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QUÍMICA 1 RONDINELLI...O hidrogênio do carbono secundário é substituído com maior facilidade: 03| A 04| OH NO 2 H NO 2 o-Nitrofenol p-Nitrofenol 05| CH 3 O c. Acilição, temos

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QUÍMICA 1 RONDINELLI 01| B

O benzeno sofreu uma reação de substituição de um átomo de hidrogênio por um átomo de bromo.

02| B

O hidrogênio do carbono secundário é substituído com maior facilidade:

03| A

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04|

OH

NO2

OH

NO2o-Nitrofenol p-Nitrofenol

05|

CH3

Oc.

Acilição, temos um cloreto de acila. 06|

Temos uma reação de substituição do tipo nitração.

QUÍMICA 2 SAULO 01| B

Neutralizaçãoparcial

2 2Hidroxicloretode ma

2

gnésio

HC : ácido c

1Mg(OH) 1HC 1 MgOHC

lorídricoMg(OH) : hidróxido de magné i

1H

s o

O+ → +

02| D

Só são ionizáveis os hidrogênios que estão ligados diretamente ao oxigênio da molécula, assim, teremos para o ácido fosforoso 3 3(H PO ) 2 hidrogênios ionizáveis e para o ácido hipofosforoso 3 2(H PO ) apenas 1, conforme ilustrado nas fórmulas estruturais a seguir:

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03| D

Para ao ácidos oxigenados a regra geral é: nº de oxigênios – nº de hidrogênios ionizáveis, Se o resultado for maior que 2 o ácido é classificado como forte, se for igual a 1 moderado e menor que 1 será fraco. Assim, para os ácidos sulfúrico e carbônico, teremos:

2 4

2 3

H SO : 4 2 2 (forte)H CO : 3 2 1

− =

− =

Porém, o ácido carbônico, é uma exceção a essa regra, pois é considerado um ácido fraco, apesar do valor ser igual a 1. Para os hidrácidos, teremos apenas a seguinte classificação geral: HC , HBr e HI = fortes HF = moderado os demais = fracos

04|

Funções inorgânicas: 3 3 2 2 2

4 3 4 4 4A (SO ) A A SO SO SO+ + − − − ⇒ (sal ou sal inorgânico ou sal normal).

22Ca(OH) Ca OH OH+ − − ⇒ (base ou base de Arrhenius).

05|

Hidróxido de magnésio: 2 1 12Mg (OH) (OH) Mg(OH) .+ − − ⇒

Hidróxido de alumínio: 3 1 1 13A (OH) (OH) (OH) A (OH) .+ − − − ⇒

Ácido clorídrico: HC . 06|

O ácido formador é o ácido carbônico de fórmula H2CO3 e a base formadora é o Hidróxido de cálcio Ca(OH)2.

QUÍMICA 3 SECÃO 01| A

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02| D

03| B

04|

05|

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06|

HISTÓRIA 1 PEDRO IVO 01| E

A alta burguesia desejava o fim do processo revolucionário francês e a consolidação de suas conquistas revolucionárias, em nome da estabilização do país recorreu ao prestígio de Napoleão Bonaparte. O golpe 18 de brumário encerrou o governo dos diretores (Diretório).

02| A

A Revolução Francesa deve ser encarada como uma reação do Terceiro Estado contra o absolutismo e suas estruturas. A crise econômica do país fez com que os abusos da monarquia francesa se intensificassem.

03| A

A mulher nasce livre e tem os mesmos direitos do homem, esse trecho faz parte de um documento elaborado por Marie Gouze (Olympe de Gouges) chamado Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã. O registro foi uma adaptação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão aos direitos das mulheres.

04|

Para qualquer governo o domínio dos símbolos indica o controle sobre o cotidiano da sociedade. Para os revolucionários, a imposição de novos símbolos seria a construção de um novo presente indicando um promissor futuro da França, o caráter transformador da Revolução de maneira a desvincular o país de seu passado aristocrático opressor, além de romper com o domínio da Igreja Católica no controle do tempo e da cultura. Esse novo sistema buscava ressaltar os valores burgueses, assim como também criar uma nova identidade francesa que os diferenciasse dos demais países monárquicos e não adeptos das ideias revolucionárias. Portanto, a substituição dos sistemas era realizar a revolução completa ao modificar a memória social.

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05|

“A Marselhesa” foi composta no período de guerra entre a França e as outras monarquias europeias. Considerando-se suas distintas apropriações, muitas passagens da composição relacionam- se ao contexto revolucionário francês. • “Avante filhos da Pátria” ou ainda “Às armas, cidadãos”: nestas passagens, a conclamação à guerra se sustenta

no sentimento nacional (daí a referência a filhos da pátria e cidadãos), emergente durante a era revolucionária. • “Que um sangue impuro/banhe o nosso solo”: nesta passagem, a alusão à sangue impuro (do invasor) é uma

metáfora da ambiência da guerra. A composição explicita a presença dos inimigos (da revolução e/ou da mudança) e a ameaça à pátria.

• “Contra nós da tirania”: nesta passagem, encontra-se a exposição do princípio da Revolução: a luta contra a tirania, identificada no privilégio aristocrático e representada, sobretudo, pela figura do Rei.

06|

Segundo o texto, havia mais de uma razão para os camponeses matarem coelhos e pombos: por um lado, os animais destruíam a produção agrícola dos camponeses; por outro, sendo a caça um direito exclusivo da nobreza, a matança desses animais simbolizava uma afronta a um privilégio aristocrático.

HISTÓRIA 2 VICTOR CRETI 01| D

A luta contra o preconceito aos negros e pelos direitos humanos chegava ao seu auge nos EUA. Tal duelo tinha diversas facetas, mas podia ser dividido em dois grandes nomes: Martin Luther King, pastor estadunidense e líder do Movimento dos Direitos Humanos dos Negros; e Malcolm X, ministro islâmico que era negro. Um lutava pelos sonhos, pela oportunidade de ver brancos e negros juntos e pela paz. O outro acreditava que o mundo pertencia, originalmente, aos negros e que os brancos eram os malvados – e, assim, as duas etnias deveriam ser completamente divididas. Nesse caldeirão de emoções, Stan Lee concebeu os X-Men. A ideia de criar seres mutantes superpoderosos surgiu simplesmente porque o quadrinista e editor da Marvel estava sem novas ideias para criar super-heróis. Mas, ao mesmo tempo, isso dava uma grande oportunidade: conceber uma raça nova, o homo superior, que poderia ser uma alegoria para àquele debate dos anos 60 sem precisar entrar nessa história de “cor de pele”. “Eu queria que eles fossem diversificados. Todo o princípio fundamental dos X-Men foi tentar ser uma história anti-preconceito para mostrar que há o bom em qualquer pessoa”, explicou Stan Lee em um evento no ano passado.

02| D

O tenentismo foi um movimento político e militar realizado por jovens oficiais brasileiros durante o período da Primeira República. Esse corpo de oficiais era composto em geral por tenentes e capitães que estavam insatisfeitos com o sistema político brasileiro, sobretudo com as práticas do jogo político imposto pelas oligarquias. Do ponto de vista ideológico, eles eram absolutamente contrários às práticas políticas do período da Primeira República. Assim, eles lutavam contra o poder das oligarquias, sobretudo no interior do Brasil, onde as desigualdades sociais manifestavam-se de maneira mais acentuada. O projeto dos tenentistas foi considerado como um movimento salvacionista, uma vez que eles alegavam agir em defesa das instituições republicanas. Além disso, havia uma grande insatisfação nos quadros militares com o pouco investimento realizado na corporação, segundo a visão deles. Os tenentistas consideravam a condição política em que o Brasil se encontrava como a grande causadora das carências existentes. Como lutavam contra as oligarquias, naturalmente, eram contrários à existência do federalismo no Brasil, alegando que esse sistema permitia a fragmentação política do Brasil, o que gerava a concentração do poder em núcleos regionais.

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03| D

A cultura do café constituiu, no período da República Velha, sobretudo na fase conhecida como “república dos oligarcas” (1894-1930), o principal motor da economia brasileira. Esse produto liderava a exportação na época, seguido da borracha, do açúcar e outros insumos. O estado de São Paulo capitaneava a produção de café neste período e também determinava as diretrizes do cenário político da época. Da economia cafeeira, resultam três processos que se complementam: a imigração intensiva de estrangeiros para o Brasil, a urbanização e a industrialização.

04|

Progresso Americano (1872), de John Gast, é uma alegoria do “Destino Manifesto”. A obra representa bem o papel que parte da sociedade norte-americana acredita ter no mundo, o de levar a “democracia” e o “progresso” para outros povos, o que foi e ainda é usado para justificar interferências e invasões dos Estados Unidos em outros países. Na pintura, existe um contraste entre “luz” e “sombra”. A “luz” é representada por elementos como o telégrafo, a navegação, o trem, o comércio, a agricultura e a propriedade privada (como indica a pequena cerca em torno da plantação, no canto inferior direito). A “sombra”, por sua vez, é relacionada aos indígenas e animais selvagens. O quadro “se movimenta” da direita para a esquerda do observador, uma clara referência à “Marcha para o Oeste” que marcou os Estados Unidos no século XIX.

05|

O candidato poderia mencionar fatores como as diferenças entre os modelos econômicos do norte (industrial) e do sul (agrário), além de disputas decorrentes dessas diferenças, como a posição de cada região em relação ao protecionismo econômico e à abolição da escravidão. As vantagens militares do norte são, além de uma população mais numerosa, o fato de os estados industrializados por deram produzir suas próprias armas.

06|

O jurista brasileiro Victor Nunes Leal foi o criador do termo, em 1948, no livro “Coronelismo, Enxada e Voto”. Em suas próprias palavras: “Concebemos o coronelismo como resultado da superposição de formas desenvolvidas do regime representativo a uma estrutura econômica e social inadequada (…) o coronelismo é sobretudo um compromisso, uma troca de proveitos entre o poder público, progressivamente fortalecido, e a decadente influência social dos chefes locais, notadamente, os senhores de terras”. O coronel mantinha com seu curral eleitoral uma troca de favores: ele protegia a população do “curral”, e esta o obedecia. Assim, durante a época das eleições, todas as pessoas que dependiam do coronel votavam no candidato que ele indicava. Essa prática ficou conhecida como voto de cabresto, expressão que compara o eleitor a um animal controlado por alguém. Além disso, o eleitor podia ser pressionado pelo coronel, visto que o voto era aberto: se escrevia em um papel o nome do candidato e a assinatura do eleitor ao lado. Com isso, era fácil saber em quem o eleitor tinha votado.

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GEOGRAFIA 1 BRENNER PAIXÃO 01| D

Em 2012, diante da suspensão temporária do Paraguai do Mercosul em decorrência do golpe de Estado que ocorreu no país contra o ex-presidente Fernando Lugo, a Venezuela conseguiu a entrada no bloco como membro permanente, já que o único país que era contra sua entrada, o Paraguai, estava suspenso e portanto, havia perdido o direito ao veto.

02| C

Em época de Guerra Fria, EUA e URSS rivalizaram pelo poder mundial. Cuba era um forte aliado e dependente da URSS em solo americano, o que justifica a subordinação à potência econômica socialista em época de Guerra Fria.

03| E

Em 2015, Cuba e EUA iniciaram um processo de reaproximação histórica que foi idealizada por Barack Obama e Raúl Castro, intermediada pelo Papa Francisco. Nesse contexto, o processo de reaproximação marcou o começo da queda dos vestígios da Guerra Fria que ainda existiam diante do embargo econômico feito pelos EUA em 1961 contra a ilha cubana.

04|

Os protestos na América Latina que aconteceram recente em diversos países, tais como Chile e Equador, tiveram como o estopim o aumento tarifário no transporte público, o que desencadeou uma onda de protestos nos países e novos pedidos de combate à corrupção. Os reflexos na política são inúmeros, como quedas de popularidades nos governos, crises econômicas e até mesmo quedas de presidentes, como ocorreu com o presidente da Bolívia, Evo Morales.

05|

A crise na Venezuela ocorreu diante vários fatores. Chávez entrou no poder no país no ano de 1999 e desde então, ocupou uma postura bolivariana, contra as novas formas de imperialismo na Venezuela. Aumentou o preço do barril do petróleo venezuelano a ser vendido a grandes potências como os EUA e desde então sofreu embargos econômicos, o que resultou em quedas das exportações do petróleo e queda do seu pib, com reflexos em aumento do desemprego, inflação e criminalidade. Essa postura de Chávez estendeu a Maduro e dessa forma, a Venezuela mergulhou em uma crise maior ainda.

06|

O canal do Panamá foi construído no início do século XX e desde então possui grande importância no comércio internacional, visto que interliga os oceanos atlântico e pacífico, encurtando distâncias, fundamental sobretudo para o escoamento de mercadorias. É a principal fonte de renda do país, que atualmente cresce de maneira considerável por conta do canal.

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GEOGRAFIA 2 TAHAN 01| D

Especulação imobiliária é a compra ou aquisição de bens imóveis com a finalidade de vendê-los ou alugá-los posteriormente, na expectativa de que seu valor de mercado aumente durante o lapso de tempo decorrido.

02| B

Gentrificação (do inglês gentrification) é o fenômeno que afeta uma região ou bairro pela alteração das dinâmicas da composição do local, tal como novos pontos comerciais ou construção de novos edifícios, valorizando a região e afetando a população de baixa renda local.

03| A

O problema da habitação parte de um círculo vicioso. Sabe-se que qualidade de moradia é essencial para combater a violência na cidade ou no campo. Ou mesmo para preservar a saúde. Locais construídos de forma precária dificilmente terão saneamento básico, o que acarreta graves problemas aos habitantes. As conseqüências, porém, não ficam restritas ao universo dos excluídos. A má utilização da superfície das cidades traz sérios prejuízos a todos os moradores e ao meio ambiente. Por exemplo, a ocupação desordenada de áreas de mananciais, que abastecem as cidades, pode no médio e no longo prazos ser a responsável pela diminuição ou mesmo o desaparecimento da água potável.

04|

– Nova Iorque, Tóquio e Londres - principais centros financeiros do mundo

– concentração das sedes dos bancos mais importantes

05| São grandes metropolitanas conurbadas que podem juntar-se a outras áreas conurbadas. Ex.: A região Nordeste dos EUA, que vai de Boston e Washington. Ou ainda, a região que vai de Tóquio e Osaca, no Japão.

06|

A urbanização é um processo contínuo, gerador de mudanças profundas na sociedade, na cidade e no espaço. A industrialização representa o avanço contínuo da indústria no mundo, mudando costumes, idéias e a organização do espaço. Ambas estão interrelacionadas, imbricadas, uma vez que a industrialização vincula-se ao processo de urbanização e dele se aproxima.

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SOCIOLOGIA MOISÉS 01| D

O respeito irrestrito às autoridades, na forma como o texto analisa, conduz à submissão da população a agentes estatais corruptos, tal como mostra a alternativa [D].

02| B

Maquiavel procurou estudar a política segundo as suas próprias regras e leis, sem tomar em consideração um juízo ético ou religioso. Esse é um dos pressupostos do seu Realismo Político, que está apresentado em obras como O Príncipe, na qual ele demonstra quais regras políticas devem orientar o governo de um povo.

03| C

A alternativa [C] é a única correta. No Brasil os direitos de cidadania ainda não são plenamente garantidos, apesar dos esforços de alguns governos e de movimentos sociais para universalizá-los. Não por acaso, um dos livros mais famosos sobre a cidadania no Brasil chama-se Cidadania no Brasil: Um Longo Caminho, de José Murilo de Carvalho.

04|

Max Weber quem criou a noção de Estado como aquele ente que detém o monopólio do uso legítimo da força em um determinado território. No entanto, no Brasil (e especificamente no Rio de Janeiro), isso parece não se aplicar de forma integral. Isso porque em determinados contextos, grupos armados também possuem, perante a população, a prerrogativa de uso legítimo da força. É o caso de “organizações criminosas” como o Comando Vermelho, que possuem respeito em determinados contextos sociais.

05|

Sim. A prática democrática ocorre a partir do momento em que os cidadãos percebem-se como sujeitos de direitos e reivindicam, no espaço público, a defesa da comunidade política contra a corrupção e contra os interesses privados. Nesse sentido, o julgamento do Mensalão apresenta-se como uma forma de a sociedade julgar pessoas que quebraram esse contrato de defesa dos interesses públicos. Há, portanto, um movimento claro contra a corrupção no Brasil.

06| D

O analfabetismo político surge a partir do desinteresse por essas arenas de discussão e participação. Homens e mulheres, indistintamente, por vezes trocam as palavras pelo silêncio, fugindo às discussões políticas sob o cômodo pretexto de que “religião e política não se discutem”. Ora, se encararmos a política, em geral identificada à política institucionalizada, simplesmente como “coisa que interessa a eles, os poderosos”, e nos afastarmos de qualquer tentativa de exercer nossa influência política para alterar os rumos da situação, em princípio as classes dominantes até terão motivos para nos agradecer. Será mais fácil para elas conservarem-se como classes privilegiadas. Se considerar que a omissão consiste numa forma de presença — em muitos casos, a pior delas, bem entendido — a nossa não-participação e o nosso alheamento diante da política constituem também um ato político, reforçando, por via indireta, aqueles que tiram partido da manutenção da situação vigente.