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IGREJA BATISTA FUNDAMENTALISTA CRISTO É VIDA www.cristoevida.com ANO XXV - Nº 936 • Fortaleza, 7 de abril de 2013 ao rebanho de deus - PR. JOSÉ NOGUEIRA - Quão Insondáveis São os Caminhos de Deus! Romanos 11:33-36 Em Deuteronômio 3:23-27, nos deparamos com uma das mais profundas constatações de que os caminhos de Deus são mesmo inescrutáveis, porém maravilhosos: 23 Também eu pedi graça ao SENHOR no mesmo tempo, dizendo: 24 SENHOR Deus! já começaste a mostrar ao teu servo a tua grandeza e a tua forte mão; pois, que Deus há nos céus e na terra, que possa fazer segundo as tuas obras, e segundo os teus grandes feitos? 25 Rogo-te que me deixes passar, para que veja esta boa terra que está além do Jordão; esta boa montanha, e o Líbano! 26 Porém o SENHOR indignou-se muito contra mim por causa de vós, e não me ouviu; antes o SENHOR me disse: Basta; não me fales mais deste assunto; 27 Sobe ao cume de Pisga, e levanta os teus olhos ao ocidente, e ao norte, e ao sul, e ao oriente, e vê com os teus olhos; porque não passarás este Jordão. Moisés, servo de Deus, homem que falava com Deus face a face, estava naquele momento com 120 anos e na fronteira de entrada da Terra Prometida. Ele tinha passado 40 anos de sua vida se preparando para liderar o povo para a saída da Terra do Egito para a Terra de Israel. Por um ato de precipitação, ao matar um egípcio que espancava um judeu, ele teve que fugir para os desertos de Midiã, onde teve um exílio e ostracismo de mais 40 longos anos. E, aos 80 anos, o SENHOR Deus o chamou para voltar ao Egito e liderar a libertação do povo de Deus.

Quão Insondáveis São os Caminhos de Deus! - Cristo é Vida ·  · 2013-04-08Olhar seus montes, seus desertos, e sentir seu cheiro. Contudo, ... na vida era caducar na Terra da

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Ano XXV - nº 936 • Fortaleza, 7 de abril de 2013

ao rebanho de deus

- Pr. José Nogueira -

Quão Insondáveis Sãoos Caminhos de Deus!

Romanos 11:33-36Em Deuteronômio 3:23-27, nos deparamos com uma das

mais profundas constatações de que os caminhos de Deus são mesmo inescrutáveis, porém maravilhosos:

23 Também eu pedi graça ao SENHOR no mesmo tempo, dizendo:

24 SENHOR Deus! já começaste a mostrar ao teu servo a tua grandeza e a tua forte mão; pois, que Deus há nos céus e na terra, que possa fazer segundo as tuas obras, e segundo os teus grandes feitos?

25 Rogo-te que me deixes passar, para que veja esta boa terra que está além do Jordão; esta boa montanha, e o Líbano!

26 Porém o SENHOR indignou-se muito contra mim por causa de vós, e não me ouviu; antes o SENHOR me disse: Basta; não me fales mais deste assunto;

27 Sobe ao cume de Pisga, e levanta os teus olhos ao ocidente, e ao norte, e ao sul, e ao oriente, e vê com os teus olhos; porque não passarás este Jordão.

Moisés, servo de Deus, homem que falava com Deus face a face, estava naquele momento com 120 anos e na fronteira de entrada da Terra Prometida.

Ele tinha passado 40 anos de sua vida se preparando para liderar o povo para a saída da Terra do Egito para a Terra de Israel. Por um ato de precipitação, ao matar um egípcio que espancava um judeu, ele teve que fugir para os desertos de Midiã, onde teve um exílio e ostracismo de mais 40 longos anos. E, aos 80 anos, o SENHOR Deus o chamou para voltar ao Egito e liderar a libertação do povo de Deus.

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A chamada divina consistia em confrontar o Faraó e guiar os judeus na saída do Egito e na entrada da Terra de Canaã.

Moisés, depois de naturais relutâncias, assumiu seu papel e liderou o Êxodo do povo de Israel por quatro décadas, através do Deserto do Sinai.

Agora, em ditosa velhice (com 120 anos), depois de muitas dificuldades e lutas, Moisés chegou pela região oriental (onde hoje fica a Jordânia) e avistou a sonhada Terra. Dali ele viu a Terra Prometida pelo SENHOR Deus ao Seu povo, desde a época dos Patriarcas: Abraão, Isaque, Jacó e José! Dali se podia ver grande extensão da Terra de Israel. Olhar seus montes, seus desertos, e sentir seu cheiro.

Contudo, muitos anos antes, o SENHOR Deus tinha dito que Moisés não entraria em Canaã. Pois, ele desobedeceu a Deus, no episódio em que faltou água e que o povo murmurou. O SENHOR dissera a Moisés que falasse à rocha e dela brotaria água. Porém, em Meribá, Moisés, ao invés de falar, ele bateu na rocha duas vezes (Números 20:7-13). Por causa dessa falha em obedecer, Deus determinou que apesar de liderar o povo na saída do Egito, Moisés não poderia entrar em Canaã.

Mas, isso foi muitos anos atrás. Agora, nesse momento, escrito em Deuteronômio, que é

o registro dos últimos dias do Êxodo, mais de 30 anos depois daquele episódio, Moisés estava ansioso por conhecer a terra. Queria entrar naquela terra com a qual tanto sonhara e pela qual havia dedicado toda a sua vida. Por isso, Moisés clamou a Deus pedindo com muitos rogos que o deixasse entrar na Terra Prometida. Pediu por graça (favor imerecido) – vs. 27 (“Também eu pedi graça ao SENHOR no mesmo tempo...”). Ele relembrou a grandeza de Deus: “SENHOR Deus! já começaste a mostrar ao teu servo a tua grandeza e a tua forte mão; pois, que Deus há nos céus e na terra, que possa fazer segundo as tuas obras...?” (vs. 24). E implorou que permitisse ele entrar na Terra Prometida: “Rogo-te que me deixes passar, para que veja esta boa terra que está além do Jordão; esta boa montanha, e o Líbano!” (vs. 25).

Todavia, o SENHOR disse não. Deus respondeu que Moisés não entraria e que não orasse mais por isso. Mandou que Moi-sés subisse ao cume de Pisga, no Monte Nebo, e que apenas contemplasse a terra (vs. 26 e 27).

O sonho de Moisés era entrar na terra de Canaã com seus bem vividos 120 anos, e ali se aposentar. Seu maior anseio na vida era caducar na Terra da Promessa, com reumatismo e dores, sentar numa espreguiçadeira, e ver com seus olhos cansados seus netos correndo em Israel.

Mas, Deus tinha sonhos melhores para Moisés. Moisés entrou sim na Terra de Israel, porém 1.500 anos

depois, não mais velho, cansado, fraco e cheio de dores. Ele entrou com um corpo novo, sem dores, sem limitações, e não com Josué e Caleb, mas com o profeta Elias e com ninguém menos do que o próprio Senhor Jesus!

1 Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte,

2 E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz.

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3 E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. 4 E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é

estarmos aqui; se queres, façamos aqui três tabernáculos, um para ti, um para Moisés, e um para Elias.

5 E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o.

6 E os discípulos, ouvindo isto, caíram sobre os seus rostos, e tiveram grande medo.

Nos planos de Deus, Moisés entraria sim na Terra de Canaã, mas não com um corpo carcomido pela idade, mas num corpo de glória e com a honra de representar a Lei de Deus (como Elias representou os Profetas) na revelação da Glória de Jesus Cristo, o Senhor! Os sonhos de Deus eram infinitamente melhores do que os sonhos de Moisés! Por isso os caminhos de Deus são insondáveis, porque são infinitos e gloriosos para os seus servos.

Nós podemos sonhar e desejar que nossos planos sejam realizados. Mas, também devemos deixar que Deus realize como Ele quiser Seus planos e sonhos para a nossa vida (bezrat haShem).

A família da Nádia, seus irmãos em Cristo, seus muitos amigos, e ela mesma, todos sonhávamos como a formatura da Nádia, no próximo ano, em Medicina. Sonhávamos em vê-la exercendo a sua profissão, testemunhando sua fé, e trazendo honra ao Nome de Jesus.

Mas, Deus tinha um plano melhor para ela. Não deixá-la en-velhecer, não permitir que tivesse dissabores e decepções. Deus quis tomá-la para as Mansões Celestiais quando ela tivesse 25 anos, com um grande testemunho como filha, como irmã, como crente e serva de Deus.

No dia 27 de março, por volta das 16 horas, ela estava viajando para Pedra Branca. Era véspera de feriado, vinha de Fortaleza, ansiosa para chegar à casa de seus pais.

Mas, Jesus estava esperando para recebê-la na Casa do Pai. Ali foi recebida em alegria. E sua felicidade é eterna! Não há ali dor, nem pranto, não há morte, nem mais separação. Para aquelas Mansões Celestiais, pela graça inefável de Deus, nós também iremos e nos encontraremos com a nossa amada irmã Nádia!

Seu corpo, esperando a ressurreição, foi guardado num túmulo em Pedra Branca. Mas, a promessa de Deus é ainda muito maior:

“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe” (Apocalipse 2:17).

Assim, enquanto não conhecemos seu novo nome, escrito naquela preciosa pedrinha branca celestial, lhe dizemos: Até logo, Nádia, em breve nos encontraremos no Céu, bezrat haShem! Amém!

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leitura para Consagração

A maioria dos cristãos não sabe o que os termos bíblicos mordomo e mordomia significam. Para a maioria, tais palavras são sinônimos de ‘a igreja pedir dízimos e ofertas’.

Nos tempos bíblicos, o mordomo era um servo que tinha conquistado o respeito e a confiança do dono da casa. Nessa confiança, o senhor entregava toda a administração de seu patrimônio a ele. O que é mais singular sobre esse relaciona-mento era o fato que o mordomo basicamente assumia o poder e a influência de seu senhor e adotava quase o mesmo estilo de vida. Durante o tempo em que o mordomo permanecesse fiel, continuava a desfrutar desses privilégios especiais. Como diríamos hoje: “Era um ótimo negócio ser um mordomo!”

Vejamos a história de José. Em Gênesis 39:8, temos José falando com a mulher de seu senhor, Potifar, ao recusar suas insinuações maliciosas: “Porém ele recusou, e disse à mulher do seu senhor: Eis que o meu senhor não sabe do que há em casa comigo, e entregou em minha mão tudo o que tem; ninguém há maior do que eu nesta casa, e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porquanto tu és sua mulher; como, pois, faria eu tamanha maldade, e pecaria contra Deus?”. José era o mordomo da casa de Potifar e atuava como procurador dos seus bens. Ele foi fiel. Anos depois, após muitos reveses dos homens e fidelidade de José, ele foi colocado como administrador de todo o Egito. Temos uma linda ilustração de mordomia fiel. José foi da prisão para o palácio e passou o resto da vida exercendo o poder e prestígio do próprio Faraó. Veja que o mordomo fiel fica num status parecido com o do seu senhor.

Você pode está dizendo: “Essas são histórias são bem conhecidas, mas o que têm a ver comigo?” Pense: Quando o Senhor Jesus Cristo nos salvou, passamos a ser Seus “escravos por opção” – isso significa que somos escravos que escolhemos servir a um senhor. Esses escravos podiam ser colocados em liberdade, mas por causa do relacionamento afetuoso que tinham com seus senhores, preferiam continuar a seu serviço. Como cristãos, temos um relacionamento senhor-escravo com Jesus Cristo e O servimos porque O amamos. Paulo várias vezes referia-se como servo [escravo] de Jesus Cristo. Como temos esse tipo de relacionamento com o Senhor, há algo que é muito importante e que precisamos compreender com relação aos nossos bens terrenos – não somos os verdadeiros donos; eles pertencem ao Senhor! É exatamente aqui que muitos cristãos falham em seu conhecimento de Cristo e acabam privando a si mesmos de bênçãos inestimáveis. O Senhor fez cada um de nós Seus mordomos e com essa tremenda posição vem privilégio e responsabilidade. Em 1 Coríntios 4:2, encontramos a seguinte exortação: “Além disso, requer-se dos despenseiros (mordomos) que cada um se ache fiel”. Sim, os mordomos devem ser fiéis na administração dos bens do seu senhor ou acabarão rapidamente perdendo a confiança dele. Os fieis são abençoados e crescem, os infiéis perdem a confiança e as bênçãos de seu Senhor.

Você é servo de Jesus. Você é mordomo dos bens e recursos que Ele, o Senhor, tem lhe confiado. Você sabe o que acontece com o mordomo fiel e com o infiel.

Que tipo de mordomo é você? Leiamos, conforme nossa Leitura Bíblica Anual, 1 Samuel 31.

O Que é Mordomia Bíblica?

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MensageM – pr. José nogueira

Já vimos que as pessoas sempre entendem mal a Jesus. Em João 1:46, Natanael quase recusou ser discípulo de Jesus por causa do seu preconceito ao saber que Jesus era de Nazaré. Em João 2:19-21, Jesus falou do templo do seu corpo, mas os judeus entenderam que Ele falava do Templo de Jerusalém. Em João 3:3-4, Jesus explicou a Nicodemos que ele precisava nascer de novo, no sentido espiritual, mas Nicodemos interpretou como se precisasse voltar a barriga de sua mãe. Em João 4:10-11, Jesus ofereceu à mulher samaritana a Água da Vida, e ela pensou que Ele estivesse falando de H20. Em João 5:8-16, os líderes judeus odiaram Jesus porque Ele curou num sábado um pobre homem tetraplégico há 38 anos.

Fiquemos atentos ao estudo da Multiplicação dos Pães e Peixes, submetamos ao Espírito Santo, a fim de que não entendamos errado esse maravilhoso milagre de Jesus.

Vamos extrair um importantíssimo princípio, baseado em Lucas 12:30. Jesus sabe do que precisamos mais que nós mesmos. Ele não nos dá o que queremos, mas o que precisamos!

Vamos analisar esse milagre sob três aspectos:I – A PROVA DE JESUS – VS. 1-6 Havia uma necessidade real e tangível: FOME! O ser humano

tem necessidades. Elas mudam, se agravam, passam, voltam , são resolvidas, esquecidas, retornam. É nesse burburinho - que é a vida – que Jesus se faz presente em nossa existência. O pecado trouxe os problemas, e os problemas trouxeram a realidade de que precisamos de Jesus!

A prova que Jesus passou para os discípulos foi a de João 15:5!

II – A NOTA DOS DISCÍPULOS – VS. 7- 91 – Filipe – Vs. 7 Prático nos cálculos, mas vacilante na conclusão (ver Mateus

20:2). Filipe representa-nos quando queremos solucionar nossos con-

flitos e crises de forma puramente humanista. Quando “quebramos a cara” por confiar em nós mesmos.

2 – André – Vs. 8-9 Pronto para ajudar, mas pessimista na solução (ver 12:20-22). André nos representa quando queremos ajudar sem confiar em

Deus.

III – A MANEIRA DE JESUS – VS. 10 – 14 1 - Ele analisou a a situação – Vs. 10 2 – Ele deu graças antes do milagre acontecer – Vs. 11 3 – Ele usou regras da economia secular – Vs. 12

No início falei sobre pessoas que entendem mal a Jesus. Aqui novamente isso aconteceu (vs. 15 e 26). Os sinais eram para fazer as pessoas crerem em Jesus como o Messias, o único Senhor e Salvador, mas o povo queria apenas mais milagres. O amor de Je-sus era para conquistar os seus corações, não para saciar os seus estômagos.

Você entendeu? Então entregue o seu coração hoje a Jesus!

O MILAGRE DA MULTIPLICAÇÃO JOÃO 6:1-14

Parte 2

IGREJA BATISTA FUNDAMENTALISTA CRISTO É VIDAAv. K, nº 911 - Planalto da Barra - Fortaleza - CE

Telefone: (85) 3286.3330 - Pr. José Nogueira(9912-0017 e 8899-0476)Jornalista Resp.: Mariana Cadete - MTB-CE 01820-JP

Boletim interno, semanal e gratuito • Tiragem: 500 cópias • www.cristoevida.com

INFORMISSÕES

TALENTOS A SERVIÇO DO REINO DE DEUS

Paixão de Cristo – O Musical Encenado pelo Coral Cristo é Vida

José nos Tempos Modernos – Peça da Mocidade Cristo é Vida

RELAÇÃO DE LEITURAS - ABRILDia 07 - Manhã: Aragão & Jane (1 Sm 29 e 30); Noite: Rose e Bruno.

Dia 14 – Bonifácio & Ilzanir. Dia 21 – Heraldo & Leidiane. Dia 28 – Karlos e Ana Paula.

RETIRO DAS MULHERESTema: Desperta, Débora!

“Desperta, desperta, Débora, desperta, desperta,entoa um cântico!”

Juízes 5:12Data: 29 e 30 de maio - quarta-feira e quinta-feira

(feriado de Corpus Christi)Local: Hotel Donana

Taxa de Inscrição: 120 reais - Inscrições: Marlúcia

notas & notÍCias