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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES FAPAS - Fundo para e Protecção dos Animais Selvagens 2016 Março 2017

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FAPAS - Fundo para e Protecção dos Animais Selvagens

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Março 2017

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2016 | 3

As actividades de uma organização não governamental de ambiente

são relevantes num contexto em que a economia debilitada e os pro-

blemas por ela originados secundarizam os problemas ambientais.

Nesse sentido, exercemos os nossos esforços para colocar o ambiente

e os problemas ambientais, a biodiversidade, as áreas protegidas, etc.

na agenda dos cidadãos e da administração. No sentido de contribuir

para a solução de problemas acima enunciados, em nosso entender, não

são só as acções de conservação da natureza, por si só, que constituem

os esforços do Fapas. Com efeito, é também importante tentar alte-

rar mentalidades, seja ao nível das classes dirigentes, seja ao nível do

cidadão. Para este efeito, atribuímos muito do nosso esforço a acções

de lobbying, bem como a actividades de educação ambiental dirigidas

a todas as classes etárias. Assim sendo, atingimos deste modo não só

milhares de estudantes, mas também encarregados de educação, diri-

gentes autárquicos, técnicos e cidadãos em geral.

Para prosseguir os nossos objetivos continuamos, contudo, muito

dependentes quer da colaboração da administração central, quer de as-

sociados e de projectos financiados. Este relatório de actividades, para

além de mostrar o que de bom fizemos, é também um espelho do muito

que ainda nos falta fazer.

Contamos com a colaboração de todos.

Paulo Santos

Presidente da Direcção do FAPASDouro© Paulo Santos

O FAPAS é uma organização

não governamental de âmbito

Nacional, sem fins lucrativos,

constituída em 1990 por pessoas

com longa experiência no domínio

da conservação da Natureza,

vocacionada para a promoção

de acções que visam a protecção

e recuperação da fauna e flora

selvagens.

O documento oficial mais recente

é o Aviso n.º 1012/2016 (Diário da

República, 2.a série — N.º 20 —

29 de janeiro de 2016).

Agindo sempre de forma livre

e independente, o FAPAS é

financiado com as quotas dos

seus sócios, com patrocínios

de diversas entidades para

campanhas específicas, e com

verbas comunitárias para o

desenvolvimento de Projectos.

Conta ainda com o apoio técnico

de biólogos e advogados, para

suporte científico e legal das suas

acções.

Mantém contactos internacionais

com associações congéneres,

nomeadamente espanholas. Neste

momento é ainda membro da

IUCN - The World Conservation

Union e do CIDN - Conselho

Ibérico para a Defesa da Natureza.

O FAPAS tem várias delegações

distribuídas pelo país, delegação

do Alentejo, delegação de Lisboa,

delegação de Ribatejo e delegação

de Viana do Castelo.

Durante 2016 a Associação

continuou a desenvolver as

actividades que constam dos

seus estatutos, e que se resumem

abaixo, cumprindo o programa de

trabalhos definido em assembleia

geral. Durante o período em

análise as delegações actuaram

de acordo com os objectivos do

FAPAS.

A sede nacional manteve-se

aberta todo o ano no horário

normal de expediente. Também

tivemos a colaboração de uma

docente destacada do Ministério

da Educação, para desenvolver

actividades de educação

ambiental, assunto abordado com

mais detalhe abaixo.

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2016 | 5 4 | RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2016

Enquadramento O FAPAS é uma organização não governamental de âmbito Nacional, sem fins lucrativos,

constituída em 1990 por pessoas com longa experiência no domínio da conservação da

Natureza, vocacionada para a promoção de acções que visam a protecção e recuperação

da fauna e flora selvagens.

Acção de plantação na Faia Brava© Verónica Belchior

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2016 | 7 6 | RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2016

Os projectos de conservação

têm sido um dos enfoques da

intervenção do FAPAS ao longo

dos anos, e o ano de 2016 não foi

excepção.

Durante o ano, foram dinamizadas

várias ações com o intuito de, em

parceria com outras entidades e

cidadãos anónimos, contribuir

para a melhoria e recuperação do

estado de conservação de habitats

e espécies, nomeadamente com as

seguintes iniciativas:

• Plantação de árvores na Serra da

Estrela, em parceria com o CISE

– Centro de Interpretação da Serra

da Estrela e o Parque Natural da

Serra da Estrela, envolvendo

alunos e professores da Escola

Secundária Manuel Laranjeira –

Espinho, que plantaram espécimes

de carvalho-alvarinho e carvalho-

negral. Esta iniciativa contribui

para a recuperação ambiental da

Mata do Desterro.

• Acções de arranque de chorão

e plantação de estorno em zonas

dunares, em vários locais desde

Viana do Castelo a Aveiro,

sendo de destacar a iniciativa

que decorreu a 24 de março, na

qual foram plantados cerca de

700 pés de estorno na zona litoral

de Paramos com a colaboração

de alunos da Escola Básica de

Paramos, elementos do FAPAS,

jovens voluntários, e com o apoio

da Junta de Freguesia de Paramos.

• Plantação de 200 azinheiras

no terreno do FAPAS dentro

da Reserva da Faia Brava, em

colaboração com a Transumância

e Natureza – Associação.

• Participação na acção de remoção

Projectos de Conservação

de chorão e limpeza do cordão

dunar da Barrinha de Esmoriz e da

Lagoa de Paramos (Ovar/Espinho),

no âmbito do projeto “Cidadania

pela Natureza – Conservação de

Áreas Protegidas”, numa iniciativa

organizada pela Sociedade

Portuguesa para o Estudo das Aves

(SPEA), na qual participaram 40

voluntários que removeram cerca

de 1.500 quilos de chorão (planta

invasora).

• Plantação de árvores nativas

na Tapada Nacional de Mafra,

provenientes do viveiro do FAPAS

em Alenquer, numa iniciativa em

parceria com o SEPNA.

• Dinamização de um viveiro

em Alenquer, direcionado para

a produção de espécies florestais

autóctones.

• Gestão de espaços para

conservação da natureza,

nomeadamente a micro-reserva

de orquídeas de Cumes, em Sicó/

Alvaiázere, e o polo de nidificação

de peneiros em São Vicente,

Elvas, em parceria com a Quercus.

• Recuperação de propriedade

existente em pleno Parque

Nacional da Peneda Gerês.

Plantação Serra da Estrela© Lucília Guedes

Plantação em Mafra© ?????

Plantação em Mafra© Rui Fidalgo

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2016 | 9 8 | RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2016

Acções de sensibilização

Como vêm sendo habitual, durante o ano de 2016

o FAPAS dinamizou diversas acções no âmbito da

Educação Ambiental com escolas, escuteiros e outros

grupos. Estas acções agrupam-se nas tipologias que

se seguem:

• Palestras no auditório FAPAS;

• Desenvolvimento de diversas ações acções junto

Educação Ambientaldas escolas, segundo temáticas ambientais acordadas

previamente, dinamizadas em múltiplas sessões,

distribuídas em todo o território nacional;

• Organização da 20ª Noite Internacional dos

Morcegos, em Macedo de Cavaleiros, com ateliers,

seminários, exposições e detecções em campo.

• No âmbito do Programa Ciência Viva no Verão,

o FAPAS dinamizou três tipologias de ações

desenvolvidas em três cidades, durante vários meses

e envolvendo um público muito

heterogéneo, com mais de 220

participantes a nível nacional. A

saber, “Conhecer as Aves da nossa

cidade: do Parque ao Estuário” em

parceria com o Planetário do Porto,

“Almonda - da nascente à foz” em

parceria com o Centro de Ciência

Viva do Alviela, “À descoberta

das aves de Salreu”, em parceria

com o Centro de Ciência Viva de

Aveiro.

• Dinamização da V mostra de

cartazes escolares no âmbito da

Celebração da Floresta Autóctone,

com o apoio da Câmara Municipal

do Porto, do Clube Fluvial

Portuense. Participaram cerca de

5200 alunos de 17 concelhos da

região norte.

• Participação nas conversas

sobre o ambiente com o tema “As

alterações climáticas e os Serviços

de Ecossistema”, na Fundação de

Serralves, Porto.

• Realização de Workshop

Fotografia da Natureza, na Porta

de Lamas de Mouro, Parque

Nacional da Peneda-Gerês.

Ciência Viva no Verão em Salréu© Daniel Gomes

Exposição Floresta Autóctone© Lucília Guedes

Do Almonda à nascente© Margarida Coelho

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2016 | 11 10 | RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2016

Saídas de campo

Desde há alguns anos, as saídas de campo têm permitido ao FAPAS

trabalhar ao nível da sensibilização no que respeita à conservação

de espécies e habitats, assim como à relação de equilíbrio entre o

Homem e a Natureza. Foram uma vez mais dinamizadas diversas

saídas de campo. São de referir as seguintes:

• saídas de campo com grupos escolares à Região do Baixo-Vouga

Lagunar;

• observação da migração de aves em Sagres,

• múltiplas sessões de observação no observatório FAPAS, no

estuário do Douro, sendo de referir em especial a Comemoração

do Dia Mundial das Zonas Húmidas, em 31 de janeiro.

Jornadas de Conservação da Natureza e Educação Ambiental

Em 2016 o FAPAS promoveu a realização das XVII Jornadas da Conservação da Natureza e Educação

Ambiental para a Sustentabilidade, em Alcanena, com ciclos de palestras e ateliers, em parceria com a Câmara

Municipal de Alcanena e Centro de Ciência Viva do Alviela, e o apoio institucional da Agência Portuguesa do

Ambiente, Instituto da Conservação

da Natureza e das Florestas,

Direção-Geral dos Estabelecimentos

Escolares.

Nesta iniciativa envolveu mais de 100 participantes, entre alunos, professores e técnicos de ambiente.

As Jornadas englobaram comunicações/debates com prestigiados oradores, especialistas nas temáticas a

abordar, bem como visitas guiadas e ateliers vários, valorizando a componente prática da formação contínua.

As saídas de campo permitem

a apreensão por parte dos participantes

da importância da conservação

de sítios de interesse,

tendo em conta a ligação do Homem aos ecossistemas

As XVII Jornadas foram um espaço de partilha e troca de experiências

Salréu© Daniel Gomes

Serra dos Candeeiros© Nuno Forner

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2016 | 1312 | RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2016

No seguimento do que têm

acontecido em anos anteriores, o

FAPAS procurou acompanhar

de forma activa as políticas de

ambiente a nível nacional. Neste

seu envolvimento tem sido dado

grande enfoque à Rede Natura

2000, nomeadamente ao Parque

Nacional Peneda-Gerês, Parque

Natural da Serra da Estrela,

Parque Natural do Douro

Internacional, Parque Natural

Litoral Norte, Ria de Aveiro, entre

outras. Dada a relevância do tema

tendo em conta os objectivos e a

missão do FAPAS, a Associação

é representante das ONGA nos

seguintes órgãos consultivos:

• Conselho Estratégico do Parque

Nacional Peneda-Gerês.

• Comissão de Acompanhamento

Ambiental do Sabor.

• Conselho Estratégico de S.

Jacinto.

Para além das preocupações

específicas com áreas de elevado

Acompanhamento das políticas de ambiente

valor para a conservação de

valores naturais, o FAPAS têm

acompanhado de forma activa

diversas temáticas ambientais de

carácter nacional e/ou local.

É de destacar a nível nacional a

participação nas actividades do

MIA - Movimento Ibérico Anti-

nuclear, na qual o FAPAS está

seguimento desta itução, e tendo

em conta a intenção da autarquia

em criar um parque urbano

adjacente à reserva, no vale de

S. Paio, o FAPAS participou na

comissão de acompanhamento do

projeto, de forma a defender uma

solução que seja conciliável com

a proximidade da Reserva Natural

Local do Estuário do Douro.

A participação na organização

do ciclo de debates “O Direito à

Cidade”, organizada em conjunto

com AMO Portugal - Associação

Mãos à Obra Portugal, APRUPP

representado por António Eloy,

que é em simultâneo coordenador

deste movimento em Portugal.

A nível local, é de referir o

acompanhamento que foi feito à

intenção de alterar o espaço do

“festival Marés vIvas”, para uma

área adjacente à Reserva Natural

Local do Estuário do Douro. No

- Associação portuguesa de

Reabilitação Urbana e Proteção

do Património, Campo Aberto

- Associação de Defesa do

Ambiente, Espaço Musas - Horta

Comunitária da Fontaínha, MIA

- Movimento de Interpretação

Ambiental de Vila Nova de Gaia

(como observador participante),

NDMALO - Núcleo de Defesa

do Ambiente de Lordelo do

Ouro, OPE - Organização para a

Promoção dos Ecoclubes, Ordem

dos Arquitetos Secção Regional

do Norte e Quercus - Associação

Nacional de Conservação da

Natureza, é um outro exemplo

da preocupação com as questões

ambientais locais, neste caso no

contexto da revisão do PDM do

Porto.

Para além disso, durante o ano

de 2016 o FAPAS foi convidado

para o Conselho Municipal de

Ambiente de Gaia, e para o Grupo

de Trabalho Biodiversidade, no

âmbito da Estratégia Nacional

de Adaptação às Alterações

Climática, dinamizado pelo ICNF,

continuando a fazer parte de outras

Rio Sabor© Paulo Santos

Foresta um dos temas acompanhados© Paulo Santos

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2016 | 15 14| RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2016

plataformas e conselhos consultivos:

• Coligação C6;

• Plataforma Sabor Livre;

• Plataforma Convergir;

• Programa Antídoto Portugal;

• CRE Porto;

• Plataforma Salvar o Tua;

• Conselho Municipal de Ambiente, Município do Porto;

• CPADA – Confederação Portuguesa das Associações de Defesa do Ambiente

É ainda de referir o acompanhamento activo das políticas de ambiente em parceria com a ZERO – Associação

Sistema Terrestre Sustentável, que permitiram a dinamização de uma acção criativa no mês de abril, com

a entrega simbólica de uma

caderneta de cromos à Secretária

de Estado do Ordenamento do

Território e da Conservação

da Natureza, demonstrando

a preocupação face à política

inoperante face às espéces exóticas

invasoras, assim como foi possível

emitir 8 comunicados de imprensa

conjunta (ver ponto 6).

Pareceres e queixas

O ano de 2016, foi também ele

pautado pela emissão de vários

pareceres no âmbito de consultas

públicas, assim como denúncias

e queixas relativas a actividades

autárquicas e do Governo.

Entrega de caderneta de cromos

Açude© Paulo Santos

Acção da Serra da Estrela© Lucília Guedes

Ao longo de 2016 o FAPAS continuou a acompanhar as políticas

nacionais com enfoque nas áreas

classificadas, habitats

e espécies ameaçadas

16 | RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2016

Durante o ano de 2016, o Centro de Formação do FAPAS (www.fapas.pt/cff) acreditado pelo Conselho

Científico Pedagógico da Formação Contínua de Braga, dinamizou cinco cursos de formação envolvendo

cerca de 190 docentes de vários níveis de ensino. Os cursos de formação dinamizados foram as seguintes:

• Dois cursos com a designação “Boas Práticas para a Preservação da Biodiversidade Urbana”, realizado na

sede do FAPAS;

• Um curso com a designação “Educação Ambiental para a Sustentabilidade”, realizado na sede do FAPAS;

• Um curso no âmbito das XVII Jornadas de Conservação da Natureza e Educação Ambiental, realizado em

Alcanena, em parceria com a Autarquia de Alcanela;

• Um curso com a designação “Proteger os morcegos”, realizado em Macedo de Cavaleiros, em parceria com

o Centro de Formação Bragança Norte.

Formação AcreditadaWebsite institucional e

plataforma social FAPAS

De forma a dar resposta a um

público cada vez mais utilizador

das novas tecnologias, com a

apresentação do novo website

institucional, procurou-se

melhorar o mesmo com a inclusão

de novos conteúdos, sendo possível

consultar as tomadas de posição, o

desenvolvimentos dos projectos no

terreno, as actividades propostas

para os sócios assim como a

loja, onde os interessados podem

adquirir as edições do FAPAS. No

que respeita ao contacto nas redes

sociais, de forma a chegar a um

novo público, foi criada no mês de

maio a página no twitter (https://

twitter.com/ptfapas) que tem no

momento cerca de 4 dezenas de

seguidores e a página no facebook

(www.facebook.com/FAPASPT),

que é acompanhada por mais

Comunicaçãode 6000 internautas, tem sido

dinamizada regularmente com

novos conteúdos.

Boletim electrónico

No seguimento da melhoria do

website, foi elaborada um novo

boletim electrónico que procura

de forma regular dar a conhecer

aos associados e simpatizantes

as tomadas de posição sobre a

diversas temáticas ambientais e as

actividades que a associação tem

programadas. Durante o ano de

2016 foram enviados 4 boletins

electrónicos para um universo de

2378 inscritos.

Comunicação social

No ano de 2016, o FAPAS

continuou a pronunciar-se

publicamente sobre matérias de

carácter ambiental, centrada em

questão que afetam directa ou

indiretamente a fauna, flora e

habitats em território nacional,

sendo de destacar três comunicados

conjuntos emitidos no âmbito da

plataforma C6, assim como oito

comunicados (e.g. Dia Mundial

das Zonas Húmidas, a avaliação

do Programa Life em Portugal,

o Dia Nacional da Conservação

da Natureza e a revisão do

regime jurídico de conservação

do Lobo-Ibérico) com a ZERO Saída de campo - Curso de Professores

Website FAPAS

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2016 | 17

– Associação Sistema Terrestre

Sustentável, parceiro em matérias

de conservação da natureza e

biodiversidade.

Divulgação em eventos

No que respeita à divulgação

institucional para o exterior,

complementando toda uma enorme

panóplia de participações formais

e informais em eventos, são de

referir a Mostra do Ambiente,

organizada pelo NEBUP -

Núcleo de Estudantes de Biologia

da Universidade do Porto, a

participação na Feira do Livro do

Porto, a Noite dos Investigadores,

as VI Jornadas da Sociedade

Espanhola para o Estudo e

Conservação dos Morcegos, assim

como a participação na 1.ª Feira

da Porta do Mezio, no Parque

Nacional da Peneda-Gerês.

Edições

Durante o ano de 2016 não houve

edição de novas publicações, tendo

as iniciativas neste âmbito versado

a divulgação e distribuição junto

de entidades livreiras.

Dando cumprimento ao desenvolvimento de actividades e o alcançar de objetivos que constam dos seus

estatutos, o FAPAS contou no ano de 2016 com o apoio de uma técnica administrativa e de uma docente

destacada do ministério da educação, resultante de um Acordo entre este Ministério e o do Ambiente, para

desenvolver actividades/projectos de Educação Ambiental. Esta última, é tida como um elemento fundamental

para a implementação e dinamização de uma parte muito significativa das iniciativas, em especial as que

envolvem a comunidade educativa, onde obrigatoriamente será necessário mencionar as Jornadas nacionais

sobre Conservação da Natureza e Educação Ambiental, a formação acreditada para docentes, a comemoração

de datas alusivas ao ambiente, projetos de plantação e recuperação de habitats e /ou espécies e ateliers em

escolas.

Todas as atividades de cariz ambiental, certamente terão contribuído para um aumento de conhecimentos,

para o desenvolvimento da sensibilidade, curiosidade e capacidade de observação dos intervenientes, para

a resolução de problemas locais, no âmbito da Biodiversidade e da Conservação da Natureza e, de uma

forma integrada, das Alterações Climáticas, com vista ao Desenvolvimento Sustentável, contribuindo para a

formação de cidadãos capazes de atitudes responsáveis e críticas perante o ambiente.

Delegações regionais

Uma parte importante do trabalho realizado pelo FAPAS deve-se ao trabalho realizado pelas delegações

regionais, nomeadamente a delegação de Lisboa, delegação do Alentejo, delegação de Ribatejo, delegação

de Viana do Castelo. Em seguida é apresentada, de forma resumida as principais iniciativas dinamizadas por

cada uma delas:

A delegação de Lisboa do FAPAS, no mês de março participou na “Caminha pela Floresta”, promovida pelo

SEPNA (GNR), com a plantação de árvores nativas na Tapada Nacional de Mafra, provenientes do viveiro do

FAPAS em Alenquer. Para além desta iniciativa pontual, ao longo do ano efectuou a monitorização de áreas

Funcionamento da associação

Feira do livro

Noite Europeia dos Morcegos© Lucília Guedes

18 | RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2016 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2016 | 19

FAPAS - Fundo para a Protecção dos Animais SelvagensRua Alexandre Herculano, 371, 4ºDto4000-055 PortoTelefone: 22 20 02 472 E-mail: [email protected] www.fapas.pt https://twitter.com/ptfapas www.facebook.com/FAPASPT

importantes para a conservação da natureza, como sejam o Estuário do Tejo, lagos e charcos temporários

da Verdizela, assim como em colaboração com a ALAMBI, colaborou na monitorização das plantações de

carvalho-cerquinho na Serra de Montejunto.

É ainda de referir a disponibilidade de João Morais, desta delegação, que ao longo do ano de 2016 garantiu a

representação da associação na coligação C6.

A delegação do Alentejo para além de ter continuado a acompanhar as questões ambientais locais, organizou

uma vez mais o “Festival Internacional de Fotografia de Natureza de Castelo de Vide”, numa parceria entre o

FAPAS e o Município de Castelo de Vide.

A delegação de Ribatejo, criada durante o ano de 2016, para além do seu importante papel na dinamização

da acção “Almonda – da nascente à foz”, no âmbito do Ciência Viva no Verão, participaram na reunião

dinamizada pela Ribeira de Milagres – associação ambiental, com o objectivo de pressionar o Ministério do

Ambiente e os suinicultores com vista à resolução de um problema de poluição que se arrasta à muitos anos.

Uma parte importante do trabalho

realizado pelo FAPAS deve-se

ao trabalho realizado pelas

delegações regionais de

Lisboa, do Alentejo, de Ribatejo e

de Viana do Castelo.

Ciência Viva no Verão© Daniel Gomes

20 | RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2016