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radar
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Caros Leitores,
Chegou o mês da Primavera e apesar de os dias não estarem - ainda - mais quentes, esta estação começa já a refletir-se na forma como encaramos os dias. Esta foi, talvez, a edição mais difícil de concretizar. Quando decidi dedicar-me a este projecto tinha plena noção do tempo e esforço que este iria exigir. Dizem que quem corre por gosto não cansa, mas a verdade é que cansa sim! Mas não há nada mais gratificante do que levar um pouco de cultura e arte a cada um daqueles que dedi-cam um pouco do seu tempo a ler o nosso trabalho e a conhecer um pouco melhor o talento existente no nosso país. Nesta edição, falamos sobre o trabalho do ilustrador João Brandão (que a partir de agora irá também colaborar com a nossa revista) e da jovem fotógrafa Maria Rita. Damos ainda a conhecer Ivânia Santos, uma blogger do norte conhecida pelo seu estilo extravagante e diferente mas também pela sua peculiar forma de ser. E se também vocês gostam de marcar a diferença, não percam os magníficos acessórios da loja online CINCO, bem como os produtos feitos à mão pelas talentosas Raquel Graça e Diana Isabel Vinha da Maçã de Adão.Não percam também a nossa rúbrica “Home Sweet Home” onde sugerimos algumas formas bastante originais de reaproveitar paletes de madeira. E para acabar em grande, nada como um novo espaço dedicado às novas tecnologias. E mais não digo!
Boa Leitura!
x Daniela Salsa
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EditoraDaniela Salsa
Paginação
Daniela Salsa
RedactoresDaniela Salsa
Pedro Henrique RibeiroRaúl RodriguesSansão Gomes
Rui Veloso
ColaboradoresSandra SantosJoão Brandão
Marcos Rezende
Facebook.facebook.com/magazineradar
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14 // Maria rita 22 // HoMe sweet HoMe
40 // street Diary
48 // Get tHe look 64 // BaD triP52 // alBUM reView: HateBreeD
26 // tHere MUst Be a Place
32 // Macã De aDão
6 // João BranDão
‘
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90 // raDar trenDs 100 // sUGestÕes raDar
70 // iVânia DiaMonD
102 // eM cartaz
84 // online store: cinco
oUtros...104 // no raDar
78 // filM reView: arGo
94 // receitas MarMita
54 // RADAR TECH
60 // CAnTigAs DE EsCáRnio E MAl DizER
62 // TRETAs pARA EsquECER
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João Brandão é um jovem artista freelancer que vive e trabalha na cidade do Porto. Ilustrador e artista visual multidisciplinar, tem um fraquinho por desenhos vintage, ilustrações de moda antigas.As suas ilustrações exploram o lado figurativo; a textura, cores, colagens, pintura e desenho no seu processo criativo e assumem um papel de liderança no que diz respeito á gestão do seu trabalho, trab-alhando este sempre com o objectivo de alcançar a melhor harmonia e composição. Fiquem a con-hecer melhor a história deste jovem talento!
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NOVOS TALENTOS
poR DAniElA sAlsA
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João Brandão
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NOVOS TALENTOS
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1- Em primeiro lugar, quem é o João Brandão?Portuense, Portista, Português, Liberal, Artista, Designer, Ilustrador,
Europeu. É assim que me defino, não necessariamente por esta
ordem, mas como escreveu Fernando Pessoa “Sonho. Não sei
quem sou”. Estou algures por aqui...
2- Quando é que percebeste que querias ser ilustrador e seguir uma carreira nesta área? Sou ilustrador e todas as outras coisas, mas falando como ilus-
trador dar-me-ia um gozo enorme o ser, mas não sei se o sou,
porque realmente é uma área pela qual tenho um grande
interesse; gostava de um dia ter uma carreira como ilustrador
editorial, já tive lá perto, mas havia um pequeno pormenor:
não me pagavam o que deviam...Em Portugal é assim, usa-se
e abusa-se dos criativos, como se nós tivéssemos a fazer um
favor a alguém!
Mas eu comecei a interessar-me pela ilustração no meu último
ano na ESAD Matosinhos, estudei Artes Digitais e Multimédia e
sempre tive um grande gosto pelo desenho, não sei explicar,
mas a ilustração parece-me a arte onde me consigo expressar
melhor.
3- Fala-nos da tua formação...Fiz o secundário na Escola Artística Soares dos Reis. Mais do que
a ESAD acho que foi a Soares dos Reis que me marcou mais.
Fiz o curso
de cerâmica, conheci bons professores, aprendi muito. A
Escola tinha um ambiente de trabalho porreiro e aprendi muito
sobre Arte. A ESAD complementou-me com o Design e todas
as suas vertentes; também tive óptimos professores, mas acho
que já estava formatado, não sei, foi diferente.
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NOVOS TALENTOS
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4- Ao analisar o teu portefólio, é perceptível que és um artista bastante abrangente. De todas as técnicas por ti utilizadas, qual (ou quais) é que te dá mais gosto utilizar no teu trabalho?Nesse aspecto sou completamente experimental, gosto
de experimentar todo o tipo de materiais e suportes, mas
sou mais homem de fazer os trabalhos analógicamente, ou
seja usar o papel e o lápis ou a tinta e depois usar o scan-
ner e trabalhar digitalmente a composição das imagens.
O meu processo passa por usar colagens, desenho, pin-
tura, textura...
5- Na hora de criar, o que mais te inspira?O dia-a-dia, o quotidiano é a minha verdadeira fonte de
inspiração. Sou muito contemporâneo mas sempre com
referências ao antigo.
6- Na tua opinião, o que te distingue enquanto artista?Talvez poucas coisas, mas penso que a composição e o
meu traço são capazes de ser um elemento diferenciador
dos restantes autores.
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NOVOS TALENTOS
7- Como podemos ler no teu web-
site, és freelancer. Foi uma opção ou
uma necessidade/obrigação tendo
em conta a situação atual do país?
não têm haver com a situação atual
do país. no meu caso tem haver
com o mercado da ilustração em
Portugal, que é quase inesistente.
Existem poucos jornais e revistas
que usam a ilustração, as edito-
ras apostam sobretudo na ilustra-
ção infantil e é um mercado muito
fechado e pequeno.
a solução acho que passa por olhar
para o mercado global e não focar
só em Portugal. Ser freelancer dá-
nos a oportunidade de fazer o nosso
percurso de uma forma mais liberal.
8- Consideras que o nosso país é um
bom local para um artista viver? Sim
ou não e porquê?
Claro que sim. Tem todos os condimentos
para a criação artística porque temos 900
anos de história como país, temos pa-
trimónio, boas escolas de arte e design e
bons equipamentos culturais. Falta-nos
talvez massa crítica....na minha opinião
deviamos criar grandes programas de
OndE O EnCOntRaR?
FaCeBook.CoM/JBPoRTFolio
JoaoBRanDao.CoM
nacionais trabalharem em Portugal era
uma boa forma de existirem sinergias e
troca de ideias entre a comunidade.
9- E planos para o futuro?
isto neste momento é uma navegação
“á vista”, mas seria óptimo colaborar/
trabalhar numa agência internacional de
ilustração....
10- Por último, uma mensagem que
queiras deixar aos nossos leitores.
Para ser sincero, só conheci a vossa revis-
ta no mês passado, mas gostei muito
do projecto! espero poder ajudar, com a
minha contribuição. não conheço qual o
vosso público-alvo, mas quem estiver a
ler, estou sempre aberto a colaborações!
obrigado.
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poR DAniElA sAlsA
MarIa rITaPHoToGraPHY
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Tem 27 anos, nasceu em Lisboa e actualmente vive e trabalha em
Londres. Licenciada em Design de Moda, a fotografia era já um
hábito antigo, mas foi durante o curso que o interesse em relacio-
nar as duas áreas despertou.
Nunca sai de casa sem uma máquina fotográfica, nem que seja
uma simples descartável, para poder fotografar tudo o que a rode-
ia para nunca o esquecer. Actualmente o seu trabalho divide-se
entre imagens analógicas, retratos, auto-retratos e fotografia de
moda. Fiquem a conhecer melhor este talento português e o seu
magnífico trabalho!
www.facebook.com/mariarita.photography
www.mariaritaphotography.com
onde a encontrar
fotoGrafia
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Maria Rita começou a fotografar de uma forma muito
lúdica com apenas 6 anos, altura em que lhe oferece-
ram uma máquina analógica.
“Andava sempre com ela e fotografava tudo, princi-
palmente nas férias. Depois acabei por perde-la e só
voltei a fotografar com mais frequência muitos anos
mais tarde. Com o curso de moda comecei a inter-
essar-me por fotografia de moda e a fazer pequenos
projectos meus, e com contactos e amigos foram
surgindo mais trabalhos. Nunca houve um ponto de
viragem em que tivesse a certeza de que é esta a
minha vocação, aliás, ainda hoje não tenho a certeza
se o é, mas sei que é quase uma necessidade ou um
vício.”
Confessa que aprendeu o básico através da prática
mas, mais tarde, decidiu tirar um curso profissional de
fotografia onde aprendeu sobretudo aspectos técni-
cos dos quais percebia muito pouco até então, já que
as suas fotografias eram muito instintivas.
Questionada sobre o que a inspira na hora de pre-
parar uma sessão fotográfica, Maria Rita apenas afir-
ma que “a ideia pode partir de qualquer coisa”, não
seguindo uma técnica rígida.
“Por vezes vejo um sitio que gosto e todo o conceito
surge daí, e o mesmo pode acontecer com uma
peça de roupa, um objecto ou até mesmo um mod-
elo. Depois é tentar criar uma história e nesse sentido
tudo é uma inspiração, sobretudo a quantidade de
imagens que vejo e procuro todos os dias.”
17
fotoGrafia
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Ao observar o portefólio da jovem artista, é pos-
sível verificar uma grande diversidade no que diz
respeito a cada sessão. A RADAR perguntou-lhe
se este seu método de trabalho acaba por ser
uma forma de inovar e explorar o mundo da foto-
grafia em cada sessão e a resposta foi simples:
“Enquanto fotógrafa, acabo por fotografar sem-pre da mesma maneira, mudam as pessoas e os sítios. Por vezes trabalhar com uma equipa dife-rente pode ser o suficiente para que o resultado seja muito distinto dos anteriores, e isso acaba por ser uma forma de procurar novos caminhos. De início, gostava muito do meu porto seguro, mas agora vou aos poucos tentando sair da zona de conforto. No entanto, há uma constante no meu trabalho que é a presença frequente do mar.”
Relativamente à pós-edição, Maria Rita afirma
que é totalmente a favor da mesma, desde que
esta não seja excessiva. “Penso que o desafio é tornar a imagem apelativa sem que pareça demasiado falsa. Uso sempre o photoshop para a pós-produção das imagens. Faço limpeza de pele e ajustes de cor. Uma ou outra vez retiro alguma coisa da imagem ou acrescento, mas geralmente fico-me por coisas mais simples, gosto de manter as minhas imagens com um aspecto natural.”
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fotoGrafia
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Nas suas sessões fotográficas, Maria Rita
utiliza normalmente a sua Canon 7D e
lentes, preferencialmente fixas, evitando
a todo o custo a utilização de luz artifi-
cial, “especialmente em Portugal onde a luz natural é tão bonita”, afirma. Além
disso, por vezes recorre a um reflector ou
difusor.
Estando a viver em Inglaterra, question-
amos como classificava e encarava a
situação actual de Portugal no que diz
respeito à área da fotografia. “Portugal nunca foi um país que desse grande apoio às Artes, infelizmente, assim como não o faz com a Cultura. Já tinha a ideia de ir para fora estudar, mas nunca tinha posto a hipótese de uma situação mais definitiva o que infelizmente acabou por acontecer devido ao estado económico do país”, afirmou. Questionamos ainda
se foi Inglaterra, comparada com o
nosso país, oferecia mais oportunidades
aos jovens da sua área, pergunta à qual
respondeu:
“A Inglaterra já esteve melhor também, mas tem um mercado muito mais abran-
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fotoGrafia
gente ao nível da fotografia. Londres principalmente é uma cidade com uma grande actividade, há sempre marcas novas a serem criadas, imensas revistas e embora demore a entrar no mercado há sempre muito mais oportunidades do que em Portugal.”Curiosos, quisemos saber o que espe-
rava do futuro. “Sou uma eterna insatis-feita, portanto no futuro quero continuar à procura... não sei o que vou encontrar, mas será certamente com uma máquina fotográfica na mão.” No final, e como não podia deixar de
ser, pedimos que deixasse uma mensa-
gem para todos aqueles que nos lêem.
Gentilmente, dirigiu-se aos nossos leitores
dizendo:
“A fotografia, como a vida, é inspirada em tudo o que nos rodeia. Acho muito importante observar, estar atento, des-pertar os sentidos. A ideia que tenho é que hoje as pessoas observam muito pouco e os pormenores que nos passam despercebidos no dia a dia podem fazer toda a diferença.”
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Home Sweet HomeDIY: Reutilizar paletes
Numa altura de crise, quanto mais podermos evitar gastos, melhor! Reutilizar
é uma das maneiras de poupar uns trocos e acreditem que acaba por ser
uma experiência divertida. Por isso mesmo é que nesta edição da Radar vos
trazemos algumas ideias para dar novas finalidades a paletes de madeira.
Vejam como podem as podem transformar e dar-lhes uma nova vida!
Imagens: Pinterest
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Nenhuma área de trabalho existe sem uma secretária e uma cadeira.
Apostem em bons materiais para que as secretárias durem uma vida.
Relativamente às cadeiras, tanto podem escolher um modelo mais tradi-
cional como apostar em modelos mais arrojados. O importante é serem
bastante confortáveis.
As molduras são sempre uma boa opção para dar cor e trazer alguma
diversão - e inspiração .
E em vez de as colocarem em cima da secretária - o que rouba sempre
algum espaço - coloquem-nas nas paredes. Brinquem com as suas for-
mas e materiais. Longe vão os dias em que estas devem ser todas iguais.
Arrisquem!
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1. Como surgiu a ideia de se fundirem num só projecto musical?No ano passado as nossas tours cruzaram-se no Optimus
Alive e estivemos instalados no mesmo hotel. Em con-
versa sobre o ano que aí vinha, falámos na hipótese de
fazer uma tour de inverno juntos, que seria engraçado.
A ideia foi-se desenvolvendo até chegarmos ao con-
ceito do There Must be a Place.
2. O vosso álbum é composto por temas de ambas as bandas, mas com novos arranjos. Como decorreu este processo? Durante algum tempo, tivemos sessões todos juntos
onde desconstruímos as músicas e adaptámo-las à
banda que formámos especificamente para a tour.
Conforme fomos trabalhando as várias músicas dos
dois projectos, fomos decidindo quais se adaptavam
melhor e de que forma as íamos alterar.
por daniela salsa
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Música
There Must Be a Place
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Música
3. E porquê “There Must Be a Place”?Tem a ver com a nossa vontade de ir tocar a sítios onde
não conseguimos chegar com as tours individuais; com
a ideia de criar um espectáculo único com as duas
bandas (que apenas vão tocar juntas neste período de
tempo específico) e também com o facto de, musical-
mente, termos tido que chegar a um lugar que fosse
partilhado pelas sonoridades das duas bandas. Tudo isso
juntamente com um piscar de olho ao David Byrne.
4. Conseguem enunciar a temática principal deste álbum? Este álbum não tem propriamente uma temática uma
vez que acaba por ser uma espécie de compilação de
músicas das duas bandas. O disco veio depois da tour,
não o contrário, por isso no fundo é quase como uma
gravação de um espectáculo ao vivo. Sem grandes
truques de produção, muito directo ao assunto. No
entanto, achamos que, ainda sem uma temática espe-
cífica, a maneira como trabalhámos as músicas para
o projecto acabou por fazê-las passar uma sensação
muito particular.
5. Desde Outubro que têm apresentado este álbum um pouco por todo o país . Como tem sido a reacção do público às vossas apresentações ao vivo?A reacção do público tem sido espectacular! Não
podíamos ter pedido melhor. O ambiente que se sente
neste concertos é muito próximo, é muito diferente de
estar num palco elevado com um fosso e seguranças
pelo meio. A interacção com o público é totalmente
diferente, e temos tido muita sorte, as pessoas têm
entrado no espírito da coisa e têm sido noites verdadei-
ramente mágicas.
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Música
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6. Uma curiosidade... de todas as faixas presentes neste álbum, qual vos deu mais gosto trabalhar? E qual aquela que mais gozo vos dá tocar em palco?Cada um escolheria uma diferente... mas é seguro falar
por todos ao dizer que a “Surrender” deu imenso gozo
trabalhar em estúdio e que a “Nice Face” em palco dá
imenso gozo tocar.
7. A internacionalização é um objectivo que pretendem alcançar?Acho difícil conseguirmos a internacionalização até
Março, que é quando este projecto (teoricamente)
acaba, por isso acho que para já vamos só trabalhar na
“Nacionalização”!
8. Pretendem continuar com este projecto futuramente, quiçá lançarem um novo álbum conjunto?Ninguém sabe ainda o que vai acontecer depois do
final da tour. Em Abril os caminhos separam-se para
focarmos novamente nos projectos individuais e fica em
aberto essa opção. Se houver vontade nossa e da parte
do público também, pode ser que sim, quem sabe?
9. E que surpresas podemos esperar num futuro próximo provenientes de ambas as bandas?Acho que a seguir à tour podem contar com singles das
duas bandas, já dos próximos discos a editar ainda em
2013.
10. Por último, uma mensagem que queiram deixar aos nossos leitores.Olá leitor! Sabias que podes fazer download gratuito
do nosso disco na Optimus Discos? E que temos uma
edição limitada de CDs que só vendemos nos concer-
tos? Visita os nossos sites e anda dizer-nos olá a um con-
certo! www.theremustbeaplace.com , www.wetrust.co,
www.wearebestyouth.com.
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TEXTo: DAniElA sAlsA / FoTos: MAçã DE ADão E FRED goMEs
ProJecto eMPreenDeDor
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3. E em que é que esta consiste e que produtos tem esta para oferecer?Inicialmente as peças passavam pelos
adorna-pescocinhos (nome criado por
nós), adereços como golas, colarinhos
(de camisas antigas) , colares reutiliza-
dos e recriados e agora mais recente-
mente, os collar clips. Achamos que era
um nicho que em Portugal( isto há um
ano atrás) ainda não estava explorado
e no qual decidimos apostar. Depois,
fruto da pesquisa de tendências (mais
uma vez, trazidas lá de fora),
33
1. Em primeiro lugar, como se conhece-ram?Fomos apresentadas pelo amigo em
comum- Fred Gomes, que já desconfia-
va que nós nos iríamos dar muito bem,
quer a nível profissional, quer a nível
pessoal.
2.Como surgiu a ideia de criar a Maçã de Adão? A ideia nasceu de uma vontade enga-
vetada da Diana, que é designer de
Moda, além de consultora de imagem,
que fazia já muitos acessórios para ela
e, impulsionada pela mana mais velha-
Marlene, decidiu pôr mãos à obra e
começar a fazer peças para os outros.
Isto tudo coincidiu com a altura em que
as duas metades da maçã se conhece-
ram.
Diana Isabel Vinha e Raquel Graça
são as criadoras das fantásticas
peças da Maçã de Adão, um
projecto inovador cujos artigos
são feitos à mão e são uma lufa-
da de ar fresco para aqueles que
gostam de marcar a diferença.
Fique a conhecer melhor estas
duas jovens artistas bem como
o projecto que já dá muito que
falar!
34 • Designfreebies Magazine • www.designfreebies.org
e também de pedidos peculiares das nossas clientes, o projeto foi abrangendo
outros nichos , como as maçãs de perder a cabeça (bandoletes, travessas,
ganchos, voilettes, ear cuffs, etc), as maçãs de pernas para o ar (collants), as
meti-te na cesta (clutchs e malas), as olha o passarinho (fitas para as máquinas
fotográficas e até uma exposição e venda de colarinhos ilustrados por alguns
ilustradores portugueses- a white collar exhibition.
A Maçã de Adão é um pomar em construção das jovens velhinhas Raquel
Graça, designer gráfica e criadora dos caderninhos beija-flor e de Diana Vinha,
consultora de Imagem da Pretty Exquisite. Dedicadas à confecção de adorna-
pescocinhos, como gostam de lhes chamar, apresentam-se com a máxima:
“Não temos batom no colarinho, por enquanto, mas temos adorna-pescocinhos
com personalidade, recheados com amor, pérolas, brilhantes e fitinhas.
Trabalhamos à mão, em tardes cheias de chá, música e sorrisos. A maioria das
nossas peças são filhas únicas, outras são de possível reprodução, em cores e
materiais diferentes.”
ProJecto eMPreenDeDor
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Fascinadas pela corrente DIY e pela falta de acessórios de usar ao pescoço e
não só, foram vasculhar os baús antigos e as técnicas manuais de outros tempos,
e criaram a Maçã de Adão, para dar resposta à falta de acessórios mimosos.
Dizem que se vão os anéis e ficam os dedos, que usam para fazer coisas riquinhas
que enternecem o olhar e os pescocinhos dos demais.
Um dos princípios da nossa marca é criar o menor número de desperdícios e por
isso recorremos muitas vezes a peças vintage, já usadas, que escolhemos com o
maior cuidado antes de as comprarmos.
Outra vantagem desta prática é conseguirmos criar peças únicas, uma vez
que não são fabricadas hoje em dia, tal como podem ver nas golas únicas que
temos e nos padrões de alguns colarinhos.
Felizmente esta valorização da reutilização de materiais está cada vez a ter mais
adeptos e nós também o fazemos. Depois de compradas as peças, novas ou
não, fazemos a lavagem das mesmas no nosso atelier e depois sim, armazen-
amos para posteriormente serem trabalhadas.
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ProJecto eMPreenDeDor
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4. Em que se inspiram na hora de criar uma peça?Vemos muita coisa do que se passa lá
fora e do que ainda não há cá e depois
inserimos o cunho maçã de adão. Mas,
na verdade, o nosso trabalho passa
essencialmente por “importar” ideias
que muitas vezes não são acessíveis aos
portugueses, quer em preço, quer em
comercialização. Esta ideia, alia-se ao
querermos ajudar o comércio local das
retrosarias e de recuperarmos as técni-
cas manuais que cada vez mais estão a
desaparecer.
5. E qual o papel de cada uma de vocês na criação das mesmas?Cada uma é metade da Maçã, logo
tudo é feita a meias. Claro que a Raquel
está mais à vontade com a parte gráfi-
ca e a Diana com a parte de imagem e
Moda, mas entendemo-nos bem e tudo
é passado a pente fino, pelas duas.
6. Quais os vossos principais objectivos enquanto Maçã de Adão? Conseguiram cumpri-los até ao momento?Num projeto que nasceu, em parte, por
carolice, não estavamos à espera que
crescesse em tão pouco tempo e fosse
muito além do nosso círculo de amigos
e de Portugal.
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Mas, como costumamos dizer mui-
tas vezes, a Maçã de Adão acabou
por nos “engolir” execedendo todas
as nossas (poucas) expectativas da
altura. O objetivo neste momento, é o
mesmo que temos para todos os nos-
sos projetos. Se não for melhor do que
no ano passado, que seja igual, que já
é muito bom!
7. Enquanto jovens portuguesas e empreendedoras, quais as maiores dificuldades que encontraram durante a criação deste projecto? E que con-selhos gostariam de deixar a quem pensa (ou está) aventurar-se numa experiência semelhante?Além do investimento, que não é
pouco, quer de tempo quer de dinhei-
ro, as maiores dificulades que encon-
tramos são os fornecedores, que ou
nos pedem grandes quantidades, o
que iria desvirtuar todo o conceito da
maçã de adão, ou estão a fechar por-
tas, havendo cada vez menos retrosar-
ias e espaços de venda de peças anti-
gas. Aprendemos imensa coisa neste
último ano, no que diz respeito a ven-
das e contacto com o público e acon-
selhamos a previsão ao pormenor de
tudo o que possa correr mal, desde
que se faz uma peça, até à entrega
da mesma, para evitar algumas sur-
presas. Ah, e ser-se sempre honesto e
simpático com os clientes, também é
um bom método.
8. Onde é que os nossos leitores vos podem encontrar / encomendar os vossos produtos?Podem encontrar-nos na nossa página
de facebook (www.facebook.com/
Maca.De.Adao), na loja online (www.
macadeadao.tictail.com) ou através
9. Por último, uma mensagem para os nossos leitores...Um beijinho muito grande com sabor a
maçã, a todos os que nos apoiam, nos
seguem e nos enviam mails e mensa-
gens queridas todos os dias!
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eDitorial: classic Man
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3749
Get tHe look
Get the look alexa chung
Alexa Chung é uma jovem modelo e apresentadora britânica cujo estilo diferente lhe conferiu o título de “it girl”. Considerada por muitos a Kate Moss na nova geração, Alexa conjuga como ninguém o estilo feminino e masculino, criando uma harmonia perfeita. Camisolas masculinas, sapatos oxford, golas peter-pan, saias plissa-das... não há uma regra a seguir, e mesmo assim Alexa consegue criar outfits magníficos. A sua carreira está replecta de sucessos: já lançou duas colecções de roupa para a Madewell e foi a inspiração para uma carteira da Mulberry, à qual foi atribuído o seu nome. Além disso, e a provar mais uma vez que o seu estilo é admirado por muitos, ganhou em três anos consecutivos o British Style Award nos British Fashion Awards.A constar nos pontos altos da sua carreira é necessário ainda salien-tar o lançamento do seu livro no final do ano, onde além de abordar questões relativas ao mundo da moda, Alexa irá apresentar algumas fotografias e desenhos pessoais.A RADAR apresenta-vos alguns exemplos da versatilidade de Alexa Chung, bem como algumas peças-chave para conseguirem recrear, à vossa maneira, o estilo da jovem britânica!
poR DAniElA sAlsA
50 • Designfreebies Magazine • www.designfreebies.org
SAPATOSZARA, 29,95€
SAIAH&M, 14,95€
51 • Designfreebies Magazine • www.designfreebies.org
GOlAH&M, 14,95€
51
CAmISOlAH&M, 14,95€
CASACOPull&BeAR, 35,99€
52 • Designfreebies Magazine • www.designfreebies.org
H a t e B r e e dpoR pEDRo HEnRiquE RibEiRo
alBUM reView
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DDescrito com precisão pelo
vocalista de longa data James Jasta
como “All pit, no shit”, O sexto álbum
dos Hatebreed, o primeiro desde os
lançamentos de “For The Lions” –
álbum de covers – e de “Hatebreed”,
ambos em 2009, é tão fiável como
um Pagani Zonda novinho em folha
e tão brutal como o barulho do seu
motor às 8500 RPM.
“Supremacy” (2006) foi o culminar
do esforço da banda para criar a
mistura perfeita de metal e hard-
core. O álbum foi implacável, cati-
vante e alimentado por um tempo
de execução curto. Com este suces-
so na sua conta, a banda mudou-
se para um som mais metal, no
seu álbum auto-intitulado. E quem
poderia culpá-los? Não era como
se houvesse muitas hipóteses de
superarem “Supremacy”, e de qual-
quer maneira, talvez tenha sido
o momento para uma mudança.
Aparentemente, o lançamento de
“Hatebreed” foi o suficiente para
se livrar do “rótulo metal”, porque
“The Divinity of Purpose” encontra a
banda de volta no meio do som das
sua origens, com influência apenas
um pouco mais “punk”, do que nos
lançamentos anteriores.
É fácil verificar que este álbum não
vai levantar Supremacy do seu ped-
estal. É a mistura certa de metal
53
e hardcore, “patenteada” pela
banda desde a sua formação, sem
grandes desvios, e os fãs certamente
irão adorar. Tem os tempos de alta
energia, pedal duplo, riffs de “hard-
core metalizados” e o gutural de
Jamey Jasta. Tem também a inten-
sidade implacável que esteve um
pouco em falta em “Hatebreed”. O
que mais poderia ter um álbum de
Hatebreed? Isto não é suposto ser
música para cientistas aeronáuticos.
É suposto que se fique aos pulos e
pronto para levantar vigas de aço.
Para aqueles que apreciavam o
aumento de influência metal dos
seus álbuns anteriores, ainda há algo
que resta. Há a liderança melódica
durante o refrão de ‘Honor Never
Dies’, o solo em ‘The Language’ e
uma parte de baixo em ‘Before The
Fight Ends You’. As letras excessiva-
mente positivas e de auto elevação,
levam a alguns momentos embara-
çosos, como durante a pergunta e
resposta de “ Who’s got more heart
than you? - No One”. Qualquer pes-
soa que goste da banda, aprendeu
a apreciar as letras ou a ignorá-las,
por isso, isto não será um grande
problema.
No geral, “The Divinity of Purpose” é
Hatebreed a fazer o que faz melhor:
Pegar ou Largar.
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RADAR TECHPOR RUI vELOSO
SENSOR ARANHAQuem na sua juventude não via o
Homem Aranha? E quem não se lem-
brava do Sensor Aranha, o mecanismo
que permitia ao homem aranha sentir o
perigo mesmo antes de ele acontecer?
Pois, este mecanismo que idealizado nos
desenhos animados está mais próximo
da nossa realidade do que se julga. A
universidade de Illinois desenvolveu um
fato que faz o trabalho de “sensor ara-
nha” com um alto grau de acuidade.
Este fato, a que a universidade chamou,
SpiderSense, é constituído por uma série
de microfones que recebem e trabal-
ham os sinais de ultras sons que estão no
espaço em que nos encontramos. No
fundo funciona como um radar de alta
frequência.
Quando o fato deteta que algo se está
a aproximar, um braço robótico que que
está ligado aos microfones que estão sobre
a pele, exerce pressão sobre a pele do uti-
lizador, apontando a direção do perigo
detetado pelo fato.
Estudos com este fato revelam que o
mesmo tem tido acuidades de 95% na
deteção do perigo. Quem sabe no futuro
não teremos por exemplo forças policiais
equipadas com este fato.
SPOTIFy E RDIOCom a evolução da qualidade das liga-
ções à internet e o crescimento de ser-
viços cloud-based, os serviços de música
online tem ganho cada vez mais adeptos.
Hoje vou falar um pouco sobre dois destes
serviços que chegaram recentemente a
Portugal.
Com a subscrição deste género de serviços
poderemos ouvir toda a nossa música sem
termos a necessidade de colocar o cd a
a reproduzir ou de termos as faixas mp3 a
sobrecarregar o nosso disco. Ambos os ser-
viços apresentam quantidades enormes
de música, dentro de todos os géneros
musicais e ambas possuem também apli-
cação própria para podermos utilizar o
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tecnoloGia
54
serviço. Para tal bastará efetuar o registo
num dos sites dos serviços, em www.spotify.
com ou www.rdio.com.
De referir que embora estes serviços sejam
grátis, apresentam algumas limitações,
sendo que no caso do Spotify durante
algumas das faixas somos brindados com
alguns segundos de publicidade, e no
caso do Rdio o serviço é gratuito apenas
durante os primeiros 6 meses.
Mas caso estejamos interessados em con-
tornar estas limitações poderemos sempre
subescrever os serviços que terão custos
médios na ordem dos cinco euros, cus-
tos que são baixos tendo em conta a
qualidade dos serviços e a quantidade de
música que fica disponível para ouvirmos
imediatamente.
SENSOR ARANHA
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tecnoloGia
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PLAySTATION 4
Uma das mais antigas e mais vendidas consolas está de volta. No
dia 23 de Fevereiro na “PlayStation Meeting 2013” foram confirmados
todos os rumores sobre a nova PlayStation. Entre as principais novi-
dades destacam-se o abandono da família de CPUs Cell, sendo que
nesta nova versão a Sony optou pela incorporação de um CPU da
família x86 (uma arquitetura idêntica à utilizada nos computadores
pessoais), um processador AMD Jaguar. Ao nível da capacidade
gráfica optaram por um GPU AMD Radeon que futuramente poderá
sofrer upgrades, funcionalidade que não estava presente nas anteri-
ores consolas limitando as mesmas ao nível do seu desenvolvimento.
Destacam-se também os 8 Gb de memória RAM. De entre as res-
tantes características técnicas da nova PlayStation convém referir
a existência de três portas USB 3.0, assim como um disco de grande
capacidade, interface HDMI e placa wireless para permitir a conec-
tividade com a Web. Relativamente ao novo comando, o Dual Shock
4, terá um touchpad multitouch de 2 pontos de contacto, aceleró-
metro, giroscópio, vibração, ficha para os headphones e uma bateria
com uma capacidade de 1000mAh. Existirá também uma câmara
a três dimensões do género da “Kinect” da Microsoft, que possuíra
duas câmaras com uma resolução de 1280x800, focagem mínima a
30 centímetros e um array de 4 microfones. Com estas novas caracter-
ísticas a Sony afirma que os tempos de loading dos jogos serão muito
mais rápidos assim como toda a interação com o sistema da PS4.
Foi também apresentado o novo “ecossistema” da Sony, que per-
mitirá aos jogadores experimentarem demos dos jogos antes de os
comprarem. Isto vai permitir que um jogador jogue qualquer jogo
online mesmo antes de o comprar.
Relativamente aos preços desta nova consola e datas de lança-
mento ainda nada foi confirmado pela Sony, sendo que os rumores
afirmar que o lançamento irá ocorrer durante o quarto trimestre de
2013, por meados de Novembro.
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MOBILE WORLD CONgRESS 2013
A Mobile World Congress 2013 está ainda
a correr, até dia 28 de Fevereiro, e os pri-
meiros dias trouxeram grandes novidades,
onde se destaca a confirmação da apre-
sentação do novo smartphone Android
Samsung Galaxy S4, a decorrer no dia 14
de Março. Mas as novidades não ficam
por aqui, sendo que vamos referir as prin-
cipais novidades apresentadas até agora
nesta conferência.
A Asus apresentou um novo dispositivo, o
Fonepad que é uma junção dos concei-
tos de tablet e smartphone. Possuíra um
ecrã de 7 polegadas, 1 Gb de memória
tecnoloGia
interna, um processador Intel Atom de
1,2 Ghz e uma bateria de 4270 mAh. Este
dispositivo terá um custo de 219 euros.
Engloba um conjunto de boas caracter-
ísticas mas estará por analisar o sucesso
de um dispositivo assim uma vez que o
tamanho do aparelho poderá colocar
alguns entraves à sua utilização como
smartphone. Terá sido uma boa jogada
por parte da Asus?
Outro dos grandes animadores dos pri-
meiros dias da Mobile World Congress foi
a Nokia, que logo no primeiro dia apre-
sentou 4 novos aparelhos.
59 • Designfreebies Magazine • www.designfreebies.org
Apresentam todas as características nor-
mais num telemóvel de gama de entrada,
mas com algumas especificidades como
a existência de Wireless, em ambos os
modelos, e a existência de uma câmara
de 3,2 MP no caso do 305. O 301 terá um
preço de 65 euros e o 105 um imbatível
preço de 15 euros. Boas apostas da Nokia
a tentar chegar a outro tipo de merca-
dos de modo a combater o desgaste
da imagem da marca e recuperar da
delicada situação financeira em que se
encontram.
Os Nokia Lumia 720 e 520 e os Nokia 301
e 105. Os Lumia 720 e 520 serão smat-
phones de gama média e já possuem o
novo Windows Phone 8. Ambos terão um
processador de 1 Ghz Dual Core e 512 Mb
de memória diferindo na câmara, 6 MP
no caso do 720 e 5 MP no caso do 520, e
no tamanho do ecrã, 4,3 polegadas no
caso do 720 e 4 polegadas no caso do
520. O Lumia 520 terá um preço a rondar
os 140 euros e o Lumia 720 rondará os 250
euros. A Nokia apresentou também os
telemóveis 301 e 105. São telemóveis de
gama baixa com preços bastante aces-
sível mas que serão ótimos para quem
não pretende ter um smartphone.
A LG também apresentou os seus novos
modelos embora não tenha avança-
do com grandes especificações sobre
os mesmos. Apenas se sabe que serão
quatro modelos o G, o VU, o F e o L II e
cada um deles vai-se inserir em diferentes
patamares de preços.
BQ AQUARIUSA BQ Readers, uma empresa espanhola
que se tem distinguido nos últimos anos
pela venda de tablets de baixo custo,
decidiu enveredar por novos rumos e apo-
star no mercado dos smartphones. Para tal
apresentou recentemente o seu primeiro
smartphone o Aquarius. Este smartphone
apresenta diversas características interes-
santes por um imbatível de 180 euros. Entre
essas características destacam-se um ecrã
de 4,5 polegadas com tecnologia IPS, pro-
cessador Cortex A9 de 1 Ghz Dual Core, 36
Gb de memória interna, câmara traseira
de 8 MP e terá também como um dos seus
principais pontos fortes o facto de ser um
telemóvel Dual Sim. Aliando todas estas
características com a notoriedade que
a marca tem ganho ao longo dos anos
parece que a BQ se encaminha para mais
uma aposta ganha.
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E MAL DIZER
CANTIGAS DE ESCáRNIOPOR SAnSão goMeS
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CAPICUA gOES WEST MIxTAPE
Depois de um álbum cotado nos mel-
hores do ano, Capicua volta a mostrar
com esta mixtape que o rap também
para as meninas! Com beats de Kanye
West e rimas intensas, esta é a marca-
ção de um estilo próprio.
O que faz uma doutorada em Geografia
Urbana e pós-doutorada em Agricultura
Urbana em Portugal? Rimas. Leram
bem. Faz rimas e canta hip hop. Ana
Fernandes é Capicua, a mulher que
mostrou afinal que as rimas também
combinam com as senhoras. Depois
de aventuras com os Syzygy e de uma
mixtape e álbum em nome próprio,
Capicua regressa em força com Goes
West.
Seis temas com beats do Kanye West
compõem a ultimo lançamento da
cantora, disponível para download
legal gratuito. Isto é uma prova que as
mulheres fazem tudo para agradar aos
homens. Já não chega fazer uma refr-
escante mixtape num meio masculino
com ainda nos poupa o trabalho de ir
aos torrents....
E já que vamos mais ou menos a meio
do texto convém então falar um pouco
da mixtape em si. Tal como a grande
maior parte dos portugueses, também
a Capicua está farta de Coelhos, Relvas
e Companhia. Pedras da Calçada e
Jugular são dois temas interventivos e
sem medo de cuspir em quem manda.
Sempre com classe à mistura, Capicua
é também uma sedutora de ouvidos,
apresentando uma voz doce e melódi-
ca, pouco comum no rap. A vontade
de mostrar que as raparigas afinal são
dreads (isto seguindo terminologia
definida pelos saudosos Morangos com
Açucar) é levada ao extremo em Feias,
Porcas e Más. Com a companhia de M7,
Tamin e Eva, temos uma das melhores
egotrips do rap português e vontade de
lhes pedir o número de telemóvel no fim
da música.
No fundo, Capicua mostra o perfec-
cionismo feminino de ficar horas em
frente ao espelho para ficar bonita.
Fá-lo com o rap, para bem dos nossos
ouvidos.
(Download da mixtape em:
www.capicua.pt/musica
oPinião
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oPinião
mas também derivado à sua natureza
são levados a desconfiar, ou em casos
extremos eliminar, tudo que não seja
de acordo com os seus ideais, sejam
eles correctos ou não.
Escrevendo de estereótipos, e sem
exemplificar nenhum grupo ou carac-
terística que atualmente a sociedade
recrimina ou desculpa, quero dizer que
é normal termos reacções positivas ou
negativas no primeiro momento em
que encontramos uma pessoa dife-
rente de nós; o nosso cérebro em
instantes, e baseando-se em experiên-
cias passadas, faz um juízo de valor
acerca da mesma, e sendo a vida
feita de experiências, não há nada
mais gratificante do que romper a
barreira do preconceito e conhecer
outras perspectivas e formas de ver o
mundo, para assim nos tornarmos seres
mais humanos e mais realizados.
Para a treta deste mês e continuando
na onda de palavras de difícil pronun-
ciação, resolvi escrever um pouco sobre
estereótipos. Bom, mas afinal o que é
um estereótipo? Ou que atributos - ou
comportamentos - temos que ter para
pertencer a um determinado grupo, de
forma a que a sociedade assuma pres-
supostos acerca de nós, muitas vezes
errados ou pejorativos? É uma pergun-
ta difícil e com respostas tão variadas
que seria frustrante para nós estarmos
a tentar perceber porque é que temos
a necessidade de colocar “rótulos” em
tudo que nos rodeia. Olhando por uma
perspectiva mais “biológica”, os seres
humanos são uma espécie que natu-
ralmente se foi desenvolvendo para
viver em grupos, adoptando costumes,
crenças, relações, entre outras carac-
terísticas, que lhes permitem sentirem-
se bem no grupo ao qual pertencem,
EStEREÓtIPOS
ILUSTRAçãO: JOãO BRANDãO
POR RAúL RODRIGUES
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FOTOgRAFIA: MARCOS REZENDE // MODELO: MARGARIDA LUíS
WWW.MARCOS-REzENDE.COM
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iVâniaDiaMonDTEXTo: DAniElA sAlsA / FoTos: iVAniADiAMonD.CoM
Ivânia não é um nome muito comum, mas se lhe
acrescentarmos algum brilho torna-se imediata-
mente familiar. Ivânia Diamond não passa desper-
cebida dentro e fora da blogosfera. Reconhecida
pelo seu estilo difícil de rotular e pela sua forma de
ser e estar, Ivânia não tem mãos a medir e muito
menos papas na língua, mantendo-se fiel a si
própria, mesmo que isso afecte a susceptibilidade
de algumas pessoas.
IVanIadIaMOnd.COM
BloGGer
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1. Em primeiro lugar, quem é a Ivânia?A Ivânia é uma mulher (já me mentalizei
que não sou mais uma menina), com
sonhos e ambições. É alguém muito
fora do comum a nível de personali-
dade, não se consegue confundir com
a sociedade no geral. É mãe, filha, irmã,
amiga e namorada. É uma típica gemi-
niana que gosta de fazer mil e uma coi-
sas ao mesmo tempo, e que acaba por
deixar sempre algo por terminar. Tem
duas personalidades, e na junção de
ambas torna-se muito forte. O que resto,
fica para descobrir...
2. E porquê Ivânia Diamond?Foi um nome escolhido sem pensar
muito, apenas me recordo de querer ter
o meu nome original... e “Diamond” sur-
giu depois de agarrar um perfume com
esse mesmo nome, ao qual de imediato
surgiu um click, e achei que soava bem
e assim ficou.
3. Como surgiu a ideia de criar um blog?Já partilhei isto inúmeras vezes!! (haha-
ha)
Então... Dezembro de 2009 cruzo o meu
olhar com a última edição da Revista
Ragazza em Portugal, a mesma con-
tinha um artigo sobre it bloggers / it
girls e foi nesse momento que tomei
conhecimento da existência de blog-
gers. Fiquei com vontade de ter o meu
espaço e de obviamente partilhar as
“minhas cenas de moda”.
4. Apesar de o teu blog ser considerado um fashion blog a verdade é que não se foca somente na moda. Que temáticas podem os leitores encontrar no teu blog e quais os posts que te dão mais gozo criar?O blog na verdade é baseado em moda
e estilo de vida. Moda porque partilho
as minhas aventuras nas semanas da
moda nacionais (por enquanto), sug-
estões de itens e shoppings, e os meus
outfits. No “lifestyle” englobo temáticas
como beauty, food, places, etc. Tudo o
que faço no blog dá me imenso gozo!!!
5. Focando a atenção nos teus outfits, o que te inspira na hora de os criar? A minha inspiração é baseada em ima-
gens de streetstyle, na música e no meu
humor. Visto imensas vezes vestidos sem
mangas em pleno inverno e muita gente
tem a mania de implicar com isso, mas
não fazem um esforço para tentar per-
ceber. Primeiro eu não sou uma comum
mortal, segundo uso sempre um bom
agasalho por cima, terceiro tem a ver
com o meu humor e auto estima nesse
dia. Quando me levanto de manhã,
tomo um banho e ouço música, maqui-
lho-me e ouço música... estes pequenos
pormenores ajudam-me a ter atitude
BloGGer
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na hora de escolher alguma peça. Não consigo
explicar, eu sou levada pelos sonhos e pela música e
as coisas simplesmente acontecem. Conclusão: sou
sempre eu própria.
6. Se pudesses classificar em algumas palavras o teu estilo, que palavras escolherias?Eu penso que sou um verdadeiro camaleão, apesar
de não mudar o penteado e cor de cabelo, o meu
estilo divide-se, e tal como disse anteriormente, tudo
depende do humor. Ultimamente os meus gostos
tornaram-se mais exigentes, apaixonei-me pelo clás-
sico e aderi fortemente a uma imagem mais classy,
deixando a rebeldia descuidada de outros tempos
para trás. No entanto sou amante do grunge, sporty,
entre outros.
7. Além do blog, a que dedicas o teu tempo? Confesso que ter tempo ultimamente é algo que não
me assiste, mas sempre que tenho tempo livre, gosto
de assistir a filmes, passear com os meus meninos, ler,
sonhar...
8. Tens uma vida bastante preenchida. És mãe, blog-ger e recentemente abriste uma loja em Braga. Fala-nos um pouco de todas estas partes da tua vida e de como as consegues conciliar?Não está a ser nada fácil. A minha vida tem sido casa-
trabalho-blog-trabalho-casa-blog. Sou mãe, tenho
uma vida nova, jantares para fazer, casa para cuidar,
e muito mais. Como consigo conciliar? Essa é uma
boa questão! A sensação que tenho é que ando a
falhar em algo.
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BloGGer
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9. Ao ler o teu blog, é possível encontrar algumas críticas honestas a algumas situações, entre elas algumas tendências existentes na blogosfera. Consideras que este é um mundo complicado? Porquê?Quando faço uma critica é para ser verdadeira, mas já percebi que
neste meio só as pessoas que pintam tudo de cor de rosa é que são
elogiadas. Existem muitos (imensos) podres na blogsfera, mas eu já
saturei, portanto, estou na minha e só na minha. É um mundo com-
plicado sem dúvida, mas apenas porque as pessoas são peritas em
complicar.
10. Na tua opinião, que ingredientes deve um blog ter para alcançar o sucesso?Na minha humilde opinião, um blog para ter sucesso apenas tem de
transmitir atitude e personalidade, independentemente do tema que
aborda, e como é óbvio, muita dedicação.
11. Como é ser blogger no nosso país?Sinceramente... é fácil para alguns e meramente complicado para
outros. Existem muitos podres na blogsfera, conheço muitos, mas tam-
bém já decidi que a melhor opção é não falar sobre isso. Não posso
deixar de reparar que existem blogs que foram criados e que desde o
inicio tiveram a papinha feita, ou porque são amigos de alguns blog-
gers já com algum sucesso, ou porque as agencias de comunicação
os elevam para tal, e ainda existem aqueles que 70% do conteudo
são giveaways e partilhas de presentes que lhes são enviados... De
imediato tornam-se blogs de sucesso porque as visitas aumentam com
o interesse dos sorteios. Existem pessoas que acham errado eu fazer
este tipo de avaliação, mas para mim, errado é saber que isto é real e
continuar a “apaparicar” os mesmos. Prefiro optar pelo caminho mais
dificil e distanciar-me do geral...
12. Por último, uma mensagem que queiram deixar aos nossos leitores.Um forte e sincero agradecimento por acompanharem o blog, tenho
pleno consciência que sem os meus leitores não tinha chegado onde
cheguei e sei que com a companhia dos mesmos irei subir ainda mui-
tos degraus. Eles completam-me.
por Pedro Henrique Ribeiro
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É um filme que encontra uma nova per-
spectiva para a crise dos reféns do Irão,
iniciada em 1979 e que durou mais de um
ano. Esta é a época certa para o estilo de
Ben Aflleck que em “Argo”, usa uma barba
por inteiro, curta e escura, corpo bem con-
stituído e cabelo acondicionado. Deixando
de lado as aparências, Affleck interpreta
Tony Mendez, um agente da CIA especial-
izado na extracção de reféns. Affleck dirigiu
“Argo”, e depois de um par de thrillers/poli-
ciais - “Gone Baby Gone” e “The Town” - a
sua ambição para o thriller tornou-se inter-
nacional, importante, e principalmente, não
centradas em si próprio.
“Argo” é enquadrado entre 1979 e 1980 em
Teerão, durante a referida crise de reféns.
film review
ARgO
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80
Os iranianos em fúria, tomaram de assalto a embaixa-
da norte-americana, exigindo ao governo dos EUA a
deportação para julgamento, do Xá Mohammad
Reza Pahlavi (morreu no Egipto em 1980). Mantiveram
52 norte-americanos retidos durante mais de um ano,
e para Washington, a fuga de seis funcionários, criou
uma dor de cabeça, acrescida à situação existente.
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filM reView
Como extrair estes seis americanos do Irão sem
executar todos os reféns em cativeiro, ou até
mesmo, os canadianos envolvidos? “Argo”
incide principalmente sobre os seis funcionári-
os da embaixada dos EUA - interpretados por
Tate Donovan, Clea DuVall, Denham Christopher,
Scoot McNairy, Cochrane Rory, e Bishe Kerry -
que passaram três meses escondidos na casa do
embaixador canadiano (Victor Garber) e da sua
esposa (Página Leong).
O filme saltita entre a CIA e Teerão até que
Mendez surge com uma solução. Para uma
saída limpa de Teerão, engendra uma fictícia
produção cinematográfica, em que os trab-
alhadores da embaixada se fazem passar por
membros do elenco e realização e que estão na
cidade iraniana, com o intuito de encontrarem
locais para a sua filmagem. Para dar credibili-
dade à história, Mendez pede a participação de
um cenógrafo e de um produtor de Hollywood. É
um trama baseado em factos verídicos, pois algo
muito parecido como isto, aconteceu realmente.
Os EUA contaram na altura, com a colaboração
do governo canadiano, que participou com pas-
saportes falsos. Porém e por motivos diplomáti-
cos, foi necessário ocultar a autoria deste feito,
ficando o Canadá com todos os louros da ope-
ração. Prejudicado ficou também Jimmy Carter,
que não pôde usar tamanho trunfo, na sua cam-
panha de reeleição.
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Argo” deixa os espectadores em sentido, tal é o
suspense que as suas cenas provocam. Hoje em
dia, é difícil isto acontecer num filme em que não
se recorre a tiros, explosões ou a grandes efeitos
especiais. “The Town” já tinha tornado evidente
que Affleck sabe o que fazer com um thriller. E
isso é comprovado uma vez mais aqui, onde
todos os créditos vão para Affleck que mais uma
vez, soube fazer muito bem o seu trabalho. No
meu modesto entender foi talvez um pouco pret-
erido numa nomeação para o óscar de melhor
realizador.
No entanto, embora inegavelmente estimulante,
“Argo” reveste-se se alguma irresponsabilidade.
No filme de Ben Affleck, o passado é presente.
Desdobrando o pano de fundo da revolução ira-
niana de 1979 e da crise dos reféns, o filme traça
claramente, paralelos entre aquele momento da
história e a actualidade. O filme perde também
um pouco pelas tradicionais e recorrentes men-
sagens pró-americanas. Exemplo disso são as
cenas de um Kentucky Fried Chicken onde mul-
heres iranianas comem uns apetitosos pedaços
crocantes de frango; o destaque da bandeira
iraniana após a descolagem do avião e a cena
final em que a bandeira americana surge em
grande plano, no reencontro familiar de Mendez.
Penso que estes recursos são demasiado vul-
gares e repetidos, que nada acrescentam ou
enobrecem as obras. Aqui aconteceu mais uma
vez e era escusado.
filM reView
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84 • Designfreebies Magazine • www.designfreebies.org
A CINCO é uma loja online portuguesa
especializada em venda de acessórios
e nela podemos encontrar anéis, pulsei-
ras, colares e capas para iphone bas-
tante originais.
Com uma forte inspiração nas tendên-
cias de streetwear, esta loja baseia-se
nos principios da irreverência e atitude.
quem gostar de acessórios diferentes,
com cruzes, picos e caveiras, a CINCO
é certamente a sua loja!
Fiquem a conhecer melhor este projec-
to que já dá muito que falar.
online SToRe
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online store
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CINCO-STORE.COM
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1. O que é a CINCO e quem é o rosto por detrás da marca?A Cinco é uma loja online cheia de atitude e irreverên-
cia com forte inspiração nas tendências de streetwear!
Comunicamos muito pela imagem, o impacto visual e a
necessidade de termos statement pieces para marcar a
individualidade de quem nos procura. Do outro lado do
monitor está alguém com necessidade de trabalhar a cria-
tividade e este lado emocional ligado aos objetos e roupas
que nos acompanham diariamente.
2. Como surgiu a ideia de criar este projecto?Muito por acaso, sem qualquer estrutura ou planeamento
(ao contrário da minha vida profissional, visto que é isso que
faço). A Cinco surge num daqueles dias em que pensamos
que “falta-me qualquer coisa”. A diferença desse dia é que
decidi dar-me esta nova faceta! E ainda bem! Perdi em
tempo livre o que ganhei em divertimento.
3. E porquê CINCO?Porque não? Sempre foi o meu número! E naquele momen-
to de fazer um site online simplesmente foi o que saiu!
Registei o dominio e depois já não havia volta a dar! Neste
momento CINCO para mim é um modo de estar!
online store
88 • Designfreebies Magazine • www.designfreebies.org
4. Numa altura em que a crise se faz sentir e vemos surgir inúmeros projectos diz-me: porquê bijuteria/acessórios?Fazia sentido e é uma área onde a
oferta massiva ainda é pouco interes-
sante para alguns públicos, nomeada-
mente os que transpiram redes como
o tumblr e o pinterest. Tinha que tornar
algumas imagens reais e possíveis para
quem procura a CINCO.
5. Na hora de escolher os produtos da marca que factores sao fundamentais?Diferenciação! Sou muito adepta da
ideia “keep it simple, keep it edgy!”
E é essa fusão que tentamos fazer na
Cinco! Os nossos acessórios comple-
tam um look de t-shirt e jeans de forma
inequívoca!
6. No processo de criaçao da marca/loja que dificuldades encontraste? A comunicação foi uma dificuldade
porque queria ter uma imagem forte!
Sabia o que queria mas não sabia
fazer! Não tinha esse know-how! Mas
tive a ajuda de uma rede de amigos
que se revelou imprescindível, desde a
criação do logo à promoção do site!
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7. E a adesão do público, como tem sido?Interessante! É um projeto pequeno
com alguma genica. Tenho muitos cli-
entes repetentes! E isso é o melhor que
me pode acontecer, uma segunda ou
terceira compra é sempre motivo para
um sorriso rasgado. Procuro ser sempre
a compradora quando estou a vender,
perceber os clientes e ser profissional
é sem dúvida uma necessidade con-
stante.
8. Como é que os nossos leitores podem poderão adquirir os vossos produtos?Através do nosso website www.cinco-
store.com e depois acompanhar sem-
pre as novidades no nosso facebook -
www.facebook.com/cincoonlinestore.
E claro, podem sempre contactar por
e-mail: [email protected].
9. Por último, uma mensagem que queiras deixar aos nossos leitores!Atitude e irreverência!
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Radar TrendsSpring Nails 2013Cores creme, metalizados, cores escuras e pastel, linhas verticais, bril-hantes e manicure francesa com cores que contrastam... A Radar apresenta-vos algumas das tendências para as unhas desta estação. Escolham aquelas com que mais se identificam e divirtam-se!
Cor
es C
rem
e
As unhas “pálidas” são uma das apostas para esta Primavera no
que diz respeito a unhas. Marcas como Marc Jacobs e Chanel
utilizaram esta tendência nos seus desfiles de Primavera / Verão.
Menos é mais, por isso abusem dos brancos, beges e rosas bem
clarinhos.
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Cor
es e
scur
as
Associamos a Primavera a unhas coloridas e alegres, mas engana-se quem
pensa que as cores escuras foram postas de lado nesta estação. Em 2013, os
pretos, cinzas escuros e o roxo são uma tendência, conferindo elegância e
sofisticação a qualquer look.
Tendência é também dar um toque
metálico às unhas. Pintar uma risca ver-
tical ou diagonal, fazer uma manicure
francesa usando tons metálicos ou sim-
plesmente fazer um pequeno degradé
recorrendo a vernizes com purpurinas
são algumas ideias para conferir um ar
diferente e divertido às unhas
Toque Metálico
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Brincar com cores e formas é a máx-
ima desta tendência. Escolham duas
cores que contrastem. Depois basta
optarem pela forma: uma simples
manicure francesa, uma meia lua ou
um “V” junto à raiz da unha, uma linha
vertical ou horizontal. Vale tudo, por-
tanto arrisquem!
Dois tons
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Tons PastelOs tons pastel voltam a estar em voga.
Ficam bem em peles claras, mas ainda
melhor em peles ligeriamente morenas.
Azul-bebé, Rosa Pastel, Coral e Amarelo
são somente algumas das opções.
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Sugestão: Vernizes H&M
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ReceitasMarmitaPOR SANDRA SANTOS
A minha relação com o caril nem sempre foi a mel-
hor, andei anos a dizer que não gostava ou até
mesmo que não conseguia cheirar um caril, isto
tudo por ter comido um “mau” caril e assim que
descobri que a especiaria caril não era nada mais
nada menos do que uma mistura de especiarias a
minha vida mudou e comecei a fazer o meu caril,
penso que existe 1 ou duas especiarias na mistura de
caril comprada que não gosto e como ainda não
descobri qual é ao certo acabo por fazer com as
especiarias que eu adoro e tenho cá por casa.
Depois foi o leite coco, meu Deus o leite de coco!
Porque é que andam pessoas a fazer caril com
natas, porquê? Pois o leite de coco leva na minha
opinião o caril ao extremo e à perfeição. Por isso
aqui estou eu hoje a partilhar o meu caril que acom-
panhei com um arroz basmati de um aroma fan-
tástico que a Oriente Rice da Novarroz gentilmente
partilhou comigo e do qual eu fiquei fan, porque
fica super solto e em poucos minutos está cozinho.
Foi assim que viajei até à índia em poucos minutos.
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receitas
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CaRil De VeGeTaiS Da MaRMiTa
IngREdIEntES
280g de grão em lata280g ervilhas congeladas1/2 couve-flor200ml de leite coco light1 cebola2 dentes de alhogengibre fresco (tamanho igual ao de um dente de alho)azeite q.b.sal q.b.água (caso seja necessário)Coentros frescos
1 colher de café das seguintes especiarias:- Açafrão das índias- Coentros em pó- Paprika- 4 épices- Mostarda preta em grão- Curcuma- Cravinho- Mostarda branca em grão
200g de Arroz Basmati da Oriente Rice5 folhas de lima1 limasal, azeite q.b.
IngREdIEntES aRROZ
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Numa panela colocar o azeite, deixar aquecer ligeiramente e enquanto este aquece
picar finamente os alhos, a cebola, o gengibre e reservar tudo. Colocar a mistura das
especiarias e deixar libertar um pouco os aromas (sem deixar de mexer) a quantidade
das especiarias que usei foi exactamente as que vêm na imagem deste post, depois no
final reforcei um pouco mais com as mostardas em grão, porque adoro o crocante e
acho que fica lindo nas fotografias. Assim que as especiarias ficarem mais douradinhas
(ter cuidado não deixar queimar), colocar o alho, a cebola picada e o gengibre, deixar
refogar ligeiramente e colocar a couve-flor saltear por uns 5 minutos e colocar as ervilhas.
Regar os legumes com o leite de coco e deixar cozinhar uns 10 a 15 minutos depende
da maneira como for cortada a couve flor (eu cortei em pedaços pequenos), caso sinta
que o molho está demasiado “forte” ou que o leite de coco evaporou um pouco a mais
adicione um pouco de água ao preparado e tempere com sal caso ache necessário.
Enquanto os vegetais estão a cozer pode começar a cozer o arroz normalmente com
água, sal e um pouco de azeite. Adoro folhas de lima, comprei-as por causa da querida
Alice que me encomendou em tempos numa ida ao Martim Moniz e fiquei fan. Acabei
por só conseguir comprar folhas de lima secas que sinceramente ficam óptimas na
mesma e acabam por durar mais tempo na dispensa. Usei na cozedura do arroz umas 3
folhas que deixou um aroma ao arroz fantástico, depois do arroz cozido adicionei sumo
de 1 lima e mais umas folhas secas, acreditem que faz toda a diferença.
Sirva o caril com o arroz, uns coentros frescos e umas rodelas de lima que ajuda a re-
frescar um pouco.
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Dip:
3 colheres de sopa de creme fraiche1 dente de alho1/2 colher de sopa de Becel liquida4 cogumelos frescos1/2 colher de sopa de licor Cassisraspas de 1 limão pequenosumo de meio limãosal e pimenta q.b.cebolinho q.b.orégãos secos q.b.
DiP De CoGuMeloS CoM VeGeTaiS
Vegetais:
1 cenoura grande2 cachos de tomate cereja2 rabanetes
IngREdIEntES (2 PESSOaS)
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Numa frigideira anti aderente colocar a manteiga com o dente de alho picadinho,
juntar os cogumelos cortados em pedaços pequenos e saltear até reduzirem de
tamanho, temperar com um pouco de sal e orégãos, adicionar o licor Cassis e deixar
evaporar lentamente.
Numa tigela adicionar o creme fraiche, a pimenta, as raspas, o sumo do limão e um
pouco de sal. Mexer tudo muito bem e adicionar os cogumelos depois de arrefeci-
dos totalmente, para que não encontre pedaços muito grandes esmague com um
garfo ou um esmagador de batatas os cogumelos o máximo que conseguir, mexa
tudo muito bem verifique o tempero e coloque o cebolinho.
Sirva com os vegetais, e é com muito orgulho que digo que os pequenos rabanetes
que vêm na imagem são de um pequeno vaso que tenho na varanda :) É a segunda
vez que planto e crescem super rápido.
PREPaRaçãO:
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Artista: Leif PodhajskySite: leifpodhajsky.com
sUGestÕes
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PuSH THe Sky AwAynick Cave & The bad seeds
Push the Sky Away foi produzido por Nick Launay (Birthday Party, PIL, Gang Of Four, Slits, Kate Bush, Talking Heads, Grinderman). Dono de uma belíssima capa, plena de mistério e ambiguidade, o 15º registo de Nick Cave & The Bad Seeds é um disco de luz e sombra. Tendo como alicerce a recusa no aceitar de limitações, sejam elas o tradicional uso dado aos instrumentos, o estilo de letras ou os horizontes par-cos, Push the Sky Away é um marco. Resta-nos a nós, comuns mortais, saber celebrá-lo. A edição deluxe de Push the Sky Away conta com um livro de capa dura com 32 páginas e um DVD com visuais criados espe-cialmente para o efeito pelos artistas britânicos Iain Forsyth & Jane Pollard.
sinopsEs
Wook.pt / Fnac.pt
MúSICA
lolITAVladimir nabokov
Esta é uma das obras mais conhecidas e controversas do século XX e conta a história de Humbert Humbert, um professor universitário enfadonho e de meia-idade. A sua obsessão por Lolita de 12 anos suscita algumas dúvidas relativamente ao seu carácter: estará ele apaixonado ou tratar-se-á de um louco? Um poeta eloquente ou um pervertido? Uma alma torturada e sofrida ou um monstro? Ou será que Humbert Humbert não será apenas uma mistura de todas estas persona-gens?Lolita é certamente o romance mais conhecido de Nabokov, mas também por se tratar de uma obra-prima que provocou, à data da sua publicação, um enorme escândalo pela forma como o autor tratava o tema de uma paixão entre um homem maduro e uma adolescente provocante.Hoje, que essa aura de escândalo parece ter-se dis-sipado, o livro, publicado originalmente em 1955, vale por aquilo que é: um verdadeiro clássico da literatura do século XX.
LITERATURA
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A iDADE DA louCuRAgénero | Comédia
Jeff Chang, um certinho estudante universitário, sempre fez aquilo que se esperava dele. Mas quando os seus dois melhores amigos, Casey e Miller, o surpreendem com uma visita no seu 21º aniversário, Jeff decide fazer o inesperado, apesar de ter uma importante entrevista para entrar em medicina na manhã seguinte. O que era suposto ser apenas uma cer-veja torna-se uma noite de loucura, excessos e caos nesta divertidíssima comédia. (Dos argumentistas de “A Ressaca”)
sniTCH - inFilTRADogénero | Acção, Aventura
Dwayne Johnson é um pai cujo filho adolescente foi injustamente acusado de um crime de tráfico de droga e arrisca-se a uma sentença mínima de 10 anos de cadeia. Desesperado e determinado a resgatar seu filho a todo custo, ele faz um acordo para trabalhar numa perigosa missão, como informador infiltrado junto de traficantes de drogas – arriscando tudo, incluindo a sua família e sua a própria vida.
EM CARTAz
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sTAnD up guysgénero | Comédia
Al Pacino, Christopher Walken e Alan Arkin protagonizam uma comédia policial sobre dois velhos criminosos que decidem gozar uma última noite de divertimento depois de um ser contratado para matar o outro.O personagem de Al Pacino é solto depois de passar 20 anos na cadeia por se recusar a entregar os seus parceiros. É então que encontra seu melhor amigo Doc (Walken) e o velho companheiro Hirsch (Arkin). Apesar das idades avançadas, os três pro-curam compensar as décadas de crime, drogas e sexo que perderam, com uma última grande noitada.Noah Haidle escreveu o roteiro dirigi-do por Fisher Stevens, produtor do oscarizado documentário The Cove.
oz - o gRAnDE E poDERosogénero | Acção, Aventura
oscar Diggs, um medíocre mágico de circo de ética questionável, é leva-do do empoeirado kansas para a vibrante terra de oz, fica convencido que ganhou a lotaria e que está a um passo da fama e da fortuna. Isto, até conhecer as três bruxas, theodora, Evanora e Glinda, que não estão assim tão convencidas de que ele é realmente o grande feiticeiro por quem todos esperavam. arrastado com relutância para os problemas épi-cos relacionados com a terra de oz e os seus habitantes, oscar terá agora que distinguir o bem do mal antes que seja tarde demais. Recorrendo às suas artes mágicas através da ilusão, perspicácia - e ainda um pouco de feitiçaria - oscar transforma-se não apenas no Grande Feiticeiro de oz mas também num homem melhor.
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NO RADAR
OS ESPECTáCULOS QUE NãO VAIS
QUERER PERDER AO LONGO DO MêS
1. BEACH HOUSE // 17 DE MARçO, 21H30, HARD CLUB
(PORTO)
2. MUMFORD AND SONS //
23 DE MARçO, 21H00, COLISEU DOS
RECREIOS (LISBOA)
3. THERE MUST BE A PLACE //
30 DE MARçO, CASINO FIGUEIRA
(FIGUEIRA DA FOZ)
4. :PAPERCUTz // 14 DE MARçO, 23H00, MUSICBOX
(LISBOA)
5. BLACk BOMBAIM // 15 DE MARçO, 00H00, CENTRO CUL-
TURAL VILA FLOR (GUIMARãES)
6. BLASTED MECHANISM //
22 DE MARçO, PAVILHãO DA ANIL,
COVILHã
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E AINDA...
ORELHA NEgRA 21 DE MARçO, LUX (LISBOA)
CAPITãO FAUSTO22 DE MARçO, 21H30, CINE-TEATRO
AVENIDA, CASTELO BRANCO
BIzARRA LOCOMOTIvA22 DE MARçO, 21H00,SOCIEDADE
FILARMóNICA ESTRELA MOITENSE,
MOITA
MAzgANI22 DE MARçO, 21H30, FóRUM
MUNICIPAL LUíSA TODI, SETúBAL