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1 Radar GSUM nº 9 | De 18 de março a 04 de abril de 2016 Colômbia Um passo à frente com a ELN Colômbia & Venezuela Crise na fronteira Venezuela Lutando contra a crise Venezuela & Guiana Incertezas em Essequibo

Radar GSUM - BRICS Policy Centerbricspolicycenter.org/homolog/uploads/trabalhos/7096/doc/603901168.pdf · Além de solicitar a apresentação de provas por parte do governo de Táchira,

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Radar GSUM nº 9 | De 18 de março a 04 de abril de 2016

Colômbia

Um passo à frente com a ELN

Colômbia & Venezuela Crise na fronteira

Venezuela Lutando contra a crise

Venezuela & Guiana Incertezas em Essequibo

Radar GSUM nº 9 | De 18 de março a 04 de abril de 2016

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Colômbia Um passo à frente com a ELN

Após o encerramento do ciclo de diálogo n. 48 no célebre 23 de março, as

delegações retornarão à mesa de negociações em Havana no dia 05 de abril. Na última

quinzena, dois grandes tópicos chamaram atenção – primeiro, o já esperado

descumprimento do prazo para a assinatura dos acordos finais e os entraves que

provocaram esse prolongamento; em segundo lugar, o anúncio, no dia 30 de março, da

instalação de negociações públicas de paz entre o governo colombiano e o Exército de

Libertação Nacional (ELN).

Também vale destacar, nesse período, a repercussão da visita do presidente

estadunidense Barack Obama a Havana, durante a qual houve uma reunião entre o

Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, e as delegações do governo e das FARC.

Durante a visita, anunciou-se que o governo norte-americano se prontificará a ajudar na

segurança de guerrilheiros desmobilizados em sua transição à vida política. Na ocasião,

Timoléon “Timochenko”, líder máximo das FARC, declarou que o respaldo de Kerry “lhes

enche de otimismo e lhes dá mais certeza de que se caminha na direção da paz”.

O prazo final estabelecido em setembro do ano passado para a conclusão do

processo de paz passou sem grande alarde, embora ambos os lados tenham divulgado,

no dia 23, comunicados em que reafirmavam seu compromisso com a paz. Argumenta-se

que as maiores dificuldades residem, atualmente, na definição das zonas de

concentração para o desarmamento da guerrilha. Há controvérsia, ademais, em torno do

momento em que deverá entrar em vigor a anistia de guerrilheiros que não cometeram

delitos graves – enquanto que as FARC reivindicam a anistia após a assinatura dos

acordos, o governo coloca como condição a desmobilização para que ela seja concedida.

Por fim, restam desavenças a respeito dos métodos empregados para conceder

segurança jurídica aos acordos – ao passo que as FARC insistem em uma Assembleia

Constituinte desde o início do processo, o governo prefere uma Comissão Legislativa

Especial. Foi noticiado, no entanto, que a guerrilha aceitaria que sua planejada

Assembleia Constituinte não acontecesse imediatamente, em troca de uma blindagem

do conteúdo negociado por meio de acordos especiais fundamentados no Direito

Internacional Humanitário (DIH).

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Humberto de la Calle, negociador-chefe do governo, reforçou que não se pode

chegar a um acordo a qualquer custo. No dia 28 de março, o presidente Juan Manuel

Santos afirmou em discurso que exige “uma data fixa, precisa e clara para o fim do

processo de desarmamento”, e destacou que o governo não aceitará comprometer a

segurança de nenhum cidadão colombiano em zonas de concentração da guerrilha, como

aconteceu no caso de el Caguán durante o processo de paz intentado pelo ex-presidente

Andrés Pastrana. As FARC, por sua vez, declararam que o cumprimento do prazo “não foi

possível porque as exigências lógicas de uma guerra prolongada e complexa como a de

que padece a Colômbia assim determinaram”. Em entrevista concedida a Univision,

Timochenko estimou que o acordo de cessar-fogo já avançou 70% e ressaltou que,

apesar do descumprimento do prazo final, o processo de paz já pode, no estágio atual,

ser visto como irreversível.

A divulgação do processo de paz com a ELN, por outro lado, desencadeou uma

onda de congratulações e uma série de dúvidas a respeito de seu formato e

funcionamento, tanto no plano doméstico quanto no internacional. Já se sabe que o

processo será sediado no Equador, mas também terá sessões na Venezuela, no Chile, no

Brasil e em Cuba. Esses cinco países, junto com a Noruega, serão os garantidores do

processo, que ainda não tem uma data precisa para começar – especialmente tendo em

vista que o presidente Santos condiciona o início das conversações ao fim dos sequestros

por parte da guerrilha.

Segundo o negociador-chefe do governo, Frank Pearl, a mesa de negociações com a

ELN será mais aberta à sociedade e terá uma estrutura adaptada às particularidades

desta guerrilha, de modo que a agenda não será idêntica àquela seguida com as FARC.

Além das reações de forças políticas internas, do governo e das próprias FARC, dentre os

atores que reagiram positivamente ao anúncio estão a Organização das Nações Unidas

(ONU), a Organização dos Estados Americanos (OEA), a União das Nações Sul-Americanas

(UNASUL), os Estados Unidos e a União Europeia, e a Venezuela. O Brasil, por sua vez,

declarou que “contribuiu para o processo de diálogo entre o governo colombiano e o ELN

desde o seu início, em janeiro de 2014, [e] sente-se honrado em aceitar novamente a

função de país garante, na nova e histórica fase pública que agora se inicia”.

Fontes: EL ESPECTADOR. “'Timochenko' califica de "histórica e impensable" reunión con Kerry en Cuba”. (22/03/2016):

http://goo.gl/RSnbMy

LA SILLA VACÍA. “Por qué pasó en blanco el 23 de marzo en la Habana”. (24/03/2016): http://goo.gl/ZarSzO

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UNIVISION. “Transcripción: "Timochenko", comandante de las FARC, entrevistado por María Elena Salinas”. (23/03/2016): http://goo.gl/qhVu3W

INFOLATAM. “Santos exige a FARC fecha de desarme, punto que impidió firmar paz 23 marzo”. (28/03/2016): http://goo.gl/RjvHZK

EL TIEMPO. “Por qué el 23 de marzo no se firmará la paz con las FARC”. (20/03/2016): http://goo.gl/cuZFRV

EL PAÍS. “Santos invita a comunidades a participar en proceso con el ELN”. (31/03/2016): http://goo.gl/Rsz9ga

INFOLATAM. ““Satisfacción” y apoyo en América a anuncio de diálogo de Colombia con el ELN”. (31/03/2016): http://goo.gl/glfapH

COLOMBIA CALLS (VIRGINIA BOUVIER). “Parties at Peace Talks Re-Commit to Reaching a “Good Accord””. (29/03/2016): https://goo.gl/9HoCEL

LA SILLA VACÍA. “El proceso con el ELN: una negociación de tres patas”. (30/03/2016): http://goo.gl/54gvfC

EL TIEMPO. “Reacciones tras anuncio de diálogos de paz entre Gobierno y Eln”. (30/03/2016): http://goo.gl/DvG7uc EL ESPECTADOR. “Nuevas críticas de HRW al acuerdo de justicia entre gobierno y Farc”. (28/03/2016): http://goo.gl/F8YFjM

Relatórios GSUM GSUM entrevista Camilo Villa Romero, integrante da quinta delegação de vítimas do processo de paz colombiano (23/03/16): http://goo.gl/zH8php

WOLA

Why Colombia’s negotiators couldn’t manage a cease-fire by March 23 (23/03/2016): http://goo.gl/2yfojF

How a ceasefire in Colombia can work (24/03/2016): http://goo.gl/M4i4oQ

Fundación Ideas para la Paz – FIP

Radar de la paz – Inicio de la fase pública de los diálogos de paz con el ELN. (01/04/16): http://goo.gl/KKI7oe

USIP

Women and Peace: A Special Role in Violent Conflict. (18/03/16): http://goo.gl/0XfgLC

Declarações

Presidencia de la República Colombiana

Declaración del Presidente Juan Manuel Santos sobre el proceso de paz. (28/03/16): http://goo.gl/thu1AQ

Alocución del Presidente Juan Manuel Santos sobre el acuerdo de diálogos para la paz entre el Gobierno Nacional y el ELN. (30/03/16): http://goo.gl/xxKJ9v

Alto Comisionado para la Paz

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Acuerdo de diálogos para la paz entre el Gobierno Nacional y el Ejército de Liberación Nacional. (30/03/16): http://goo.gl/bp1Ryg

FARC-EP Nuestra esperanza en la paz se acrecienta. (24/03/16): http://goo.gl/IYWzBQ Celebramos paso del ELN hacia la Paz. (30/03/16): http://goo.gl/l9W0gn

ONU

Declaración Atribuible al Portavoz del Secretario General sobre Colombia. (30/03/16): http://goo.gl/g6QY8p

Itamaraty

Nota 121 – Estabelecimento de mesa de negociações para a paz entre o Governo da Colômbia e o Exército de Libertação Nacional (ELN). (30/03/16): http://goo.gl/8zrBFk

UNASUR

Comunicado de la Secretaría General sobre las conversaciones de paz entre el Gobierno de Colombia y el ELN. (30/03/16): http://goo.gl/gG32ot

OEA

Message of the Secretary General on the Beginning of Dialogue between the Colombian Government and the National Liberation Army (ELN). (30/03/16): http://goo.gl/KGFKpX

Colômbia & Venezuela Crise na fronteira

No dia 24 de março, o deputado suplente do estado de Táchira, César Vera, foi

assassinado perto da (ainda fechada) fronteira entre Colômbia e Venezuela (ver mais

abaixo na seção sobre Venezuela). O governador do estado venezuelano, José Gregorio

Vielma Mora, atribuiu o crime a colombianos, o que foi rechaçado pelo governo vizinho

em nota oficial, que advertiu que tais acusações foram feitas sem prévia investigação.

Além de solicitar a apresentação de provas por parte do governo de Táchira, a

chancelaria colombiana expressou solidariedade pela perda de Vera e ofereceu “toda a

sua colaboração para trabalhar de maneira coordenada com as autoridades da República

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Bolivariana da Venezuela, a fim de adiantar investigações que permitam estabelecer os

fatos que lhe tiraram a vida”.

Fontes:

EL ESPECTADOR “’Delincuencia en frontera no se soluciona responsabilizando a vecinos’: Colombia a Venezuela”. (27/03/2016): http://goo.gl/uuOymn

EFE. “Deputado regional chavista é assassinado no oeste da Venezuela”. (25/03/2016): http://goo.gl/7QsOFj

Declarações

Ministério de Relações Exteriores da Colômbia

Comunicado de prensa del Ministerio de Relaciones Exteriores. (27/03/2016): http://goo.gl/T76w5Y

Venezuela Lutando contra a crise

O agravamento da seca ocasionada pelo fenômeno “El niño” e intensificada devido

à crise econômica vivida pelo país, levou os setores público e privado da Venezuela a

paralisarem suas atividades entre os dias 19 e 27 de março, na tentativa de reduzir o

consumo de eletricidade e água. Em decreto assinado pelo presidente da Venezuela,

Nicolás Maduro, divulgado na quarta-feira (16), toda a semana santa foi de feriado pelo

país. Sem chuva, podem haver apagões em Caracas a partir do final de abril.

No último dia 18, um dia após o parlamento venezuelano rejeitar o prolongamento

do Estado de Emergência Econômica do país, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) da

Venezuela declarou constitucional o decreto que o prolonga por 60 dias. O decreto foi

promulgado pelo presidente Nicolas Maduro, para enfrentar a crise venezuelana.

No dia 19 de março, Cuba e Venezuela decidiram reforçar os laços de cooperação

bilateral, durante encontro em Havana entre os Presidentes Raúl Castro e Nicolas

Maduro. A cooperação deverá abranger novas áreas não exploradas entre os dois países,

de acordo com a Chanceler Delcy Rodríguez. Nicolás Maduro foi recebido ainda pelo ex-

presidente de Cuba, Fidel Castro. O encontro aconteceu na véspera da chegada do

presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, à ilha caribenha.

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Durante um ato na cidade de El Alto, também no dia 19, o presidente boliviano Evo

Morales questionou a prorrogação do decreto estadunidense que executa sanções à

Venezuela. Segundo Morales, os Estados Unidos estariam preparando com este decreto

um golpe ou uma intervenção militar na Venezuela, algo que os bolivianos deveriam

condenar.

Divulgada nesta segunda-feira (04), pelo Consórcio Internacional de Jornalistas

Investigativos (ICIJ) a lista de supostos participantes de um esquema internacional de

corrupção conhecida como “Panama Papers” é baseada em um vazamento da empresa

panamense Mossack Fonseca. Ela destaca a presença de 72 antigos e atuais líderes

mundiais, narcotraficantes, artistas e políticos. De acordo com o jornal “El Nacional”, o

documento apresenta mais de 241.000 menções à Venezuela.

O Escritório Federal de Justiça da Suíça concordou, no dia 25, em fornecer aos

promotores norte-americanos os registros de pelo menos 18 bancos relativos à

companhia estatal de petróleo da Venezuela, a PDVSA. Os registros foram requisitados

por autoridades estadunidenses, para uma investigação sobre suposta lavagem de

dinheiro e corrupção em conexão com a celebração de contratos de energia com a

Petróleos de Venezuela.

Modificada de forma repentina no último dia 29, a agenda legislativa da Assembleia

Nacional da Venezuela incorporou a discussão em segunda instância e a aprovação da Lei

de Anistia e Reconciliação, que beneficiará 78 presos políticos. Após sete horas de debate,

a proposta da Mesa de Unidade Democrática (MUD) foi sancionada, sob protestos de

deputados governistas. Apesar de garantirem que a lei exclui do benefício as pessoas

acusadas de homicídios, lesões graves e crimes de lesa humanidade, os parlamentares

opositores comemoraram a possibilidade de libertação de dirigentes políticos como

Leopoldo López, Daniel Ceballos, Manuel Rosales e Antonio Ledezma. Em contrapartida,

o presidente Maduro declarou que abrirá uma consulta pública para que o povo, em

todas as suas organizações de direitos humanos, movimentos sociais, partidos políticos e

instituições, faça chegar suas “propostas e opiniões sobre o que deve fazer (...) com a lei

criminosa que pretendem impor como um golpe de Estado”.

Após a aprovação da Lei da Anistia, aumenta a preocupação com a continuidade do

conflito entre Assembléia e STJ. No último dia 30, o STJ ordenou ao Conselho Nacional

Eleitoral a renovação do reconhecimento de 62 dos 64 partidos eleitos. A justificativa é a

de que, em 12 estados, estes partidos teriam alcançado menos de 6% dos votos nas

últimas eleições. Na prática, esse processo de legalização pode levar à eliminação de

partidos menores, aliados ou não ao governo. Ficam de fora deste processo apenas o

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Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, o partido do Governo) e a MUD (oposição).

Enquanto isso, Henrique Capriles afirma já ter alcançado a metade das quatro milhões de

assinaturas necessárias para a convocação de um referendo revogatório, que visa

interromper o mandato do presidente em exercício, Nicolás Maduro.

A violência parece voltar a escalonar conflitos em meio a crise venezuelana. No dia

31, Marco Tulio Carrillo, prefeito chavista da cidade venezuelana de La Ceiba, foi morto a

tiros em uma emboscada em frente a sua casa. Carrillo, foi atingido ao menos por oito

disparos, chegou a receber ajuda, mas não resisitiu durante o trajeto ao hospital. Ainda

não está claro se o crime teve motivação política, mas outros episódios de violência já

foram identificados. Outro chavista, César Vera, deputado regional suplente no estado

venezuelano de Táchira, foi assassinado o dia 25 por pistoleiros, cujo crime foi atribuído a

paramilitares colombianos. No dia 29, dois policiais venezuelanos morreram ao serem

atropelados por um grupo de manifestantes encapuzados durante protesto contra o

aumento da tarifa do transporte coletivo na cidade de San Cristóbal, que faz fronteira

com a Colômbia. O protesto foi motivado pelo aumento das tarifas da passagem para o

transporte coletivo urbano e suburbano, anunciado para todo o país há poucos dias.

Outros protestos tem ganhado força, após a execução sumária de dezessete mineradores

(o número pode chegar a vinte e oito, já que 11 ainda continuam desaparecidos), no

ínicio de Março. O massacre ocorreu em uma área com escassa presença policial, e o

incidente tem sido utilizado para desmoralizar o governo.

Fontes:

AGÊNCIA BRASIL. “Venezuela terá feriado de 19 a 27 de março para economizar água e energia”. (17/03/2016): http://goo.gl/1BY0YH

UOL. “Justiça da Venezuela declara constitucional estado de emergência econômica”. (18/03/2016): http://goo.gl/IKbZSw TERRA. “Fidel Castro se reúne com Maduro na véspera da chegada de Obama a Cuba”. (19/03/2016):

http://goo.gl/mFlgMs

EFE. "Estados Unidos são um perigo para todo o mundo", diz Evo Morales. (19/03/2016): http://goo.gl/dCD8Ko

JORNAL DE ANGOLA. “Cuba e Venezuela alargam cooperação”. (20/03/2016): http://goo.gl/CdWqcZ EFE. “Deputado regional chavista é assassinado no oeste da Venezuela”. (25/03/2016):http://goo.gl/p5vUEZ

MSN. “Switzerland to hand Venezuela oil firm bank records to U.S.”. (25/03/2016): http://goo.gl/dYVU7t

EFE “Manifestantes atropelam e matam 2 policiais durante protesto na Venezuela”. (29/03/2016): http://goo.gl/4bG07j

EL PAÍS. “Parlamento aprova anistia a presos políticos da Venezuela”. (30/03/2016): http://goo.gl/SPFuFN LUSA. “Supremo da Venezuela ordena confirmação de legalidade de 62 partidos”. (30/03/2016): http://goo.gl/QQfjTO

SPUTNIK. “Assembleia Nacional da Venezuela aprova lei de anistia para 'presos políticos'”. (30/03/2016): http://goo.gl/TKrXPW

BLOOMBERG. “Caracas pode ter falta de luz com queda nível de hidrelétrica”. (31/03/2016): http://goo.gl/mxmhhc

ANSA. “Prefeito chavista é morto a tiros na Venezuela”. (01/04/2016): http://goo.gl/J2UE3h VALOR. “Prefeito chavista é morto a tiros no interior da Venezuela”. (01/04/2016):http://goo.gl/k7R5Kh

EXTRA. “Maduro fará ‘consulta’ sobre anistia de presos políticos na Venezuela”. (02/04/2016): http://goo.gl/NvctDf

EFECTO COCUYO. “Advierten expertos sobre los peligros de continuar el conflicto entre TSJ y AN”. (03/04/2016):

http://goo.gl/5HGB82

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INFOLATAM. “Capriles dice tener mitad de votantes necesarios para revocatorio a Maduro”. (03/04/2016): http://goo.gl/2k0imN

EL NACIONAL. “Venezuela tiene 241.000 menciones en la masiva filtración de Panamá Papers”. (04/04/2016): http://goo.gl/gcPBsA

Relatórios

International Crisis Group CrisisWatch Database. Crisis Watch Nº 152. (01/04/2016): http://goo.gl/3bwa5N

WOLA

Venezuela Mining Massacre Reveals Changing Human Rights Context. (02/04/2016): http://goo.gl/6mCy7K

Obama Renewal of Targeted Sanctions on Venezuelan Officials Makes Waves but Doesn’t Change the Tide. (15/03/2016): http://goo.gl/fjSpPK

Venezuela & Guiana Incertezas em Essequibo

O Ministro das Relações Exteriores da Guiana, Carl Greenidge, afirmou estar

aguardando por uma decisão final do Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, sobre a disputa de fronteira com a Venezuela pela região de Essequibo. Em um comunicado divulgado no dia 18, Greenidge disse que Ki-moon recentemente demonstrou maior interesse em fazer avançar a questão e que pode “finalmente, escolher uma opção para resolver o desacordo entre as duas partes”.

Em retaliação à Guiana, a Venezuela havia parado de comprar seu arroz. O país figurava como importante comprador, especialmente por oferecer preços superiores àqueles estabelecidos no mercado mundial. No entanto, declarações recentes do governo guianense levantam as suspeitas de que os produtores de arroz em Berbice estão transportando suprimentos através do Suriname para porterior embarque em direção à Venezuela. O Ministro dos Recursos Naturais, Raphael Trotman, declarou que “certamente, parece haver uma absorção no cultivo de arroz na Corentyne, então há algo acontecendo lá, as perspectivas parecem boas".

Fontes:

Radar GSUM nº 9 | De 18 de março a 04 de abril de 2016

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EFE. “Guyana: Venezuela bloquea nuestro camino hacia el desarrollo económico”. (18/03/2016): http://goo.gl/RjEnEB

DEMERARA WAVES. “Guyana’s rice possibly going to Venezuela via Suriname”. (24/03/2016): http://goo.gl/eTcCO0

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Sobre o Radar O Radar GSUM é uma plataforma de monitoramento quinzenal dos atuais conflitos na América Latina.

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