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Radioterapia ( Terapia com Radiação)

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Material em slides pronto para dar aula. Elaborado pela professora e enfermeira Camila Brandão.

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Terapia com radiação

(radioterapia)

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O que é Radioterapia? É uma terapia com radiação ionizante utilizada

para interromper o crescimento celular. É um método capaz de destruir células tumorais,

empregando feixe de radiações ionizantes. Uma dose pré-calculada de radiação é aplicada, em um determinado tempo, a um volume de tecido que engloba o tumor, buscando erradicar todas as células tumorais, com o menor dano possível às células normais circunvizinhas, à custa das quais se fará a regeneração da área irradiada.

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As radiações ionizantes quebra os filamentos da hélice do DNA, levando a morte celular.

A radiação ionizante ode ionizar os constituintes dos líquidos corporais, especialmente a água, lesionando o DNA de maneira irreversível

A resposta dos tecidos às radiações depende de diversos fatores, tais como a sensibilidade do tumor à radiação, sua localização e oxigenação, assim como a qualidade e a quantidade da radiação e o tempo total em que ela é administrada.

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Um tumor radiossensível é aquele que pode ser destruído por uma dose de radiação, a qual ainda permite a regeneração celular no tecido normal.

Os tumores bem oxigenados também parecem ser mais sensíveis à radiação.

A radioterapia pode ser estimulada quando uma maior quantidade de oxigênio pode ser fornecida para os tumores. Além disso, se a radiação for fornecida quando a maioria das células tumorais está em pleno ciclo celular, a quantidade de células cancerosas destruídas será máxima.

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Utilização da radioterapia Serve como tratamento de cura em alguns casos

de cânceres, por exemplo: C.A. de colo uterino, C.A. de cabeça e pescoço, etc.

Pode ser empregada para combater a doença maligna quando um tumor não pode ser removido por meios cirúrgicos ou quando a metástase para os linfonodos locais está presente, ou pode ser usada de maneira profilática para evitar a infiltração leucêmica do cérebro ou da medula espinhal.

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Como é liberada no sítio tumoral? A radiação é liberada para o sítio tumoral

por meios: Externo – Raio x, raios gama Interno (ou Braquiterapia) – implantada por

meio de agulhas, cateteres.Como os pacientes que recebem radiação interna emitem radiação enquanto o implante estiver em posição, os contatos com a equipe de saúde são orientados pelos princípios de tempo, distância e proteção para minimizar a exposição das pessoas à radiação.

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Dosagem da radiação Depende da sensibilidade dos tecidos-alvo

à radiação e do tamanho do tumor. A dose tumoral letal é definida como

aquela que erradica 95% do tumor, embora preservando o tecido normal.

A dose total de radiação é aplicada durante várias semanas para permitir que o tecido saudável sofra reparação e provocar maior morte celular por expor mais células à radiação, à medida que elas são ativadas para a divisão celular.

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As doses fracionadas permitem que a periferia do tumor seja reoxigenada de forma repetida, porque os tumores murcham de fora para dentro. Isso aumenta a radiossensibilidade do tumor e, assim, a morte de células tumorais.

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Efeitos adversos Os efeitos colaterais podem ser classificados em imediatos e

tardios. Os efeitos imediatos são observados nos tecidos que apresentam

maior capacidade proliferativa, como as gônadas, a epiderme, as mucosas dos tratos digestivo, urinário e genital, e a medula óssea. Eles ocorrem somente se estes tecidos estiverem incluídos no campo de irradiação e podem ser potencializados pela administração simultânea de quimioterápicos. Manifestam-se clinicamente por anovulação ou azoospermia, epitelites, mucosites e mielodepressão (leucopenia e plaquetopenia) e devem ser tratados sintomaticamente, pois geralmente são bem tolerados e reversíveis.

Os efeitos tardios são raros e ocorrem quando as doses de tolerância dos tecidos normais são ultrapassadas. Os efeitos tardios manifestam-se por atrofias e fibroses. As alterações de caráter genético e o desenvolvimento de outros tumores malignos são raramente observados.

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Efeitos colaterais sistêmicos são comumente experimentados por pacientes que recebem radioterapia. Essas manifestações, que são generalizadas, incluem fadiga, indisposição, cefaléia, náuseas e vômitos. Essa síndrome pode ser secundária a substâncias liberadas quando as células tumorais se rompem. Os efeitos são temporários e diminuem com a cessação do tratamento.

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