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A RAIZ AMERÍNDIA Raças 1 ª – Pré-Adâmica 2 ª – Adâmica 3 ª – Lemuriana 4 ª – Atlanteana 5 ª – Ariana – que é a nossa, a atual, no início de sua quinta Ronda Cármica. Porque: 7 são as Raças – Raiz; 7 são as Rondas Cármicas; 7 são os Ciclos Evolutivos, pelos quais, terá de passar a Humanidade. A Humanidade, obedecendo a Lei dos Ciclos e dos Ritmos, evolui constantemente, porém através de várias Raças. Algumas dessas Raças já nos precederam e passaram por duas fases: Uma ascendente e de progresso; outra, descendente ou de decadência. Foram diversos os fatores ou as causas que contribuíram para a decadência e consequente desaparecimento dessas Raças pré- históricas, como suas civilizações: causas psíquicas, ou morais, causas físicas, causas cósmicas (cataclismos), causas biológicas, causas mesológicas, etc. As suas civilizações foram adiantadíssimas, sob todos os aspectos. Tupy-Nambá - Tupy-Guarany Idioma – Nheengatu Nheengatu: língua surgida da língua-raiz chamada Abanheengá. É a “língua boa”, origem dos vocábulos sagrados dos dialetos indígenas.

Raiz ameríndia

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A RAIZ AMERÍNDIA

Raças

1 ª – Pré-Adâmica

2 ª – Adâmica

3 ª – Lemuriana

4 ª – Atlanteana

5 ª – Ariana – que é a nossa, a atual, no início de sua quinta Ronda Cármica.

Porque: 7 são as Raças – Raiz;

7 são as Rondas Cármicas;

7 são os Ciclos Evolutivos, pelos quais, terá de passar a Humanidade.

A Humanidade, obedecendo a Lei dos Ciclos e dos Ritmos, evolui constantemente, porém através de várias Raças. Algumas dessas Raças já nos precederam e passaram por duas fases: Uma ascendente e de progresso; outra, descendente ou de decadência.

Foram diversos os fatores ou as causas que contribuíram para a decadência e consequente desaparecimento dessas Raças pré-históricas, como suas civilizações: causas psíquicas, ou morais, causas físicas, causas cósmicas (cataclismos), causas biológicas, causas mesológicas, etc.

As suas civilizações foram adiantadíssimas, sob todos os aspectos.

Tupy-Nambá - Tupy-Guarany

Idioma – Nheengatu

Nheengatu: língua surgida da língua-raiz chamada Abanheengá. É a “língua boa”, origem dos vocábulos sagrados dos dialetos indígenas.

O Nheengatu – revela claramente, em sua morfologia, em seus fonemas, no seu estilo metafórico, por ter sido uma língua raiz, polida, trabalhada através de milênios. Foi tão bem trabalhada essa língua polissilábica que se presta às mais elevadas variações ou interpretações poéticas.

Dela derivam diversos idiomas, também considerados antiquíssimos.

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Tupy-Nambá - Tupy-Guarany, etc...

Os nossos índios, especialmente os Tupinambás, Tupi Guarani, etc..., pelas alturas do ano de 1500, não eram tribos ou povo primitivo que estivesse na infância de sua evolução. Esse povo era uma raça tão antiga, que se perdia por dentro dos milhões de anos a sua origem, e estava em franca decadência, isto é, no último ciclo de sua involução.

Toda raça surge, faz sub-raça, evolui sob todos os aspetos, e, depois, entra em decadência, para dar lugar à outra nova raça.

Migrações Espirituais – os espíritos vão deixando gradativamente de reencarnar na última sub-raça, isto é, vão animar novas condições, em novos movimentos de novas correntes reencarnatórias, para se constituírem em nova raça. Os espíritos, obedecendo as diretrizes de uma Lei Cármica Superior, abandonam os caracteres físicos de uma raça e suas espécies vão diminuindo das reencarnações, até se extinguir, conserva os remanescentes atrasados, pois os mais adiantados não voltam mais.

Foi assim, na sua última fase de acentuada decadência da raça que os portugueses encontraram os Tupi-Nambá, os Tupi-Guarani, etc. no ano de 1500 no Brasil.

Esse povo, na era pré-cabralina, era tão adiantado, tão civilizado, quantos os outros povos que habitavam a América do Sul, assim como os Maias, os Quíchuas, etc. Sua teogonia era de grande pureza e elevação, somente alcançada pelos que já vinham dentro de uma velhíssima maturação espiritual.

Os Tupinambás e Tupi-guarani eram povos monoteístas. Adoravam a um Deus Supremo.

TUPAN: TU – estrondo; PAN – exprime o som, o ruído feito por alguém que bate, que trabalha, que malha.

TUPAN era aquele que manipulava a natureza ou os elementos. Era o divino ferreiro que batia a Bigorna Cósmica. Era o Supremo Criador.

Divindades – eram três as manifestações do poder de Tupan.

Guaraci (guará – vivente; ci - mãe) – Sol – princípio vital que animava todas as coisas da natureza. Pai e Mãe dos viventes. Pai da natureza.

Jaci (Já – planta; ci - mãe) – Lua – mãe dos vegetais. Mãe natureza.

Rudá ou Perudá – amor.

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Guaraci – eterno masculino;

Jaci – feminino;

Rudá – intermediário.

Os Tupinambás, Tupi Guarani, etc. acreditavam em Muyrakitan – termo oriundo de uma língua matriz da antiguidade – ABANHEENGÁ – que surgiu com a 1ª raça que nasceu na região de “brazilian” – primeira região a emergir do pélago universal – das águas oceânicas – Brasil – que adquiriu as condições climáticas para abrigar a 1ª raça que surgiu na 1ª região do planeta Terra (Planalto Central do Brasil).

Muyrakitan

MURA – mar, água;

YARA – senhora, deusa;

KITAN – botão de flor.

“Deusa que floriu das águas, Senhora que nasceu do mar, Deusa ou Senhora do mar”

Veneravam muito esta divindade, a quem prestavam um culto todo especial. Acreditavam em seus poderes mágicos e terapêuticos, através de seu “itaobymbaé” – espécie de argila de cor verde, uma substância nativa, colhida no fundo de certos lagos, a qual transformavam num poderoso amuleto, que adquiria forma de um disco. Essa argila só podia ser colhida e preparada pelas moças virgens, votadas como sacerdotisas do culto Muyrakitan, o qual era vedado aos homens.

Preparação do Talismã – esperavam que a lua estivesse cheia, estendendo sua luz sobre as águas do lago escolhido pelas virgens (ikanyabas ou cunhãtay), que dentro de uma severa preparação ritualística, para ele se dirigiam. Implicava na passagem pela árvore da “Jurema” verdadeira onde imantavam os fluídos magnéticos da lua, através de cânticos e palavras especiais sobre determinado número de folhas, para serem mastigadas por elas, na ocasião de mergulharem no lago.

Enquanto a sacerdotisa mergulhava, as outras ficavam entoando melodias. Quando emergia do lago com a substância maleável, esta era colocada pelas outras mulheres em pequeninas formas, já com o formato de um disco com um orifício ao centro.

Depois de recolhida a quantidade necessária, todas ficavam à beira das águas em cerimônia especial. Uma espécie de encantação mágica, toda dedicada às forças da

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água, até que o sol começasse a nascer, a fim de endurecer com os seus raios a dita substância. Esses talismãs tomavam uma consistência tão rija que nada mais poderia ser feito ou trabalhado sobre eles.

Esses amuletos tinham coloração verde, verde clara ou branca, os mais preciosos possuíam a coloração branca, de uso exclusivamente feminino e na orelha esquerda.

O seu equivalente para os homens era o Tembetá, um talismã de nefrite verde, em forma de “T”, que os índios traziam pendente no lábio inferior, através de uma perfuração.

Tembetá – TE – signo sagrado da cruz (de curuçá); MBAE – objeto; ITA – pedra. Cruz feita de pedra.

Esse talismã era do sol, preparado pelos pajés para que imantasse o raio, o fogo do céu, enfim a energia solar.

Esses amuletos juntos representavam a força mágica de Tupan, o Deus Único.

A sabedoria dos velhos pajés – tradição mais oculta, conservada através de milênios, de pajé a pajé, ou seja, de mestre a mestre, de mago a mago, a qual conjugava todos os conhecimentos mágicos, terapêuticos, fenomênicos, espiríticos, ritualísticos, religiosos, etc.

Pajé – mago mais elevado dentro da tribo. Conhecia a magia, praticava a sugestão, o magnetismo, o hipnotismo e era mestre no uso dos mantras.

Karaíba – não tinha a categoria de um pajé; era tratado mais como feiticeiro, isto é, aquele que se dava às práticas de fundo negro.

Os pajés conheciam a lei do verbo Divino, os mistérios solares e coordenavam todo movimento espiritual, mágico ou de fenômenos astrais que pudesse afetar a vida da tribo.

Fonte de consulta:

SILVA, W.W. da Mata. Mistérios e Práticas na Lei de Umbanda

Dulce dos Santos Monteiro