Rascunhos de Vida

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  • Rascunhos de vida

    Sandra Oliveira

    Fundamentos de Cultura,

    Lngua e Comunicao

    CLC7

  • 1

    Auto Biografia

    Sandra Oliveira

    Sandra Cristina Monteiro Neves de Oliveira, nasci a 13.07.1978 no Porto, filha

    de Armandino da Rocha Neves e de Esmeralda Dias Monteiro Neves, tenho 2

    irmos, um mais velho e um mais novo.

    Lembro-me de, no natal, a famlia da minha me morava perto, ento antes da

    ceia amos fazer a visita a casa u ns dos outros. Quando chegvamos a casa amos

    escrever a carta ao pai natal e colocar no fogo (ento ns procurvamos o

    melhor sapato que tnhamos). Enquanto estvamos a jantar, o meu pai contava as

    os anos as mesmas

    histrias e sempre com piada. Acabvamos de jantar amos para o quarto e

    ficvamos fechados at ouvir muito barulho, saiamos a correr e l estavam as

    prendas. (sempre dei valor aos meus pais porque at hoje estou sem saber como

    que eles escondiam as prendas e faziam o barulho e ns por mais que

    procurssemos nunca encontrvamos).

    At que, aos 10 anos, esse encantamento acabou, estvamos no quarto e vimos os

    nossos pais a levar as caixas de prendas. Ficamos contentes, mas ao mesmo

    tempo tristes porque o natal nunca mais foi a mesma coisa.

    Entrada na escola primria, a escola era perto de casa. Quando algum faltava, ia

    uma funcionria a casa saber o que se passava e se no fosse doena tnhamos

    que acompanhar a funcionria para a escola.

  • 2

    Saa da escola ia para o ATL e a sim fazia coisas muito interessantes e foi a que

    comeou o meu gosto por trabalhos manuais. Volto a dar valor aos meus pais, uma

    vez que compravam os materiais necessrios para o ATL, e os trabalhos que o

    ATL levava par a o mercado Ferreira Borges, antes de serem expostos a minha

    me j os tinha todos reservados. Lembro -me de fazer a minha me gastar

    sempre muito dinheiro, uma vez que gostei de fazer sempre coisas diferentes.

    Uma vez fiz uma boneca para pendurar ao pesco o onde colocava os lpis de cor,

    um bloco de apontamentos, muito gira. Eu queria ficar com ela, a minha me

    reservou e por erro foi vendida no mercado Ferreira Borges, fiquei triste, ainda

    hoje me lembro dessa boneca.

    Estudei na escola preparatria da Areo sa. De minha casa escola eram quatro

    paragens de autocarro, os meus pais tiravam -me o passe para no andar a p

    porque era perigoso.

    Lembro-me de ter arranjado um grupo de amigos que no tinha passe e vinha a p

    com eles, mas sempre com medo que a minha me descobrisse.

    Outra das coisas que me lembro era com os meus treze anos, ir passar frias

    para casa de uma prima mais velha em Ermesinde, s para poder ter mais

    liberdade, ir para a discoteca, sair noite, maquilhar -me, andar de mota,

    adorava, foram bo ns tempos. A minha me ficava admirada como que eu queria

    ir para Ermesinde (aldeia), uma vez que eu morava no Porto, e ia numa mota de

    venda de gelados sem grandes condies, quantas vezes a minha me me

    perguntou o que me levara a ir passar frias para Ermesinde. At ao dia de hoje

    a minha me ficou sem saber o porqu de eu gostar tanto destas frias.

    Regresso escola no oitavo ano, chegaram vrios rapazes de outra escola nossa

    (preparatria da Areosa); a minha prima gosta de um rapaz e eu tento arr anjar

    namoro entre os dois, fao um grande amigo, mais tarde namorado (quem no

    gostou muito foi a minha prima, estivemos mais ou menos um ms chateadas).