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Relolório e Conlos 20 11 Relatório de Gestão
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Eq uipa e Orga n ização '"'''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''' " ... " " ", " ... """" " .. "",,, ,12
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Investimento no Projeto (Fase de Estudos e Projetos) " .. ..... " ..... ..... ... ... "." ......... ,,18
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Demonstração da Posição Fina nceira ".""." "" ... , .. .. .. ,., ... "."., " .. "."." ....... ". " .. ,.".,21
Demonstração do Rendimento Integral.,."" " .""" " .,."" " ." .,. " .. .. , .. " ." ". " .. " ." ." .". 22
Demonstração dos Fluxos de Caixa"" """" """". "" "."" ... " ". " .... " """ ... .. " """ """ 23
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Notas às Demonstração Financeiras ......... ... ...... .. ... , ....... " ........ " ...... " ... " .............. ,25
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A EMPRESA
Relolório e Conlas 2011 Relalória de Geslãa
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Mensagem do Conselho de Administração
A alividade da RAVE na ona de 20 I I fica indelevelmente marcada pela cancrelizaçãa da processa de integração da empresa na Rede Ferraviória NacianalREFER, E.P.E ., no âmbilo do Progroma de Estabilidade e Crescimento e conforme foi preconizado na Lei de Orçamento de Estado para 20 11.
Es te processo, que na sua substância sempre esteve previsto, traduz em grande medida o assumir da conclusão do trabalho da empresa, porquanto o seu objeto se resumia ao desenvolvimento dos estudos para a formaçâo das decisões para a implementação da rede ferroviória de 0110 velocidade.
Já durante o ano de 20 12 o Tribunal de Contas recusou o visto prévio ao Contrato de Concessão do Troço Poceirão/Caia, facto que marcará os desenvolvimentos futuros do projeto, já no âmbito do seu desenvolvimento no esfera da REFER.
Sendo que o ano de 20 1 1 foi, na prática, o úl timo ano de funcionamento em pleno da empresa, o Conselho de Administração não pode deixar de ogradecer, uma vez mais, a todos os colaboradores que nela trabalharam, desde a sua criação em 2000, o dedicação e capacidades demonstradas, as quais foram fundomentois paro o trabalho realizado no desenvolvimento do projeto de Alta Velocidade Ferroviâria em Portugal.
Uma palavra final de agradecimento a todas as pessoas e entidades, nacionais e internacionais, que connosco colaboraram durante estos últimos 12 anos, bem como aos restantes Órgãos Sociais da RAVE.
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Constituição e Estatutos
Relolório e Conlos 20 11 Relalória de Gestão
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A RAVE - Rede Ferroviário de Alto Vetocidade, S.A. (RAVE) foi criado peto Decreto-Lei n.' 323-H/2000, de t 9 de dezembro, e constituído com o capitat social de 2.500.000 euros sob o formo de sociedade anónimo de capitais exclusivamente públicos, sendo detido em 60% peto Estado Português e em 40% pelo Rede Ferroviário Nocional -REFER, E.P.E. (REFER).
o seu objeto social foi definido como "o desenvotvimento e coordenação dos trabathos e estudos necessários paro o formação dos decisões de ptaneamento e construção, financiamento e exptoração de uma rede ferroviário de alio vetocidade o instalar em Partugat continental e do suo ligação com o rede espanhota de iguat natureza",
Nota de Enquadramento
Concretizando as medidas de consolidação orçamental previstas no Orçamento Geral do Es tado para 201 1, medidos essas que visam reforçar as já consagradas no Programo de Estabilidade e Crescimento (PEC) poro 2010/20 t3, nomeadamente no que respeita reorganização e racionalização do Sector Empresariat do Estado, foi soticitada à REFER peto Despacho de 28 de dezembro do Senhor Secre tário de Estado dos Transportes que apresentasse um modeto de operacionatização da reestruturação do RA VE, o que veio o acontecer em 24 de janeiro de 2011 .
A proposta de ptano de aperacionatização apresentado no referida doto passou peta extinção do empresa público RAVE, c riado peto Decreto-tei n.' 323-H/2000, de 19 de dezembro, com o integração no REFER dos competências desenvolvidas no ãmbito do projeto de alto velocidade e aproveitamento dos sinergias criadas poro domínios congéneres ao modelo concessionário desenvolvido por aquela empresa.
Desta formo, o ano de 20 t 1 fico claramente marcado pelo imptementação do processo de integração dos competências do RA VE no REFER, materializando-o, fundamentatmente no seguin te:
Absarção peta estru turo da REFER da maioria dos quadros existentes na RAVE à doto de 3 t /l2/2010;
Transferência do posição contratuat do RAVE paro o REFER nos contra tos de prestação de serviços entendidos como retevantes paro o prossecução dos estudos do Projeto de Alia Velocidade.
Par outro lado, e no que respei to 00 desenvolvimento do Proje to de Alio Velocidade, nomeadamente no que traduz o atividade do empresa, também o conjunto de decisões tomadas durante o ano de 20 t O reta tivamen te ao adiamento do implementação de alguns dos eixos/componentes do Projeto (Lisboa-Porto, PortoVigo e Terceira Travessia do Tejo) condicionou de formo marcante o desenvolvimen to do a tividade do empresa.
Relaló,ia e Canlas 2011 Relaló,ia de Gestão
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Desta forma, o Relatório e Contas de 2011. nomeadamente no que respeita à sua situação de fecho do ano, reflete já o processo de integração na REFER, que a esta data (31 de dezembro) está praticamente concluído, afetando de forma significativa a aplicabilidade ou a pertinência de vários conteúdos que, por força da aplicação dos normativos aplicáveis às empresas públicas, a sua estrutura deveria refletir.
Governo da Sociedade
Missão
Relaló!ia e Conlas 2011 Relalório de Geslão
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A RAVE tem por missão "o desenvolvimento e coordenação dos trabalhos e esludos necessários para a formação dos decisões de planeamento e construção, financiamento e exploração de uma rede ferraviãria de alia velocidade a instalar em Porlugal conl inenlal e da sua ligação com a rede espanhola de igual nalureza", no quadro das direlrizes da polílica nacional sabre Iransporles ferroviários e das orienlações da política eurapeía de transporles nessa maléria.
Regulamentos Internos e Externos a que a Empresa está sujeita
Enquanto empresa de capi tais públicos, a RAVE respeila o disposlo nas varras regulamenlações comunilárias relacionadas com a conlralaçõo pública, políticas europeias de Iransporte ferroviário, e temas como a interoperabilidade e aberlura da fulura Rede de Alia Velocidade ao mercado.
Em matéria de conlralação, e dada a na lureza da a lividade prosseguida na área dos transporles, a RAVE está sujei ta ao regime decorrente da Direliva Comunilária 2004/ 17/CE aplicável às entidades que desenvolvem a respetiva atividade no âmbito dos seclores especiais, bem como ao Código dos Conlra los Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n" 18/2008 de 29 de janeiro. Nesles termos, a RAVE é qualificada como Enlidade Adjudicante no âmbito dos sectores especiais.
A RAVE adola procedimentos inlernos adequados ao cumprimenlo do disposlo na lei em maléria de contralação pública. RAVE tem por missão "o desenvolvimenlo e coordenação dos trabalhos e esludos necessários para a formação das decisões de planeamento e construção, financiamento
Órgãos Sociais
o Conselho de Adminislração da RAVE era constiluído em 20 11 pelos seguinles elemenlos:
Presidente - Eng." Luís Filipe Melo e Sousa Pardal
Vogal - Dr. Romeu Costa Reis
Vogal - Eng." Carlos Alberlo João Fernandes
Vogal - Eng." Alberlo José Engenheiro Caslanho Ribeiro
Para além do Conselho de Administração, os corpos sociais da empresa são os seguintes:
Mesa da Assembleia Geral
Presidente - Dr. Francisco Luís Murleira Nabo
Secretária - Oro . Mario de Lurdes Mendes Centeno
Fiscal Único
Relalória e Contos 2011 Relatório de Gestão
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Efetivo - Alves do Cunho, Dias & Associados (SROC), representado pelo Dr. José Duarte Assunção Dias
Suplente - Dr. José Luis Areal Alves do Cunho (ROC)
Comissão de Fixacão de Remuneracães
Presidente - Ora. Filomena Martinho Bacelar
Vogal - Ora. Maria de Lurdes Correia de Castro
Vogal - Ora. Sónia Serrano Pujalrás
Elementos Curriculares dos Membros do Conselho de Administração
Presidente - Eng. Luís Filipe Melo e Sousa Pardat
Data de Nascimento: 24/10/1946
Habilitações Académicas
Licenciado em Engenharia Civil em t 971, pelo Instituto Superior Técnico.
Atividade Profissional
Técnico do quadro do Gabinete de Planeamento do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações de 1971 a 1973.
Em 1973 ingressa no BRISA - Auto Estradas de Portugal, S.A .. onde desempenho funções na direção Técnica (1973·76) e na direção de Exploração (1976·82) .
Oire tor executivo e coordenador geral de um confrato de assisfência técnica, cumprido em Moçambique no período de 1982·84, envolvendo a participação de uma equipa p luridisciplinar de consultores na prestação de serviços de organização e de apoio d ireto à gestão a um Empreiteiro de Obras Públicas - CETA, Obras de Engenharia, E.E.
En tre 1985 e 1986 dirige a execução do Plano de Reestrufuração do Sistema de Transportes Coletivos de Macau, prestando, depois, durante cerca de um ano, assessoria aos Serviços de Obras Públicas e Transportes do Território.
Relolório e Conlos 2011 Relatório de Gestão
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Em 1987 é integrado nos quadros da FERBRITAS - Empreendimentos Industriais e Comerciais. S.A.. assumindo nomeadamente a coordenação geral do Projeto Integrado da Modernização da Linha da Beira Alta.
Em novembro de 1990 é nomeado Vogal do Conselho de Administração da FERBRITAS. S.A .. qualidade em que exerceu funções durante cerca de doze anos. dos quais. em quase metade. acumulando com o cargo de Presidente da Comissão Executiva.
Presidente do Conselho de Administração da Rede Ferroviária Nacional- REFER. E.P.E. desde outubro de 2005.
Presidente do Conselho de Administração da RA VE - Rede Ferroviária de Alta Velocidade. S.A .• e. por ineréncia. do AVEP - Agrupamento de Interesse Económico Europeu para a Alta Velocidade Espanha-Portugal. desde novembro de 2005.
Presidente do Conselho de Adminis tração da REFER T elecom - Serviços de Telecomunicações. S.A. de 2006 a 2011.
Membro do Conselho Geral das Autoridades Metropoli tanas de Tronsportes de Lisboa
e do Porto.
Vogal · Dr. Romeu Costa Rets
Data de Nascimento: 06/08/1952
Habilitações Académicas
Licenciado em Economia em t975. pelo Inst ituto Superior de Economia.
Allvldade Prollsslonat
Em 1975 assumiu funções como técnico no Departamento Central de Planeamento.
Em 1987 passou a Diretor de Serviços da Direção-Geral do Desenvolvimento Regional.
Em 1989 foi nomeado Subdiretor·Geral do Desenvolvimento Regional. até t995.
Foi membro da Comissão de Gestão e da Comissão de Acompanhamento do Quadro Comunitário de Apoio e Presidente da Unidade de Gestão dos Programas Comunitários INTERREG 1- Portugal /Espanha e REGIS I.
Entre t991 e 2003 representou Portugal em diversos Comités e Grupos de Trabalho na União Europeia (tendo exercido a presidência do Comité de Desenvolvimento Espacial no primeiro semestre de 2000) e no Grupo de Alto Nivel das Redes Transeuropeias de Transportes (em 2003).
Representou também Portugal em Grupos de Trabalho e Comités na OCDE entre 1984 e 2002.
Foi membro da Delegação de Portugal que negociou com Espanha a Convenção Luso-Espanhola sobre Cooperação Transfronteiriça entre Instâncias e Entidades
Relatória e Cantas 2011 Relatória de Gestão
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Territoriais 12001-2002) e foi representante do Ministério do Ploneomento no Conselho Consultivo da RAVE- Rede Ferroviária de Alta Velocidade, S.A. 12001-2002).
Integrou delegações de Portugal em diversos Cimeiras Governamentais, e em reuniões ministeriais, de nível biloteral e multilateral. em particulor, no contexto do União Europeia, nos áreos dos políticos estrulurais, do ordenomento do território, dos transportes e dos telecomunicações.
Desde 1997 até 2005 ossumiu funções como Diretor do GAERE - Gobinete de Assuntos Europeus e Relações Externos no Ministério do Planeamento e no Ministério dos Obros Públicos, Transportes e Comunicações.
Desde outubro de 2005 é Vogal do Conselho de Administração da Rede Ferroviário Nacional - REFER, E.P.E ..
Desde novembro de 2005 é Vogal do Conselho de Administração da RAVE - Rede Ferroviária de Alta Velocidade, S.A.
Desde rnarço de 2008 é Presidente do Conselho de Administração da Ferbritas -Empreendimentos Industriais e Comerciais, S.A.,
Desde março de 2009 é Vogal do Conselho de Administração da Fundação Museu Nacional Ferroviário Armando Ginestal Machado.
Vogal - Eng.' Carlos Alberto João Fernandes
Data de Nascimento: 07/07/1967
Habilitações Académicas
Licenciado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico IIST) em 199 t ;
Mestre em Transportes pelo 1ST em 1995.
Aflvldade Profissional
Desde outubro de 2005, é Vogal do Conselho de Administração da Rede Ferroviária Nacional - REFER,E.P.E, assumindo o pelouro financeiro ICFO) desde julho de 2010.
Desde novembro de 2005, é Vogal do Conselho de Administração da RAVE - Rede Ferroviária de Alta Velocidade, S.A;
Desde janeiro de 2011. é Presidente da REFER Património, S.A., empresa responsável pela gestão do património o cargo da REFER E.P.E.;
Entre 2005 e 20 I O, foi Vogal do Conselho de Administração do CPCOM, S.A., empresa responsável pela gestão dos espoços comerciais a cargo da REFER E.P.E.;
Entre 1993 e 2009, foi docente do 1ST, tendo lecionado diversos cadeiros ligados às áreos de Transportes e Vios de Comunicação;
Entre 2000 e 2002, integrou o consórcio que prestou ossessoria finonceira à NAER para o adjudicação do novo Aeroporto de Lisboa e privatização da ANA;
Entre 200 1 e 2002, foi Assessor da Estrutura de Missão Parcerios/Saúde.
Relolório e Conlos 2011 Relatório de Gestão
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Entre 2000 e 2005. foi Diretar Geral da empresa Mobilidade Lda .• a qual presta serviços de consulfadoria nas óreas das Infraestruturas de Transportes. Energia e Ambiente.
Entre 1997 e 2002. foi assessor da Secretaria de Es tado das Obras Públicas onde desempenhou funções relac ionadas com a estru turação e montagem de projetas em regime de "project finance" no sector das infraestru turas rodoviárias.
Vogal - Eng.' Atberto José Engenheiro Castanho Ribeiro
Data de Nascimento: 10/03/1963
Habilitações Académicas
Licenciado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnica. Pós-graduação em Logística e Distribuição pelo ISTP e Pós-graduação em Gestão da Qualidade To ta l nos Serviços pela Universidade Politécnica da Catalunha.
Atlvldade Profissional
Inic iou a sua carreira como proje tis ta. Após cur ta passagem pela área do projeto e execução de estações de tratamento de água e efluentes. ingressa. em t 990. nos quadros da Direção Comercial de Mercadorias da c.P.- Caminhos de Ferro Portugueses como técnico comercial na Área dos Tráfegos Agrícolas e Floresta is.
Após estágio na S.N.C.F.- Socié te Nationale des Chemins de Fer François. é. em t 991. nomeado Responsável pela Área de Negócio de Trá fegos Multimodais.
Em 1998 passa a desempenhar o cargo de Diretor da "Área de Marketing e Desenvolvimento" da Unidade de Transporte de Mercadorias e Logística da C.P. em acumulação com a Direção do "Núcleo de Manutenção de Infraest ru turas".
A partir de 2001 possa a integrar a RAVE - Rede Ferroviária de Alfa Velocidade. S.A. como Dire tor Técnico. vindo a assumir. em novembro de 2002. o cargo de Vogal do Conselho de Administração na mesma empresa. Foi. igualmente. Diretor Geral Adjunto do A VEP - Agrupamento de Interesse Económico Europeu para a Alfa Velocidade Espanha - Portugal.
Em setembro de 2004 assume a Direção da Equipa de Missão pora a Alfa Velocidade da CP-Comboios de Portugal, EP. sendo nomeado posteriormente. em janeiro de 2005. Vice-Presidente da Unidode de Negocio CP - Al ta Velocidade.
Em outubro de 2005 é nomeado Administrador da Rede Ferroviária Nacional - REFER. E.P.E.
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Relolório e Conlas 2011 Relatório de Gestão
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Áreas de Responsabilidade dos Membros dos Órgãos Sociais
o Conselho de Adminis tração da RAVE não definiu uma afetação de óreas de responsabilidade da Empresa.
Membros dos Órgãos Sociais em Empresas do Grupo REFER e Participadas
Presidente - Eng.' luís Filipe Melo e Sousa Pardal
Presidente Rede Ferroviária Nacional - REFER,EPE
Vogal - Dr. Romeu Costa Reis
Vogal da Rede Ferroviária Nacional - REFER,EPE
Presidente da FERBRITAS - Empreendimentos Industriais e Comerciais, S.A
Vogal - Eng.' Carlos Alberto João Fernandes
Vogal da Rede Ferroviária Nacional - REFER,EPE
Presidente da REFER Património - Adminis tração e Gestão Imobiliária, S.A.
Vogal - Eng.' Alberto José Engenheiro Castanho Ribeiro
Vogal da Rede Ferroviária Nacional - REFER,EPE
Presidente d a REFER Telecom - Serviço de Telecomunicações, S.A.
Remuneração dos Membros dos Órgãos Sociais
Considerando os princípios de Bom Governo das empresas do Sector Empresarial do Estado, importa referir o seguinte:
o Conselho de Adminis tração da RAVE apresenta a mesma composição que o da Conselho de Administração da Rede Ferroviária Nacional. REFER, E.P.E.;
o Conselho de Administração não aufere qualquer remuneração, regal ias ou beneficios suporia dos pela RAVE, ou pela sua participação no Agrupamento Europeu de Interesse Económico - Alta Velocidade Espanha Portugal (AEIE-AVEP);
o Conselho de Adminis tração da RAVE não tem membros não execu tivos;
Relalória e Canlas 20 11 Relatório de Gestão
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Considerando o fase atual do proje to do Rede Ferroviória de Alio Velocidade não se promoveu o consti tuição do Conselho Consultivo previsto nos estatulos;
O Presidente e o Secretório do Mesa do Assembleia Geral são remunerados pelo suo presença nas Assembleias Gerais. no valor de 500.00 euros e 249.40 euros respet ivomente;
O Fiscal Único tem uma remuneração anual lo tai de 16.633.96 euros.
Reuniões de Conselho de Administração
Durante o ano de 20 t t. foram realizados 27 reuniões do Conselho de Adminis tração do RA VE. cujas decisões mais relevantes incidiram sobre o processo de integração no REFER.
Código de Ética
A atuação do RAVE e dos seus colaboradores. perante as suas vórias portes interessados. é regido pelo Código de Ético e de Conduto do REFER. uma vez que sendo o RAVE uma participado desta. é também abrangido par este código.
O Código de Ético e de Conduto tem como objetivos fundamentais:
Dor o conhecer de formo inequivoca aos colaboradores. clientes. entidades públicos. fornecedores e. de uma formo geral. o todo o comunidade os valores preconizados. vividos e exigidos pelo Empresa. fomentando relações crescentes de confiança entre todos eles; e
Reforçar as padrões éticos de atuação do Empresa no seu conjunta. constituindose um pilar do politico de responsabilidade social desenvolvido pelo Empresa.
Na que diz respeito à comunidade. o Empresa "desenvolve o suo atividade no sentido de privi legiar o interesse e o bem-eslar das comunidades que serve. promovendo e participando em inicia livas que fomentem o seu papel no ãmbito do cidadania corporativo".
O Código de Conduto enconlra-se disponivel no sítio eletrónico do RA VE. em www.rave.pt. no separador "Centro de Documentação".
Divulgação de Informação
No sítio eletrónico do RAVE é lombém divulgado todo o informação relevante. bem como os Relatórios e Contos aprovados.
A RAVE cumpre os deveres especiais de informoçào. designadamente por via de reporte à DGTF e à IGF.
A empresa não apresenta qualquer Passivo Financeiro. pelo que não se verifico o necessidade de geslão do risco financeiro associado o esse eventual Passivo. nem houve qualquer financiamento em 20 tt .
Relalória e Contos 20 II Relatório de Gestão
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Equipa e Organização
Recursos Internos
A estruturo organizativo do RAVE em vigor a té junho de 20 II foi o apresentado na figura seguinte:
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Recursos Humanos
Relolório e Contos 201 1 Rela tório de Gestõo
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Em resul lodo do anteriormente referido, no final do ano de 20 t l o RAVE não conto com qualquer colaborador nos seus quadros. Contudo, o título informativo e de formo o poder efe tuor-se uma onólise comparativo com anos anteriores, o 31 de moia de 201 1, doto em que se inicio o processo de integração do pessoal no REFER, o RAVE contava com o colaboração em permanência do seguinte quadro de pessoal, incluindo os colaboradores cedidos pelo REFER:
Colaboradores do RAVE 30
Colaboradores do REFER 19
Equipo Total 49
Sistema de Controlo
A RAVE é uma empresa de reduzido dimensão e com investimento somente 00 nível dos o tivos incorpóreas (moteriol izodos nos estudos produzidos), não tendo oulros olivos e investimentos o proteger de formo específico e carecido de um sis lemo de controlo dedicado.
o controlo do qualidade dos mesmos estudos é reolizodo nos fases de contratação e de avaliação do adequação dos mesmos aos objelivos conlrotodos .
Principais atividades desenvolvidas durante 2011
Contrato do Troço Poceirão/Caia
Em novembro de 20tO, por despacho conjunto dos Srs. Ministros de Estado e dos Finonços e dos Obras Públicos, Transportes e Comunicações foi reo tivodo o Júri do concurso, com o obje livo de negociar, receber, analisar e avaliar as novas propostas finais reformados dos concorrentes finolistos.
Entre 23 de novembro de 20 t O e t 2 de janeiro de 20 11. procedeu-se à reformo do procedimento, tendo o instrumento de reformo sido assinado pelos Portes no dia 9 de fevereiro de 20 11 . A otividode do RAVE nesse processo coroterilOu-se pelo apoio técnico, jurídico e financeiro aos Irobolhos do Júri do concurso.
O processo rela tivo 00 Contra to de Concessão do "Concessão RA V Poceirão · Caio" o e respetivo Inslrumento de Reformo, voltou o ser submetido, em II de fevereiro de 20 I I , 00 1ribunol de Contos paro efeitos de fiscolilOção prévio.
Em 24 de fevereiro de 20 t 1. foi apresentado um pedido de esclarecimentos pelo Tribunal de Contos, respondido em 7 de abril de 20 11, tendo o Tribunal de Contos solici tado novos esclorecimenlos no dia 20 de abril de 20 I I .
A con tinuidade do gestão do processo de esclarecimentos 00 Tribunal de Contos fai. o portir do segundo semestre de 20 I I , ossegurodo pelo REFER - Rede Ferroviório Nocional. EPE. Como facto mais relevante relativo o este processo, ocorrido jó após o encerramento dos conlos o que este rela tório de gestão diz respeito, importo re ferir
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RelolóriO e Conlos 201 1 Relalória de Gestão
114
que em 23 de março de 20 t 2, o Tribunal de Contos pronunciou-se pelo recuso de visto 00 contrato, facto que marcaró os desenvolvimentos futuros do proje to, já no âmbito do seu desenvolvimento no esfero d o REFER.
Outras atividades relevantes
T 01 como anteriormente referido, durante o ano de 20 I I. procedeu-se 0 0
encerramento ou Iransferêncio paro o gestão do REFER do quase totalidade dos contratos em vigor no RAVE.
No quadro abaixo, apresenta-se de forma sumário, o mapa com o relação desses contra tos, informação rela tivo ao seu encerramento ou transferência, bem como a execução fisica e financeiro durante 2011 .
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2.7SS.699.OSC Contr.Jto B.:l~OSOOOU·l.Dte 18
2.291.420,65 C Contr.Jto 050017. Con l "'!O 1!.:l!;C ' Lote E
lO.CICIO,CIO C Protocolo RAVE-LNEC
180.000,00 C AS$('s:;on" Jvddl(J PPP dJ Tcrcelr.lTr,wesslJ do Tejo
L491AGO,46C Cons,,!torl~ F(n~ncl' lr.I
l2S.765.00C o..~n. Prc tlmln3' Mod .. lo O1sponlblUd~dC'
Projecto d .. Amp((~ç.io d~ Est.1c:;o do Oriente .. su .1 9.840.000.00 C JdJPtJç.Jo ,') .lIIJ v .. locldJdC'
140.000.00 C
2S5.ooo,ooC Pl.lno UrbJn l ~lco e Projecto Ur~no
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REFER
Relatório e Contos 2011 Relatório de Gestão
Proc.t'dlrnento de Imp;>cte Amblent.:ll do lote 18 - Br.It,,-VJlconÇl,
Aprov"çJodo e~tudod(' vlJbl1ldJde dOJ1J'EJmento d3 Ponte SJOdo. no ~mblto d3 reformul"o;.:;o do E P e ElA do Lote E.
N~O hOlJYC eXC'QI<;:io f"ISIQ em 2011
NJo houve execuç,;o t",lo ('m 2011
ASS('s.sorf" finJlKC.' lr.I 1'10 ~mbjto do Projeto RAV com l'$P!'el.ll .. nfoqu .. .. m 2011 no pro«'$~ d .. rdolTTl.l do Contr.lto d .. Conct's~ do Troço POC<'ir.io/C.ll~.
N.>o houV1! I'Xceuç,Jo f~lc em 2011
Condu~o dOlO proj .. tos de I'~eeuç:;o I' de licencl.1mento dJ .lmpli"ç.J.o dJ
btaç,Jo do Oriente.
115
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Tr.Jnsferldo p.Jr.l3 Apolo téC'l1co ~ "quip;, proJetlst.1 e eIJbor:.ç.jo de cOrTe""""< ~ propev.tJ
REFER prc l1m lnJrdo PUAEEO, de Jcordo comOspJtect'teS do MuniciJ:llo d .. Usbo.J.
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~mbltodJ RAVE Conclu!-JodJ ProPOSt.l Prellml nJrdo PUAEEO. · (
VJlorllor..rio AS«'S';Ori.1Jurldlta Provld"ncj:. Colu telJr e Jcç.jo pnnclpJI Tr.:m:;ferldO pJ'" J
Nlo houve I'xeeuç.:lo flSio .. m 2011 3.000.00 C OIA·troço Molt~/Montemoro Novo TAF Bel.:! REFER
15.OOO.00C MonftorizJ.Ç.loAvcsZPETorredJ Bois.;!
223.500.00 C Anál(~ Prol. EstfUW/'JS e Fund. Orien te
8 tudo Acessibllldõlde e Mobllidõlde pJr.I J f~J.Ç.lodo
115.800.OOC Oriente
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75.000.00C AcomPJnhJmcnlo Proco;-s';Os AIA
34.800,ooC PIJtJformJ Elo;-ctTÓnlc Conlr;;lt~o
EncerrJdo no Conclu~dotr.lbJlho rdJt ivo.'l monltorl:JÇ.kl dJS JW!S e~epjri.ls nJ ~onJ dJ
Jmblto dJ RAVE ZPEdJ Torre dJ Bois.;!.
Encerr.ldo no
Jmblto dJ RAVE
Tr.lnsferldo p.Jr.I J
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Tr.ln:;ferldo pJr.I J
ItEFER
projeto com J Jprov:.ç.jo do projeto de dJ Jmpl l~ç:1o d:. fsuç;;o do
Acomp.JnhJmento dJ imprernent:.ç.jodo 01Y .... IVJt6r10 de Mobllrdõlde e dJ
form.1ç.Jote6r1Q Josl(,cnlcos do Minldplo (fJse IV).
N.io houW! l'~ewÇ;;o r':;lo em 2011
Acoml):lnh.:unento dos proccdlmentosde AIA ~ prOJetos de AV,
T/'Jnsf .. rldo 1):1 .... J norncJ<iJmentl' nO re lJtivo ~o ~comp:.nhJrncnlodo PI'IXo;-dirncntode
RHER AVJIIJç,Jo de ImpJctc Amblo;- nt.ll· FJSo;' de P6~Av.111~e~o, RECAPé do Projecto
do
Enct'rrJdo no Gc:;t.io d:. pl:.t,,(OITT\.l o;- Ietrócl n~ de cont .... r.;,ç:;o no ~mbltod" I"CI~IJç.io do;-
~mblto d3 RAVE cont/'3t.1o;lopojblio.
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4910000611 fJr.t> EstudCY.. c Projecto~,s.;, M.l1·09
491000061t Ecoss,~cmJ Jul·09
4910000619 hJeto Jul-09
4910000631 BLOM PORTUGAl. LOA Jul-09
4910000635 SANTIAGOCALATRAVAGmbH -" 491000Cl644 LNEC Aco-09
t.91000Cl652 F~:.c E~I~do~ e P'oJecto~.SJ Sc t-09
491CXXlO6SS GFUD Out-09
491000065-8 SMA et Js::ocl~s S. A. Out-09
4910000661 PJulO VJsconcelo~ DiJS CorreiJ Nov-09
49j(l(XlOG73 Pinto D~Jrtc!, CórtC!·ReJI. CJs;tdo JJn·l0
491CJO:)(l6S3 PTV P IJnunCTr.."In~l>Ort VerkC!h. ,. AGRI-PRO Ambienle-
49101X10GSG Consullores. SA
M.1f·10
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Re!atóíio e Contos 2011 Relatório de Gestão
T",n~ferido p.;J'" ~ documcnlo dt' ~~posIJ dJ «Incc~~lon~riJ dJ PPP1;}~ qut'~IÕC~ ft'IJlj~~ J
REFER I nf",c~rutu"'~ dc TclccomunIQÇÕC~. EIJbo",çJo dt' c~lm~llv3~dc cu~lo~ pJ'" 2lS..5:30.00C Tc lccomunlQ(:ÕC~ c SlnJllz..ao PPP~
18S.000,OOC EIJbor:lçjo de e~tudo~ no ~mbllo do PIJno de Urb3nlZJçjo T",n~fcrido pJr:l J dJ Enlr.."ldJ Pocnle e Nov3 Est.:tçjo Cenlr:ll de COlmb", REfER
Rcforrnu lJç.jo do~ e~tudos urtlJnlnlco~ pJ'" cOrTC~ponder~~ recomend~çõcs do L'1udO dc T!"áfe!:o de:.cnvolvldo pclJ c.:;ma", MunldPJI de Colmbr.l.
Acomp;lnhJmcntoe VcriflQe;iOdo Projcetode AmpllJç."lo T",nsferido PJ'" 3 lAO.S2O,OOC d3 E::t3ç."lo do Oricnlc (cx«,plofundJÇÕC~e c::trulu"'~) REFER
Condu~o dJ prest;tç.:io dc
pmj<:tos «1m J JProv;>ÇJo do
30.000,00 C RECAPE
92.940.OO C E~ludo Proru", c MobllldJde
70.800,OOC Ortofotos e CJrtO!!",fIJ 1:5.000
P.ojecto de Arqultectur:o C EnccnhJriJ dJ AmpUJçJodo 400.000,00 C VFT
44.500,00 ( Im~lemenlaç:lo Directivas DIA EP Lx-MoltJ
o «Insultor ~31;zou 3S 311v ldJdcs ncc:c~ri~ pJr.."Itcrmln3r J clJbor.ooçJo dos
En«'rr.ldo no documcnlCY.. nc«,~rios cnttcCJf nJ MA.no ~mblto do Procedimcnto dc
~mblto dJ RAVE AVJII.,e.:;o dc ImpJCIt' Amblt'ntJI- FJ«.' dc per.; A...,IIJo;::io. RECAPE do Projceto
Conclu~o do t'sludo relJlivo ii Jnálir.t> dJ~ I jeJçÕC ~ ferrovi.:jrlJs JoAlcntejo c
Entcrr.tdo no AICJrve, nJ sl luJç.jo JClu31 e cm tr';~ c:cn.:jrio~ futurosdc dcscnvolvlmcnlO dJ
~mbllo dJ RAVE rede ferrovláriJ. Em 2011, o enudo Incidiu ::obrc J fJ:.c IV do rcspetlvo
Encerr.Jdo no EIJbor;)çjo dJ OrtorolOS c CôlrtoC",fjJ à e=IJ 1:5.000dolroço cntre Aveiro c .>mblto dJ RAVE ~Iori«l dJ Sei",.
T",nsferido PJr:I J
REFER
Tr:I ~s(erldo 1>;1'" J
REFER
ConduS:>O dos projelCY..de exewe;iO e de lIC('nciJmentodJ ampUJe;iOdo Vlõlduto Ferrovl;\r\ode T",n~çJo.
N:lo houve cxecuç:lo fisiQ em 2011
AcompJ~hJmento C! VerifTCJ,Jo do proJecto do VIJdulO Tr~n~ferido pJr.."I ~ 13.800,OOC Ferrovij.lode TrJn~lçJo (excepto rundJÇÕCs e enrutUr.ls) REFER proJelos Jmp113ç."l0 dJ EnJç."lo do
18.5OO.00C Projecto fu~dJ'õcS ESlrulll"'s VFT
49.000.00 C An;\li:.c Comp.;Jr.lt;va Slnle:.c
21.000.00C AcomPJnhJmt'nto Revl~ PROT-AML
125.000.01 C As~e~~orIJ Jurldlc.;o PPP3
37. ~95.oo C SoftwJre de Modcl;oçJo de Tr:lnspertes
46.000.00 C ElA Subc,;uç6cs Eixo U~boJ'Po"o
Entcrr.tdono
'>mbltodJ RAVE
Enccor.Klono
~mblto da RAVE
Enceor.Klo no
~mblto dJ RAVE
Encerr.Jdo no
~mblto dJ RAVE
Enccor.Klono
:'mbltodJ RAVE
Conclu~ dJ prC!stJÇ:lo de :.crviços de ;lCompJnhJlTICnto c verlf1CJç.jo do
~ojC!IO«lm a JprovJo;::i.Odo projeto de execuç."io dJ Jmpl1Jç.jo do Vlõlduto
NJo houve cXCOJç:io (islc cm 2011
N:;O houvc execuç:io fisiQ cm 2011
NJo houve exC!cuç."lo fislQ em 2011
NJo houve C!xCOJç."lo rlSlc cm 2011
Entcrr.ldo no Condu:s.:to do ,,,,b;ilho re lat ivo JO ElA dJ subruo;&<sdc t"'e;iOC!161ric.l do Eixo Jmblto da RAVE Usboo-Porto.
116
7.2S0,ooC
• e
56.2OS,00 C
6.000.00 C
41.823,ooC
43.200,OOC
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13.SOO,ooC
~ raVe
I~ (~d.~I<I"':~Id..u.
AS CONTAS
Relatório e Contos 20 11 Relatório de Gestão
118
Investimento no Projeto (Fase de Estudos e Projetas)
No final do ano de 2011, o valor acumulado do investimento no Projeto RAV situou-se nos 117 milhões de euros, dos quais 0,9 milhões de euros foram concretizados no ano em análise (cerco de 0.7%).
Financiamento do Projeto (Fase de Estudos e Projetas)
o financiamento do Projeto RAV, no fase de Estudas e Projetas, assento particularmente em duas fontes:
A contribuição do Orçamento de Estado por via do Capítulo 50 / PIDDAC;
O financiamento comunitário no ãmbita dos projetas prioritários considerados do Rede Transeuropeia de Transportes (RTE-T) criados pelo Comissão Europeia e cafinanciados pelo DGTREN (Direção Geral de Energia e Transportes) através do Programo Multianual, do qual o RAVE tem vindo o beneficiar desde 2001.
Simultaneamente e considerando os necessidades pontuais relacionados com os desfasamentos de pagamentos provenientes do Orçamento de Estado e do União Europeia, assim como de reembolsos do Imposto sobre o Valor Acrescentado, o RAVE recorreu no passado, quando necessário, 00 endividamento bancário de curto prozo paro supressão exclusiva dos necessidades de tesouraria pontuais. Durante o ano de 20 t 1 não se verificou a necessidade de recurso a crédito bancário.
Em 20 t 1, os subsídios ao investimento transferidos paro a RA VE totalizaram cerca de 6,77 milhões de euros, das quais 6,28 milhões de euros provenientes do Orçamento de Estado e 0,49 milhões de euros do União Europeia.
Entre o período de 2001-20t 1, o Projeto RAV obteve cerca de 122.7 milhões de euros de subsídios à atividade do RAVE das quais cerca de 36,5 milhões provenientes do União Europeia .
As contribuições do Orçamento de Estado foram crescentes até 2005, tendo atingido um valor anual próximo dos 20 milhões de euros nesse ano. Desde essa doto que se tem assistido a uma redução dos valores das contribuições, nomeadamente como resultado do esforço d e racionalização de recursos empreendido pelo RAVE, tendo-se em 20 t t atingido o valor mínimo dessas contribuições.
Execução Orçamenta l
O orçamento do RAVE paro 20 I t ascendeu o cerco de 8,6 milhões de euros, podendo decompor-se do seguinte formo :
Investimento direta (estudos e projetos) no Projeto RAV: 5,4 milhões de euros;
Custos de estrutura / funcionamento do RAVE: 3,2 milhões d e euras.
rav<! ,to!< f",,.'J,i 4 I. t', .J«;..'rlt. II
Relolório e Conlos 20 11 Relatório de Gestão
11 9 o investimento direto realizado pela RAVE durante o ano, ao nível do Projeto RAV (em estudos e projetas), ascendeu a cerca de 0,9 milhões de euros, a que se traduz numa taxa de realização de cerco de 17% face ao valor orçamenlado poro o período em análise.
Este desvio resulfa fundamenlalmente do processo a tualmenle em curso de extinção da empresa.
Os custos de estru tura (ou de funcionamenlo) da RAVE, de acordo com o c ritério valorimétrico adolado ao longo dos úlfimos anos, correspondem aos custos correntes deduzidos dos proveitos correnles, fazendo-se o reconhecimento contabilístico desta diferença em "Trabalhos para a prápria empresa".
Os custos de eslrutura ascenderam a cerca de 1.8 milhões de euros em 20 1 I. o que se Iraduz numa taxa de realização de 56% face ao valor orçamentado para o ano em apreço.
Evolução Patrimonial
Como anualmenfe vem sendo referido, a RA VE não ferá no médio prazo vocação para explorar o negócio ferroviário, pois o seu obje to social limita a sua atividade à contra tação de estudos e projetas que habilitem o Governo Português a decidir sobre o empreendimento do Projelo RAV, fratando-se de uma soc iedade sem vocação comercial. Assim, no tocanle aos encargos de exploração, de forma consistenle, a empresa segue a polifica contabilísfica de capifalização de custos incorridos no exercício, em Imobilizado Incorpóreo.
No final do exercício de 201 I. a concretização dos investimentos e dos meios necessários à sua execução traduziu-se na concretização de ativos que lotalizam cerca de t27,5 milhões de euros, montante que inclui também investimentos em Imobilizado Corpóreo e a dotação de capilal para o AEIE-AVEP.
( aVé ,..!< (n t .'J. ',J f.~, .t1~.!<. 1f
Proposta de Aplicação de Resultados
Relolório e Conlos 2011 Relatório de Gestão
120
No que respeita às contas relalivas ao exercício de 20 I I. o Conselho de Adminis tração da RA VE decidiu adotar as normas contabilístícas internacionais IAS/IFRS, ern consonãncia com a pOlílíca determinada para as restantes empresas parlicipadas ou detidas pela REFER, pelo que as contas deste exercício são jó apresentadas neste referencial.
o Conselho de Administração deliberou manter os mesmos critérios contabilíst icos, designadamente, quanto à imobilização dos trabalhos em curso. Decorrente dos critérios adotados, o resultado negativo apurado no exercício ascendeu a 165.308,22 euros Icenta e sessenta e c inco mil. trezentos e oi to euros e vin te e dois cêntimos).
Face ao resultado liquido negativo apurado, propõe-se que o mesmo seja transferido para a conta de Resultados Transitados, pela sua totalidade, dando cumprimenta ao estabelecido na legislação em vigor.
Lisboa, 27 de março de 20 t 2
OC~"'"0Z:':L,: A 7
IEng.O Luís Fi lipe Melo e Sousa Pardal- Presidente) '-______ _
,~!!~
IEng.o Carlos Alberto João Fernandes - Vogal)
ng.O Alberto José Engenheiro C
(ave ,tJ< Imr.!J.'., I •• 'tt , .~c6',$< .• ,
Relolório e Contos 2011 Relo tório de Gestão
121
Demonstração da Posição Financeira
Rubflccs
Atlvos
Allvldade em Inves ti mentos de I n fr~ ·estrut u ras de Longa Duraçao
tUo correntes
Al i'IOS remi taoglv e is
Ali'IOS it1laog Tv els
Invest imentos em subs ld· ~rias
ParHclpaçOes FIMllce '"u· Outros 1.\Elodo$
Correntes
Ad!.:Inlamenlo a FOllle<:edores
Pessoal e Outras Contas a Reçeber
Estado e Outros Entes Pub~cos
Gastos aRecofll\ecer
CiI»:a e eqvlva'entes de cata
Talai d o oliva
Caplla l próprio
Capita l e reservas atrlbulvels aos de tentores do capital
Cap:tal
Resv1ados Tranl~ados
AJus tamento s Trans içao
Relu 'l ado <lo e~rclcl0 atrtbul ve l a detentores do capital
TalaI do capllol pró pi lo
Passivos
tU o correntes
ProvisOes
Co rren te s
Fornee~ores
ES1&do e Outros Entu Pub~cos
Outra~ Contas a Pagar
Rend.mtn\os aRecor.hece!
Tolal do passivo
Tolol do copltol ptópr lo c passIvo
o l ÊCNICO OfiCIAL de CONJAS
Nolas
3 .1
33
34
3.4
3.5
36
3.'
3B
39
3_11
3.
3.
Lln:dade de mw:da: eU lo
2011
1'6836633
2286620
Q1UJ253
903
56628
172662
• <60
6 \15573
640256
127 525 768
250000<)
• 339832
691309
2851411
. 65308
2686 169
2694\
28941
425459
42834
1705S03
Q2638€-63
1l48Q6S9
124839599
127525768
2010
(Reexpresso)
1710-<:6
16 1)) r;o
22866'20
16560815
6339
8285
3350~
42693
5863375
6255938
1248 16753
250000()
·322773
691309
2868535
. \7058
2851 477
26 e.! 1
26941
2997074
83683
2990 11\
16867468
121938335
121965276
124816753
o CONSELHO de ADMINISTRAÇÃO
Demonstração do Rendimento Integral
Rubricas
Prestações de serviços
Ganhos' Perdas Imputados de Subs_. Assoc.ladas
Traba'hos para a Própria Entidade
Fornecimentos e serviços externos
Gastos com pessoal
Outros Rendimentos eGanhos
Qutros Gastos e Perdas
ROlultado Antes Depre c la çõos, Gas tos F.
Gastosl Reversões de Depreciações e Am
Resultado Operacional (Antes Gaslo s F.I.)
Juros e Rendimentos Similares Obt idos
Juros e Gastos Similares Suportados
Re s ultados antes de Impo sto s
Imposto do exerclcio
Resultado liquido do exercido
Notos
3.3
3.0
3."
3.ti
3."
3."
3.1
3.0
3 .•
Relo lólio e Contos 20 11 Relotóllo de Gestõo
122
UO:dade de med.da: euro
2010 2011
(Reexpresso)
O O
O .. , 1813989 342002\
84 1582 1357901
923729 1958345
27 429 '09796
15\447 12796
- 12340 67467
33603 41652
• 1)5944 258'6
O O
13531 258'6
t22475 O
42834 "058
165308 17058
o TÉCNICO OfiCiAl de CONTAS O CONSElHO de ADMINISTRAÇÃO
raVr! ,rJ. ,.,.,~,~v I • • ~ •• ,lf(';.',!<.I'
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Rubllca
Ac tividades Ope racionais
Receb:menlos de cl:en tes
Pagamentos a fornecedoles
Pagam entos ao pessoal
FlUI(!) gerado pelas operações
Outros receb:mentos/pagarnenlos re'ali~os ;\ atl ,,;dade operacional
fl uxo das ac ll vldades operaciona is (1)
Actividades de Invest imento
Receb:menlos pl"ovenientes de:
Subs;,fo 5 de investimento
Juros e proveito s similares
Pagamentos respeitanles a:
Irwestimenlos financú os
Aclivos 'angr~eis
At tivo s intanglvels
Flu xo das acllvldades de Invesl1 menlo (2)
Ac ti vidades de F inanciamento
Receb:mentos pcoven:entes de;
Emprést imos obt ido!>
Reservas
Juros
Oulros
Pa9amentos respeitantes a"
Emprhlimosobtidos
Juros e custos similares
Outros
Fluxo das actividades de linanc lomenlo (3)
Var iação de caixa e seus equ lvalenles (4) =( 1 )-(2)+(3)
Efeito d3s d ferenças de camb:o
Caloa e seus equ;"a'enle s no f.mdo perlodo
Ca~a e se us equi ~a ~enles no in;çlo do perlodo
Variação de caixa e seus equlvolenles
o TÉC NICO OFIC1~ de CONTAS
20 11
O
o
6771395
6111395
6963079
6963079
19 \ 684
7273882
7273682
6800000
6600000
473882
282 198
6 ~15 573
!J 6õ3 315
282 198
Relalório e Contos 2011 Relatório de Gestão
Unidade de med:da: e~ro
2010
o
O
o
1) 407 284
1)40728-4
9776877
9775677
630 407
O
697 385
897385
O
O
897385
1 52 77 91
5863375
4335564
1 527791
123 (ave l N< f"'fi'J.~~ " .~ • • ~<G!t!... ll
Reloló,io e Conlos 20 II Relo l6,io de Geslão
124
Demonstração das Alterações no Capital Próprio
Saldo $ em 01do Janeiro de 20 10
Subsld:05 (I doações do e~erelelo
Ajustamentos ACl ivos FÍf1 anceiros
ree>prenlo (Nola2.U
Saldai em 01 de Janeiro de 2010 re e:opresso
Resullado Integral de 20 D
ree)presdo do res ultado In le{/Ial de 2009 (Nola 2. \ 1j
S~ldO$ em 3 1 de Dezembro d i 20 10 r eexpresso
Subsld:os fi doações do exerc!eio
Ajuslamenlos A c tivos Financeiros
Ap::caçêo do resu:lado integral
Resultado Integral de 2011
Sa ld o s em 3 1 de Oeumbro d, 201 1
o TÉCNICO O FICIAL d e CONTAS
Copllal Soclol
2500000
2500000
2 500 0 0 0
2500000
Resultados
Acurrulodo$
• 322713
o
322773
- 17 058
- 339 832
- '65 308
- 505 140
Resultado
Integrol
69\309
O
69 1 309
69 1 309
Un'dada da med.da' euro
Talai
Copllol Próprio
2117 221
O
O , 2 111 221
674250
O
285 1477
O
O
- 1}5308
2 686 169
O CONSE LHO de ADMINIS TRAÇÃO
·.iJ
(ave '~ /r',"'~' .. ~ •• ~, , ~<'Ci.!.!oI. H
Notas às Demonstração Financeiras
1. Identificação da Empresa
Relalória e CanlelS 2011 Relalório de Gestão
125
A "RAVE - Rede Ferroviário de Alio Velocidade, S.A.", é uma sociedade anónimo, com sede em Lisboa, constituída em 2001. com o capital social de 2.500.000E, exclusivamenle publico, sendo detida em 60% pelo Estado Português e em 40% pela Rede Ferroviária Nacional, REFER, E,P,E" tem como objelo principal o desenvolvimento e coordenação dos trabalhos e estudos necessários para a formação das decisões de planeamento e construção, financiamento, fornecimento e exploração de uma rede ferroviária de alta velocidade o instalar em Portugal continental, e da sua ligação com a rede espanhola de igual natureza,
Por decisão governamental. a lei do Orçamento de Estado paro 20 tI. prevê que a Rave seja extinta por integração na REFER. Em consequência, no final do exercício de 201 t, a atividade da empresa, os projetas, os contratos, o quadro de pessoal e a grande maioria dos ativos fixos tangíveis foram já transferidos para a REFER, no perspetiva de que o Projeto Alta Velocidade venha o ser continuado pelo REFER.
2, Bases de Apresentação e Politicas Contabilísticas
2,1 Bases de apresentação
As demonstrações financeiras apresentadas refletem os resultados das operações da RA VE e a sua posição financeira para os exercícios de 2010 e 20 t I.
Todos os valores estão expressos em euros (E).
As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS/IFRIC) em vigor à data de 31 de dezembro de 2011.
As demonstrações financeiras apresentadas foram elaboradas de acordo com o princípio do custo histórico,
2.2 Pollllcas Contabilísticas
As políticas contabilísticas utilizadas na preparação destas demons trações financeiras encontram-se enumeradas nos parágrafos seguintes e foram aplicadas de forma consistente para os exercícios apresentados.
a. Ativos Intangíveis
Os alivas intangíveis encontram-se registados pelo valor de aquisição e referem-se ao total dos gastos deduzidos dos rendimentos que a soc iedade capitalizou, considerando-os integralmente relacionados com os estudos de viabilidade e projetas de execução em curso, referentes à Rede Ferroviária de Alta Velocidade.
(ave (~ f",rJJ,.., t •• ~ ,':~'!< . I l
b. Partictpações financeiras em empresas associadas
Relolório e Conlos 20 II Relatório de Gestão
126
De acordo com a IAS 28 - Investimentos em associadas, as participações são mensuradas pelo método da equivalência patrimonial. Assim, as demonstrações financeiras incluem o interesse da empresa no total de ganhos e perdas reconhecidos da associada.
c. Contas a receber
São provenientes do decurso normol da atividade operacional. no fornecimento de serviços e sobre os quais não existe a intenção de negociar e são reconhecidos ao seu justo valor.
d. Catxa e depósitos bancários
A caixa e depósitos bancários incluem caixa, depósitos bancários e outros investimentos de cur to prazo.
Para efeitos da demonstração de fluxos de caixa, a caixa e seus equivalentes englobam os valores registados na demonstração da posição financeira onde se incluem a caixa e as disponibilidades em outras instituições de crédito.
e. Contas a pagar a fornecedores e outros credores
Os saldos de fornecedores e outros c redores referem-se aos saldos a pagar a fornecedores da atividade operacional da empresa.
f. Provisões
A RAVE regista uma provisão relativa a um processo judicial em curso, para o qual existe uma probobilidade de que venham a ocorrer exfluxos económicos da empresa. Este valor corresponde ao valor estimado da responsabil idade eventual.
g. Impostos sobre o rendimento
O impos to sobre o rendimento é calculado de acordo com os c ritérios fiscais vigentes à data do relato financeiro.
A Rave não tem registado nas suas demonstrações financeiras impostos diferidos ativos ou passivos.
O pagamento do IRC é e fe tuado com base em declarações de autoliquidação que ficom sujei tas a inspeção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais, durante
(a Ve! lN. Iffr".ll.'14 t.,to .. , oIt<;.!,$o, "
Relalór ia e Contos 2011 Relatório de Gestão
127 um período de cinco anos contado a partir do exercicio a que respeítam. Os prejuízas fiscais de um determinado exercicio. sujeitos fambém a inspeção e ajustamento, podem ser deduzidos aos lucros fiscais nos seis anos seguintes.
h. Subsídtos
Os subsídios ao investimento a tribuídos à RAVE são diferidos no passivo à medido do seu recebimenfo e serão posteriormen te reconhecidos em rendimentos na proporção da amortização dos a tivos subsidiados, de acordo com o estabelecido na IAS 20.
2.3 Prlnclpats estimativas e Jutgamentos utilizados nas demonstrações flnancetras
O Conselho de Administração considera que as estimativas efetuadas são apropriadas e que as demonstrações financeiras apresentam de forma adequada a posição financeira da empresa e o resul tado das suas operações em lodos os aspetos maferia lmente relevantes.
Reconh ecimento dos rendimentos / gastos
Os gasfos e os rendimentos são registados no exercrclo a que respeitam, independenfemenfe do momento do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o principio contabilístico da especialização dos exercicios. No fina t do ano são efetuadas estimativas para os montanfes não reconhecidos, que repõem na demonstração do rendimento integral os valores respeitantes às responsabilidades/recebimentos que dizem respei to ao exercicio em causa.
3. Gestão da Estrutura
3.1 Aftvos Ftxos Tangíveis
Apresentamos de seguida os movimentos ocorridos, no exercício, nas rubricas dos Ativos Fixos Tangíveis e respetivas rubricas de depreciações.
Rubricos
VALOR BRUTO
Aellvos Fhos Til n!lív~ l s
EqoJ.p~rnrrl\o d ~ ll MUpoI lt'
Equ:plImtrolo Idm'nlSlllOWO
10101 Aclivo fixo l ong .6rulo
DEPA ECIACOES
l\e Uvos Filos Tan!líve ls
Equipllmtnto d .. tl lIMport.
Eq,ip~mtr.tQ Idm!llhll "tiI.'o
Talai dos Depreciações
10101 Aclive Fixo l ong. liquido
Soldo Inlclol Aumentos Alienações Tronder.' Regu!. Aboles
68664
81107$
879,.0
108694
171 046
23100 23 100
329') 3$1049
26993 404 149
39~ 3950
30 m 355127
34091 359077
. 1 104 <15672
11')2
433320
434472
1152
'15 1 467
11 8270
Soldo flnol
$1612:
o 615 12
61612
o 67 SI 2
o
(aVe! ,~ / ... ~J.~I to 1': • • ~'m .• '
f ~
Relalória e Canlas 2011 Relalório de Gestão
128
No ãmbito do inlegraçãa do RAVE no REFER, conforme referido no Noto I, no exercício de 201 I, foram alienados diversos bens à REFER. e abatidos aqueles que foram considerados obsole tos ou fora de uso.
3.2 Atlvos Intangíveis
Esta rubrica considera os gastos capitalizados até à dota, com o planeamento do Proje lo Alta Velocidade, por se considerar que os mesmos reúnem as condições de ativo, a lendendo a que dos mesmos se prevê a obtenção de um benefício económico futuro. A recuperabilidade dos referidos valores dependerá da continuidade e da viabilidade do projeto que está na origem da consti tuição da Soc iedade, e que na fase em esta se encontra. se espera poder vir a ser continuado pelo acionista REFER.
Os movimentos ocorridos nos Ativos Intangíveis durante o exercício foram os seguintes:
Rubricas Saldo In!c lol Aumentos Alienações Tramler./ Regul. Aboles
VALOR BRUTO
Activos Filos Inlanglv.ls
...... fSftn.l\tos .m (""0 11& 103 tw 2731483
TalaI Aclivo Fixo long. liquido 11 6 103 150 2 733 483
Os quais se decompõem da seguinte formo:
Rubricas 31 -12-2011 31 -12-2010 • • Gostos de estruturo: 28661 568 26844579
Ano 2001 67& 198 57&198
Ano 2002 999427 999427
Ano 2003 115&715 115& 715
Ano 2004 2628 479 2528479
Ano 2005 3495448 3495418
Ano 2006 33526&1 3352Ml
Ano 2007 3450490 3450490
Ano200a 39240&2 39240&2
Ano 2009 3941178 3941178
Ano 20 10 3420021 3420021
Ano20U 181& 989 O
Gostos de investimento 89759785 88843212
Oulros 17440 17440
Adiantamentos por conto inv. Curso 397919 397919
TOTAL I t8 836 632 l t6103 150
Saldo Final
lIa 83S G33
118836633
rave! Ito!.f"'t.U~ ~. r ... . .I«i.!Y.4. I'
Relalória e Canlas 2011 Relalório de Gestão
129 3.3 Participações Financeiras - MEP
Neste exercicio, não foram disponibilizadas atempadamente as confas do AVEP, relativas a 31/12/20 11. ainda que provisórias, pelo que não foi possível a aplicação do MEP, na valorização da participação financeira, pelo que:
Saldo Iniciai
Adoçôo MEP
Ganhos I Perdas Exercício
Saldo Finai
2.286.62 O
o
o
2.286.62 O
Detalhe das Partes de Capital em Empresas Associadas em 31/12/2010:
Empreso POrliclpoçôo
AVEP 50:-:
Capitais
Proprios
4613239
Resullodo ExerclcTo
. 36 318
Talai de Talai de Rendimento Ativos Passivos Obtido feriado
4 775335 m 096 fi 103
3.4 Adiantamentos a Fornecedores e Outras Contas a Receber
Valor de
Bolanço
2 2U S20
Os saldos das contas a receber constiluem saldos correntes, pelo que se aproximam do justo valor.
3.5 Estado e Outros Entes Públicos
Quanto à rubrica Estado e Outros Entes Públicos no Atlvo é composta sobre ludo por pagamentos especiais por conta, re tenções de rendimentos de capitais e de reporte de IVA relativo ao período de agosto a dezembro, como se segue:
RubricOi
Pagamentos Especiais: por conta (2001 a 2011)
Retenções de IRC Rend. Capitais
Reembolsos Pedidos IVA
Impostos a receber
31/12/2011
5990
3 494
163178
172 662
3t/12/20 10
6240
22669
306 137
335046
(aVe ,..Jc f,m,,'J.'.,~ •• ~ .tI:6!.!oI.11
3.6 Gastos a Reconhecer
Relolório e Contos 20 11 Relatório de Gestão
130
No que diz respeito à rubrico de gastos a reconhecer o valor refere-se o diversos pogamenlos e fetuados em 20 1 I, que apenas serão reconhecidos em 20 12, sobretudo seguros no valor de 442,54€ e licenças de soflware, no valor de 18.0 17.71 €.
Rubricas 31/12/2011 31/12/2010
Seguros 442 1961
licenças Software 18 018 O
Rendas Edifício O 39987
Outros O 945
Gastos o Reconhecer 18460 42893
3 .7 Caixa e Depósitos Bancários
Os montantes de caixa e seus equivalenles evidenciados na demonstração dos fluxos de caixa deste exercício encontram-se reconciliados com o montante expresso na rubrica da demonstração da posição financeira.
Rubricas 31-12-2011 31.12·2010
Fundo de CallCa 236 2500
Depósitos à Ordem 6145337 5660875
Depósitos a Prazo O 200000 , , Caixa e Depósitos Bancórios 6 145573 5863375
3.8 Provisões
Durante o exercício não houve registo de nenhum processo judic ial em que o RA VE espere que seja provável ocorrer exfluxos económicos da empresa, pelo que se mantém o valor estimado em anos anleriores e que se refere a relações laborais.
(ave! ,rol< ftf,N J.{f f . t': • • tI~m. "
3.9 Fornecedores
Esta rubrico englobo os seguintes montantes:
Rubricas 31·12·2011
Possivos Correntes
Fornecedores
Fornecedores: ele 424621
Fornecedores - Faels recep. e confelencla 838
425459
3.10 Outras Contas a Pagar
Esta rub rica engloba os seguintes montantes:
Rubricas
Passivos Correntes
Outras Contos o Pogar
Outros Credores
Acréscimos de gastos
31 -12-2011
o 1705603
I 705503
Relolór io e Conlos 20 II Relolório de Geslão
31-12-2010
2998657
617
2997074
31-12-2010
18 984
2973 148
2990 11 0
131
A rubrica acréscimos de gastos inc lui a lguns valores re ferentes a Irabalhos já execulados, nomeadamente no Lote D (Troço lisboa-Porto), ossim como gostos diversos de 2011, cujos montantes ainda não tinham sido faturados pelos respetivos entidades.
3,11 Estado e Outros Entes Públicos
A rubrica de impostos a pagar tem o seguinle desdobramento:
(iJVe! ,..$c , ... ,t>lV .. I<.~ .~·~ . • 1
Rubricas
IRC estimado
RE'tenções de IRS Trab. dependente
Retenções de tAS Trab. lndependente
RI?tenções de IRC Rend. prediais
Contribuições par a a Sego Social
Contribuições CGA
3.12 Rendimentos a Reconhecer
31 -12-2011
42834
O
O
O
O
O
42834
Relalória e Canlas 20 11 Relatório de Gestão
31 -12-2010
17058
27505
645
4921
32 903
651
83 683
132
Os rendimentos a reconhecer dizem respeito ao valor dos subsídios ao investimento recebidos, os quais só serão reconhecidos a portir do momento em que os investimentos subsidiados (estudos de viabilidade do Proje to Alta Velocidade) começarem a ser amortizados, ou seja, após a execução e entrada em funcionamento da Alta Velocidade.
Rubricas
Subsídios
Fundos ComunU.\rlos
Fundos Nacionais (Piddao)
Rendimentos a Reconhecer
3.13 Trabalhos para a Própria Entidade
31-12-2011
36 457S4!S
BS 181218
122638863
31-12-2010
35970395
79897073
115867468
A Sociedade capitalizou todos os gastos e rendimentos correntes do exercício em Ativos Intangíveis em curso, considerando-os integralmente re lacionados com os estudos de viabilidade e proje tas de execução em curso (estudo do traçado), referentes ã Rede Ferroviária de Alta Velocidade. A Empresa considera que o procedimento adotado é adequada à fase de análise de viabilidade em que o projeto se encontra.
3.14 Fornecimentos e Serviços Externos
No exercrcro de 201 1,as rubricas de maior peso são os Trabalhos espectallzados (383.315€ em 201 I e 437.720€ em 20 10) e as Rendas e alugueres (324.090€ em 20 1 I e 577 .402€ em 20 I O) . Salientarn-se como principais variações face ao período homólogo de 20 10, as quebras verificadas nas rubricas de: i) Rendas e alugueres (-253.3 I 2€), que reflete a cessação dos contratos de aluguer de instalaçães em maio
(ave ,~!lfn/'>'J.J ... {.r. •• ~,*. 11
O" "" L • O" 0 '00", o,,, ,o",'o'm ,. 0.'0.' ".'o"o~' o. "o'o'~ ,o. '~
)
Relalória e Conlas 20 11 Relal6rlo de Geslão
133 concrelizado ao longo do ano de 20 11 ; li) Publicidade e propaganda (-95.934€J; e iii) Trabalhos especia lizados (-54.404€J.
Valorização dos Contratos Aluguer:
Designaçôo Valor Valor líquido Valor Dívido Bruto 2011 2012
Viatura G3·GM·GS 25088 6284
Viatura 29·GG·l0 25 134 6284 1199
Viatura 82·GF·94 24863 6216 1253
Viatura 90·IE·86 17738 4434 2550
Viatura 24·GE·SS 22348 5587
Viatura 24·GE·83 16508 4127 1238
Viatufa94·GG·17 16971 4243 1533
148651 37174 7773
• . Transferencla da posição contratual para a REFER
3.15 Gaslos com Pessoal
Nos oulros 9aslos com pessoal eslão inc luídos essencialmenle. seguros de acidenles de Ira bolho. formação e benefíc ios na ulilização de Iransporles.
o número médio de colaboradores ao serviço da empresa ao longo do ano foi de 32, no enlanlo, no final do ano a empresa não l inha nenhum Irabalhador a fe lo ao seu quadro de pessoal, lendo os mesmos passado a inlegror o quadro da REFER.
3.16 Oulros Rendimentos e Ganhos
Respeita essencialmenle a juros obl idos nos depósilos à ordem e a prazo.
Rubricas
Dubos Rend. Ganhos N Esp. (Cor, EKE'IO. Antf.>f)
JUlOS Obtidos
Oul.os R(>ndimE'ntos
Oulros Rendimentos e Ganhos
31-12·2011
13031
14 397
O
27428
31·12·2010
5
106853
2939
109796
fiNe ,..!. '","';Io'~ t~~ •• K«;t,~ • • 1
3.17 Outros Gastos e Perdas
Relolório e Conlos 20 II Relatório de Gestão
134
Nesta rubrica estão incluídos essencialmente: i) Abates de ativos fixos tangíveis, efetuados no final do exercício (118.270€); ii) Impostos indiretos, sobretudo Imposto de Selo e Taxas (J5.707€); e iii) Donativos (14.324€); os quais representam cerca de 98%
do valor total dos gastos e perdas.
3.18 Juros e Gastos Similares Suportados
São sobretudo provenientes dos contratos de locação de viaturas (J2.514€), e de despesas com serviços bancórios (2.943€).
3.19 Imposto sobre o Rendimento do Exercício
o imposto sobre o rendimento do exercício reconhecido na demonstração de rendimento integral refere-se à tributação autónoma apurada de acordo com as regras fiscais em vigor.
A Empresa não tem registado ativos ou passivos por impostos d iferidos, pelo que não existem diferenças temporárias entre os valores contabilísticos e tributáveis em 31 de dezembro de 2011 e os correspondentes ativos e passivos por impostos diferidos, não existindo por isso quaisquer efeitos nos resultados do exercício de 20 I 1 a relatar.
4. Garantias e Avales
A Sociedade cancelou a Garantia Bancária "Upon First Demand" no valor de 191.044,80 euros a favor da Dois, Zero, Um - Sociedade de Investimentos Imobiliários, Lda, em virtude de ter sido denunciado o contrato de arrendamento das instalações na zona do Parque das Nações, em maio de 2011.
As garantias prestadas pelos diversos fornecedores à Rave em 31/12/20 II ascendiam a 3. I 85.880,54€.
5. Remunerações do Pessoal Chave da Gestão
Órgõos Sociais 31·12-201 1 , Assembleia Gerol 2248
P'E'sidenle · O •. Fr<1ncisco l uis M. Nabo 1500
Secreta/ia · O,a. Maria de Lurdes M. Centena 748
Conselho de Administração O
Presidente·Eng' Luis Filipe M. Sousa Pa,dal O
Vogal - O •. Rompu Costa Reis O
Vogal . Eng' Ca,los: Alberto João F emandes O
Vogal - Eng' Albelto José E. C. RibelJo O
fiscal Único 16634
Alves da Cunha, Dias te Associados (SROC) 1663.
Total 18882
,
Relalório e Conlos 2011 Ilelolórlo de Gestão
135
31·12-2010
749
500
249
O
O
O
O
O
16634
16634
17383
Os membros do Conselho não auferem qualquer remuneração. em virtude de serem comuns ao CA da REFER e por esta serem remunera dos.
ó. Parles relacionadas
O capital em 31 de d ezembro de 201 1 era detido pela Direção Geral Tesouro Finanças (60%) e REFER (40%).
ó. 1 Transações entre parles relacionadas
A desagregação dos serviços mais relevantes entre a RAVE e as empresas do Grupo. no exercício de 20 I I . é a seguinte:
Rubric as
GOitos
PS·Fo.neclmtnto dI? RH
Prutaçio selvlço Data C.ntt'1
FOlrleclmento dI? Se, ... iços e SI
C.do!' ncla Colaborador~s
PS S~cr~taroa u l?r.Jl
l1c l?n c l .Jm~nto Microsoft
Rendimentos
Juros
Reler Reler Telecom
63 2 000 239445
O 82800
O 19560
O 77085
413 7213 O
76 ses o 41589 o
4540
4540 o
(ave tt& lnr-J"~" f •• "" ,~·,ft. JI
t P
Relalório e Conlos 2011 Relatório de Gestão
136
Os saldos com as empresas do Grupo em 3t de dezembro de 20 11 são os seguintes:
Rubricas Refer Refer Telecom
52 128 o
Fom~cedor 68941 8487
Acelonlsla o o
o Técnico Oficial de Contas
(aVe , ..... ~ , ,,, .. 'J.'.J t • • ~ .... ·It6.·'~. H
A ~ES D~ CUNH~, A. DIAS & ASSOC I~DOS SOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS
/r--------------------------------------~/ CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS
Introdnção
I. Examinámos as demonstrações fi nanceiras da RAVE - RedcFcrroviá ria dc Alta
Velocidade, S.A., preparadas de acordo com as normas intcrnacionais de Con tabilidade
(IAS/IFRS) tal como adoptadas na UE, as quais compreendem a Demonstraçào da posição
línanceira em 3 1 de Dezembro de 20 11 , (que evidencia um total de 127.525.768 euros
e um total de capital próprio de 2.686. 169 euros, incluindo um resu ltado líquido
negati vo de 165.308 euros), a Demonstração do rendimento integral, a Demonstração
das alterações no capital próprio, a Demonstração dos tluxos de caixa do exercício
findo naquela data , e o Anexo às demonstrações financeiras.
Rcsponsa bilidad es
2. É da responsabilidade do Conselho de Ad mini stração a preparação de demonstrações
financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição tinanceira da
Empresa e o resultado das suas operações, bem como a adopção de políticas e cri térios
contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo int erno
ap rop ri ado.
3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e
independen te, baseada no nosso exame daquelas demonstrações tinanceiras.
;\ mbito
4. O exame a que procedemos fo i efectuado de aco rdo com as Normas Técnicas e as
Directri zes de Revisão/Audit oria da Ordem dos Revisores Oticiais de Contas, as quais
exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objecti vo de obter um grau de
segurança aceitável sobre se as demonst rações tillanceiras estâo isentas de di storções
materialment e relevantes. Para ta nto o rete rido exame incluiu :
a verilicação, numa base de amostragem, do suport e das quantias e divulgações
constantes das demonstrações línanceiras e a ava li ação das estimativas, baseadas em
/
,AR Sociedade Civi l inscri ta na Lisla dos Revisores de Contas corn o !l.o 74 • Inscrita no Registo cle Auditores da CMVM com o n,o 2699
Aua Amél ico Durão, 6 - 6.9 Esq. - 1900-06'1 LISBOA · PORTUGAL • E-mail: [email protected] TElo: 218408432 - 21 B-IO 32 34 - FAX: 218470780 - NIPC: PT 502 289 740
juízos e critéri os detinidos pelo Conselho de Admin istração, utili zadas na sua
preparação;
a apreciação sobre se são adequadas as políticas cont abilí sti cas adoptadas e a sua
di vulgação, tendo em cont a as circunstâncias;
a verifi cação da aplicabilidade do princí pio da continuidade; e
a apreciação sobre se é adeq uada, em termos globais, a ap resentação das
demonstrações fi nanceiras.
S. O nosso exame ab rangeu também a verificação da concordância da in formação
fin anceira constante do Relatório de gestão com as demonstrações fi nanceiras.
6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão
da nossa opinião.
Opinião
7. Em nossa opinião, as referídas demonstrações financeiras apresentam de forma
verdadeira e aprop ri ada, em todos os aspectos materi almente relevantes, a poslçao
fi nanceira da RAVE - Rede Ferroviári a de Alta Velocidade, S.A. , em 3 I de Dezembro
de 2011 , o resultado das suas operações, as alterações no capital própri o e os flu xos de
caixa no exercício li ndo naquela data , em conformidade com as Normas Internacionais de
Contabilidade (J ASIIFRS) tal como adoptadas na União Enropcia.
Relato sobre outros requisitos legais
8. É também nossa opinião que a into r1nação constant e do Relatóri o de gestão é
concordante com as demonstrações financeiras do exercício.
Ênfases
9. Sem afectar a opinião expressa nos pa rágrafos 7 e 8, chamamos a atenção para as
seguintes sit uações:
9.1 Conlo rme referi do na alínea a) da nota 2.2 e na nota 3. 2 do Anexo, no balanço
em "Acti vos não correntes - Act ivos int angiveis", está registado o montante de
11 8.836.633 euros de investimentos em curso, que representam 93% do total do
2
activo e que corresponde não só aos gastos do projecto até agora reali zados,
como também aos gastos correntes de funcionamento da empresa . A
recuperabilidade dos referidos valores depende da utili zação que venha a ser dada
aos investimentos reali zados no âmbito do projecto de alta velocidade que está na
origem da constituição da RA VE;
9. 2 Conforme referido na nota 3.3 do Anexo, a rubri ca do activo, "Participações
tinanceiras", respeita às quantias entregues pela RAVE ao AVEP - Alta
Velocidade de Espanha e Portugal, (Agrupamento Europeu de Interesse
Económico Alta Velocidade Espanha-Portugal). No exercício de 20 I O, a referida
participação financeira , foi pela primeira vez mensurada de acordo com o método
da equivalência patrimonial. No exerci cio de 20 II , conforme evidenciado na
referida nota, não foram disponibili zadas atempada mente as contas do A VEP,
relativas a 3 I II 2/20 I I, não tendo sido possivel a sua mensuração de acordo com
as contas de 20 II. Contudo, de acordo com informação prestada pelos Serviços,
os resultados liquidos esperados, bem como o valor dos capitais próprios da
participada não são susceptíveis de alterar de forma signiticativa as
demonstrações financeiras apresentadas pela RA VE, em 3 1/ 12/20 II .
9. 3 Conforme referido no Relatório de gestão, em finai s do ano de 20 I O, foi feito o
anúncio, pelo Estado Português, da integração da RAVE na Rede Ferroviária
Nacional - REFER, EPE, no âmbito das medidas anunciadas pelo Governo para
o reforço do Programa de Estabilidade e Crescimento, e que veio Gá em 20 I I) a
ser incluída na Leí do Orçamento de Estado abrindo-se, assim, a possibilidade do
projecto vir a ser continuado pela REFER. Em 27 de Janeiro de 20 I I, a RA VE
apresentou ao Senhor Secretário de Estado dos Transportes, o modelo de
operacionalização da reestruturação da RA VE, e integração do projecto alta
velocidade na REFER, o qual foi aprovado em 2 de Fevereiro de 20 I I.
Lisboa, 27 de Março de 201 2
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Sociedade de Revisores qficiais de COII/OS
rcprcsclllada por José Duarte Assllllç,10 Dias
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RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO
l. Em cumprimento das disposições lega is e estatutárias aplicáveis, o Fiscal Único emite o
presente Relatório e Parecer sobre o Relatório de gestão e restantes documentos de prestação
de contas da RA VE - Rede Fel'l'oviál'ia de Alta Velocidade, S.A, apresentados pelo
Conselho de Administração, relativamente ao exercício de 20 11.
2. O Fiscal Único acompanhou a gestão e a actividade desenvolvida pela empresa,
designadamente mediante contactos com o Conselho de Administração e leitura das actas das
suas reuniões, tendo efectuado as análises e verificações apropriadas conducentes à emissão da
competente Certificação Legal das Contas, datada de 27 de Março de 20 12. Dispôs ainda dos
elementos que considerou necessários e obteve do Conselho de Administração e dos Serviços
todos os esclarecimentos so licitados.
3. Em cumprimento do disposto no nO 2 do artigo 7° do Decreto-Lei nO 323-H/2000 de 19 de
Dezembro, diploma que criou a sociedade RA VE - Rede Ferroviária de Alta Velocidade, SA,
o Fiscal Único acompanhou ainda a execução orçamental ao longo do ano tendo emitido os
correspondentes relatórios, os quais, juntamente com os relatórios do Conselho de
Administração, foram enviados aos Gabinetes dos Senhores Ministros de Estado e das
Finanças e das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.
4. O Fiscal Único exerceu as suas competências em conformidade com o estabelecido nas
di sposições legais aplicáveis, tendo, designadamente, apreciado as políticas contabilísticas e os
critérios valo ri métricos utilizados na elaboração da informação financeira e fiscalizado a
eficácia do sistema de gestão de riscos e do sistema de controlo interno.
5. O Relatório de Gestão e Contas de 20 II integra um cap ítulo individualizado relativo aos
Princípios de Bom Governo , com a estrutura prevista na Circular da DGTF sobre a matéria,
dando assim cumprimento aos princípios de bom governo constantes da RClVIn° 49/2007, de
28 de Março.
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6. Não foi celebrado qualquer contrato de gestão entre a Tutela e o Conselho de Administração
da RA VE relativamente ao exercício de 20 I I . Na reuni ão do dia 25 de Novembro de 20 IOdo
Conselho de Administração, foi aprovada a proposta de Orçamento e Plano de Act ividades
para o ano de 20 11 , conforme previsto na alínea c) do nO I do artigo 7° do Decreto-Lei nO 323 -
H/2000, de L9 de Dezembro (diploma que criou a RA VE), a qual foi remetida às Tutelas mas,
até ao momento, não houve da parte destas qualquer informação quanto à aprovação de tais
documentos. O referido Orçamento e Plano de Actividades incorporava já a decisão de
integrar a RAVE na REFER, facto que, na prática, já teve desenvolvimentos ao longo do ano
de 2011 , com a passagem dos meios humanos e técnicos, bem como das posições contratuais.
Relativamente ao investimento directo reali zado pela RA VE durante o ano de 20 LI , ao nível
do Projecto RAV (em estudos e projectos), ascendeu a cerca de 0,9 milhões de euros, o que se
traduz numa taxa de rea lização de cerca de 17% face ao valor orçamentado (5,4 milhões de
euros para o período em análise). Quanto aos gastos de estrutura ascenderam a cerca de ] ,8
milhões de euros em 20 I I, o que se traduz numa taxa de reali zação de 56% face ao valor de
3,2 milhões de euros orçamentado para o ano em apreço. O ConseUlO de Administração
apresenta, no Relatório de Gestão e Contas de 20 II, as just ificações para os principais desvios
ocorridos. Atento o referido na parte inicial deste ponto não existem indicadores aprovados
que permitam ao Fiscal Único pronunciar-se com rigo r sobre o desempenho da Gestão
conforme previsto no ponto 17 da RCM nO 4912007, de 28 de Março. Tal não invalida que, em
termos gerais e face ao aco mpanhamento efectuado, se considere que o Órgão de Gestão
actuou em conformidade com as disposições lega is e estatutárias e na defesa dos interesses da
empresa.
7. Não obstante a fase em que se encontra a empresa, de integração do projecto alta velocidade
na REFER, procedemos á verificação do cumprimento das metas estabelecidas na RCM nO
10 I-A/20] O, de 27 de Dezembro, tendo-se constatado, co mparat ivamente ao período
homólogo de Dezembro de 2009, a redução dos FSE e dos Gastos co m o pessoal na ordem
dos 51,4% (50, I % nos FSE e 52,8% nos Gastos com o pessoal). Verificámos ainda a forma
como foi dado cumprimento às reduções remunerató rias previstas na Lei nO 55/ A120 L O, de 3 L
de Dezembro.
8. Com base no trabalho desenvo Ivido, o Fiscal Único considera que o Relatório do Conselho de
Administração e as Contas referentes ao exercício de 20 I I (Demonstração da posição
fi nanceira, a Demonstração do rendimento integral, a Demonstração das alterações no capital
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própriO, a Demonstração dos fluxos de caixa e o Anexo às demonstrações financeiras), são
adequados à co mpreensão da situação patrimonial da empresa no final do exercício e à forma
como se desenro lou a act ividade, a qual continua ainda em fase de estudos e projectos.
9. O Fiscal Único manifesta o seu apreço pela co laboração recebida do Conselho de
Administração e dos Serviços.
PARECER
Face ao acima referido, o Fiscal Úni co é de parecer que estão reunidas as condições para que a
Assembleia-Geral da RA VE - Rede Ferro viária de Alta Velocidade, S.A, aprove:
a) O Relatório do Conselho de Administração e as Contas do exercício de 20 I j ;
b) A proposta de aplicação de res ultados formu lada pelo Conselho de Administração no seu
relatório.
Lisboa, 27 de Março de 20 12
O FISCAL ÚNICO
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Sociedade de Revisores Oficiais de CO II/as l'cpresclltaua por José Duarte Assunção Dias