RE 399.001_2013 R2 - Bricka (Ensaios de Desempenho)

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Documento n.:DATEC RE 399.001/2013

Reviso n.:(R2)

Rua Hildebrando Cordeiro 75EcovilleCURITIBA/PRCEP 80.740350Fone/Fax: (41) 3339- 8106 / 3336 3701e-mail:[email protected]

Data de Emisso:09/04/2014

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RELATRIO DE ENSAIOS

ENSAIOS DE DESEMPENHO DE SISTEMAS DE VEDAES VERTICAIS INTERNAS EEXTERNAS

BRICKA SISTEMAS CONSTRUTIVOS

ABRIL DE 2014.
mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]


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Curitiba, 09 de abril de 2014.

RELATRIO DE ENSAIOS

ENSAIOS DE DESEMPENHO DE SISTEMAS DE VEDAES VERTICAIS INTERNAS E EXTERNAS

1 INTERESSADO: GRUPO BRICKA SISTEMAS CONSTRUTIVOS.Rua Salgado Filho, 1953.PinhaisPR

2 REFERNCIA: EDIFCIO VISION MK.Rua Iap, 1174.CuritibaPR

3 OBJETIVO:

O presente relatrio apresenta o parecer da Daher Tecnologia referente aos ensaios de desempenho deedificaes em parede interna e simulao de parede externa, realizados na obra do Edifcio Vision MK, para oGrupo Bricka Sistemas Construtivos.

4 ESPECIFICAES, MTODOS E/OU PROCEDIMENTOS DE ENSAIOS:

NBR 15575-4/2013 .... Edificaes habitacionais Desempenho. Parte 4: Sistemas de vedaes verticaisinternas e externas - SVVIE

NBR 11675/1990 ....... Divisrias leves internas moduladas - Verificao da resistncia a impactos - Mtodo de

ensaio5 SISTEMAS DE VEDAES VERTICAIS INTERNAS E EXTERNAS:

Foram ensaiados os sistemas de vedaes verticais internos e externos, na forma como descritos abaixo.

5.1 PAREDES INTERNAS

So utilizadas placas cimentcias Brickawall, e entre elas, Rejunte Brickawall (tanto externamente paredequanto internamente) e tela Fita AR Brickawall (tela de fibra de vidro resistente a lcalis do cimento). utilizadosistema rejunte / tela / rejunte.

Internamente s paredes, nas caixas eltricas, utilizado gesso com sisal, para fechar as aberturas.

Tambm internamente s paredes, so utilizadas placas de l de rocha Ecol PSR-32 (1200 x 600 x 51 mm).

feito reforo interno, atravs de placas cimentcias, e os perfis metlicos utilizados so de 48 mm.

(/Continua na prxima pgina)


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5.2 PAREDES EXTERNAS

So utilizadas placas cimentcias Brickawall, e entre elas, Rejunte Brickawall (tanto externamente paredequanto internamente) e tela Fita AR Brickawall (tela de fibra de vidro resistente a lcalis do cimento). utilizadosistema rejunte / tela / rejunte.

Internamente s paredes, nas caixas eltricas, utilizado gesso com sisal, para fechar as aberturas.

Tambm internamente s paredes, so utilizadas placas de l de rocha Ecol PSR-32 (1200 x 600 x 51 mm).

No h reforo interno. Entretanto, os perfis metlicos utilizados so de 90 mm.

So utilizadas, alm da massa nivelante Brickawall, membranas do tipo Tyvek, que proporcionam arespirao da parede.

6 IDENTIFICAO DAS AMOSTRAS:

Os ensaios foram realizados em amostras de sistemas de vedao internos e externos, de acordo com atabela abaixo.

Tabela 1: Identificao das amostras.(/Continua na prxima pgina)

Amostra Ensaio realizado Tipo de vedao Local

Verificao da estanqueidade gua Externa 4 Pavimento (final 06)

Veri ficao da exposio ao do calor e choque trmico Externa 4 Pavimento (final 06)

589.002/2013 Determinao da resistncia s solicitaes de peas suspensas Interna 3 Pavimento (final 07)

589.003/2013 Determinao da resistncia s solicitaes de peas suspensas Interna 3 Pavimento (final 07)

589.004/2013 Verificao da resistncia a impactos de corpo mole Interna 3 Pavimento (final 07)589.005/2013 Verificao da resistncia a impactos de corpo mole Externa 6 Pavimento

589.006/2013 Verificao da resistncia a impactos de corpo duro Interna 2 Pavimento (final 01)

589.007/2013 Verificao da resistncia a impactos de corpo duro Externa 6 Pavimento

589.001/2013


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7 ENSAIOS REALIZADOS:

7.1 VERIFICAO DA ESTANQUEIDADE GUA E EXPOSIO AO DO CALOR E CHOQUE TRMICO

Para a realizao dos ensaios de verificao da estanqueidade gua e exposio ao do calor e choquetrmico dos sistemas de vedao verticais testados (interno e externo), foi utilizada cmara, em formato prismtico,medindo 1,17 x 1,37 m.

7.1.1 589.001/2013 4 Pavimento, final 06 (parede externa)

7.1.1.1 Verificao da estanqueidade gua

Tabela 2: Resultado do ensaio de verificao da estanqueidade gua da amostra 589.001/2013.

7.1.1.2 Exposio ao do calor e choque trmico

Tabela 3: Resultado do ensaio de verificao da exposio ao calor e choque trmico da amostra 589.001/2013.(/Continua na prxima pgina)

Ocorrncias Especificao

1 hora 09:00 Nenhuma ocorrncia2 hora 10:00 Nenhuma ocorrncia

3 hora 11:00 Nenhuma ocorrncia





No devem apresentar

infiltraes > 10%

Tempo

Deformao45min a 80C

(mm)

Deformao60min a 20C

(mm)

Ocorrncias Especificao (mm)

1 hora 08:00 0,03 0,08 Nenhuma ocorrncia


3 hora 10:00 -0,58 0,30 Nenhuma ocorrncia








4,6

Tempo


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7.2 DETERMINAO DA RESISTNCIA S SOLICITAES DE PEAS SUSPENSAS

Para a determinao da resistncia s solicitaes de peas suspensas, foram utilizados pesos de 50 Ncada, rgua graduada com resoluo de 1,0 mm, rgua metlica indeformvel, relgio comparador para medir osdeslocamentos.

7.2.1 589.002/2013 3 Pavimento, final 07 (parede interna) COM BUCHA PARA DRYWALL DE 8 mm.

Tabela 4: Resultado do ensaio de determinao da resistncia s solicitaes de peas suspensas da amostra 589.002/2013.

7.2.2 589.003/2013 3 Pavimento, final 07 (parede interna) COM BUCHA PARA DRYWALL DE 10 mm.

Tabela 5: Resultado do ensaio de determinao da resistncia s solicitaes de peas suspensas da amostra 589.003/2013.

7.3 VERIFICAO DA RESISTNCIA A IMPACTOS DE CORPO MOLE

Para a verificao da resistncia a impactos de corpo mole, foi utilizado um saco de couro preenchido comareia, de 40 kg, e relgio comparador para medir os deslocamentos.

7.3.1 589.004/2013 3 Pavimento, final 07 (parede interna)

Tabela 6: Resultado do ensaio de verificao da resistncia a impactos de corpo mole da amostra 589.004/2013.

7.3.2 589.005/2013 6 Pavimento (parede externa)

Tabela 7: Resultado do ensaio de verificao da resistncia a impactos de corpo mole da amostra 589.005/2013.(/Continua na prxima pgina)

Carga aplicada

em cada ponto

Carga aplicada

na peaEspecificao Anlise

0,25 kN 0,50 kN Mnimo 0,4 kN Atende

Deslocamento horizontal

(mm)

0,67 1,08 1,77

Carga aplicada

em cada ponto

Carga aplicada

na peaEspecificao Anlise

0,225 kN 0,50 kN Mnimo 0,4 kN Atende0,18 0,38 0,9 4,55

Deslocamento horizontal

(mm)

Carga

Aplicada

Deslocamento

Transversal

Instantneo (mm)

Anlise visual

40 N 20 Sem ocorrncias

No deve haver queda de componentes ou danos que causem perigo

aos usuriosEspecificao

Carga

Aplicada

Deslocamento

Transversal

Instantneo (mm)

Anlise visual





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7.4 VERIFICAO DA RESISTNCIA A IMPACTOS DE CORPO DURO

Para a verificao da resistncia a impactos de corpo duro, foi utilizada uma esfera metlica, de 1 kg, erelgio comparador para medir os deslocamentos.

7.4.1 589.006/2013 2 Pavimento, final 01 (parede interna)

Tabela 8: Resultado do ensaio de verificao da a resistncia a impactos de corpo duro da amostra 589.006/2013.

7.4.2 589.007/2013 6 Pavimento (parede externa)

Tabela 9: Resultado do ensaio de verificao da a resistncia a impactos de corpo duro da amostra 589.007/2013.(/Continua na prxima pgina)

Carga

Aplicada

Deslocamento

Transversal

Instantneo (mm)

Anlise visual




Carga

Aplicada

Deslocamento

Transversal

Instantneo (mm)

Anlise visual





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8 RELATRIO FOTOGRFICO:

Segue abaixo relatrio fotogrfico, mostrando o processo construtivo dos sistemas de vedaes verticaisanalisados, bem como os ensaios realizados.

Foto 1: Sistema de vedao vertical interno avaliado. Foto 2: Detalhe do reforo utilizado no sistema de vedao verticalinterno avaliado.

Foto 3: Detalhe da vedao das aberturas das caixas eltricas, comgesso e sisal.

Foto 4: L de rocha utilizada nos sistemas de vedaes verticaisavaliados.

Foto 5: Detalhe da juno entre placas cimentcias, utilizandosistema rejunte / tela / rejunte.

Foto 6: Incio de ensaio de estanqueidade em sistema de vedaovertical interno.



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Foto 7: Sistema de vedao vertical externo durante ensaio de

estanqueidade. Podemos observar, neste caso, a aplicao demassa nivelante Brickawall.

Foto 8: Realizao de ensaio de exposio ao calor e choque

trmico.

Foto 9: Instalao de sistema para determinao da resistncia ssolicitaes de peas suspensas.

Foto 10: Relgio comparador utilizado para medir o deslocamentoobservado no ensaio de resistncia s solicitaes de peassuspensas.

Foto 11: Realizao de ensaio de verificao da resistncia aimpactos de corpo duro.

Foto 12: Realizao de ensaio de verificao da resistncia aimpactos de corpo mole.



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9 CONSIDERAES FINAIS:

Os sistemas de vedaes verticais interno e externo foram avaliados quanto ao desempenho deestanqueidade gua, exposio ao do calor e choque trmico, resistncia s solicitaes de peas suspensase resistncias a impactos de corpos mole e duro. O sistema de vedao vertical interno no foi avaliado quanto aodesempenho de estanqueidade gua e exposio ao do calor e choque trmico.

Foi feito, primeiramente, ensaio de estanqueidade gua e exposio ao calor e choque trmico, em umcorpo de prova com a utilizao de placas cimentcias, rejunte entre elas, com sistema rejunte / tela / rejunte(amostra 589.001/2013), somado aplicao de massa nivelante. O sistema nesta configurao, de vedao verticalexterno, foi classificado como de Nvel de Desempenho Superior, sem ocorrncias de infiltraes e deformaoabaixo do especificado.

Com relao aos ensaios de resistncia s solicitaes de peas suspensas, o corpo de prova 589.002/2013(com bucha para drywall de 8 mm) e 589.003/2013 (com bucha para drywall de 10 mm) atenderam ao especificadopela norma, sendo classificados como de Nvel de Desempenho Intermedirio.

No ensaio de resistncia a impacto de corpo mole, tanto a amostra 589.004/2013 (sistema de vedaovertical interna) quanto a amostra 589.005/2013 (sistema de vedao vertical externa) foram classificadas como deNvel de Desempenho Superior, devido ao no aparecimento de ocorrncias.

E no ensaio de resistncia a impacto de corpo duro, tanto a amostra 589.006/2013 (sistema de vedaovertical interna) quanto a amostra 589.007/2013 (sistema de vedao vertical externa) foram classificadas como deNvel de Desempenho Intermedirio, devido ao no aparecimento de ocorrncias.

Sendo o que tnhamos para o momento, recomendamos o encaminhamento do presente relatrio ao

projetista da estrutura para acompanhamento dos resultados obtidos e nos colocamos disposio para maioresesclarecimentos que se faam necessrios.

Eng. Ci vi l Csar Zanc hi Daher CREA PR-6.559/DDiretor - DAHER Tecnolo gia em Engenh aria Ltda.

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