Re So Luca o 5402015

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  • 7/23/2019 Re So Luca o 5402015

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    RESOLUO N 540, DE 15 DE JULHO DE 2015.

    Dispe sobre o conjunto roda e pneusobressalente de uso temporrio e sistemasalternativos.

    O CONSELHO NACIONAL DE TRNSITO (CONTRAN), no uso dasatribuies legais que lhe confere o inciso I do artigo 12 da Lei n 9.503, de 23 deSetembro de 1997, que instituiu o Cdigo de Trnsito Brasileiro (CTB), e conforme oDecreto n 4711, de 29 de maio de 2003, que trata da coordenao do Sistema Nacionalde Trnsito (SNT), e

    Considerando as condies de segurana do veculo no emprego do conjuntoroda e pneu sobressalente ou de sistemas alternativos;

    Considerando o que consta no processo n 80000.032729/2012-26;

    RESOLVE:

    Art. 1 Esta Resoluo dispe sobre as especificaes tcnicas obrigatrias parao emprego do conjunto roda e pneu sobressalente de uso temporrio e dos sistemasalternativos para veculos da categoria M1 e N1 fabricados no pas e ou importados.

    1 Veculo da categoria M1 so projetados e construdos para o transporte depassageiros, que no tenham mais que oito assentos, alm do assento do motorista.

    2 Veculo da categoria N1 so projetados e construdos para o transporte decargas e que contenham uma massa mxima no superior a 3,5 t.

    Art. 2 As especificaes necessrias para o conjunto roda e pneu sobressalentede uso temporrio e dos sistemas alternativos esto apresentadas nos Anexos destaResoluo.

    Art.3 O dimetro externo do conjunto roda e pneu sobressalente deve ser igualao do conjunto rodas e pneus rodantes.

    Pargrafo nico. O dimetro de que trata o caput deste artigo poder sofrer

    variao desde que, a montadora garanta, no processo de homologao, que o conjuntoroda pneu sobressalente no afeta a segurana do veculo quanto a:

    a) dirigibilidade em funo do equilbrio esttico e dinmico;b) capacidade mxima de trao do veculo;c) capacidade de carga do veculo;d) velocidade estabelecida para o conjunto sobressalente.

    Art. 4 Os veculos que possuem roda e pneu sobressalente de uso temporriodevem dispor de rea til para alojar o conjunto roda e pneu rodante, de modo que nocomprometa a lotao dos ocupantes e a segurana do veculo.

  • 7/23/2019 Re So Luca o 5402015

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    Pargrafo nico. A rea de que trata o caputdeste artigo ser reconhecida pelorgo mximo executivo de trnsito da Unio quando o fabricante ou importadorrequerer o cdigo especfico de marca/modelo/verso.

    Art.5 A montadora deve informar a velocidade mxima permitida, para o

    emprego seguro do conjunto roda e pneu sobressalente temporrio.

    Paragrafo nico. O manual do veculo deve conter instrues, para que oconserto do conjunto roda e pneu rodante se realize com brevidade para que o veculovolte a sua configurao normal.

    Art.6 A estrutura do pneu pertencente ao conjunto roda/pneu sobressalentedeve garantir o seu emprego enquanto a profundidade dos sulcos que compe a bandade rodagem for maior que 1,6 mm.

    Pargrafo nico. Este requisito poder ser comprovado pela comparao entre o

    desgaste da banda de rodagem e a altura do Indicador de Desgaste da Banda deRodagem (TWI).

    Art. 7 No momento da entrega tcnica do veculo, a montadora e/ouconcessionria deve informar ao comprador, todas as observaes e restries sobre oconjunto roda e pneu sobressalente ou sobre o funcionamento do sistema alternativo.

    Art. 8 A roda e o pneu, constituintes do conjunto roda e pneu sobressalente deuso temporrio, devero atender as regulamentaes do Instituto Nacional deMetrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO).

    Art. 9 Os veculos de que trata esta Resoluo equipados com conjunto roda epneu capaz de trafegar "sem ar" ou sistema capaz de trafegar "sem ar", devem serfornecidos com produto selante para pneus, em quantidade suficiente para o reparo deum pneu, acompanhado de dispositivo que permita insuflar o pneu, presso prescrita

    para o uso temporrio, em um perodo mximo de 10 minutos.

    Art. 10 O rgo mximo executivo de trnsito da Unio, para comprovao dosrequisitos de segurana do conjunto roda e pneu sobressalente constantes destaResoluo, poder admitir, se tecnicamente justificado, veculos que atendam oRegulamento ECE R64 (Naes Unidas) ou a norma FMVSS 109.

    Art. 11 O descumprimento de qualquer uma das disposies contidas nestaResoluo sujeitar a montadora ao cancelamento do Certificado de Adequao aLegislao de Trnsito (CAT).

    Pargrafo nico. A sano imposta no caput deste artigo somente cessarquando a montadora comprovar junto ao DENATRAN o atendimento de todos osrequisitos desta Resoluo.

    Art. 12 Os requisitos tcnicos desta Resoluo encontram-se discriminados nosanexos que est disponibilizado no seguinte stio eletrnico: www.denatran.gov.br.

  • 7/23/2019 Re So Luca o 5402015

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    Art. 13 Os veculos das categorias M1 e N1 fabricados ou importados a partir de1 de janeiro de 2017 devem cumprir os requisitos desta Resoluo, sendo facultada suaantecipao.

    Art. 14. Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

    Alberto AngeramiPresidente

    Eduardo de CastroMinistrio dos Transportes

    Alexandre Euzbio de Morais

    Ministrio dos Transportes

    Himrio Brando TrinasMinistrio da Defesa

    Jos Maria Rodrigues de SouzaMinistrio da Educao

    Edilson dos Santos MacedoMinistrio das Cidades

    Marcelo Vinaud PradoAgncia Nacional de Transportes Terrestres

    Thomas Paris CaldellasMinistrio do Desenvolvimento Indstria Comrcio Exterior

  • 7/23/2019 Re So Luca o 5402015

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    ANEXO I

    Requisitos do conjunto roda e pneu sobressalente e sistemas alternativos.

    Este Anexo regulamenta as especificaes e os requisitos necessrios para ahomologao de veculos referente ao dispositivo que inclui o:

    conjunto roda e pneu sobressalente de uso temporrio e/ou;conjunto roda e pneu de rodagem "sem presso" e/ou;sistema de rodagem "sem presso" e/ou;sistema de controle de presso dos pneus.

    1. MBITO DE APLICAO

    Os requisitos constantes no presente Anexo so aplicveis aos veculos das categoriasM1 e N1, quando equipados com:

    a) conjunto roda e pneu sobressalente de uso temporrio e/ou;

    b) conjunto roda e pneu de rodagem "sem presso" e/ou;

    c) sistema de rodagem "sem presso" e/ou;

    d) sistema de controle de presso dos pneus.

    Para efeitos da presente Resoluo, os conjuntos roda e pneu sobressalentes,constitudos por pneus de rodagem "sem presso" e/ou por um sistema de rodagem "sem

    presso" so considerados conjuntos sobressalentes de uso temporrio segundo adefinio do item 2.14 do presente Anexo.

    2. DEFINIES

    2.1 RodaComponente rotativo, de suporte de carga, localizado entre os pneus e os eixos,geralmente composto de duas partes principais, o aro e o disco da roda, que podem serintegrais, permanentemente ligados ou separveis.

    2.2 Designao das dimenses da rodaUma designao que inclui, pelo menos, o dimetro nominal do aro, a largura nominaldo aro e o perfil do aro;

    2.3 Profundidade de insero da roda (Offset)Distncia entre a face de apoio do cubo e a linha de centro do aro;

  • 7/23/2019 Re So Luca o 5402015

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    2.4 PneuComponente constitudo por um envoltrio flexvel reforado que contm ou que forma,em conjunto com a roda na qual montado, uma cmara fechada contnua, de formatocircular, que contm um gs (geralmente ar) ou gs e lquido, normalmente quandodestinado utilizao em presso superior presso atmosfrica. Pode tratar-se de:

    2.5 Pneu normalPneu adequado para todas as condies de utilizao normal em estrada;

    2.6 Pneu sobressalente de uso temporrioPneu desenvolvido especificamente para ser diferente de um pneu normal e destinadoapenas ao uso temporrio sob condies restritas de dirigibilidade;

    2.7 Pneu capaz de trafegar "sem ar" (PneuRun Flat)Pneu composto por uma estrutura dotada de solues tcnicas que permitem ao pneu,montado na roda adequada e na ausncia de qualquer componente adicional, garantir ao

    veculo as funes bsicas de um pneu, pelo menos, a uma velocidade de 80 km/h.nomodo de funcionamento sem presso.

    2.8 Sistema capaz de trafegar sem ar (Sistema run flat)Conjunto de elementos, incluindo um pneu, funcionalmente interdependentes e que

    juntos proporcionam o desempenho especificado, garantindo ao veculo as funesbsicas de um pneu, pelo menos, a uma velocidade de 80 km/h no modo defuncionamento sem presso.

    2.9 Modo de funcionamento "sem presso"Estado de um pneu que mantm sua integridade estrutural quando utilizado com uma

    presso de insuflamento compreendida entre 0 e 70 kPa.

    2.10 Funes bsicas de um pneu a capacidade normal de um pneu insuflado de suportar uma determinada carga a umadada velocidade e transmitir superfcie de apoio as foras motriz, de direo e defrenagem.

    2.11 Designao das dimenses do pneuConjunto de dados que identifica as dimenses geomtricas do pneu, incluindo a larguranominal da seco, a razo nominal de aspecto e o dimetro nominal.

    2.12 Estrutura do pneuCaractersticas tcnicas da carcaa do pneu. Pode tratar-se de uma estrutura diagonal,diagonal cintada, radial ou para rodagem "sem presso".

    2.13 Conjunto roda/pneu sobressalente normalConjunto roda e pneu idntico, em termos de designaes das dimenses das rodas edos pneus, profundidade de insero (offset) da roda e estrutura do pneu, ao conjuntoroda/pneu rodante. Incluem-se rodas produzidas com um material diferente, porexemplo ao em vez de liga de alumnio, que podem utilizar modelos de porcas ou

    parafusos diferentes para a sua fixao, mas que no restante idntica roda destinada

    ao uso normal.

  • 7/23/2019 Re So Luca o 5402015

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    2.14 Conjunto roda e pneu sobressalente de uso temporrioQualquer combinao de roda e pneu que no corresponde definio de conjunto

    roda e pneu sobressalente normal do item 2.13. Os conjuntos sobressalentes de usotemporrio podem ser dos seguintes tipos:

    2.14.1 Tipo 1Conjunto sobressalente em que o pneu de uso temporrio, conforme a definio dosubitem 2.6;

    2.14.2 Tipo 2Conjunto em que a roda tem profundidade de insero (offset) diferente da roda deutilizao normal montada no mesmo eixo para o funcionamento do veculo;

    2.14.3 Tipo 3Conjunto em que o pneu tem uma estrutura diferente do pneu de utilizao normalmontado no mesmo eixo para o funcionamento do veculo;

    2.14.4 Tipo 4Conjunto em que o pneu um pneu normal, conforme definio do item 2.5, porm adesignao das dimenses da roda ou do pneu ou de ambos diferente da roda e/ou do

    pneu do conjunto rodante, montados no mesmo eixo, para o funcionamento do veculo;

    2.14.5 Tipo 5Conjunto roda e pneu conforme definio dos itens 2.7 ou 2.8, montado no veculo parautilizao normal em estrada e a longo prazo, porm utilizado em situaes deemergncia e em condies de ausncia total de presso, com limitaes de uso porvelocidade e distncia.;

    2.15 Peso mximo admissvelMximo valor tecnicamente admissvel declarado pelo fabricante do veculo;

    2.16 Carga mxima por eixoValor mximo, conforme indicao do fabricante do veculo, da fora vertical total entreas superfcies de contato dos pneus, ou das vias de um eixo, e o solo resultante da parte

    da massa do veculo suportada pelo eixo analisado;2.17 Sistema de Alerta de Rodagem "Sem Presso"Sistema que informa ao condutor quando um dos pneus est operando no modo defuncionamento sem presso.

    2.18 Sistema de monitoramento de presso dos pneus (TPMS)Sistema instalado em um veculo, capaz de avaliar a presso de enchimento dos pneusou a variao desta ao longo do tempo e de transmitir a informao correspondente aocondutor enquanto o veculo est em movimento;

    2.19 Presso de enchimento do pneu a frio

  • 7/23/2019 Re So Luca o 5402015

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    Presso do pneu temperatura ambiente, na ausncia de qualquer sobrepresso devida utilizao do pneu.

    2.20 Presso de enchimento a frio recomendada (Prec)

    Presso recomendada pelo fabricante do veculo para cada posio, em relao aoveculo, do conjunto roda e pneu e condies de servio previstas (por exemplo:velocidade e carga) do veculo em questo, definida na etiqueta pertinente no veculoe/ou no respectivo manual de instrues.

    2.21 Presso de funcionamento em servio (Pwarm)Presso de enchimento para cada posio do pneu resultante da elevao da presso afrio (Prec) devida aos efeitos da temperatura durante a utilizao do veculo.

    2.22 Presso de ensaio (Ptest)Presso efetiva do(s) pneu(s) selecionado(s) para cada posio, no veculo, aps

    esvaziamento durante o procedimento de ensaio, a partir da presso de funcionamentoem servio.

    2.23 Tipo de sistema de controle da presso dos pneus, sistemas que no apresentamentre si diferenas significativas em aspectos essenciais como:

    a) O princpio de funcionamento;

    b) Componentes que sejam susceptveis de ter uma influncia significativa sobre odesempenho do sistema, como especificado no item 3.3 do presente Anexo.

    3. ESPECIFICAES E ENSAIOS

    3.1. Generalidades

    3.1.1. Os pneus, destinados a fazer parte de um conjunto sobressalente de usotemporrio, definidos no item 2.14, devem ser certificados, compulsoriamente, eregistrados no Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO).

    3.1.2. Para os veculos com pelo menos quatro rodas, a capacidade de carga da unidade

    sobressalente de uso temporrio deve ser maior ou igual metade da maior cargamxima por eixo do veculo.

    Se a sua utilizao for limitada a um determinado eixo mencionado nas instrues noitem 4 a seguir, a sua capacidade deve ser, pelo menos, igual a metade da carga mximadesse eixo.

    3.1.3. A velocidade de projeto do conjunto sobressalente de uso temporrio deve ser de,pelo menos, 120 km/h para os tipos 1,2 e 3.

    3.1.4. O Conjunto sobressalente de uso temporrio deve exibir as seguintes

    caractersticas:

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    3.1.4.1. Um smbolo de aviso de velocidade mxima de 80 km/h, disposto emconformidade com o esquema abaixo, deve ser permanentemente visvel e colocado em

    posio de destaque na face exterior da roda.

    Em alternativa, deve ser permanentemente visvel e colocado em posio na faceexterior da roda um smbolo nico de aviso, em conformidade com o esquema abaixo.

    As letras maisculas devem ter, pelo menos 5 mm de altura e o nmero 80 deve ter,pelo menos, 20 mm de altura, devendo os elementos que constituem cada carter donmero ter, pelo menos, uma distncia entre linhas de 5 mm. Todo o texto deve estarinserido em uma caixa sobre um fundo de cor contrastante.

    Os requisitos do presente subitem s so aplicveis s unidades sobressalentes de usotemporrio dos tipos 1, 2 e 3, como definidos nos subitens 2.14.1, 2.14.2 e 2.14.3.

    3.1.4.1.1. Um smbolo de aviso de velocidade mxima de 120 km/h, disposto emconformidade com o esquema abaixo, deve ser permanentemente visvel e colocado em

    posio de destaque na face exterior da roda.

  • 7/23/2019 Re So Luca o 5402015

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    Em alternativa, deve ser permanentemente visvel e colocado em posio de destaque naface exterior da roda um smbolo nico de aviso, em conformidade com o esquemaabaixo.

    As letras maisculas devem ter, pelo menos, 5 mm de altura e o nmero 120 deve ter,

    pelo menos, 20 mm de altura, devendo os elementos que constituem cada caractere donmero ter, pelo menos, 3mm de espessura de linha. O texto em minscula deve ter,

    pelo menos, uma distncia entre linhas de 5 mm. Todo o texto deve estar inserido emuma caixa sobre um fundo de cor contrastante.

    Os requisitos do presente subitem s so aplicveis s unidades sobressalentes de usotemporrio do tipo 4 como definido no subitem 2.14.4.

    3.1.4.2. Quando montada no veculo, para uso temporrio, a superfcie da roda e/oupneu, voltada para o exterior, deve apresentar uma cor ou padro de cores nitidamentediferente da(s) cor(es) das unidades normais. Se for possvel fixar uma calota unidadesobressalente de uso temporrio, a cor padro de cores no deve ser ocultada por essacalota.

    3.1.5. No caso de veculos equipados com pneus de rodagem "sem presso" ou demobilidade prolongada, o veculo deve ser obrigatoriamente equipado com um sistemade alerta de rodagem "sem presso" (definido no item 2.17) capaz de funcionar em umagama de velocidades entre 40 km/h e a velocidade mxima de projeto do veculo ecumprir os requisitos dos subitens 3.1.5.1 a 3.1.5.6. Porm, se o veculo estiverequipado com um sistema de controle da presso dos pneus, conforme aos requisitos doitem 3.3, no exigida a instalao do sistema de alerta de rodagem "sem presso".

    3.1.5.1. A indicao de alerta deve assumir a forma de um sinal de alarme luminoso,amarelo.

    3.1.5.1.1. Alternativamente sero admitidas indicaes em outras cores dispostas emtelas multifuncionais.

    3.1.5.2. O sinal de alerta deve ser ativado quando o comutador da ignio estiver naposio "Ligado" (Runou On). (verificao das lmpadas de aviso).

    3.1.5.3. O condutor deve ser avisado pelo sinal de alerta, referido no subitem 3.1.5.1,quando detectado um pneu no modo de funcionamento sem presso.

    3.1.5.4. As avarias eltricas ou anomalias dos sensores que afetem o sistema de alertade rodagem "sem presso", incluindo uma falha da alimentao eltrica, da emisso outransmisso do sinal de sada, devem ser indicadas ao condutor por um sinal luminoso

  • 7/23/2019 Re So Luca o 5402015

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    de anomalia do sistema, no modo de funcionamento sem presso. Se o sinal luminoso

    descrito no subitem 3.1.5.1 usado para indicar ambas as situaes de pneu, em modode funcionamento "sem presso" e o mau funcionamento no sistema de alerta derodagem "sem presso", o sinal de alerta deve acender de forma intermitente, paraassinalar uma anomalia. Aps um breve perodo, o sinal de alerta deve permanecer

    iluminado, de forma contnua, enquanto a avaria persistir. A sequncia de intermitnciae iluminao contnua deve ser repetida cada vez que o comutador da ignio forcolocado na posio "Ligado" (Runou On) at a avaria ser corrigida.

    3.1.5.5. Se o sistema for reiniciado manualmente, em conformidade com as instruesdo fabricante do veculo, o disposto nos subitens 3.1.5.3 e 3.1.5.4 podem no se aplicar.

    3.1.5.6. O funcionamento do sinal de alerta, especificado nos subitens 3.1.5.2 a 3.1.5.4,deve cumprir os requisitos do Anexo IV.

    3.1.6. Se o veculo estiver equipado com uma unidade sobressalente de uso temporrio,

    fornecida totalmente esvaziada, deve ser fornecido um dispositivo no veculo quepermita insuflar o pneu presso prescrita para o uso temporrio em um perodomximo de 10 minutos.

    3.2. Ensaio de frenagem

    3.2.1. Os veculos destinados a serem equipados com conjuntos sobressalentes de usotemporrio devem cumprir os requisitos descritos no Anexo III desta Resoluo.

    3.3. Sistemas de controle da presso dos pneus (TPMS)

    3.3.1. Prescries gerais

    3.3.1.1. Sem prejuzo do disposto no item 12, todos os veculos das categorias M1, ato peso mximo de 3,5 t, e N1, ambos com os eixos equipados com rodados simples eum sistema de controle da presso dos pneus, conforme a definio do item 2.18, devemcumprir os requisitos de desempenho descritos nos subitens 3.3.1.2 a 3.3.5.5 e seremensaiados em conformidade com o Anexo IV.

    3.3.1.2. O sistema de controle da presso dos pneus montado em um veculo devepossuir certificado emitido pela ANATEL, quando aplicvel.

    3.3.1.3. O sistema deve funcionar a partir de uma velocidade de 40 km/h, ou inferior,at a velocidade mxima de projeto do veculo.

    3.3.2. Deteco de presso do pneu em caso de perda de presso decorrente deincidente (ensaio de perfurao do pneu).

    3.3.2.1. O TPMS testado de acordo com o procedimento de ensaio previsto nosubitem 4.6.1 do anexo IV. Quando testado de acordo com este procedimento, o TPMSdeve acender o sinal de alarme descrito no subitem 3.3.5 no mais de 10 minutos depoisda presso de funcionamento em servio, em um dos pneus do veculo, ter sido reduzida

    em 20% ou ter atingido uma presso mnima de 150 KPa, tomando-se o valor maiselevado.

  • 7/23/2019 Re So Luca o 5402015

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    3.3.3. Deteco de um nvel de presso dos pneus significativamente abaixo da pressorecomendada para um desempenho timo, incluindo consumo de combustvel esegurana (ensaio de difuso).

    3.3.3.1. O TPMS testado de acordo com o procedimento de ensaio previsto nosubitem 4.6.2 do anexo IV. Quando testado segundo este procedimento, o TPMS deveacender o sinal de alarme descrito no subitem 3.3.5, no mais de 60 minutos deconduo acumulada aps a presso de funcionamento em servio, em um dos pneus doveculo, no total de quatro, ter sido reduzida em 20%.

    3.3.4. Teste de deteco de anomalias

    3.3.4.1. O TPMS testado de acordo com o procedimento de ensaio previsto no item 3do anexo IV. Quando testado de acordo com este procedimento, o TPMS deve acendero sinal de alarme descrito no subitem 3.3.5, no mais de 10 minutos aps a ocorrncia

    de uma anomalia que afete a gerao ou transmisso de sinais de controle ou de respostano sistema de controle da presso dos pneus do veculo. Se o sistema estiver bloqueado

    por influncia externa (por exemplo, rudo de radiofrequncias), o perodo paradeteco de anomalias pode ser aumentado.

    3.3.5. Indicao de Alerta

    3.3.5.1 A indicao de alerta faz-se por meio de um sinal de alarme luminoso,conforme um dos smbolos abaixo:

    3.3.5.1.1 Alternativamente, sero admitidas indicaes equivalentes dispostas em telasmultifuncionais.

    3.3.5.2. O sinal de alerta deve ser ativado, quando o comutador da ignio estiver naposio Ligado (Run ou On). Este requisito no aplicvel aos smbolosequivalentes, apresentados em uma tela multifuncional.

    3.3.5.3. O sinal de alerta deve ser visvel, mesmo durante o dia, e as boas condies dosinal devem ser facilmente verificveis pelo condutor, a partir da posio de conduodo veculo.

    3.3.5.4. A indicao de anomalia pode ser feita atravs do mesmo sinal de alerta que outilizado para indicar a falta de presso. Se o sinal de alerta for utilizado tanto paraindicar a falta de presso como uma anomalia do sistema TPMS, o sinal de alerta deveacender-se de forma intermitente para assinalar uma anomalia, quando o comutador daignio estiver na posio Ligado" (Runou On). Aps um breve perodo, o sinal dealerta deve permanecer iluminado, de forma contnua, enquanto a anomalia persistir, e ocomutador estiver na posio "Ligado". A sequncia luminosa intermitente/contnua

    repetida cada vez que o comutador estiver em posio "Ligado" at que a anomalia sejacorrigida.

  • 7/23/2019 Re So Luca o 5402015

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    3.3.5.5. O sinal do alarme pode ser utilizado no modo intermitente, a fim de fornecerinformaes sobre o estado de reinicializao do sistema de controle da presso dos

    pneus, de acordo com o manual de instrues do veculo.

    4. INFORMAES SUPLEMENTARES

    4.1. Se o veculo estiver com um conjunto sobressalente de uso temporrio, o manualde instrues do veculo deve conter, pelo menos, as seguintes informaes:

    4.1.1. Uma declarao dos riscos resultantes do no cumprimento das restries, emmatria de utilizao de um conjunto sobressalente de uso temporrio, incluindo umadeclarao relativa utilizao limitada a um eixo especfico, caso aplicvel.

    4.1.2. Instrues para dirigir o veculo com prudncia e no ultrapassar a velocidademxima permitida de 80 km/h quando estiver montado com um conjunto sobressalente

    de uso temporrio dos tipos 1,2 ou 3, definidos nos subitens 2.14.1, 2.14.2 ou 2.14.3, epara repor o conjunto rodante substitudo logo que possvel. Esta instruo aplica-seigualmente a um conjunto sobressalente de uso temporrio do tipo 5, definido nosubitem 2.14.5, utilizado no modo de funcionamento sem presso.

    4.1.2.1. Uma instruo para conduzir com prudncia e no ultrapassar a velocidademxima permitida de 120 km/h quando estiver montada uma unidade sobressalente deuso temporrio do tipo 4, como definida no subitem 2.10.4, e para repor a unidadenormal logo que possvel.

    4.1.3. Uma declarao de que no permitido utilizar o veculo com mais de umconjunto sobressalente de uso temporrio, montados simultaneamente. Este requisito s aplicvel aos conjuntos sobressalentes de uso temporrio dos tipos 1, 2 e 3, definidosnos subitens 2.14.1, 2.14.2 e 2.14.3.

    4.1.4. Uma indicao clara da presso de enchimento, indicada pelo fabricante deveculo, para o pneu do conjunto sobressalente de uso temporrio.

    4.1.5. Para os veculos equipados com um conjunto sobressalente de uso temporriofornecida totalmente esvaziado, uma descrio do procedimento destinado a insuflar o

    pneu presso prescrita, para o uso temporrio, por meio do dispositivo referido no

    subitem 3.1.7.4.2. Se o veculo estiver equipado com um sistema de controle da presso dos pneus ouum sistema de alerta de rodagem "sem presso", o manual de instrues do veculo deveconter, pelo menos as seguintes informaes:

    4.2.1. Uma declarao de que o veculo est equipado com este sistema (bem comoinformao sobre como resetar o sistema, se o sistema incluir essa caracterstica).

    4.2.2. Uma imagem do smbolo do sinal, descrito nos subitens 3.1.5.1 ou 3.3.5.1,conforme o caso, (e uma imagem do smbolo do sinal de anomalias, se for usado um

    sinal dedicado para esta funo).

  • 7/23/2019 Re So Luca o 5402015

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    4.2.3. Informaes adicionais sobre o significado da iluminao do sinal de alerta paraa baixa presso dos pneus e uma descrio das aes corretivas a empreender nestasituao.

  • 7/23/2019 Re So Luca o 5402015

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    ANEXO II

    Ensaio de frenagem de desvio da trajetria para veculos equipados com rodas e pneussobressalentes de uso temporrio.

    1 ESCOPO

    Este Anexo estabelece procedimento de ensaio e requisitos para realizao de ensaio defrenagem e desvio da trajetria em veculos rodovirios automotores das categorias M1e N1 equipados com o conjunto roda e pneu sobressalente de uso temporrio.

    2 Termos e definies: conforme item 2 do Anexo I.

    3 CONDIES GERAIS

    3.1 A pista de ensaio deve ser o mais plana possvel e ter uma superfcie que

    proporcione boa aderncia.

    3.2 O ensaio deve ser realizado na ausncia de ventos que possam influenciar osresultados.

    3.3 O veculo deve ser carregado com sua massa mxima, conforme definido no item2.15 do Anexo I da presente norma.

    3.4 As cargas por eixo resultantes das condies de carregamento definidas no item 3.3deste anexo devem ser proporcionais s cargas mximas por eixo previstas no item 2.16do Anexo I da presente norma.

    3.5 Exceto no caso de pneus capazes de trafegar "sem ar" (RunFlat), os pneus devemser inflados s presses recomendadas pelo fabricante do veculo, de acordo com o tipode veculo, e a condio de carregamento. Pneus capazes de trafegar "sem ar" devem serensaiados na condio de total ausncia de presso

    4 ENSAIO DE FRENAGEM E DE DESVIO DA TRAJETRIA

    4.1 O ensaio deve ser realizado com o conjunto sobressalente de uso temporriomontado, alternadamente, na posio de um dos conjuntos rodantes do eixo dianteiro e

    na posio de um dos conjuntos rodantes do eixo traseiro. Contudo, se a utilizao doconjunto sobressalente se restringir a um determinado eixo, o ensaio s deve serrealizado com o conjunto sobressalente montado neste eixo.

    4.2 O ensaio deve ser realizado utilizando o sistema de frenagem de servio a partir deuma velocidade inicial de 80 km/h com o motor desacoplado.

    4.3 O desempenho de frenagem deve corresponder ao procedimento de ensaio indicadona norma ABNT NBR 10966-2, item 4.4 (Ensaio de desempenho ordinrio com freiosfrios (Tipo 0) com o motor desacoplado) e baseia-se na distncia de frenagem e nadesacelerao mdia plenamente desenvolvida. O desempenho do veculo deve ser

    determinado pela medio da distncia de frenagem em relao velocidade indicadae/ou pela medio da desacelerao mdia plenamente desenvolvida durante o teste.

  • 7/23/2019 Re So Luca o 5402015

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    4.3.1 No caso de veculos da categoria M1 homologados conforme requisitos tcnicosdo item 5.1.1 da norma ABNT NBR 10966-2:2013, equipados com rodas sobressalentesde uso temporrio do(s) tipo(s) 1, 2, 3 e 5, conforme definidas nos itens 2.14.1, 2.14.2,2.14.3 e 2.14.5 do Anexo I e ensaiadas de acordo com a velocidade prescrita de 80

    km/h;

    A distncia de frenagem obtida, utilizando uma fora mxima de 500 N aplicada aopedal de controle do freio de servio, no deve exceder 50,7 m; e

    A desacelerao mdia plenamente desenvolvida (dm) deve ser calculada atravs dadesacelerao mdia em funo da distncia no intervalo vb a ve, de acordo com afrmula seguinte e no deve ser inferior a 5,8 ms2:

    Onde,vo = velocidade inicial do veculo no incio da frenagem (km/h);vb = velocidade do veculo a 0,8.vo (km/h);ve = velocidade do veculo a 0,1.vo (km/h);sb = distncia percorrida entre vo e vb (m);se = distncia percorrida entre vo e ve (m).

    4.3.2 No caso de veculos da categoria N1 homologados conforme requisitos tcnicosdo item 5.1.1 da norma ABNT NBR 10966-2:2013, equipados com rodas sobressalentesde uso temporrio do(s) tipo(s) 1, 2, 3 e 5, conforme definidas nos itens 2.14.1, 2.14.2,2.14.3 e 2.14.5 do Anexo I, e ensaiadas de acordo com a velocidade prescrita de 80km/h;

    A distncia de frenagem, obtida utilizando uma fora mxima de 700 N aplicada aopedal de controle do freio de servio, no deve exceder 61,2 m; e

    A desacelerao mdia plenamente desenvolvida (dm), deve ser calculada atravs dadesacelerao mdia em funo da distncia no intervalo de vba ve, de acordo com a

    frmula mostrada no item 4.3.1 e no deve ser inferior a 5,0 ms

    2

    :4.3.3 No caso de veculos da categoria M1 homologados conforme requisitos tcnicosda Tabela 3 (Tabela de desempenho) do item 5.1.1 da norma ABNT NBR 10966-2:2013, equipados com rodas sobressalentes de uso temporrio do tipo 4, tal comodefinidas no item 2.14.4 do Anexo I, e ensaiadas de acordo com a velocidade prescritade 120 km/h;

    A distncia de frenagem, obtida utilizando uma fora mxima de 500 N aplicada aopedal de controle do freio de servio, no deve exceder 108 m; e

  • 7/23/2019 Re So Luca o 5402015

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    A desacelerao mdia plenamente desenvolvida (dm) deve ser calculada atravs dadesacelerao mdia em funo da distncia no intervalo de vb a ve, de acordo com afrmula mostrada no item 4.3.1 e no deve ser inferior a 5,8 ms2:

    4.3.4 No caso de veculos da categoria N1 homologados conforme requisitos tcnicos

    da Tabela 3 (Tabela de desempenho) do subitem 5.1.1 da norma ABNT NBR 10966-2:2013, equipados com conjuntos sobressalentes de uso temporrio do tipo 4, definidosno subitem 2.14.4 do Anexo I, e ensaiados de acordo com a velocidade prescrita de 120km/h;

    A distncia de frenagem, obtida, utilizando uma fora mxima de 700 N aplicada aopedal de controle do freio de servio, no deve exceder 128,8 m; e

    A desacelerao mdia plenamente desenvolvida (dm) deve ser calculada atravs dadesacelerao mdia em funo da distncia no intervalo de vba ve, de acordo com afrmula mostrada no subitem 4.3.1 e no deve ser inferior a 5,0 ms2:

    4.3.5 No caso de veculos da categoria M1 ou N1 homologados conforme requisitostcnicos da Tabela 4 (Tabela de desempenho alternativo) do subitem 5.1.1 da normaABNT NBR 10966-2:2013, equipados com conjuntos sobressalentes de uso temporriodo(s) tipo(s) 1, 2, 3 ou 5, definidos nos subitens 2.14.1, 2.14.2, 2.14.3 e 2.14.5 do AnexoI, e ensaiados de acordo com a velocidade prescrita de 80 km/h;

    A distncia de frenagem, obtida utilizando uma fora mxima de 500 N (+0 / -50 N)aplicada ao pedal de controle do freio de servio, no deve exceder 46,4 m; e

    A desacelerao mdia plenamente desenvolvida (dm) deve ser calculada atravs dadesacelerao mdia em funo da distncia no intervalo de vba ve, de acordo com afrmula mostrada no subitem 4.3.1 e no deve ser inferior a 6,43 m.s2:

    4.3.6 No caso de veculos da categoria M1 e N1 homologados conforme requisitostcnicos da Tabela 4 (Tabela de desempenho alternativo) do item 5.1.1 da norma ABNT

    NBR 10966-2:2013, equipados com rodas sobressalentes de uso temporrio do tipo 4,conforme definidas no item 2.14.4 do Anexo I, e ensaiadas de acordo com a velocidade

    prescrita de 120 km/h;

    A distncia de frenagem, obtida utilizando uma fora mxima de 500 N (+0 / -50 N)

    aplicada ao pedal de controle do freio de servio, no deve exceder 98,4 m; eA desacelerao mdia plenamente desenvolvida (dm) deve ser calculada atravs dadesacelerao mdia em funo da distncia no intervalo de vba ve, de acordo com afrmula mostrada no item 4.3.1 e no deve ser inferior a 6,43 ms2:

    4.4 Os ensaios devem ser realizados para cada uma das condies de montagem da rodasobressalente de uso temporrio especificadas no item 4.1 desta norma.

    4.5 O desempenho de frenagem prescrito deve ser obtido sem qualquer bloqueio dasrodas, desvio da trajetria inicial do veculo, vibrao anormal, desgaste anormal do

    pneu durante o ensaio ou correo excessiva da direo.

  • 7/23/2019 Re So Luca o 5402015

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    Anexo III

    Requisitos de Ensaio do Sistema de Alerta de Rodagem "Sem Presso" (RFWS).

    1 ESCOPO

    Este Anexo estabelece os requisitos do sistema de alerta de rodagem "sem presso"(RFWS) para veculos rodovirios automotores das categorias M1 e N1.

    2 TERMOS E DEFINIES: conforme item 2 do Anexo I.

    3 CONDIES DE ENSAIO

    3.1 Temperatura ambienteA temperatura ambiente deve situar-se entre 0 e 40C.

    3.1.1 Superfcie da Pista de EnsaioA superfcie da pista de ensaio deve estar seca e lisa.

    3.1.2 Local de EnsaioO local de ensaio no deve situar-se em um ambiente sujeito a interfernciasradioeltricas, como, por exemplo, um campo eltrico de forte potncia.

    3.1.3 Condies de imobilizao do veculo de ensaioOs pneus do veculo devem estar protegidos da luz direta do sol ,enquanto o veculoestiver estacionado.

    3.2 MTODO DE ENSAIO

    3.2.1 Procedimentos de ensaio para deteco de um pneu no modo de funcionamento"sem presso". Devem ser cumpridos os requisitos do subitem 3.2.1.1ou 3.2.1.2.

    3.2.1.1 Ensaio 1

    3.2.1.1.1 Os pneus devem ser insuflados presso recomendada pelo fabricante doveculo.

    3.2.1.1.2 Com o veculo imobilizado e o comutador da ignio (partida) na posioDesligado (Lock ou Off), passar a ignio para a posio Ligado (Runou On)ou, quando aplicvel, rodar a chave para a posio adequada. Confirmar a ativao dosinal de aviso.

    3.2.1.1.3 Colocar o comutador de ignio na posio "Desligado" ("Lockou Off") ereduzir a presso de insuflamento de qualquer um dos pneus at atingir um valor 100kPa inferior presso de insuflamento a frio recomendada.

    3.2.1.1.4 No intervalo de 5 minutos, aps a reduo da presso de insuflamento dopneu, conduzir o veculo normalmente a uma velocidade entre 40 e 100 km/h.

    3.2.1.1.5 O ensaio termina quando:

  • 7/23/2019 Re So Luca o 5402015

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    a) O sistema de alerta de rodagem "sem presso", como descrito no subitem 3.1.5

    do Anexo I,foi ativado; ou

    b) Aps 5 minutos, determinados de acordo com o item 3.3, a partir do momento

    em que a velocidade de ensaio for atingida. Se o aviso no for ativado considera-se reprovado o ensaio.

    O veculo imobilizado e o comutador de ignio colocado na posio "Desligado"("Lock" ou "Off").

    3.2.1.1.6 Se o sinal de alerta, previsto no subitem 3.2.1.1.5 anterior, for ativado,aguardar 5 minutos antes de colocar o comutador de ignio na posio "Ligado"("Run" ou "On"); o sinal deve reativar-se e permanecer ativo enquanto o comutadorestiver na posio Ligado.

    3.2.1.1.7 Repetir o processo descrito nos subitens 3.2.1.1.1 a 3.2.1.1.6, mas a umavelocidade de ensaio de 130 km/h ou superior. Todos os requisitos relevantes devem sercumpridos para ambas as velocidades de ensaio.

    3.2.1.2 Ensaio 2

    3.2.1.2.1 Os pneus devem ser insuflados presso recomendada pelo fabricante doveculo.

    3.2.1.2.2 Com o veculo imobilizado e o comutador da ignio na posio Desligado("Lock" ou "Off"), colocar o comutador na posio Ligado ("Run" ou "On") ou,quando aplicvel, na posio adequada. Confirmar a ativao do sinal de aviso. Colocaro comutador na posio "Desligado".

    3.2.1.2.3 Induzir, em um pneu, a perda gradual de presso a um valor entre 10 kPa/mine 20 kPa/min.

    3.2.1.2.4 Conduzir o veiculo a uma velocidade superior a 25 km/h.

    3.2.1.2.5 O requisito de ensaio cumprido se o sistema emitir um alerta quando a perdade presso atingir 100 kPa.

    3.2.2 Procedimento de ensaio para deteco de mau funcionamento do sistema de alertade rodagem "sem presso".

    3.2.2.1 Com o veculo na condio de utilizao normal, simular o mau funcionamentodo sistema de alerta de rodagem "sem presso". Este mau funcionamento pode sersimulado, por exemplo, desligando os conectores dos cabos de alimentao eltrica dafonte de energia ou os cabos de entrada/sada do comando do sistema de alerta.

    3.2.2.2 Introduzido o mau funcionamento simulado, conduzir o veculo normalmente auma velocidade entre 40 e 100 km/h.

    3.2.3 O ensaio termina quando:

  • 7/23/2019 Re So Luca o 5402015

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    a) O sinal de mau funcionamento de rodagem "sem presso", como descrito no

    subitem 3.1.5.4 do Anexo I, tenha sido ativado; ou

    b) Aps 5 minutos, determinado de acordo com o item 3.3, a partir do momento em

    que a velocidade de ensaio for atingida. Se o aviso no for ativado considera-sereprovado o ensaio.

    O veculo deve ser imobilizado e o comutador de ignio colocado na posio"Desligado" ("Lock" ou "Off").

    3.2.4 Se o sinal de alerta, previsto no item 3.2.3, tiver sido ativado, aguardar 5 minutosantes de colocar o comutador de ignio na posio "Ligado" ("Run" ou "On"); o sinaldeve reativar-se e permanecer ativo enquanto o comutador estiver na posio Ligado.

    3.3 Contagem do tempo

    3.3.1 O tempo a ser tomado para determinao dos requisitos dos subitens 3.2.1.1.5 e3.2.3 o tempo decorrido enquanto o veculo conduzido na gama de velocidades deensaio entre 40 km/h e 100 km/h.

    3.3.2 O tempo calculado durante um perodo de tempo contnuo de conduo, masno necessrio que o veculo mantenha, durante todo o ensaio, uma velocidade dentroda faixa de velocidades de ensaio. Se a velocidade do veculo sair da faixa develocidades de ensaio, o tempo acumulado durante estas ocorrncias no considerado

    para o tempo total de ensaio.

    3.3.3 Deve-se certificar de que o sistema de alerta de rodagem "sem presso" registre otempo acumulado dentro da faixa de velocidades de ensaio e no recomece a contagemdo tempo se o veculo sair da faixa de velocidades de ensaio.

  • 7/23/2019 Re So Luca o 5402015

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    ANEXO IV

    ENSAIO DOS SISTEMAS DE CONTROLE DA PRESSAO DOS PNEUS (TPMS)

    1 ESCOPO

    Este Anexo estabelece procedimentos e requisitos para realizao de ensaio de sistemasde monitoramento de presso dos pneus (TPMS) aplicado veculos rodovirios dascategorias M1 e N1 equipados com sistema capaz de trafegar "sem ar" ("Run Flat").

    2 TERMOS E DEFINIES: conforme item 2 do Anexo 1.

    3 CONDIES DE ENSAIO

    3.1 Temperatura ambienteA temperatura ambiente deve situar-se entre 0C e 40C.

    3.2 Superfcie da pista de ensaio

    A pista deve ter uma superfcie que oferea boas condies de aderncia. A superfcieda pista deve estar seca durante o ensaio.

    3.3 Os ensaios devem ser realizados em um ambiente livre de interferncias de ondasde radiofrequncia.

    3.4 Condies do veculo

    3.4.1 Peso de ensaio

    O veculo pode ser ensaiado em qualquer condio de carga, sendo a distribuio damassa entre os eixos a declarada pelo fabricante do veculo, sem exceder a massamxima admissvel para cada eixo.

    No entanto, caso no seja possvel ajustar ou reiniciar o sistema, o veculo deve estarsem carga. Pode haver, alm do condutor, uma segunda pessoa no banco dianteiro queseja responsvel por anotar os resultados dos ensaios. A condio de carga no deve seralterada durante o ensaio.

    3.4.2 Velocidade do veculoO TPMS deve ser calibrado e ensaiado:

    a) Numa gama de velocidades entre 40 km/h e 120 km/h, ou velocidade mximade projeto do veculo se esta for inferior a 120 km/h, para o ensaio de perfuraoa fim de verificar os requisitos do subitem 3.3.2 do Anexo 1 do presenteregulamento; e

    b) Numa gama de velocidades entre 40 km/h e 100 km/h para o ensaio de difuso afim de verificar os requisitos do subitem 3.3.3 e para o ensaio de perfurao

    verificando os requisitos do subitem 3.3.4 do Anexo 1 do presente regulamento;e

  • 7/23/2019 Re So Luca o 5402015

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    Toda a gama de velocidades deve ser coberta durante o ensaio.

    Os veculos equipados com controlador de velocidade (piloto automtico) no devemutilizar este dispositivo durante o ensaio.

    3.4.3 Posio dos aros das rodasOs aros das rodas do veculo podem ser colocados em qualquer posio de roda deacordo com quaisquer instrues ou limitaes do fabricante do veculo.

    3.4.4 Veculo paradoQuando o veculo estiver estacionado, os pneus deste devem estar protegidos da luzdireta do sol. O local de ensaio deve ser protegido de qualquer tipo de vento que possaafetar os resultados.

    3.4.5 Aplicao do pedal de freio

    O tempo de conduo no deve ser contabilizado durante a aplicao do freio deservio, enquanto o veculo se encontra em movimento.

    3.4.6 PneusO veculo deve ser ensaiado com os pneus instalados no veculo, de acordo com arecomendao do fabricante do veculo. No entanto, o pneu sobressalente pode serutilizado para ensaiar a anomalia do TPMS.

    3.4.7 Preciso de equipamentos de medio de pressoO equipamento de medio de presso a ser utilizado nos ensaios,previstos no presenteAnexo, deve ter uma preciso de pelo menos +/- 3 kPa.

    4 MTODO DE ENSAIOO ensaio dever ser realizado a uma velocidade de ensaio dentro da gama prevista noitem 3.4.2 do presente Anexo, pelo menos uma vez para o caso de ensaio conformedescrito no item 4.6.1 do presente Anexo (ensaio de perfurao), e pelo menos uma vez

    para cada caso de ensaio descrito conforme no item 4.6.2 do presente Anexo(ensaio dedifuso).

    4.1 Antes de insuflar os pneus do veculo, deixar o veculo imobilizado ao ar livre, atemperatura ambiente, com o motor desligado e protegido da exposio direta luz

    solar e no exposto ao vento ou outras influncias de aquecimento ou resfriamento, porpelo menos uma hora. Insuflar os pneus do veculo presso de enchimento a frio(Prec) recomendada pelo fabricante, em conformidade com a recomendao dofabricante para as condies de carga e velocidade, e as posies dos pneus. Todas asmedies de presso devem ser realizadas com o mesmo equipamento de ensaio.

    4.2 Com o veculo parado e o comutador da ignio na posio "Desligado" (Lockou Off), colocar o comutador na posio "Ligado" (Runou On). O sistema decontrole de presso dos pneus deve desempenhar um controle da funo da luz domostrador de falta de presso dos pneus, como especificado no subitem 3.3.5.2 doAnexo 1 do presente regulamento. Este ltimo requisito no se aplica aos mostradores

    em um espao comum.

  • 7/23/2019 Re So Luca o 5402015

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    4.3 Se aplicvel, ajustar ou reiniciar o sistema de controle de presso dos pneus emconformidade com as recomendaes do fabricante do veculo.

    4.4 Fase de "Aprendizagem"

    4.4.1 Conduzir o veculo por um perodo mnimo de 20 minutos na gama develocidades prevista no subitem 3.4.2 e com uma mdia de velocidade de 80 km/h (+/-10 km/h). permitido estar fora da faixa de velocidades por um tempo acumuladomximo de 2 minutos durante a fase de "aprendizagem".

    4.4.2 Se o ensaio de conduo for efetuado em uma pista (circular/oval) em um ssentido, o ensaio de conduo, previsto no subitem 4.4.1 anterior,dever ser dividido deforma igual (+/- 2 minutos) em ambos os sentidos.

    4.4.3 Nos 5 minutos que se seguem ao final da fase de "aprendizagem", medir a pressoa quente do(s) pneu(s) a esvaziar. A presso a quente deve ser tomada como o valor

    Pwarm. Este valor ser utilizado em operaes subsequentes.

    4.5 Fase de esvaziamento

    4.5.1 Procedimento para ensaio de perfurao para verificar as prescries do subitem3.3.2 do Anexo I do presente regulamento.Esvaziar um dos pneus do veculo, dentro dos 5 minutos que se seguem a medio da

    presso a quente, conforme descrito no subitem 4.4.3 do presente Anexo, at que seobtenha Pwarm-20%, ou at que se tenha uma presso mnima de 150 kPa, a que for demaior valor, denominada Ptest. Aps um perodo de estabilizao, entre 2 e 5 minutos, a

    presso Ptestdeve ser verificada novamente e ajustada, se necessrio.

    4.5.2 Procedimento para ensaio de difuso para verificar as prescries do subitem3.3.3 do Anexo I do presente regulamento.Esvaziar os quatro pneus nos 5 minutos que se seguem a medio da presso a quente,como descrito no subitem 4.4.3 anterior, ate os pneus esvaziados atingirem Pwarm -20%, a que deve acrescer um esvaziamento de mais 7 kPa, ou seja Ptest. Aps um

    perodo de estabilizao, entre 2 e 5 minutos, a presso Ptest deve ser verificadanovamente e ajustada, se necessrio.

    4.6 Fase de deteco de falta de presso dos pneus

    4.6.1 Procedimento para o ensaio de perfurao para verificar as prescries do subitem3.3.2 do Anexo I do presente regulamento.

    4.6.1.1 Conduzir o veculo ao longo de qualquer parte da pista de ensaio (nonecessariamente de forma contnua). A soma do tempo total de conduo acumuladodeve ser um valor menor que 10 minutos,ou o tempo que levou o indicador da falta de

    presso dos pneus a acender.

    4.6.2 Procedimento para o ensaio de difuso, para verificar as prescries do subitem3.3.3 do Anexo I do presente regulamento.

  • 7/23/2019 Re So Luca o 5402015

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    4.6.2.1 Conduzir o veculo ao longo de qualquer parte da pista de ensaio. Aps nomnimo 20 minutos e no mais de 40 minutos, parar o veculo completamente com omotor desligado e retirar a chave da ignio durante pelo menos 1 minuto, mas no maisde 3 minutos. Retornar o ensaio. A soma total do tempo de conduo acumulado deveser menor de 60 minutos de tempo de conduo acumulado nas condies descritas no

    subitem 3.4.2 anterior ou o tempo decorrido at o mostrador de falta de presso nospneus acenda.

    4.6.3 Caso a falta de presso nos pneus no seja indicada, terminar o ensaio.

    4.7 Se a falta de presso dos pneus for indicada durante o procedimento do item 4.6,colocar o comutador da ignio na posio "Desligado" ("Lock" ou Off). Aps um

    perodo de 5 minutos, colocar o comutador na posio "Ligado" (Run ou On). O

    sinal deve indicar e permanecer ativo enquanto o comutador estiver na posio"Ligado".

    4.8 Insuflar todos os pneus do veculo presso de enchimento a frio recomendadapelo fabricante. Reajustar o sistema de acordo com as instrues do fabricante doveculo. Determinar se o mostrador se apaga. Se necessrio, conduzir o veculo at omostrador se apagar. Se o mostrador no se apagar, terminar o ensaio.

    4.9 Repetio da fase de esvaziamentoO ensaio pode ser repetido, com a mesma carga ou com cargas diferentes, utilizando os

    procedimentos de ensaio relevantes dos itens 4.1 a 4.8 anteriores, com o(s) pneu(s) doveculo a uma presso insuficiente, em conformidade com o disposto nos subitens 3.3.2ou 3.3.3 do Anexo 1 do presente regulamento.

    5 DETECO DE ANOMALIAS DO TPMS

    5.1 Simular uma anomalia no TMPS, por exemplo, desligando a alimentao eltricade qualquer componente do TPMS ou instalando um pneu ou uma roda no veculo queseja incompatvel com o TPMS. Durante a simulao de uma anomalia do TPMS, asligaes eltricas para as luzes do mostrador no devem ser desligadas.

    5.2 Conduzir o veculo durante um perodo acumulado mximo de 10 minutos (nonecessariamente de forma continua), ao longo de qualquer parte da pista de ensaio.

    5.3 A soma do tempo de conduo total acumulado previsto no item 5.2 deve ser menorque 10 minutos ou o tempo necessrio at que o mostrador de anomalia do TPMS sejaativado.

    5.4 Se o indicador de anomalias do TPMS no for ativado, em conformidade com osolicitado neste Anexo, por fim ao ensaio.

    5.5 Se o indicador de anomalias do TPMS estiver ativo ou se ativar durante oprocedimento dos itens 5.1 a 5.3 anteriores, colocar o comutador da ignio na posio"Desligado" (Lockou Off). Aps um perodo de 5 minutos, colocar o comutadorna posio "Ligado" (Run" ou On).O indicador de anomalias do TPMS deve acusar

    novamente uma anomalia e permanecer ativo enquanto o comutador estiver na posio"Ligado ".

  • 7/23/2019 Re So Luca o 5402015

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    5.6 Restaurar o funcionamento normal do TPMS. Se necessrio, conduzir o veculo atque seja desativado o sinal de aviso. Caso no seja desativado o indicador de anomalias,

    por fim ao ensaio.

    5.7 O ensaio poder ser repetido, utilizando os procedimentos de ensaio dos itens 5.1 a5.6 anteriores, com cada ensaio de simulao limitado a uma nica anomalia.