Upload
others
View
0
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Realismo
Alunos:Brennda HeloisaGustavo HenriqueMaria Luisa FariasPetra Godoy
Elementos do realismo:
1- Visão pessimista da natureza humana;
2- As R.I são conflituosas e seus conflitos são resolvidos por meio da guerra;
3- Valorização da segurança nacional e da sobrevivência estatal;
4- Ceticismo em relação ao progresso da vida política nacional emcomparação ao contexto internacional.
Maria Luisa
Outros aspectos:
Maria Luisa
• Anarquia Internacional;
• Hierarquia Internacional;
• Núcleo normativo do realismo;
• “A sociedade humana e a moralidade estão confinadas ao Estado e não se estendem ao cenário das Relações Internacionais, uma arena política de tumulto e discórdia entre Estados autointeressados, ondeas grandes potências são as dominadoras.” pag 99
O realismo clássico
1- Tucidides
- Relações Internacionais na Grécia antiga;
- Caráter naturalista;
- Os Estados devem aceitar a desigualdade de seu poder;
- Responsabilidade política.
Maria Luisa
2- Maquiavel
- “Manuais de como prosperar em um mundo imoral e
Caótico” (Forde 1992:64);
- O poder (o leão) e a raposa (a decepcão) são os meios essenciais para a politica externa;
- “Na medida do possivel, não deve se desgarrar do bem, mas saber usar o mal quando for necessario”;
- Responsabilidade política.Maria Luisa
3- Hobbes
- Condição pré-civil do homem;
- Pacto de segurança;
- “civilizados por medo da morte” (Oaeshott 1975:36)
- A vida civilizada não se estende para além do Estado;
- “Dilema de segurança”;
- O estado de natureza internacional não é possível. Maria Luisa
Gustavo Henrique
Animus dominandi
Realismo Neoclássico de Morgenthau
6 princípios do realismo político em Morgenthau• Natureza humana permanente e imutável;
• Esfera autônoma de ação;
• Auto-interesse;
• Ética das relações internacionais difere da moralidade privada;
• Oposição dos realistas à ideia de que nações possam impor suas ideologia sobreoutros países;
• Política como atividade séria sem inspiração.
Gustavo Henrique
Schelling e o realismo estratégico
Como empregar o poder de modo inteligente para que o adversário militar cumpra o que se deseja e evitar fazer o que se teme;
'' a diplomacia barganha: ela busca resultados que, embora não sejam ideais para nenhuma das partes,
são melhores para ambas do que outras alternativas[...]''
Tomada de decisão da política externa;
Gustavo Henrique
A teoria neorrealista da estabilidade de John Mearsheimer• CONDIÇÕES DA BIPOLARIDADE ESTÁVEL:
• Europa durante a Guerra Fria (entre 1945 e 1990);
• Período de "paz duradoura";
• Duas superpotências (USA e URSS);
• Igualdade semelhante das superpotências;
• Dissuasão nuclear;
• Conquista difícil;
• Disciplina das superpotências. Brennda Heloisa
Condições da multipolaridade instável
• Europa antes de 1945 e depois de 1990;
• Várias grandes potências;
• Balanças de poder desiguais e em transformação;
• Rivalidade militar convencional;
• Conquista menos difícil e mais atraente;
• Risco e desordem entre as grandes potências.
Brennda Heloisa
O realismo após a Guerra Fria: a questão da expansão da Otan• Otan: Organização do Tratado do Atlântico Norte;
• Expansão para o Leste Europeu;
• Reforço das reformas democráticas;
• Aumento da confiança entre os países europeus.
Brennda Heloisa
Argumentos a favor da expansão da Otan
• Garantia maior de segurança regional;
• Maior segurança aos países do leste europeu, onde não tentariam desenvolver armas nucleares;
• Não tentariam formar alianças entre si;
• Alemanha não assumiria um papel de segurança mais independente;
• Segurança cooperativa.
Brennda Heloisa
Argumentos contra a expansão da Otan
• Enfraquecimento de ideias democráticas na Rússia;
• Pouca segurança dos antigos países soviéticos que não estão na Otan.
Brennda Heloisa
Hegemonia e equilíbrio de poder
• Estaria o mundo das relações internacionais se tornando mais hegemônico devido à desintegração da União Soviética e à emergência dos Estados Unidos como única superpotência restante?
• Será que os Estados atuam para defender e manter o equilíbrio de poder ou para superá-lo e estabelecer sua própria supremacia na política mundial?
Petra Godoy
John J. Mearsheimer
• “Realismo ofensivo”;
• Estado como principal ator na política internacional e uma preocupação com o equilíbrio de poder;
• Estrutura anárquica das RI gera competição pelo poder.
Petra Godoy
Duas críticas importantes ao realismo:
• Sociedade Internacional
• Emancipatória
Petra Godoy
A tradição da Sociedade Internacional critica o realismo em dois pontos:
• Considera uma teoria de RI unidimensional com enfoque limitado;
• Afirma que o realismo não entende que a política internacional é defato um diálogo entre diferentes opiniões e perspectivas de RI.
Petra Godoy
Martin Wight
• Importante representante da abordagem da sociedade internacional;
• Caráter da política internacional como diálogo entre três ideologias essenciais: o realismo, o racionalismo e o revolucionismo.
Petra Godoy
Henry Kissinger• Importante realista neoclássico;
• Analisa o diálogo entre as perspectivas da política externa pessimista do realismo e otimista do realismo;
• Roosevelt: "analista complexo da balança de poder";
• Wilson: "criador da visão de uma organização mundial universal, a Liga das Nações";
• Política externa britânica X Política externa norte-americana;
• Crítica implícita ao realismo: nenhuma perspectiva deve ser ignorada;
• Realismo como recurso em tempos de crise.Petra Godoy
Crítica da teoria emancipatória
• Transformação da estrutura política internacional realista, centrada no Estado e no poder;
• O papel dos teóricos da emancipação é determinar a teoria correta para orientar a prática da libertação humana.
Petra Godoy
Ken Booth
• Afirma que o jogo realista da política de poder e da estratégia militar está obsoleto;
• A política mundial pode ser construída segundo o modelo solidário universal, com os teóricos de RI à frente.
Petra Godoy
Programas e perspectivas de pesquisa
• O neorrealismo tem o programa de pesquisa mais promissor para o futuro;
• Um futuro programa de pesquisa abordaria questões fundamentais do sistema de Estados do pós-Guerra Fria não compreendidas pela reflexão limitada do Neorrealismo e do Realismo estratégico.
Petra Godoy
Obrigado!