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"REATOR ELETROLÍTICO PARA PROCESSOS ELETROQUÍMICO E FOTOELETROQUÍMICO". Os processos eletrolíticos apresentam diversas aplicações, sendo muito empregados em tratamentos ambientais. A utilização dessa técnica pode ser 5 recomendada para recuperação de águas e principalmente na remediação de efluentes líquidos, podendo ser também usada em tratamentos de rejeitos sólidos ou gasosos. O processo eletroquímico inicia-se com aplicação de um potencial capaz de reduzir ou oxidar substratos de interesses. A eletro-redução de compostos io poluentes pode ocorrer diretamente na superfície do cátodo ou por meio de eletrólitos intermediários. A eletro-oxidação pode ocorrer também direta ou indiretamente. No caso do substrato ser oxidado diretamente na superfície do eletrodo, envolve a transferência direta de elétrons do substrato para o ânodo ou ainda a reação com radicais que estão adsorvidos na superfície do eletrodo (Eric, 15 1998). No caso de oxidação indireta, a reação pode ocorrer por meio de eletrólitos ou com espécies que são geradas eletroquimicamente e que são capazes de oxidar os poluentes. Algumas espécies com forte poder oxidantes como 0 3 e H 2 0 2 , têm sido detectadas nos processos eletroquímicos (Vlyssides e lsrailides 1997), ou 20 deliberadamente produzidas (Pletcher e Ponce De Leon, 1995). Aumentar a eficiência da geração destas substâncias in situ, pode contribuir sobremaneira com o processo de eletro-oxidação dos poluentes orgânicos. O processo eletroquímico, também considerado um Processo Oxidativo Avançado, pode oferecer opções viáveis para o tratamento de compostos 25 poluentes principalmente em meio aquosos. Esta técnica é capaz de oxidar ou reduzir íons metálicos, íons cianetos, compostos organoclorados, hidrocarbonetos aromáticos e alifáticos e seus derivados além de ser extremamente eficaz na degradação de fenóis. O uso desta metodologia apresenta a grande vantagem de não ter que 30 adicionar nenhum reagente químico ao meio, o elétron é o principal reagente, evitando o uso de outros compostos que podem ser tóxicos ou perigosos (Eric, 1998). Pode-se contar com processos catódicos e anódicos no tratamento, além de poder controlar os potenciais promovendo reações apenas a substratos de interesses, sendo, portanto, um processo seletivo.

REATOR ELETROLÍTICO PARA PROCESSOS … · empregados em tratamentos ambientais. A utilização dessa técnica pode ser 5 recomendada para recuperação de águas e principalmente

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"REATOR ELETROLÍTICO PARA PROCESSOS ELETROQUÍMICO E

FOTOELETROQUÍMICO".

Os processos eletrolíticos apresentam diversas aplicações, sendo muito

empregados em tratamentos ambientais. A utilização dessa técnica pode ser

5 recomendada para recuperação de águas e principalmente na remediação de

efluentes líquidos, podendo ser também usada em tratamentos de rejeitos sólidos

ou gasosos.

O processo eletroquímico inicia-se com aplicação de um potencial capaz

de reduzir ou oxidar substratos de interesses. A eletro-redução de compostos

io poluentes pode ocorrer diretamente na superfície do cátodo ou por meio de

eletrólitos intermediários. A eletro-oxidação pode ocorrer também direta ou

indiretamente. No caso do substrato ser oxidado diretamente na superfície do

eletrodo, envolve a transferência direta de elétrons do substrato para o ânodo ou

ainda a reação com radicais que estão adsorvidos na superfície do eletrodo (Eric,

15 1998). No caso de oxidação indireta, a reação pode ocorrer por meio de eletrólitos

ou com espécies que são geradas eletroquimicamente e que são capazes de

oxidar os poluentes.

Algumas espécies com forte poder oxidantes como 0 3 e H202, têm sido

detectadas nos processos eletroquímicos (Vlyssides e lsrailides 1997), ou

20 deliberadamente produzidas (Pletcher e Ponce De Leon, 1995). Aumentar a

eficiência da geração destas substâncias in situ, pode contribuir sobremaneira

com o processo de eletro-oxidação dos poluentes orgânicos.

O processo eletroquímico, também considerado um Processo Oxidativo

Avançado, pode oferecer opções viáveis para o tratamento de compostos

25 poluentes principalmente em meio aquosos. Esta técnica é capaz de oxidar ou

reduzir íons metálicos, íons cianetos, compostos organoclorados, hidrocarbonetos

aromáticos e alifáticos e seus derivados além de ser extremamente eficaz na

degradação de fenóis.

O uso desta metodologia apresenta a grande vantagem de não ter que

30 adicionar nenhum reagente químico ao meio, o elétron é o principal reagente,

evitando o uso de outros compostos que podem ser tóxicos ou perigosos (Eric,

1998). Pode-se contar com processos catódicos e anódicos no tratamento, além

de poder controlar os potenciais promovendo reações apenas a substratos de

interesses, sendo, portanto, um processo seletivo.

Diversas promissoras opções para remediação de problemas ambientais

podem ser oferecidas pela aplicação dos processos eletroquímicos. Suas

principais características são: (a) versatilidade - direta ou indireta oxidações e

reduções, pode -se tratar uma mistura de poluentes diferentes ou ser seletivos

5 através do controle do potencial, podendo tratar também soluções concentradas

ou diluídas e adaptar os eletrodos para serem usados em qualquer espaço; (b)

eficiência energética - o processo eletroquímico geralmente opera a baixas

temperaturas, o potencial pode ser controlado e eletrodos e reatores podem ser

desenhados para melhorar a distribuição da corrente; (c) custo benefício - os

io equipamentos requeridos e a operação são geralmente simples, e se os reatores

forem corretamente projetados os custos com o tratamento torna-se

inexpressivos.

O processo fotoeletroquímico é caracterizado pelo emprego combinado dos

processos fotocatalítico e eletroquímico podendo ser aplicados simultânea ou

15 seqüencialmente.

A fotocatálise heterogênea é um Processo Oxidativo Avançado em que

uma espécie semicondutora é irradiada para a promoção de um elétron da banda

de valência (BV) para a banda de condução (BC). Com o elétron promovido para

a BC e com a lacuna (h+) gerada na BV, criam-se sítios oxidantes e redutores

20 capazes de catalisar reações químicas, que podem ser utilizadas no tratamento

de espécies contaminantes. As reações podem ser efetuadas por meio da

oxidação dos substratos na lacuna ou mais precisamente através de radicais

hidroxilas produzidos no mesmo sito oxidante.

A aplicação do processo fotocatalítico heterogêneo tem encontrado

25 limitações devido à dificuldade de separar o semicondutor após o tratamento. Um

outro fator limitante é a rápida reação de recombinação do par elétron lacuna que

desativa o processo catalítico, impedindo a degradação do poluente (Nasr, et al.,

1997).

O processo fotoeletroquímico pode evitar a reação de recombinação do par

30 elétron lacuna gerados fotocatalíticamente. O potencial eletroquímico, aplicado

nos eletrodos modificados com espécies semicondutores, funciona como retirador

de elétrons, mantendo a lacuna disponível para promover a oxidação, tornando o

processo alta eficiência na degradação de compostos orgânicos.

A geração de ozônio e de peróxido de hidrogênio in situ é um fator que

35 favorece o uso do processo fotoeletroquímico. Por meio da radiação, estas

espécies oxidantes podem ser transformadas em radicais hidroxila, o que

aumenta o poder de oxidação do processo na degradação das espécies

poluentes. Tais espécies oxidantes podem também ser acrescentadas através de

fonte externa.

Outra vantagem que esta metodologia apresenta é o fato do semicondutor

encontrar-se imobilizado no eletrodo, não sendo necessário uma etapa de

separação nem correndo o risco de contaminar o meio com mais espécies

químicas. Além disso, pode-se contar com processos catódicos e anódicos no

tratamento.

io Processo Fotoeletroquímico - Aplicabilidade

O processo fotoeletroquímico apresenta um amplo espectro de aplicação,

adequando-se ao tratamento de todo tipo de poluentes químicos. Pode-se tratar

quaisquer volumes ou quantidades de poluentes, dependendo apenas do

dimensionamento dos eletrodos para tal finalidade. Pode-se empregar lâmpadas

15 de várias potências ou luz natural, usar densidades de correntes variadas

adequando-se a oxidação e/ou redução de cada poluente, podendo também

contar com contribuição de vários eletrólitos suportes, além de possibilitar o

emprego de diversos semicondutores.

As versatilidades das tecnologias que empregam processos eletroquímicos

20 oferecem várias promissoras aplicações em processos de remediação dos

problemas ambientais especialmente em efluentes aquosos. Diversos esquemas

de reatores têm sido projetados para o uso destes processos, entretanto, nenhum

designe havia sido desenvolvido para processos que empregassem as

tecnologias eletroquímica e fotocatalítica de maneira combinada, mesmo por que

25 esta é uma tecnologia muito recente.

Um projeto e construção de um reator foram desenvolvidos para o emprego

simultâneo ou separado das técnicas Eletroquímicas e Fotoeletroquímicas. Para

atender tal finalidade, o reator conta com uma ampla versatilidade de manejo e

aplicação de diversas variáveis que apresentam as duas técnicas: como, variação

30 da densidade de corrente, variação da vazão, injeção de reagentes químicos

oxidantes (ozônio e peróxido de hidrogênio), variação da temperatura, uso de

eletrólitos suportes, etc.

Devido às diversas possibilidades de manejo do reator, várias

metodologias de aplicação das técnicas Eletroquímicas e Fotoeletroquímicas

35 podem ser avaliadas para o tratamento de vários tipos de poluentes químicos.

Descrição do Reator

O reator conta com um sistema de recirculação, o que dispensa a agitação

e possibilita tratar grandes quantidades de efluentes. O reator opera com um

conjunto de capacidade de 20 litros, sendo um compartimento de 10 litros, onde

5 se processará as reações, e um reservatório também de 10 litros, que poderá ser

trocado por outro de maior volume (Esquema 1).

O compartimento de reação, onde se processa os fenômenos

eletroquímicos e fotoeletroquímicos, conta com conjuntos de eletrodos dispostos

em forma cilíndrica um dentro do outro, sendo os anodos tipos DAS ® em que se

encontram semicondutores imobilizados. O catodo em tela metálica, também

cilíndrica, deve permitir a passagem da radiação ultravioleta para promover a

excitação dos semicondutores imobilizados nos anodos. No centro do catodo

encontra-se um tubo de quartzo e dentro deste uma lâmpada com capacidade

para irradiação UV (Esquema 1).

15 A solução contendo os contaminantes que se pretende tratar é forçada a

entrar na câmara de reação por meio de uma bomba hidráulica e o fluxo do

efluente é direcionado para a superfície do anodo de maneira a provocar um

movimento circular de baixo para cima, com a finalidade de retirar a camada de

oxigênio e aumentar o transporte de massa.

20 O reator conta também com dispositivos para injeção de reagentes

químicos oxidantes (03, H202, por exemplo), e um sistema de refrigeração a

água, permitindo avaliar a influencia da temperatura nos processos de

tratamentos.

A eficiência do reator foi verificada no tratamento eletroquímico e

25 fotoeletroquímico de efluente de indústria de papel e celulose. Foi escolhido o

efluente da primeira extração alcalina por ser reconhecidamente tóxico e

problemático aos tratamentos convencionais. O efluente foi tratado tal qual é

gerado (pH 10,5 a 11,0).

A Figura 1 mostra os resultados da redução da cor obtidos quando foi

30 tratado um efluente contendo várias espécies cormóforas empregando os

processos eletroquímico e fotoeletroquímico. Observou uma descoloração de até

40% aplicando o processo eletroquímico e reduções de até 70% com processo

fotoeletroquímico a partir de 180 min de tratamento.

Tais resultados são bastante significativos dado que tratamentos por

35 processos biológicos convencionais, lagoa gerada e lodo ativado, demonstraram

ser totalmente ineficientes para remover a cor de tais efluentes, mesmo após 15

dias de tratamento (Garg e Modi, 1999).

Reduções da matéria orgânica também puderam ser comprovadas através

da diminuição do teor de Carbono Orgânico Total (Figura 2). Observou-se que,

5 em 240 min de tratamento, o processo eletroquímico reduziu 25% e o processo

fotoeletroquímico reduziu 35% da matéria orgânica total presente no efluente. Tal

porcentagem de mineralização de um efluente, que tem uma massa orgânica

muito forte (1000g.m -3), é um excelente resultado em tempo tão curto de

tratamento, se comparado com o tempo gasto nos tratamentos biológicos.

10 Excelentes resultados foram observados nas reduções de espécies

fenólicos através dos processos eletroquímico e fotoeletroquímicos (Figura 3). Em

90 min de tratamento os dois processos reduziram 80% da concentração de

fenóis totais em um efluente que apresenta concentração em torno de 50g.m-3,

sendo que uma drástica redução é verificada nos primeiros minutos. Tais

15 resultados são muito promissores, dado que os compostos fenólicos são muito

resistentes a degradação microbiana (Garg e Modi, 1999).

No estudo das reduções da Demanda Química de Oxigênio (DQO), os

processos eletroquímico e fotoeletroquímico também apresentaram excelentes

resultados (Tabela 1). Reduções de 2400 para 1518 mg L -1 , correspondendo a

20 37% foram observadas após 240 min para o tratamento eletroquímico e de 2400

para 1054 mg L-1 , correspondendo a 56% após 240 min para o tratamento

fotoeletroquímico. Em efluentes que apresentam moléculas de alto peso

molecular como o que foi tratado por este processo, os tratamentos biológicos

não conseguem, usualmente, baixar os níveis de DQO (Barker, et al., 1999).

Tabela 1 - Reduções de DQO (mg L-1)

Tempo 0' 240'

Eletroquímico 2400 1518

Fotoeletroquímico 2400 1054

25 A dehalogenação de compostos clorados também pôde ser verificada pelo

processo fotoeletroquímico (Tabela 2). Reduções em torno de 12% puderam ser

verificadas a partir de 60 min de tratamento.

Tabela 2 - Reduções de AOX (mg L-1)

Tempo 0' 60' 240'

Fotoeletroquímico 63,4 57,4 56,1

Para se ter uma idéia da importância destes resultados, reduções de AOX

na ordem de 10% são geralmente observadas após 15 dias de tratamento aeróbio

(Sierka e Bryant, 1994).

O teste de toxicidade é um dos parâmetros mais importante para avaliar a

5 eficiência de uma metodologia na remediação de compostos nocivo ao meio

ambiente. Reduções da toxicidade representa uma maior biodegradabilidade,

consequentemente, o efluente torna-se passível de ser tratado. Através da

avaliação do teste de toxicidade Aguda daphnia Símilis, pôde-se verificar que com

a aplicação do processo eletroquímico a toxicidade reduziu em 6 vezes a

10 toxicidade inicial e com o processo fotoeletroquímico a redução ficou na ordem de

10 vezes após quatro horas de tratamento.

Para os processos biológicos a toxicidade sempre representou graves

problemas (Garg e Modi, 1999). Um consorcio bacteriano é constantemente

sensível a impactos por cargas tóxicas (Werker e Hall, 1999). Compostos

15 fenólicos, clorofenólicos e organoclorados são as espécies mais tóxicas a um

meio bacteriano (Birchmeier, et al., 2000; Mollah e Allen, 1999; Schnell, et al.,

2000). Tais espécies são comumente encontradas em alguns efluentes como o de

branqueamento de polpa de celulose. A redução da toxicidade por meio do

tratamento fotoeletroquímico sugere uma elevada eficiência na degradação

20 dessas espécies químicas.

A invenção desse reator pôde permitir a aplicação de processos

eletrolíticos e a combinação com processo fotoquímico através da radiação UV.

Os resultados indicam que estas metodologias são significativamente eficientes

para tratar compostos poluentes de caráter recalcitrantes.

25 Diante dos bons resultados alcançados, a invenção do reator eletrolítico

para processos eletroquímico e fotoeletroquímico apresenta uma real

possibilidade de aplicação destas metodologias em grande escala, podendo

também ser empregado em pré-tratamento de efluentes contribuindo de maneira

acentuada para a biodegradabilidade dos compostos recalcitrantes.

30 Bibliografias

Barker, D.J.; Mannucchi G.A; Salvi, S.M.L. E Stuckey, D.C. Wat, Res. 33: (11)

2499 (1999).

Birchmeier, MJ.; Hill, C.G.; Houtman, C.J.; Atalla, R.H e Weinstock, I.A.; Ind. &

Eng. Chem. Res., 39: (1) 55 (2000).

35 Garg, S.K. e Modi, D.R. Crít. Rev. Biotech. 19: (2) 85 (1999).

Mollah, A.H. e Allen, D.G. Can. J. Chem. Eng. 77: (5) 942 (1999).

Nasr, C; Kamat, P.V. e Hotchandani, S. J. Electroanal. Chem. 420: 201 (1997).

Pletcher, D. e Ponce De Leon, J. Appl. Electrochem. 25: 307 (1995).

Schnell, A.; Steel, P.; Melcer, H.; Hodson, P.V. e Carey, J.H., Wat. Res., 34: (2)

5 493 (2000).

Sierka, R.A. e Bryant, C.W. Wat. Sci. Tech. 29: (5-6) 209 (1994).

Vlyssides, A. G. e Israilides, C. J. Environ. Poll., 97: 147 (1997).

Werker, A.G. e Hall, E.R. Wat. Sci. & Tech. 40: (11-12) 281 (1999).

REIVINDICAÇÕES

1. "REATOR ELETROLÍTICO PARA PROCESSOS

ELETROQUÍMICO E FOTOELETROQUÍMICO", caracterizados por permitir o

emprego do processo fotoeletroquímico.

5 2. "REATOR ELETROLÍTICO PARA PROCESSOS

ELETROQUÍMICO E FOTOELETROQUÍMICO", caracterizados por empregar os

processos Eletroquímico e Fotocatalítico e/ou Fotoquímico simultânea ou

seqüencialmente.

3. "REATOR ELETROLÍTICO PARA PROCESSOS

10 ELETROQUÍMICO E FOTOELETROQUÍMICO", caracterizados por utilizar

eletrodos combinados em um ou mais conjuntos de cátodo e ânodo onde são

geradas diferenças de potenciais através de fontes externas e com a incidência

de radiação luminosa ultravioleta e/ou visível.

4. "REATOR ELETROLÍTICO PARA PROCESSOS

is ELETROQUÍMICO E FOTOELETROQUÍMICO", caracterizados por usar o

processo Fotocatalítico através do emprego de espécies químicas

semicondutoras e/ou condutoras imobilizadas nos eletrodos onde são geradas

diferenças de potenciais através de fontes externas e com a incidência de

radiação luminosa.

20 5. "REATOR ELETROLÍTICO PARA PROCESSOS

ELETROQUÍMICO E FOTOELETROQUÍMICO", caracterizados por empregar

radiação luminosa com a finalidade de excitar as espécies semicondutoras

imobilizadas nos eletrodos onde são geradas diferenças de potenciais através de

fontes externas.

25 6. "REATOR ELETROLÍTICO PARA PROCESSOS

ELETROQUÍMICO E FOTOELETROQUÍMICO", caracterizados por assegurar a

diminuição da poluição provocada por compostos orgânicos quando geradas

diferenças de potenciais em eletrodos e/ou estabelecida corrente elétricas

através de fontes externas e com a incidência de radiação luminosa.

30 7. "REATOR ELETROLÍTICO PARA PROCESSOS

ELETROQUÍMICO E FOTOELETROQUÍMICO", caracterizados por empregar

radiação luminosa para gerar espécies radicalares a partir de substâncias

oxidantes produzidas e/ou adicionadas ao meio com a finalidade de oxidar da

matéria orgânica.

8. "REATOR ELETROLÍTICO PARA PROCESSOS

ELETROQUÍMICO E FOTOELETROQUÍMICO", caracterizados por assegurar a

5 diminuição da poluição provocada por compostos orgânicos através de oxidações

provocadas por substâncias oxidantes produzidas quando geradas diferenças de

potenciais em eletrodos e/ou estabelecidas correntes elétricas através de fontes

externas e com a incidência de radiação luminosa.

9. "REATOR ELETROLÍTICO PARA PROCESSOS

10 ELETROQUÍMICO E FOTOELETROQUÍMICO", caracterizados por assegurar a

diminuição da poluição química, por meio das reduções da coloração, do teor de

Carbono Orgânico Total, da degradação de espécies recalcitrantes, da DOO, de

AOX e da toxicidade.

A: ÂnodoB: BombaC: CátodoE: Entrada de ReagentesF: Sistema de RefrigeraçãoQ: Camisa de QuartzoR: ReservatórioV! Medidor de Vazo

Esquema 1

70-FotoeletroquímicoEletroquímico

60 -

50-

ca

oC

10-

1 ' 1 ' 1 1 1 1 1 1

O 30 60 90 120 150 180 210 240t (min)

Figura 1

FotoeletroquímicoEletroquímico

0 30 60 90 120 150 180 210 240t (min)

Figura 2

90

80 -z-(""-; 70=▪Rio 60-

1--52, 50 occl) 40 -v_a)-0 30:u)0,)

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•--- Fotoeletroquímico--- Eletroquímico

o I 1 1 1 1 1 i

O 30 60 90 120 150 180 210 240

t (min)

Figura 3

RESUMO

"REATOR ELETROLÍTICO PARA PROCESSOS ELETROQUÍMICO E

FOTOELETROQUÍMICO".

Este trabalho refere-se ao desenvolvimento de um reator eletrolítico para

5 permitir o emprego do processo fotoeletroquímico. A técnica caracteriza-se pelo

uso simultâneo dos processos eletroquímico e fotocatalítico através da imposição

de uma corrente elétrica e irradiação luminosa. O reator conta com um sistema

de recirculação operando com dois conjuntos de capacidade de 10 litros cada,

sendo um compartimento para processar reações químicas e um outro usado

10 como reservatório. O sistema conta também com um conjunto de anodo catodo

dispostos em forma cilíndrica um dentro do outro, sendo o anodo tipo DAS ® em

que se encontram semicondutores imobilizados e o catodo em tela metálica para

permitir a passagem da radiação luminosa e promover a excitação dos

semicondutores imobilizados nos anodos. No centro do catodo encontra-se um

15 tubo de quartzo e dentro deste uma lâmpada com capacidade para irradiação UV.

O reator permitiu o uso dos processos eletroquímico e fotoeletroquímico

garantindo o tratamento de efluente da industria de papel e celulose (El),

assegurado através das reduções da coloração, do teor de Carbono Orgânico

Total, da concentração de fenóis totais, da Demanda Química de Oxigênio

20 (DQO), da concentração de compostos organoclorados e da toxicidade em um

tempo máximo de 240 min de tratamento.