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Receita é o ingresso bruto de dinheiro, contas a receber ou outros valores que surgem no curso das atividades normais de uma empresa pela venda de mercadorias,

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“Receita é o ingresso bruto de dinheiro, contas a receber ou outros valores que surgem no curso das atividades normais de uma empresa pela venda de mercadorias, prestação de serviços e pelo uso por terceiros de recursos da empresas, geradores de juros, royalties e dividendos”

IASB – International Accounting Standards Board

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“Entende-se por receita a entrada de elementos para o ativo, sob forma de dinheiro ou direitos a receber, correspondentes, normalmente, à venda de mercadorias, de produtos ou à prestação de serviços. Uma receita também pode derivar de juros sobre depósitos bancários ou títulos e de outros ganhos eventuais”.

Equipe de Professores FEA/USP - 1973

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Caracterizam-se em geral, pela venda de bens ou prestação de serviços. Podem derivar ainda de juros ativos, descontos obtidos, aluguéis ativos;

As receitas provocam variações positivas no PL, tendo em contrapartida aumentos no Ativos

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Receitas operacionais Receitas não operacionais OS: Verificar Plano de Contas

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“A receita, independente de como seja

definida, deve ser medida, termos ideais, pela valor de troca do produto ou serviço da empresa. O valor de troca representa o valor de caixa, ou o valor presente de direitos monetários a serem recebidos, em conseqüência da transação que gera a receita.”

Hendriksen

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“Receita operacional somente deveria englobar a parcela proveniente do produto principal e dos co-produtos da empresa (ou serviços)”.

Ou seja, apenas os produtos e serviços que constituem finalidade fundamental da empresa deveriam ser incluídos na categoria de receita operacional.

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“Receita operacional somente deveria englobar a parcela proveniente do produto principal e dos co-produtos da empresa (ou serviços)”.

Ou seja, apenas os produtos e serviços que constituem finalidade fundamental da empresa deveriam ser incluídos na categoria de receita operacional.

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Deveria ser reduzida da Receita Operacional todas aquelas diminuições do patrimônio líquido que na verdade são ajustes da receita operacional bruta.

Impostos proporcionais a receita Descontos comerciais (desde que contabilizado

separadamente) Devoluções e abatimentos de vendas Despesas de transporte de vendas (do vendedor) Comissões sobre venda (% fixo sobre o volume de

faturamento) ² Provisão para devedores duvidosos ²

2 – considerado por alguns autores

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Em geral, de acordo com o IASB (IAS11, IAS 18):

Satisfeitas as três seguintes exigências:

- pode ser medida com segurança;

- é provável que os benefícios econômicos da transação fluam para a empresa;

- os custos (incorridos e futuros) podem ser medidos de modo confiável.

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Em relação aos bens, de acordo com o IASB:

- os riscos relevantes e benefícios foram transferidos para o comprador;

- não há ingerência contínua pelo vendedor sobre os bens vendidos;

- não há controle efetivo sobre os ativos vendidos.

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No Brasil, (Pronunciamento XIV do Ibracon)

Em geral, a receita é obtida quando os seguintes critérios são atingidos:

- o processo de realização de receita está virtualmente completo;

- a transação ocorreu.

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No Brasil, (Pronunciamento XIV do Ibracon)

Em relação aos bens, a receita é reconhecida na data da venda que corresponde normalmente, à data na qual a propriedade do bem foi transferida ao comprador.

A venda de produtos e serviços normalmente é reconhecida quando a nota fiscal é emitida.

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- O ato da entrega, em geral, tem

representado o registro da receita.

- No momento da entrega, a certeza, os custos e as despesas são quase que totalmente conhecidos.

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- Normalmente envolvem serviços

- O montante da receita é determinado por contrato ou acordo.

- Embora o montante não seja faturado, cria-se um direito válido contra o cliente/inquilino.

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Exemplos:

- alugueis de longo prazo;

- comissões de vendas;

- contratos de longo prazo ( construção civil );

- crescimento ( reservas, florestais, gado, etc );

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Ocorre basicamente em dois casos:

a) quando é impossível medir com precisão razoável os ativos recebidos em troca da transação;

b) é provável que haja despesas adicionais significativas associadas a transação, e estas não podem ser estimadas com preço razoável.

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Esquema - despesas

Custos DESPESASProdutos ou

ServiçosElaborados

Consumo associadoà elaboração do produto ou serviço Consumo

associadoao período

Investimentos

Gastos

Demonstrativo de Resultado do Exercício

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Definições

GASTO: Sacrifício financeiro que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer, sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).

INVESTIMENTO: Gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro (s) período (s).

(E.Martins, ed. Atlas, Contab. de custos)

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“utilização ou consumo de bens e serviços no processo de produzir receitas”

Iudícibus

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DefiniçõesPrincípios contábeis – IBRACON (2ª edição – atlas, 1992:112)

Despesa – Corresponde a decréscimo de ativo ou acréscimo nos passivos, reconhecidos e medidos em conformidades com os princípios de contabilidade geralmente aceitos, resultantes dos diversos tipos de atividades, e que possam alterar o patrimônio líquido. Decréscimo nos ativos e acréscimo nos passivos, designados como despesas, são relativos a eventos que alteram bens, direitos e obrigações. O CPV é uma despesa, porque o resultado líquido da venda é uma mudança no PL. Por outro lado, a exigibilidade incorrida na compra de um ativo não é despesa.

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Definições

Princípios contábeis – IBRACON (2ª edição – atlas, 1992:112):Despesa não operacional – Corresponde ao evento econômico diminutivo ao PL, não associado com a atividade principal da empresa, independentemente da sua freqüência. Ex.: Despesas de capital correspondentes a transações com imobilizado ou com investimentos de natureza permanente, desde que não relacionadas com a atividade principal da empresa.

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Princípio do confronto das despesas com as receitas e com os períodos contábeis: “Toda despesa diretamente delineável com as receitas reconhecidas em determinado período, com as mesmas deverá ser confrontada; os consumos ou sacrifícios de ativos (atuais ou futuros), realizados em determinado período e que não puderam ser associados à receita do período nem às dos períodos futuros, deverão ser descarregados como despesa do período em que ocorrerem ... “

(FIPECAFI, 2003:64)

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A Lei das S/A ratifica este princípio conforme Art.187, no seu parágrafo primeiro, nas letras A e B:

“Parágrafo Primeiro. Na determinação do resultado do exercício serão computados:

a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da sua realização em moeda; e

b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos“.

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Art. 9º As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.

§ 4 º Consideram-se incorridas as despesas:I - quando deixar de existir o correspondente valor

ativo, por transferência de sua propriedade para terceiro;II - pela diminuição ou extinção do valor econômico

do ativo;III - pelo surgimento de um passivo, sem o

correspondente ativo.

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São aqueles que ocorrem na fase da constituição da empresa. Referem-se a gastos com registros de documentos, pagamentos de taxas, aquisição de livros, pinturas, reformas no imóvel, pagamentos a empregados, etc...

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Antes da MP 449/2008, convertida em Lei 11.941/2009, essas despesas eram classificadas no Ativo Diferido, posteriormente por meio de amortização, o montante dessa despesas era rateado para integrar o resultado de vários exercícios.

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A partir de 1º de janeiro/ 2009 – esses gastos devem ser contabilizados em contas de despesas operacionais, para compor o resultado do exercício em que forem incorridos

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Todas as despesas que ocorrem a partir do momento que a empresa começa a operar e que sejam necessárias ao desenvolvimento de suas atividades

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Segundo o inciso III do art.187 da Lei 6.404/76, as despesas devem ser agrupadas:◦ Despesas com Vendas◦ Despesas Financeiras◦ Despesas Gerais ou Administrativas◦ Outras Despesas Operacionais

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A legislação tributária considera como não operacionais os resultados auferidos na alienação, na desapropriação, na baixa por perecimento, extinção, desgaste, obsolescência, ou na liquidação de bens do Ativo Não Circulante ( art. 418 do RIR/99)

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Esses resultados, denominados “ ganhos ou perdas de capital”, quando negativos correspondem a despesas não operacionais e quando positivos correspondem a receitas não operacionais

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Art. 187 da Seção V da Lei No. 6404: 1. A receita bruta; 2. As despesas com as vendas, as despesas

financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas e outras despesas operacionais;

3. O lucro ou prejuízo operacional, as receitas e despesas não operacionais etc.

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ANTEPROJETO DA NOVA LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS.

HENDRIKSEN, Eldon S.; VAN BREDA, Michael F. Teoria da Contabilidade, 5ºed.- São Paulo: Atlas,1999.

IUDICIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos – Introdução à Teoria da Contabilidade, 3ª ed.- São Paulo:Atlas, 2002.

_________, Sérgio de –Teoria da Contabilidade, 9ª ed.- São Paulo:Atlas, 2002.

_________, Sérgio de;MARTINS, Eliseu;GELBCKE,Ernesto Rubens –Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações, 6ª ed.- São Paulo:Atlas, 2003

MARION, José Carlos Marion, revista de contabilidade do CRC, Ano III nº 8 – jun/1999.

RIBEIRO, Osni Moura.Contabilidade Intermediaria. São Paulo: Saraiva, 2009.

PRINCÍPIOS CONTÁBEIS - 2a. edição - São Paulo : Atlas, 1992IBRACON - Instituto Brasileiro de Contadores