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Info mativ Cu tu a do r j ú - n 2 - M i /Junho e 20 7 r o l r Gaa º ao d 0 8 Ilustração By Oito Ouça o grito da Ecoativa! Inicialmente queremos reiterar que o Programa de Gestão Ambiental Participativa da Península do Bororé, mais conhecido como ECOATIVA é uma incitava da comunidade local, a partir da campanha “Vamos Humanizar a Ilha do Bororé” (propostas de desenvolvimento urbano e social e preservação ambiental), lançada em 1996 pelo Centro Humanista de Comunicação e Cultura do Bororé (atual Instituto Popular Ação Social e Desenvolvimento Humano) em conjunto com a Associação dos Moradores da Ilha do Bororé – AMIB. Essa campanha resultou no convênio, assinado em 11 de janeiro de 2000, entre a Associações dos Moradores da Ilha do Bororé – AMIB, com a Empresa Metropolitana de Águas e Energia – EMAE e com a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente – SVMA. Conforme consta nos documentos originários desse processo tanto na EMAE como na SVMA. Vale ressaltar que ao longo dos Fóruns de Gestão Ambiental Participativa (iniciado em 2000), foram se s o m a n d o outros atores nesse processo, tanto da sociedade civil como de alguns órgãos públicos que não menciona- mos aqui por se tratar uma lista muito extensa, mas que constam em outros registros. A casa B-3 , denominada pela comunidade como ECOATIVA, já é objeto do referido convênio entre a EMAE, AMIB e SVMA, com o objetivo de desenvolver o Programa de Gestão A m b i e n t a l Participativa na Península d o Bororé,esseconvênioestá em p r o - cesso de renovaçãodesde o u t u b r o de 2002. Mesmo com dificuldades burocráticas do processo de renovação do convênio, a falta de apoio da Prefeitura e as dificuldades de participação da própria comunidade, a AMIB, em conjunto com voluntários(as) da comunidade, parceiros da geração de renda, coleta seletiva de resíduos, oficina permanente de educação ambiental e oficina permanente de plantio e jardinagem). Com essa perspectiva a casa foi reformada pela EMAE e pela AMIB sociedade civil e alguns órgãos públicos, como a EMAE e a Unidade Básica de Saúde Alcina Pimentel e várias escolas públicas e universidades, vem consolidando a Ecoativa como referência de cultura, cidadania e educação ambiental na região. A casa B-4 inicialmente foi solicitada pela AMIB- ECOATIVA para ampliação das atividades e projetos do Programa de Gestão Ambiental Participativa da Península do Bororé (proposta de uma casa multi-uso, priorizando projetos de e logo após a reforma a AMIB-ECOATIVA, entre outras ações, realizou por um período de seis meses o Projeto piloto “Recicla Ilha (coleta seletiva alternativa e educação Ambiental na Península),” e um Curso de Saúde Ambiental – controle de poluição da água e resíduos sólidos. Depois a casa B-4 foi emprestada pela AMIB/ECOATIVA para a Unidade Básica de Saúde Alcina Pimentel Pisa e Programa da Saúde da Família utilizarem durante a reforma do prédio da UBS e até é usada para atividades da UBS/Programa da Saúde da Família, pois o prédio do Posto de Saúde é muito pequeno. Contexto da atual discussão sobre as casas da EMAE: No Grupo de Trabalho sobre Turismo do Conselho Gestor da APA Bororé-Colônia surgiu a proposta de utilização da Ecoativa para um “Posto Policial”, porém não ficou nítido se será segurança patrimonial, ambiental, pública ou só voltada à proteção dos turistas. Dentro desse contexto a Associação dos Moradores da Ilha do Bororé , apresentou um documento para os(as) conselheiros(as) da APA Bororé/Colônia, a comunidade e os parceiros e usuários(as) da Ecoativa para discutir a importância desse espaço (Ecoativa) para a região do Grajaú e para própria APA-BC. Além disso, a AMIB relembra que existem várias solicitações formais da própria AMIB e da EMAE para a PM no sentido de instalar um posto policial numa das casas vazias da EMAE e nunca se obteve interesse da PM e de outros órgãos. O objetivo da AMIB em promover esta reflexão e propor a continuidade, com renovação, do Programa de Gestão Ambiental Participativa e de promover o fortalecimento da comunidade na participação cidadã, no desenvolvimento sócio-econômico local sustentável e na preservação ambiental, nesse sentido foi apresentado um documento com propostas bem definidas ao Conselho Gestor da APA Bororé-Colônia, que entre outras sugere a gestão coletiva do espaço Ecoativa com diferentes organizações da região. Para solicitar a íntegra do referido documento envie um e- mail para [email protected] por Edu Freire Partida: Rio Grande do Norte Destino: Jd.Eliana O Relato de Geralda Paixão da Cunha Vim lá do Rio Grande do Norte, com 16 anos me casei, com 17 anos ganhei minha primeira filha, ai o pai da minha filha veio morar em São Paulo, lá não tinha meio de sobreviver, muito pouco, então ele veio para cá. Depois ele veio me buscar, e eu vim direto pra o Jd. Eliana. Não tinha energia, isto era em 1972, eu tinha 19 anos, fiquei morando na casa de minha cunhada e depois de 2 anos estavamos em nosso próprio terreno. Em 1974 ganhei meu segundo filho. Nesta época não tinha energia e água era só de poço, não tinha onibus.Ônibus em 2 em 2 horas, 6 vezes ao dia, era o Balsa, que vinha de Sto Amaro. Tinha ônibus no Grajaú, perto do Circo Escola, então você pegava carona ou vinha a pé até o Eliana. Pra quem trabalha era assim, ia a pé de madrugada, dentro do matagal, sem energia, só tinha energia no bar do rapaz que emprestava a energia para a gente, só que a gente não podia ligar a televisão e a luz ao mesmo tempo, porque a luz era fraca, de um bar, para fornecer para as casas, poucas casas. Na rua em que morei eram 5 casas e não ficavam perto uma das outras. Algumas pessoas usavam a terra para a plantação. Ai aos poucos o Jd. Eliana foi aumentando. Não tinha escola, a 1º foi o Clarina, contruida de madeira. Não tinha nada, o posto de saúde mais proximo era no Grajaú, depois do Circo Escola, farmácia também, para levar as crianças tinha que pegar uma lotação, carro, aqueles carros caindo aos pedaços, no meio do barro, o carro atolava.Para você ir para Sto Amaro, a gente ia de chinelo no barro e quando chegava no onibus tirava os chinelos guandando em uma sacolinha e calçando um sapato. Ai em 1978 tive meu terceiro filho e em 1981 meu quarto filho.Para você chegar na represa, você só pegava mato, a represa vinha aqui, ali na garagem de onibus da Bola Branca, alí era só água, quando chovia você não passava ali não. Daquela época para cá, melhorou muito, o povo fala muito do Grajaú ser violento, mas eu não acho, eu acho aqui muito sossegado, para mim aqui é maravilhoso! Eu não me vejo morando em um outro lugar, gosto muito daqui, principalmente o Eliana, minha rua, minha casa. Não troco o Grajaú pelo Morumbi de maneira nenhuma. Aqui nós temos nossa amizade que é muito importante, sou uma mulher que tenho muitas amizades graças a Deus, minhas amizades eu não troco por dinheiro nenhum. O Graja tem fama né! Tipo assim, se você vai lá no centro, ai o povo fala assim, - Aonde você mora? Moro no Grajaú Nossa você mora no Grajaú. Mas eles não sabem, eles só conhecem a fama do Grajaú como má, eles não conhecem o bem do Grajaú que é o sossego aqui, aqui é sossegado. O que é ruim no Grajaú é só a saúde, é só a saúde, porque o único hospital mais proximos é o Hospital Grajaú, e ainda lotado, você não tem como ir lá, você só vai lá mesmo quando já esta realmente lezado. O mais dificil é a saúde. BALAIO CULTURAL: publicação bimestral do coletivo Balaio Grajaú, impresso com o apoio do Instituto Pólis. Layout desta edição: Ninho Ilustrações: Oito Textos: Edu Freire, Gerson, Thiago, Tim Contato: [email protected]

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Info mativ Cu tu a do r j ú - n 2 - M i /Junho e 20 7r o l r G a a º a o d 0

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Ilustração By Oito

Ouça o grito da Ecoativa!

Inicialmente queremos reiterar que o Programa de Gestão Ambiental Participativa da Península do Bororé, mais conhecido como ECOATIVA é uma incitava da comunidade local, a partir da campanha “Vamos Humanizar a Ilha do Bororé” (propostas de desenvolvimento urbano e social e preservação ambiental), lançada em 1996 pelo Centro Humanista de Comunicação e Cultura do Bororé (atual Instituto Popular Ação Social e Desenvolvimento Humano) em conjunto com a Associação dos Moradores da Ilha do Bororé – AMIB. Essa campanha resultou no convênio, assinado em 11 de janeiro de 2000, entre a Associações dos Moradores da Ilha do Bororé – AMIB, com a Empresa Metropolitana de Águas e Energia – EMAE e com a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente – SVMA. C o n f o r m e c o n s t a n o s documentos originários desse p r o c e s s o t a n t o n a EMAE como na SVMA. Vale ressaltar que ao longo dos Fóruns de Gestão Ambienta l Par t ic ipat iva (iniciado em 2000), foram se s o m a n d o outros atores nesse processo, tanto da sociedade civil como de alguns órgãos públicos que n ã o m e n c i o n a - mos aqui por se tratar uma lista muito extensa, mas que constam em outros registros.

A c a s a B - 3 , d e n o m i n a d a p e l a c o m u n i d a d e c o m o ECOATIVA, já é objeto do r e f e r i d o c o n v ê n i o entre a EMAE, AMIB e SVMA, com o objetivo de desenvolver o Programa de Gestão A m b i e n t a l Participativa na Península d o Bororé,esseconvênioestá em p r o - cesso de renovaçãodesde o u t u b r o de 2002.

M e s m o c o m d i f i c u l d a d e s burocráticas do processo de renovação do convênio, a falta de apoio da Prefeitura e as dificuldades de participação da própria comunidade, a AMIB, em conjunto com voluntários(as) da comunidade, parceiros da geração de renda, coleta seletiva de resíduos, oficina permanente de educação ambiental e oficina permanente de plantio e jardinagem). Com essa perspectiva a casa foi reformada pela EMAE e pela AMIB

sociedade civil e alguns órgãos públicos, como a EMAE e a Unidade Básica de Saúde Alcina Pimentel e várias escolas públicas e universidades, vem consolidando a Ecoativa como referência de cultura, cidadania e educação ambiental na região.

A casa B-4 inicialmente foi solicitada pela AMIB-ECOATIVA para ampliação das atividades e projetos do Programa de Gestão Ambiental Participativa da Península do Bororé (proposta de uma casa multi-uso, priorizando projetos de e logo após a reforma a AMIB-ECOATIVA, entre outras ações, realizou por um período de seis meses o Projeto piloto “Recicla Ilha (coleta seletiva alternativa e educação Ambiental na Península),” e um Curso de Saúde Ambiental – controle de poluição da água e resíduos sólidos. Depois a casa B-4 foi emprestada pela AMIB/ECOATIVA para a Unidade Básica de Saúde Alcina Pimentel Pisa e Programa da Saúde da Família utilizarem durante a reforma do prédio da UBS e até é usada para atividades da UBS/Programa da Saúde da Família, pois o prédio do Posto de Saúde é muito pequeno.

Contexto da atual discussão sobre as casas da EMAE:

No Grupo de Trabalho sobre Turismo do Conselho Gestor da APA Bororé-Colônia surg iu a proposta de util ização da Ecoativa para um “Posto Policial”, porém não ficou nítido se será segurança patrimonial, ambiental, pública ou só voltada à proteção dos turistas.

Dentro desse contexto a Associação dos Moradores da Ilha do Bororé , apresentou um documento para os(as) conse lhe i ros (as ) da APA Bororé/Colônia, a comunidade e os parceiros e usuários(as) da Ecoativa para discutir a importância desse espaço (Ecoativa) para a região do Grajaú e para própria APA-BC. Além disso, a AMIB relembra que existem várias solicitações formais da própria AMIB e da EMAE para a PM no sentido de instalar um posto policial numa das casas vazias da EMAE e nunca se obteve interesse da PM e de outros órgãos.

O objetivo da AMIB em promover esta reflexão e propor a continuidade, com renovação, do Programa de Gestão Ambiental Participativa e de promover o fortalecimento da comunidade na participação cidadã, no desenvolvimento

sócio-econômico local sustentável e na preservação ambiental, nesse sentido foi apresentado um documento com propostas bem definidas ao Conselho Gestor da APA Bororé-Colônia, que entre outras sugere a gestão coletiva do espaço Ecoativa com diferentes organizações da região.

Para solicitar a íntegra do referido documento envie um e-mail para [email protected]

por Edu Freire

Partida: Rio Grande do Norte Destino: Jd.Eliana

O Relato de Geralda Paixão da Cunha

Vim lá do Rio Grande do Norte, com 16 anos me casei, com 17 anos ganhei minha primeira filha, ai o pai da minha filha veio morar em São Paulo, lá não tinha meio de sobreviver, muito pouco, então ele veio para cá. Depois ele veio me buscar, e eu vim direto pra o Jd. Eliana. Não tinha energia, isto era em 1972, eu tinha 19 anos, fiquei morando na casa de minha cunhada e depois de 2 anos estavamos em nosso próprio terreno.Em 1974 ganhei meu segundo filho. Nesta época não tinha energia e água era só de poço, não tinha onibus.Ônibus em 2 em 2 horas, 6 vezes ao dia, era o Balsa, que vinha de Sto Amaro. Tinha ônibus no Grajaú, perto do Circo Escola, então você pegava carona ou vinha a pé até o Eliana.

Pra quem trabalha era assim, ia a pé de madrugada, dentro do matagal, sem energia, só tinha energia no bar do rapaz que emprestava a energia para a gente, só que a gente não podia ligar a televisão e a luz ao mesmo tempo, porque a luz era fraca, de um bar, para fornecer para as casas, poucas casas. Na rua em que morei eram 5 casas e não ficavam perto uma das outras. Algumas pessoas usavam a terra para a plantação.Ai aos poucos o Jd. Eliana foi aumentando.

Não tinha escola, a 1º foi o Clarina, contruida de madeira. Não tinha nada, o posto de saúde mais proximo era no Grajaú, depois do Circo Escola, farmácia também, para levar as crianças tinha que pegar uma lotação, carro, aqueles carros caindo aos pedaços, no meio do barro, o carro atolava.Para você ir para Sto Amaro, a gente ia de chinelo no barro e quando chegava no onibus tirava os chinelos guandando em uma sacolinha e calçando um sapato.

Ai em 1978 tive meu terceiro filho e em 1981 meu quarto filho.Para você chegar na represa, você só pegava mato, a represa vinha aqui, ali na garagem de onibus da Bola Branca, alí era só água, quando chovia você não passava ali não.

Daquela época para cá, melhorou muito, o povo fala muito do Grajaú ser violento, mas eu não acho, eu acho aqui muito sossegado, para mim aqui é maravilhoso! Eu não me vejo morando em um outro lugar, gosto muito daqui, principalmente o Eliana, minha rua, minha casa.Não troco o Grajaú pelo Morumbi de maneira nenhuma. Aqui nós temos nossa amizade que é muito importante, sou uma mulher que tenho muitas amizades graças a Deus, minhas amizades eu não troco por dinheiro nenhum.

O Graja tem fama né! Tipo assim, se você vai lá no centro, ai o povo fala assim, - Aonde você mora? Moro no Grajaú Nossa você mora no Grajaú.Mas eles não sabem, eles só conhecem a fama do Grajaú como má, eles não conhecem o bem do Grajaú que é o sossego aqui, aqui é sossegado.

O que é ruim no Grajaú é só a saúde, é só a saúde, porque o único hospital mais proximos é o Hospital Grajaú, e ainda lotado, você não tem como ir lá, você só vai lá mesmo quando já esta realmente lezado. O mais dificil é a saúde.

BALAIO CULTURAL: publicação bimestral do coletivo Balaio Grajaú,

impresso com o apoio do Instituto Pólis.Layout desta edição: NinhoIlustrações: OitoTextos: Edu Freire, Gerson, Thiago, TimContato: [email protected]

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CURSO DE FORMAÇÃO DE AGENTES CULTURAIS COMUNITÁRIOS – 26 de maio, 16, 23, 30 de junho e 07 de

julho - 9h ás 13h no CEU Navegantes – Fundação Fé e Alegria - 5549-8216 (c/ Arlete).

PROJETO [email protected] (oficinas de rádio e edição, vídeo e edição, iniciação em crochê, capoeira, teatro vocacional, lian gong, flores em meia de seda, teatro para 3ª idade, dança do ventre, tai chi, ikebana, fuxico, linguagem de sinais, ballet clássico infantil, ballet clássico adulto, street dance, bordado em vagonite, grafite, pintura e textura, percussão, pintura em tela, criando sabonetes e fabricando velas artesanais) - Casa de Cultura de Interlagos e Sociedade Amigos de Interlagos (SAI) - 5667-8039/5668-1855 ramal 2061.

ServiçoAGENDA CULTURAL DA PERIFERIA. Lançada neste m~es de maio com 10.000 exemplares. É possível pegar a versão i m p r e s s a n a A ç ã o E d u c a t i v a o u n o s i t e :

BIBLIOTECAS COMUNITÁRIAS. É possível realizar empréstimo de livros, pesquisas e participar de atividades culturais. Informações: Fundação Fé e Alegria

EC Aprendendo na periferia - Pq Residência Cocaia - Rua Júlio Gadda, 199.EC Lendo e Aprendendo - Vl. Arco Íris (Jd. Lucélia) - Rua F, 73.EC Nova Cultura - Lago Azul - Rua João Bernardo Mendonça, 41.EC Periferia também Lê - Cantinho do Céu - Rua Bela Vista, 39 A.EC Pe. José Pegoraro - Jardim Lucélia - Av. General Golbery Docouto e Silva, s/nº (Ponto final do Jd. Lucélia).EC Casinha Cultural – Gaivotas - Rua 9 de setembro, 88.EC Letras e Artes - Pq. Recanto Cocaia - Estrada Canal do Cocaia, 1765 (em frente ao ponto final do ônibus "verdinho").

ESPAÇO NOVO MOVIMENTO Inaugurado no dia 13 de Abril no CEDECA Interlagos “um lugar de encontros e vivências, de pessoas e grupos, sementes de novos movimentos”. Para agendamento entre em contato pelo telefone: 5666-9861

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EndereçosComunidade Cidadã - Rua Manuel da Maia, 129 - Parque das Nações - 3535-6869.Casa de Cultura Visão com Ação – Rua Gaspar Garcia Raposo, 128 – Jd. Orion - 5662-4326.CEU Navegantes – Rua Maria Moassab Barbour, s/nº - Ch. Cantinho do Céu – 5976-5545.CEDECA Interlagos - Rua Nossa Senhora de Nazare, 51 - Cidade Dutra - 5666-9861.

Centro de Cidadania da Mulher - Oscar Barreto Filho, 350 – Graja?.Projeto Anchieta – Rua Alzira Pinheiro Magalhães, 580 – Grajaú – 5971-7556.Projeto CECLA - Rua Pedro Escobar, 575 – Jd. Eliana.Fundação Fé e Alegria - 5549-8216.Evento pela Paz (Pe. Paolo) - .Sociedade Amigos de Inetrlagos – Rua Mangaratiba, 316 - - Cid. Dutra – 5666-5118.Prefeitura da Cidade de São Paulo – Viaduto do Chá, s/nº.

www.acaoeducativa.org

[email protected]

5528-1242/8184-3081

Balaio Cultural é movimento! Segue, porque prossegue incansavelmente divulgando, incentivando, disseminando a nossa cultura. Andamos e não paramos. Trabalhamos com e no plural: cultura é de todos, para todos! Duas mãos e uma cabeça não bastam para nós. Queremos muitas, de diversas cores e tamanhos.

B a l a i o cultural é ação que tarda, mas n ã o f a l h a . E m p e c i l h o s à parte, estamos aqu i de vo l ta difundindo as mais d is t in tas manifestações artísticas do lado de Sul de São Paulo (bom, até onde nossos braços puderam alcançar). S e m p o n t o s f i n a i s , p r e t e n d e m o s compar t i lhar n o s s a m a i o r riqueza: a arte. Que para uns foi d e i x a d a d e lado, mas que para nós se d e f i n e , s e m e x a g e r o s , como essência do mundo: não importa sua origem, central ou periférica. Nosso olhar alcança e toca a todos. Isso, ninguém nos tira.

Com isso em mente, esta edição do Balaio Cultural recheia-se de um Agendão (isso mesmo, é com ão!) apresentando eventos culturais do Grajá e entorno. Além disso, retomamos nosso Manifesto colocando a boca no trombone de nossa política local. Sem pulgas atrás das orelhas.Temos também nosso querido Expresso, trazendo à tona a memória que se escondia em algum lugar do coração e que nos ensina a valorizar nossos destinos.E é claro que não podíamos esquecer daquela senhora antiga, mas de uma vivacidade eterna e impressionante. Tenho certeza que sem ela não viveríamos. Falo, sem mais delongas, de nossa Poesia.

Portanto, aproveitem, critiquem e façam parte!!

Um, de vários momentos para soltar o verbo:Como o inverso de um anúncio publicitário de qualquer coisa num jornal, canal de televisão qualquer: Aqui não vendemos nada. Nem por qualquer dinheiro que o valha. Aqui apenas trocamos experiências, idéias e reflexões. Mexemos com coisas inexplicáveis, ambíguas e de alto valor espiritual. E se a imagem valhe mil palavras, imaginem quantas palavras vale um Sarau??. Não tenho a mínima idéia, mas venham conferir e se apresentar! O próximo será dia 12 de maio, no Projeto Anchieta, das 19h ás 21h30.

Informa a ação, Informa para a ação, ou seja, Informação:- Próximo encontro do Balaio Grajaú será na Casa de Cultura Visão com Ação, dia 19 de maio ás 14 horas.

Boa leitura!!!Abraço,Balaio Grajaú contato: [email protected] (Cadu e Tim)2174-6807 (Gerson)38121333 (Thiago)

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Artes visuaisIV ENCONTRO NIGGAZ. Encontro de Grafiteiros. 12 e 13 de maio – 10 ás 17h- Escola Brigadeiro Faria Lima e Creche/Lar Altair Martins - Av. Dona Belmira Marim, altura 3500 (próximo ao ponto final do ônibus Grajaú e da Igreja Universal). Inf: 3535-1972 (c/ Tim).

Especial8º EVENTO PELA PAZ NO GRAJAÚ – “Paz: sozinho não consigo, contigo sou capaz!” A atividade é resultado da necessidade de sensibilizar os moradores de uma das regiões mais estigmatizadas pela violência da Zona Sul de São Paulo, convocando para o compromisso com uma cultura de Paz. A expectativa é de que se reúnam aproximadamente 4 mil pessoas, como nos anos anteriores. A intenção é gerar uma grande mobilização da região num gesto de unidade e de manifesto por paz e dignidade. O evento tem como objetivos: fortalecer o protagonismo dos jovens; reconquistar os espaços públicos (ruas, praças e calçadas) como lugar de encontro e não de medo; resgatar a diversidade (religiosa, política, cultural) não como ameaça, mas riqueza e complementariedade; celebrar a caminhada das entidades e ONGs da região que desenvolvem programas de prevenção e cidadania. O evento será precedido por festivais de teatro, dança, música e poesia pela paz. Confira abaixo a programação:

FESTIVAL DE DANÇA PELA PAZ. Concurso de dança - sábado 12 de maio - Infantil (até 12 anos): 13h /Juvenil (de 13 anos pra cima): 16h - CEU NavegantesFESTIVAL DE TEATRO PELA PAZ. Concurso de teatro - sábado 19 de maio - a partir das 14h - CEU Navegantes FESTIVAL DE MÚSICA PELA PAZ. Concurso de música em geral - domingo 20 de maio - a partir das 09h - CEU NavegantesCONCURSO DE MÚSICA RAP - domingo 20 de maio - a partir das 14h - CEU NavegantesFESTIVAL DE POESIA PELA PAZ - Concurso fechado ao

p ú b l i c o , c o m participação exclusiva de jurados.8º EVENTO PELA PAZ NO GRAJAÚ - sábado 26 de maio - a partir das 17h - Av. Belmira Marin, 3800/ Pq. Cocaia (ponto final do ônibus Grajaú)

SARAU NO CIRCO – Real izado pelo Grupo Itápolis/Proj. Anchieta e Balaio Grajaú. Inscreva-se e participe no próprio dia. 12 de maio - 19h - Projeto Anchieta.

ABRAÇO DA GUARAPIRANGA. Um evento de carinho com a represa, de solidariedade, de responsabilidade e de protesto pela sua situação. O abraço acontecerá às 12h, em 3 pontos às margens da represa. Maiores detalhes serão divulgados em breve – 27 de maio – inicio 9h – Mirante da Rivieira, Solo Sagrado de Guarapiranga, Av. Robert Kennedy (em frente ao clube Santa Paula) – mais inf: 3515-8964 (c/ Marcelo ou Pilar).

CONFERÊNCIAS LÚDICA E CONVENCIONAL DA CAPELA DO SOCORRO DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. Tema: “Concretizar Direitos Humanos da Criança e do Adolescente: Investimento Obrigatório”. Serão discutidos os seguintes Eixos Estratégicos: Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE) como marco regulatório do atendimento socioeducativo; Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária: marco regulatório da política de proteção; Orçamento criança e adolescente: g a r a n t i a d e d i r e i t o s . I n s c r i ç õ e s n o s i t e : www.criancaeadolescente2007.com.br – 18 e 19 de maio – 9h ás 16h – CEU Navegantes – inf: Fóruns de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente do Grajaú e da Cidade Dutra.

CASA DE CULTURA DE RUA - Sábados - Av. Lourenço Cabereira, Praça João Be iço la / Rua Car los Oberhuber, Largo São José________________________ - Domingos - Rua Inácio da Cunha Leme, Jd. Suzana - informações: Casa de Cu l tu ra de Interlagos

MÊS DO TRABALHADOR. Festa com atividades culturais - bandas ao vivo, grupos de dança - 12, 13, 19, 20, 26, 27 de maio, 02 e 03 de junho - 19h - Comun idade C idadã , 3535-6869.

ATO PELA PAZ. O ato será realizado em memória das 493 vitimas dos ataques do PCC de maio de 2006 e entrega de documento de políticas públicas de juventude para o Prefeito - 18 de maio - 17h00 - Prefeitura de São Paulo – informações: 3535-6869 / 9261-3867.

DIA DO MEIO AMBIENTE. Atividades culturais, artesanato em recicláveis, exposição de fotos, limpeza simbólica da represa, exibição de vídeos e outras atrações. - 20 de maio - inicio 9h30 - Rua Inácio da Cunha Leme, 104 - Jd. Suzano – 7448-7275.

GRAJAÚ EM REDE. Lançamento da rede de entidades – 02 de junho – 9h30 ás 13h – CEU Navegantes –

MúsicaANEMIA CRÍTICA - 26 de maio - 16h - CEU Navegantes VERSÃO RAP - 27 de maio - 16h - CEU Navegantes

DOMINGUEIRA - último Domingo do

mês – 17h ás 19h – CEU Navegantes – c/ carteirinha.

TeatroGRUPO ALMA - 13 de maio - 17h - CEU NavegantesTEATRO DE BONECOS - 6 de maio - 10h - CEU Navegantes

[email protected]

OficinasCAPOEIRA, MACULELÊ E PERCUSSÃO - quartas, quintas e domingos - 19h30 ás 21h, 10h ás 12h (aos domingos) - Projeto CECLA