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\ Anno V —«*~ LASSIGNATURA8 (Recife) Trimestre 4$00C Anuo-.... - 16$000 (íntetiore PrnHiirins) Trimestre4$50P Anuo 18|000 As assignatnras ciyme* çam era qualquer ¦tempo o termina no ultimo de Mnr- ço, Juuho, Setembro e D*- zembro. Publica se to dos os dias. PAGAMENTOS ADIANTADOS Recife-Quarta&ira 9 de Fevereiro de 1876 I 3 » >'«Sb-ju oriíao no pAR-rrno mrbraí- /ejo por toda parte um sympl/.Um, qne me ajusta pela liberdade das nações e da Igreja: acentralisação. Um dia os povos despertarão clamando:—Onde nossas liberdKdés? p. FKux—Disc.no Cougree. de Malinat. 1864. Ediccão de hoje 1800 K. 782 CORRESPONDÊNCIA A Redação acceita e agra» decea collaborneçãQ. A eorreypoudenciii política será dirigia ti á ru Duque de Caxias n. 60 1 audar. Toda a doniiiih còirespon. dencia, aunuxtcio* e puBic*. <;õeB serà o dirigi cíou p>ira o ea- oriptoric da typographia a rua do IMPERABOR K. 77. PAGAMENTOS ADIANTADOS PARTIDO LIBERAL São convocados os mem- broü cio Directorio do Par- tido Liberal desta provin- cia, para reunirem-se na sala de suas sessões, hoje quarta-feira, 9 de Peverei- ro, ao meio dia, e abi tra- tarem de negócios urgen- tes cio mesmo partido, e com especialidades da pro- xima futura eleição. A PROVÍNCIA Recife 8 de Fevereiro de 1876. O Manifesto do Centro 8LS- beral Transcrevemos da «' Reforma» a ex- posição dos motivos feita pelos chefes do partido liberal, em justificação dain- teryenção do mesmo partido próximo pleito eleitoral. ,, ...,...„. Escusado é cominentarios, tanto mais quanto ha muito que pugnamos pela vi- da mais activa do partido, e pela luta firme e resoluta no exercício do mais precioso direito do povo,—o de votar e Ber votado. 0 Manifesto falia por si, sem precisar de desenvolvimento da imprensa, e tor- na-se um documento respeitável, pelo àccordo e harmonia de pensamento que revela haver no partido, em vista do grande numero de assignaturas de cida- dãos íllustres, que elle oferece. Nossos amigos da capital e do inte- nor, convençam-se mais uma vez que os partidos politicos morrem, extingueni-se com os systemas de abstenções, com o abandono e indiferença para com o rou- bo dos direitos politicos, e sobretudo eom o egoísmo que faz com que os aven- tureiros tomem o lugar dos homens de bem e patriotas. Consignamos um voto de louvor aos nossos amigos signatários do Manifesto, pela nova posição que acabam de assu- mir perante a sociedade brazileira, por ser mais conforme com a Consiituiçào, e mais digna para os liberaes que que- rem e promovem o engrandecimento moral do seu paiz. Manifesto ao Partido Libbral Os acontecimentos politicos, ultima- mente oceorridos em o nosso paiz, de- senham uma situação clara e definida, do mais grave interesse para os princi- pios liberaes. Respondendo aos votos mais ardentes dos brazileiros, a nossa aspiração cons- tante tem sido a verdade, a restauração do regimen constitucional. Como uma tradição de honra, essa causa sagrada resumio os esforços de mais de uma geração de homens de es- tado, dos mais mclitos que possam en- nobrecer a historia de um partido. As mais dolorosas vicissitudes e uma rude experiência, após duas dissoluções suecessivas do parlamento fora dos pre- ceitos constitucionaee, radicaram no es- pinto publico a crença profunda de que I so ha um meio de devolver á nação o di- ; reito que lhe compete, de indicar, pela ; voz de seus representantes, a idêa poli- j tica que deve dirigir a alta governação i do Estado. Esse meio, eftícaz e positi- | vo, e o de conferir ao cidadão a plenitn- : (te do direito de voto, o sufrágio dirèctb i e nao esse simulacro de eleição, prero- gativa illusoria, aberração da pratica de todas as nações livres. ; Em 1868, o acto político de 18 de Jn- lüo, pelas circumstancias extráòrdina- j nas que o acompanharam, perdeu o ca- | racter de consulta a nação, porque a si- ! tuaçuo tornou-se exclusiva e intolerante I exercendo contra o partido liberal, em j presença da guerra externa, uma reac- | çao sem exemplo. | Fizemos então aquillo que devíamos ao sentimento elevado de nosso pátrio- tismo do qual déramos o mais solem- ie testemunho nas duras exigências da luta oom o Paraguay,organisando e pon- do em acção todos os elementos com mie debellou-se essa tremenda guerra. A' provocação, que nos fora feita, op- puzemos a dignidade do nosso silenci<5 e, ¦em duvida, não foi perdida a auste- ndade dessa lição, offerocida a oonscien- cia do paiz. Não prevalecem, porem, na actuali- dado os mo ivos que nos forçaram a aquelle proceder, aggravados pela situa: çno da guerra, á qual votáramos o 2s- pontaneo concurso de nosso civismo Assim, em face do pleito eleitoral que' ora m vai abrir no domínio da lei nova fazemos ainda um esforço para, perante' ella, propugnarmos por nossos prinei- pios, pondo em prova o systema que se vai ensaiar, e a sinceridade das pro- massas asseguradas ao paiz. .Repudiando o pensamento dessa lei que não satisfaz ao nosso desideratum' temos, por isso mesmo, o dever de levar as urnas a affirmação convencida e ener- gica da grande aspiração nacional, a e eiçào directa, medida política do mais elevado alcance, cuja realisação promo- veremos sempre, como a mais adaptada para fazer entrar o regimen constitucio- nal em sua marcha regular e legitima. Como partido político, conscio de ha- ver honrado a responsabilidade do po- der publico nos dias mais difficeis por- que tem passado o paiz, guardando il- lesa a lede nossos princípios, cumpre- nos envidar todos os esforços, porque fi- que, ao menos, registrado o protesto dos liberaes do Brazil contra essa pra- tica abusiva pela qual um partido, com sacrifício de sua integridade e desvir- tuando a sua Índole, é chamado a rea- hsarasidèas estranhas ao seu credo niutilando-as e desfigurando-as: ano- maha que a severidade da historia ha de condeninar devidamente, como fez com relação aos graves erros do primei- ro reinado.' Inspirando-se uo sentimento geral do partido, o Centro Liberal, como órgão deste, entende ser chegada a oceasião de se reumrem os seus elementos de accão para concorrer ao pleito eleitoral: cer- to de que da vigilaucia, dedicação e es- forço da opposiçãf, e não da efficaciada nova lei, depende o êxito de sua causa. Commumcando aos seus correli^iona- nos nas províncias esta deliberação, es- j)era o Centro Liberal, que por toda par- tese agite a opinião sobre os gravesin- teresses da actual situação política, or- )gams*ndo-se o movimento necessário para entrar-se com energia na luta elei- toral e nella alcançar-sè a victoria das idéas inscriptas no programma liberal. Deste modo terão os liberses honrados o seu dever de cidadãos, disputando com vigor a interferência legitima que lhes cabe na direcção dos negócios públicos, a qual as nações nunca devem abdicar nas mãos de outrem, por mais hábeis e seguras que estas sejam. Rio de Janeiro, 27 de Janeiro de 1876 V.'V— '!¦',.-. José Tlwmaz Nabaco de Araújo. Z. de Góes e Vasconccllos. José Pedro Dias de Carvalho. João Lins Vieira Cansanção de Si- ntmbú. Antônio Pinto Chichorro da Gama, J. L. da Cunha Paranaguá. F. Octaviano. Afonso Celso de Assis Figueiredo. José Cezar.io de Faria Alvim. Jnstiniano Baptista Madurara, José Liberato Barroso. Antônio José Moreira. Antônio Manoel de Campos Mello. Francisco de Paula Santos. João Ernesto Viriato de Medeiros. Manoel Bcnicio Fontenclle. Tito Franco de Almeida. Dr. Franbisco Pinheiro Guimarães. Francisco Ignacio Marcondes Homem de llello. A. A. do Souza Carvalho. M. Buarquc de Macedo. João Antônio de Araújo e Vasconcellos. Adolpho de Barros. José Vieira Couto de Maqalhães. Francklin Américo de Menezes Doria. Joaquim Manoel de Macedo. Graciliano Aristides do Prado Pimen- tcl. João BapttJSta Pereira. asi/íÉ Cl.t-Por portarias da presidência da pro- viucia de 31 de janeiro ultimo e 5 do cor- reute; diz o Diário da hontem: ²Foi concedida uma prorogação de 0 mezes, a Keller & Contratantes da cons- trucçào e exploração de um engenho oen* trai na comarca de Palmares, para a exe- cuçao do refondo contrato. ²Foi nomeada uma cominisaJío, com- posta do presidente da cam.ua municipal, do vigário e do delegado de policia, para encarregar se de distribuir soecorros aos indigentes accommettidos de variolas uo município de Gamelleirn, mandando para isso a quantia de 200$000. —¦ Foi nomeado o teuente honorário do exennto Autonio José da Siba e Souza para servir provisoriaraeutQ os officios 2" tabelliao do publico, judicial e notas, es- cnvi.0 das execuções e mais annexos do termo de Ipojuca. A decHntaaa harmonia Con»erva4lor*i~-i>e uma carta di- rígida da Corte a um nosso amigo aqui.ex* trahimos os seguintes tópicos : « Esta defiuitivameute aseêntada a de- missão do Carvalho de Moraes, porem ha duvi«ia aeena de quem deva substituil-o, parecendo que em todo caso será preferido uni que não seja amigo do João Alfredo, a quem tratam desde de alijar da lista tríplice. De vez em quando apparecem também tentativas de alijamento do José Bento,m»8 este agarrado ao ministério diz que saiu- ra com todos os seus cullegas.» Vurioia* em Pao d'Alho— liiíjuvevem-uoB dp.««o limon »in^,.M^ cr* a falta do providencia* do governe par» impedir os progressos da peste de varíola* que tem assolado aquelle lugar. Ha dias em que morrem dez e doze pas- soas; a pobreza geme no maior desespero,» mingua de recursos medioos,e a miseriaià tem apressado também os dias.lealgups infelizes que tem chegado a morrer áfome! E' incrível tanta miséria! Ha famílias inteiras atacadas da peste, e entregues aos horrores do desespero! O governo deu o grande auxilio de du* zentos mil reis e estes mesmo ainda nto appareceram. Se se tratasse de vencer uma eleição, o governo não pouparia sacri- ficios, derramaria profusamonte os diuhoi*. ros públicos; mas como se trata apenas de auxiliar a pobreza victima da terrível peste de variolas, contenta-se em mandar duzen- tos rui' reis, e estes confiados a pessoas que aiuda não os applicou ás necessidades publicas. Urge que o Sr. Carvalho de Moraes to- me promptas medidas; que mande ;:mbu- lancias e recursos. Não é o dever de administração que ordena lhe semelhante procedimento; é o sentimento de humanidade 1 S. Exc. não deve permittir que os roo- radores de Pâo d'Alho morram á mingua, abandouados pelo poder publico, emquanto 8. Exc. entrega-se aos divertimentos, aos banhos salgados, ás dansas e aos jantaresl Saia desse marasmo administrativo Sr. Carvalho de Moraes! Pernambuco não pre- cisava de um presidente que viesse ensinar a dansar; nós precisamos de um homem que se interesse pelos negocioB publico» seriamente compromettidos pelos nefastos Lucenas ! Se não acha-se com habilitações ' para tão árduo encargo, a consciência or- dena-lhe que peça sua demissão, e não es- teja a infelicitar ainda mais esta provincia. Desperte, Sr. Curvaibo de Moraes \ Mande auxi!io9 ás infelizes victimas da peste em Páo d'Alho e applique-so ao es- tudo dns necessidades desta provincia... O Movimento—E' este o titulo de ura novo jornal que appnreceu tendo por divisa a liberdade e o progresso. Cumprimentando o, fazemos vot^s pela sua prosperidade e lhe desejamos longa vida. ^ Ollitliario—A mortalidade do dia 5 do corrente, foi de 8 pessoas. As molestias.que oceasiouaram estes fal- leolmentos, foram as seguintes: Tétano..... 2 Tuberculos pulmouares..... 1 Edema chronica j A do dia 6, foi de 5 pessoas: Anazarca.'. Aneurisma Couvulsões Alienação mental Febra amarella 1 1 1 1 1 AVISOS As correspondeu- cias particulares so' poderão ser publica- das neste jornal me- diante prévio ajuste na typographia. Mudança—0 bacharel Bemvindo Gurgel do Amaral mudou o seu escriptorio de advogacia para a rua do Imperador n. 81,1" andar. Vapores esgierados- Equateur, do. Sul, álO; Pará, do norte, «1 13; Gua- duma, do Sul, á 14. ?Sudanç^ de Kseriniorio— 0 Dr. Joeé Avelino Gurgel do Amaral, mu- m ¦M

Recife-Quarta&ira 9 de Fevereiro de 1876 L I 3 - BNmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1876_00792.pdf · Assim, em face do pleito eleitoral que' ora m vai abrir no domínio da lei

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Anno V—«*~

ASSIGNATURA8(Recife)

Trimestre 4$00CAnuo-.... - 16$000

(íntetiore PrnHiirins)

Trimestre 4$50PAnuo 18|000

As assignatnras ciyme*çam era qualquer ¦tempo otermina no ultimo de Mnr-ço, Juuho, Setembro e D*-zembro. Publica se todos os dias.PAGAMENTOS ADIANTADOS

Recife-Quarta&ira 9 de Fevereiro de 1876

I 3 »

>'«Sb-ju

oriíao no pAR-rrno mrbraí-/ejo por toda parte um sympl/.Um, qne me ajustapela liberdade das nações e da Igreja: acentralisação.Um dia os povos despertarão clamando:—Ondenossas liberdKdés?

p. FKux—Disc.no Cougree. deMalinat. 1864.

Ediccão de hoje 1800

K. 782CORRESPONDÊNCIA

A Redação acceita e agra»decea collaborneçãQ.

A eorreypoudenciii políticaserá dirigia ti á ru Duque deCaxias n. 60 1 audar.

Toda a doniiiih còirespon.dencia, aunuxtcio* e puBic*.<;õeB serà o dirigi cíou p>ira o ea-oriptoric da typographia a ruado IMPERABOR K.77.PAGAMENTOS ADIANTADOS

PARTIDO LIBERAL

São convocados os mem-broü cio Directorio do Par-tido Liberal desta provin-cia, para reunirem-se nasala de suas sessões, hojequarta-feira, 9 de Peverei-ro, ao meio dia, e abi tra-tarem de negócios urgen-tes cio mesmo partido, ecom especialidades da pro-xima futura eleição.

A PROVÍNCIARecife 8 de Fevereiro de 1876.

O Manifesto do Centro 8LS-beralTranscrevemos da «' Reforma» a ex-• posição dos motivos feita pelos chefes

do partido liberal, em justificação dain-teryenção do mesmo partido nó próximopleito eleitoral. ,, ...,...„.

Escusado é cominentarios, tanto maisquanto ha muito que pugnamos pela vi-da mais activa do partido, e pela lutafirme e resoluta no exercício do maisprecioso direito do povo,—o de votar eBer votado.

0 Manifesto falia por si, sem precisarde desenvolvimento da imprensa, e tor-na-se um documento respeitável, peloàccordo e harmonia de pensamento querevela haver no partido, em vista dogrande numero de assignaturas de cida-dãos íllustres, que elle oferece.

Nossos amigos da capital e do inte-nor, convençam-se mais uma vez que ospartidos politicos morrem, extingueni-secom os systemas de abstenções, com oabandono e indiferença para com o rou-bo dos direitos politicos, e sobretudoeom o egoísmo que faz com que os aven-tureiros tomem o lugar dos homens debem e patriotas.

Consignamos um voto de louvor aosnossos amigos signatários do Manifesto,pela nova posição que acabam de assu-mir perante a sociedade brazileira, porser mais conforme com a Consiituiçào,e mais digna para os liberaes que que-rem e promovem o engrandecimentomoral do seu paiz.

Manifesto ao Partido LibbralOs acontecimentos politicos, ultima-

mente oceorridos em o nosso paiz, de-senham uma situação clara e definida,do mais grave interesse para os princi-pios liberaes.

Respondendo aos votos mais ardentesdos brazileiros, a nossa aspiração cons-tante tem sido a verdade, a restauraçãodo regimen constitucional.

Como uma tradição de honra, essacausa sagrada resumio os esforços demais de uma geração de homens de es-tado, dos mais mclitos que possam en-nobrecer a historia de um partido.As mais dolorosas vicissitudes e umarude experiência, após duas dissoluçõessuecessivas do parlamento fora dos pre-

ceitos constitucionaee, radicaram no es-pinto publico a crença profunda de que

I so ha um meio de devolver á nação o di-; reito que lhe compete, de indicar, pela; voz de seus representantes, a idêa poli-j tica que deve dirigir a alta governaçãoi do Estado. Esse meio, eftícaz e positi-

| vo, e o de conferir ao cidadão a plenitn-: (te do direito de voto, o sufrágio dirèctbi e nao esse simulacro de eleição, prero-gativa illusoria, aberração da pratica de• todas as nações livres.; Em 1868, o acto político de 18 de Jn-lüo, pelas circumstancias extráòrdina-

j nas que o acompanharam, perdeu o ca-

| racter de consulta a nação, porque a si-! tuaçuo tornou-se exclusiva e intolerante

I exercendo contra o partido liberal, emj presença da guerra externa, uma reac-| çao sem exemplo.| Fizemos então aquillo que devíamosao sentimento elevado de nosso pátrio-tismo do qual déramos o mais solem-ie testemunho nas duras exigências daluta oom o Paraguay,organisando e pon-do em acção todos os elementos com miedebellou-se essa tremenda guerra.A' provocação, que nos fora feita, op-puzemos a dignidade do nosso silenci<5 •e, ¦em duvida, não foi perdida a auste-ndade dessa lição, offerocida a oonscien-cia do paiz.

Não prevalecem, porem, na actuali-dado os mo ivos que nos forçaram aaquelle proceder, aggravados pela situa:çno da guerra, á qual votáramos o 2s-pontaneo concurso de nosso civismoAssim, em face do pleito eleitoral que'ora m vai abrir no domínio da lei novafazemos ainda um esforço para, perante'ella, propugnarmos por nossos prinei-pios, pondo em prova o systema que sevai ensaiar, e a sinceridade das pro-massas asseguradas ao paiz..Repudiando o pensamento dessa leique não satisfaz ao nosso desideratum'temos, por isso mesmo, o dever de levaras urnas a affirmação convencida e ener-gica da grande aspiração nacional, ae eiçào directa, medida política do maiselevado alcance, cuja realisação promo-veremos sempre, como a mais adaptadapara fazer entrar o regimen constitucio-nal em sua marcha regular e legitima.

Como partido político, conscio de ha-ver honrado a responsabilidade do po-der publico nos dias mais difficeis por-que tem passado o paiz, guardando il-lesa a lede nossos princípios, cumpre-nos envidar todos os esforços, porque fi-que, ao menos, registrado o protestodos liberaes do Brazil contra essa pra-tica abusiva pela qual um partido, comsacrifício de sua integridade e desvir-tuando a sua Índole, é chamado a rea-hsarasidèas estranhas ao seu credoniutilando-as e desfigurando-as: ano-maha que a severidade da historia ha decondeninar devidamente, como já fezcom relação aos graves erros do primei-ro reinado. '

Inspirando-se uo sentimento geral dopartido, o Centro Liberal, como órgãodeste, entende ser chegada a oceasião dese reumrem os seus elementos de accãopara concorrer ao pleito eleitoral: cer-to de que da vigilaucia, dedicação e es-forço da opposiçãf, e não da efficaciadanova lei, depende o êxito de sua causa.

Commumcando aos seus correli^iona-nos nas províncias esta deliberação, es-j)era

o Centro Liberal, que por toda par-tese agite a opinião sobre os gravesin-teresses da actual situação política, or-)gams*ndo-se o movimento necessário

para entrar-se com energia na luta elei-toral e nella alcançar-sè a victoria dasidéas inscriptas no programma liberal.

Deste modo terão os liberses honradoso seu dever de cidadãos, disputando comvigor a interferência legitima que lhescabe na direcção dos negócios públicos,a qual as nações nunca devem abdicarnas mãos de outrem, por mais hábeis eseguras que estas sejam.

Rio de Janeiro, 27 de Janeiro de 1876

V.'V— '!¦',.-.

José Tlwmaz Nabaco de Araújo.Z. de Góes e Vasconccllos.José Pedro Dias de Carvalho.João Lins Vieira Cansanção de Si-ntmbú.Antônio Pinto Chichorro da Gama,J. L. da Cunha Paranaguá.F. Octaviano.Afonso Celso de Assis Figueiredo.José Cezar.io de Faria Alvim.Jnstiniano Baptista Madurara,José Liberato Barroso.Antônio José Moreira.Antônio Manoel de Campos Mello.Francisco de Paula Santos.João Ernesto Viriato de Medeiros.Manoel Bcnicio Fontenclle.Tito Franco de Almeida.Dr. Franbisco Pinheiro Guimarães.Francisco Ignacio Marcondes Homemde llello.A. A. do Souza Carvalho.M. Buarquc de Macedo.João Antônio de Araújo e Vasconcellos.Adolpho de Barros.José Vieira Couto de Maqalhães.Francklin Américo de Menezes Doria.Joaquim Manoel de Macedo.Graciliano Aristides do Prado Pimen-tcl.João BapttJSta Pereira.

asi/íÉCl.t-Por portarias da presidência da pro-viucia de 31 de janeiro ultimo e 5 do cor-reute; diz o Diário da hontem:Foi concedida uma prorogação de 0mezes, a Keller & Contratantes da cons-trucçào e exploração de um engenho oen*trai na comarca de Palmares, para a exe-cuçao do refondo contrato.Foi nomeada uma cominisaJío, com-posta do presidente da cam.ua municipal,do vigário e do delegado de policia, paraencarregar se de distribuir soecorros aosindigentes accommettidos de variolas uomunicípio de Gamelleirn, mandando paraisso a quantia de 200$000.—¦ Foi nomeado o teuente honorário doexennto Autonio José da Siba e Souza

para servir provisoriaraeutQ os officios dè2" tabelliao do publico, judicial e notas, es-cnvi.0 das execuções e mais annexos dotermo de Ipojuca.A decHntaaa harmoniaCon»erva4lor*i~-i>e uma carta di-rígida da Corte a um nosso amigo aqui.ex*trahimos os seguintes tópicos :« Esta defiuitivameute aseêntada a de-missão do Carvalho de Moraes, porem haduvi«ia aeena de quem deva substituil-o,

parecendo que em todo caso será preferidouni que não seja amigo do João Alfredo, aquem tratam desde já de alijar da listatríplice.

De vez em quando apparecem tambémtentativas de alijamento do José Bento,m»8este agarrado ao ministério diz que só saiu-ra com todos os seus cullegas.»Vurioia* em Pao d'Alho—liiíjuvevem-uoB dp.««o limon »in^,.M^

cr* a falta do providencia* do governe par»

impedir os progressos da peste de varíola*que tem assolado aquelle lugar.

Ha dias em que morrem dez e doze pas-soas; a pobreza geme no maior desespero,»mingua de recursos medioos,e a miseriaiàtem apressado também os dias.lealgupsinfelizes que tem chegado a morrer áfome!

E' incrível tanta miséria!Ha famílias inteiras atacadas da peste, eentregues aos horrores do desespero!O governo deu o grande auxilio de du*zentos mil reis e estes mesmo ainda nto

appareceram. Se se tratasse de venceruma eleição, o governo não pouparia sacri-ficios, derramaria profusamonte os diuhoi*.ros públicos; mas como se trata apenas deauxiliar a pobreza victima da terrível pestede variolas, contenta-se em mandar duzen-tos rui' reis, e estes confiados a pessoasque aiuda não os applicou ás necessidadespublicas.

Urge que o Sr. Carvalho de Moraes to-me promptas medidas; que mande ;:mbu-lancias e recursos.

Não é só o dever de administração queordena lhe semelhante procedimento; é osentimento de humanidade 1S. Exc. não deve permittir que os roo-radores de Pâo d'Alho morram á mingua,

abandouados pelo poder publico, emquanto8. Exc. entrega-se aos divertimentos, aosbanhos salgados, ás dansas e aos jantareslSaia desse marasmo administrativo Sr.Carvalho de Moraes! Pernambuco não pre-cisava de um presidente que viesse ensinara dansar; nós precisamos de um homemque se interesse pelos negocioB publico»seriamente compromettidos pelos nefastosLucenas ! Se não acha-se com habilitações' para tão árduo encargo, a consciência or-dena-lhe que peça sua demissão, e não es-teja a infelicitar ainda mais esta provincia.Desperte, Sr. Curvaibo de Moraes \Mande auxi!io9 ás infelizes victimas dapeste em Páo d'Alho e applique-so ao es-tudo dns necessidades desta provincia...

O Movimento—E' este o titulode ura novo jornal que appnreceu tendopor divisa a liberdade e o progresso.Cumprimentando o, fazemos vot^s pelasua prosperidade e lhe desejamos longavida.^ Ollitliario—A mortalidade do dia5 do corrente, foi de 8 pessoas.As molestias.que oceasiouaram estes fal-leolmentos, foram as seguintes:Tétano..... 2Tuberculos pulmouares..... 1Edema chronica j— A do dia 6, foi de 5 pessoas:Anazarca .'.AneurismaCouvulsõesAlienação mentalFebra amarella

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AVISOSAs correspondeu-

cias particulares so'poderão ser publica-das neste jornal me-diante prévio ajustena typographia.

Mudança—0 bacharel BemvindoGurgel do Amaral mudou o seu escriptoriode advogacia para a rua do Imperador n.81,1" andar.

Vapores esgierados- Equateur,do. Sul, álO; Pará, do norte, «1 13; Gua-duma, do Sul, á 14.

?Sudanç^ de Kseriniorio—0 Dr. Joeé Avelino Gurgel do Amaral, mu-

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V

A Frovinoia

dou seu escriptorio para os dos Srs. Alço- I Se somos victimas a cada passo de falsas ,forado Irmão, a rua do Primeiro de Mar- interpretações, e quando julgamos, que te- jl'Ú. i mos a nosso favor urna pequena válvula por'

TOÊÍiaiwws-Bsa »eSv»sean — A- onde respirar, até esta nos recusam !

chn-e á venda Sita' obra do Sr. Dr. Sylvio Como se. torna aggravante c SYStema em

Somèro nas livrarias - Fiancezu, Popu- \ voga n'alíorna dos escravos pelo tal fundo

lar. e Econômica, a 1$000 reis o exemplar, de emancipação !1 Em Nazareth, segundo me consta, (e

quem vê as barbas de seu visinhò arderr põe íi sua de molhoj tem atfcingido o supra-1 pumum do escau.Jalo.

! O avaliador do fisco avalia por um terçoou metade do. da parte, vem cm terceiroàd libitum do juiz- e cinge-se no laudo ca-prichoso d'àqúelíe'.

Ja ha questões pendentes a respeito, e

máxima parte do serviço feito, inclusive od'um pequeno, mas importante Cruzeiro,nni» va\n onbaf.il-.nii" ti iosua e arruinada

¦ih .•i.juit.raowj-Jwi

CHIMCABüS. Vicente* »1 de Janeiro.

Srs Redactores da Província.—Aqiú tu? . , - •tem * Prorínciu pedindo ainda um espaço j até desistência de mesquinha íudemnisa-

em suas cblunmas. O anno de 1876 ainda J ção_, que importa o roubo da propriedade.vê na estacada o órgão das idéias liberaes.

pelo que o felicito antes tVèntrar em ma-teria

É' o que me dizem, e descancem os se-nhores na lei que, na phrase do ministrod'figricultura cVentão, lhes dá sobejas ga-

do qual julgou por sua vez improcedente.Depois veio o juiz municipal, processou amulher e o sargento, este pozse ao fresco, eaquella está no seguro ; o presidente man-dou'responsabilisar o subdelegado em segui-da demittido, como fez ao sargento, e assimtenho feito um resumo do que se deu afresv

peito, pois o Diário veio finalmente a falia,e nas partes officiaes mostrou, que—dosiunoecutes é o reino do céu—sem duvida

porque não teve melhores informações, e aProvíncia não merece credito, ou algumcorrespondente por ella, e Mi ou poristo... Diárias datem tacebàt l

_ E' debaide tornar saliente anula •uma

vez a nenhuma importância das localida-des. Já fiz ver isto á respeito do professor,que aqui regia interinamente a respectivacadeira a contento de todos. Posta a con-curso, díspúnha-se á elle, quando, suppri-midas diversas cadeiras, mandou-se paraaqui um dos avulsos ; depois reconsiderou-se o acto, a cadeira supprimida não estavano caso d'o ser, foi restabelecida, pois quetinha mais alumnos do que, por exemplo,a d'Angélica, ficando o professor para virainda um terceiro.

\o que tinha em seu favor todas as re-commendações nada valeu. Também foi

Esta abunda como sempre, e á um mo- j rautias. Onde estão ellas? Paguem alemdesto correspondente d'aldeia é difficil sa- j disso as custas!ber até como e por onde deve começar. E ' A lei, por exemplo, (e uma consideração)todavia e força subir desta dificuldade. ¦ deu ao senhor o direico do haver do gover-Sirva o que fica dito de preâmbulo, e tenha j no um titulo do valor nominal pela criação

as honras do dia o facto do sargento, de do ingenno até oito annos. senão optaroue o Diário não teve noticia. pelos seus serviços ato os 21: depois de4 Apoz a deshonra e o suicídio, odig- quatro annos de criação liberta-se a escravano commissario o prendeu, soltando-o o mãe, e ipso facto, perde o senhor esse direi--ubdelecado, que procedeu a um inquérito, I to, que devia ser-lhe concedido por eqmda-

-D- — -—i-v«i»Aoíifo i de na rasão da metade do tempo.Assim vai tudo neste infeliz paiz.'Insisto ainda sobre o tal imposto pes-

sotfl, a respeito de cuja arrecadação parece,que tem se adoptadp nova Ubella, segandoa qual quem pagava 3$600 correspondenteao valor locativo de Í20S000 paga agora6$000 equivalente ao valor quasi duplo.Tenho disto provas inconcussas em facedos conhecimentos anteriores combinadoscom o do ultimo exercício, o não tenhoachado explicação sátisfaçtoria. O Sr. co-lector poderá fornecer m'a ? sem duvida,para tirar-mo da duvida.

Os sediciosos quebra-kilos desta frogueziaencontraram afinal á confirmação de suaiunoceucia na ultima sessão do jury, ca-hindo assim por terra o ignóbil artefactoda calümniá, que procurou tirar partidodas circumstancias

O futuro não hadt> esquecer o grande mo~vimento com todos os episódios, que hão deleva lo á historia.

Esquecia-me acerescentar, que houveappellaçãp do juiz de direito, segundo souinformado ; e, se assim é, convém, que fi-quo consignado o expediente pròtelativqd'ura— julgado—, que tom passado semmais aggravo nem áppèllaçáo

Respeito ao juiz de direito, embora pres

crz, que ali recordava um triste e lugubreepisódio de—epueha nefasta, alem do pro-jecto da cónstrucção d'ura cemitério em me-lhores condições locaes e hygienicas, attestam o que levo dito e confimam a crença,que mantenho uo auspicioso futuro do Cru-augy d'antigas eras com sua chrouica fu-nesta, bem differente d'aquella, que se of-feréce á nossa apreciação, entregue, alémdisso a sua policia a cidadãos morigerados,sem o cOncerisÒ dessa guarda local, fértilem desmandos e crimes, com uma profes-sova modelo, que acòrdçô.a senão despertao zelo e amor pela iustrucçào, cabendo nosaqui recordar que a religião o a iustrucçãosão as bases de toda sociedade bem orgoni-

•Srtdu.Feliz o pove de Cruangy em sua modesta

prosperidade, e fulizes os leitores da Pro-vihcia á quem afiual poupo a massada deatinarem por mais tempo a quem aindaesta vez se assigna o

Camponez.

MlÊÉ Élffil«S»õ»ovíhr<íísb» e <»«lu Sftrljgutfeiro

álumuo mestre da Escola, Normal, como o „„r_.„ . _

oue acaba de ser nomeado para Timbauba, | te mais importância aos que, juizes do fac

nella distinguiu-se e no exercício do seu i toe suas circumstancias, souberam devida-

magistério, dando trez alumnos á exame mente aprecia-las^ .que sahiram approvados, mas pdd ind ? | - Tenho apreciado os artigos condem-

Haverá por abi abam caso de forca, maior ? I nando a-abstenção no próximo pleito eleito-

Também iamos bem de commissario, ral, estão bem deduzidas as razões apresen-

mas'o de Timbaúba tinha attentado contra I fedas; assim não devêssemos coutar'.- com

a inviolabilidade de quem dispõe d'alta pro-í uma,bôa dose d/mdifferença e egoísmo,¦ tecção para, quando mais não seja, arran- , talvez,

iaruma permuta ou remoção, mandando-nos para cá o valentão e deixando-nos a péde commissario. Felizmente houveram mtermediarios valiosos e ficamos com o queia tiuhamos, e que fazia honrar o cargo.*

Refiro me ao Br. capitão Portela, á quemsò lamento a falsa posição, em que aqui seacha collocado com a massada, que lhe de-ram d'uma cosa chamada subdelegaoia,

E' certo, quo sobejam motivos para a des-creuça ; mas com ella só tomos a perder.

Isto posto, prevalece o numero de 45 elei-tores para esta freguezia somente, que ou-tr'ora dava 26, entrando o districto deCruangy, que hoje faz parte da de Timbaú-ba ? Se assim for, não teem recurso os ad-versados se não pedir-nos gente empresta-da, a não quererem honrar a chapa com ai-

JÜ màúdàde de primeiro súpplente, visto gum negro captivo ou trabalhador alugado !

m o nrôuuietario não teve ainda pressa Entre os amigos acho tão redusido o nu-rÍ%nmir o cársó e está o seu substituto mero! Ou então dêem pressa ás mauumis-

lnctando com' dificuldades á propósito do | soes polo encantado fundo d'emancipação,

Si Skenio pois os proprietários não I de que aqui ainda não so trata, e na nova

í" N » t igalo», „ vi M «« Vii » ! «H de cid»dãoS UM gr.tos sem da.

darem alista do moradores, inspectores -vida ao governo abolicionista, podeiaonão fiilteifi e que fazer a autoridade? | achar alguns aliados. A lembrança o d ap-

' Obtenha ó Sr. presidente revogação da | proveitar

lei nessa parte, ou vá impondo multas auma parte da população escudada no artigoda lei, que a ellas sujeita apenas aquelle,

que se recusar a dar a lista das pessoas,que viverem debaixo do mesmo beto, de quefor elle dono ou responsável.

E estarão neste caso os moradores <Não perca de vista a Província este e ou-

tros pontos, .-.obre os quaes ja fez sensatasreflexões, e cumprirá o seu dever de legiti-mo órgão opposicionista.

\ verdade e que esta lei, até sua execu-cão, será mais am-vwdus vivendt-^mmuitos filhotes da situação

Sinto desejos de não deixar ainda es-ta vez sem uma menção especial a modes-ta, e ao mesmo tempo louvável posição dopovoado do Cruangy.

Pobre, votado ao esquecimento, preteri-j do, por inexplicáveis conveuiencias, em! suas aiipiráções de ser um dia—freguezia,

—é para apreciar ,,a tranqüilidade, que alireina, a união e accôrdo de todos os seushabitantes, sob qualquer ponto de vista,dispondo hoje d'um importante templo,além da primitiva capella, que acaba-final-raeute de ser restaurada á esforços do res-pectívó capellão o reviu. Pedrosa, com o

t?™ttVL7mil réis guetos ali- j a„oio de todo o povo, ,„ s.1» «nte

Aos quatio e auco w J attendi- lhe os pios é louváveis intentos.

tados isemntas, quantas uempeoes auenai j ^ ^^ ^ ^ lfariano e Doloroso,

das matricular os I a festividade do Rosário, a ceremonia daTambém se pagou paia

ravalos dos homens, depois caliio a lei, mas

fiêõa Por lá o dinheiro: agora e a matricula5C?U,.PL,, cavalos, por que não ha.de ser

mais uma fonte de renda li

benção da reedificada capellinha, á parte oserviço material da sua completa restaura-ção, onde seria consummido o triplo do di-iiheiro se ao zelo religioso não se devesse a

A. »eR<ufiais* <la

Desde o n. 789 que a Província brada emuma mojina contra o retardamento que temhavido no inventario dos bens deixados pormeu pai, o brigadeiro Drummond, tornandosaliento que sua viuva o filhos do segundomatrimônio estão na miserin, è nem ao me-nos teem logrado os alimentos decretadosem juiso ! !

Não conheço maior injustiça ! ! e paramim seria incrível, incrível, e incrível anarração deste facto se o não visse estani-pado n'um jornal de ,1. ordem.

Procurarei fazer algumas consideraçõesá convencer ao publico que o vwfinista nãeestá bem informado no que referio, e emapoio do que disser não tenho palavra maisaatorisada que a do meu dist'ncto collega eamigo de infância o Exm. Sr. Dr. AprigioGuimarães, advogado da viuva de mou fina-do pai.

Não me cabo, primeiramente, a respon-sabilidade pela demora havida na conclu-são do inventario do meu pai, pelo contra-rio procure o « mofiaista » saber d'aquellemeu collega e amigo que "He lhe dirá quedo minha parte tem encontrado a máximacoadjuvação para que se finalise esta nego-cio e os antas faliam mais alto.

Alguma demora,porém, tem havido, e sepelo facto de ser herdeiro e nada ter roque-rido até 1H75, sou responsável e sujeito ácensura, essa responsabilidade e censuradevem caber a meu irmão, e cunhados, aExm; viuva.de meu pai e ao seu distiuctoadvogado, desde 1867, porque todos nós até1874 nada requeremos.

Somos todos solidários, repito, nesta cen-sura, cabendo porém a mór parte a Exm.viuva de meu pai quo requerendo o inveu-tario dentro dos dias de nojo !! somente em1875 áccordou do Jethargo em que por tan-tos annos se conservou, e isto fez a meupedido. ,

Não se pense porém, que também nãohaja uma razão cabível e procedente quetenha oceasionado semelhanto demora.

Para quo o inventário de meu pai so pro-ceda, necessário so torna a conclusão dasòbrepartilha dos bens de minha mãi, porquanto a metade d'esses bens tem de fazermonte n'aquelle inventario. Esta sobrepartilha, porém, tem sido retardada pelanecessidade de citação de herdeiros residen-tes em diversos pontos da provinoia e doImpério.

índa agora, quando esperava concluir talnegocio, falleceu a viuva do coronel Lame-una uma dos representantes da finada mar-quesá dó Recife, e foi necessário que se ex-pedissem precatórias até para o Paranápara citação de seus herdeiros.

Ja vê, pois, o publico que o mofiuistanãoteve razão na-censura que nos fez, porquanto causas mui procedentes teemtetar-dado o andamento d'esse inventario, equuudo porém, alguma cousa haja, somoscomo já disse, todos responsáveis, inclusivea Exm. viuva e seu distiucto advogado. ;

Quanto a não se tar lucrado a Exm. viu-va dos alimentos arbitrados para meus ir-mãos,, tenho a dizer que nisto ha inexacti-dão.

A questão de alimentos inda pende dedecisão, não á por conseqüência cousa li-quidadà.—A Exm. Sra. viuva de meu pai dese-

iouterVlifliculdadesn^ste ponto rejeitanda •

por meus irmãos n'um collegio indicado

pelo Exm. juiz de oíphãoE ; responsabili-sando-me eu e meu irmão e cunhado pelasdespesas de sua educação sem querermosindomhisação ou retribuição do casal.

Accresco, porèm,que a Exma. Sra, viuvade mou pai tem por si ou por outrem rece~bido em parcellas de nimbe mão coutos deréis, do que tenho recibos. Deixo-os de pu»bliciir porque meus irmãos cunhado, o meucollega e amigo Dr. Aprigio e a própriaExma. viuva de meu pai, sabem desta-ver-dade. O moíinista, pois, indague desies ca-valheiros e d testemunho que obtiver não meserá contrario.

Ouço continuamente a gritar contra o m-ventario de meu finado pai, r-spalhaudo-seaos quatro ventos que eotou depositário deuma fortuna considerável, usufruindo van>tageus som attcmção a ninguém.

De uma vez quero acabar com essa men-tira.

Primeiramente,o espolio de meu pai com-

põe-se de bens livres o de bens sujeitos á—¦ônus, penhora etc. Os livres existentes em

poder por ordem do Exm. Sr. Dr. juiz dosfeitos são os seguintes :

Uma parte de 24:030ífí597 no engenhoSanfAnua que teve o valor do 60:OUO$000em sua totalidade.

Quatorze ou quinze oscravos, dos quaesnove são de idade maior de sessenta aunos.

Bens .illiquidos— uma quota parte (me-nos da 3-)do valor, do engeuho Trapiche, ecincoenta e tantos escravos entro velhos ecrianças ; bons estes que estão em num po-der como depositário perante o respectivojuiz do commercio, deposito constituído an-tes do iniciamento do inventario d» meu

pai. ,Os bens livres podem" ser divididos e en-

tregues aos herdeiros, e1 os sujeitos indamesmo partilhados eu não os entregarei se-não po/ ordem de juiz da execução perantequem sou depositarib.

Veja o publioo a importância dos benslivrorf—deixados por meu pai, o avalie aquanto podem chegar os rendimentos detaes bons, e o quanto e injusto o mofinistada Província. Saiba, porém, que cm estespoucos rendimentos—tenho satisfeito á to*das as despezas dos inventários,—prestadoquantias para alimentos, vistuario de meusitmãos, dado quantias à Exma. viuva demeu pai para outros, misteres de que ellatem precisado, e ate mesmo pago dividas docasal por ordem do Dr. juiz dos feitos!. ^

A prova tenho-a ehi meu poder escriptapelo punho de uns e de outros : se me con»testarem com acanhameuto as publicarei.

Basta, para que o mofinista conheça quenão teve informaçõesexactas efoi iujustocoicrnigo: diríja-ee para outia vez a mimou a qualquer de meus irmãos,ou fiualmen-le ao advogado da viuva de mou pai quan-do quiz.er escrever, eutão fallará com co-nhecimWo e se ri receio de ter como temagora a mais formal e proced3n'.e contesta*ção.

Tenho dito;Recife, 8 de Fevereiro de 1876.

Gaspar de Drummond.

TacatratuExms. Srs. Redactores da Província.—

Rogo encarecidamente ajV.S.que se .liguemdai publicidade a eBtas linhas em sua muiconceituada folha. *

Oppressos sob o jugo d'anarchia o abjec-cão gemem anuiquilados os lares desta mi-zeranda localidade com attentados e violen-cias que incessantemente se pratica ; entretanto cumpre que se leve circumstaueiada-mente ao conhecimento do governo os fac-tos que actualmente occorrèm por aqui.

Não ha muitos dias que José Rodriguesde Moraes foi victima de uma guerra crualenta e tenaz surgida.por caprixos pessoaes;levando-o por timbro ao tribunal do jurypara responder a um pçqcesso cavilosa-mente forgicado, occazionarido-lhe u morteeste terrível dilema, pois foi uma crueza le*var-so ao tribunal do jury um réo que jáfigurava um espectro a ponto de ser falmi-nado a cada instante. Porém nisto já nãofaço comraentarios.,é somente pelo raáo cos-tume que é praxe nesta .villa para gentede clieutella que tranzita pelas ruas tra-cada de punhaes, assim como os espanca-mentos e roubos que vão se desenvolveu-do sem que haja uma mão bem fazeja paramanter a ordem e tranqüilidade publicasque vive á mercê dos malfeitores.

O Sr. Dr. jniz de di»ito ficou bastanteconspirado com a policia porque não pren-deu em flagrante a am rapaz que deu umacacetada" em um filho do Alferes José Ro»que,porter delle levado uma bofetadajporeffi

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Page 3: Recife-Quarta&ira 9 de Fevereiro de 1876 L I 3 - BNmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1876_00792.pdf · Assim, em face do pleito eleitoral que' ora m vai abrir no domínio da lei

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A Província \

não se zangou com quatro capangas quecercaram a caza do negociante AntônioJosé Braga para ver se o dito rapaz esta-va dentro, e outros factos semelhantes queé enfadouho dizer. Eutão, meu bom dou-tor, soja mais enérgico e menos parcial nodesempenho do sua funcção. E' um conse-lho que eu dou, mas que me importa comnegócios ele gente de alto cothurno, nemque a justiça tenha o nariz de cera, se eunão sou d'aqui ?

Lá se uvenham.o meu quinhão eu queroem chuva e não importa que o doutor sejaagridoce. Não sei qual será mais responsa-vel, se estas autoridades es.trompas moto.ras ela emoção, e do synismosem saber pre-ztir a posição quo occupa nem manter ainviolabilidade doâ direitos da constitui-ção ; ou se è o magnânimo Governo queconfia taes cargos a indivíduos crassos ,eturbulentos que servem de mais atropelo èveixações para o puiz.

Aqui me aguardo para refutar qualquercalumnia ou sandice que. por acaso me forassacada. Tacaratú 8 de Janeiro de 1876.

Uni menino da Candinha.

PeB'SMiita Imiueeiite 111Pergunta-se.a certo cotiduetorda estra-

da ele ferio de Olinda, Guimarães é o seunome conhecido por João Brabo, pelassuas grandes proezas e macriação e inso-lencia que nesta mesma linha tem se por-tado. se e verdade que no dia 8 de Janeirode 1876 como noticiou a Marquesa do Lin-guarudo que nesta mesma estação sem res-peito o attanção fora aggredido^ e maltratado um moço de estima e consideração por

IPoir cousa t&o poiaca l

Dizem nos, que o Sr. Victor Fournié temestado de fel e vinagro por causa do tal ne-gocio de camisa de meia e cernidas; e que sófaz gritar, que tem traidores em roda de si;mas que, desgraçado do que elle pegar comaboeca na botija!

Pois, por uma cousa tão simples, precisafazer tanto barulho ? !

Ora deixe-se disto, Sr. Fournié : dentrodo seu gabinete V. S. pôde estar até nú,pois está, no que é seu.

E seuão lhe dizemos, quem nos contou atal historia; de cerotda e camisa, è por duasrazões; a primeira por não conhecermos acreatura senão de cara ; e a segunda, que éa mais forte, porque, dizendo-se, que V. S.não larga um rewolver de 30 tiros (que pezocarrega) e sendo V. S. muito quente, teme-mos, que mate o pobre diedio com uma des-carga do seu dito.

E' comente por isto, mas so nos pro-mette não se desgraçar, nós lhe diremos.

Não se amofine, pois Sr. Fournié, e con-tinue a estar a seu gosto ; pois no seu con-tracto uão tem condição alguma, que lheprive de o fazer.

Que calor!Até logo, Sr* Victor Fournié.

Tude!

Atteneao AvisoAcham-se fugidas desde Outubro do an-

no passado duas escravas, sendo umapreta, baixa, grossa, dentuça, beiçuda temfalta do um dente na frente, uma bilidiano olho, uma orelha menor, cicatriz nacabeça proveniente de taboleiro, é muitoregrista ; esta negra é capaz de fugir, paraoutra Provincia, portanto recommenda-seas authoridades do centro assim como daPárãhiba, Meeqió, ou outra Provincia, vis-to ser ella muito atilada para fugir.

, Theodoria, pouca figura, bocea larga,| beiço íiiio, vista um tanto espantada, maiv-! ca'8 de boba .na cabeça, mãos grossas cieI calos, dedos rombudos, uma marca einoi-

má cio p:sito esquerdo e costuma fugir emetter-se nes mattos.

Já foi uma vez preza em Páo d'Alho, embusca de Pajeú c.» Flores. Roga-se a to-dos os capitães dó campo e -autoridade po-liciaes desta, capital e de fora o apreziona-mento destas escravas e mandalas levarpara o porto du Madeira em Beberibe a suasenhora ejue será generosamente gratifica-

ido.

No escriptorio ela Sociedade em com-inaudita de carnes verdes : a tratar na ruado Rangel n. 67, 1* andar, rebate-se cobrena razão de trez por cento.

Casa felizno arco da Conceição

À grande loteria da BAHIA100:000^000 e 50:000$000

.'..' ATTENÇÃOOfferece»se um rapaz de 16 annos de

idade, com alguma pratica de caxeiro defazenda e molhados, para caxeiro de qualquer estabelecimento : a tratar nesta ty-pographia.

E' incrível! E' incrível 1 E' incrível!Ha dez annos falleceu o Brigadeiro, e

este brabo, somente por punir o seu direito o inventario não deu um passo !¦¦;, . .• ...' ¦¦! ..-L-J-^ié ua;v„>,„ia São herdeit os tres varões qm

MOPINAO iiiventarii» «Io Brigadeiro

Iftrnaiiauoiid

.

do prejuízo que ahi soffrera, até o pontoque todos os outros seus compacheiros queali estavam se'revoltarão contra o ditomoço.

: E este se dirigindo ao gerente pedindoas providencias este respondeu-lhe sem li-gar a mínima importância, dizendo-lhe quetodos seus emoregados eram de confiança.

Muito bem, muito bem... Então meugerente será ponta ou cabeça. Portantopedimos a V. S. pela sua bondade e delica-desã'lançar as suas vistas sobre estes abu-sos que nesta linha, se praticam, pois asvezes um chefe soffre uma censura injusta-mente por causa de seus agentes, criados efâmulos.

, Pois para estes incorrigivel assim prati-cám á.conductores que servem de espelhoe modello, que breve nós apontaremos osseus nomes.

Até breve.Os espectadores.

Que tal!

Será verdade, que o Sr. Victor Fourniéremettera um requerimento informado apresidência, onde lia-se, no alto da infor-inação — reservado.—e no fim pedia, quemandasse publicar pela imprensa a dita infor.mação ? \

Homem, se é assim, o meu amigo o Sr.Fournié está com a caldeira sem água e porconseqüência em risco de fazer explosão l

Coitado ! pois elle não era assim, isso foicousa feita; digam, o que me dissetem \

E' penna.! E' tão bom o coração, que elletem!

Vê-se cousas!

COMMERCIOALFÂNDEGA DE PERNAMBUCO 8

DE JANEIRO DE 1876.

Rendimento do dia 1 a 7.. 175:781$985• Idem do dia 40:682$847

216:464$832Nuvios a descarga para o dia 9 de Fevereiro :

Brigue portuguez Ovarense, (atracado)vários gêneros para alfândega,

Vapor uacionai Pirapama, gêneros na-cionaos para trapiche da Companhia Per-nambúcaua.

Brigue portuguez Novo Paquete (atraca-do) lagearaento para trapiche Conceiçãopara despachar.

Brigue allemão Bertha, (atracado) vario3gêneros para alfândega.

Barca norueguense Cort Adelear, (atra-cádo) ferragens para trapiche Conceiçãopara despachar.

Patacho dinamarquez Nordby, taboadopara trapiche Conceição para o 8* ponto.

CAPATAZIA DE PERNAMBUCO

Rendimento do dia 1 a 3:378$298

São herdeit os tres varões qualificados:o Sr, Desembargador Regueira Costa, oSr. Dr. Antônio Drummond, e o Sr. Dr.Gaspar Drummond : o segundo é inventa-riante, e o terceiro é depositário,

A infeliz viuva do Brigadeiro, e os seusinfelizes filhos, não tem logrado nem osalimentos decretados em juizo. E' umahistoria de arripiar os cabellos !

Esse monte não tem rendido ?O Sr. Dr. Antouio Drummond, de boa-

mente, priva-se da sua herança ?O Sr. Dr. Gaspar é. ha dez annos depo-

sitario, Jazendo despesas ?O Sr. Desembargador Regueira Costa su-

jeita-se á mesma privação, e vê-se, de boa"m'ente, inhibido agora de cumprir o seudever fazendo inventario por ! fallecimentode sua mulher ?

Quem tem desfruetado os rendimentosda herança ?

Parece... o que parece isto ?Pois não ha justiça na capital de Per-

uambuoo ?E' incrível ! E' incrível! E' incrível!

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EncadernaçãoMendes & Fonseca avisam ao resqeitavel

publico que mudaram sua encardenação darua do Imperador n* 10 C. para a mesmorua n* 6 onde continuam a estar semprepromptos a satisfazerem rasoavelmente asous freguezes em todo e qualquer trabalhaconcernente a sua arte.

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VENDE-SEDous bois mansos para carroça, bastante

gordo e trabalhadores por preço muitocommodo : quem os pretender dirija-se aopovoado de Beberibe : a tratar com JoãoAffonso Botelho.

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E' baratoUm preto de 85 annos, sadio, e bom co-

peiro, vende-se barato : quem pretenderdirija-se a rua clò Santa Thereza n.46aqualquer hora do dia e da noite.

Boa moradiaAluga-se o grande sitio que foi dofiuado

brigadeiro Joaquim Bernardo de Figneire-do á estrada cie João do Barros tendo umsobrado que pôde ser oecupado por duasfamílias independentes com muitas áryo»res fruetiferas, uma boa baixa de capim,alguns viveiros, diversos poços podendoter duas vacess de leite, e etc. a tratar narua do Duque de Caxias, loja' n* 60 A. deReis e Silva & Guimarães.

Idem do dia 8. 483^329

8:861$627

j José Maria d'Albu-I querque Mello

! VAI ESCREVER O PMSBÜIJj Pede a seus amigos assignatura.

'CONSULADO PROVINCIAL

VENDE-SEum diecionario latino, no-vo, á tratar nas Cinco-Pon-tas n. 130.

sa-sealugar uma salla para escriptorio de advo-gacía ; na rua do Imperador, no qnartei-rão da loja do Passo, Livraria Universal:

tratar na mesma rua n. 77.

Preci

VOLUMES SAHIDOS

Do dia 7.luia 8

»¦•••• ¦•• • • • ••••••••• •••1-—porta..2*—dita3*—dita4*—ditaTrapiche ConceiçãoTrapiche da Alfândega.

4:028

81207680

1:34212

RéÍid)i.iiehtodò dia 1 a 7Idem do dia

28:713$102

$

RECIFE DRAYNAGE

Rendimento do dia 1 a <i Idem do dia

2:139$995

SEBVIÇO MARÍTIMO

Alfarengas descarregadas nostrapiches d'alfandega do dia1 a Idem no dia

Navio atracado do dia 1 a 7Idem do dia Idem no dia

6:800 RECEBEDORIA DE RENDAS INTER-NAS GERAES

Rendimento do dia 1 a 7...;.. 8:977$146« Idem do dia 1:614$998

10:592$144

Parte marítimaENTRADAS—DIA 7

Amarração (no Piauhy) e portos interme-

dios—10 dias, vap. uae. Pirapama, de320tons., comin. Henrique José da Sil-va, equip. 29, carga vários gêneros ; áCompanhia Pernambuco'.

Montevidéo—35 dias. pat. ainer, Elisabeth,de 326 tous., cap. A. N. Stubbos, equip.9, c^rga lã, e outros gêneros; ao mesmocapitão. Veio refrescar e seguio paraNew York.

SABIDAS

Santos—brig. sue. Ida, cap. N. E. Petre-son, carga assucar.

Rio de Janeiro—pat. oriental Rosita, cap.J. Delcanto ; carga assucai.

Rio da Prata—lugar ing. Aspasia, cap. O.Reclman, carga assucar e aguardente,

Rio da Prata—brigue sueca Bore, cap. 0.Drysen, carga assucar.

OBSERVAÇÃO

Fundeou no Lamarão procedente do Riode Janeiro o brigue inglez Canadá, oomdestino a Wesi Indies ; não teve commu-niencão com a terra.

Page 4: Recife-Quarta&ira 9 de Fevereiro de 1876 L I 3 - BNmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1876_00792.pdf · Assim, em face do pleito eleitoral que' ora m vai abrir no domínio da lei

4 A Província

Engenho ^rendepeVende-se ou permuta-se o engenho Aren-

dipe distante da estação de Ipojuea menosde uma légua com todas as obras necessa-rias para fabrico de assucar e aguardente,duas casas de viveuda, sensalla para qua-Tenta escravos, quasi todas essas obras depedra e cal, espaçosas e novas.

Moe com água, terras com aufficientecapacidade de safrear três mil pães optimasmattas, estradas feitas nas ladeiras paracarro, varseaa bem abertas, pomar novo jadando fruccoa.e cercado bem tratado. Per-muta-8e por um eugenho nas proximidadesda estrada de ferro e"? qualquer ponto daEscada a Una. Se convier ao pretendentetambém se troca a safra recentemente fundada.

Trata-se no mesmo engeuho com o pro-prietario.

ElementosDl

CALLIGRAPHIAPelo Dr. M. Lopes Machado, a venda

na Papelaria e Encadernação Parisiense afina do Imperador n' 71.

ProtestoO abaixo ássignado previne

ao publico que não façam nego-cio com a propriedade deriomi-liada Larangeira comprada peloabaixo ássignado como constade escripturas publicas lavradasnos cartórios Ja Cidade da Es-cada, cuja compra foi feita aosherdeiros da caza denominadaOabelleira, e como consta aoabaixo ássignado que alguém seintitula dono da dita propriedadepor isso previne pelo presenteprotesto.

Engenho Camevou 4 de Fe-vereiro.de 1876

João Pereira de Araújo Cardoso

piiin muniu

9$000

a MEDICO 1Dr. Manoel £. Rep Valera |

N. 21, 2* audar—Cambôa do Car-W mo—N. 21, 2- andar

:B3HS2S22H5fc2SH g5HBg3BgffiCggg5S

Avisa-se aos negociantes e fabricantes dedoce que existe nessa villa a rua da Cadeian. 15, um deposito de latas com diferentesmodellos, que veude-t>e por preço módico,e que o dito deposito só está aberto nosdias de feira.

Ao publicoDuarte Irmãos, em

seu novo armazém defazendas á rua do BomJesus n. 63, teem tam-bem para vender pa~pele tinta deimpres-

jjjsão, e verdadeiro ei-mento Portland.

JSJ Silveira, advogado" 81 -RUA DO IMPERAD0R-81

Primeiro andar.

AdvogadoODr. Bamvindo Gingeldo Amaral pode

ser procurado par» os myst-eres ãc sua profissão na rua do Imperador n- 81 1; andar.

AttengãoAluga-se um mol< que cie vinte annos de

id ide e bom copei»'» e de cuuducta fim\Quem pretender dirija ae a esta typo«

grapbia que achará com quem tratar.

Papeis perdidosPedro d/i Cunha Cacetào, tend" | ardido

alguns pajj is que. t-ò podi m mr d< utilidn-de para p'b*. ta^s coru< : cèrtiiiõès de casa-meut,", e de óbito* de su»n i'i ulheres. pe''eaquém achou o obséquio de-reiititair dei-Tundo-o!» nsua typogra) hi« «u na mu deS. MisíMí'1 íi' 81 (*'tn Affogádos.

NOVO MUNDO

DO

O- hI):'ÍX'TKS de. N- v.Hfi jtOMSilItll

.¦ssnias fô-a leR.^ifH.20i!Í

-ignad ÚNICO aGEN-Mund. rm P^rnamb1 o . uãos.-i.i pala* •--•síiiiitiii ¦ calu aí» íiiçia. ,

¦ J nt'i»o de 1.9.70./ 't ' t.Ulnfttl it

uns

Casa e sitioTraspassa-se o arrendamento

de uma c^sa e sitio na Ponte deUchôa: a tratar na rua do Im-derador n, 44.

João de Souto-MaiorOü o

DELÍRIODOPATRIOTA

PELO

DR. APRIGIO GUIMARÃES

Personagens — Família Souto-Maior, FreCaneca, Antônio Carloa, Martins, ManoelCaetano, Luiz José de Mendonça etc, (pes-soalde 50 adores pelo inenoe).

Prólogo, Cadeia da Bahia,—O rei e ocar-rasco.

1* quadro—Cougresss dedeoses.2\ quadro—Palavia ao morto.Acto I, Goyanua, linyardo Pernambucano.Acto II, Recife,— A conspiração,1' quadro—Rebate falso.2* quadro—Dies iro.Act i 111, R"cife,—ZWw»/'í!w/io da palavra.Acto IV, Recife,— O cedro no chão.Acto V,—Tejuonpapo,—A voz de Deus.Assigna-He nVata typographia, a 8$000 o

exemplar, pagamento adiantado.

VAI ENTRAR HO PRELO.

SOB A DIK GÇÃO DB

Josopliiua B. da C. Souto-Maior

Com um groÍH-isorado çHOolhido. e upgnin-do o iiIhíi.Ó ila Esc*' Ia Normal, a directoresforça se. por saiisfazeísaòs ph>8 de suasaliimuaM e cijllòffi.ir t"i -ien eatubeleeimenlo emuma ai'ira |ih; faça honra « «t-ta província.

Vende-seUiuh (tuwii tcrteii. no pi-Voad'.' do Poço daPaiielia. com frmile- para, o rio, i< esquinamira i iu»i da Poeira, com copiar na frentee nu nitiui ; boart MillaS de visita e jantar,«alêjá ai'i eng i)in>«r. quatro quartof ecnsiulia tora, •jiiini-.i murado r íiiuterrenonm íi' 'le nitno da uieíma. y.

Qiieij. pivte»' !er diiijf! Se a rua 'arga doli sãrm ii. 20. '• '}>•¦ d" !.ouçn.

Sitio para alugarO de u. 12 da Estruda. dos Aflitos, com

boa casa de vi venda, e muitas arvores fruo-tiferaa, como larangeira» commune, de um-bigo e selectaR, saputiseiro, mangueiras, ja-queiras, e cajueiros, abacates e furta pão,limeiras, coqueiros etc.

Para fatiar com o Dr. Eliseu Martins áma do Imperador, n. 67, das 10 horas damanhã, ás 3 da tardj, ou rua da Aurora, n.17 antes e depois d^iquellas horas.

AttençãoUm proprietário em Beberibe tendo devo

lncto grande quantidade de terreno muitofértil e bastante fresco; por gor junto a águaoffereceu-o a qmun o quizer cnltivar sobrecondições bem favoráveis, não duvidando«té dar de graça o primeiro auno de pranta-ção. Produz bem o café, cana, roça e capim-»>u outra qualquer e.ipecie de planta ; a tra-tar nesta typogragrapbia com o adminie,radnr.

Confection Frangaise

45-Rua do Barão da Victoria-45(ANTIGA RUA NOVA)

_ Siuay & Liou, proprietários dnste novo estabelecimento, convidam a todos os apre-ciadores da bôa roupa franceza para homens e meniuos, a virem visitar a ana <nandeexposição,

Podem vender mais em conta que qualquer outro, porque tem fabrica em Paris, enão passa por terceira mço.Cada peça de obra Berá marcada era preço conhecido—fixo, vantagem para todos,Está fora de duvida e geralmente conhecido que a elegância, o corte e o bem aca-bado das fazendas fraucezes não tem rivaes em parte alguma e a prova ó que no Riode Janeiro e em todas as cidades grandes do mundo tem bôa acoeitaçào esta classe deestaboleoimentoa, que aqui faltava.0 plano deete estabelecimento, serio e de confiança, é vender baratiesimo, na cer-teaa de vendeeem grande quantidade.Encarregam-se de encommendas.Vendem em grosso e a retalho.

„ ¦ Alffun» j^aeço» na quantidadeCalças de casimira, alta novidade 8$000Fralísda dita, phantasia, forro do eeda. 18$000Ditos de panno, ultimo eorte '

"" 3035000

Sobreoa8aean de pauno preto, ultima moda .'.'.'.'.'.'."."!*!"..]..'.... 85$000Casacas pretaa, grande gala !.'....!......]..'!.."!!....... 40$000Calças pretas de casimira, grande gala ...!..!!.].'..'"....... lü$000Colletes '

""""¦ •'

CoB*ume« de casimira, phantaaía, para meninos.

Villa da Escada

§ CONSULTÓRIO .MEDICO-CIRUR^r|j GICOÇ ^'MlCBBia dOMiPBBB^trie-O$ O Dr. Pereira da Silva, trata pelo sys-J tema dosimetrico as moléstias agudasW. ou chranicas. Chamados e consultas,y de meio dia ás 2 horas da tarde,W em seu escriptorio, á rua do Bom Je-% sus n. 43, 1' andar. Depois das 5ho-•íi ras os chamados será o dirigidos á sua.4? residência, ú rua da Impoiatriz n. 14,S SEGUNDO ANDAE.

ESPECIALIDADES« Partos e viasorinarias.Iw&R&fflg&g8^

CraraBBtia ^iaafrioBBalAssociação dei uleresses mútuos para a liqui

sação do capital empregado no elementoioryil, autorisaaa por decreto do governoImperial de 8 de Setembro d«1875,ega-rautida por apólices da divida publica, de-potiitadfts no Banco do Brazil, inalienáveisate a época das liquidações.

CONSELHO FISCALMembros effectiros

O Exm. Sr- Viaconde de Silva.O Exm. Sr. Barão de S.Francisco.O Exm. Sr. Barão do Rio Bonito Filho.

SUPPLENTESO Exm. Sr. Barão de Mesquita.O Exm. Sr. Francisco de Figueiredo.O Exm. Sr. desembargador Izidro BorgesMonteiro.

A directoria dessa importantíssima assoei*,ação funeciona na corte, em seu eseriptori*

á rua de 8. Pedro h. 14 1- andar,BANQUEIRO NA CORTE.

Banco do Brazil.B.iNyUuIRO NESTA PROVÍNCIA

Englibh Bank of Rio do Janeiro LimitedPernambuco.

Representante o Dr, Bemviudo Gurgel doAmaral, em 8eu escriptorio de advogacia árua do Imperador n. 81 1* andar.

Mediante uma contribuição minima estaaHHociação, go por um lado assegura a perma-nenoia do capital repreaentado no escravo,pelo outro o faz acereseer acima das previ-BÕee daquelles meamoB espíritos, que não seacham aubmettidos ás autigae praticas deruino808 e imprevidentes hábitos de desat-onçãò para as incertezas do futuro

Tão insignificante é a contribuição de 12$annualmeute, por cada eBcravo, que este po-dera realisal-a por si, oom a intervenção dosenhor, sem considerar grande sacrifício essasua resolução, determinada pelo interesse deobter a liberdade, que aliás nào será da par-?e do proprietário uma concessão obrigato-ria. mas facultativa.

Preoccupado dessa nobre esperança, veri-ficar-se-ha com certeza uma trausformaçãomoral muito beuefica.na condueta do escravoá favor do interesse do senhor.

Vê-se port» 11 to, que 08 fins da GarantiaNacional são do elevado alcance humanitárioe econômico, e que em tal caso.essa institui-ção nas circumstancias eBpeciaesem que nosachamos, vem constituir-se em elemento po-deroso de progresso social, de oivilisação emoralidade.

A respeito da classe dos ingênuos não émenos vantajosa a creaçào de um capital,que é mais que sufficiente para compensaçãode senhor da escrava, visto que depois dalei de 28 de setembro nenhuma das provi-dencias promettidas foi traduzida em factos

Aos proprietarioB de escravas não illudamesperanças infundada» de emancipação àcus-ta do thesouro.

Ae garantias de juros em favor das vias-férreas, cujo desenvolvimento é uma neces-sida de palpitante, e os empenhos crescentesem outros differentês ramos de serviços, ten-dem a absorver todas aa nossas rendas, ain-da qne no futuro ellas venham a ser pratica-mente mais avultadas.

Para que se produza prompta convicçãouo espirito dos proprietários de escravos,basta snberBe que uma vez feita a isençSodo escravo, cujo valor é perecível, alem demuitos outros nceidentes, desapparecem to-das aa contingências dessa propriedade tãosusceptível do riscos.

Chama se a attenção dosinteressados paran leitura dos artigos editorinea dos principaesórgãos da imprensa da corte para que decompenetrem da immenBa utilidade daorea-ção da Garantia Nacional.

Os referidos artigos foram transcriptos noDiário de Fernnmhuco de terça feira, 2 docorrente, e no Jornal do Recife do dia ó.

Typ. da Província

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