recomposição sistemica

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  • REP/GOP

    17 a 22 de Outubro de 1999Foz do Iguau - Paran - Brasil

    GRUPO IX ESTUDO DE OPERAO DE SISTEMAS ELTRICOS (GOP)

    RELATRIO ESPECIAL PRVIO

    Ildo Wilson Grdtner (*) Chistina Courtouke dos SantosELETROSUL COPEL

    (*) Rua Deputado Antnio Edu Vieira, 999 Florianpolis SC

    Tel.: (55 48) 231-7090 Fax.: (55 48) 234-2462 E-mail: [email protected]

    1.0 - CONSIDERAES GERAIS:

    Atravs dos trabalhos apresentados, verifica-se umapreocupao com as implicaes na rea de operaoem decorrncia da transformao em curso no setoreltrico, no qual novos aspectos passam a sertrabalhados, tais como a desverticalizao, acompetio, novos agentes, etc, sem contudo se deixarde lado a busca da segurana, da eficincia e daqualidade da operao do sistema.

    Isto fica evidenciado nos informes apresentados ondedestaca-se:

    - a preocupao com os aspectos comerciais- os sistemas de suporte e auxlio a operao- a modernizao da operao- a interesse na previso de carga

    2.0 - CLASSIFICAO DOS INFORMESTCNICOS:

    Os 21 (vinte e um) informes apresentados foramclassificados em 6(seis) categorias, em funo docontedo tcnico, conforme indicado a seguir:

    - aspectos comerciais e de segurana (5)- sistemas de suporte e auxlio a operao(6)- desempenho do sistema(2)- centros de operao/telecontrole(3)- previso de carga(4)- aspectos gerais(1)

    2.1- Aspectos comerciais e de segurana:

    2.1.1- O provimento de Potncia Reativa como ServioAncilar

    2.1.2- Modelo de Anlise de Riscos: Uma nova Classede Ferramentas

    2.1.3- Avaliao da Energia Secundria de SistemasHidreltricos

    2.1.4- Comercializao de Energia no AmbienteCompetitivo do Setor Eltrico Brasileiro

    2.1.5- Clculo da Reserva Girante em AmbienteCompetitivo

    2.2- Sistemas de Suporte e Auxlio Operao:

    2.2.1- Sistema de Previso Hidrolgica para suporte Operao dos Reservatrios da Bacia do Rio Iguau.

    2.2.2- Planejamento da Operao para Controle deCheias em Sistemas Hidroeltricos - Modelo SPEC.

    2.2.3- SARESTA - Sistema de RestabelecimentoIntegrado ao Sistema de Superviso e ControleDistribudo da CEMIG.

    2.2.4- Sistema Especialista de Auxlio Recomposiodo Sistema de FURNAS2.2.5- Medidas Operativas de Curto Prazo no Controlede Colapso de tenso.

    2.2.6- Localizao de Defeitos em Sistemas de EnergiaEltrica Utilizando Sistemas Inteligentes.

    2.3- Desempenho do Sistema:

  • 22.3.1-Estudos Pr-Operacionais de Controle Carga-Freqncia para a Interligao Norte/Sul.

    2.3.2- Interligao Norte/Sul - Medidas especiais decontrole/proteo definidas para o sistema deFURNAS de modo a permitir uma operaointerligada adequada.

    2.4- Centros de Operao/Telecontrole:

    2.4.1- A Estrutura da Prxima Gerao de Centros deControle de Energia Eltrica.

    2.4.2- Operao Remota de Usinas pelo COS:Modelo Funcional e Experincia da CEMIG.

    2.4.3- CAT - Controle Automtico de Tenso - PacoteComputacional para Controle Sistmico de Tenso noSistema de Superviso e Controle Distribudo daCEMIG.

    2.5- Previso de Carga:

    2.5.1- Utilizao de Variveis meteorolgicas naPreviso de carga Atravs de Redes Neurais.

    2.5.2-Previso de Demanda Mxima Mensal Baseadaem Redes Neurais.

    2.5.3-Previso de carga de curto prazo.

    2.5.4-Mapas Auto-Organizveis no Paramtricospara Anlise da Influncia climtica em curvas decarga.

    2.6- Aspectos gerais:

    2.6.1 - Experincia Operativa com Linhas deTransmisso de 230kV com feixe expandido da reaNorte da CHESF.

    3.0 RELATRIO SOBRE OS INFORMESTCNICOS

    3.1- Ttulo:

    O provimento de potncia reativa como umservio ancilar

    3.1.1- Entidade: UFSC

    3.1.2- Autor: E.L. Silva

    3.1.3- Resumo:

    No novo modelo organizacional do setor eltricobrasileiro, o provimento de suporte de tenso considerado como um servio ancilar e, como tal, necessrio o estabelecimento de arranjos tcnicos ecomerciais que regulem o provimento e uso dessesservios.

    Neste artigo faz-se uma descrio do problema eprope-se um arranjo comercial para pagamento deseus provedores. O arranjo proposto baseia-se noscustos incorridos para provimento do servio e, paratanto, faz-se uma anlise dos custos fixos e variveisenvolvidos.

    3.1.4- Comentrios:

    a) Considerando o suporte de tenso um servioancilar, como seria o provimento da transmisso paradiferentes linhas de transmisso com operaesmdias acima e abaixo do SIL respectivamente, bemcomo quando desligadas para controle de tenso?

    b) Considere duas empresas de distribuio de mesmaclasse de tenso de atendimento, supridas basicamentepor uma mesma usina. Como seria a composio doscustos/provimentos para a gerao, transmisso edistribuio?

    c) Com os custos associados ao provimento do suportede tenso baseados na energia reativa, como poderiaser equacionado o custo final, considerando aotimizao dos fluxos de circulao de reativo paradiferentes perodos de carga?

    3.2- Ttulo:

    Modelo de anlise de riscos: Uma nova classe deferramentas

    3.2.1- Entidades:ENGENHO(1) UFJF(2)

    EPM(3)

    3.2.2- Autores:Leontina Pinto(1) Manuel Freitas(1) Accio Ribeiro(2) Oscar Fernandes(3)

    3.2.3- Resumo:

    Este trabalho discute a estrutura de preos de umaempresa considerando as incertezas associadas aoscenrios futuros. A teoria econmica clssica apresentada e estendida de modo a calcular os riscosde ganhos, perdas ou qualquer outro ndice de

  • 3qualidade de um negcio. Um exemplo ilustra aaplicao do modelo proposto ao clculo do preo daenergia eltrica, apontando suas principais vantagens.

    3.2.4- Comentrios:

    a) O modelo proposto, baseado na aplicao dastcnicas de fuzzy sets teoria econmica clssica, jfoi utilizado por alguma companhia de eletricidadepara a comercializao de energia?

    b) No Brasil a poltica econmica tem sido instvelnos ltimos anos e o governo controla os preos daenergia. Como oo modelo sugerido considera estasincertezas?

    c) Com os contratos iniciais foram separados oscustos da gerao e dos sistemas de transmisso edistribuio e os consumidores e as empresaspassaram a pagar o uso destes sistemas. Como omodelo considera estes custos?

    3.3 - Ttulo:

    Avaliao da energia secundria de SistemasHidreltricos

    3.3.1 - Entidade: UNICAMP(1)

    3.3.2 -Autores:Marcelo Augusto Cicogna(1)Secundino Soares Filho(1)

    3.3.3 - Resumo:

    Este artigo apresenta um estudo sobre adisponibilidade de energia em sistemas hidreltricosde gerao com vistas a estimar a energia secundriadesses sistemas. O estudo baseado no levantamentode curvas de permanncia da gerao hidreltricamensal utilizando um modelo de simulao sobre ohistrico de vazes e usando diferentes polticasoperativas. O estudo foi aplicado de forma progressivaa um sistema teste constitudo de quatro grandesusinas em cascata do sistema sudeste brasileiro demodo a levantar a relao entre a disponibilidade deenergia e a capacidade instalada do sistema. Asconcluses do estudo indicam uma grandedisponibilidade de energia secundria e apontamalgumas possibilidades de aproveitamento econmicodessa energia.

    3.3.4 - Comentrios:

    a) O histrico de vazes considerado foi constitudopelas ocorrncias hidrolgicas entre os anos de 1931 e

    1989. Por que no foi considerada a ltima dcada?Quais as razes?

    b) O modelo utilizado nas simulaes permite simulartodos os reservatrios de uma mesma bacia? Em casoafirmativo quais as razes que no trabalho s foramsimulados 4 reservatrios?

    c) Se realmente no Brasil a energia secundria 20%da potncia instalada, com as simulaes mostraram ecomo os outros sugerem firmar esta energiasecundria via construo de parque termoeltricocomplementar?

    d) Quanto de energia termoeltrica complementarseria necessria para termos um aumento de 20% naenergia firme do Sistema Brasileiro? Qual o custodesta energia trmica complementar em relao aenergia firme?

    3.4 - Ttulo:

    Comercializao de Energia no AmbienteCompetitivo do Setor Eltrico Brasileiro

    3.4.1 - Entidades:CESP(1) CESP/USP(2) UNICAMP(3)

    3.4.2 - Autores:Roberto Castro(1) Dorel Soares Ramos(2) Christiano Lyra Filho(3)

    3.4.3 - Resumo:

    Neste trabalho discute-se a comercializao de energiae apresenta-se o clculo das receitas estimadas parauma empresa geradora e as despesas de uma empresadistribuidora/comercializadora, operando no MercadoAtacadista de Energia para diversos nveis decontratao de longo prazo. A tarifa de curto prazo estimada pelo clculo do custo marginal de operaoobtida de simulaes de modelos computacionais e areceita calculada em funo da estratgia de contratode cada agente.

    3.4.4 - Comentrios:a) Quando uma agente comercializador no controlara totalidade de seu mercado, quais so os mecanismosque defendero o consumidor final das decisestomadas pelo comercializador que possam encarecer aenergia suprida, ou mesmo colocar em risco aconfiabilidade do fornecimento?

  • 4b) Quais os principais componentes de incerteza sobreos agentes do setor sem definio de contratao delongo prazo e curto prazo?

    c) Num parque gerador predominantemente hidrulico(geradores e comercializados) os riscos hidrulicos soaltos, principalmente na regio sul do Brasil. Quaisso e como sero os mecanismos utilizados paraminimizar os riscos nos contratos de comercializaode energia?

    3.5 - Ttulo:

    Clculo da reserva girante em ambientecompetitivo

    3.5.1 -Entidades: ELETROBRS (1) ONS (2) ELETROBRS/UFF (3) UFF (4)

    3.5.2 - Autores:A. A. Gonalves (1) E. C. Bezerra (1) J. C. F. da Luz (2) M. Th. Schilling (3) M. B. Do Coutto Filho (4)

    3.5.3 -Resumo:

    Este trabalho visa descrever os mtodos usados noclculo da reserva de potncia dos sistemasNorte/Nordeste e Sul/Sudeste/Centro-Oeste. Alm dadescrio das metodologias adotadas, feita umasimulao de clculo para todo o sistema interligado,devido ao incio de operao da InterligaoNorte/Sul, utilizando uma metodologia nica.Finalmente so apresentados os critrios adotados evalores obtidos na alocao da reserva.

    3.5.4 -Comentrios:

    a) Uma vez que a metodologia empregada para adeterminao da RPO considera o sistema detransmisso 100% disponvel, e sendo a interligaoN/S um elo fraco, seria pertinente no estgio atual deinterligao desses sistemas proceder ao clculounificado da RPO para o sistema nacional?

    b) Pelo fato da R3 apresentar valores nulos para onvel de risco adotado, portanto o valor da RPOcoincide com o somatrio de (R1+R2), em que R1 eR2 so calculados de forma determinstica. Dessemodo, ao se agregar ao sistema S/SE/CO o SistemaN/NE, evidentemente o valor da reserva nacionaltorna-se o valor da reserva do sistema S/SE/CO

    majorado da quantia referente reserva do N/NE, nosendo compreensvel, portanto, o sentido daobservao ressaltada no final do texto da pg. 5.

    3.6 - Ttulo:

    Sistema de previso hidrolgica para suporte operao dos reservatrios da bacia do Rio Iguau

    3.6.1 -Entidade: SIMEPAR - Sistema Meteorolgicodo Paran

    3.6.2 -AUTOR: Alexandre Kolodynskie Guetter

    3.6.3 - Resumo:

    A anlise de vrios sistemas hidreltricos temdemonstrado o potencial de ganhos econmicossignificativos e aumento de eficincia no controle deenchentes associados com a otimizao da operaohidroenergtica. O processo de minimizao devertimento dependente da robustez e preciso dapreviso de curto prazo das afluncias. Previses deafluncias de mdio e longo prazo contribuem paraotimizao hidroenergtica quando tanto os sistemashidreltricos quanto a estrutura de mercado foremcomplexas. Descrevemos um sistema de previsohidrolgica, integrado a sensores mltiplos (redetelemtrica e radar meteorolgico) que assimilaprevises numricas de tempo para dar suporte operao dos reservatrios da COPEL no rio Iguau.

    3.6.4 - Comentrios:

    a) Considerando que, atualmente, a COPEL j adotauma sistemtica prpria em Foz do Areia e Segredopara o controle de cheias devido ao problema deinundao nas cidades de Unio da Vitria e PortoVitria, quando e como a presente sistemtica poderser implementada, em substituio sistemticavigente?

    b) Considerando que a sistemtica de planejamentomensal da operao do sistema eltrico brasileiroadota horizontes de previso de vazo padronizadospara todas as bacias hidrogrficas do pas e sabendoque estas tm respostas (vazes) que dependemdiretamente da sua dimenso, como poderia sercompatibilizada essa necessidade metodolgica coma grande variabilidade fsica das bacias hidrogrficasconsideradas no planejamento, em termos devariabilidade temporal?

    3.7 - Ttulo:

  • 5Planejamento da Operao para controle decheias em sistemas hidroeltricos Modelo SPEC

    3.7.1 -Entidades: CEPEL(1) ONS(2) COPPETEC(3)

    3.7.2 - Autores:Fernanda da Serra Costa(1) Jorge Machado Damzio(1) Angela de Oliveira Ghirardi(3) Vinicius Forain Rocha(2)

    3.7.3 -Resumo:

    Este artigo apresenta os principais aspectosmetodolgicos e de implementao do sistemacomputacionl SPEC - Sistema para Estudos dePreveno de Cheias, desenvolvido no CEPEL paraapoio aos Estudos de Preveno de Cheias realizadosno mbito dos Planos Anuais de Operao dosSistemas Interligados do Setor Eltrico brasileiro.Apresenta-se ainda uma aplicao na bacia do rioParan.

    3.7.4 -Comentrios:

    a) Qual a relao entre nmeros de sries originais,nmero de sries geradas e nmero de sries a seremescolhidas para uma certa proteo desejada?

    b) De que maneira intervm nas simulaes asdiferentes alternativas de vazes de gerao?

    c) O ganho mostrado para o reservatrio de Furnasna Figura 4; se apresenta tambm nos outrosreservatrios do sistema?

    3.8 - Ttulo:

    SARESTA Sistema de restabelecimentointegrado ao Sistema de Superviso e Controledistribudo da CEMIG

    3.8.1 -Entidades: CEMIG (1) UFMG (2)

    3.8.2 -Autores:Maria Ins Murta Vale (1) Marcelo Soares Lameiras (1) Marcus Vincius de C. Lobato (1) Maria Helena Murta Vale (2)

    3.8.3- Resumo:

    Este trabalho apresenta a atuao do pacotecomputacional SARESTA (Sistema de Apoio aoRestabelecimento) no controle restaurativo do sistemaeltrico da CEMIG. Este aplicativo, desenvolvido emprojeto cooperativo entre a CEMIG e a UFMG, estintegrado ao Sistema de Superviso e ControleDistribudo da empresa. Neste artigo, apresentada averso atual do aplicativo, mostrando a sua utilizaona operao do sistema eltrico, tanto norestabelecimento da rede, quanto no treinamento deoperadores.

    3.8.4 -Comentrios:

    a) Mostra-se o uso do ACCESS em uma interface deusurio para edio das regras. Poderiam os autoresinformar tambm outras caractersticascomputacionais especficas tais como a linguagemutilizada no programa e conceitos sobre a estrutura dabase de dados e sua integrao com a base de dadosem tempo real do SSCD?

    b) mencionado que o SARESTA atua para os casosde desligamento total do sistema. Como em tais casoscostumam existir diversas empresas e diversos COSsenvolvidos, poderiam os autores esclarecer comoveriam a concatenao da atuao (hipottica) dediversos programas tipo SARESTA nos diversosCOSs? No caso do sistema Sul-Sudeste, onde aresponsabilidade pela malha principal est com oscentros prprios e contratados do ONS (como o COS-MG) seria possvel aos autores descrever estaconcatenao levando em conta a hierarquia e osnveis de tenso?

    3.9 - Ttulo:

    Sistema especialista de auxlio recomposio dosistema de FURNAS

    3.9.1 - Entidades:CEPEL (1) FURNAS (2)

    3.9.2 -Autores:Marcello Baptista de Martino (1) Marcelo Batalha da Silva (1) Clia Regina Loureno (1) Mnica V. F. Figueiredo (1) Jayme Darriba Macdo (2) Cassia Maria Souza Chaves (2) Ronaldo Leite A. Pitta (2)3.9.3 -Resumo:

    Este trabalho descreve as caractersticas de umSistema Especialista para apoiar os operadores doCentro de Operao do Sistema (CTOS.O) de

  • 6FURNAS durante a recomposio do sistema, aps aocorrncia de uma perturbao.

    O objetivo principal do Sistema Especialista proposto sugerir ao operador as providncias cabveis para arecomposio a partir dos dados adquiridos em temporeal pelo COS. O conhecimento representado temcomo base as Instrues de Operao (IO) e aexperincia da equipe do COS.Este trabalho enfoca, principalmente, o sistema emdesenvolvimento para o tronco de 500kV de FURNAS,dando continuidade ao sistema desenvolvido para otronco de 750kV.

    3.9.4 -Comentrios:

    a) A eficincia do sistema proposto est diretamenteligada consistncia e velocidade de atualizao dasBases de Fatos e de Regras, por conseguinte cabe-nosas seguintes questes:

    b) Como FURNAS pensa em gerenciar a atualizaodas bases citadas, isto , definindo somente umaequipe para faz-lo ou delegando a vrias?

    c) Que critrios devero ser observados para validaodas informaes a serem introduzidas nas Bases?

    d) Como atualizar as Bases, simultaneamente, nasvrias unidades operativas?

    e) Considerando que o processo de recomposio viasistema especialista, possibilitaria a recomposioautomtica de instalaes, seria na viso de FURNASpossvel utiliz-lo para este fim?

    3.10 -Ttulo:

    Medidas operativas de curto prazo no controle docolapso de tenso

    3.10.1 -Entidades:FURNAS (1) EFEI (2) CEPEL (3)

    3.10.2 -Autores:Luiz Cludio de Arajo Ferreira (1)Antnio Carlos Zambroni Souza (2)

    Srgio Granville (3)

    3.10.3 - Resumo:

    O presente artigo relata as ocorrncias no sistemainterligado Sul/Sudeste brasileiro ligadas ao fenmenode colapso de tenso, mostrando como a associao degeis e robustas tcnicas de anlise esttica capaz de

    estabelecer uma atraente metodologia para controle dofenmeno a curto prazo.Utilizando os mtodos de pontos inteiros nasotimizaes, o mtodo de continuao no clculo damargem de carga do sistema e a tcnica do vetortangente na sinalizao de reas crticas para aes decontrole, o artigo prope uma filosofia de controle detenso baseada na otimizao dos recursos do sistemacomo tambm uma tcnica para alocao de recursosadicionais. A aplicao da metodologia desenvolvidaem um caso real do sistema eltrico brasileiro,habilitam as idias propostas para uso prtico emestudos de planejamento e na operao de sistemaseltricos de potncia.

    3.10.4- Comentrios:

    a) Como o autor encara a questo da otimizao dosrecursos de controle de tenso do sistema eltricobrasileiro, sem antes prov-lo dos recursos necessriospara implantao de um despacho secundrio dereativo/tenso?

    b) A ferramenta para identificao de barras crticas epreviso do ponto de colapso de tenso, baseada natcnica do vetor tangente, encontra-se atualmenteoperacional para implantao nos centros de operao?Caso negativo, quais os esforos requeridos para tal?

    3.11 - Ttulo:

    Localizao de defeitos em sistemas de energiaeltrica utilizando Sistemas Inteligentes

    3.11.1 - Entidades: LIGHT/CAA-UFF (1) CAA-UFF (2) CAA-UFF/ELETROBRS (3)

    3.11.2 - Autores:M. A. P. Rodrigues (1) J. C. S. Souza (2) M. Th. Schilling (3)

    3.11.3 - Resumo:

    Este trabalho apresenta um mtodo paraprocessamento de alarmes e localizao de defeitos emsistemas de potncia. O mtodo utiliza classificadoresneurais, cujas entradas so os alarmes recebidos sobrea operao de rels de proteo e disjuntores e assadas identificam o componente do sistema no qualocorreu o defeito. O mtodo capaz de localizarcorretamente os componentes defeituosos, mesmo napresena de rudos ou falhas do sistema de proteo. Ametodologia empregada ilustrada para um sistema

  • 7teste, sendo tambm apresentados resultados para osistema da LIGHT.

    3.11.4 -Comentrios:

    a) possvel citar alguns alarmes ocorridos quandodos diagnsticos incorretos ou indeterminados?

    b) Existe algum cronograma da LIGHT para colocareste sistema em operao?

    3.12 -Ttulo:

    Estudos Pr-operacionais de controle de carga-freqncia para a interligao Norte-Sul

    3.12.1- Entidade:FURNAS

    3.12.2 - Autores:Luiz Edmundo dos Santos Ferreira Mrio Fernando Ellis

    3.12.3 - Resumo:

    A deciso de interligar os Sistemas Sul / Sudeste /Centro-Oeste e Norte/Nordeste trouxe a necessidade ese identificar problemas que poderiam advir destainterconexo. Aps estudos de viabilidade eplanejamento, mostrou-se fundamental a execuo deanlises pr-operacionais sob diversos aspectos,incluindo de controle carga-freqncia. Sob estengulo, foram simulados, atravs do programa SAGAIII, os eventos considerados mias relevantes paracaracterizar o desempenho do sistema. Os resultadoslevaram concluso de que, para se ter uma operaosegura e eficiente sob esse aspecto, deveriam sertomadas algumas medidas, tais como adisponibilizao do modo de operao Tie-Line-Bias(TLB) em todos os equipamentos de ControleAutomtico de Gerao

    3.12.4 - Comentrios:

    a) Como foi elaborada a comparao entre osresultados das simulaes de ajustes com odesempenho observado no sistema eltrico real?

    b) Como foi elaborada a comparao entre osresultados das simulaes de ajustes com odesempenho observado no sistema eltrico real?

    c) Qual o critrio adotado para a escolha das melhoressituaes cujas simulaes testariam o desempenhodo sistema relativamente ao controle carga-freqncia?

    d) Nota-se na figura 3.4 que as oscilaes dointercmbio na interligao Norte/Sul so daordem de 350 MW. Estas oscilaes no trazemproblema algum aos controles dos capacitores sriecontrolados a tiristores?

    3.13 - Ttulo:

    Interligao Norte-Sul Medidas especiais decontrole / proteo definidas para o sistema deFURNAS de modo a permitir uma operaointerligada adequada

    3.13.1 -Entidade: Furnas Centrais Eltricas S.A.(1)

    3.13.2 -Autores:Sebastio Tarciso Ferreira(1) Elizabeth da Rosa Alves Rizzo(1) Frederico Penna Pereira(1) Paulo Csar Alves Fernandes(1) Jurema Baptistella Ludwig(1) Ricardo Gomes(1)

    3.13.3 -Resumo:

    O trabalho aqui apresentado discute as principaiscaractersticas do projeto da interligao em 500kVentre os sistemas Norte / Nordeste e Sul / Sudeste /Centro-Oeste do Brasil, denominada interligaoNorte/Sul, com nfase nas medidas especiais decontrole/proteo adotados para o sistema de Furnaslocalizado na regio de influncia da interligao,compreendendo a rede eltrica entre Serra da Mesa eItumbiara. Essas medidas esto baseadas no uso decontroladores Lgicos Programveis (CLPs), com oobjetivo de garantir um grau adequado deconfiabilidade e automatismo ao processo e,permitiram uma reduo significativa deinvestimentos em equipamentos.

    3.13.4 -Comentrios

    a) Os esquemas especiais de proteo/controle, foramtestados atravs de simulao com modelos o maisprximo possvel ao modelo real?

    b) Em relao a atuao da proteo de perda desincronismo, j se chegou a uma anlise final sobre asua implantao?

    3.14 -Ttulo: A estrutura da prxima gerao de Centros deControle de Energia Eltrica

    3.14.1 - Entidades: CEPEL (1) PUC/RIO (2)

  • 83.14.2 - Autores:Gilberto Pires de Azevedo (1) Bruno Feij (2) Mnica Costa (2)

    3.14.3 - Resumo:

    A estrutura dos Centros de Controle de Energia Eltrica influenciada por dois fatores principais: o cenrio dosetor eltrico e a evoluo do mercado de informtica. Acombinao destes fatores permite classificar os centrosde controle atuais em duas geraes, assim como prevera estrutura da prxima.

    A prxima gerao de centros de controle precisaratuar em um ambiente incerto e com um grau deabertura muito maior que o das geraes anteriores.Neste trabalho so discutidas solues para capacitar oscentros a atuar em ambientes complexos como os que sedelineiam, com nfase na Tecnologia de Agentes.

    3.14.4 - Comentrios:

    a) Poderiam os autores prover alguma exemplificaoou detalhamento de conceitos que ajudassem acompreender o conceito do uso de agentes em sistemasEMS? A prpria bibliografia citada (13,14) nopoderia servir de fonte para introduzir esteaperfeioamento no trabalho?

    b) Acreditam os autores que no futuro, em umambiente multi-agentes, haver metas a seremperseguidas individualmente por estes agentes, comopor exemplo metas de economia e lucratividade e, emconflito com estas, metas perseguidas por outrosagentes como entidades reguladoras, como porexemplo metas de continuidade e qualidade no servioprovido por empresas detentoras da concesso doservio? Se sim, nesta luta constante de poder nohaver sempre um desequilbrio a favor do poderoutorgante da concesso, visto que esta concesso podeser suspensa a qualquer instante (ao contrrio doque ocorre no mercado de informtica ou de produode automveis)? E, neste caso, no seria vlido suporque este poder outorgante, pressionado pelos agentesde mercados (os clientes), sempre estabelecer pr-requisitos antes de conceder a outorga da concesso?Ou, em outras palavras, objetivos globais comocontinuidade, qualidade e segurana seriam impostosa priori e os demais agentes, ainda que utilizando suapr atividade e reatividade na perseguio de metasindividuais como lucro teriam tambm de perseguir asmetas globais, ou seja a abordagem seria top-down eno bottom-up?

    c) O trabalho trata a operao como a entidade nica(o centro tem que atender a todas as etapas daoperao), no distinguindo as etapas importantes daoperao que so a programao da operao,operao em tempo real e ps-operao. Os centros decontroles em sua primeira concepo so para atenderas atividades da operao em tempo real devendofornecer feed-back para as demais etapas da operao.Cabe aos COS a execuo da operao que foiprogramada por pessoas que quase sempre no seencontram no ambiente do COS. A contabilizao deeventuais reprogramaes (em tempo real) tambm realizada na ps operao. No acham os autores queseria prudente que o COSs continuem atuando destamaneira para manterem neutralidade no atendimentoaos consumidores (distribuidora, consumidor, etc)?

    3.15 -Ttulo:

    Operao remota das Usinas pelo NOS: Modelofuncional e experincia da CEMIG

    3.15.1 - Entidade: CEMIG

    3.15.2 - Autores:Marcelo Soares Lameiras Luiz Eugnio de Arajo Milton Wagner Brasil Katya Ocelli Costa Cludio Antnio Silva

    3.15.3 - Resumo:

    Este trabalho apresenta a filosofia utilizada, o modelofuncional e os procedimentos adotados e as dificuldadesencontradas pela CEMIG no seu processo de operaoremota de usinas pelo Centro de Operao do Sistema(COS).Inicialmente apresentada a filosofia do processo deoperao remota atravs da descrio do modelo adotadona sua implantao. So descritos os modelos funcionaisda operao, da manuteno e de assistncia.Segue-se, ento, a apresentao das funes executadasremotamente pelo COS e dos aspectos corporativos.Finalmente, descreve-se a filosofia utilizada nacomunicao de dados entre COS e usinas, sendomostrado como se faz o tratamento de alarmes nacomunicao entre UHE e o COS.

    3.15.4 - Comentrios:

    a) Qual foi a motivao para a adoo da operaoremota de usinas? Caso uma das razes tenha sido areduo de pessoal, qual a quantidade de pessoasreduzidas at agora?

  • 9b) O item 2.1 mostra uma relao de usinascontroladas pelo COS e o item 3 mostra as funesexecutadas tais como partida/parada de mquinas, etc.Todas as funes esto implementadas em todas asusinas?

    c) A funo bsica de um COS operar o sistemaeltrico numa base sistmica, tendo uma visoglobal sem se ater a detalhes. Acrescentar aresponsabilidade de operar as usinas remotamente sresponsabilidades que o COS j tinha no umadeciso prejudicial operao do sistema como umtodo?

    3.16 Ttulo:

    CAT Controle automtico de tenso Pacotecomputacional para controle sistmico de tenso nosistema de superviso e controle distribudo daCEMIG

    3.16.1 - Entidades:CEMIG (1) UFMG (2)

    3.16.2- Autores:Maria Ins Murta Vale (1) Marcelo Soares Lameiras (1) Maria Helena Murta Vale (2) Marco Polo B. Junqueira Jr. (2) Frederico Gualberto C. Coelho (2)

    3.16.3- Resumo

    O objetivo deste trabalho apresentar a atuao dopacote computacional denominado CAT, ControleAutomtico de Tenso, no controle de tenso daMalha Principal do sistema eltrico da CEMIG. Talaplicativo, desenvolvido em projeto cooperativo entrea CEMIG e a UFMG, se encontra integrado aoSistema de Superviso e Controle Distribudo daempresa, visando aumentar o desempenho do sistema,sob o ponto de vista operativo, alm de aliviar ovolume de atividades exercidas pelos operadores.Neste artigo, so apresentadas as suas principaiscaractersticas e a sua efetiva aplicao na operao dosistema eltrico.

    3.16.4 - Comentrios:

    a) O valor atual utilizado pelo programa parece ser ovalor telemedido. Porque a CEMIG no usa o valorestimado de tenso?

    b) Qual o valor aceitvel do erro de tenso (valor atual- valor desejvel) para os diversos nveis existentes nosistema da CEMIG?

    c) No menu principal do SSCD, aparecem funescomo Monitoramento de Tenso, e Controle deTenso. Qual seria a diferena do controle de tenso edo CAT?

    3.17 -Ttulo:

    Utilizao de variveis metereolgicas na previsode carga atravs de redes neurais

    3.17.1 - Entidade:UERJ

    3.17.2 - Autores:Alexandre Pinhel Soares Andr Pinhel Soares

    3.17.3 - Resumo:

    O consumo de energia eltrica (carga) estintimamente relacionado s condies meteorolgicassendo reconhecido que mtodos de previso que seutilizem de variveis como temperatura, umidade ouinsolao conseguem bons desempenhos.Este trabalho apresenta os resultados obtidos com autilizao da temperatura do ar e da pressoatmosfrica na previso de carga via Redes NeuraisArtificiais (ANN). Os dados de carga foram fornecidospela LIGHT Servios de Eletricidade S.A., os detemperatura pelo Departamento de Climatologia eMeteorologia da Universidade do Estado do Rio deJaneiro (UERJ) e os de presso pelo Departamento deMeteorologia da Universidade Federal do Rio deJaneiro (UFRJ).O uso da temperatura do ar em mtodos de previso decarga bastante comum, porm o uso da pressoatmosfrica no foi encontrado pelos autores naliteratura.

    3.17.4 - Comentrios:

    a) O algoritmo proposto para previso de carga realizaimplicitamente a previso meteorolgica, em termosde presso e temperatura. Por que no utilizardiretamente os valores de previso dessesparmetros, fornecidos pelo INMT?

    b) Alm da necessidade de se dispor de recursosadequados para aquisio de dados de presso etemperatura, seria vivel a aplicao dessametodologia para a grande variedade de centros decarga que compem a demanda de cada empresa?

    3.18 - Ttulo:

  • 10

    Previso de demanda mxima mensal baseada emredes neurais

    3.18.1 -Entidades:CHESF(1)UFPE (Universidade Federal de

    Pernambuco)(2)

    3.18.2 - Autores: Arlindo Lins Arajo Jnior(1) Germano Crispim Vasconcelos(2)

    3.18.3 - Resumo:

    Neste trabalho ser apresentada uma investigaocomparativa entre solues baseadas em RedesNeurais e modelos Estatsticos, para o problema depreviso de demanda mxima mensal de energiaeltrica. Trs modelos baseados em Redes Neurais socomparados com o modelo estatstico ARIMA, napreviso de demanda mxima, numa subestao daCompanhia Hidro Eltrica do So Francisco (CHESF).O primeiro modelo o tradicional MultilayerPerceptron (MLP) e os outros so baseados no TimeDelay Neural Network (TDNN) e no modelo GroupMethod of Data Handling (GMDH). Com estesmodelos, foram realizadas previses para os primeiros,segundos e terceiros meses subsequentes ao de origem.Os resultados obtidos mostram que as previses,baseadas na abordagem neural, so, em todas assituaes, mais precisas que a baseada no modeloestatstico.

    3.18.4 - Comentrios:

    A subestao NATAL II, que fornece energia RegioMetropolitana da Capital do RN, situada em umaregio de atendimento precria, foi utilizada para osexperimentos. Pergunta-se: a) Quais as caractersticas dessa precariedade deatendimento que poderiam influenciar nosexperimentos realizados? b) Escolhendo-se uma nica subestao em rea cujosuprimento (e conseqente carregamento da SE) altamente influenciado pela configurao do sistemaeltrico, no seria necessrio se levar em conta estacaracterstica? c) Quais as expectativas de resultados dos modelos sebasearmos nosso estudo em reas de maioresabrangncias e em sistemas eltricos de grande porte? de se esperar que os modelos baseados em redesneurais apresentem, neste caso, melhores desempenhoque o modelo ARIMA?

    Foi comprovada a melhor eficcia do mtodo GMDH.A continuao dos experimentos apresentados sebaseia no desenvolvimento de um modelo combinadorque utilize como entrada os resultados dos quatromodelos de previso. Pergunta-se: c) Por apresentar os melhores resultados, de se suporque entradas baseadas no modelo GMDH, paraqualquer outro modelo combinador entre os mtodosestudados, produziro menores erros. Comopoderamos esperar que resultados de mtodos queapresentaram erros maiores (MLP, TDNN, ARIMA),combinado com o mtodo GMDH, apresentou menorerro, v convergir para uma melhoria nos resultados? d) Verifica-se, pelos dados apresentados, que os errosencontrados esto dentro de um nvel de qualidadebastante elevado, ou seja, no so significativos paraque possam causar dificuldades operativas em temporeal. At que nvel de erro e quais as vantagens a nvelde planejamento de operao a curto prazo se pretendealcanar com a continuao desse estudo? 3.19 - Ttulo: Previso de carga de curto prazo 3.19.1 -Entidades:CEMIG(1) EFEI(2) 3.19.2 - Autores:Walmir Marra(1) Wilson Fernandes Lage(1) Carlos A. Scolari Miranda(1) Germano Lambert Torres(2) Cludio I. de Almeida Costa(2) Alexandre Alves Pinto da Silva(2) 3.19.3 - Resumo: Buscando sempre minimizar os erros de previso decarga e facilitar o trabalho do tcnico de previso, aCEMIG buscou uma parceria com a EFEI para odesenvolvimento deste modelo. No presente artigopretende-se quantificar os erros e os ganhosqualitativos e quantitativos do modelo de previso decarga de curto prazo utilizado na CEMIG desdenovembro de 1997. 3.19.4 - Comentrios: a) Com esta sistemtica de previso de carga, quaisforam as principais alteraes na programao /execuo da programao de intervenes no sistemada CEMIG?

  • 11

    b) Na busca de otimizao operacional do sistema,como usar a metodologia para diferentes centros decarga e/ou compondo uma carga regional? c) Com uma previso mais apurada, que margenspodem ser adotadas para atendimento aos diferentesperodos de carga do dia, considerando as influnciasclimticas como variaes bruscas de temperaturas? 3.20 - Ttulo: Mapas auto-organizveis no paramtricos paraanlise da influncia climtica em curvas de carga 3.20.1- Entidades: UFG (E. de Eng. Eltrica)(1) DCA-FEEC (UNICAMP)(2) DENSIS-FEEC (UNICAMP)(3) 3.20.2 -Autores:Wagner da Silva Lima(1) Leandro Nunes de Castro(2) Takaaki Ohishi (3) 3.20.3 -Resumo: Neste trabalho avaliou-se o desempenho declassificadores neurais baseados em Mapas Auto-Organizveis No-Paramtricos de Kohonen (PSOM),para anlise e classificao dos perfis de curvas decarga com influncia climtica. Com a utilizao dosPSOMs e de dados climticos como nebulosidade,temperatura e insolao realizaram-se diversasclassificaes das curvas de carga prprias do Estadode So Paulo no intuito de identificar o grau deinfluncia destas variveis no formato das curvas emdiversos perodos do dia, sobretudo no horrio deponta. 3.20.4 -Comentrios: a) Algum pas do mundo j utiliza este mtodo? Qualperspectiva de implementao desta ferramenta noBrasil? b) Atualmente no Brasil, os centros meteorolgicosteriam condies de disponibilizar com qualfreqncia e abrangncias das regies de maioresconcentrao de carga os dados meteorolgicos(chuva; insolao; nebulosidade, previso do tempo)? c) Como poderia ser disponibilizado nos COS - Centrode Operao do Sistema - e de que forma osoperadores de sistema acessariam o projeto proposto(software) e quais recursos seriam necessrios?

    d) Muitos mtodos, tecnologias, softwares sodesenvolvidos no CEPEL dedicados ao sistemaeltrico e como este trabalho poderia contribuir paraaprimorar as ferramentas j em uso, ou este esforoficar apenas como mais um trabalho acadmico? 3.21 -Ttulo: Experincia operativa com as linhas detransmisso de 230 kV com feixe expandido da reada CHESF 3.21.1 -Entidade: CHESF(1) 3.21.2 -Autores:Joo Varela Eduardo(1) Oswaldo Rgis Jnior(1) Antnio Roseval F. Freire(1) Humberto Alves Nbrega(1) Ugenilson Trigueiro de Souza(1) Humberto Maribondo de Moraes(1) 3.21.3 -Resumo: Linhas de Transmisso utilizando a tcnica de feixeexpandido tem operado comercialmente na CHESF,desde agosto de 1996. Nos primeiros meses aps a energizao destasinstalaes, foram observadas diferenas entre estudosda operao e valores encontrados no campo. Atravs de ensaios e simulaes, um grupo de estudosdiagnosticou a causa das divergncias existentes equais as medidas que deveriam ser adotadas paraoperar as instalaes. Tambm foi criado um modelopara ser usado com os programas de simulaomonofsica existentes, e assim, poder subsidiar oplanejamento operacional das instalaes em questo. 3.21.4 -Comentrios: a) Os efeitos negativos do acoplamento entre circuitosparalelos foram sanados? Como foram resolvidos? b) Quais eram as restries para operao dos circuitoscom feixe expandido, como foram solucionados osproblemas e atualmente persiste alguma restrio /limitao? c) A LT Milagres-Banabuiu, possui um circuito tipofeixe expandido e outro circuito convencional, existealguma particularidade operativa em funo destaconfigurao em relao aos outros circuitos citados?

    4.0 - TPICOS PARA DEBATES

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    Tpicos sugeridos:

    INFLUNCIA DA NOVA ESTRUTURA DOSETOR ELTRICO NA OPERAO.

    O Setor Eltrico Brasileiro est passando por umareestruturao, que envolve a desverticalizao dasempresas (segregao dos segmentos de gerao,transmisso, distribuio e comercializao) e acriao do Operador Nacional do Sistema. Como estanova estrutura est influenciando a operao?

    DESENVOLVIMENTO TECNOLGICO -IMPLICAES NA REA HUMANA ENVOLVIDANA OPERAO.

    O mundo vem passando por desenvolvimentosacelerados na rea de informtica, automao ecomunicao entre outras. Como estas novastecnologias esto influenciando a rea humanaenvolvida na operao do Sistema Eltrico?