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Reconhecer a importância da dimensão risco nas escolhas das alternativas e no acompanhamento da execução de políticas, programas e projetos no setor público.

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Reconhecer a importância da dimensão risco nas escolhas das alternativas e no

acompanhamento da execução de políticas, programas e projetos no setor público.

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Tópicos

• Justificativa• Sistema de Controle Interno• Avaliação de Riscos• Prática• Informações gerais• Dúvidas

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JUSTIFICATIVA

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Justificativa • (Relatório do Processo Anual de Contas 2010)• 4.3. Avaliação do Funcionamento do Sistema de Controle Interno da

UJ: Da análise efetuada quanto à avaliação do sistema de controle interno, verificamos FRAGILIDADES NOS CONTROLES relativos à área de licitação, ao acompanhamento dos programas e ações, ao ambiente de controle e à avaliação de risco. Isso tudo decorre, de uma forma geral, da ausência de um plano de organização bem definido, com a elaboração de manuais com as práticas operacionais e rotinas pré-estabelecidas, prevendo sistemas de autorizações e aprovações e linhas de autoridade definidas.

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Justificativa• (Relatório do Processo Anual de Contas 2011) • 1.1 - PONTOS FRACOS• a) AUSÊNCIA DE MANUAIS COM NORMAS E PROCEDIMENTOS PREVENDO

SISTEMAS DE AUTORIZAÇÕES E APROVAÇÕES, linhas de autoridade definidos e o estabelecimento de práticas operacionais e de rotinas para o setor de licitação. A determinação de procedimentos formais contribui para o fortalecimento dos controles internos e proteção do patrimônio da Unidade; (...)

•  • 2) Recursos Humanos• a) INEXISTÊNCIA DE MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS contendo

orientações para o processamento da folha de pagamento;• b) AUSÊNCIA DE ROTINAS para acompanhamento das alterações da legislação

da área de pessoal, inclusive acórdãos do Tribunal de Contas da União; (...)

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Justificativa

• Ainda nesse sentido, temos o Parecer do Dirigente de Controle Interno, José Gustavo Lopes Roriz - Diretor de Auditoria da Área Social da CGU -, elaborado sob a análise da gestão do IFAM no exercício de 2011, com destaque ao trecho que segue:

•  • 6. Quanto ao  funcionamento do controle  interno, a equipe considera adequados os mecanismos 

de  informação e comunicação, contudo os procedimentos de controle e de avaliação de riscos, o ambiente de controle e o monitoramento da Unidade Jurisdicionada demandam oportunidades de melhoria. Tal situação se deve à INEXISTÊNCIA DE MANUAIS COM NORMAS E PROCEDIMENTOS, PREVENDO SISTEMAS DE AUTORIZAÇÕES E APROVAÇÕES, LINHAS DE AUTORIDADE E PRÁTICAS OPERACIONAIS PARA O SETOR DE LICITAÇÃO; falta de acompanhamento processual, por meio de sistema  da  fase  interna  da  licitação;  falta  de  planejamento  anual  das  contratações  de  forma centralizada  para  não  acarretar  fracionamento  de  despesas;  e  ausência  de  capacitação permanente  dos  servidores  da  área  de  licitação.  Em  relação  aos  procedimentos  de  controle adotados na gestão de recursos humanos, a equipe evidencia a falta de política de treinamento de seus funcionários. – sem grifos no original

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SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

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O Sistema de Controle Interno• O  Sistema  de  Controle  Interno  é  um  processo  integrado  efetuado  pela  direção  e corpo de  funcionários, e é estruturado para enfrentar os  riscos e  fornecer razoável segurança de que na consecução da missão da entidade os seguintes objetivos gerais serão alcançados:

• Execução ordenada, ética, econômica, eficiente e eficaz das operações;• Cumprimento das obrigações de accountability (prestação de contas);• Cumprimento das leis e regulamentos aplicáveis;• Salvaguarda dos recursos para evitar perdas, mau uso e dano.

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Proposta conceitual do COSO

• O controle interno é um processo levado a cabo pelo Conselho de Administração, Direção e outros membros da organização com o objetivo  de  proporcionar  um  grau  de  confiança  razoável  na concretização  dos  seguintes  objetivos:  Eficácia  e  eficiência  dos recursos;  Fiabilidade da  informação financeira;  Cumprimento das leis e normas estabelecidas. 

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Componentes do sistema de Controle Interno

• a) Ambiente de controle; • B) AVALIAÇÃO DE RISCO; • C) Procedimento de controle;• d) Informação e comunicação; e • e) Monitoramento.

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AVALIAÇÃO DE RISCOS

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Avaliação de riscos • A avaliação de riscos é processo de identificação e análise de riscos relevantes para o alcance  dos  objetivos  da  entidade  e  para  determinar  respostas  apropriadas  ao problema.  É  um  essencial  componente  do  controle  interno  e  exerce  um  papel importante na  seleção dos procedimentos  apropriados de  controle que devem  ser realizados. 

• Os passos importantes para que seja concretizada uma adequada avaliação de riscos são:  identificação do risco,  mensuração de riscos,  tolerância de risco  e desenvolvimento de respostas.

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Identificação dos riscos (AUDIN)• Revisão de riscos:  é  um  procedimento  de  cima  para  baixo,  a  partir  do estabelecimento de uma equipe para considerar todas as operações e atividades da organização em relação aos seus objetivos e a identificação dos riscos associados. A equipe conduz uma séria de entrevistas com membros-chave em todos os níveis da organização para delinear um perfil de risco para a totalidade de atividades nas quais se identificam as áreas das políticas, ações e funções que podem ser especialmente vulneráveis ao risco (incluindo o risco de fraude e corrupção).

• Auto-avaliação de risco: é um enfoque de baixo para cima, de modo que cada nível e setor da instituição é convidado a revisar suas atividades e alimentar um diagnóstico de  riscos  enfrentado  pelos  níveis  superiores.  Tal  ferramenta  pode  ser  executada mediante a solicitação de documentação (com um quadro diagnóstico estabelecido através de questionários) ou através de oficinas.

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Mensuração de riscos

• A Administração  deverá  utilizar  critérios  de  enquadramento  para estabelecer  categorias  para  todos  os  risco,  e  por  fim  definir prioridades  de  ações,  tal  etapa  pode  também  ser  considerada como  definição  de  métricas  de  riscos,  a  serem  efetivadas  por moldes quantitativos e qualitativos. (Mapa de Riscos)

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Tolerância do risco• Em  seguida,  temos  a  etapa  de  avaliação da tolerância do risco que  define  a quantidade  de  riscos  que  uma  entidade  está  preparada  para  assumir,  antes  de deliberar sobre a necessidade de implementar uma ação. Tantos os riscos inerentes como  os  riscos  residuais  devem  ser  considerados  para  determinar  a  tolerância  ao risco. 

• O  risco inerente  é  o  risco  para uma entidade na  ausência  de  ações que  a  direção poderia adotar para alterar a probabilidade ao risco ou seu impacto. 

• O risco residual é o risco que permanece mesmo após a resposta da administração ao risco.

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Respostas aos riscos

•  Tratado;•  Transferido;•  Tolerado; ou•  Eliminado.

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Parâmetros de identificação de riscos• Tribunal de Contas da União – TCU;• Controladoria Geral da União - CGU;• Relatório de Gestão TCU;

• PORTARIA-TCU Nº 90, DE 16 DE ABRIL DE 2014  (http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/comunidades/contas/contas_ordinarias_extraordinarias/2014 );

• Auditoria Anual de Contas - CGU;• Avaliação de Controle Interno;• Jornada;• Reuniões;• COLD / CONSUP.

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EXERCÍCIO PRÁTICO

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EXEMPLO DE ELABORAÇÃO DE MATRIZ DE RISCO

CRITÉRIOS – NÍVEIS DE IMPACTO E DE PROBABILIDADE

Nível Impacto Definição

5 CríticoUm evento que, se ocorrer, pode causar a falha total de um processo. Incapacidade de atingir um mínimo aceitável de auditorias.

4 SérioUm evento que, se ocorrer, pode causar grande impacto em um processo. Requerimentos secundários podem não ser atingidos.

3 ModeradoUm evento que, se ocorrer, pode causar impacto moderado em um processo, mas funções importantes ainda assim são executadas.

2 MenorUm evento que, se ocorrer, causa apenas um pequeno aumento de custo ou atraso operacional. Os requerimentos podem ser cumpridos.

1 Irrelevante Um evento que, se ocorrer, não produz efeito na operação.

Nível Probabilidade

5 Altamente Provável

4 Muito Provável

3 Provável

2 Pouco Provável

1 Improvável

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EXEMPLO Identificação e gerenciamento de riscos no setor AUDIN

Serviços Descrição Ameaças Impacto Prob Risco

Assessoramento da Gestão

Orientar a Gestão quanto às atividades relativas à prestação de contas.

A auditoria interna atuar como assessoria jurídica. Desvio de função. Falha na segregação de funções.

5 5 25

Realizar auditorias

Realizar atividades de auditoria operacional e de conformidade na UG IFAM.

Falta de capacitação do auditor para realizar a atividade.

4 3 12

Realizar pré - auditoriaRealizar avaliação de controle interno

Falta de auditores suficientes para atender as 15 UG do IFAM 2 3 6

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EXEMPLO Identificação e gerenciamento de riscos no setor AUDIN

Prioridade Risco Ações Controle Monitoramento Resposta ao risco

A auditoria interna atuar

como assessoria jurídica.

25

1-Normatizar regimentalmente a atuação da AUDIN; 2-Devolver os processos quando ocorrer solicitação de parecer jurídico;

1 – Regimento interno elaborado;2 – Elaboração de memorando padrão para devolver os processos e explicar o motivo ao solicitante, assim como orientá-lo quanto ao procedimento correto.

1 – Apreciação do Consup;2 – Executado / Incidência de solicitação de pareceres caiu de 24 (2013) para 01 (2014).

Tratado

Falta de auditores suficientes para

atender as 15 UG do IFAM

15

1 – Realizar as atividades, conforme planejamento anual;2 – Incentivar a criação de controles internos nos campi;

1- Elaboração do PAINT e definição as visitas a serem realizadas;2- Elaboração da Nota técnica n° 001/2013 – Recomendação de criação da coordenação de controle interno.

1 – Aprovado pelo Consup e CGU;2 – Apenas 02 Campus implantaram as coordenações.

Transferido

Falta de capacitação do

auditor para realizar a atividade.

6

1. Capacitar à equipe AUDIN, conforme plano estabelecido;

1 – Plano de capacitação anual. 1 – 03 capacitações / pendentes 04.

Tratado

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INFORMAÇÕES GERAIS

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5. PLANEJAMENTO DA UNIDADE E RESULTADOS ALCANÇADOS – Exercício 2014

5.1 Planejamento da unidade5.2 Programação orçamentária e financeira e resultados alcançados5.3 Informações sobre outros resultados da gestão5.4 Informações sobre indicadores de desempenho operacional5.5 Informações sobre custos de produtos e serviços

Relatório de Gestão TCUPORTARIA-TCU Nº 90, DE 16 DE ABRIL DE 2014

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6. TÓPICOS ESPECIAIS DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA.

6.1 Programação e Execução das despesas6.2 Despesas com ações de publicidade e propaganda6.3 Reconhecimento de Passivos por insuficiência de créditos ou recursos6.4 Movimentação e os saldos de restos a pagar de exercícios anteriores6.5 Transferências de Recursos6.6 Suprimento de Fundos6.7 Renúncias sob a Gestão da UJ6.8 Gestão de Precatórios

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8. GESTÃO DO PATRIMÔNIO MOBILIÁRIO E IMOBILIÁRIO

8.1. Gestão da Frota de Veículos Próprios e Contratados de Terceiros8.2. Gestão do Patrimônio Imobiliário8.3. Bens Imóveis Locados de Terceiros

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9. Gestão de Tecnologia da Informação

9.1 Informações sobre sistemas computacionais que estejam diretamente relacionados aos macroprocessos finalísticos e objetivos estratégicos da unidade jurisdicionada, contemplando:relação dos sistemas e a função de cada um deles;eventuais necessidades de novos sistemas informatizados ou funcionalidades, suas justificativas e as medidas programadas e/ou em curso para obtenção dos sistemas;relação dos contratos que vigeram no exercício de referencia do relatório de gestão, incluindo a descrição de seus objetos, demonstração dos custos relacionados a cada contrato, dados dos fornecedores e vigência.

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10. GESTÃO DO USO DOS RECURSOS RENOVÁVEIS E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

10.1  Adoção  de  critérios  de  sustentabilidade  ambiental  na aquisição de bens e na contratação de serviços ou obras.

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