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Trabalho de Graduação Integrado em Arquitetura e Urbanismo, Instituto de Arquitetura e Urbanismo, USP-São Carlos
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TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTEGRADO
INSTITUTO DE ARQUITETURA E URBANISMO
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, SÃO CARLOS
ESTE CADERNO BUSCA APRESENTAR E SINTETIZAR O
PROCESSO E DESENVOLVIMENTO AO LONGO DO
ANO. ISTO É , AS LEITURAS, REFERÊNCIAS,
ANÁLISES , CROQUIS, INTENÇÕES E INQUIETAÇÕES,
TUDO QUE COLABOROU PARA A ELABORAÇÃO
PROJETUAL
Dedico este trabalho a todos que de alguma
maneira estiveram ao meu lado nos últimos anos: os amigos que
me divertiram tanto! aos meus irmãos pela companhia e
conversas jogadas fora; ao Bruno, eterno companheiro que está
sempre ao meu lado; mas principalmente aos meus pais, pela
extrema dedicação, não há como expressar a gratidão pelo seus
esforços.
ESTRUTURA
OBJETO SÍNTESE
UNIVERSO E AÇÃO PROJETUAL
A CIDADE
A ÁREA
REFLEXÕES PROJETUAIS
PROJETO
OBJETO SÍNTESE
NA REFLEXÃO
SOBRE UM PARTIDO
ARQUITETÔNICO, BUSCOU-SE UMA
SITUAÇÃO DE SÍNTESE, O NÃO
OBJETO, OU SEJA, O PAPEL DEIXOU
DE SER APENAS UM MATERIAL
PARA SER ALGO OUTRO. NO
SENTIDO DE QUE O EXISTENTE ESTÁ
ALI LATENTE E COM A AÇÃO PODE
APRESENTAR UMA OUTRA
SITUAÇÃO.
É PRECISO ADMITIR
E EXPLORAR AS SUTILEZAS DA
CONJUNTURA E PROPORCIONAR
UMA NOVA LINGUAGEM, VISTO
QUE AS SITUAÇÕES EXISTENTES NEM
SEMPRE SÃO RESSALTADAS OU
EXPLORAM A COMPLEXIDADE DO
CONTEXTO, REFLETEM ALGO
UNIFORME
O NÃO OBJETO
UNIVERSO E AÇÃO PROJETUAL
ALDO ROSSI
Cemitério de São Cataldo
A aproximação com Rossi se deu
principalmente pela questão da
simbologia, mas também pelas
abordagem das formas marcantes e
pela transcendência do edifício.
Marco na paisagem
Utiliza as formas puras de forma didática
UNIVERSO PROJETUAL
TADAO ANDO
Azuma House
O interesse pelo arquiteto se deu por sua
abordagem da tradição local e no entorno
físico. Sua arquitetura incorpora a
simplicidade assim como, elementos locais,
mas não deixa de se sobressair.
Composição com o existente
Reconfiguração de elementos tradicionais
Rompimento do tradicional, a passarela aberta impõe
uma tensão
ALVARO SIZA
Leça de Palmera – Piscina Oceâno
O lugar já possui vários significados, mas a
arquitetura deve ressaltar e agregar
significados
A relação intrínseca com a natureza, com
o indivíduo e meticulosidade com que o
arquiteto trata a paisagem são questões
instigantes.
Ressalta o natural do artificial, marca claramente
a intervenção
A universalidade tem a ver com a vocação das
cidades, ligar o contemporâneo ao lugar que já vem
carregado de símbolos
UNIVERSO PROJETUAL
PARQUE DA JUVENTUDE
Aflalo & Gasperini Arquitetos e Rosa Grena Kliass
O parque foi implantado no antigo complexo
penitenciário do Carandiru, incluindo a situação
em vários pontos do parque. A intervenção
chamou a atenção pela grande extensão e sua
ocupação sem ser monotona ao longo do
percurso.
divisão do parque em 3 situações (o Parquee
Esportivo, o Parque Central e o Parque Institucional)
REFERÊNCIAS
PARQUE DE PEDRA TOSCA
RCR (Rafael Aranda, Carme Pigem e Ramón
Vilalta)
Esse parque procura enfatizar o próprio lugar
(encosta de um vulcão), explora o percurso e
eventos ao longo dele. Utiliza uma disposição
harmoniosa em placas de aço corten para fazer
contenções nas rochas existentes
REFERÊNCIAS
Caminhos com contenções de pedras
Nas ações projetuais foram
definidas artifícios que
pudessem auxiliar a
reflexão que vinha
acontecendo em um
âmbito abstrato
Baseado no Livro Olhar Periférico observa-se que o usuário
da cidade cerca sua compreensão da cidade se apoiando
no uso (cria uma imagem perceptiva da cidade e se
sobrepõe ao projeto urbano, é uma manifestação concreta
do espaço) e na imagem física da cidade (cidade, praça,
quarteirão rua são entendidos como fragmentos habituais
da cidade). Geralmente a percepção urbana se encontra
homogênea e ilegível, pois é habitual. Então tratarei a
Percepção urbana, também, como modo de reter e gerar
informação sobre a cidade. Isto é baseado em como O
fragmentário, O descontínuo e O efêmero estão presentes
no homem contemporâneo pretende-se utilizar esses
conceitos para aproximar o usuário de um modo de leitura.
AÇÕES PROJETUAIS
As ações propõem uma
situação cíclica: A reflexão
partiria da cidade para área.
No âmbito das relações
urbanas para as relações
imediatas (do indivíduo). O que
intermediará essa situação são
ações que revisitem a
percepção do usuário para a
cidade, principalmente em
uma situação visual e relações
que permitam uma outra
percepção do espaço.
A CIDADE
A escolha da cidade de Araraquara, minha cidade de origem, se deu
devido a reflexões sobre identidade, memória coletiva e da percepção visual do
indivíduo contemporâneo.
Com o desvio da a orla ferroviária de Araraquara, pode-se dizer que a
escolha também se deu devido a inquietações sobre essa nova cena urbana que está
sendo proposta na cidade.
As áreas da orla ferroviária são espaços de oportunidade, que podem
instigar partidos ligados à paisagem urbana. Visto que a cidade já possui uma política
urbana atrelada a qualificação da paisagem, essa situação pode ser ainda mais
explorada.
ARARAQUARA
Fonte: Mapa produzido sobre bases da Prefeitura Municipal de Araraquara
N
PRIMEIRO MOMENTO, houve acelerado crescimento, medidas de embelezamento e urbanização,
voltadas principalmente para elite.
A Matriz de São Bento foi a primeira Igreja a ser instalada na cidade e desde 1805 foi reconstruída 6
vezes a ultima construção iniciou-se em 1957 e nunca foi terminada.
Igreja de Santo Antônio: A primeira capela foi construída em 1908 e a construção da Igreja foi em
1936. Expansão a oeste do centro histórico, além dos trilhos do trem.
TRANSFORMAÇÕES E MARCOS
Foto com vista para matriz de São Bento Foto da Igreja de Santo Antônio
Fonte: Mapa produzido sobre bases da Prefeitura Municipal de Araraquara
N
No SEGUNDO MOMENTO, foi um período de substituição do café pelas monocultura da cana de
açúcar e plantações de laranja.
Com os investimentos da Era Vargas, esse segundo período se baseia na indústria. O centro de
Araraquara, também passou a observar o relógio da Fábrica de Meias Lupo como outro marco da
cidade(1931).
Antiga fabrica de meias Lupo, atual shopping Lupo
TRANSFORMAÇÕES E MARCOS
Fonte: Mapa produzido sobre bases da Prefeitura Municipal de Araraquara
N
TERCEIRO MOMENTO principalmente depois da década de 70
_situação empreendedora, novos padrões de consumo.
_“acumulação flexível” permitiu uma aceleração do ritmo da inovação do produto gerando um
aumento da competição. A estabilidade do sistema fordista cedeu lugar à diferença, à efemeridade,
à moda e à mercadificação de formas culturais do pós-modernismo. Essa mudança na sensibilidade
implica também, em uma ruptura da ordem temporal; relações fragmentadas.
Matriz 1937 Matriz 2012
Fonte: Arquivo Municipal Fonte: Imagem cedida por Silvio Porfírio
TRANSFORMAÇÕES E MARCOS
A ÁREA
ACESSOS E ÁREA DE INTERVENÇÃO
N
PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE ARARAQUARA
Fonte: Mapa produzido com base no Plano Diretor de Araraquara e dados da Prefeitura Municipal de Araraquara
Mapa das propostas do Plano Diretor e localização das áreas verdes
Fonte: Produção própria baseada em arquivos da Prefeitura Municipal de Araraquara
USO DO SOLO E MASSAS Terminal
rodoviário
Mercadão
Área de
intervenção
Shopping
Lupo Igreja
Matriz
Antiga
Estação
Ferroviária
Comercial
Residencial
Misto
(Habitação+comércio)
Institucional
Áreas verdes|Áreas livres
Sem uso
N
ACESSOS E ÁREA DE INTERVENÇÃO
LINHA FÉRREA
N
Fonte: Produção própria baseada em imagens do Google Earth e informações do Plano Diretor Municipal
6,09 hectares
ÁREA DE INTERVENÇÃO
Fonte: Prefeitura Municipal de Araraquara
PLANTA DE LOCALIZAÇÃO
Fonte: Arquivos cedidos pelo Departamento de Água e esgoto de Araraquara
A área em questão se encontra em uma situação consolidada na mancha urbana, esta localizada na
área do galpão do antigo Hipermercado Sto. Antônio e da antiga fábrica de óleo Minasa TVP, essa área
encontra-se parte abandonada, parte em ruínas e o restante é usado como depósito.
Desde o início o conceito se baseava em materializar uma situação expectante, ou seja, se apropriar,
ressaltar e agregar símbolos em um espaço. Então na escolha de um partido arquitetônico buscou-se
um Terrain Vague, que são espaços de oportunidade que estão latentes e a ausência de atividade e o
vazio produz um espaço expectante.
“Son los lugares urbanos, que
qieremos denominar com la expresión francesa
terrain vague, los que parecen convertise em
fascinantes puntos de atención, em los indicios más
solventes para poder referirse a la ciudad, para
indicar com las imágenes lo que las ciudades son, la
experiencia que tenemos de ellas”
Ignasi de Solá Morales
TERRAIN VAGUE E OS ESPAÇOS DE POSSIBILIDADES
No mapa “QUALIFICACAO DA PAISAGEM E ZONEAMENTO CULTURAL” é apresentado o conceito da
psicologia ambiental (FALCOSKI 2007) . Essa situação se difere do conceito usual de preservação, o
qual o edifício é preservado apenas em suas características particulares.
Em Araraquara foi delimitado um polígono visual, formado por vários PONTOS DE PERCEPÇÃO VISUAL
(POVs) E PONTOS ATRATORES.
Os POVs tem como objetivos qualificar a percepção ambiental do usuário em relação a estrutura
urbana da cidade, tanto sobre os “(...)elementos figurativos e monumentos culturais do espaço público
urbano e edificado, bem como imagens materiais e imateriais(...)” (Art. 144)
Já os PONTOS ATRATORES são constituídos de unidades de conservação cultural, eixos de grande
acessibilidade, equipamentos urbanos, pólos de centralidades entre outros elementos.
Para a intervenção foram escolhidos quatro PONTOS ATRATORES localizados na região central da
cidade. São eles:
1. Estação Ferroviária
2. Igreja Matriz de São Bento
3. Torre da antiga Fábrica Lupo
5. Igreja de Santo Antonio
PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE ARARAQUARA
PONTOS DE PERCEPÇÃO VISUAL
Fonte: Plano Diretor Municipal de Araraquara, fotos cedidas por Silvio porfírio
Fonte: Plano Diretor de Araraquara e Livro: Planos Diretores Municipais
1. Matriz de São Bento 2. Antiga Fábrica Lupo(Shopping) 3. Estação Ferroviária 4. Igreja Sto. Antônio
PONTOS DE PERCEPÇÃO VISUAL
Fluxos peatonais
Terminal de integração
Área de restrição de gabarito
Área da intervenção
N
HIERARQUIA DO VIÁRIO E POLÍGONO VISUAL
Pontos Atratores e relação visual Vias Arteriais Vias Coletoras Vias Locais
A estrada de ferro é
um divisor de dois períodos
e também uma barreira
física, essa situação será
usada como um
paradigma revisitando a
questão da memória
coletiva e do próprio
indivíduo.
O projeto revisita a
memória coletiva em
ações visuais e físicas. Isto
é, com situações que
retomam esses marcos da
cidade e situações em que
o usuário se situa
completamente imerso na
intervenção.
N
EIXO PRINCIPAL: Escola de Música e Escola de Dança
EIXO PRINCIPAL : Espaço Gastronômico
EIXO PRINCIPAL: Galpões em ruínas e Rua Benedito da Silva Cruz
ARRIMO DE PEDRA
VISTA DA PARTE DE CIMA: Vista para Matriz e Galpão a ser retirado
Vista para antiga fábrica Lupo: VISTA DA PARTE DE CIMA
REFLEXÕES PROJETUAIS
CR
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UIS
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ISU
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E F
OR
ÇA
Primeiros Croquis:
Estudos de implantação, malhas,
linhas de força, objetos para o
parque, estudos de visibilidade,
narrativas , modelagem, etc.
CR
OQ
UIS
: E
STU
DO
S
Implantação final da primeira etapa
Perspectivas
Estudos da área das quadras e sua relação com o Espaço Gastronômico
Primeiros estudos do mirante
Estudos dos espaços de água e sua
relação com o mirante horizontal
CR
OQ
UIS
: E
STU
DO
S
O PROJETO
IMPLANTAÇÃO
Os galpões serão utilizados para uma Escola de Dança, uma de Música e um Espaço Gastronômico (feiras,
lanchonetes, restaurantes e bares), assim o uso não será apenas diurno. Além do uso dos galpões, são
propostas mais 2 edificações: o arquivo municipal e mais um apoio com sanitários, bebedouros, locais com
equipamentos de manutenção e empréstimo de equipamentos, como bolas, bicicletas, etc.
Escola de Música
Escola de Dança Espaço
Gastronômico
Arquivo Municipal
Apoio
USO
S
MODELAGEM DO TERRENO
EIXOS PRINCIPAIS
ESTRUTURAÇÃO
EIXOS PRINCIPAIS: A Proposta irá trabalhar com 2 eixos principais. O primeiro transpassa a área
longitudinalmente entre os edifícios mantidos na intervenção. O segundo, transversal, faz uma transposição
com a orla ferroviária e marca a paisagem com uma passarela escultórica compondo-se junto aos
galpões e os Pontos Atratores.
EIXOS SECUNDÁRIOS
EIXOS SECUNDÁRIOS
Os eixos secundários partiram de eixos visuais e linhas de força existentes ou foram
propostos. Esses eixos auxiliarão na estruturação da narrativa proposta, ressaltando diferentes
ambiências e a paisagem urbana.
ESTRUTURAÇÃO
ESTR
UTU
RA
ÇÃ
O
NARRATIVA
Ao longos dos principais eixos, o partido da paisagem urbana fica mais evidente
ora direcionando o olhar para ela ora sendo uma das muitas situações acontecendo. No
entanto essa não é a única questão da intervenção. Ao longo dos passeios, também é
proposto situações lúdicas, com esculturas, espaços de água, espaços funcionalizados com
quadras, pista de skate, playground.
As edificações também fazem parte da narrativa. Os galpões existentes fecham
o caminho principal que se abre depois para o skyline da cidade e para uma visualização
quase plena do parque. As edificações propostas são projetadas plasticamente para que se
forme uma espécie de trincheira que enquadre um dos pontos atratores.
Todos esses objetos, edificações e usos, atrelados a questão da paisagem
urbana, são partes da narrativa da intervenção sendo percebida pelo próprio indivíduo que
experencia desde uma situação imediata tátil com texturas e diferentes materiais até uma
situação de lembrança (ou de conhecimento) que partiu de um pressuposto visual com
mirantes, enquadramentos e direcionamentos visuais.
PERSPECTIVA
AMBIÊNCIAS|REFERÊNCIAS: Passarela e mirante vertical
Lusatian Lakeland Landmark, Alemanha
- Architektur & Landschaft
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Donald Judd
AMBIÊNCIAS|REFERÊNCIAS: Espaço de água, passagem entre
a água e esculturas
PERSPECTIVAS: Eixo principal
PERSPECTIVAS: Eixo principal
PERSPECTIVAS: Estar/mirante e espaço com esculturas
PERSPECTIVAS: Mirante e espaço funcionalizado
NA
RR
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PERSPECTIVA: mirante vertical e estar /escadarias
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Planta do primeiro pavimento
Planta do térreo (nível da calçada)
Planta do segundo pavimento
AMPLIAÇÃO: Corte do mirante vertical
Corte BB
Corte CC
Detalhe
Detalhe
Objetos Lúdicos
AMPLIAÇÃO: Estar próximo aos galpões
AMPLIAÇÃO: Estar ao mirante horizontal
AMPLIAÇÃO: Mirante horizontal
Elevação
Corte AA
PA
SSA
RELA
AMPLIAÇÃO: Passarela
PERSPECTIVAS DOS ESTARES
Estar com bancos de gabião próximo aos galpões Estar da passarela
Estar próximo aos galpões
MAQUETE
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
História Crítica da Arquitetura Moderna _ Kenneth Frampton, 2000, Martins Fontes.
Planos Diretores Municipais. Novos Conceitos de Planejamento Territorial _ Organizados por
Laura Machado de Melo Bueno e Renato Cymbalista, São Paulo: Anna Blume, 2007.
Olhar Periférico: Informação, Linguagem, Percepção Ambiental _ Lucrécia D’Alessio Ferrara,
São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, 1993.
Paisagem Urbana _ Gordon Cullen, Edições 70, 1971
A Imagem da Cidade _ Kevin Linch, Livraria Martins Fontes, Edições 70, 1982.
Plano Diretor Municipal de Araraquara _ Secretaria de desenvolvimentos Urbano de Araraquara
"Terrain Vague / Ignasi de Solà-Morales" 01 Mar 2012.ArchDaily. Accessed 03 Nov 2012.
<http://www.archdaily.com.br/35561>