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Recorte nº 094 Índice – 17 de Maio de 2010 Balneários da Doca de Recreio com aquecimento solar Projecto de AE do Mar vence Prémio de Logística do Porto de Setúbal Carregadores debatem portos e outros modos de transporte dia 20 Hypercluster da Economia do Mar é hoje apresentado no Funchal Boluda inaugurou linha para o porto de Lisboa Armador X-Press estende a Algeciras serviço SPX que toca Leixões Ligações ferroviárias ibéricas ao resto da Europa Sector espera corrida à compra de carros em Maio e Junho 1

Recortes 094 17-05-2010

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transporte dia 20 • Hypercluster da Economia do Mar é hoje apresentado no Leixões • Ligações ferroviárias ibéricas ao resto da Europa • Balneários da Doca de Recreio com aquecimento solar • Armador X-Press estende a Algeciras serviço SPX que toca • Sector espera corrida à compra de carros em Maio e • Projecto de AE do Mar vence Prémio de Logística do Porto Junho 1 O Setubalense – 17 de Maio de 2010 – Pág. 7 2 Cargo News – 14 de Maio de 2010 3

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Recorte nº 094Índice – 17 de Maio de 2010

Balneários da Doca de Recreio com aquecimento solar

Projecto de AE do Mar vence Prémio de Logística do Porto de Setúbal

Carregadores debatem portos e outros modos de transporte dia 20

Hypercluster da Economia do Mar é hoje apresentado no Funchal

Boluda inaugurou linha para o porto de Lisboa

Armador X-Press estende a Algeciras serviço SPX que toca Leixões

Ligações ferroviárias ibéricas ao resto da Europa

Sector espera corrida à compra de carros em Maio e Junho

O Setubalense – 17 de Maio de 2010 – Pág. 71

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Projecto de A.E. do Mar vence Prémio de Logística do Porto de Setúbal

Alda Cristina Tavares, aluna do 3.º ano da Licenciatura de Gestão da Distribuição e da Logística da Escola Superior de Ciências Empresariais do Instituto Politécnico de Setúbal, foi a vencedora do Prémio de Logística do Porto de Setúbal.O “Projecto de Auto-Estrada Marítima Portugal – França – Alemanha”, orientado pela Dra Tânia Reigadinha, permitiu á autora arrecadar a quantia de dois mil euros, valor que as duas entidades

promotoras do “Prémio de Logística” - a Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra e a Escola Superior de Ciências Empresariais do Instituto Politécnico de Setúbal - reservam para o trabalho que mais se distingue.

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Carregadores debatem portos e outros modos de transporte dia 20segunda-feira, 10 de Maio de 2010

A competição entre modos de transporte, a regulação do sector portuário e o trabalho portuário são os temas do seminário anual do Conselho Português de Carregadores (CPC), que se realiza quinta-feira, dia 20. No Centro de Congressos de Lisboa, os carregadores vão “informar os interessados, esclarecer situações e conceitos, proporcionar debate de ideias, que se deseja vivo e profícuo, tendo em vista contribuir para melhorar a eficiência no transporte de mercadorias”. O seminário começa com moderação de Nogueira Leite, da CUF/Grupo Mello, e as intervenções de Pinto de Magalhães, da Portline, de António Mousinho, da Antram, de Pires da Fonseca, da Takargo e de Gonçalo Vieira, da Portucel/Soporcel, que debaterão “a competição entre modos de transporte (que factores determinam a conquista de cargas por cada modo de transporte?)”. Ainda de manhã, o segundo painel será sobre “a regulação do sector portuário (Há necessidade de regulação nos portos? Em que moldes?)”, e terá as intervenções de Miguel Sequeira, presidente do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos, de Nogueira Leite, de Calvão da Silva, da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (FDUC) e a moderação de Manuel Porto, também da FDUC.

À tarde, o tema será o “trabalho portuário (como pode o trabalho portuário contribuir para a competitividade dos portos?”, moderado por João Carvalho, agora no IPTM e as intervenções de Ana Sofia Silveira, do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, de Magalhães Pereira, da ANUC, de Hermano de Sousa, da Altri e dos presidentes do TCL, Lopo Feijó e da FESMARPOR, Vítor Dias.

O seminário anual do organismo que representa os carregadores de matérias primas, presidido por Carlos Umbelino, será encerrado pelo secretário de Estado dos transportes, Carlos Correia da Fonseca.

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Hypercluster da Economia do Mar é hoje apresentado no Funchal

O Fórum Empresarial da Economia do Mar apresenta hoje no Funchal o estudo “Hypercluster da Economia do Mar”, desenvolvido pelo ex-ministro das Finanças, Ernâni Lopes, onde é realçada a importância da economia do mar para o País.Este estudo, de que a mais recente apresentação decorreu há dias na Associação Comercial de Lisboa, realça que as actividades económicas ligadas ao mar podem representar entre os 5% e

os 6% do PIB de Portugal. O peso maior é o dos Transportes Marítimos, Portos e Logística que valem cerca de 48% do total, enquanto o efeito directo da Pesca, Aquicultura e Indústria de Pescado atinge os 42%. Segue-se a Construção e Reparação Naval (4,7%), e ligeiramente abaixo, a Náutica de Recreio e Turismo Náutico, a somarem 212 milhões de euros e com um efeito directo no PIB semelhante (4,3%). O conjunto de actividades elencadas pelo estudo de Ernâni Lopes pode garantir mais de 180 mil postos de trabalho, representando as suas remunerações cerca 2.655 milhões de euros, com o Estado a poder arrecadar um valor superior a 1,2 mil milhões de euros em impostos.

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Com o navio “Lola B”Boluda inaugurou linha para o porto de LisboaO armador espanhol Boluda Corporation Maritima, agenciado em Portugal pela empresa Navex, inaugurou a sua nova linha regular para o Porto de Lisboa. A primeira escala teve lugar no passado dia 12 de Maio, com o navio “Lola B”, que tem uma capacidade de 650 TEU´s. Esta linha semanal passa a fazer escala às quintas-feiras no Terminal de Contentores de Alcântara do Porto de Lisboa, concessionado ao operador Liscont, oferecendo um serviço de transporte marítimo com a seguinte rotação de portos: Lisboa – Las Palmas de Gran Canaria – Santa Cruz de Tenerife – Marin. O novo serviço permite, igualmente, a conexão por transbordo com todas as outras origens e destinos trabalhados pelo armador, nomeadamente Noroeste de África, Itália e outros portos espanhóis.por: Pedro Pereira

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Armador X-Press estende a Algeciras serviço SPX que toca Leixões

A X-Press, um dos armadores de short sea que escala regularmente Leixões, anunciou que o seu serviço SPX passa a escalar também o porto de Algeciras.A escala em Algeciras terá lugar no Terminal de Isla Verde Exterior construído pela concessionária Hanjin Shipping Holdings. Trata-se de um terminal semi-automatizado que começou a ser operado há poucas semanas pela Total Terminal Internacional Algeciras.

Este terminal, o primeiro de Espanha em que a operação se efectua sem recurso aos condutores de veículos pesados que levam e trazem os contentores até à prumada das gruas, como acontece há vários anos no ECT de Roterdão, tem como primeiro cliente o serviço Extremo Oriente-Europa do CHKY Alliance, que engloba a Cosco, a Hanjin, a K Line e a Yang Ming.O serviço SPX da X-Press Line é assegurado pelos navios "Maike D" e "Jessica B”, com capacidade de 660 TEU, e liga semanalmente Leixões com os portos de Barcelona, Tarragona, Valência, Algeciras e Tanger Med.

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As ligações ferroviárias ibéricas ao resto da Europasegunda-feira, 10 de Maio de 2010

A Espanha está a construir uma nova rede ferroviária de bitola (distância entre carris) europeia que vai permitir o transporte directo dos contentores para a Europa. 75% da nova rede será constituída por vias mistas para mercadorias e passageiros e os restantes 25% será exclusiva para passageiros.

O diagrama da futura rede de bitola europeia, onde estão representadas a azul as vias mistas para mercadorias e passageiros e a vermelho as vias exclusivas de passageiros, pode ser visualizado através do site do Ministério de Fomento Espanhol, em http://www.fomento.es/NR/rdonlyres/D80A0E5E-0B84-4F63-95F3-5FC6B2DAE622/32125/mapag.jpg

Assim, Madrid vai ter ligações para mercadorias, em bitola europeia, através dos seguintes corredores: Madrid-Avila-Medina del Campo-Burgos-Victoria-França e Madrid –Albacete-Valência-corredor do Mediterrâneo-Barcelona-França.

A nova linha, de bitola europeia, Valladolid-Burgos será só para passageiros. Quando a Y Basca estiver terminada, em 2013, a distância entre carris da via existente Madrid-Avila-Medina del Campo-Burgos-Victoria, que é actualmente uma via dupla de bitola ibérica, será mudada para bitola europeia, o que permitirá efectuar o transporte das mercadorias pelo percurso referido. Vai ser possível mudar a distância entre carris da via dupla actual Madrid-Avila-Medina del Campo-Burgos-Victoria porque o tráfego é baixo.

A nova linha Madrid-Cuenca-Valência, que deverá estar pronta no final de 2010, será exclusiva para passageiros. Quando a ligação Barcelona-França estiver concluída, em 2011, será mudada a bitola da via dupla existente Madrid-Albacete-Valência e as mercadorias poderão ser transportadas da capital espanhola para a União Europeia (UE) pelo corredor do Mediterrâneo, em bitola internacional.

A Espanha, para resolver o grave problema da diferença da bitola da sua rede com a europeia, de modo a permitir que os contentores possam circular livremente para a UE, está a construir um sistema onde existirão duas redes distintas, mas com pontos comuns, como sejam os portos, plataformas logísticas e estações de passageiros.

O importante porto de Barcelona, por exemplo, já está preparado para funcionar com as duas bitolas, a ibérica e a europeia. Desta forma, os contentores que forem transportados de e para a UE já poderão circular livremente e sem quaisquer transbordos, o que evita o disparo dos custos do transporte e limita fortemente o número de comboios por dia, na linha. Basta visitar a antiga via entre Barcelona até França (Portbou-Cerbère) para o confirmar. Nesta fronteira só circulam 10 comboios de mercadorias por dia. Se a bitola espanhola fosse igual à francesa seriam 280.

Opções que Portugal deve tomar

Portugal também vai ter que dispor de duas redes distintas: a existente e a nova rede de bitola europeia, para solucionar os mesmos problemas que o país vizinho já está a resolver, tanto para as mercadorias como para passageiros. A Espanha está a construir uma nova rede ferroviária de bitola europeia, com vias preparadas para mercadorias e passageiros, que chegará à nossa fronteira em quatro pontos: Valença, Vilar Formoso, Badajoz e Vila Real de Santo António.

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A solução adoptada, no porto de Barcelona, também deveria ser concretizada nos portos de Sines e Setúbal. Desta forma, a linha de bitola europeia, que vem de Madrid até Badajoz e que já está em construção de Cáceres até Badajoz, deveria ser prolongada para se ligar aos dois nós da nossa rede ferroviária: Pinhal Novo e Poceirão. Pinhal Novo é um nó de passageiros que mais tarde deveria ser ligado a Lisboa. Poceirão é um nó de mercadorias que deveria ser, em 2013, conectado a Sines e Setúbal através da nova rede, uma vez que, em 2014, a Espanha terá três novas ligações a França e, por consequência, de Madrid será possível a circulação das mercadorias por Irún, Perpignan e Canfranc (reabertura de uma via encerrada em 1970).

Esta opção permitiria que os contentores, descarregados num navio em Sines, por exemplo, pudessem ser directamente transportados para Portugal pela rede existente, ou para Madrid, diversos pontos de Espanha e UE, através da nova rede com material circulante ‘standard’ e de tracção eléctrica, cujo transporte é muito mais eficiente e barato que a tracção a diesel. Infelizmente, o Governo só pretende prolongar a via de bitola europeia de mercadorias desde Badajoz até ao Poceirão. Esta é uma decisão errada, que vai obrigar a um transbordo desnecessário para transportar contentores vindos da UE de e para os portos de Setúbal e Sines. As mercadorias, em bitola ‘standard’, ficarão limitadas à plataforma logística do Poceirão e os portos portugueses continuarão condicionados à bitola ibérica.

A resolução deste problema passa por conectar os portos, estações e plataformas logísticas à nova rede de bitola europeia, electrificação de 25KV e corrente alterna (CA) e sinalização ERTMS. Esta rede será ‘standard’ para ambos os países da Península e da UE. Ou seja, todos os comboios de mercadorias e passageiros da Europa e da futura rede espanhola poderão ter acesso a estes pontos.

Mais grave ainda, é a construção da ligação Sines a Badajoz, em bitola Ibérica, paralela à nova via Poceirão-Caia. Será um erro histórico que terá um custo de centenas de milhões de Euros por ser um investimento redundante. Esta situação é resultado de uma estratégia errada, que está a ser cometida, de se pretender efectuar o transporte dos passageiros em bitola europeia, e mercadorias em bitola ibérica.

Rui Rodrigues

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