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Recortes de Imprensa Outubro/Novembro 2010 apoio

Recortes de Imprensa Outubro/Novembro 2010 - APAV PTapav.pt/apav_v2/images/pdf/Clipping_Outubro_Novembro_2010.pdf · uma campanha de prevenção e sensibilização que João Goulão,

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Recortes de ImprensaOutubro/Novembro 2010

apoio

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Tiragem: 50432

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 16

Cores: Preto e Branco

Área: 22,82 x 12,62 cm²

Corte: 1 de 1ID: 32203527 08-10-2010

Dois idosos por dia vítimas de violência por parte de familiares no ano passado

Jeniffer Lopes

a Só no ano passado, 639 idosos fo-ram vítimas de violência, o que equi-vale a uma média de dois por dia. De acordo com dados disponibilizados pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), verifi cou-se, entre 2000 e 2009, um aumento do núme-ro de casos em 120 por cento, ou seja, o valor mais do que duplicou. Para trazer à ordem do dia o problema, a APAV lançou ontem uma campanha, que vai marcar presença na televisão,

imprensa, rádio e Internet.Entre 2000 e 2009, foram vítimas

de violência 4890 idosos, a maioria acima dos 65 anos. Os agressores foram maioritariamente homens e familiares das vítimas. Os dados da APAV apontam companheiros e fi lhos como sendo, na maioria dos casos, os autores dos crimes.

“É essencial alertar para este fenó-meno, que tem sido calado por todos, como se não existisse”, afi rmou Ma-ria João Quintela, da Direcção-Geral da Saúde, sendo esse o objectivo da Campanha de Prevenção e Sensibili-zação Pública sobre Violência contra as Pessoas Idosas. Apesar de a violên-cia física ser bastante comum (dos cri-mes perpetrados contra idosos, 21,6 por cento foram de maus tratos físi-cos), existem outros tipos de violên-cia que constituem parte substancial das agressões a idosos. Foi esta ideia

Num contexto em que o número de idosos sujeitosa agressões tende a aumentar, a APAV lança uma campanha de prevenção e sensibilização

que João Goulão, da agência criativa Cupido, responsável pela campanha, sublinhou, apresentando os crimes em que assenta o projecto: abandono, sequestro e violência fi nanceira.

O abandono de idosos em hospitais, particularmente no Verão, foi um dos problemas referidos pelo director exe-cutivo da APAV. Segundo João Láza-ro, o número de pessoas idosas que sofre com esta forma de abandono tem vindo a crescer, acabando os hos-pitais por se ver a braços com o pro-blema de não lhes poderem dar alta.

A campanha enquadra-se no pro-jecto Títono. Vão ainda ser realizados cursos de formação para profi ssionais da saúde e acções de sensibilização em escolas. Um Manual de Atendi-mento, sobre a intervenção junto dos idosos, e um Manual Pedagógico, com ideias para cursos de formação e ac-ções, serão elaborados.

4890Entre 2000 e 2009, o número de idosos vítimas de violência aumentou, tendo atingido os 4890

1622Dos idosos vítimas de crime, 1622 foram violentadas pelo seu cônjuge ou companheiro

1466Os agressores foram, em 1466 casos, os filhos dos idosos

Os números

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Tiragem: 45428

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 18

Cores: Preto e Branco

Área: 5,58 x 33,08 cm²

Corte: 1 de 1ID: 32203238 08-10-2010

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Tiragem: 135000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 5

Cores: Cor

Área: 9,49 x 2,41 cm²

Corte: 1 de 1ID: 32172049 06-10-2010CAMPANHA

AAssociação PortuguesadeApoio àVitimaapresentaamanhã, às 11h, na sua sede,uma campanha de prevenção e

sensibilização pública sobre aviolência contra as pessoas ido-sas, enquadrada no projectoTítono – Apoio a Pessoas IdosasVítimas de Crime e de Violência.

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Tiragem: 106688

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 46

Cores: Cor

Área: 26,72 x 6,45 cm²

Corte: 1 de 1ID: 32203246 08-10-2010

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Tiragem: 135000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 10

Cores: Cor

Área: 14,52 x 33,55 cm²

Corte: 1 de 2ID: 32207652 08-10-2010

De salientar que nos últi-mos nove anos, aAPAVregis-tou mais de 10 mil crimes con-tra idosos e que estes aumen-taram120%, ouseja, verificou--se umaduplicação paraapro-ximadamente duas vítimasdiárias. Os queixosos são namaioriaidosos entre os 65 e os75 anos e os maus-tratos sãocometidos sobretudo pelo côn-juge (1622) e pelo filho(a): 1466.

Recorde-se que um outroestudo europeu, que foi divul-gado no início do ano, revela-va que em 2009 pelo menosum em cada quatro idosos ti-nha sido alvo de violência.

Como aumento daespe-rança média de vida,

Portugal depara-se com umconsequente incremento donúmero de pessoas acimados65 anos de idade, sendo quedaqui a 40 anos os idososserão quase três milhões dapopulação total. Ou seja, oPaís depara-se com umamaior necessidade de auxiliaresta faixa etária e de criar in-fraestruturas para os apoiar,jáparanão falar do reforço daprevenção daviolênciacontraidosos e do combate à pobre-zade um grupo que sobrevivecom pensões muito baixas.

Como objectivo de sensibi-lizar os portugueses parao fe-nómeno daviolênciacontraosmaiores de 65 anos e de aler-tarparacrimes mais subtis doque as agressões físicas e emo-cionais, como é o caso da ex-torsão da reforma, a coacçãoda transferência de dinheiroparaoutras contas, o assumiro controlo da gestão de bensou o internamento compulsi-vo dos idosos, aAPAVlançouontemumacampanhaque vaiincluir spots televisivos e derádio, cartazes e folhetos.

Maustratosaidososduplicamem9anos

GETTY

APAV registou, em 9 anos, 10 mil casos de violência contra idosos

APAV sensibilizapara a violênciacontra idosos atravésde campanha. Todos osdias, há duas vítimas.

Um em cada quatroidosos foi alvo dealgum tipo de violên-cia no ano passado

Mais de 65% dos acidentescom idosos têm lugarem ca-

sa, segundo dados divulgadospela Santa Casa da Misericór-dia de Lisboa, que vai darfor-mação de prevenção de aciden-tes domésticos, primeiro, aos45 coordenadores do serviçode apoio domiciliário da SantaCasa e depois à restante equipade 700 pessoas, que apoiamcerca de 2500 pessoas diaria-mente. Segundo LeonorAraújo,administradora da Santa Casa,

Mais de 65% dos acidentes com idosos ocorrem em casa

a campanha Com Mais Cuidadopretende sensibilizara popula-ção a partirdos 65 anos paraa importância de prevenirosacidentes em casa, lembrandoque as quedas representamquase 80% destes acidentes.Os técnicos vão treinarcomos idosos estratégias práticaspara evitaracidentes, sobre-tudo quedas, e ainda a melhorforma de entrare sairdo duchee os cuidados a tercom fios sol-tos em casa.

Quedas, por exemplo no duche,representam 80% dos acidentes

Dia do Idoso Violência contra maiores de 65 anostem vindo a aumentar. APAV alerta para maus tratosmais subtis: extorsão da reforma e gestão de bens.

PATRÍCIA SUSANO [email protected]

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Diário Cidade Tiragem: 22219

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 15

Cores: Cor

Área: 17,01 x 21,70 cm²

Corte: 1 de 1ID: 32209866 08-10-2010

A APAV lançou uma campanha de sensibilização sobre violência contra as pessoas idosas, que pretende for-mar, ensinar e sensibilizar, para que as pessoas compreendam o fenóme-no e saibam como proceder.

Todos os dias, pelo menos dois idosos foram vítimas de crime no ano passado, a maior parte cometidos no seio familiar pelo cônjuge ou por um filho, segundo a Associação Portu-guesa de Apoio à Vítima (APAV).

São vários os materiais que supor-tam a campanha: dois ‘spots’ de te-levisão e um de rádio, cartazes, ‘ban-ners’ nos sites e folhetos informati-vos dirigidos principalmente a pro-fissionais, porque os idosos recorrem muito a unidades de saúde.

“Se estes profissionais estiverem informados é mais fácil encaminhar e diagnosticar se existe violência do-méstica. É um projeto com uma for-te vertente de formação pedagógica e sensibilização”, explicou à agência Lusa Maria de Oliveira, responsável pela campanha.

Haverá também ações de sensibili-zação nos estabelecimentos de ensi-no dirigidas às crianças e uma cam-panha para o público em geral.

“Vamos lançar um manual de aten-dimento e compreensão deste tipo de situações: indicadores de violência

sexual, física, psicológica e financeira. A violência pode ser praticada na rua (roubo, por exemplo), pode ser em casa (violência doméstica) ou contra uma pessoa que mora sozinha”, disse Maria de Oliveira, adiantando que a APAV tem relatos de casos de presta-

dores de cuidados que ficam com os bens do idoso de quem cuidam.

Será também lançado um manual que ajuda a compreender o fenóme-no e a saber como se procede, depen-dendo de qual for a situação.

Maria de Oliveira adiantou que a maior parte dos crimes é praticada no âmbito da violência doméstica, mas que as pessoas idosas têm muita ver-gonha de assumir quando se trata da família, sobretudo filhos, pois sentem que é assumir que erraram como pais.

“Também há muitos casos de de-pendência emocional. São situações complicadas para a pessoa admitir que está a ser vítima de crime e vio-lência, sobretudo a psicológica (os in-sultos, as ofensas, a depreciação per-manente), que é muitas vezes pior do que a física”, acrescentou.

As vítimas são maioritariamen-te idosos entre 65 e 75 anos, alvo de maus-tratos físicos e psíquicos, pra-ticados pelo cônjuge (1622 processos em 2009) e pelo filho ou filha (1466 processos no mesmo ano).

• São vários os materiais que suportam a campanha: dois ‘spots’ de televisão e um de rádio, cartazes, ‘banners’ nos sites e folhetos informativos dirigidos principalmente a profissionais, porque os idosos recorrem muito a unidades de saúde

• Maria de Oliveira adiantou que a maior parte dos crimes é praticada no âmbito da violência doméstica, mas que as pessoas idosas têm muita vergonha de assumir quando se trata da família, sobretudo filhos, pois sentem que é assumir que erraram como pais

APAV lança campanha de sensibilização

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Jornal da Madeira Tiragem: 6500

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 16

Cores: Preto e Branco

Área: 20,78 x 21,26 cm²

Corte: 1 de 1ID: 32210395 08-10-2010

Associação lançou campanha de sensibilização sobre condição de muitos idosos

APAV aponta abandonoe violência financeiraO abandono e a violência financeiraexercida contra idosos são fenó-menos que assumem“grandesdimensões”,mas que são “escon-didos e minimizados”. O alerta foifeito ontem pelo presidente da Asso-ciação Portuguesa de Apoio à Vítima(APAV), após o lançamento de umacampanha de sensibilização sobre aviolência contra as pessoas idosas.

AO presidente da AssociaçãoPortuguesa de Apoio à

Vítima (APAV) alertou ontempara o abandono e a violênciafinanceira exercida contra idosos,fenómenos que assumem“grandes dimensões”, mas quesão “escondidos e minimizados”.

“Existe uma grande dimensãode violência física e psicológica,mas existe também uma grandedimensão de dois tipos deviolência que são mais escondidose minimizados, a questão do aban-dono e da violência física”, disseaos jornalista João Lázaro, após olançamento de uma campanha desensibilização sobre a violênciacontra as pessoas idosas.

O presidente da APAV chamouà atenção para o abandono físico enas instituições de saúde.

“Todos os verões há muitaspessoas idosas que são deixadasnos hospitais pelos familiares e

muitas vezes são levantados nofinal do verão ou não. Há tambémos idosos que são abandonados àsua sorte, em casa sem os devidoscuidados médicos, de higienepessoal ou médico”, afirmou.

João Lázaro adiantou que “aindamais calada” é a violência finan-ceira, em que existe aproveita-mento ilícito do património, bense dinheiro das pessoas mais idosasde quem vive com elas.

Segundo o presidente da APAV,

a violência contra pessoas idosas éum “fenómeno silenciado e escon-dido”, uma vez que as vítimas têmque assumir que os autores docrime e os seus agressores são osseus descendentes ou familiares.

Dados da APAV mostram quetodos os dias, pelo menos doisidosos foram vítimas de crime noano passado, a maior parte come-tidos no seio familiar pelo cônjugeou por um filho.

Segundo a APAV, entre 2000 e

2009 verificou-se um aumento de120 por cento do número de casosde pessoas idosas vítimas decrime.

João Lázaro afirmou que estesnúmeros “representam apenas umapequena ponta do iceberg”, umavez que dizem respeito apenas àpopulação servida pela APAV.

“A dimensão do fenómeno émuito maior do que a pequenaponta que se conhece”,sustentou.7

A O abandono físico e nas instituições de saúde é uma das situações denunciadas pela Associação de Apoio à Vítima.

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Actual Sintra Tiragem: 30000

País: Portugal

Period.: Quinzenal

Âmbito: Regional

Pág: 7

Cores: Cor

Área: 20,29 x 11,34 cm²

Corte: 1 de 1ID: 32210404 30-09-2010

Bullying debatido em congressoAuditório António SilvA

O Auditório Municipal António da Silva, no Cacém, recebeu, no

dia 25 de Setembro um Congresso que pretendeu debater o fenómeno do “bullying”. De acordo com a au-tarquia, o evento teve relevo “por-que é preciso estar desperto, afinar estratégias para melhor descodificar pistas, atentar nos sinais, prevenir e estar presente”, razões que levaram a Câmara Municipal de Sintra a asso-ciar-se ao Congresso “Bullying”, que debateu, com a participação de vá-rios especialistas, os contornos deste fenómeno.

A iniciativa foi promovida pela Associação Juvenil “Quero-te Muito”, e contou com a presença do vice-presidente da autarquia, Marco Almeida e da vere-

O fenómeno “Bullying”, que constitui motivo de preocupação para pais e educadores, foi alvo de um debate,no passado dia 25 de Setembro. A iniciativa decorreu no Auditório Municipal António Silva, no Cacém, e contou

com a presença de vários especialistas nesta temática.sana Carvalhosa, do ISCTE, a autora da obra «Bullying - Violência nas Escolas», Nazaré Barros, Melanie Tavares, do Instituto de Apoio à Criança, Helena Sampaio, da APAV - Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, Ana Brandão da Associação de Apoio à Criança e ao Jovem, Ana Paiva, do INESC-ID - Instituto de Engenharia de Sistemas e Compu-tadores - Investigação e Desenvol-vimento, João Henrique Grancho, Presidente da Associação Nacional de Professores, Cristina Saleiro, da Associação de Professores de Sintra, Joaquim Ribeiro, da Federação de

Associações de Pais do Concelho de Sintra e o Subintendente Hugo Palma, da Polícia de Segurança Pública.

adora com o pelouro da saúde e acção social, Paula Simões. Do painel de inter-venientes, constaram ainda a Técnica de

Reabilitação e Inserção Social, Sofia Sá, o mestre em Intervenção Comunitária e Protecção de Menores, Pedro Pereira, Su-

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Diário do Minho Tiragem: 9000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 20

Cores: Preto e Branco

Área: 8,47 x 16,75 cm²

Corte: 1 de 1ID: 32210460 08-10-2010

APAV alerta para abandonoe violência contra idosos

O presidente da Associação Portuguesa de Apoio à

Vítima (APAV) alertou ontem para o abandono e vio-

lência financeira exercida contra idosos, fenómenos que

assumem «grandes dimensões», mas que são «escondi-

dos e minimizados». «Existe uma grande dimensão de

violência física e psicológica, mas existe também uma

grande dimensão de dois tipos de violência que são mais

escondidos e minimizados, a questão do abandono e da

violência física», disse aos jornalista João Lázaro, após o

lançamento de uma campanha de sensibilização sobre

a violência contra as pessoas idosas. O presidente da

APAV chamou à atenção para o abandono físico e nas

instituições de saúde. «Todos os verões há muitas pessoas

idosas que são deixadas nos hospitais pelos familiares e

muitas vezes são levantados no final do verão ou não.

Há também os idosos que são abandonados à sua sorte,

em casa sem os devidos cuidados médicos, de higiene

pessoal ou médico», afirmou. João Lázaro adiantou

que «ainda mais calada» é a violência financeira, em

que existe aproveitamento ilícito do património, bens

e dinheiro das pessoas mais idosas de quem vive com

elas. Segundo o presidente da APAV, a violência contra

pessoas idosas é um «fenómeno silenciado e escondido»,

uma vez que as vítimas têm que assumir que os autores

do crime e os seus agressores são os seus descendentes

ou familiares. Dados da APAV mostram que todos os dias,

pelo menos dois idosos foram vítimas de crime no ano

passado, a maior parte cometidos no seio familiar pelo

cônjuge ou por um filho. Segundo a APAV, entre 2000

e 2009 verificou-se um aumento de 120 por cento do

número de casos de pessoas idosas vítimas de crime.

João Lázaro afirmou que estes números «representam

apenas uma pequena ponta do iceberg», uma vez que

dizem respeito à população servida pela APAV.

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Diário dos Açores Tiragem: 3630

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 12

Cores: Cor

Área: 25,97 x 16,62 cm²

Corte: 1 de 1ID: 32211157 08-10-2010

A APAV lançou on-tem uma campanha de sensibilização so-bre violência contra as pessoas idosas, que pretende formar,

ensinar e sensibili-zar, para que as pes-soas compreendam o fenómeno e saibam como proceder.

Todos os dias, pelo

menos dois idosos foram vítimas de cri-me no ano passado, a maior parte cometi-dos no seio familiar pelo cônjuge ou por um filho, segundo a Associação Portugue-sa de Apoio à Vítima (APAV).

São vários os ma-teriais que suportam a campanha: dois ‘spots’ de televisão e um de rádio, cartazes, ‘banners’ nos sites e folhetos informativos dirigidos principal-mente a profissio-nais, porque os ido-sos recorrem muito a unidades de saúde.

“Se estes profis-sionais estiverem informados é mais fácil encaminhar e diagnosticar se exis-te violência domésti-ca. É um projeto com uma forte vertente de formação pedagógi-ca e sensibilização”, explicou à agência Lusa Maria de Olivei-

ra, responsável pela campanha.

Haverá tam-bém ações de sensibilização nos estabelecimentos de ensino dirigidas às crianças e uma cam-panha para o público em geral.

“Vamos lançar um manual de atendi-mento e compreensão deste tipo de situa-ções: indicadores de violência sexual, fí-sica, psicológica e fi-nanceira. A violência pode ser praticada na rua (roubo, por exem-plo), pode ser em casa (violência doméstica) ou contra uma pessoa que mora sozinha”, disse Maria de Olivei-ra, adiantando que a APAV tem relatos de casos de prestadores de cuidados que ficam com os bens do idoso de quem cuidam.

Será também lan-çado um manual que ajuda a compreender

o fenómeno e a saber como se procede, de-pendendo de qual for a situação.

Maria de Oliveira adiantou que a maior parte dos crimes é praticada no âmbito da violência domésti-ca, mas que as pesso-as idosas têm muita vergonha de assumir quando se trata da família, sobretudo fi-lhos, pois sentem que é assumir que erra-ram como pais.

“Também há muitos casos de dependência emocional. São situ-ações complicadas para a pessoa admitir que está a ser vítima de crime e violência, sobretudo a psico-lógica (os insultos, as ofensas, a depre-ciação permanente), que é muitas vezes pior do que a física”, acrescentou.

As vítimas são m a i o r i t a r i a m e n t e idosos entre 65 e 75

anos, alvo de maus-tratos físicos e psí-quicos, praticados pelo cônjuge (1622 processos em 2009) e pelo filho ou filha (1466 processos no mesmo ano).

Entre 2000 e 2009 ve-rificou-se um aumen-to de 120 por cento do número de casos de pessoas idosas víti-mas de crime (mais 349 casos).

O que potencia a violência é normal-mente o consumo de substâncias aditivas ou um historial de violência anterior, mas também há vio-lência que parte das pessoas que tomam conta dos idosos e não têm capacidade para tal.

Maria de Oliveira alertou ainda para ou-tra forma de violência que é o internamento compulsivo num lar.

Violência contra idosos: APAV lança campanha de sensibilização

acordo ortográfico

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Diário de Notícias da Madeira Tiragem: 14342

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 5

Cores: Cor

Área: 27,59 x 23,61 cm²

Corte: 1 de 2ID: 32213392 08-10-2010

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Tiragem: 136500

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 29

Cores: Cor

Área: 5,05 x 8,13 cm²

Corte: 1 de 1ID: 32221121 09-10-2010

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Jornal da Beira Tiragem: 4000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 16

Cores: Cor

Área: 18,54 x 10,48 cm²

Corte: 1 de 1ID: 32223506 07-10-2010

Arranca, hoje, 7, Dia Internacional do Idoso, uma campanha de sensibili-zação sobre violência contra as pessoas idosas. A iniciativa, promovida pela APAV - Associação Portuguesa de Apoio à Vítima -, pretende formar, ensinar e sensibilizar as pessoas para que possam compreender o fe-nómeno e saibam como se procede, explicou à Lusa Maria de Oliveira, responsável pela campanha.

Haverá também acções de sen-sibilização nos estabelecimentos de ensino dirigidas às crianças e uma campanha para o público em geral.

“Vamos lançar um manual de atendimento e compreensão deste

tipo de situações: indicadores de violên-cia sexual, física, psicológica e financei-ra. A violência pode ser praticada na rua (roubo, por exemplo), pode ser em casa

(violência doméstica) ou contra uma pessoa que mora sozinha”, disse Maria de Oliveira, adiantando que a APAV tem relatos de casos de prestadores de cuidados que ficam com os bens do idoso de quem cuidam. Será também lançado um manual que ajuda a compreender o fenómeno e a saber como se procede, dependendo

de qual for a situação. As vítimas são maioritaria-mente idosos entre os 65 e os 75 anos, alvo de maus-tratos físicos e psíquicos, praticados em primeiro lugar pelo cônjuge (1.622 proces-sos em 2009) e pelo filho ou filha, em segundo lugar (1.466 processos no mesmo ano). Entre 2000 e 2009 verificou-se um aumento de 120 por cento do número de casos de pessoas idosas vítimas de crime (mais 349 casos).

Duas vítimas por DiaViolência contra idosos

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Nova Gente Tiragem: 190250

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Sociedade

Pág: 68

Cores: Cor

Área: 9,51 x 5,07 cm²

Corte: 1 de 1ID: 32232146 11-10-2010

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Tiragem: 22289

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 40

Cores: Cor

Área: 15,53 x 5,10 cm²

Corte: 1 de 1ID: 32236645 11-10-2010CAMPANHA

APAV alerta públicopara violência sobre pessoas idosasA Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) arrancou com umanova campanha de Prevenção e Sensibilização Pública sobre a Violênciacontra as Pessoas Idosas. O projecto associado à campanha é apoiadofinanceiramente pela Direcção-Geral de Saúde e pela FundaçãoMontepio e contou com a agência Cupido para criar a publicidade.O objectivo é alertar para os vários tipos de violência contraas pessoas idosas, seja física, psicológica, financeira ou outra qualquer.

Objectivoé alertarpara aviolênciacontraidosos, nassuas váriasmanifestações.

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Jornal de Leiria Tiragem: 15000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 11

Cores: Cor

Área: 17,24 x 7,23 cm²

Corte: 1 de 1ID: 32244022 07-10-2010

Entre 2000 e 2009, o núme-ro de denuncias de violênciacontra o idoso aumentou120%, de acordo com a psi-cóloga, Sónia Silva, da Asso-ciação de Apoio à Vítima(APAV), convidada das I Jor-nadas da Associação Nacio-nal de Enfermeiros Promo-tores do Envelhecimento Sau-dável, realizadas sexta-feira,na Escola Superior de Saúde

de Leiria.A psicóloga diz que “este

aumento quantitativo de casosde violência contra idosos estárelacionado com uma maiorconsciencialização para a vio-lência e também com o alar-gamento do conceito de viti-mação”. Vizinhos, familiaresnão cuidadores e instituiçõessão os principais denuncian-tes.

Sónia Silva afirma que “háainda muito a fazer em ter-mos de actuação” e que “épreciso criar protocolos maisespecíficos, bem como umaentidade que sinalizasse e sededicasse em exclusivo a estaquestão”.

“Deliberar poderes a outrasIPSS” seria, de acordo com apsicóloga, “uma forma deconferir legitimidade jurídi-

ca, para promover uma actua-ção mais célere dos meiosexistentes”.

A representante da APAVaponta mesmo a morosida-de da justiça como um dosfactores que levam os idososa desacreditar da conclusãodos casos em tempo útil, ouseja, ainda em vida. �

Paula Lagoa

Números revelados nas I Jornadas da ANEPES em Leiria

Denuncias de violência contra idosos aumenta 120%

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Diário do Sul Tiragem: 7000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 15

Cores: Preto e Branco

Área: 29,88 x 5,15 cm²

Corte: 1 de 1ID: 32248236 08-10-2010

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OJE Tiragem: 27900

País: Portugal

Period.: Mensal

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: II

Cores: Cor

Área: 16,28 x 17,04 cm²

Corte: 1 de 1ID: 32256347 12-10-2010 | Mais Responsável

NO ÂMBITO do Dia Internacional daPessoa Idosa, celebrado a 1 deOutubro, a Associação Portuguesa deApoio à Vítima (APAV) lançou umaCampanha de Prevenção eSensibilização Pública sobre aViolência contra as Pessoas Idosas. Ainiciativa enquadra-se no projectoTítono – Apoio a Pessoas IdosasVítimas de Crime e de Violência,apoiado financeiramente pela

Direcção-Geral de Saúde e FundaçãoMontepio, e desenvolvido em parce-ria com a Faculdade de Psicologia deLisboa da Universidade Lusófona deHumanidades e Tecnologias. Com oobjectivo de alertar para esta reali-dade enquanto problema socialgrave, através da produção de difer-entes materiais e acções de divul-gação e de sensibilização pública,esta campanha multimeios está jápresente na televisão, imprensa,mupis e web.

O número de crimes perpetradossobre os idosos permanece ainda“uma realidade obscura”: em 2009,639 pessoas idosas foram vítimas deviolência (em média, duas por dia),recorda a APAV. Os dados estatísticosmais recentes revelam também queos filhos constituem a maioria dosagressores (37,2%) dos progenitores,com um perfil maioritariamentemasculino (69,6%) e com idadescompreendidas entre os 36 e os 64anos (30%).

CAMPANHA

Violência contra idosos aindaé realidade obscura

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Nova Guarda Tiragem: 5100

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 6

Cores: Preto e Branco

Área: 9,78 x 30,92 cm²

Corte: 1 de 1ID: 32312108 13-10-2010

No âmbito do Dia Inter-nacional da Pessoa Idosa, ce-lebrado a 1 de Outubro, a As-sociação Portuguesa de Apoioà Vítima (APAV) acaba delançar uma Campanha dePrevenção e SensibilizaçãoPública sobre a Violênciacontra as Pessoas Idosas, en-quadrada no projecto Títono– Apoio a Pessoas Idosas Víti-mas de Crime e de Violência.O projecto é apoiado financei-ramente pela Direcção-Geralde Saúde e pela FundaçãoMontepio e tem como entida-de parceira a Faculdade dePsicologia de Lisboa da Uni-versidade Lusófona de Huma-nidades e Tecnologias.

Esta campanha temcomo objectivo primordialalertar para a violência con-tra as pessoas idosas comoproblema social grave, comas suas manifestações, dan-do exemplos de crimes pra-ticados, através da produ-ção de diferentes materiaise acções de divulgação e desensibilização pública, queconta com a colaboração dediferentes órgãos da comu-nicação social.

De acordo com JoãoLázaro, director executivoda APAV, “a campanha temuma vertente pedagógicajunto dos diferentes agentesque lidam com este fenó-meno diariamente e juntoda sociedade em geral, deforma a alcançarmos umaconsciencialização e con-trolo social que permitamum decréscimo efectivo donúmero de crimes perpetra-dos sobre os idosos”.

Publicação de doismanuais

De forma a consolidar ainformação junto dos inter-venientes no processo deacompanhamento das pesso-

Campanha na televisão, imprensa, mupies e web

APAV alertapara violência

sobre pessoas idosas

as idosas vítimas de crime ede violência, a APAV vai pu-blicar dois manuais: o Ma-nual de Atendimento de Pes-soas Idosas Vitimas de Cri-me, composto por duas par-tes fundamentais - por umlado, a compreensão destefenómeno, por outro a apre-sentação de estratégias de in-tervenção com pessoas víti-mas de crime; e o ManualPedagógico para o desenvol-vimento de cursos de forma-ção e de acções de sensibili-zação sobre a Violência Con-tra as Pessoas Idosas aplicá-vel a diferentes contextos.

Filhos sãoagressores

A APAV lança esta cam-panha para alertar a socie-dade portuguesa para a rea-lidade ainda obscura dos ac-tos de violência praticadoscontra as pessoas idosas, su-portando-se nos dados esta-tísticos que indicam que, em2009, 639 pessoas idosas fo-ram vítimas de violência, ouseja, cerca de 13 por semana(em média, duas por dia).Outra das conclusões é queos filhos constituem a maio-ria dos agressores (37,2%)dos progenitores, com umperfil maioritariamentemasculino (69,6%) e comidades compreendidas entreos 36 e os 64 anos (30%).

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Jornal de Leiria Tiragem: 15000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 30

Cores: Cor

Área: 5,82 x 19,18 cm²

Corte: 1 de 1ID: 32339717 14-10-2010

Sean Riley & The Slowriders, ban-da que conta com músicos de Leiria eCoimbra, contribuiu com um tema musi-cal para o vídeo promocional da Cam-panha de Prevenção e SensibilizaçãoPública sobre a Violência contra as Pes-soas Idosas da Associação Portuguesade Apoio à Vítima. O filme foi apresen-tado no dia 1 de Outubro, no âmbito doDia Internacional da Pessoa Idosa. Reti-rado do segundo álbum Only Time WillTell, o tema Hold On serve como ban-da sonora desta campanha que está apassar na televisão. Segundo a APAV,no ano passado, 639 idosos foram víti-mas de violência. Cerca de 13 por sema-na (em média, dois por dia).

Hold on é músicade campanhacontra violência

DR

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Região de Rio Maior Tiragem: 8400

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 5

Cores: Cor

Área: 14,05 x 38,08 cm²

Corte: 1 de 1ID: 32341276 15-10-2010

No âmbito do Dia Internacional da Pessoa Idosa, celebrado em 1 de outubro, aAssociação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) lançou uma Campanha de Preven-ção e Sensibilização Pública sobre a Violência contra as Pessoas Idosas, enqua-drada no projeto Títono – Apoio a Pessoas Idosas Vítimas de Crime e de Violência.O projeto Títono é apoiado financeiramente pela Direção-geral de Saúde e pelaFundação Montepio e tem como entidade parceira a Faculdade de Psicologia deLisboa da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias.

Esta campanha tem como objetivo primordial alertar para a violência contra aspessoas idosas como problema social grave, com as suas manifestações dandoexemplos de crimes praticados, através da produção de diferentes materiais eações de divulgação e de sensibilização pública e que conta com a colaboração dediferentes órgãos da comunicação social.

De acordo com João Lázaro, diretor executivo da APAV, “esta campanha temuma vertente pedagógica junto dos diferentes agentes que lidam com este fenóme-no diariamente e junto da sociedade em geral, de forma a alcançarmos uma cons-ciencialização e controlo social que permitam um decréscimo efetivo do númerode crimes perpetrados sobre os idosos”.

De forma a consolidar a informação junto dos intervenientes no processo deacompanhamento das pessoas idosas vítimas de crime e de violência, a APAV vaipublicar dois manuais: o Manual de Atendimento de Pessoas Idosas Vítimas deCrime, composto por duas partes fundamentais – por um lado, a compreensãodeste fenómeno, por outro a apresentação de estratégias de intervenção compessoas vítimas de crime –; e o Manual Pedagógico para o desenvolvimento decursos de formação e de ações de sensibilização sobre a Violência Contra asPessoas Idosas aplicável a diferentes contextos.

A APAV lança esta campanha para alertar a sociedade portuguesa para a reali-dade ainda obscura dos atos de violência praticados contra as pessoas idosas,suportando-se nos dados estatísticos que indicam, em relação a 2009, que 639pessoas idosas foram vítimas de violência, ou seja, cerca de 13 por semana (emmédia, duas por dia). Outra das conclusões é que os filhos constituem a maioriados agressores (37,2%) dos progenitores, com um perfil maioritariamente mascu-lino (69,6%) e com idades compreendidas entre os 36 e os 64 anos (30%).

A APAV é uma instituição particular de solidariedade social, fundada em 1990, com o objectivoestatutário de promover e contribuir para a informação, protecção e apoio aos cidadãos vítimas de infracçõespenais. É uma organização sem fins lucrativos e de voluntariado, que apoia, de forma individualizada,qualificada e humanizada, vítimas de crimes, através da prestação de serviços gratuitos e confidenciais.

APAV alerta para violênciasobre pessoas idosas

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Caminhense (O) Tiragem: 4100

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 17

Cores: Preto e Branco

Área: 14,05 x 37,52 cm²

Corte: 1 de 1ID: 32345959 15-10-2010

No âmbito do Dia Internacional da Pessoa Idosa, celebrado no passado dia 1 de Outubro, a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) lançou uma Campanha de Prevenção e Sensibiliza-ção Pública sobre a Violência contra as Pessoas Idosas, enquadrada no projecto Títono - Apoio a Pessoas Idosas Vítimas de Crime e de Violência. O projecto Títono é apoiado financeiramente pela Direcção-Geral de Saúde e pela Fun-dação Montepio e tem como entidade parceira a Faculdade de Psicologia de Lisboa da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias.

Esta campanha tem como objectivo primordial alertar para a violência contra as pessoas idosas como problema social grave, com as suas manifestações dando exemplos de crimes praticados, através da produção de diferentes materiais e acções de divulgação e de sensibilização pública e que contará com a colaboração de diferentes órgãos da comunicação social.

De acordo com João Lázaro, Director Executivo da APAV, “esta campanha tem uma vertente pedagógica junto dos diferentes agentes que lidam com este fenómeno diariamente e junto da socie-dade em geral, de forma a alcançarmos uma consciencialização e controlo social que permitam um decréscimo efectivo

APAV ALERTA PARA A VIOLÊNCIA SOBRE PESSOAS IDOSASCampanha multimeios vai estar presente na televisão,imprensa, mupis e web

do número de crimes perpetrados sobre os idosos”.

De forma a consolidar a informação junto dos intervenientes no processo de acompanhamento das pessoas idosas ví-timas de crime e de violência, a APAV vai publicar dois manuais: o Manual de Atendimento de Pessoas Idosas Vitimas de Crime, composto por duas partes fun-damentais - por um lado, a compreensão deste fenómeno, por outro a apresenta-ção de estratégias de intervenção com pessoas vítimas de crime; e o Manual Pedagógico para o desenvolvimento de cursos de formação e de acções de sensibilização sobre a Violência Contra as Pessoas Idosas aplicável a diferentes contextos.

A APAV lançou esta campanha para alertar a sociedade portuguesa para a realidade ainda obscura dos actos de violência praticados contra as pessoas idosas, suportando-se nos dados es-tatísticos que indicam que, em 2009, 639 pessoas idosas foram vítimas de violência, ou seja, cerca de 13 por se-mana (em média, duas por dia). Outra das conclusões é que os filhos consti-tuem a maioria dos agressores (37,2%) dos progenitores, com um perfil maio-ritariamente masculino (69,6%) e com idades compreendidas entre os 36 e os 64 anos (30%).

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Tiragem: 172355

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 13

Cores: Preto e Branco

Área: 21,56 x 24,56 cm²

Corte: 1 de 1ID: 32352791 19-10-2010

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Caras Tiragem: 124120

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Sociedade

Pág: 158

Cores: Cor

Área: 8,93 x 7,16 cm²

Corte: 1 de 1ID: 32374543 23-10-2010

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Setubalense (O) Tiragem: 6300

País: Portugal

Period.: +2 por Semana

Âmbito: Regional

Pág: 5

Cores: Preto e Branco

Área: 5,20 x 22,67 cm²

Corte: 1 de 1ID: 32380084 20-10-2010Campanha

APAV alertapara violênciasobre idososA Associação Portuguesa deApoio à Vítima (APAV) lançou re-centemente uma Campanha dePrevenção e Sensibilização Pú-blica sobre a Violência contra asPessoas Idosas, enquadrada noprojecto Títono – Apoio a Pes-soas Idosas Vítimas de Crime ede Violência, apoiado financei-ramente pela Direcção-Geral deSaúde e pela Fundação Monte-pio e com a Faculdade de Psi-cologia de Lisboa da Universi-dade Lusófona de Humanidadese Tecnologias coma entidadeparceira.

Esta campanha tem como ob-jectivo primordial alertar paraa violência contra as pessoasidosas como problema socialgrave, com as suas manifesta-ções, dando exemplos de crimespraticados, através da produçãode diferentes materiais e acçõesde divulgação e de sensibiliza-ção pública, contando com a co-laboração de diferentes órgãosda comunicação social.

De acordo com João Lázaro,director-executivo da APAV,“esta campanha tem uma ver-tente pedagógica junto dos di-ferentes agentes que lidam comeste fenómeno diariamente ejunto da sociedade em geral,de forma a alcançarmos umaconsciencialização e controlosocial que permitam um decrés-cimo efectivo do número decrimes perpetrados sobre osidosos”.

Os dados estatísticos indicamque, no ano passado, 639 ido-sos foram vítimas de violência,sendo que os filhos constituema maioria dos agressores (37%),com um perfil maioritariamen-te masculino (69%) e com ida-des compreendidas entre os 36e os 64 anos.

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Tiragem: 45428

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 23

Cores: Cor

Área: 26,38 x 26,94 cm²

Corte: 1 de 1ID: 32402366 22-10-2010

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Tiragem: 45428

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 26

Cores: Cor

Área: 20,88 x 26,70 cm²

Corte: 1 de 1ID: 32420087 23-10-2010

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Primeira Mão Tiragem: 3000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 7

Cores: Cor

Área: 26,97 x 6,26 cm²

Corte: 1 de 1ID: 32431453 15-10-2010

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Voz de Trás-os-Montes (A) Tiragem: 6500

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 8

Cores: Cor

Área: 8,89 x 10,88 cm²

Corte: 1 de 1ID: 32444875 21-10-2010

APAV presta apoio aos imigrantes

A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), em par-ceria com o Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Inter-cultural IP (ACID), presta serviço de apoio ao imigrante através do CLAII – Centro Local de Apoio à integração de Imigrantes de Vila Real.

O CLAII é um espaço de acolhimento, informação e apoio descentralizado, que visam ajudar a responder às questões, problemas que se colocam aos imigrantes, com capacidade de interacção com estruturas locais, tendo como missão ir além da informação e apoiar o processo multivectorial do acolhimento e integração de imigrantes a nível local.

O CLAII encontra-se equipado com material informativo – é disponibilizado um conjunto de folhetos temáticos em várias lín-guas, com o objectivo de resumir os pontos-chave dos temas com maior relevância para o imigrante: lei da imigração, guia de saúde para o imigrante, reagrupamento familiar, programa de re-torno voluntário, educação, segurança social, trabalho, etc., bem como estudos do Observatório da Imigração e outro material produzido pelo ACIDI.

O CLAII – Centro Local de Apoio À Integração de Imigrantes de Vila Real localiza-se nos Claustros do Governo Civil de Vila Real, no Largo Conde de Amarante. Contactos: Telefone 259375521/ 259332138; e-mail: [email protected].

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Tiragem: 172355

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 10

Cores: Cor

Área: 21,34 x 23,33 cm²

Corte: 1 de 2ID: 32452033 26-10-2010 | Algarve

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Tiragem: 55364

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 28

Cores: Cor

Área: 28,72 x 35,60 cm²

Corte: 1 de 2ID: 32484403 28-10-2010

Roteiros Lugares da capital vistos pelas feministas

A Brasileira, no Chiado, é um dos pontos destacados pela obraNUNO FERREIRA SANTOS

Livro lançado hoje quer mostrar que Lisboa também é das mulheresPrimeiro volume de um trabalho que vai ser apresentado no salão nobre da Câmara de Lisboa sugere percursos pedestres com uma “lupa especial”

Só uma coisa me contristaQuando lhe vou dar liçãoDiz que quer ser sufragistaE andar de saia-calção

a Elina Guimarães, feminista portu-guesa, ainda “muito jovem”, recusou-se a recitar o poema A minha boneca, de Júlio Dantas. A boneca era Elina. São histórias como esta que se lêem em 4 Roteiros Feministas, volume I, li-vro de sugestões para roteiros por Lis-boa com uma “lupa especial”, feminis-ta, que hoje é apresentado, às 19h, no salão nobre da Câmara de Lisboa.

Esta espécie de guia, escrito e edita-do pela União de Mulheres Alternativa (UMAR) e pela equipa de investigação Faces de Eva, da Universidade Nova de Lisboa, poderá depois ser encomen-dado no site da UMAR. O livro quer “recuperar e tornar visível a voz e o protagonismo das mulheres nas suas trajectórias individuais e lutas colec-tivas, contribuindo para a constru-ção da memória histórica dos femi-nismos”, diz a UMAR. Um livro que,

segundo a co-autora Manuela Góis, “fazia falta porque não havia um olhar feminista sobre Lisboa e porque a His-tória tradicional torna invisível o papel das mulheres”.

Duas colinas para começarNum primeiro volume, os autores fi ca-ram-se apenas por duas colinas: a da Graça – visitada nos roteiros 1 e 2 –, e a das Chagas, “a que se vê do miradouro da Graça”, para os roteiros 3 e 4. Os percursos não são temáticos, os locais foram divididos por zonas. Cada ro-teiro demora entre 90 e 120 minutos, a pé, já com paragens incluídas. Os locais (ver texto ao lado e infografi a) vão sendo apresentados com as suas histórias e personagens.

Embora a I República seja privile-giada neste primeiro volume – 2010 é ano de comemoração do centenário da República –, também têm voz o antes e o depois da mudança de re-gime ocorrido em 1910, incluindo as lutas durante o Estado Novo e mesmo o período pós-revolução. “Desde os fi nais do século XIX que se desenvol-veram lutas reivindicativas e a cidade

ao projecto, com a edição de novos volumes.

Os locais que se seguem“Existem muitos outros locais a que queremos dar visibilidade noutros ro-teiros”, diz Manuela Góis. “Queremos abranger zonas como São Bento, Es-trela, Campo de Ourique, Alcântara. E depois outras ainda. Queremos assi-nalar, por exemplo, o Parque Eduardo VII, por causa da manifestação em que mulheres feministas foram molestadas por uma turba de machistas.”

A equipa quer, com estes roteiros, perpetuar a memória das feministas que passaram por Lisboa ou que, de alguma forma, a marcaram. Mas que mulheres destacar? “Não hierarqui-zo”, responde apressadamente Ma-nuela Góis. “Todas foram muito im-portantes.” E deixa um aviso: “Os ro-teiros estão sempre em actualização, porque as pessoas que querem fazer desta cidade uma cidade de justiça so-cial e de igualdade continuam na rua. Os roteiros estão sempre incompletos, têm sempre de ser completados e re-dignifi cados.”

Cláudia Sobral

está cheia de marcas a que queremos dar valor e continuidade”, afi rma Ma-nuela Góis.

A equipa de 11 autores vai pedir à Câmara de Lisboa que coloque placas evocativas nos lugares que integram os quatro percursos, para facilitar as visitas. E tenciona dar continuidade

Roteiro 1Miradouro da Senhora do MonteCasa de Angelina VidalBairro Estrela de OuroVivenda RosalinaRoyal CineLigas de BondadeVila BertaEscola Oficina n.º 1Vila Sousa e BotequimConvento das MónicasA Voz do OperárioCaixa Económica OperáriaEscola Profissional n.º 1 da Cruzada das Mulheres PortuguesasCentros escolares republicanos Botto Machado, Dr. Magalhães Lima e António José de Almeida

Roteiro 2Livraria Central Gomes de CarvalhoCentro Escolar Republicano Almirante ReisAssociação do Registo CivilFábrica Viúva LamegoSedes da Liga Republicana das Mulheres PortuguesasRua Maria da FonteRua Angelina VidalSede da Liga Republicana das Mulheres PortuguesasEscola Médica Cirúrgica de LisboaClube EstefâniaMorada de Carolina Beatriz ÂngeloCentro Escolar Republicano Dr. Afonso CostaSede da Liga Republicana das Mulheres PortuguesasMorada de Maria Veleda

Roteiro 3Mary Wollstonecraft em LisboaJardim França BorgesConvento dos CardaesJornal O Século Liga dos Combatentes – Cruzada das Mulheres PortuguesasMorada de Ofélia MarquesPalácio MaçónicoRua Luísa Todi

Roteiro 4Jardim António NobreTeatros da Trindade e GimnásioJornal O Mundo e Jornal da MulherCafés A Brasileira e MarrareTeatro da RepúblicaSede da PIDE/DGSSeara NovaA LutaTeatro Nacional de São CarlosCentro Republicano DemocráticoTribunal da Boa HoraComissão de Vigilância e Resistência do Grupo Pró-PátriaConsultório de Madame Brouillard

Locais a descobrirPara percorrer a pé, em cerca de duas horas

Fonte: 4 Roteiros Feministas, vol. I

Zona dos roteiros

1

2

34

Marquêsde Pombal

Terreirodo PaçoAlcântara

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Tiragem: 45428

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 30

Cores: Cor

Área: 20,95 x 24,18 cm²

Corte: 1 de 1ID: 32484927 28-10-2010

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Diário dos Açores Tiragem: 3630

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 4

Cores: Cor

Área: 25,60 x 26,97 cm²

Corte: 1 de 1ID: 32490200 28-10-2010

“A criança e a violência doméstica” em discussão na Lagoa POR: LUIS JOÃO COSTA

O Cine Teatro Francis-co d’ Amaral Almeida, na Lagoa, acolhe durante os dias de hoje e amanhã o primeiro encontro da Co-missão de Protecção de Crianças e Jovens da La-goa subordinado ao tema “A criança e a violência doméstica”.

No decorrer do seminá-rio serão abordados todos os efeitos que a violência doméstica tem sobre as crianças, o que estas vêem, o que sofrem e quais as consequências no seu de-senvolvimento. Serão ain-da abordadas questões de psicologia infantil, da saú-de das crianças, bem como da parte legal e criminal da violência doméstica.

Para a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Lagoa este é um encontro com objectivos formativos que irão apelar à movimentação da comu-nidade a nível preventivo e de participação contra a violência doméstica, abrindo a mesma a estas questões.

A violência doméstica em Portugal, a questão dos Direitos Humanos, perspectivas e formas de intervenção serão os te-mas em discussão durante os dias de hoje e amanhã num encontro que se pre-tende profícuo para todos os participantes.

Carla Ferreira, respon-sável pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Lagoa, em de-clarações ao nosso jornal explicou que neste pri-meiro encontro irão rea-lizar-se diversos debates

onde se pretende apelar à comunidade para a violên-cia doméstica na criança bem como retirar dúvidas a todos os participantes. Os principais pontos do encontro visam debater a violência doméstica do ponto de vista da criança uma vez que normalmen-te aborda-se a violência doméstica sempre do pon-to de vista da mulher.

Um dos objectivos passa por perceber a violência doméstica por parte da criança e do jovem no seio da própria família, irão de-bater-se as questões psico-lógicas, as consequências a nível da saúde física, os direitos legais da criança na violência doméstica. No primeiro encontro da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Lagoa vão estar todas as associações e instituições associadas à rede de apoio à luta contra a violência doméstica.

Segundo Carla Ferreira a criança que está sujeita a violência doméstica fica com lesões muito grandes sendo portadora de trau-mas. De acordo com a nos-sa interlocutora no con-celho da Lagoa existem muitos casos de violência doméstica de crianças que cheguem diariamen-te à Comissão de Protec-ção de Crianças e Jovens. Os casos que chegam à comissão são abertos in-dividualmente sobre a ne-gligência cometida sobre a criança, nomeadamente, maus tratos físicos. Carla Ferreira admite mesmo que existem casos muito graves entre os processos da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens.

O trabalho da comissão assenta sobre à promoção e protecção da criança vítima de violência do-méstica, nomeadamente através do afastamento do perigo e da negligência. Carla Ferreira defende que a violência tem que parar para tal são utiliza-das ferramentas como as casas de acolhimento em que as mães e os filhos são acolhidos em situações de carácter mais grave. Tra-ta-se de um trabalho ár-duo, muito intensivo que decorre sobre os processos de violência doméstica do concelho da Lagoa.

A criança e a violência doméstica

Durante o encontro “A criança e a violência doméstica” haverá uma abordagem específica durante os dois dias do encontro estando previsto a presença de um vasto painel de convidados e oradores, dos quais se des-tacam Armando Leandro, presidente da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Ris-co; Joana Marques Vidal, procuradora-geral adjun-ta; Maria da Conceição Lopes, Procuradora da República do Tribunal de Família e Menores de Pon-ta Delgada; Isabel Alberto, da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra; Manuel Lisboa, professor da Universidade Nova de Lisboa; e Cristina Ribeiro, chefe de serviço de Medi-cina Legal do Instituo Na-cional de Medicina Legal.

No decorrer do 1º encon-tro da Comissão de Protec-ção de Crianças e Jovens da Lagoa contará ainda

com a presença de Graça Castanho, Directora Re-gional das Comunidades; de Susana Margarido, da Direcção Regional da Igualdade e Oportunida-des; de Fabiola Cardoso, Directora Regional da Educação dos Açores; e de Natércia Gaspar, Directo-ra Regional da Igualdade e das Oportunidades.

O seminário irá contar ainda com uma apresen-tação por parte de diver-sas equipas que prestam apoio à Mulher Vitima de Violência, nomeadamente a PSP, Centro de Apoio à Mulher, Associação Novo-dia, UMAR, APAV e IRS

Carla Ferreira defende a diminuição da violên-cia doméstica sendo um dos primeiros objectivos da realização do primeiro encontro da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens. Pretende-se atra-vés da iniciativa mesmo tornar a comunidade mais participativa nas questões

relacionadas com a vio-lência doméstica sobre crianças. Carla Ferreira argumenta ser muito im-portante o facto de a comu-nidade ser participativa bem como a correcta ar-ticulação entre todas as instituições ao serviço da comunidade.

O primeiro encontro subordinado ao tema da violência doméstica na criança destina-se princi-palmente a todas as insti-tuições, a tribunais, esco-las, autarquias bem como à comunidade em geral.

No decorrer da apresen-tação do encontro haverá a exibição de diversos tra-balhos elaborados por di-versas escolas do concelho da Lagoa, nomeadamente, trabalhos em pintura, de-senho, música e teatro.

A Comissão de Protec-ção de Crianças e Jovens da Lagoa desenvolve acti-vidade desde de 1997 onde diariamente trabalha em diversas áreas inclusive a

violência doméstica sobre crianças. Carla Ferreira elucida que é constante o trabalho da comissão na protecção e promoção da criança, sempre que uma criança está em perigo a comissão entra em acção.

Até à presente data a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Lagoa no que se refere a casos de violência domés-tica regista um total de 74 processos num universo de 341 processos activos.

Como responsável pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da La-goa a nossa interlocutora deixa o repto de que haja cada vez mais uma maior participação da comuni-dade na ajuda das crian-ças vítimas de violência doméstica. Carla Ferreira apela também a uma maior articulação no tra-balho entre as instituições e serviços sendo mesmo considerado fundamental a protecção das crianças.

>> LAGOA A criança e a violência doméstica em debate

Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Lagoa promove encontro

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Tiragem: 45428

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 23

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Tiragem: 166865

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 20

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Tiragem: 166865

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 21

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Tiragem: 166865

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Âmbito: Informação Geral

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Âmbito: Informação Geral

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Tiragem: 50283

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Âmbito: Informação Geral

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Corte: 1 de 1ID: 32645932 09-11-2010 | Público Porto

PSP registou este ano 2780 casos de violência doméstica no Grande Porto

a O comando Metropolitano da PSP do Porto registou nos primeiros dez meses deste ano 2780 casos de vio-lência doméstica, 90 por cento dos quais confi gurando situações reite-radas, disse hoje um subcomissário que trabalhava nesta área. Durante todo o ano de 2009, o número de ca-sos registados pela PSP do Porto nos nove concelhos em que intervém foi de 3114, acrescentou o subcomissá-rio Marco Filipe Almeida, que falava durante um seminário sobre Violên-cia Doméstica promovido pela União Geral de Trabalhadores.

O grosso das situações envolve vio-lência no estrito contexto conjugal e é nos três principais meses de Verão, geralmente ao cair da noite, que as situações mais acontecem. A nível na-cional, os números policiais disponí-veis são apenas os de 2009, dando nota de 23.259 ocorrências deste tipo, explicou o subcomissário, reconhe-cendo que “muitos casos” acabam por não chegar às autoridades.

A técnica da Associação Portugue-sa de Apoio à Vítima (APAV) Marlene

Fonseca confi rmou, neste seminário, que parte substancial da violência do-méstica fi ca sem castigo, já que meta-de das vítimas que procuram aquela estrutura não vai à polícia. De acor-do com a especialista, as vítimas de violência doméstica que procuram a

ajuda da APAV são mulheres, em 86 por cento dos casos, com idades entre os 26 e os 45 anos, idade similar à dos agressores. Em 30,4 por cento dos ca-sos, os danos são psíquicos, mas uma em cada três vítimas é também alvo de agressão física.

Muitos casos de violência doméstica não chegam às autoridades

CARLA CARVALHO TOMÁS

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Tiragem: 114963

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 18

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Marketeer Tiragem: 19500

País: Portugal

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Âmbito: Outros Assuntos

Pág: 114

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Marketeer Tiragem: 19500

País: Portugal

Period.: Mensal

Âmbito: Outros Assuntos

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Correio do Minho Tiragem: 8000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 4

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Corte: 1 de 1ID: 32703175 12-11-2010

Homem detido por suspeita de crime de violência domésticaO Núcleo de Investigação e Apoio a Vítimas Específicas da GNR de Bra-ga identificou um homem de 53 anos, por suspeita de violência domés-tica. Como medida de precaução foi-lhe apreendida uma caçadeira e respectiva documentação.Recorde-se, a propósito, que a Associação Portuguesa de Apoio à Víti-ma (APAV) assinalou 6539 mulheres afectadas por crime em 2009, umamédia de 18 por dia, a maioria entre os 26 e 45 anos, num total de7639 vítimas apoiadas pela entidade. No total, foram registados 17 628crimes, a maior parte (90 por cento) de violência doméstica.Em Braga, o Gabinete da APAV funciona na Rua São Vítor, 11, em SãoVictor.

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Sem Mais Jornal Tiragem: 45000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 5

Cores: Cor

Área: 28,06 x 36,45 cm²

Corte: 1 de 2ID: 32735774 06-11-2010

A delegação de Setúbal da APAV regista por esta altura, e em relação a 2009, um recrudes-

cimento do número de processos por violência doméstica. Sem quantifi car, a gestora do gabinete, Sónia Reis, confi rmou ao Semmais que o número de processos de apoio no Gabinete de Apoio à Vítima de Setúbal tem vindo a aumentar desde o ano transacto. Mas, este aumento de queixas de violência doméstica signifi ca também que as vítimas se calam menos, que estão mais informadas e que confi am mais no sistema. A ideia é defendida pela deputada socialista Catarina Marcelino e também por Elisabete Brasil coor-denadora da delegação de Almada da UMAR (União de Mulheres Alterna-tivas e Resposta).

«As alterações, quer na lei quer na maneira como as forças de segu-rança lidam com o problema têm tido uma melhoria muitíssimo signifi cativa nos últimos 10 anos. Hoje uma mulher que se dirija a uma esquadra da PSP ou a um posto da GNR é recebida por agentes com formação que fazem o encaminha-mento devido da situação e antes não era assim» acrescenta a depu-tada socialista.

Elisabete Brasil lembra que «cada ano que passa, e a nível nacional, há um acréscimo da participação/denúncia do crime de violência doméstica. Não quer isto signifi car que a violência aumenta de ano para

ano, até porque os estudos indicam que há uma ligeira diminuição, mas antes que há cada vez mais partici-pações deste tipo de crime».

«Em Setúbal conhecem-se os dados de 2009, que por comparação ao ano anterior sofreram um aumento

de 32,7%, num total de 2400 partici-pações registadas pelas forças de segu-rança. Setúbal é identifi cado como um dos distritos em que se estima que a violência tenha efectivamente aumen-tado, conclusão a que se chega aliando diferentes variáveis», acrescentou.

Seis casos de homicídiodesde o início do ano

O caso mais recente de alegada violência doméstica resultante na morte da vítima ocorreu na passada terça feira em Setúbal, no Bairro

da Bela Vista. A vítima, uma jovem de 21 anos, foi atingida mortal-mente pelo namorado, com um tiro no rosto, disparado de uma pistola de calibre 6, 35 mm. A jovem estava no princípio da gravidez mas só a autópsia poderá deter-minar o tempo de gestação. O suspeito – que alegou um disparo acidental – foi presente por duas vezes ao juiz que determinou a prisão preventiva no Estabeleci-mento Prisional de Setúbal.

O primeiro homicídio registado no distrito de Setúbal, ocorreu no Montijo a 6 de Janeiro. A vítima, Ana Carvalho, 22 anos, foi morta à facada. Ainda em Janeiro, no dia 23, no concelho do Seixal, uma mulher não identifi cada foi encontrada morta a tiro, em circunstâncias que indi-ciariam também violência domés-tica. Também ainda em Janeiro,

Almada, 25 de Janeiro, Luísa Travanca, 42 anos, morta a tiro, à porta de casa, pelo ex – compa-nheiro. O Ministério público pede a pena máxima para o agressor que alega sofrer de problemas psíquicos. A leitura da sentença deste caso deverá ser conhecida ainda este mês.

Em Sines, a 22 de Junho, foram registados dois casos de homicídio no mesmo dia. Amália Guerreiro, 31 anos, e Cláudia Povoas, 28 anos, ambas mortas a tiro, pela mesma pessoa, marido da primeira e amante da segunda vitima.

O penúltimo caso foi registado na Charneca da Caparica, a 4 de Julho. A vítima, Florbela Pinto, 40 anos, alvejada a tiro pelo ex – compa-nheiro, viria a falecer três dias depois.

Homicídio da Bela Vista ‘engorda’ estatísticas negras em todo o distrito

Violência doméstica não pára de matar na regiãoA APAV de Setúbal regista maior número de queixas comparando com o ano de 2009 e os homicídios continuam a engordar as estatísticas. O mais recente ocorreu esta semana na Bela Vista, em Setúbal. O drama continua a desesperar as vítimas.

Tome NotaDelegação de Setúbal

da APAV – Rua Manuel Livério, Edifício do Tribunal de Fa mília e Menores, em Setúbal. O Gabinete de Apoio à Vítima funciona nos dias úteis, das 9h30 às 12h30 e das 13h30 às 16h00.

Telefone: 265 534 598

No distrito de Setúbal existem sete Casas de Abrigo para Mulheres e Crianças Vítimas de Violência. São espaços vocacionados para o acolhimento temporário, para mulheres vítimas de maus-tratos físicos ou psicológicos e crimes sexuais, com ou sem fi lhos, para situações de urgência, de tran-sição com carácter provisório ou prolongado na intervenção em crise. A localização por questões de segurança, é confi dencial. De acordo com Sónia

Reis, «as casas abrigo no distrito de Setúbal e noutros distritos, são insufi cientes, uma vez que muitas mulheres são obrigadas a abandonar as suas casas. Esta situação acontece porque, apesar das altera-ções legislativas, ainda não estão tomadas todas as medidas necessárias à protecção das vítimas». Nesta altura, nas Casas de Abrigo no distrito de Setúbal estão vinte pessoas, entre adultos e crianças. A lotação, a nível nacional, está esgotada.

Sete Casas de Abrigo no distrito acolhem vinte vitimas neste momento

Os homens também sofrem e estão dispostos a ir à luta...Criado nos últimos anos

em Setúbal, o Movimento “Homens Contra a Violência” (MHCV) lançou há dois anos um manifesto assinado por uma centena de homens com projecção pública, e no ano passado voltou a estar envol-vido no dia contra a violência

familiar. O pretende ainda criar um web site e uma estrutura de apoio.

José Manuel Palma, presi-dente do MHCV, defende que este movimento pretende «sublinhar a natureza maio-ritariamente masculina da agressão e denunciá-la,

demonstrando que a violência contra as mulheres tem a ver com culturas e aspectos pessoais que podem ser mudados e erradicados. A melhor demonstração disso é avançarmos enquanto homens que pela sua acção e pelo seu verbo demonstram

que a violência não é “natural”, bem pelo contrário».

«A violência contra os homens existe mas é um fenó-meno residual. O problema tem que ser colocado doutra forma. Todos sabemos que a quantidade de casos de violência contra o conjugue é

muito maior do que o repor-tado. Geralmente sabe-se quando adquire contornos públicos mas passa desperce-bido a esmagadora maioria dos casos onde essa violência é insidiosa e encoberta activa-mente pelo agressor e, muitas vezes pela vítima», concluiu.

::::::::::::::: Adelaide Coelho :::::::::::::::

DR

José Manuel Palma

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Tiragem: 33500

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Interesse Geral

Pág: 29

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Mariana Tiragem: 70000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Femininas e Moda

Pág: 52

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Corte: 1 de 3ID: 32881599 24-11-2010

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Mariana Tiragem: 70000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Femininas e Moda

Pág: 53

Cores: Cor

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Corte: 2 de 3ID: 32881599 24-11-2010

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Tiragem: 114963

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 34

Cores: Cor

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Corte: 1 de 1ID: 32888757 25-11-2010

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Diário dos Açores Tiragem: 3630

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 8

Cores: Preto e Branco

Área: 7,81 x 17,01 cm²

Corte: 1 de 1ID: 32893545 25-11-2010

APAV lança segunda edição do manual de combate ao crime contra mulheres

A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) lança hoje, dia 25, uma segunda edição “revista e aumentada” do Manual Alcipe, uma obra que tem, na última década, prestado in-formação no combate à violência exercida con-tra as mulheres.

Em comunicado, a APAV diz que “na última década Portugal desenvolveu a sua intervenção na violência doméstica” e “hoje quase todas as pessoas sabem do que se trata”, mas, sublinha, “o problema continua actual”.

Por isso, e porque os “profissionais que atendem as vítimas sentem necessidade de orientação quanto aos seus procedimentos”, a APAV vai lançar hoje, Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres, uma segunda edição “revista e aumentada” do Manual Alcipe.

A primeira edição deste manual data de 1998 e “está especialmente focado nas mulheres ví-timas, porque continuam a representar uma faixa considerável, ou mesmo maioritária, en-tre as vítimas de violência doméstica”.

A APAV sublinha que o “Manual Alcipe é um desafio a todos os profissionais: desenvolver ainda mais a intervenção junto das vítimas de violência doméstica em Portugal, colhendo os melhores frutos, agora e na próxima década”.

A segunda edição do manual foi revista e actualizada com o apoio do Governo Regional dos Açores (Direcção Regional de Igualdade de Oportunidades – Secretaria Regional do Tra-balho e Solidariedade Social).

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Diário dos Açores Tiragem: 3630

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 11

Cores: Preto e Branco

Área: 17,24 x 24,51 cm²

Corte: 1 de 1ID: 32893630 25-11-2010

Dezasseis agressores de violência doméstica estavam a ser controla-dos com pulseiras eletró-nicas no final de Setem-bro, apesar de existirem 50 equipamentos no país. As associações lembram ainda que a maioria das mulheres assassinadas tinha pedido às polícias que as protegessem.

Segundo o relatório do Observatório das Mulheres Assassina-das da UMAR, este ano já morreram 39 mulheres agredidas maioritariamente pelos companheiros ou por ex-relacionamentos.

Mais de metade das vítimas chegou a pedir ajuda à polícia ou já ti-nha um processo-crime em curso. No entanto, “o sistema não foi capaz de as proteger”, critica Eli-sabete Brasil, presiden-te da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), que falava à agência Lusa a propósi-to do Dia Internacional para a Eliminação da Violência sobre a Mu-lher, que se assinala na quinta-feira.

As associações de apoio às vítimas de vio-lência de género reco-nhecem que o trabalho feito pelos tribunais e polícias é hoje mais célere, mas ainda “não é suficientemente rápi-do”, resume Daniel Co-trim, assessor técnico da Associação de Apoio à Vitima (APAV).

O especialista da APAV

lembra que “o tempo entre o pedido de uma medida de urgência e sua aplicação está a de-morar, na grande maio-ria das situações, seis meses”, apesar de “a lei falar em 48 horas”. E é “nesta janela de tempo que muitas das situ-ações mais graves de homicídios vão aconte-cendo”, alerta.

Com o passar do tem-po, as agressões vão au-mentando de intensida-de e de risco, podendo culminar em morte.

Perante uma queixa, “o sistema tem de en-contrar mecanismos de sumariamente en-contrar respostas”, de-fende a presidente da UMAR.

“Não podemos denun-ciar hoje uma situação de violência e ter um inquérito que vai de-morar não sei quantos meses, sem aplicação de medidas de coação. Precisamos de medi-das adequadas ao risco de cada situação, o que ainda não se verifica em Portugal”, critica a pre-sidente da UMAR.

A existência de 50 pul-seiras desenhadas para afastar os agressores de um crime que em Por-tugal é responsável por mais de 30 mil queixas anuais “é pouco”, enten-de Elisabete Brasil. Mas a responsável fica sem palavras quando olha para os números mais recentes da Direção-Ge-ral de Reinserção Social

que indicam que a 31 de setembro estavam a ser controlados por este mé-todo 16 agressores.

“Por que é que haven-do 50 disponíveis não foram aplicadas em mais situações? Os da-dos mostram que deve-riam ter sido aplicadas em mais situações. Não estou a dizer que pode-ria evitar as 29 mortes, mas mesmo que evitasse mais duas ou mais três já era substancial. Mes-mo que evitasse uma, já interessava”, defende a responsável.

Este ano foram assassi-

nadas mais mulheres do que em 2009 e aumentou também as tentativas de homicídio: 39 mortes e 37 tentativas.

A APAV fala ainda num agravar da intensidade dos crimes: “A violên-cia doméstica exercida contra as mulheres é cada vez mais perigosa e mais letal”, sublinha Daniel Coutrin. “Temos a perceção de que a vio-lência doméstica tende a culminar no homicídio ou tentativa de homicí-dio da mulher”.

Violência doméstica: Só 16 agressores controlados por pulseiras electrónicas

acordo ortográfico

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Diário de Viseu Tiragem: 2327

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 20

Cores: Cor

Área: 16,56 x 6,73 cm²

Corte: 1 de 1ID: 32894428 25-11-2010

� A Associação Portuguesa deApoio à Vítima (APAV) lançaamanhã, ‘Dia Internacional paraa Eliminação da Violência Con-tra as Mulheres’, uma segundaedição “revista e aumentada” doManual Alcipe, uma obra quetem, na última década, prestadoinformação no combate à violên-

cia exercida contra as mulheres.Em comunicado, a APAV diz

que “na última década Portugaldesenvolveu a sua intervençãona violência doméstica” e “hojequase todas as pessoas sabemdo que se trata”, mas, sublinha,“o problema continua actual”.

Por isso, e porque os “profissi-

onais que atendem as vítimassentem necessidade de orienta-ção quanto aos seus procedi-mentos”, a APAV no ‘Dia Inter-nacional para a Eliminação daViolência Contra as Mulheres’,uma segunda edição “revista eaumentada” do Manual Alcipe.A primeira edição deste manualdata de 1998 e “está especialmen-te focado nas mulheres vítimas,porque continuam a represen-tar uma faixa considerável, oumesmo maioritária, entre as

vítimas de violência doméstica”.A APAV sublinha que a obra éum desafio a todos os profissio-nais: desenvolver ainda mais aintervenção junto das vítimas deviolência doméstica em Portugal,colhendo os melhores frutos,agora e na próxima década”. Asegunda edição do manual foirevista e actualizada com o apoiodo Governo dos Açores (DirecçãoRegional de Igualdade de Oportu-nidades – Secretaria Regional doTrabalho e Solidariedade Social). l

OBRA É UM DESAFIO A TODOS OS PROFISSIONAIS

APAV lança segunda edição do manual de combateao crime contra mulheres