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1 RECOVERY DO BRASIL FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS NÃO PADRONIZADOS MULTISETORIAL CNPJ/MF Nº 08.848.247/0001-74 BEM – DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA. ADMINISTRADORA ANEXO II À ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 18 DE JUNHO DE 2008 REGULAMENTO DO RECOVERY DO BRASIL FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS NÃO PADRONIZADOS MULTISETORIAL ÍNDICE CAPÍTULO I - DO FUNDO, DEFINIÇÕES E PÚBLICO ALVO.............................................. 3 CAPÍTULO II - DOS OBJETIVOS, DA POLÍTICA DE INVESTIMENTO, COMPOSIÇÃO E DIVERSIFICAÇÃO DA CARTEIRA DO FUNDO ................................................................... 5 CAPÍTULO III – DAS CONDIÇÕES DE CESSÃO ................................................................. 7 CAPÍTULO IV – DO CRITÉRIO DE ELEGIBILIDADE ........................................................... 7 CAPÍTULO V - DA ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO............................................................... 8 CAPÍTULO VI - SUBSTITUIÇÃO DA ADMINISTRADORA................................................. 11 CAPÍTULO VII - DA CUSTÓDIA, CONTROLADORIA E ESCRITURAÇÃO ....................... 11 CAPÍTULO VIII - DO COMITÊ DE INVESTIMENTO............................................................ 12 CAPÍTULO IX - POLÍTICA DE CONCESSÃO E COBRANÇA DE CRÉDITOS .................. 14 CAPÍTULO X – DA AVALIAÇÃO DOS ATIVOS E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DO FUNDO .............................................................................................................................................. 14 CAPÍTULO XI – DOS FATORES DE RISCO ....................................................................... 15 CAPÍTULO XII – DA EMISSÃO, DA AMORTIZAÇÃO E DO RESGATE DE QUOTAS ...... 20 CAPÍTULO XIII - DA ASSEMBLÉIA GERAL ....................................................................... 23 CAPÍTULO XIV – EVENTOS DE AVALIAÇÃO ................................................................... 25

RECOVERY DO BRASIL FUNDO DE INVESTIMENTO EM … · 1 recovery do brasil fundo de investimento em direitos creditÓrios nÃo padronizados multisetorial cnpj/mf nº 08.848.247/0001-74

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    RECOVERY DO BRASIL FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITRIOS NO PADRONIZADOS MULTISETORIAL

    CNPJ/MF N 08.848.247/0001-74

    BEM DISTRIBUIDORA DE TTULOS E VALORES MOBILIRIOS LTDA.

    ADMINISTRADORA

    ANEXO II ATA DA ASSEMBLIA GERAL EXTRAORDINRIA REALIZADA EM 18 DE JUNHO DE 2008

    REGULAMENTO DO RECOVERY DO BRASIL FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITRIOS

    NO PADRONIZADOS MULTISETORIAL

    NDICE

    CAPTULO I - DO FUNDO, DEFINIES E PBLICO ALVO.............................................. 3

    CAPTULO II - DOS OBJETIVOS, DA POLTICA DE INVESTIMENTO, COMPOSIO E

    DIVERSIFICAO DA CARTEIRA DO FUNDO ................................................................... 5

    CAPTULO III DAS CONDIES DE CESSO ................................................................. 7

    CAPTULO IV DO CRITRIO DE ELEGIBILIDADE........................................................... 7

    CAPTULO V - DA ADMINISTRAO E GESTO............................................................... 8

    CAPTULO VI - SUBSTITUIO DA ADMINISTRADORA................................................. 11

    CAPTULO VII - DA CUSTDIA, CONTROLADORIA E ESCRITURAO....................... 11

    CAPTULO VIII - DO COMIT DE INVESTIMENTO............................................................ 12

    CAPTULO IX - POLTICA DE CONCESSO E COBRANA DE CRDITOS .................. 14

    CAPTULO X DA AVALIAO DOS ATIVOS E DO PATRIMNIO LQUIDO DO FUNDO

    .............................................................................................................................................. 14

    CAPTULO XI DOS FATORES DE RISCO....................................................................... 15

    CAPTULO XII DA EMISSO, DA AMORTIZAO E DO RESGATE DE QUOTAS...... 20

    CAPTULO XIII - DA ASSEMBLIA GERAL....................................................................... 23

    CAPTULO XIV EVENTOS DE AVALIAO ................................................................... 25

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    CAPTULO XV LIQUIDAO DO FUNDO....................................................................... 26

    CAPTULO XVI - DOS ENCARGOS DO FUNDO................................................................ 27

    CAPTULO XVII - DA PUBLICIDADE E DA REMESSA DE DOCUMENTOS..................... 28

    CAPTULO XVIII DO FORO .............................................................................................. 29

    ANEXO I - SUPLEMENTO ................................................................................................... 30

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    REGULAMENTO DO RECOVERY DO BRASIL FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITRIOS

    NO PADRONIZADOS MULTISETORIAL

    CAPTULO I - DO FUNDO, DEFINIES E PBLICO ALVO Artigo 1: O RECOVERY DO BRASIL FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITRIOS NO PADRONIZADOS MULTISETORIAL, constitudo sob a forma de condomnio fechado, com prazo indeterminado de durao, regido pelo presente Regulamento e pelas disposies legais e regulamentares que lhe forem aplicveis. Pargrafo 1: Para o efeito do disposto no presente Regulamento e nas disposies legais e regulamentares que lhe so aplicveis, considera-se: I - 1 Srie: a 1 Srie de quotas; II - ADMINISTRADORA: a BEM DISTRIBUIDORA DE TTULOS E VALORES MOBILIRIOS LTDA., com sede na Cidade Osasco , Estado de So Paulo , no ncleo administrativo denominado Cidade de Deus, Prdio Novssimo, 4 andar, Vila Yara, inscrita no CNPJ/MF sob o n 00.066.670/0001-00; III - Agente(s) de Cobrana: a(s) empresa(s) qualificada(s) para a administrao, a avaliao e cobrana judicial e/ou extrajudicial de Direitos de Crdito; IV - Agente(s) de Depsito: empresa(s) de guarda de documentos a ser(em) contratada(s) pelo FUNDO para prestar servios de guarda, armazenamento, conservao e gerenciamento dos Documentos Representativos de Crdito referentes aos Direitos de Crdito Elegveis objeto de aquisio pelo FUNDO. V - BACEN: o Banco Central do Brasil; VI - Cedentes: os titulares de Direitos de Crdito; VII - CETIP: Cmara de Custdia e Liquidao com sede na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Avenida Repblica do Chile n 230, 10 e 11 andares e inscrita no CNPJ/MF sob o n 28.719.664/0001-24; VIII - COMIT DE INVESTIMENTOS: o Comit de Investimentos do FUNDO, nos termos do Captulo VIII deste Regulamento; IX - Condies de Cesso: as condies de cesso de Direitos de Crdito ao FUNDO; X - Contrato(s) de Cesso: o(s) contrato(s) de cesso de Direitos de Crdito celebrado(s) entre o FUNDO e cada um dos Cedentes; XI - Contrato(s) de Cobrana: o(s) contrato(s) de cobrana de Direitos de Crdito celebrado(s) entre o FUNDO e o(s) Agente(s) de Cobrana e/ou os Prestadores de Servios de Cobrana; XII - Contrato de Custdia: o contrato de prestao de servios de custdia qualificada e controladoria celebrado entre a ADMINISTRADORA e o CUSTODIANTE;

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    XIII - CPMF: Contribuio Provisria sobre a Movimentao ou Transmisso de Valores e de Crditos e Direitos de Natureza Financeira; XIV - Critrios de Elegibilidade: os critrios de elegibilidade dos Direitos de Crdito cedidos ao FUNDO, conforme Captulo IV deste Regulamento; XV - CUSTODIANTE: o Banco Bradesco S.A., com sede na Cidade de Osasco, Estado de So Paulo, no ncleo administrativo denominado Cidade de Deus, Vila Yara , inscrito no CNPJ/MF sob o n 60.746.948/0001-12; XVI - CVM: a Comisso de Valores Mobilirios; XVII - Direitos de Crdito: os direitos e ttulos representativos de crdito performados ou no, vencidos e/ou a vencer, pendentes ou no de pagamento originados de operaes financeiras, de emprstimos em geral, de hipotecas, de arrendamento mercantil, comerciais, imobilirias, industriais e/ou de prestao de servios; XVIII - Direitos de Crdito Elegveis: os Direitos de Crdito que atendam cumulativamente s Condies de Cesso e ao Critrio de Elegibilidade e que sejam cedidos ao FUNDO nos termos do Contrato de Cesso; XIX - Documentos Representativos de Crdito: os documentos que formalizam a origem e a exeqibilidade dos Direitos de Crdito, que consistiro em contratos celebrados entre os Cedentes e respectivos Sacados, bem como todos os demais documentos suficientes comprovao da existncia, validade e cobrana dos Direitos de Crdito Elegveis objeto de aquisio pelo FUNDO, inclusive, mas no se limitando a faturas de prestao de servios, duplicatas, notas promissrias, cheques e outros ttulos, bem como documentos que formalizem a constituio de garantias outorgadas pelos Sacados e/ou terceiros, notificaes judiciais e notificaes extrajudiciais; XX - Eventos de Avaliao: as situaes descritas no Captulo XIV do Regulamento; XXI - Eventos de Liquidao: as situaes descritas no Captulo XV do Regulamento; XXII - FUNDO: o RECOVERY DO BRASIL FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITRIOS NO PADRONIZADOS MULTISETORIAL; XXIII - GESTORA: a MELLON SERVIOS FINANCEIROS DISTRIBUIDORA DE TTULOS E VALORES MOBILIRIOS S.A., sociedade com sede na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Av. Presidente Wilson, n 231, 11 andar, Centro, inscrita no CNPJ/MF sob o n 02.201.501/0001-61; XXIV - Instruo 356: a Instruo CVM n 356, de 17 de dezembro de 2001 e suas alteraes; XXV - Instruo 444: a Instruo CVM n 444, de 8 de dezembro de 2006; XXVI - Prestadores dos Servios de Cobrana: os prestadores de servios contratados para auxiliar os Agentes de Cobrana na cobrana e recebimento dos pagamentos dos Direitos de Crdito Elegveis que venham a ser adquiridos pelo FUNDO; XXVII - Primeira Data de Emisso: a data em que houver a primeira integralizao de quotas do FUNDO;

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    XXVIII - Pblico Alvo: grupo de no mximo 20 (vinte) investidores qualificados, residentes no pas ou no exterior, desde que estes estejam devidamente registrados perante a CVM, nos termos da Resoluo n 2.689, de 26 de janeiro de 2000, do Conselho Monetrio Nacional; XXIX - Quotistas: os investidores que se enquadrem no Pblico Alvo e que venham adquirir quotas do FUNDO; e XXX Reserva de Caixa: a reserva constituda para o recebimento dos recursos advindos das liquidaes dos Direitos de Crdito Elegveis pagamento de amortizaes das quotas do FUNDO; XXXI Sacados: os devedores e/ou garantidores dos Direitos de Crdito Elegveis. Pargrafo 2: O FUNDO poder apresentar sries de quotas com prazos e regras de amortizao distintas. Pargrafo 3: A 1 srie de quotas do FUNDO ter prazo de durao de 120 (cento e vinte) meses, conforme descrito no Suplemento da 1 Srie deste Regulamento, nos termos do Anexo I. Pargrafo 4: O FUNDO destina-se exclusivamente ao Pblico Alvo. Pargrafo 5: A subscrio inicial mnima de cada Quotista no FUNDO dever ser de pelo menos 01 (uma) quota de emisso do FUNDO. Pargrafo 6: Em todas as sries n dever ser observado o limite mximo de 20 (vinte) subscritores.

    CAPTULO II - DOS OBJETIVOS, DA POLTICA DE INVESTIMENTO, COMPOSIO E DIVERSIFICAO DA CARTEIRA DO FUNDO

    Artigo 2: objetivo do FUNDO proporcionar aos Quotistas a valorizao de suas quotas, atravs da aplicao preponderante do patrimnio lquido do FUNDO na aquisio de Direitos de Crdito Elegveis, de ativos financeiros e/ou modalidades operacionais disponveis no mbito do mercado financeiro de acordo com os critrios de composio e diversificao estabelecidos pela legislao vigente e neste Regulamento, observados os limites dispostos no Pargrafo 1 e Pargrafo 2, abaixo. Pargrafo 1: O FUNDO aplicar no mnimo 51% (cinqenta e um por cento) e no mximo 100% (cem por cento) de seu patrimnio lquido na aquisio Direitos de Crditos Elegveis performados cujo pagamento no tenha sido realizado pelo Sacado, por qualquer motivo, na data de seu respectivo vencimento. As caractersticas dos Direitos de Crdito Elegveis estaro devidamente descritas em cada Contrato de Cesso celebrado entre o FUNDO e cada Cedente. Pargrafo 2: Ser admitida a aquisio de Direitos de Crdito Elegveis no performados at o limite de 20% (vinte por cento) do patrimnio lquido do FUNDO, sendo que referido limite poder se concentrar em Direitos de Crdito Elegveis no performados originados, devidos por um mesmo Sacado ou cedidos por um mesmo Cedente, conforme o caso. Pargrafo 3: vedada a aquisio de Direitos de Crdito decorrentes de receitas pblicas originrias ou derivadas da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, bem

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    como de suas autarquias e fundaes, de que trata o inciso II, do pargrafo 1, do artigo 1 da Instruo 444. Artigo 3: A cesso dos Direitos de Crdito Elegveis ser irrevogvel e irretratvel, com a transferncia, para o FUNDO, em carter definitivo e sem direito de regresso contra os Cedentes, da plena titularidade dos Direitos de Crdito Elegveis, juntamente com todos os direitos, garantias, privilgios, preferncias, prerrogativas e aes a estes relacionadas, bem como reajustes monetrios, juros e encargos.

    Artigo 4: Aps 90 (noventa) dias corridos contados da Primeira Data de Emisso, o FUNDO dever ter alocado, no mnimo, 50% (cinqenta por cento) e, no mximo, 100% (cem por cento) de seus recursos na aquisio de Direitos de Crdito Elegveis. Artigo 5: A parcela do patrimnio lquido do FUNDO que no estiver alocada em Direitos de Crdito Elegveis poder ser aplicada, isolada ou cumulativamente, em: a) moeda corrente nacional; b) ttulos de emisso do Tesouro Nacional; c) ttulos de emisso do Banco Central do Brasil; d) quotas de fundos de investimento da classe renda fixa ou da classe referenciado em taxas de juros; e e) operaes compromissadas lastreadas nos ativos referidos nas alneas b, c e d acima. Pargrafo 1: Relativamente aos ativos financeiros e/ou modalidades operacionais integrantes da carteira do FUNDO indicados no caput, o total de emisso e/ou co-obrigao de uma mesma pessoa jurdica ou de uma mesma instituio financeira, de seus controladores, de sociedades por elas direta ou indiretamente controladas e de coligadas ou outras sociedades sob controle comum podem representar at 100% (cem por cento) do patrimnio lquido do FUNDO.. Pargrafo 2: O FUNDO poder contratar operaes com empresas controladoras, controladas, coligadas e/ou subsidirias da ADMINISTRADORA ou ainda com carteiras e/ou fundos de investimento administrados pela ADMINISTRADORA ou por pessoas a ela ligadas. As operaes descritas neste pargrafo sero objeto de registro segregado das demais operaes da carteira do FUNDO, de modo a serem facilmente identificveis. Artigo 6: O FUNDO poder alienar Direitos de Crdito Elegveis que integrem sua carteira de ativos, mediante prvia aprovao de membros do COMIT DE INVESTIMENTOS que representem 70% (setenta por cento) das quotas emitidas. Artigo 7: O FUNDO poder, ainda, mediante prvia aprovao de membros do COMIT DE INVESTIMENTOS que representem 70% (setenta por cento) das quotas emitidas, alocar at 50% (cinqenta por cento) de seu patrimnio lquido em operaes em mercados de derivativos, exclusivamente com o objetivo de proteger posies detidas vista, at o limite destas. Pargrafo nico: Para o efeito do disposto no caput, as operaes com derivativos podem ser realizadas tanto em mercados administrados por bolsas de mercadorias e de futuros, quanto no de balco, nesse caso desde que devidamente registradas em sistemas de registro e de liquidao financeira de ativos autorizados pelo BACEN. Artigo 8: Os percentuais de composio, concentrao e diversificao da carteira do FUNDO referidos neste Captulo sero cumpridos diariamente, com base no patrimnio

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    lquido do FUNDO do dia til imediatamente anterior de cada clculo dos percentuais de composio, concentrao e diversificao da carteira.

    Pargrafo 1: Sero considerados, para efeito do clculo do patrimnio lquido do FUNDO, os dispndios efetivamente incorridos com operaes no mercado de derivativos a ttulo de prestao de margens de garantia em espcie, se for o caso, ajustes dirios, prmios e custos operacionais, decorrentes da manuteno de posies em mercados organizados de derivativos, inclusive os valores lquidos das operaes. Pargrafo 2: Ressalvado o disposto no artigo 4 deste Regulamento, na hiptese do desenquadramento da carteira do FUNDO com relao aos percentuais de composio, concentrao e diversificao previstos neste Captulo por perodo superior a 45 (quarenta e cinco) dias consecutivos, a ADMINISTRADORA dever convocar, no 1 (primeiro) dia til aps o encerramento do referido prazo, Assemblia Geral de Quotistas para deliberar sobre (i) aquisio de Direitos de Crdito Elegveis para fins de reenquadramento da carteira; (ii) realizao de amortizao extraordinria, observado, no que couber, o disposto no Captulo XII deste Regulamento; (iii) prorrogao do prazo de 45 (quarenta e cinco) dias por, no mximo, igual perodo; ou (iv) liquidao antecipada do FUNDO, mediante resgate das quotas. Artigo 9: Todos os resultados auferidos pelo FUNDO sero incorporados ao seu patrimnio.

    CAPTULO III DAS CONDIES DE CESSO

    Artigo 10: No processo de aquisio dos Direitos de Crdito Elegveis, devero ser observadas as Condies de Cesso abaixo relacionadas que sero validadas pela GESTORA. Pargrafo nico: A aquisio de Direitos de Crdito deve estar amparada ao menos, mas no se limitando, pelos seguintes documentos: a) Contrato de Cesso celebrado entre o FUNDO e cada Cedente titular dos Direitos de Crdito objeto de aquisio pelo FUNDO, que determinar as regras e condies referentes a cada operao de aquisio de Direitos de Credito pelo FUNDO; b) Contrato(s) de prestao de servios de cobrana de Direitos de Crdito celebrado(s) entre o FUNDO e o(s) Agente(s) de Cobrana responsvel(eis) pelos esforos de cobrana dos Direitos de Crdito objeto de aquisio pelo FUNDO, com relao aos Direitos de Crdito; e c) Facultativamente, outros contratos regulando a prestao de servios diversos ao FUNDO, incluindo, sem limitao, os Prestadores de Servios de Cobrana, necessrios para auxiliar a cobrana e o recebimento, pelo FUNDO, dos pagamentos referentes aos Direitos de Crdito objeto de aquisio pelo FUNDO.

    CAPTULO IV DO CRITRIO DE ELEGIBILIDADE Artigo 11: Os Critrios de Elegibilidade sero validados pelo CUSTODIANTE. Para fins do disposto na legislao, neste Regulamento e no Contrato de Cesso, so considerados Critrios de Elegibilidade para a aquisio de Direitos de Crdito pelo FUNDO as seguintes regras:

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    I os Direitos de Crdito no podem ser decorrentes de receitas pblicas originrias ou derivadas da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, bem como de suas autarquias e fundaes, de que trata o inciso II, do pargrafo 1, do artigo 1 da Instruo 444; II os Direitos de Crdito devem ser originados por pessoas jurdicas; III a aquisio dos Direitos de Crdito deve ter sido aprovada por membros do COMIT DE INVESTIMENTOS que representem 100% (cem por cento) das quotas emitidas, formalizada por uma declarao assinada pela totalidade dos membros do COMIT DE INVESTIMENTO; e IV no momento de sua cesso para o FUNDO, o total de Direitos de Crdito Elegveis, performados ou no, devidos por um mesmo Sacado no poder corresponder a mais que 20% (vinte por cento) do patrimnio lquido do FUNDO. Pargrafo nico: Na hiptese do Direito de Crdito Elegvel perder a condio de elegibilidade aps sua aquisio pelo FUNDO, no haver direito de regresso contra a ADMINISTRADORA, a GESTORA ou ao CUSTODIANTE salvo na existncia de m-f, culpa ou dolo.

    CAPTULO V - DA ADMINISTRAO E GESTO Artigo 12: As atividades de administrao do FUNDO sero exercidas pela ADMINISTRADORA. Pargrafo nico: As atividades de gesto da carteira do FUNDO sero exercidas pela GESTORA. Artigo 13: A ADMINISTRADORA receber pelos servios de administrao da carteira do FUNDO uma taxa de administrao equivalente ao montante correspondente a (i) 0,65% (sessenta e cinco centsimos por cento) do patrimnio lquido do FUNDO ao ano ou (ii) a importncia de, no mnimo, R$ 20.000,00 (vinte mil reais) por ms, prevalecendo o maior valor. Pargrafo 1: Pelos servios de gesto da carteira do FUNDO, a GESTORA far jus a uma remunerao de 0,10% (dez centsimos por cento) do patrimnio lquido do FUNDO ao ano, remunerao esta que ser debitada da taxa de administrao devida ADMINISTRADORA. Pargrafo 2: A remunerao da ADMINISTRADORA, bem como a da GESTORA, calculada e apropriada por dia til, com base no percentual referido na tabela acima sobre o valor dirio do patrimnio lquido do FUNDO, e ser paga mensalmente at o 5 (quinto) dia til do ms subseqente ao vencido. Pargrafo 3: Para efeitos do disposto neste Regulamento, entende-se por dia til de segunda a sexta-feira, exceto feriados no Estado de So Paulo, na Cidade de Osasco, feriados de mbito nacional ou dias em que, por qualquer motivo, no houver expediente bancrio ou no funcionar o mercado financeiro. Pargrafo 4: A ADMINISTRADORA pode estabelecer que parcelas da taxa de administrao sejam pagas diretamente pelo FUNDO aos prestadores de servio

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    contratados, desde que o somatrio dessas parcelas no exceda o montante total da taxa de administrao. Artigo 14: O FUNDO no tem taxa de ingresso, de performance e/ou taxa de sada. Artigo 15: Incluem-se entre as obrigaes da ADMINISTRADORA: I - manter atualizados e em perfeita ordem: a) a documentao relativa s operaes do FUNDO; b) o registro dos Quotistas; c) o livro de atas de Assemblias Gerais; d) o livro de presena de quotistas; e) os demonstrativos trimestrais do FUNDO; f) o registro de todos os fatos contbeis referentes ao FUNDO; e g) os relatrios do auditor independente. II - receber quaisquer rendimentos ou valores do FUNDO diretamente ou por meio de instituio contratada; III - entregar ao Quotista, gratuitamente, exemplar do Regulamento do FUNDO, bem como cientific-lo do nome do peridico utilizado para divulgao de informaes e da taxa de administrao praticada; IV - divulgar, diariamente no website da ADMINISTRADORA e manter disponveis em sua sede e agncias e nas instituies que coloquem quotas desse, o valor do patrimnio lquido do FUNDO, o valor da quota, as rentabilidades acumuladas no ms e no ano civil a que se referirem; V - custear as despesas de propaganda do FUNDO; VI - fornecer anualmente aos Quotistas documento contendo informaes sobre os rendimentos auferidos no ano civil e, com base nos dados relativos ao ltimo dia do ms de dezembro, sobre o nmero de quotas de sua propriedade e respectivo valor; e VII - sem prejuzo da observncia dos procedimentos relativos s demonstraes financeiras, previstas na regulamentao em vigor, manter, separadamente, registros analticos com informaes completas sobre toda e qualquer modalidade de negociao realizada entre a ADMINISTRADORA e o FUNDO. Pargrafo 1: A divulgao das informaes prevista no inciso IV deste artigo pode ser providenciada por meio de entidades de classe de instituies do Sistema Financeiro Nacional, observada a responsabilidade da ADMINISTRADORA pela regularidade na prestao destas informaes. Pargrafo 2: A ADMINISTRADORA, observadas as limitaes legais e da Instruo 356 e deste Regulamento, ter poderes para praticar todos os atos necessrios administrao do FUNDO, bem como para exercer todos os direitos inerentes aos ativos que o integrem. O direito de ao e o de comparecer em assemblias gerais ou especiais atinentes aos ativos que compem a carteira do FUNDO, sero exercidos em conjunto pela ADMINISTRADORA e pela GESTORA. Pargrafo 3: O CUSTODIANTE contratar servios de avaliao e cobrana dos Direitos de Crdito Elegveis e de seus respectivos Documentos Representativos de Crdito a

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    serem adquiridos pelo FUNDO a serem realizados por empresas de cobrana, escritrios de advocacia, contadores, auditores independentes, empresas de anlise de crdito e/ou quaisquer outros profissionais aptos e habilitados a prestarem os referidos servios de avaliao indicados pelo COMIT DE INVESTIMENTOS, mediante deliberao de membros que representem 70% (setenta por cento) das quotas emitidas. Artigo 16: vedado ADMINISTRADORA: I - prestar fiana, aval, aceite ou coobrigar-se sob qualquer outra forma nas operaes praticadas pelo FUNDO, inclusive quando se tratar de garantias prestadas s operaes realizadas em mercados de derivativos; II - utilizar ativos de sua prpria emisso ou co-obrigao como garantia das operaes praticadas pelo FUNDO; e III - efetuar aportes de recursos no FUNDO, de forma direta ou indireta, a qualquer ttulo, ressalvada a hiptese de aquisio de quotas deste. Pargrafo 1: As vedaes de que tratam os incisos I a III deste artigo abrangem os recursos prprios das pessoas fsicas e das pessoas jurdicas controladoras da ADMINISTRADORA, das sociedades por elas direta ou indiretamente controladas e de coligadas ou outras sociedades sob controle comum, bem como os ativos integrantes das respectivas carteiras e os de emisso ou co-obrigao dessas. Pargrafo 2: Excetuam-se do disposto no pargrafo anterior a utilizao de ttulos de emisso do Tesouro Nacional, ttulos de emisso do Banco Central do Brasil, integrantes da carteira do FUNDO, para cobertura de margem de garantia de operaes de que trata o Captulo II deste Regulamento. Artigo 17: vedado ADMINISTRADORA, em nome do FUNDO: I prestar fiana, aval, aceite ou coobrigar-se sob qualquer outra forma, exceto quando se tratar de margens de garantia em operaes realizadas em mercados de derivativos; II realizar operaes e negociar com ativos financeiros ou modalidades de investimento no previstos na Instruo 356; III aplicar recursos diretamente no exterior; IV adquirir quotas do prprio FUNDO; V pagar ou ressarcir-se de multas impostas em razo do descumprimento de normas previstas na Instruo 356, bem como no Regulamento; VI vender quotas do FUNDO a prestao; VII vender quotas do FUNDO a instituies financeiras e sociedades de arrendamento mercantil cedentes de Direitos de Crdito; VIII prometer rendimento predeterminado aos Quotistas; IX fazer, em sua propaganda ou em outros documentos apresentados aos investidores, promessas de retiradas ou de rendimentos, com base em seu prprio desempenho, no desempenho alheio ou no de ativos financeiros ou modalidades de investimento disponveis no mbito do mercado financeiro;

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    X delegar poderes de gesto da carteira do FUNDO, ressalvado o disposto no artigo 39, inciso II, da Instruo 356; XI obter ou conceder emprstimos/financiamentos, admitindo-se a constituio de crditos e a assuno de responsabilidade por dbitos em decorrncia de operaes realizadas em mercados de derivativos; XII efetuar locao, emprstimo, penhor ou cauo dos direitos e demais ativos integrantes da carteira do FUNDO, exceto quando se tratar de sua utilizao como margem de garantia nas operaes realizadas em mercados de derivativos.

    CAPTULO VI - SUBSTITUIO DA ADMINISTRADORA Artigo 18: A ADMINISTRADORA, mediante aviso divulgado no peridico utilizado para a divulgao de informaes do FUNDO ou por meio de carta com aviso de recebimento endereada a cada Quotista com antecedncia mnima de 120 (cento e vinte dias) corridos, pode renunciar administrao do FUNDO, desde que convoque, no mesmo ato, Assemblia Geral de Quotistas para decidir sobre sua substituio ou sobre a liquidao desse, nos termos da Instruo 356. Pargrafo nico: Nas hipteses de substituio da ADMINISTRADORA e de liquidao do FUNDO, aplicam-se, no que couberem, as normas em vigor sobre responsabilidade civil ou criminal de administradores, diretores e gerentes de instituies financeiras, independentemente das que regem a responsabilidade civil da prpria ADMINISTRADORA. Artigo 19: No caso de Regime de Administrao Especial Temporria, interveno ou liquidao extrajudicial da ADMINISTRADORA, deve automaticamente ser convocada Assemblia Geral de Quotistas, no prazo de at 05 (cinco) dias, contados de sua decretao, para: I - nomeao de Representante de Quotistas; e II - deliberao acerca da substituio da ADMINISTRADORA, no exerccio das funes de administrao do FUNDO.

    CAPTULO VII - DA CUSTDIA, CONTROLADORIA E ESCRITURAO

    Artigo 20: As atividades de custdia e controladoria do FUNDO previstas nos artigos 38 e 39 da Instruo 356 e as atividades de escriturao de quotas do FUNDO sero exercidas pelo CUSTODIANTE. Pargrafo 1: O CUSTODIANTE responsvel pelas seguintes atividades: I - receber e analisar a documentao que evidencie o lastro dos Direitos de Crdito Elegveis representados por operaes financeiras; II - validar os Direitos de Crdito em relao ao Critrio de Elegibilidade estabelecidos neste Regulamento; III - realizar a liquidao financeira da aquisio dos Direitos de Crdito Elegveis e o recebimento dos recursos pagos pelos Sacados, pelo(s) Agente(s) de Cobrana e/ou pelos Prestadores dos Servios de Cobrana; IV - fazer a custdia, administrao, cobrana e/ou guarda dos documentos relativos aos Direitos de Crdito Elegveis e demais ativos integrantes da carteira do FUNDO;

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    V - diligenciar para que seja mantida, s suas expensas, atualizada e em perfeita ordem, a documentao dos Direitos de Crdito Elegveis, com metodologia preestabelecida e de livre acesso para auditoria independente e rgos reguladores; e VI - cobrar e receber, por conta e ordem de seus clientes, pagamentos, resgate de ttulos ou qualquer outra renda relativa aos ttulos custodiados, depositando os valores recebidos na conta de depsitos dos mesmos. Pargrafo 2: O CUSTODIANTE poder contratar Agente(s) de Depsito, bem como nomear fiis depositrios para realizarem a guarda dos Documentos Representativos de Crdito, nos termos de cada Contrato de Cesso ou de contrato(s) de depsito especialmente firmado(s) para esta finalidade. Pargrafo 3: Em virtude da significativa quantidade de crditos cedidos, expressiva diversificao de devedores e do reduzido valor mdio dos Direitos de Crdito, o CUSTODIANTE no verificar o lastro dos Direitos de Crdito Elegveis que sero adquiridos pelo FUNDO, nos termos do pargrafo 3 do artigo 38 da Instruo 356.

    CAPTULO VIII - DO COMIT DE INVESTIMENTO Artigo 21: A GESTORA contar, para a gesto da carteira do FUNDO, sem se eximir de quaisquer responsabilidades assumidas em razo de suas respectivas atividades, com o auxlio do COMIT DE INVESTIMENTOS, que ter as responsabilidades e poderes definidos nos pargrafos abaixo. Pargrafo 1: O COMIT DE INVESTIMENTOS ser composto por no mnimo 02 (dois) e no mximo 04 (quatro) membros, respeitada a previso do pargrafo 12 infra, sendo que todos os membros devero ser indicados pelos Quotistas, sendo um deles o Presidente do Comit de Investimentos do FUNDO. Cada Quotista indicar 01 (um) membro do COMIT DE INVESTIMENTOS e para cada membro indicado haver um suplente designado pelo mesmo Quotista que indicou o titular. Pargrafo 2: O prazo de mandato dos membros do COMIT DE INVESTIMENTOS ser de 12 (doze) meses, sendo admitida a reeleio. Pargrafo 3: O COMIT DE INVESTIMENTOS ter como funes bsicas, alm de outras previstas neste Regulamento:

    (a) Acompanhar as atividades da ADMINISTRADORA e da GESTORA na prestao de suas obrigaes referentes ao FUNDO;

    (b) Analisar a aquisio de Direitos de Crdito Elegveis para integrarem a carteira do FUNDO, mediante documento devidamente assinado por membros do COMIT DE INVESTIMENTOS que representem 100% (cem por cento) das quotas emitidas, o qual identificar e indicar os Direitos de Crdito Elegveis objeto de aquisio pelo FUNDO;

    (c) Analisar a alienao de Direitos de Crdito Elegveis integrantes da carteira do FUNDO;

    (d) Supervisionar e acompanhar a rentabilidade do FUNDO atravs dos relatrios e informaes prestados pela GESTORA , pelo CUSTODIANTE, pelo(s) Agente(s) de Cobrana e/ou pelos Prestadores de Servios de Cobrana acerca da cobrana e do recebimento dos pagamentos dos Direitos de Crdito Elegveis;

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    (e) Propor a convocao de Quotistas para se reunirem em Assemblia Geral, para modificaes no Regulamento do FUNDO, que julgar de interesse dos Quotistas;

    (f) Acompanhar as reavaliaes dos Direitos de Crdito, conforme disposto no artigo 25 deste Regulamento;

    (g) Aprovar a contratao de instituies especializadas para realizar a avaliao dos ativos que compem a carteira do FUNDO; e

    (h) Deliberar sobre o pagamento das amortizaes das quotas do FUNDO aos Quotistas, nos termos do Captulo XII deste Regulamento.

    Pargrafo 4: A execuo das recomendaes do COMIT DE INVESTIMENTOS ser sempre de responsabilidade da GESTORA em conjunto com a ADMINISTRADORA, no limite de suas responsabilidades. Pargrafo 5: O COMIT DE INVESTIMENTOS reunir-se- sempre que exigirem os interesses do FUNDO e/ou dos Quotistas, por convocao de qualquer membro, devendo a convocao ocorrer atravs de carta registrada ou por correio eletrnico, com no mnimo 05 (cinco) dias teis de antecedncia. Pargrafo 6: As reunies do COMIT DE INVESTIMENTOS podero ocorrer somente com a presena de, no mnimo, membros que representem 70% (setenta por cento) das quotas emitidas. Pargrafo 7: As reunies do COMIT DE INVESTIMENTOS podero e, se requerido por qualquer membro, devero ainda ser instaladas por meio de vdeo conferncia ou de conferncia telefnica entre os membros, observado o quorum de instalao referido no Pargrafo 6, acima, com a participao do referido nmero de membros. Pargrafo 8: No COMIT DE INVESTIMENTOS, o nmero de votos de cada membro indicado ser proporcional quantidade de quotas dos Quotistas que indicaram cada membro, inclusive na hiptese de um membro ter sido indicado por mais de um quotista, ou seja, dever ser computado o nmero de quotas de todos os Quotistas que indicaram cada membro. Pargrafo 9: No COMIT DE INVESTIMENTOS as decises sero tomadas por membros indicados por Quotistas que representem 70% (setenta por cento) das quotas emitidas, ressalvado o disposto no inciso (b) do Pargrafo 3, acima, que depender de votos de membros do COMIT DE INVESTIMENTOS que representem 100% (cem por cento) das quotas emitidas e em outras disposies deste Regulamento que prevejam a necessidade de quorum qualificado para outras decises. Pargrafo 10: vedado aos membros do COMIT DE INVESTIMENTOS receberem do FUNDO remunerao a qualquer ttulo, alem daquelas previstas neste Regulamento. Pargrafo 11: O COMIT DE INVESTIMENTOS ser instalado na primeira Assemblia Geral de Quotistas, que dever ser convocada pela ADMINISTRADORA em at 20 (vinte) dias da Primeira Data de Emisso. Os representantes dos Quotistas devero ser indicados nesta Assemblia Geral. Pargrafo 12: As reunies do COMIT DE INVESTIMENTOS sero resumidas em Atas, que devero ser assinadas pelos membros presentes e, posteriormente, arquivadas junto ADMINISTRADORA durante todo o prazo de vigncia do FUNDO.

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    CAPTULO IX - POLTICA DE CONCESSO E COBRANA DE CRDITOS Artigo 22: Em razo da possibilidade do FUNDO adquirir Direitos de Crdito Elegveis de diversos Cedentes de diversos segmentos e, conseqentemente, da decorrente possibilidade de uma multiplicidade de Sacados, os Direitos de Crdito Elegveis a serem adquiridos pelo FUNDO podem ter sido objeto de processos de origem e de polticas de concesso de crdito distintos. Assim sendo, este Regulamento no traz a descrio das polticas de concesso de crdito uma vez que as mesmas so decorrentes das prticas mercantis de cada Cedente. Artigo 23: Em funo do disposto no artigo supra, para a cobrana dos Direitos de Crdito Elegveis, o FUNDO poder adotar diferentes estratgias e procedimentos de cobrana em virtude do perfil de cada operao. Esta cobrana ser realizada pelo CUSTODIANTE, Agente(s) de Cobrana e/ou pelos Prestadores de Servios de Cobrana, conforme definido em cada operao de aquisio de Direitos de Crdito.

    CAPTULO X - DA AVALIAO DOS ATIVOS E DO PATRIMNIO LQUIDO DO FUNDO

    Artigo 24: As quotas do FUNDO sero valoradas todo dia til, com base na diviso do valor do patrimnio lquido pelo nmero de quotas do FUNDO, apurados ambos no incio do dia, isto , no horrio de abertura dos mercados em que o FUNDO atua. Artigo 25: Os ativos integrantes da carteira do FUNDO sero avaliados todo dia til, de acordo com critrios consistentes e passveis de verificao, amparados por informaes externas e internas que levem em considerao aspectos relacionados ao devedor, aos seus garantidores e s caractersticas da correspondente operao, conforme a seguinte metodologia de apurao do valor dos Direitos de Crdito Elegveis e dos demais ativos financeiros integrantes da carteira: I os ativos financeiros que tm valor de mercado sero marcados a mercado, nos termos da legislao em vigor, observado que: a) a verificao do valor de mercado dos ativos financeiros do FUNDO ter como referncia os preos praticados em operaes realizadas com ativos financeiros e mercados semelhantes aos dos ativos financeiros do FUNDO, levando em considerao volume, co-obrigao e prazo; e b) na precificao dos ativos financeiros dever ser computada a valorizao ou desvalorizao em contrapartida adequada conta de receita ou despesa no resultado do perodo. II os Direitos de Crdito Elegveis sero avaliados no FUNDO por seu preo lquido de aquisio, descontadas as despesas decorrentes da operao de aquisio dos Direitos de Crdito. Pargrafo 1: Nas hipteses previstas no inciso II do caput, os Direitos de Crdito Elegveis devero ser reavaliados, de forma que reflitam o efetivo valor recuperado pelo FUNDO no processo de cobrana dos mesmos:

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    I - na hiptese de recebimento integral dos valores devidos, com o recebimento dos valores na conta do FUNDO, quer seja pelo pagamento realizado pelos Sacados, ou ainda da execuo de garantias acessrias aos Direitos de Crdito; II - na hiptese de recebimento parcial dos valores devidos, com o recebimento dos valores na conta do FUNDO, quer seja pelo pagamento realizado pelos Sacados, ou ainda da execuo de garantias acessrias aos Direitos de Crdito; III - desistncia do processo de cobrana do valor integral ou parcial dos Direitos de Crdito Elegveis decorrente de uma avaliao da relao custo-benefcio feita pelo(s) Agente(s) de Cobrana, bem como pelo prprio COMIT DE INVESTIMENTOS, considerando entre outros fatores, a no localizao de bens e devedores, bem como de eventual insolvncia dos devedores; IV liberao de garantias dos Direitos de Crdito Elegveis ou desistncia de sua excusso, decorrente de uma avaliao da relao custo-benefcio feita pelo(s) Agente(s) de Cobrana por Prestador de Servios de Cobrana, ou pelo prprio COMIT DE INVESTIMENTOS; e V - alienao de Direitos de Crdito Elegveis a terceiros. Pargrafo 2: A avaliao de que trata o inciso II do caput deste artigo, bem como os eventos de reavaliao dos Direitos de Crdito Elegveis estabelecidos no pargrafo acima, sero realizados pelo(s) Agente(s) de Cobrana, que dever manter o CUSTODIANTE informado de tais avaliaes e reavaliaes, de forma que este possa refletir tais variaes no clculo do patrimnio lquido do FUNDO. Pargrafo 3: No obstante o disposto no pargrafo acima, na hiptese de desistncia total ou parcial do processo de cobrana prevista nos inciso III, bem como na hiptese de alienao prevista no inciso IV do pargrafo 1, o saldo devedor total ou remanescente no recuperado pelo FUNDO dever ser lanado como perda. Pargrafo 4: O(s) Agente(s) de Cobrana submeter(o) periodicamente ao COMIT DE INVESTIMENTOS referidas avaliaes e reavaliaes dos ativos para simples acompanhamento. Artigo 26: Entender-se- por patrimnio lquido do FUNDO a soma do disponvel mais o valor da carteira, menos as exigibilidades.

    CAPTULO XI - DOS FATORES DE RISCO Artigo 27: No obstante a diligncia da ADMINISTRADORA e da GESTORA em colocar em prtica a poltica de investimento delineada, os investimentos do FUNDO esto, por sua natureza, sujeitos a flutuaes tpicas do mercado, risco de crdito, risco sistmico, condies adversas de liquidez e negociao atpica nos mercados de atuao e, mesmo que a ADMINISTRADORA e a GESTORA mantenham rotinas e procedimentos de gerenciamento de riscos, no h garantia de completa eliminao da possibilidade de perdas para o FUNDO e para os Quotistas. Pargrafo nico: Os recursos que constam na carteira do FUNDO e os Quotistas esto sujeitos aos seguintes fatores de risco, de forma no exaustiva:

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    (i) RISCO DE CRDITO: consiste no risco de inadimplemento ou atraso no pagamento de juros e/ou principal pelos emissores dos ativos ou pelas contrapartes das operaes do FUNDO, podendo ocasionar, conforme o caso, a reduo de ganhos ou mesmo perdas financeiras at o valor das operaes contratadas e no liquidadas. Alteraes e equvocos na avaliao do risco de crdito do emissor podem acarretar em oscilaes no preo de negociao dos ttulos que compem a carteira do FUNDO;

    (ii) RISCO DE LIQUIDEZ: consiste no risco de reduo ou inexistncia de demanda

    pelos ativos integrantes do FUNDO nos respectivos mercados em que so negociados, devido a condies especficas atribudas a esses ativos ou aos prprios mercados em que so negociados. Em virtude de tais riscos, a GESTORA poder encontrar dificuldades para liquidar posies ou negociar os referidos ativos pelo preo e no tempo desejados, de acordo com a estratgia de gesto adotada para o FUNDO, o qual permanecer exposto, durante o respectivo perodo de falta de liquidez, aos riscos associados aos referidos ativos e s posies assumidas em mercados de derivativos, se for o caso, que podem, inclusive, obrigar a GESTORA a aceitar descontos nos seus respectivos preos, de forma a realizar sua negociao em mercado. Estes fatores podem prejudicar o pagamento de resgates aos Quotistas do FUNDO, nos valores solicitados e nos prazos contratados.

    (iii) RISCO DE DERIVATIVOS: consiste no risco de distoro de preo entre o derivativo

    e seu ativo objeto, o que pode ocasionar aumento da volatilidade do FUNDO, limitar as possibilidades de retornos adicionais nas operaes, no produzir os efeitos pretendidos, bem como provocar perdas aos Quotistas. Mesmo para o FUNDO, que utiliza derivativos exclusivamente para proteo das posies vista, existe o risco da posio no representar um hedge perfeito ou suficiente para evitar perdas ao FUNDO, havendo a possibilidade do patrimnio lquido do FUNDO vir a ser negativo e, por conseqncia, a necessidade de aporte de recursos adicionais dos Quotistas no FUNDO.

    (iv) RISCO DE MERCADO: consiste no risco de flutuaes nos preos e na

    rentabilidade dos ativos do FUNDO, os quais so afetados por diversos fatores de mercado, como liquidez, crdito, alteraes polticas, econmicas e fiscais. Esta constante oscilao de preos pode fazer com que determinados ativos sejam avaliados por valores diferentes do valor de emisso e/ou contabilizao, podendo acarretar volatilidade das quotas e perdas aos Quotistas.

    (v) RISCOS DECORRENTES DA IMPOSSIBILIDADE DE NEGOCIAO DE QUOTAS NO

    MERCADO SECUNDRIO: O FUNDO constitudo sob a forma de condomnio fechado, ou seja, o resgate das quotas s poder ser feito ao trmino do prazo de durao de cada srie. Outrossim, as quotas do FUNDO no sero negociadas em mercado secundrio. Desta forma, se, por qualquer motivo, antes de findo o prazo de durao de cada srie de quotas, o investidor necessite desfazer-se de suas quotas, ele no ter como alien-las no mercado secundrio de quotas de fundos de investimento.

    (vi) RISCO DE CONCENTRAO: A GESTORA buscar diversificar a carteira do

    FUNDO. O risco associado s aplicaes do FUNDO diretamente proporcional concentrao das aplicaes. Quanto maior a concentrao das aplicaes do FUNDO em um nico emissor de ttulos, ou em Direitos de Crdito Elegveis cujo devedor seja um nico Sacado, maior ser a vulnerabilidade do FUNDO em relao ao risco de crdito desse emissor ou Sacado.

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    (vii) RISCO DA COBRANA JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL: Em se verificando a inadimplncia nas obrigaes dos pagamentos dos Direitos de Crdito Elegveis cedidos ao FUNDO, poder haver cobrana judicial e/ou extrajudicial dos valores devidos. No h, contudo, garantia de que, em qualquer uma dessas hipteses, as referidas cobranas atingiro os resultados almejados, nem de que o FUNDO recuperar a totalidade dos valores inadimplidos, o que poder implicar perdas patrimoniais ao FUNDO.

    (viii) RISCOS RELACIONADOS COBRANA DOS DIREITOS DE CRDITO: O FUNDO tem

    por objetivo adquirir, entre outros, preponderantemente Direitos de Crdito Elegveis vencidos e no pagos, sendo que nesse caso, a valorizao dos investimentos do FUNDO, e, conseqentemente, dos Quotistas, est diretamente associada aos resultados dos esforos de cobrana dos Direitos de Crdito Elegveis a serem realizados pelos Agentes de Cobrana e/ou pelos Prestadores de Servios de Cobrana em nome do FUNDO. O FUNDO, a ADMINISTRADORA, a GESTORA, o CUSTODIANTE, os Agentes de Cobrana e/ou os Prestadores dos Servios de Cobrana no assumem qualquer responsabilidade pelo pagamento ou pela recuperao dos Direitos de Crdito Elegveis ou pela solvncia dos Sacados dos Direitos de Crdito Elegveis, bem como o FUNDO, a ADMINISTRADORA, a GESTORA, e o CUSTODIANTE no assumem responsabilidade pelo cumprimento, pelos Agentes de Cobrana e/ou pelos Prestadores de Servios de Cobrana, de suas obrigaes de cobrana dos Direitos de Crdito Elegveis, de acordo com os termos e condies que venham a ser acordados com o FUNDO. O FUNDO sofrer o impacto da no recuperao dos pagamentos referentes aos Direitos de Crdito Elegveis vencidos e do eventual no cumprimento, pelos Agentes de Cobrana e/ou pelos Prestadores de Servios de Cobrana, de suas obrigaes para com o FUNDO. Ainda no h como assegurar que os Agentes de Cobrana e/ou os Prestadores de Servios de Cobrana permanecero como contratados do FUNDO pelo prazo requerido e/ou pretendido pelo FUNDO, sendo que, na hiptese de trmino antecipado dos contratos de prestao de servios celebrados entre o FUNDO e os Agentes de Cobrana e/ou os Prestadores de Servios de Cobrana, o FUNDO poder no conseguir selecionar e contratar, dentro de tempo hbil, novos prestadores de servios de cobrana devidamente qualificados para realizarem esforos de cobrana dos Direitos de Crdito Elegveis. O FUNDO somente proceder amortizao e/ou ao resgate das Quotas em moeda corrente nacional na medida em que os pagamentos dos Direitos de Crdito Elegveis sejam recuperados por meio dos esforos de cobrana a serem realizados pelos Agentes de Cobrana e/ou Prestadores de Servios de Cobrana.

    (ix) RISCO RELACIONADO A FATORES MACROECONMICOS: O FUNDO tambm poder

    estar sujeito a outros riscos advindos de motivos alheios ou exgenos ao controle da GESTORA tais como a ocorrncia, no Brasil ou no exterior, de fatos extraordinrios ou situaes especiais de mercado ou, ainda, de eventos de natureza poltica, econmica ou financeira que modifiquem a ordem atual e influenciem de forma relevante o mercado financeiro e/ou de capitais brasileiro, incluindo variaes nas taxas de juros, eventos de desvalorizao da moeda e de mudanas legislativas que podero resultar em (a) perda de liquidez dos ativos que compem a carteira do FUNDO, (b) inadimplncia dos emissores dos ativos e/ou Sacados, e (c) incremento significativo nas solicitaes de resgates de quotas. Tais fatos podero acarretar prejuzos para os Quotistas e atrasos nos pagamentos dos regastes.

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    (x) RISCO DECORRENTE DA MULTIPLICIDADE DE CEDENTES: O FUNDO est apto a adquirir Direitos de Crdito Elegveis de titularidade de mltiplos Cedentes. Tais Cedentes no so previamente conhecidos pelo FUNDO, pela ADMINISTRADORA, pela GESTORA, e/ou pelo CUSTODIANTE, de forma que eventuais problemas de natureza comercial entre os Cedentes e os respectivos Sacados podem no ser previamente identificados pelo FUNDO, pela ADMINISTRADORA, pela GESTORA, e/ou pelo CUSTODIANTE. Caso os Direitos de Crdito Elegveis no sejam pagos integralmente pelos respectivos Sacados em decorrncia de qualquer problema entre o Sacado e o respectivo Cedente, os resultados do FUNDO podero ser afetados negativamente.

    (xi) RISCO DE NO PERFORMANCE DOS DIREITOS DE CRDITO: De acordo com sua

    poltica de investimento, o FUNDO poder adquirir Direitos de Crdito Elegveis no performados. Para o aperfeioamento da relao jurdica consignada em cada operao e para que haja a obrigao de pagamento por parte do Sacado e, por conseqncia, originar os Direitos de Crdito Elegveis que sero cedidos ao FUNDO, imprescindvel que haja a efetiva performance dos Direitos de Crdito Elegveis de titularidade dos Cedentes. Assim sendo, fatores exgenos e alheios ao controle dos Cedentes que possam prejudicar a performance das operaes que, de algum modo, afetem negativamente a performance dos Direitos de Crdito Elegveis podem acarretar o risco de que a relao jurdica que origina os Direitos de Crdito Elegveis no se perfaa.

    (xii) RISCOS DE EXEQIBILIDADE DAS CDULAS DE CRDITO BANCRIO: A cdula de

    crdito bancrio um ttulo de crdito que foi criado pela Lei Federal n 10.931 de 02 de agosto de 2004. De acordo com esta lei, a cdula de crdito bancrio caracteriza-se por ser um ttulo executivo extrajudicial. Assim sendo, pelo fato da cdula de crdito bancrio constituir-se em um ttulo executivo, a execuo das obrigaes nela estipuladas em caso de inadimplemento dos devedores mais clere. Entretanto, em virtude de questionamentos judiciais, a 23 Cmara de Direito Privado do Tribunal de Justia do Estado de So Paulo tem decidido que a cdula de crdito bancrio no possui fora executiva, uma vez que a lei que a criou no obedeceu aos requisitos e preceitos de forma estabelecidos na Lei Complementar n 95, de 26 de fevereiro de 1998. Assim, por infringir norma de hierarquia superior, as disposies estabelecidas na Lei 10.931/04 no seriam vlidas. Neste caso, a cdula de crdito bancrio no poderia ser considerada como ttulo executivo extrajudicial e, portanto, sua exeqibilidade estaria comprometida. Como o FUNDO, de acordo com sua poltica de investimento, pode adquirir Direitos de Crdito Elegveis representados por cdulas de crdito bancrio, h o risco da exeqibilidade das mesmas ser judicialmente contestada perante a 23 Cmara de Direito Privado do Tribunal de Justia do Estado de So Paulo, dificultando desta forma a cobrana e o recebimento dos valores decorrentes de Direitos de Crdito Elegveis representados por cdulas de crdito bancrio.

    (xiii) RISCO DE DESCONTINUIDADE DO FUNDO EM RAZO DA INDISPONIBILIDADE DE

    DIREITOS DE CRDITO ELEGVEIS: A poltica de investimento do FUNDO descrita no Captulo II estabelece que o FUNDO deve destinar-se, primordialmente, aplicao em Direitos de Crdito Elegveis. Neste sentido, a continuidade do FUNDO pode ser comprometida, independentemente de qualquer expectativa por parte de Quotistas quanto ao tempo de durao de seus investimentos no FUNDO, em funo da continuidade das operaes regulares dos Cedentes e da capacidade desses de originar Direitos de Crdito Elegveis para aquisio pelo FUNDO.

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    (xiv) RISCO DE RESGATE DAS QUOTAS DO FUNDO EM DIREITOS DE CRDITO: Conforme previsto no Regulamento, poder haver a liquidao do FUNDO em situaes predeterminadas. Se uma dessas situaes se verificar, h previso no Regulamento de que as quotas podero ser resgatadas em Direitos de Crdito Elegveis. Nessa hiptese, os Quotistas podero encontrar dificuldades para vender os Direitos de Crdito Elegveis recebidos do FUNDO ou para administrar/cobrar os valores devidos pelos devedores dos Direitos de Crdito Elegveis;

    (xv) RISCO DE AUSNCIA DE SUPORTE COMPLETO DA DOCUMENTAO COMPROBATRIA

    DOS DIREITOS DE CRDITO: Tendo em vista a natureza especfica dos Direitos de Crdito Elegveis a serem adquiridos pelo FUNDO (que incluem Direitos de Crdito Elegveis vencidos e no pagos nas respectivas datas originais de vencimento), existe a possibilidade do FUNDO adquirir Direitos de Crdito Elegveis que no tenham suporte completo e/ou adequado de Documentos Representativos de Crdito ou que sejam amparados exclusivamente por meio de documentao eletrnica, o que poder dificultar ou at mesmo inviabilizar a recuperao de parte ou da totalidade dos pagamentos referentes aos Direitos de Crdito Elegveis por meio de esforos de cobrana a serem realizados pelos Agentes de Cobrana e/ou pelos Prestadores de Servios de Cobrana em nome do FUNDO. Neste caso, o FUNDO, a GESTORA, a ADMINISTRADORA, o CUSTODIANTE e os Agentes de Cobrana e/ou os Prestadores de Servios de Cobrana no podero ser responsabilizados por eventuais perdas do FUNDO.

    (xvi) RISCO DE IRREGULARIDADES NA DOCUMENTAO COMPROBATRIA DOS DIREITOS

    DE CRDITO: O(s) Agente(s) de Depsito realizaro a guarda dos Documentos Representativos de Crdito. Neste caso o(s) Agente(s) de Depsito tm a obrigao de permitir ao CUSTODIANTE, ADMINISTRADORA, GESTORA, ou a terceiros por eles indicados livre acesso referida documentao. Todavia, a guarda de tais documentos por terceiro contratado pode representar dificuldade adicional verificao da devida formalizao dos Direitos de Crdito Elegveis cedidos ao FUNDO.

    (xvii) RISCO DE AUSNCIA DE VERIFICAO DO LASTRO DOS DIREITOS DE CRDITO PELO

    CUSTODIANTE: Em virtude da significativa quantidade de crditos cedidos, expressiva diversificao de devedores e do reduzido valor mdio dos Direitos de Crdito, o CUSTODIANTE no verificar o lastro dos Direitos de Crdito Elegveis que sero adquiridos pelo FUNDO, nos termos do pargrafo 3 do artigo 38 da Instruo 356. Assim, o FUNDO no contar com a superviso do CUSTODIANTE no que se refere verificao da boa formao e da existncia do suporte completo e/ou adequado de Documentos Representativos de Crdito. Neste caso, se os Documentos Representativos de Crdito no estiverem completos e/ou adequados, isso poder dificultar ou at mesmo inviabilizar a recuperao de parte ou da totalidade dos pagamentos referentes aos Direitos de Crdito Elegveis por meio de esforos de cobrana a serem realizados pelos Agentes de Cobrana e/ou pelos Prestadores de Servios de Cobrana em nome do FUNDO.

    (xviii) RISCO DECORRENTE DA AUSNCIA DE PRVIO CONHECIMENTO DOS CEDENTES: O

    FUNDO est apto a adquirir Direitos de Crdito Elegveis de titularidade de mltiplos Cedentes. Tais Cedentes no so previamente conhecidos pelo FUNDO, pela GESTORA, pela ADMINISTRADORA e/ou pelo CUSTODIANTE. Assim sendo no h prvio conhecimento do FUNDO, da GESTORA, da ADMINISTRADORA e/ou do CUSTODIANTE das particularidades do setor de

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    atuao, do histrico, dos fatores de ordem econmica, financeira ou legal de cada Cedente que possam impactar na gerao dos direitos e ttulos representativos de crdito cedidos ao FUNDO. Diante destes fatores e caso os Direitos de Crdito Elegveis no sejam pagos integralmente pelos respectivos Sacados em decorrncia de qualquer problema de natureza comercial entre o Sacado e o respectivo Cedente, os resultados do FUNDO podero ser afetados negativamente.

    (xix) RISCO DECORRENTE DA AUSNCIA DE CLASSIFICAO DE RISCO DAS QUOTAS: As

    quotas do FUNDO no sero classificadas por agncia classificadora de risco. A ausncia de classificao de risco das quotas exige do potencial investidor uma anlise mais criteriosa da estrutura do FUNDO, notadamente da relao risco/retorno e, inclusive, da possibilidade de perda parcial ou total do capital investido. Neste sentido, recomenda-se ao investidor a anlise cuidadosa e criteriosa do presente Regulamento antes da tomada de sua deciso de investimento em quotas do FUNDO.

    (xx) RISCO DECORRENTE DA AUSNCIA DE POLTICAS DE CONCESSO DE CRDITO E DE

    COBRANA PREVIAMENTE DEFINIDAS: Nos termos do artigo 22 deste Regulamento, em razo da possibilidade do FUNDO adquirir Direitos de Crdito Elegveis de diversos Cedentes de diversos segmentos e, conseqentemente, da decorrente possibilidade de uma multiplicidade de Sacados, os Direitos de Crdito Elegveis a serem adquiridos pelo FUNDO podem ter sido objeto de processos de origem e de polticas de concesso de crdito distintos e, por esta razo, no se estabeleceu neste Regulamento uma poltica de concesso de crdito prvia e uniformemente definida, j que os Direitos de Crdito podem ser originados de polticas de concesso de crdito distintas decorrentes das prticas mercantis de cada Cedente. Outrossim, em razo do processo de originao dos Direitos de Crdito decorrer das prticas mercantis de cada Cedente, o FUNDO poder adotar diferentes estratgias e procedimentos de cobrana em virtude do perfil de cada operao. Esta cobrana ser realizada pelo CUSTODIANTE, Agente(s) de Cobrana e/ou pelos Prestadores de Servios de Cobrana, conforme definido em cada operao de aquisio de Direitos de Crdito.

    (xxi) DEMAIS RISCOS: O FUNDO tambm poder estar sujeito a outros riscos advindos de motivos alheios ou exgenos ao controle da ADMINISTRADORA, tais como moratria, inadimplemento de pagamentos, mudana nas regras aplicveis aos ativos financeiros, mudanas impostas aos ativos financeiros integrantes da carteira, alterao na poltica monetria.

    Artigo 28: As aplicaes realizadas no FUNDO no contam com garantia da ADMINISTRADORA, da GESTORA, do CUSTODIANTE ou do Fundo Garantidor de Crditos - FGC.

    CAPTULO XII DA EMISSO, DA AMORTIZAO E DO RESGATE DE QUOTAS Artigo 29: As quotas do FUNDO sero de uma nica classe, no havendo qualquer subordinao entre elas. Todas as quotas sero escriturais e sero mantidas em contas de depsito em nome de seus titulares. Esta conta de depsito caracteriza a qualidade de Quotista. Observado o abaixo disposto, as caractersticas, os direitos e obrigaes das quotas sero idnticos.

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    Pargrafo 1: Nos termos exigidos pelo artigo 4, inciso II da Instruo 444, no incio das atividades do FUNDO cada quota ter o valor unitrio de R$ 1.000.000,00 (um milho de reais), sendo que no tero qualquer parmetro de rentabilidade. Artigo 30: Na emisso de quotas do FUNDO deve ser utilizado o valor de abertura da quota em vigor no mesmo dia ao da efetiva disponibilidade dos recursos depositados pelo investidor diretamente na conta do FUNDO. Para fins de amortizao e resgate das quotas do FUNDO deve ser utilizado o valor de abertura da quota em vigor do dia do pagamento da amortizao respectiva. Artigo 31: A integralizao, a amortizao e o resgate de quotas do FUNDO podem ser efetuados somente em dbito e crdito em conta corrente, por meio de cheque, documento de ordem de crdito, transferncia eletrnica disponvel ou qualquer outro mecanismo de transferncia de recursos autorizado pelo BACEN. Pargrafo nico: Para o clculo do nmero de quotas a que tem direito o investidor quando da aplicao, sero deduzidas do valor entregue ADMINISTRADORA quaisquer taxas ou despesas previstas neste Regulamento. Artigo 32: No ato da subscrio das quotas, o subscritor assinar boletim de subscrio que ser fornecido pela ADMINISTRADORA. Do boletim de subscrio constaro as seguintes informaes: I - nome e qualificao do subscritor; II quantidade de quotas subscritas; e III - preo de subscrio e condies para sua integralizao. Pargrafo nico: Adicionalmente assinatura do boletim de subscrio, o Quotista atestar, em termo prprio, que: I tomou cincia dos riscos envolvidos e da poltica de investimento; e II tomou cincia dos riscos envolvidos, inclusive da possibilidade de perda parcial e/ou total decorrentes das caractersticas dos Direitos de Crdito Elegveis que integram o patrimnio do FUNDO, da ausncia de classificao de risco das quotas e da possibilidade do patrimnio lquido do FUNDO vir a ser negativo, havendo, por conseqncia, a necessidade de aporte de recursos adicionais no FUNDO. Artigo 33: Excetuando-se o disposto no artigo 34 deste Regulamento, novas quotas do FUNDO podero ser emitidas desde que aprovadas pela unanimidade dos Quotistas, em Assemblia Geral de Quotistas, e desde que observados os procedimentos exigidos pela Instruo 356 e pela Instruo 444 e os limites estipulados neste Regulamento. Assim sendo, o FUNDO poder distribuir e manter sries distintas de quotas concomitantemente em circulao, com Valor Unitrio de Emisso, na 1 Data de Emisso das Quotas de cada Srie n, definido no Suplemento da Srie n de quotas, nos termos do Anexo I e em quantidades e condies previamente estabelecidas em seu respectivo Suplemento. Pargrafo 1: No haver direito de preferncia para os Quotistas da 1 Srie do FUNDO, ou para os Quotistas de quaisquer das sries subseqentes 1 Srie, na aquisio de quotas de eventuais novas sries de quotas que possam vir a ser emitidas pelo FUNDO. Pargrafo 2: As quotas mencionadas no caput devero ser subscritas e integralizadas dentro dos prazos estabelecidos no Boletim de Subscrio, observado o prazo mximo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da concesso de registro do FUNDO pela CVM.

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    Pargrafo 3: O saldo no colocado poder ser cancelado antes do prazo mencionado no pargrafo supra ou a ADMINISTRADORA solicitar prorrogao deste prazo CVM, nos termos do disposto na legislao. Artigo 34: O FUNDO poder sofrer perdas em razo da aplicao de seus recursos em Direitos de Crdito, havendo a possibilidade de perda total do capital investido pelos Quotistas e ocorrncia de patrimnio negativo do FUNDO, hiptese em que os Quotistas sero convocados pela ADMINISTRADORA e/ou GESTORA para realizar aportes adicionais de recursos no FUNDO. Pargrafo 1: O procedimento disposto no caput poder ser repetido a cada necessidade de pagamento de encargos e despesas extraordinrios do FUNDO. Pargrafo 2: Caso a ADMINISTRADORA chame os Quotistas para aportarem recursos no FUNDO para fins de pagamento de despesas e/ou encargos do FUNDO e os Quotistas no concordem com tal aporte de recursos no FUNDO, ser aplicado o disposto no Captulo XIV abaixo. Artigo 35: As quotas de quaisquer das sries emitidas pelo FUNDO no sero e no podero ser negociadas em mercado secundrio. Pargrafo 1: Para que possam ser negociadas em mercado secundrio as quotas de quaisquer das sries emitidas pelo FUNDO devero ser previamente registradas na CVM, nos termos da Instruo CVM n 400, de 29 de dezembro de 2003 e suas alteraes posteriores e da Instruo 356. Pargrafo 2: As quotas do FUNDO podero ser objeto de cesso ou transferncia entre Quotistas, seus controladores, sociedades coligadas, controladas direta ou indiretamente, ou que estejam sob controle comum dos Quotistas. Artigo 36: As amortizaes de cada Srie de quotas sero realizadas nas datas de amortizao definidas no respectivo Suplemento da Srie n, cujos valores e condies de remunerao constaro do respectivo Suplemento. Pargrafo 1: O pagamento das amortizaes das quotas obedecer s condies, datas, percentuais e valores previstos no Suplemento da respectiva Srie n. Pargrafo 2: A ADMINISTRADORA poder realizar, a qualquer tempo, a seu exclusivo critrio, amortizaes extraordinrias das sries de quotas em circulao, pelo valor atualizado das quotas em circulao, exclusivamente para fins do enquadramento do patrimnio lquido do FUNDO alocao mnima em Direitos de Crdito Elegveis estabelecida neste Regulamento. Pargrafo 3: Na hiptese de realizao de amortizao extraordinria das quotas nos termos deste artigo, todos os Quotistas sero informados, inclusive sobre o valor total envolvendo cada amortizao extraordinria, mediante comunicao atravs de publicao no peridico utilizado para a divulgao de informaes do FUNDO ou atravs de correio eletrnico com 5 (cinco) dias teis de antecedncia em relao data da efetivao da amortizao extraordinria. Pargrafo 4: Qualquer amortizao extraordinria afetar todos os Quotistas titulares de quotas, independentemente da srie em questo, de forma proporcional e em igualdade de condies.

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    Artigo 37: A ADMINISTRADORA dever constituir uma Reserva de Caixa, destinando 100% (cem por cento) dos recursos recebidos das liquidaes dos Direitos de Crdito Elegveis da carteira para os ativos relacionados no artigo 5, deste Regulamento. Artigo 38: No haver resgate de quotas, a no ser pelo trmino do prazo de durao de cada srie do FUNDO ou de sua liquidao. Artigo 39: O FUNDO no efetuar amortizaes, resgates e aplicaes em sbados, domingos, ou em dias no teis. Se a data de amortizao ou resgate ocorrer em dia no til, o pagamento da amortizao ou do resgate ser efetuado no primeiro dia til subseqente. Para fins do disposto neste artigo entende-se por dia til aquele definido no pargrafo 3 do artigo 13 deste Regulamento.

    CAPTULO XIII - DA ASSEMBLIA GERAL

    Artigo 40: Ser de competncia privativa da Assemblia Geral de Quotistas do FUNDO:

    I - tomar anualmente, no prazo mximo de 04 (quatro) meses aps o encerramento do exerccio social, as contas do FUNDO e deliberar sobre as demonstraes financeiras desse;

    II - alterar o regulamento do FUNDO, inclusive para prorrogar o prazo de durao da Srie n do FUNDO;

    III - deliberar sobre a substituio da ADMINISTRADORA;

    IV - deliberar sobre a elevao da taxa de administrao praticada pela ADMINISTRADORA ou da taxa devida GESTORA, inclusive na hiptese de restabelecimento de taxa que tenha sido objeto de reduo;

    V - deliberar sobre incorporao, fuso, ciso, liquidao ou prorrogao do FUNDO;

    VI - eleger e destituir eventual(is) representante(s) dos Quotistas nomeado(s);

    VII - deliberar sobre a liquidao do FUNDO;

    VIII - alterar os critrios para apurao do valor das quotas;

    IX - deliberar sobre a emisso de novas quotas, com exceo do disposto no artigo 34;

    X - deliberar sobre a amortizao parcial das quotas;

    XI - deliberar sobre a liquidao antecipada das quotas, hiptese em que necessariamente ser antecipado o prazo de vencimento da srie;

    XII - aprovar os procedimentos a serem adotados no resgate das quotas do FUNDO mediante dao em pagamento de Direitos de Crdito Elegveis e/ou ativos financeiros; e

    XIII - alterar os quoruns de deliberao das Assemblias Gerais de Quotistas do FUNDO, conforme previsto neste Captulo.

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    Pargrafo nico: O Regulamento do FUNDO poder ser alterado, independentemente de Assemblia Geral, sempre que tal alterao decorrer exclusivamente da necessidade de atendimento s exigncias de normas legais ou regulamentares ou de determinao da CVM, devendo ser providenciada, no prazo de 30 (trinta) dias, a necessria comunicao aos Quotistas. Artigo 41: A Assemblia Geral pode, a qualquer momento, nomear um ou mais representantes para exercerem as funes de fiscalizao e de controle gerencial das aplicaes do FUNDO, em defesa dos direitos e dos interesses dos Quotistas. Pargrafo nico: Somente pode exercer as funes de representante de Quotistas pessoa fsica ou jurdica que atenda aos seguintes requisitos: I - ser Quotista ou profissional especialmente contratado para zelar pelos interesses dos Quotistas; e II - no exercer cargo ou funo na ADMINISTRADORA ou na GESTORA, em seu controlador, em sociedades por ele direta ou indiretamente controladas e em coligadas ou outras sociedades sob controle comum. Artigo 42: A convocao da Assemblia Geral de Quotistas do FUNDO far-se- por meio de carta com aviso de recebimento endereado a cada Quotista ou por correio eletrnico, do qual constaro, obrigatoriamente, o dia, hora e local em que ser realizada a Assemblia e ainda, de forma sucinta, os assuntos a serem tratados. Pargrafo 1: A convocao da Assemblia Geral deve ser feita com 10 (dez) dias teis de antecedncia, no mnimo, contado o prazo da data de publicao do envio de carta com aviso de recebimento ou do correio eletrnico aos Quotistas. Pargrafo 2: No se realizando a Assemblia Geral, ser publicado novo anncio de segunda convocao ou novamente providenciado o envio de carta com aviso de recebimento ou correio eletrnico aos Quotistas, com antecedncia mnima de 10 (dez) dias teis. Pargrafo 3: Salvo motivo de fora maior, a Assemblia Geral realizar-se- no local onde a ADMINISTRADORA tiver a sede; quando houver necessidade de efetuar-se em outro lugar, os anncios, cartas ou correios eletrnicos endereados aos Quotistas indicaro, com clareza, o lugar da reunio, que, em nenhum caso, poder ser fora da localidade da sede da ADMINISTRADORA. Pargrafo 4: Independentemente das formalidades previstas neste artigo, ser considerada regular a Assemblia Geral a que comparecerem todos os Quotistas. Pargrafo 5: Para efeito do disposto no pargrafo 2, admite-se que a segunda convocao da Assemblia Geral seja providenciada juntamente com a carta ou correio eletrnico de primeira convocao. Artigo 43: Alm da reunio anual de prestao de contas, a Assemblia Geral de Quotistas pode reunir-se por convocao da ADMINISTRADORA ou de Quotistas possuidores de quotas que representem isoladamente ou em conjunto, no mnimo, 5% (cinco por cento) do total das quotas emitidas. Artigo 44: Na Assemblia Geral, a ser instalada em primeira convocao com a presena de Quotistas que representem, no mnimo, 70% (setenta) por cento das quotas emitidas e, em segunda convocao, com a presena de pelo menos um Quotista, as deliberaes

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    devem ser tomadas pelo critrio da maioria de quotas dos Quotistas presentes, correspondendo a cada quota um voto, com exceo dos incisos II, III, IV, V, VI, VII, VIII, X, XI, XII e XIII do Artigo 40, acima, que dependero sempre de aprovao de Quotistas que representem 70% (setenta por cento) das quotas emitidas pelo FUNDO. Pargrafo 1: A deliberao relativa ao inciso IX do artigo 40 depender de aprovao da unanimidade dos Quotistas. Pargrafo 2: Somente podem votar na Assemblia Geral os Quotistas do FUNDO, seus representantes legais ou procuradores legalmente constitudos h menos de um ano. Pargrafo 3: No tm direito a voto na assemblia geral a ADMINISTRADORA e seus empregados. Artigo 45: As decises da assemblia geral devem ser divulgadas aos Quotistas no prazo mximo de 30 (trinta) dias de sua realizao. Pargrafo nico: A divulgao referida no caput deve ser providenciada mediante anncio publicado no peridico utilizado para a divulgao de informaes do FUNDO ou por meio de carta com aviso de recebimento endereada a cada Quotista. Artigo 46: As modificaes aprovadas pela Assemblia Geral de Quotistas passam a vigorar a partir da data do protocolo na CVM dos seguintes documentos: I lista de Quotistas presentes na assemblia geral; II cpia da ata da assemblia geral; e III exemplar do regulamento, consolidando as alteraes efetuadas, devidamente registrado em cartrio de ttulos e documentos.

    CAPTULO XIV EVENTOS DE AVALIAO Artigo 47: Na hiptese de ocorrncia das situaes a seguir descritas, caber ADMINISTRADORA, GESTORA, ou aos Quotistas interessados, convocar uma Assemblia Geral de Quotistas para que esta, aps apresentao das situaes da carteira pela ADMINISTRADORA, delibere sobre a continuidade do FUNDO ou sua liquidao antecipada, e conseqente definio de cronograma de pagamentos dos Quotistas: I - inobservncia, pela ADMINISTRADORA, de seus deveres e obrigaes previstos no Captulo V deste Regulamento, conforme o caso, desde que, notificada para sanar ou justificar a descumprimento, no o faa no prazo de 2 (dois) dias teis contados do recebimento da referida notificao; II - na hiptese da ADMINISTRADORA renunciar as suas funes, nos termos estabelecidos neste Regulamento; III - renncia do CUSTODIANTE, com a conseqente no assuno de suas funes por uma nova instituio, dos termos definidos no respectivo contrato de custdia; e IV - na hiptese da ADMINISTRADORA chamar aportes adicionais de recursos no FUNDO e os Quotistas no aceitarem realizar a subscrio e integralizao de novas quotas. Pargrafo nico: Na ocorrncia de quaisquer dos Eventos de Avaliao, a ADMINISTRADORA dever convocar, no prazo de 05 (cinco) dias, uma Assemblia Geral, a ser realizada num prazo no superior a 20 (vinte) dias, para que seja avaliado o grau de

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    comprometimento do FUNDO. Caso a Assemblia Geral decida, por Quotistas representando 70% (setenta por cento) das quotas emitidas, que qualquer dos Eventos de Avaliao constitui um Evento de Liquidao, a ADMINISTRADORA dever implementar os procedimentos definidos no artigo 50, incluindo a convocao de nova Assemblia Geral. Artigo 48: Na hiptese de liquidao do FUNDO, os titulares de quotas tero o direito de partilhar o patrimnio na proporo dos valores previstos para amortizao ou resgate da respectiva srie e no limite desses mesmos valores, na data de liquidao, sendo vedado qualquer tipo de preferncia, prioridade ou subordinao entre os titulares de quotas.

    CAPTULO XV LIQUIDAO DO FUNDO Artigo 49: Cada Srie n de quotas do FUNDO ser liquidada por ocasio do trmino do seu prazo de durao. Artigo 50: O FUNDO ser liquidado nica e exclusivamente nas seguintes hipteses: I - se o FUNDO mantiver patrimnio lquido mdio inferior a R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), pelo perodo de 03 (trs) meses consecutivos e no for incorporado a outro fundo de investimento em Direitos de Crdito; II - caso seja deliberado em Assemblia Geral que, em decorrncia de um Evento de Avaliao, o FUNDO deva ser liquidado antecipadamente; e III impossibilidade do FUNDO adquirir Direitos de Crdito Elegveis admitidos por sua poltica de investimentos e seu enquadramento no seja possvel num prazo inferior a 90 (noventa) dias. Pargrafo 1: Na liquidao antecipada do FUNDO, no havendo a disponibilidade de recursos, os Quotistas do FUNDO podero receber Direitos de Crdito Elegveis constantes da carteira do FUNDO, como pagamento dos seus direitos, em dao em pagamento. Pargrafo 2: Na hiptese da Assemblia Geral de Quotistas no chegar a acordo comum referente aos procedimentos de dao em pagamento dos Direitos de Crdito Elegveis e dos ativos financeiros para fins de pagamento de resgate das quotas, os Direitos de Crdito Elegveis e os ativos financeiros sero dados em pagamento aos Quotistas, mediante a constituio de um condomnio, cuja frao ideal de cada Quotista ser calculada de acordo com a proporo de quotas detida por cada titular sobre o valor total das quotas em circulao poca. Aps a constituio do condomnio acima referido, a ADMINISTRADORA, bem como a GESTORA, estaro desobrigadas em relao s responsabilidades estabelecidas neste Regulamento, ficando a ADMINISTRADORA autorizada a liquidar o FUNDO perante as autoridades competentes. Pargrafo 3: A ADMINISTRADORA, a pedido da GESTORA, dever notificar os Quotistas, (i) para que os mesmos elejam um administrador para o referido condomnio de Direitos de Crdito Elegveis e ativos financeiros, na forma do Artigo 1.323 do Cdigo Civil Brasileiro, (ii) informando a proporo de Direitos de Crdito Elegveis e ativos financeiros a que cada Quotista far jus, sem que isso represente qualquer responsabilidade da ADMINISTRADORA ou da GESTORA perante os Quotistas aps a constituio do referido condomnio. Pargrafo 4: Caso os titulares das quotas no procedam eleio do administrador do condomnio referido nos pargrafos acima, essa funo ser exercida pelo titular de quotas que detenha a maioria das quotas em circulao.

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    Artigo 51: Na ocorrncia de qualquer dos Eventos de Liquidao, independentemente de qualquer procedimento adicional, a ADMINISTRADORA dever i) notificar os Quotistas, ii) suspender imediatamente o pagamento de qualquer resgate em andamento, se houver, e os procedimentos de aquisio de Direitos de Crdito; e iii) dar incio aos procedimentos de liquidao antecipada de quotas do FUNDO definidos no artigo 50 acima. A ADMINISTRADORA dever convocar, no prazo de 05 (cinco) dias, uma Assemblia Geral, a ser realizada num prazo no superior a 20 (vinte) dias, para que os Quotistas deliberem sobre as medidas que sero adotadas visando preservar seus direitos, suas garantias e prerrogativas, observando o direito de resgate dos Quotistas dissidentes de que trata o pargrafo 1 do artigo 50 supra. Artigo 52: Aps o pagamento das despesas e encargos do FUNDO, ser pago aos titulares de quotas, se o patrimnio do FUNDO assim permitir, o valor apurado conforme o artigo 24 e o artigo 25 deste Regulamento, em vigor na prpria data de liquidao, proporcionalmente ao valor das quotas, observando-se: I - os Quotistas podero receber tal pagamento em Direitos de Crdito, nos termos do pargrafo 2 do artigo 50, cujo valor dever ser apurado com observncia ao disposto no artigo 25, desde que assim deliberado em Assemblia Geral convocada para este fim, e; II que ADMINISTRADORA poder ainda alienar parte ou a totalidade dos Direitos de Crdito Elegveis de titularidade do FUNDO, pelo respectivo valor, apurado com observncia ao que dispe o artigo 25, acrescido de todos os custos e despesas necessrios para a liquidao e extino do FUNDO, devendo utilizar os recursos da eventual alienao no resgate das quotas. Artigo 53: A liquidao do FUNDO ser gerida pela ADMINISTRADORA, observando: i) as disposies deste Regulamento ou o que for deliberado na Assemblia Geral, e; ii) que a cada quota ser conferido tratamento igual ao conferido s demais quotas.

    CAPTULO XVI - DOS ENCARGOS DO FUNDO Artigo 54: Constituem encargos do FUNDO, alm da remunerao dos servios de administrao e de gesto da carteira do FUNDO, as seguintes despesas, que podem ser debitadas pela ADMINISTRADORA: a) taxas, impostos ou contribuies federais, estaduais, municipais ou autrquicas, que recaiam ou venham a recair sobre os bens, direitos e obrigaes do FUNDO; b) despesas com impresso, expedio e publicao de relatrios, formulrios e informaes peridicas, previstas neste Regulamento ou na regulamentao pertinente; c) despesas com correspondncias de interesse do FUNDO, inclusive comunicaes aos Quotistas; d) honorrios e despesas do auditor encarregado da reviso das demonstraes financeiras e das contas do FUNDO e da anlise de sua situao e da atuao da ADMINISTRADORA; e) emolumentos e comisses pagas sobre as operaes do FUNDO;

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    f) honorrios de advogados, custas e despesas correlatas feitas em defesa dos interesses do FUNDO, em juzo ou fora dele, inclusive o valor da condenao, caso o mesmo venha a ser vencido; g) quaisquer despesas inerentes constituio ou liquidao do FUNDO ou realizao de Assemblia Geral de Quotistas; h) taxas de custdia de ativos do FUNDO; e i) despesas com o profissional especialmente contratado para zelar pelos interesses dos Quotistas, como representante dos Quotistas. Pargrafo nico: Quaisquer outras no previstas como encargos do FUNDO devem correr por conta da ADMINISTRADORA.

    CAPTULO XVII - DA PUBLICIDADE E DA REMESSA DE DOCUMENTOS Artigo 55: A ADMINISTRADORA ir divulgar, ampla e imediatamente, qualquer ato ou fato relevante relativo ao FUNDO, de modo a garantir a todos os Quotistas acesso s informaes que possam, direta ou indiretamente, influir em suas decises quanto respectiva permanncia no mesmo, se for o caso. Pargrafo 1: A divulgao das informaes previstas neste artigo deve ser feita por meio de publicao no peridico utilizado para a divulgao de informaes do FUNDO ou atravs de correio eletrnico e mantida disponvel para os Quotistas na sede e agncias da ADMINISTRADORA e nas instituies que coloquem quotas do FUNDO. Pargrafo 2: O peridico destinado divulgao das informaes previstas neste artigo o jornal Monitor Mercantil. Artigo 56: A ADMINISTRADORA deve, no prazo mximo de 10 (dez) dias aps o encerramento de cada ms, colocar disposio dos Quotistas, em sua sede e dependncias, informaes sobre: I - o nmero de quotas de propriedade de cada um e o respectivo valor; II - a rentabilidade do FUNDO, com base nos dados relativos ao ltimo dia do ms; e III - o comportamento da carteira de Direitos de Crdito Elegveis e demais ativos do FUNDO, abrangendo, inclusive, dados sobre o desempenho esperado e o realizado. Artigo 57: A ADMINISTRADORA deve colocar as demonstraes financeiras do FUNDO disposio de qualquer interessado que as solicitar, observados os seguintes prazos mximos: I - de 20 (vinte) dias aps o encerramento do perodo a que se referirem, em se tratando de demonstraes financeiras mensais; e II - de 60 (sessenta) dias aps o encerramento de cada exerccio social, em se tratando de demonstraes financeiras anuais. Artigo 58: As demonstraes financeiras do FUNDO estaro sujeitas s normas de escriturao expedidas pela CVM e sero auditadas por auditor independente registrado na CVM.

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    Pargrafo 1: As demonstraes financeiras anuais do FUNDO tero notas explicativas divulgando informaes quanto ao montante, natureza e s faixas de vencimento, quando aplicveis, dos Direitos de Crdito Elegveis e dos ativos financeiros integrantes da carteira do Fundo, bem como os parmetros utilizados na determinao desses valores. Pargrafo 2: O exerccio social do FUNDO tem durao de 01 (um) ano, com incio em 1 de abril e trmino em 31 de maro de cada ano. Pargrafo 3: Enquanto a CVM no editar as normas referidas no caput, aplicam-se ao FUNDO as disposies do Plano Contbil das Instituies do Sistema Financeiro Nacional - COSIF, editado pelo Banco Central do Brasil.

    CAPTULO XVIII DO FORO Artigo 59: Fica eleito o foro da comarca da Capital do Estado de So Paulo, com expressa renncia a qualquer outro, por mais privilegiado que possa ser, para propositura de quaisquer aes judiciais relativas ao FUNDO ou a questes decorrentes da aplicao deste Regulamento.

    Osasco, 18 de junho de 2008.

    BEM DISTRIBUIDORA DE TTULOS E VALORES MOBILIRIOS LTDA.

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    ANEXO I - SUPLEMENTO

    SUPLEMENTO DA 1 SRIE DO FUNDO Suplemento n 01 referente 1 Srie emitida nos termos do regulamento do RECOVERY DO BRASIL FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITRIOS NO PADRONIZADOS MULTISETORIAL, registrado sob o n [] no [] Cartrio de Registro de Ttulos e Documentos da Cidade de So Paulo, Estado de So Paulo, do qual este Suplemento parte integrante, administrado pela BEM D.T.V.M.. 1. PRAZO. O prazo de durao da 1 Srie de 120 (cento e vinte) meses, contados da data da primeira integralizao de quotas da 1 Srie. O prazo de durao da 1 Srie poder ser prorrogado por, no mximo, 120 (cento e vinte) meses desde que devidamente aprovado unanimemente pela totalidade dos Quotistas reunidos em Assemblia Geral de Quotistas. 2. QUANTIDADE. Sero emitidas at 500 (quinhentas) quotas, com um valor inicial, na Data de Emisso da 1 Srie, de R$1.000.000,00 (um milho de reais) cada. 2.1. A critrio da ADMINISTRADORA, atingido o patamar mnimo de distribuio de quotas da 1 Srie correspondente a 20% (vinte por cento) das quotas da 1 Srie emitidas, poder se dar por encerrado o perodo de distribuio de quotas do FUNDO. Neste caso, o saldo no colocado dever ser cancelado antes do prazo mencionado no artigo 33 do Regulamento. 3. VALOR DE EMISSO. O valor mnimo de subscrio de quotas no perodo de distribuio da 1 Srie de R$1.000.000,00 (um milho de reais), no havendo limite mximo de subscrio por investidor. 4. OBJETO DA 1 SRIE. Os recursos oriundos das integralizaes de quotas da 1 Srie sero destinados preponderantemente para (i) a aquisio de Direitos de Crdito Elegveis de titularidade da Recovery do Brasil Consultoria Ltda., sociedade com sede na Avenida Carlos Gomes, 466, 11 andar, Porto Alegre, RS, inscrita no CNPJ sob o n. 05.032.035/0001-26, e por ela adquiridos do Banco ABN AMRO Real S.A., instituio financeira com sede na Avenida Paulista, n 1374, So Paulo, SP, inscrita no CNPJ sob o n 33.066.408/0001-15 e do Banco Sudameris Brasil S.A., instituio financeira com sede na Rua XV de Novembro, n 213, 1 andar, So Paulo, SP, inscrita no CNPJ sob o n 60.942.638/0001-73, nos termos do Instrumento Particular de Contrato de Cesso e Aquisio de Direitos de Crdito e Outras Avenas, celebrado em 23 de maro de 2007 entre o Banco ABN AMRO Real S.A., o Banco Sudameris Brasil S.A. e Recovery do Brasil Consultoria Ltda; (ii) a aquisio de Direitos de Crdito Elegveis de titularidade da Recovery do Brasil Consultoria Ltda. por ela adquiridos do Banco Investcred Unibanco S.A., com sede na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, Av. Tenente Rebelo, n 675, 3 andar, Parte, Iraj, inscrito no CNPJ sob o n 61.182.408/0001-16 nos termos do Contrato de Cesso, celebrado em 28 de junho de 2007 entre o Banco Investcred Unibanco S.A. e a Recovery do Brasil Consultoria Ltda, (iii) a aquisio de Direitos de Crdito Elegveis de titularidade da Recovery do Brasil Consultoria Ltda. por ela adquiridos do Banco Santander S.A., instituio financeira com sede na Capital do Estado de So Paulo, na Rua Amador Bueno, n 474, inscrita no CNPJ/MF sob o n 90.400.888/0001-42, nos termos do Contrato de Cesso, celebrado entre o Banco Santander S.A. e a Recovery do Brasil Consultoria Ltda.; e (iv) a aquisio de Direitos de Crdito Elegveis de titularidade do Banco Santander S.A., instituio financeira com sede na Capital do Estado de So Paulo, na Rua Amador Bueno, n 474, inscrita no CNPJ/MF sob o n 90.400.888/0001-42 conforme Procedimento de Cesso de Carteiras de Crditos Inadimplidos nos termos de Carta Convite datada de 12

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    de maio de 2008. 5. VALOR DE SUBSCRIO. Na subscrio de quotas do FUNDO deve ser utilizado o valor de abertura da quota em vigor de mesma classe do mesmo dia da efetiva disponibilidade dos recursos confiados pelo investidor ADMINISTRADORA, em sua sede ou dependncias, conforme definido no Boletim de Subscrio. 5.1. Na subscrio de quotas do FUNDO que ocorrer em data diferente da Data de Integralizao definida no Boletim de Subscrio, ser utilizado o valor de abertura da quota de mesma classe do mesmo dia da efetiva disponibilidade dos recursos confiados pelo investidor ADMINISTRADORA, em sua sede ou dependncias. 6. PBLICO ALVO. O BANCO UBS PACTUAL S.A., com sede na Cidade do Rio de Janeiro, Estado de Rio de Janeiro, na Praia de Botafogo, n 501, 6 andar, inscrito no CNPJ sob o n 30.306.294/0001-45, seus controladores, sociedades por ele direta ou indiretamente controladas, coligadas ou pelo controle comum; o CIGPF I Corp., constitudo de acordo com as leis do Estado de Nova Iorque, Estados Unidos da Amrica, com sede em 390 Greenwich Street, Nova Iorque, NY 10013, Estados Unidos da Amrica, seus controladores, sociedades por ele direta ou indiretamente controladas ou coligadas, ou pelo controle comum; e a SOUTHERN FINANCIAL PARTNERS URUGUAY S.A., com sede em Juan Carlos Gomez 1445, of. 505, CP 11000, Montevideo, Uruguay, seus controladores, sociedades por ela direta ou indiretamente controladas, coligadas ou pelo controle comum, todos investidores qualificados no termos da regulamentao editada pela CVM, sendo os trs ltimos devidamente registrados perante a CVM, nos termos da Resoluo n 2.689, de 26 de janeiro de 2000 do Conselho Monetrio Nacional, observado o disposto no artigo 35, pargrafo 2 do Regulamento. 7. DISTRIBUIO. A distribuio da 1 Srie de quotas do FUNDO ser realizada pela ADMINISTRADORA em regime de melhores esforos. 8. AMORTIZAO E RESGATE. A ADMINISTRADORA promover amortizaes parciais das quotas, a qualquer momento durante o prazo de durao do FUNDO, caso aprovado por membros do COMIT DE INVESTIMENTOS que representem 70% das quotas emitidas, na medida em que os Direitos de Crdito Elegveis (i) sejam convertidos em recursos disponveis, quer pelo seu adimplemento total ou parcial, quer pela execuo de garantias e/ou alienao a terceiros; e (ii) sejam recursos disponveis superiores ao montante necessrio para o pagamento do valor de exigibilidades e provises do FUNDO poca. 8.1. Salvo se previamente deliberado em contrrio por membros do COMIT DE INVESTIMENTOS que representem 70% das quotas emitidas, na hiptese do montante da Reserva de Caixa ser superior a R$3.000.000,00 (trs milhes de reais), as quotas sero amortizadas mensalmente, independentemente de aprovao dos membros do COMIT DE INVESTIMENTOS, observados os seguintes critrios:

    I - a partir da data da primeira integralizao de quotas do FUNDO, a ADMINISTRADORA far a verificao da ocorrncia ou no da hiptese de amortizao PREVISTA neste item, sempre no 25 (vigsimo quinto) dia de cada ms, ou no primeiro dia til que lhe for subseqente quando este coincidir com fim de semana ou feriado; e

    II para os fins deste item, as quotas sero amortizadas na data da verificao referida no item I acima, utilizando-se exclusivamente os recursos oriundos da Reserva de Caixa, desde que os valores a serem amortizados perfaam o montante mnimo de R$1.000.000,00 (hum milho de reais) e que seja mantido o valor mnimo de R$3.000.000,00 (trs milhes de reais) na referida reserva, salvo deliberao prvia em

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    contrrio de membros do COMIT DE INVESTIMENTOS que representem 70% das quotas emitidas no sentido de aumentar o valor de determinada amortizao sem observncia do valor mnimo da Reserva de Caixa aqui estabelecido.

    III em caso de previso de despesas extraordinrias do FUNDO, os membros do COMIT DE INVESTIMENTOS que representem 70% das quotas emitidas, ou o Agente de Cobrana mediante a anuncia expressa por meio escrito ou eletrnico dos membros do COMIT DE INVESTIMENTOS que representem 70% das quotas emitidas podero instruir a ADMINISTRADORA para que aumente o valor mnimo a ser mantido na Reserva de Caixa na data de amortizao subseqente. 8.2. O pagamento de amortizaes das Quotas do FUNDO ser efetuado por meio de depsito em conta corrente de titularidade do Quotista, mediante qualquer mecanismo de transferncia de recursos autorizado pelo BACEN pelo valor da quota no dia do respectivo pagamento. 8.3. Se a data prevista para pagamento da amortizao cair em dia no til na praa em que a ADMINISTRADORA est sediada, tal pagamento ser efetivado no primeiro dia til subseqente. 8.4. O resgate das quotas ocorrer no 120 (centsimo vigsimo) ms, contado da data da primeira integralizao de quotas. Termos e condies definidos no Regulamento tero o mesmo significado ali atribudo quando utilizados neste Suplemento. O presente Suplemento ser registrado no Cartrio de Registro de Ttulos e Documentos da Comarca de Osasco, Estado de So Paulo, em conjunto com o instrumento de constituio do FUNDO e seu respectivo Regulamento em 6 (seis) vias de igual teor e forma, na presena de 02 (duas) testemunhas.

    Osasco, 18 de junho de 2008.

    BEM DISTRIBUIDORA DE TTULOS E VALORES MOBILIRIOS LTDA.

    Testemunhas: 1. __________________________ 2. ____________________________ Nome: Nome: RG: RG: CPF: CPF: