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RECUPERAÇÃO FINAL
- 3a ETAPA -
POLÍTICA COLONIZADORA NA AMÉRICA PORTUGUESA
- PRESENÇA HOLANDESA -
SÉCULO XVII
INVASÕES HOLANDESAS - RAZÕES
Participação nos negócios do açúcar – século XVI financiamento transporte refinação distribuição na Europa
Antecedentes
União Ibérica – 1580:
D Filipe II, rei da Espanha, reivindicou trono português: “Portugal, lo herdé, lo compré y lo conquisté”.
A Espanha e os holandeses:
Países Baixos sob o domínio da Espanha
1581: proclamação de independência em relação à Espanha
reação da Espanha: fechamento dos portos do Brasil e de Portugal aos holandeses
reação da Holanda: criação da Companhia das Índias Orientais (1602) e da Companhia das Índias Ocidentais -W.I.C. – (1621)
Ataque ao Nordeste açucareiro:
1624: invasão da Bahia - fracasso
1630: ataque da WIC ao litoral pernambucano
1630-1637 - lutas: holandeses ocuparam todo litoral nordestino
GOVERNO DE MAURÍCIO DE NASSAU (1637-1644)
créditos para reconstrução de engenhos
impostos menores
política de tolerância em relação às dívidas dos senhores de engenho
possibilitou participação de senhores de engenhos na Assembléia dos Escabinos
tolerância religiosa
embelezamento e urbanização de Recife
desenvolvimento cultural: vinda de cientistas, intelectuais e artistas (Jardim Botânico, Observatório Astronômico).
CRISE DO DOMÍNIO HOLANDÊS
na Europa:envolvimento na Guerra dos Trinta Anos (1618-
1648) lucros das Companhias de Comércio diminuíam
no Brasil:WIC aumentava exigências recursos pedidos por Nassau eram negados regresso de NassauWIC passa a administrar o Brasil holandês
Insurreição Pernambucana
nova política da WIC provocou a revolta dos senhores de engenho
tropas lideradas pelos senhores de engenho e formadas por escravos, índios e brancos organizaram-se contra os holandeses
1654 – expulsão dos holandeses
Consequências:
concorrência do açúcar das Antilhas: novo centro produtor dos holandeses
desarticulação da produção do açúcar no Nordeste - decadência econômica
com a produção das Antilhas, o mercado mundial de açúcar fica saturado, o preço do açúcar cai e deixa de ser um grande negócio.
SÉCULO XVIII
OURO NA COLÔNIA- garantir sobrevivência financeira da Metrópole -
desorganização da área de produção do açúcar e concorrência com o açúcar das Antilhas
pequena rentabilidade das outras atividades econômicas da colônia
dependência em relação à Inglaterra: tratados de 1641, 1652 e 1661 Tratado de Methuen - 1703
TRATADO DE METHUEN
Deslocamento da população:
outras regiões da colônia imigração portuguesa
Minas Gerais: pólo econômico central da colônia
DINÂMICA DO MERCADO- SÉCULO XVIII -
MUDANÇAS NA COLÔNIA Caráter urbano da atividade: surgimento de cidades
Formação de um mercado interno
Surgimento de novos grupos sociais e ampliação do trabalho livre
Mudança do eixo econômico do Nordeste para o Centro-Sul: transferência da capital - Salvador - Rio de Janeiro
Desenvolvimento cultural: arte: Barroco Mineiro primeira elite intelectualizada da Colônia
idéias francesas influenciariam movimentos de oposição à exploração metropolitana – Conjuração Mineira
ESTRUTURA SOCIAL
ESCRAVIDÃO NO BRASIL
- RESISTÊNCIA E TRABALHO -
SÉCULOS XVII, XVIII E XIX
ACORDOS E CONFLITOS JOGO DE EQUILÍBRIOS: SENHORES MANIPULAVAM SEUS ESCRAVOS MAS TAMBÉM ERAM POR ELES
MANIPULADOS
Meu senhor, nós queremos paz e não queremos guerra; se meu senhor também quiser, nossa paz há de ser nesta conformidade, se quiser estar pelo que nós quisemos a saber [...] Em cada semana nos h de dar os dias de sexta-feira e sábado para trabalharmos para nós, não tirando um destes dias por causa de dia santo. Para podermos viver nos há de dar rede, tarrafa e canoas [...] Os atuais feitores não os queremos, faça eleição de outros com a nossa aprovação [...] Poderemos plantar nosso arroz onde quisermos e em qualquer brejo, sem que para isso peçamos licença, e poderemos cada um tirar jacarandás ou qualquer outro pau sem darmos parte para isso. A estar por todos ,os artigos acima, e conceder-nos estar sempre de posse da ferramenta, estamos prontos para servirmos como dantes, porque queremos seguir os maus costumes dos mais engenhos. Poderemos brincar, folgar e cantar em todos os tempos que quisermos sem que nos impeça e nem seja preciso licença.
Tratado proposto à Manoel da Silva Ferreira pelos seus escravos durante o tempo em que se conservaram levantados, Bahia, 1789.
No dia-a-dia: desobediência diminuição deliberada do ritmo de trabalho sabotagem pequenos roubos de mantimentos, bebidas, roupas e
animais domésticos
Formas declaradas de resistência: rebeliões autodestruição por suicídio abortos matança de filhos recém-nascidos ataques físicos contra senhores e seus familiares,
administradores e feitores
fuga individual ou coletiva participação nas irmandades leigas
DIVERSIDADE DE ATIVIDADES
Salvador - escravos mais numerosos que livres: escravos domésticos, de aluguel e de ganho
Carregadores Pescadores Estivadores Vendedoras Barqueiros Serviços domésticos Ofícios artesanais: aprendizes, ajudantes e mestres
Rio de Janeiro, Olinda e Recife e nas regiões da mineração (Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás) apresentaram o mesmo quadro.
REVOLUÇÕES INGLESASILUMINISMO
SÉCULOS XVII E XVIII
I. TUDORS (1485-1603) Guerra das Duas Rosas – centralização do poder por
Henrique VII
Henrique VIII (1509-1547): firmou o absolutismo processo de cercamento dos campos: enclosure’s land
Elisabeth I (1558-1603): ponto máximo do absolutismo: desenvolvimento econômico (expansão do comércio marítimo,
mineração de carvão e produção de lã) fortalecimento do nacionalismo inglês
II. STUARTS (1603-1649) Jaime I (1603-1625):
unificação de reinos: Escócia, Inglaterra e Irlanda forte perseguição religiosa aumento de impostos fechamento do Parlamento (1614) repressão aos opositores grande emigração para as Treze colônias da América do Norte
ABSOLUTISMO NA INGLATERRA
CARLOS I (1625-1649)
PETIÇÃO DE DIREITOS: o rei só poderia cobrar impostos com autorização do Parlamento
1629 : fechou o Parlamento por este se recusar a criar novos impostos
decretação do ship money: imposto medieval sobre cidades portuárias e estendido a todo reino
determinação de que o anglicanismo deveria ser praticado em toda Grã- Bretanha; reação da Escócia de maioria presbiteriana: invasão do norte da Inglaterra
convocou o Parlamento e solicitou verba para lutar contra os escoceses
Parlamento exigiu: fim do ship money prisão e execução dos principais acessores do rei exclusão de bispos da Câmara dos Lordes proibição do rei em manter um exército permanente indissoludbilidade do Parlamento controle sobre a política tributária
rei obteve a liberação de verbas para a guerra contra os escoceses
• questão da independência da Irlanda
• Parlamento negou a liderança do exército ao rei
• tentativa de dissolução do Parlamento
• início de uma guerra civil:
REI (cavaleiros) X PARLAMENTO (cabeças-redondas)
CAVALEIROS – defensores do rei – membros da aristocracia, membros da gentry e da alta burguesia que não queriam perder posição social
CABEÇAS-REDONDAS – membros da gentry puritana, comerciantes, artesãos e camponeses. Liderados por Oliver Cromwell
New Model Army (Novo Modelo de Exército)
execução de Carlos I
vitória do Parlamento (1649) – proclamação da República
REVOLUÇÃO PURITANA
COMMONWEALTH: unificação da Escócia, Irlanda e Inglaterra –
repressão aos movimentos populares:
levellers / niveladores: movimento no interior do Parlamento que reivindicava proteção à pequena propriedade, extinção dos monopólios, comércio livre para os pequenos produtores e fim dos cercamentos
diggers / cavadores: movimento no interior do Parlamento que defendia que a propriedade da terra fosse abolida
supressão da Câmara dos Lordes: ditadura puritana
ATOS DE NAVEGAÇÃO (1651) – no comércio com outros países, exclusividade de transporte marítimo para os navios ingleses e para os dos países de origem da mercadoria
guerra entre Inglaterra e Holanda (1651-1654): vitória inglesa
morte de Cromwell e renúncia forçada de seu filho e sucessor
novo Parlamento restaurou Stuarts, sob Carlos II
REPÚBLICA DE CROMWELL
Carlos II (1660 –1685) aproximação com católicos / reação do Parlamento dissolução do Parlamento
Jaime II (1685-1688) – tentou impor o catolicismo e Parlamento tramou sua queda
RESTAURAÇÃO MONÁRQUICA
REVOLUÇÃO GLORIOSAREVOLUÇÃO GLORIOSA com o apoio do Parlamento, Guilherme de Orange, príncipe
holandês e genro de Jaime II, foi coroado novo rei da Inglaterra
BILL OF RIGHTS (DECLARAÇÃO DE DIREITOS – assinada por Guilherme de
Orange)
Parlamento tinha o direito de governar e legislar instauração do Parlamentarismo – o verdadeiro governante
seria o primeiro-ministro
CONCLUSÃO: REVOLUÇÃO GLORIOSA PÔS FIM AO ABSOLUTISMO INGLÊS NA MEDIDA EM QUE CONSOLIDOU O REGIME PARLAMENTARISTA
ILUMINISMO
ASPECTOS• Monarquia absoluta de origem divina
• Igualdade de todos perante a lei
• Mercantilismo, monopólios e restrições comerciais
• Governo constitucional baseado na soberania popular e na divisão dos poderes
• Baseada na tradição: ninguém pode questionar os costumes e a organização da sociedade
• Sociedade estamental, baseada na desigualdade social: privilegiados (nobreza e clero) e sem privilégios (povo e burguesia)
• Questiona a tradição: defende a liberdade de pensamento, de expressão e de religião
• Liberalismo econômico. Lei da oferta e da procura
ANTIGO REGIME ILUMINISMO
IDEOLOGIA
POLÍTICA
ECONOMIA
SOCIEDADE
OS ILUMINISTAS
eram favoráveis à / ao eram contrários à / ao
reforma do Estado liberdade de expressão intolerância religiosa restrições comerciais propriedade privada fim dos privilégios da nobreza e do clero perseguição política monarquia absolutista liberdade de comércioigualdade de todos perante a lei analfabetismo tortura tolerância religiosa
PENSAMENTO ILUMINISTA
Entre as muitas idéias discutidas, estavam:
LIBERDADE (POLÍTICA, ECONÔMICA E DE EXPRESSÃO)
IGUALDADE JURÍDICA
DEFESA DA PROPRIEDADE PRIVADA
CONHECIMENTO: FERRAMENTA FUNDAMENTAL PARA A
RENOVAÇÃO DA SOCIEDADE PROGRESSO (MATERIAL E INSTITUCIONAL) – a racionalidade
poderia levar a humanidade a viver com conforto e liberdade para todos
Ingredientes iluministas para a felicidade humana: RAZÃO, LIBERDADE e PROGRESSO
PENSAMENTO ECONÔMICO
LIBERALISMO ECONÔMICO:
idéia de que o mercado tem uma natureza própria e não deve haver intervenção do Estado na economia: “mão invisível”
Adam Smith (1723-1790) - A Riqueza das Nações: cartilha do capitalismo liberal
fonte de riqueza: trabalho
com a livre concorrência, lei da oferta e da procura, a divisão do trabalho, o livre comércio: harmonia e justiça social
Adam Smith