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RECURSOS HUMANOS em SERVIÇO DE ALIMENTAÇÃO Administração de Serviços de Alimentação Módulo II

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RECURSOS HUMANOS em SERVIÇO DE ALIMENTAÇÃO

Administração de Serviços de Alimentação

Módulo II

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Fatores que interferem no dimensionamento do pessoal

Tipo do local: empresa, hospital, spa, restaurante comercial, merenda escolar, hotel, casa de repouso;

Tipo de construção: monobloco (horizontal ou vertical), pavilhonar;

Tipo de clientela: pacientes, funcionários, ... Número de refeições a serem servidas a quem:

diretoria, funcionários, pacientes e acompanhantes;

Tipo de cardápio: personalizado (hospital); luxo ou médio/popular (indústria);

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Fatores que interferem no dimensionamento do pessoal

Padrão de atendimento: à francesa, à inglesa, cafeteria ou “self-service”;

Sistema de distribuição de refeições: centralizado, descentralizado ou misto;

Sistema de higienização: centralizado, descentralizado ou misto;

Quantidade e qualidade das instalações e equipamentos;

Qualificação do pessoal técnico e subalterno disponível;

Jornada de trabalho.

MEZOMO, 1994; TEIXEIRA,1997

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Cálculo para o Dimensionamento do Pessoal

Em relação ao número de leitos do hospital 1 funcionário 8 leitos (proporção 1:8): incluindo

substitutos de folgas e férias (ausências previstas) Substituição de eventuais faltas e licenças

(ausências imprevistas): acrescenta-se 20% sobre o total

EXERCÍCIO: Quantos funcionários seriam necessários para um hospital de 100 leitos?

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Cálculo para o Dimensionamento do Pessoal

Em relação ao quadro de pessoal do hospital 6, 8, 10 e 12% do total de funcionários do hospital

para o S. A. 8%: porcentagem fiel (boa organização e

racionalização do serviço) – MEZOMO 10 a 15% do total para S.A. – TEIXEIRA e cols.

EXERCÍCIO: Quantos funcionários para o S. A. seriam necessários para um hospital com total de 130 funcionários?

MEZOMO, 1994; TEIXEIRA,1997

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Cálculo para o Dimensionamento do Pessoal

Em relação ao número de refeições servidas

IPF = nº de refeições x n minutos

jornada diária de trabalho x 60 minutos

IPF (Indicador de Pessoal Fixo) nº de refeições servidas (Almoço, Jantar e Ceia) n minutos: tempo médio gasto na produção e distribuição de uma

refeição

MEZOMO, 1994

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Este tempo médio depende de:

Nº de refeições servidas por dia e horários; Nº de dias de trabalho na semana; Diferenciação de cardápios; Nº concomitante de pontos de distribuição; Qualidade e quantidade de funcionários; Sistema de distribuição de refeições; Horário de cada turno; Características regionais; e Fatores intrínsecos da própria empresa.

MEZOMO, 1994

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Tabela de aplicação de (n) minutos

Nº de refeições Minutos (n)

300 500 15 14

500 700 14 13

700 1000 13 10

1000 1300 10 9

1300 2500 9 8

2500 ou mais 7

GANDRA & GAMBARDELLA, 1986

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Cálculo para o Dimensionamento do Pessoal

IAD = média diária de empregados ausentes x 100

nº de pessoal fixo

IAD (Indicador de Absenteísmo Diário) Média de empregados ausentes = faltas por licença, afastamentos e

gestação dividido pelo período considerado

MEZOMO, 1994

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Distribuição do pessoal do S. A.

Fatores determinantes: Tipo de construção do local; Capacidade; Especialidade; Número de leitos; Planta física; Área da UAN (Unidade de Alimentação e Nutrição); Nº de funcionários; Equipamentos; Sistema de distribuição de refeição; e Fluxograma.

MEZOMO, 1994

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Distribuição do PessoalAdministração (pessoal burocrático, encarregados e chefia) 15%

Recebimento de estocagem 8%

Preparo de gêneros 11%

Cocção 20%

Merenda, lanche, desjejum 5%

Cafeteria 7%

Copas de distribuição 20%

Lavagem de louça e faxina 8%

Serviço noturno 6%

MEZOMO, 1994

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Tipos de cargo no S. A. Chefia geral do Serviço; Chefia de Seção ou Setor ou encarregado de Setor ou Turma; Supervisor; Nutricionista; Técnico em Nutrição e Dietética; Cozinheiro; Auxiliar de cozinheiro; Auxiliar de cozinha; Copeiro; Estoquista; Auxiliar de administração.

TEIXEIRA,1997

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Título do Treinamento;

Objetivos (geral e específicos);

Justificativa; Clientela-alvo; Carga horária; Períodos de

duração;

Local; Conteúdo

programático; Métodos didáticos; Recursos

audiovisuais Técnicas e critérios

de avaliação; Responsáveis.

Plano de Treinamento

TEIXEIRA,1997

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Treinamento – Objetivos da Educação em Serviço

1. Mostrar ao funcionário, a organização administrativa da instituição onde trabalha;

2. Situar sua participação junto a cada elemento da equipe e a importância do seu desempenho;

3. Torná-lo consciente de sua responsabilidade, deveres e direitos dentro da empresa;

4. Levá-lo a desenvolver habilidade no desempenho de suas tarefas;

5. Familiarizá-lo com o uso adequado do equipamento disponível; e

6. Orientá-lo quanto à cordialidade devida à clientela, superiores hierárquicos e colegas de trabalho.

MEZOMO, 1994; TEIXEIRA,1997

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Treinamento e Reciclagem Técnicas dietéticas em bases científicas:

• Pré-preparo;

• Preparo;

• Cocção;

• Armazenamento; e

• Distribuição.

TEIXEIRA,1997

↓ desperdício de gêneros alimentícios

↓ danos no valor nutritivo da refeição

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Treinamento = Fator de Motivação Melhor capacidade de trabalho; Maior participação e contribuição de novas

idéias; Maior valorização e aceitabilidade pelo

grupo; Maior segurança; Menores custos operacionais.

TEIXEIRA,1997

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Treinamento: Vantagens Melhoria da produtividade; Maior segurança e higiene no trabalho; Melhoria das técnicas, dos padrões de

execução; Maior confiança no desempenho do

empregado, diminuindo as ações de supervisão;

Redução das taxas de absenteísmo;

TEIXEIRA,1997

Page 18: RECURSOS HUMANOS em SERVIÇO DE ALIMENTAÇÃO Administração de Serviços de Alimentação Módulo II

Treinamento: Vantagens Redução das taxas de rotatividade de mão-

de-obra; Melhoria da qualidade dos produtos e

serviços; Redução da frequência de perdas e danos,

desperdícios de gêneros e danos em equipamentos e utensílios.

TEIXEIRA,1997

Page 19: RECURSOS HUMANOS em SERVIÇO DE ALIMENTAÇÃO Administração de Serviços de Alimentação Módulo II

ROTINA É um componente da organização de um Serviço

de Alimentação; É definida como a descrição dos passos dados

para a realização de uma atividade ou operação; É fundamento indispensável à execução das

numerosas atividades que nele se desenvolvem a cada momento;

A inexistência de rotinas gera a desorganização, comprometendo o funcionamento do S. A.;

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ROTINA A composição de cada tarefa é descrita através

das rotinas; sua alteração pode significar aperfeiçoamento gradativo. A mensuração do desempenho do seu cumprimento, figura como teste de avaliação e fornece subsídios valiosos para a tomada de decisões;

O descumprimento de uma das ações que compõem a atividade, é um passo em falso, gerador de conseqüências não previstas;

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ROTINA A incorreção ou a falha destas, representa quase

sempre a prestação desqualificada de um serviço, com conseqüente descontentamento do usuário ou a fabricação incorreta de um produto, com perdas materiais.

MEZOMO, 1994; TEIXEIRA,1997

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ROTEIRO É a determinação das ações, que cada

funcionário deve executar num determinado período.

MEZOMO, 1994