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Rede de Atenção Psicossocial da Criança e do Adolescente Curitiba

Rede de Atenção Psicossocial - fas.curitiba.pr.gov.br

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Rede de Atenção Psicossocialda Criança e do Adolescente

Curitiba

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A concepção do Cuidar emSaúde Mental vem passandopor grandes transformações,desde a década de 70 quandoos trabalhadores dos hospitaispsiquiátricos passaram adenunciar os maus tratos eviolação dos direitos humanosdos pacientes.

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Em 2001 a aprovação da lei10.216 conhecida como a “Lei daReforma Psiquiátrica”

Prevê que o tratamento sejapreferencialmente em serviço extra-hospitalar e que ;

A finalidade permanente dotratamento será a reabilitação ereinserção social

A lei também dispõe sobre aproteção e os direitos das pessoasportadoras de transtornos mentais eredireciona o modelo assistencialem saúde mental.

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PORTARIA Nº 3.088, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011

Art. 1º Fica instituída a Rede de Atenção Psicossocial, cuja finalidade é a criação, ampliação e articulação de pontos de atenção à saúde para

pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do

Sistema Único de Saúde (SUS).

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Art. 2º Constituem-se diretrizes para o funcionamento da Rede de Atenção Psicossocial:

• I - respeito aos direitos humanos, garantindo a autonomia e a liberdade das pessoas;

• II - promoção da equidade, reconhecendo os determinantes sociais da saúde;

• III - combate a estigmas e preconceitos;

• IV - garantia do acesso e da qualidade dos serviços, ofertando cuidado integral e assistência multiprofissional, sob a lógica interdisciplinar;

• V - atenção humanizada e centrada nas necessidades das pessoas;

• VI - diversificação das estratégias de cuidado;

• VII - desenvolvimento de atividades no território, que favoreça a inclusão social com vistas à promoção de autonomia e ao exercício da cidadania;

• VIII - desenvolvimento de estratégias de Redução de Danos;

• IX - ênfase em serviços de base territorial e comunitária, com participação e controle social dos usuários e de seus familiares;

• X - organização dos serviços em rede de atenção à saúde regionalizada, com estabelecimento de ações intersetoriais para garantir a integralidade do cuidado;

• XI - promoção de estratégias de educação permanente; e

• XII - desenvolvimento da lógica do cuidado para pessoas com transtornos mentais e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, tendo como eixo central a construção do projeto terapêutico singular.

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Lei 10.216 Dispõe sobre Internação Psiquiátrica

Art. 6o A internação psiquiátrica somente será realizada mediante laudo médico circunstanciado que caracterize os seus motivos.

Parágrafo único. São considerados os seguintes tipos de internação psiquiátrica:

I - internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário;

II - internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro; e

III - internação compulsória: aquela determinada pela Justiça.

Art. 7o A pessoa que solicita voluntariamente sua internação, ou que a consente, deve assinar, no momento da admissão, uma declaração de que optou por esse regime de tratamento.

Parágrafo único. O término da internação voluntária dar-se-á por solicitação escrita do paciente ou por determinação do médico assistente.

Art. 8o A internação voluntária ou involuntária somente será autorizada por médico devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina - CRM do Estado onde se localize o estabelecimento.

§ 1o A internação psiquiátrica involuntária deverá, no prazo de setenta e duas horas, ser comunicada ao Ministério Público Estadual pelo responsável técnico do estabelecimento no qual tenha ocorrido, devendo esse mesmo procedimento ser adotado quando da respectiva alta.

§ 2o O término da internação involuntária dar-se-á por solicitação escrita do familiar, ou responsável legal, ou quando estabelecido pelo especialista responsável pelo tratamento.

Art. 9o A internação compulsória é determinada, de acordo com a legislação vigente, pelo juiz competente, que levará em conta as condições

de segurança do estabelecimento, quanto à salvaguarda do paciente, dos demais internados e funcionários.

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Art. 3º São objetivos gerais da Rede de Atenção Psicossocial:

I - ampliar o acesso à atenção psicossocial da população em geral;

II - promover o acesso das pessoas com transtornos mentais e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outrasdrogas e suas famílias aos pontos de atenção; e

III - garantir a articulação e integração dos pontos de atenção das redes de saúde no território, qualificando o cuidado por meio do acolhimento, do acompanhamento contínuo e da atenção às urgências.

Art. 4º São objetivos específicos da Rede de Atenção Psicossocial:

I - promover cuidados em saúde especialmente para grupos mais vulneráveis (criança, adolescente, jovens, pessoas em situação de rua e populações indígenas);

II - prevenir o consumo e a dependência de crack, álcool e outras drogas;

III - reduzir danos provocados pelo consumo de crack, álcool e outras drogas;

IV - promover a reabilitação e a reinserção das pessoas com transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas na sociedade, por meio do acesso ao trabalho, renda e moradia solidária;

V - promover mecanismos de formação permanente aos profissionais de saúde;

VI - desenvolver ações intersetoriais de prevenção e redução de danos em parceria com organizações governamentais e da sociedade civil;

VII - produzir e ofertar informações sobre direitos das pessoas, medidas de prevenção e cuidado e os serviços disponíveis na rede;

VIII - regular e organizar as demandas e os fluxos assistenciais da Rede de Atenção Psicossocial; e

IX - monitorar e avaliar a qualidade dos serviços por meio de indicadores de efetividade e resolutividade da atenção.

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Art. 5º A Rede de Atenção Psicossocial é constituída pelos seguintes componentes:

I

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População – 1.851.213 hab.

Equipamentos Municipais

109 UMS

9 UPAS

7 Centros Especializadas

12 CAPS

1 Hospital Municipal

1 Laboratório Municipal

04 Consultórios na Rua

* 03 ambulatórios

especializados nas Escolas de

Educação Especial

* 8 CMAES

Fanny Lindóia

Bom Pastor

Santa Felicidade

Capanema

017Tapajós

Esmeralda

Ipiranga

Vila Clarice

Dom Bosco

Caximba

Iracema

CajuruTrindade

Tarumã

Butiatuvinha

Pilarzinho

Vila Diana

Barreirinha

Santa Efígênia

Abaeté

Fernando de Noronha

Santa Cândida

TinguiCMUM

Boa Vista s

Atuba

Bacacheri

Vila Leonice

Vista Alegre

Pinheiro Luiz L.Lazof/ Esperança

RegionalBoa Vista

Regional Bairro Novo

Centro de especialidadeSanta Felicidade

Trindade II

Oswaldo Cruz

Taiz Viviane Machado

Osternack

Centro MédicoComunitário Bairro Novo

Salvador Allende

Bairro Novo

N.Sra. Aparecida

Palmeiras

João Cândido

Érico Veríssimo

Jardim Paranaense

CMUM Sítio Cercado

Regional PinheirinhoVl. Machado

Vila Hauer

CMUM Boqueirão

CMUM Cajuru

CMUM CIC

CamargoSão

Domingos

B oa VistaInfantil

Boa V istaÁlcool e Droga

PortãoÁlcool e Droga

Centro Vida InfantilÁlcool e Droga

Regional Boqueirão

Rosário

CEM

Fas S.O.S.

RegionalMatriz C.O.A.

São Braz

União das Vilas

Campina do Siqueira

ParolinVila Guaíra

N. Sra. da Luz

RegionalSanta Felicidade

CMUMCampo Comprido

Nova Orleans

Jd. Gabineto

Moradias da Ordem

Santa Rita

Pompéia

Regional Pinheirinho

Vila Verde

Vtória Régia

VilaSandra

Xapinhal

N. Sra. Sagrado Coração

São João Del Rey

XaximSão

Pedro

Parigot de Souza

Visitação

Eucaliptos

Maria Angélica

Irmã Tereza Araújo

Concórdia

São Paulo

CajuruÁlcoo e Droga

Waldemar Monastier

Moradias Belém

Uberaba de Cima

LotiguaçuSolitude

Salgado Filho

RegionalCajurú

RegionalPortão

Santos Andrade

Vila Leão

Sta. Quitéria

São José

Atenas

Estrela

Vila Feliz

Aurora

Sabará

Sta. AméliaBarigui

CândidoPortinari

São Minguel

Amigo Especial

Augusta

CMUM Albert Sabin

Tancredo Neves

Regional CIC

Caiuá

Laboratório Municipal de Curitiba

OuvidorPardinho

Bairro Alto

052Parque Industrial

Pantanal

Umbará

CMUM Pinheirinho

UmbaráAvançado

Mãe Curitibana

Divisa de Bairros

Divisa das Regionais

CMUM

Secretaria Municipal da Saúde

ESF + Centro de Especialidades

Básica

Básica + Especialidades

Básica com Estratégia Saúde da Família (ESF)

Especializada

Centro de Especialidades Odontológicas

Centro de Atendimento Psicossocial

Centro Médico ComunitárioHospital Municipal

Laboratório Municipal de Curitiba

Centro de Especialidades Médicas

LEGENDA

Sylvio Gevaerd

Rio Bonito

MonteiroLobato

Pinhei rinhoIn fanti l

Bai rro NovoÁlcool e Droga

Bigorrilho II

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RAPS

03amb

12CAPS

03 CAPS i – destes 01 com leitos05 CAPS ad – destes 03 com leitos04 CAPS tm – destes 03 com leitos

CEMMHCEnccantar

06 RTs

05 tipo I01 tipo II

30 NASF

NASF SM – Psicólogos e Psiquiatras

Apoios SM

02 HPLeitos HIZA

01 Apoio SM por DS –Articulador do TerritórioResponsável pelo Grupo

Condutor de Saúde Mental

Bom RetiroHelio Rotemberg UIP

Unidade de InterconsultaPsiquiátrica

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OBJETIVOS

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OBJETIVOS

A implementação imediata de ações quevisem a reversão da tendênciainstitucionalizante de crianças e adolescentes,sejam, no campo da saúde mental, daassistência social, da educação e da justiça.

Através de:

Criação de serviços de base territorial

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OBJETIVOS

Reestruturação de toda rede de atendimento existente no sentido de afiná-la às atuais diretrizes da política pública de saúde mental;

Fortalecimento das redes de apoio comunitárias e familiares;

Articulação co-responsável entre os diferentes setoresPúblicos que compõem a rede assistencial;

A promoção de um diálogo permanente e conseqüente com os Operadores do Direito, no sentido de que sua ação se coadune com os princípios que norteiam as ações do cuidado em saúde mental;

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DIRETRIZES DO CUIDADO

• Base Territorial;

• Projetos Terapêuticos Singulares;

• Responsabilidade Compartilhada;

• Objetiva a Reinserção Social;

• Foco nas relações Familiares;

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INDICADORES

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INDICADORES

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AVANÇOS RAPS CURITIBA

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DESAFIOS

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OBRIGADA

Lucina Elisabete SavarisDiretora Adjunta Departamento Saúde

Mental – [email protected]

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