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REDE DE CENTRAIS DE REGULAÇÃO
DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
“A viagem de mil milhas
começa com um passo” .
Lao Tsé
REGULAÇÃO DAS AÇÕES DE SAÚDE: UMA IDÉIA EM CONSTRUÇÃOREGULAÇÃO DAS AÇÕES DE SAÚDE: UMA IDÉIA EM CONSTRUÇÃO
“Agências Reguladoras”: tem sua origem na concepção do “Estado Mínimo” de inspiração neoliberal, onde cabe a esse Estado o papel de regular o mercado, definir as normas de relacionamento desse mercado com seus consumidores.
Experiências internacionais, principalmente a francesa, o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU): organizar o atendimento pré-hospitalar, onde o médico regulador tem poder de decisão sobre os serviços de saúde.
A estruturação de “centrais de vagas”, “centrais de leitos” e/ou“centrais de marcação de consultas e exames”: anos 90.
A experiência do ERJ se insere nesse mosaico fértil: inaugura sua primeira Central de Regulação em 1999.
Pacto Político em torno do que é Regulação para o SUS/RJ:
A Regulação constitui uma das macro-funções estratégicas da gestão pública, voltada para a defesa da vida.
Traduz um novo campo de práticas de saúde voltadas para o desenvolvimento contínuo da capacidade de governança dos gestores do SUS/RJ.
Está associado à idéia de organização do fluxo dos pacientes à luz de critérios pactuados, tendo por referência o perfil do serviço de saúde existente e o desejado, na perspectiva de prover melhor atendimento aos cidadãos, em tempo eficaz, mesmo em contextos de escassez de recursos.
Pacto Político em torno do que é Regulação para o SUS/RJ:
Sua atuação ocorre pré-factum e não pós-factum. Ou seja, a regulação se dá antes da efetivação de determinados procedimentos de atenção, analisando, à luz de Protocolos de Regulação pactuados, a intervenção mais adequada ao atendimento da demanda. Os médicos reguladores atuam, assim, como “advogados de defesa” dos interesses/necessidades dos usuários do SUS/RJ.
•A Rede de Centrais de Regulação é uma iniciativa da Secretaria de Estado de Saúde que vem sendo implementada desde 1999, em parceria com as Secretarias Municipais de Saúde.
•A Rede é composta por 10 Centrais: uma em cada Região do Estado (Noroeste Fluminense, Norte Fluminense, Serrana, Centro-Sul Fluminense, Médio Paraíba e Baía da Ilha Grande, Baixada Litorânea, Metropolitana I e Metropolitana II), uma no município do Rio de Janeiro e um Pólo Estadual (UTI Neonatal e Gestação de Alto Risco).
“...agilizar e qualificar o fluxo de acesso do cidadão aos serviços e ações
de alta e média complexidade em saúde, de forma organizada, equânime
e tecnicamente qualificada,a partir da pactuação de Protocolos de Regulação, colocando-se a serviço da
defesa do direito à saúde.”
MISSÃO E FUNÇÕES :Resolução Secretaria de Estado de Saúde Nº. 2102/2003
•Emitir “sinais de alerta”, em um trabalho articulado e solidário com os demais setores / áreas do Sistema de Saúde.
•Produzir com agilidade informações com qualidade sobre o fluxo de pacientes e sobre a oferta de serviços de saúde em todo o estado.
•Contribuir para um processo pedagógico de aplicação dos Protocolos junto às US, visando a resolutividade mais apropriada.
•Instrumentalizar o processo de regionalização e hierarquização das ações de saúde no Estado.
MISSÃO E FUNÇÕES :Resolução Secretaria de Estado de Saúde Nº. 2102/2003
•Três instâncias: Coordenação Estadual da Rede, Coordenação Regional/municipal e o Fórum de Coordenadores das Centrais.
•Núcleo Interno de Regulação (NIR) em todos os hospitais públicos das três esferas de governo. Instância de coordenação: 1) Implementar gestão clínica voltada para a otimização do uso do leito/serviços e o aumento da qualidade da assistência, a partir do consenso interno estabelecido e 2) servir de interface entre a US e CRs.
•282 profissionais de saúde atuando diretamente: 86% concursados da SES/RJ e os demais das SMS e/ou Consórcios Regionais. CR/Rio: inclui contratados pelo Ministério da Saúde.
• Infra-estrutura: 145 computadores (SES), cada Central possui link de 512 Kbs, acesso à Internet através da Rede de Governo (Proderj) custeado pela SES/RJ. CR/Rio: IPLAN.
•Sistema de Informação de Regulação: SISREG/Datasus (versão 1 – telefone/fax e versão 2 – WEB).
Resolução SES No.2361/2004: Define as Diretrizes Básicas de estrutura, coordenação e
funcionamento: parceria
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDECENTRO DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE
Internações/SUS segundo o SIH e SISREG e percentual regulado em todas as regiões: jan/set
2004 e jan/set 2005
REGIÃO JAN/SET 2004 JAN/SET 2005 2004-2005
SIH SISREG %
REGUL. SIH SISREG %
REGUL %
Comparativo Baixada Litorânea 18578 334 1,80 15602 68 0,44 -75,50
Noroeste 20143 625 3,10 15001 8235 54,90 +1671,00
Norte 42654 25247 59,19 31507 21254 67,46 +13,90 Baia de Ilha Grande 8647 0 0,00 7206 2845 39,48 +39,48
Médio Paraíba 42056 13164 31,30 37276 17223 46,20 +47,60
Centro Sul 41118 2450 5,96 30316 17041 56,21 +841,12
Serrana 49734 10065 20,24 43224 12569 29,08 +43,70
Metro II 107342 0,00 0,00 86257 9180 10,64 +10.64
Metro I 108435 34098 31,45 88956 25058 28,17 -10,43
SUBTOTAL 438327 85983 16,59 355345 113473 31,93 +92,34
Rio de Janeiro 240993 5011 2,08 187180 1399 0,75 -63.94
TOTAL 679700 90994 13,39 542525 114872 21,17 +58,10 Fonte: S IH/S US (Banco CISA/S ES-RJ) e S ISREG/RCR-RJ
RCR: ESPIRAL ASCENDENTE - CAMPO FÉRTIL PARA A ESPERANÇA -
1o. Ciclo: 1999 -2002
2o. Ciclo: 2003-2005
3o. Ciclo: 2006-?????
Planejamento, Pactuação, Infra-estrutura e Concurso/RH
Regionalização expansão e protocolos de regulação
Melhoria da gestão e do cuidado
É preciso que o SUS/RJ procure responder também:
Tornou-se instrumento que amplia a capacidade de governança dos gestores de saúde?
Agilizou e qualificou o atendimento nos municípios?
Articulou-se aos demais setores do SUS?
Contribuiu para a reorganização do sistema de saúde nas regiões, articulada hierarquicamente, onde cada serviço tem uma cobertura determinada (território-população) e responsabilidade sanitária definida?
Os protocolos de regulação estão sendo incorporados pelos Serviços Saúde?
A população e os conselheiros de saúde percebem a RCR como uma conquista da cidadania?
CIDADÃO: UNIVERSALIDADE E
EQÜIDADE
PRINCÍPIOS DA REDE DE CENTRAIS DE REGULAÇÃO EM DEFESA DA VIDA
PRINCÍPIOS DA REDE DE CENTRAIS DE REGULAÇÃO EM DEFESA DA VIDA
EMANCIPAÇÃOTRANSPARÊNCI
ADEMOCRATIZA
ÇÃOPARCERI
ASOLIDARIED
ADE
RAZÃOCONHECIMENTOTECNOLOGIA
INFO
RMAÇ
ÃO
ACOLHIMENTO
www.saude.rj.gov.br/centraisregulacao
SES/CISA/ NÚCLEO DE SUPERVISÃO DA REDE DE CENTRAIS DE REGULAÇÃO
21-2299-9550