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Prof. Aline Blaya Martins 05/2014

Redes de atenção em Saúde (RAS).pptx

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Prof. Aline Blaya Martins

05/2014

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Redes de Atenção à Saúde???

Page 4: Redes de atenção em Saúde (RAS).pptx

Alta

ComplexidadeMédia

Complexidade

Atenção Primária à Saúde

Page 5: Redes de atenção em Saúde (RAS).pptx

Problemas complexos...

Page 6: Redes de atenção em Saúde (RAS).pptx

Repostas complexas...

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Roteiro da Aula

1- Marco Histórico das RAS2- Situação de Saúde no Brasil3- Conceito e organização das RAS 4- RAS no SUS5- RAS na SB do SUS6- Perspectivas Futuras

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1- Marco Histórico das RAS

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Bertrand Dawson, médico, trabalhou na organização de serviços de emergência na I guerra.Coordenador de uma comissão que precisava definir “esquemas para a provisão sistematizada de serviços médicos e afins que deveriam estar disponíveis para a população de uma área específica”

Relatório Dawson - 1920

OPAS, 1964

Page 10: Redes de atenção em Saúde (RAS).pptx

Estabelece a necessidade de RAS:

“... A Saúde só pode ser assegurada mediante uma combinação de esforços...”

Relatório Dawson - 1920

OPAS, 1964

Page 11: Redes de atenção em Saúde (RAS).pptx

Relatório Dawson 1920

OPAS, 1964

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2- Situação de Saúde no Brasil

Page 13: Redes de atenção em Saúde (RAS).pptx

IBGE, 2010

Transição Demográfica

Page 14: Redes de atenção em Saúde (RAS).pptx

Tripla carga de doenças

Doenças

Crônicas

Violência Urbana

Doenças

infeciosas

Mendes, 2011

Transição Epidemiológica

Page 15: Redes de atenção em Saúde (RAS).pptx

CONDIÇÕES

AGUDAS

CONDIÇÕES CRÔNICAS

Von Korff et al., 1997; Singh 2008, Mendes, 2011

Predominância de Condições Crônicas

Transição Epidemiológica

Page 16: Redes de atenção em Saúde (RAS).pptx

3- Conceito e Organização das RAS

Page 17: Redes de atenção em Saúde (RAS).pptx

As Redes de Atenção à Saúde (RAS) são arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado

FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE (2010)

Conceito

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Poliárquica- Formação de relações horizontais entre os pontos de atenção, tendo APS como

centro de comunicação

Centralidade nas necessidades de saúde da população

Responsabilização por atenção contínua e integral

Cuidado multiprofissional

Compartilhamento de objetivos e compromissos com resultados sanitários e

econômicos

Características Principais

FONTE: MENDES (2011)

Page 19: Redes de atenção em Saúde (RAS).pptx

FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE (2010)

REDESDE

ATENÇÃO À SAÚDE

ORGANIZADAS

por critérios de eficiência

INTEGRADASa partir da

complementaridade

OBJETIVADASpela provisão de

atenção contínua e

integral

CONSTRUÍDAS

mediante o planejamento,

e o financiamento

tripartite

VOLTADASPara as

necessidades populacionais

Características RAS MS

Page 20: Redes de atenção em Saúde (RAS).pptx

RAS URGÊNCIA E EMERGÊNCIA RAS CONDIÇÕES CRÔNICAS

FONTE: MENDES (2011)

Organização das RAS

Page 21: Redes de atenção em Saúde (RAS).pptx

FONTE: MENDES (2011)

RAS Elementos

POPULAÇÃO E AS REGIÕES DE SAÚDE

ESTRUTURA OPERACIONAL: Componentes

MODELO LÓGICO DE ATENÇÃO

Organização das RAS - Elementos

Page 22: Redes de atenção em Saúde (RAS).pptx

FONTE: LIMA et al (2012);SES (2013) MINISTÉRIO DA SAÚDE (2011)

POPULAÇÃO E AS REGIÕES DE SAÚDE

Assimetrias municipais e estaduais

90% municípios – médio/pequeno porte

55% população reside em municípios de grande porte

Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes (Dec. 7508).

Page 23: Redes de atenção em Saúde (RAS).pptx

FONTE: MENDES (2011)

H

H H

ESTRUTURA OPERACIONAL das RAS

Page 24: Redes de atenção em Saúde (RAS).pptx

FONTE: STARFIELD, 2002 MENDES (2011)

Longitudinalidade

Integralidade

Coordenação

Primeiro Contato

Orientação Comunitári

a

Orientação Familiar

FUNÇÕES ESSENCIAIS: Resolubilidade- Comunicação-

Responsabilização

Competência Cultural

SF – Território de Adscrição - Equipe Multiprofissional

Atenção Primária à Saúde

Page 25: Redes de atenção em Saúde (RAS).pptx

FONTE: MENDES (2011)

Especialistas cumprem um papel de interconsultor e suporte a APS.

A combinação de sistemas logísticos (cartão ID, prontuário eletrônico, sistema de regulação e transporte) é o que garante a integração.

O Sistema de pagamento deve ser por orçamento global.

Atenção Sec./Média Complexidade

Nós da RAS

H

H

Page 26: Redes de atenção em Saúde (RAS).pptx

FONTE: MENDES (2011)

Devem ser alocados de acordo com a necessidade de micro e macrorregiões.

Devem cumprir a função de responder às condições agudas ou aos momentos de agudização das condições crônicas, conforme o estabelecido em diretrizes clínicas baseadas em evidências.

Atenção Terc./Alta Complexidade

Nós da RAS (elementos temáticos)

H

H

H

Page 27: Redes de atenção em Saúde (RAS).pptx

FONTE: MENDES (2011); LIMA et al (2012)

Sistema de Acesso Regulado

Registro Eletrônico em Saúde

Sistema de Transporte em Saúde

Sistema de Apoio Diagnóstico e Terapêutico

Sistema de Assistência Farmacêutica

Teleassistência

Sistema de Informação em Saúde

SIST

EMA

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EMA

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RT Os sistemas Logísticos e de

Apoio necessariamente devem ser transversais a todas as redes temáticas e níveis de atenção.

Sua articulação é fundamental para proporcionar atenção integral a população dentro de padrões razoáveis de custo/efetividade.

Sistemas Logísticos e de Apoio

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GOVERNANÇACOMISSÕES

INTERGESTORES REGIONAIS

FONTE: MENDES (2011)

Sistema de Governança

Arranjo de Estado-rede (CASTELLS, 2000)

Multiplicidade de poderes públicos que se interconectam pela interdependência (MEDAUAR, 2003).

Page 29: Redes de atenção em Saúde (RAS).pptx

MunicípioAPS

S.A.

RAS CONDIÇÕES CRÔNICAS

Page 30: Redes de atenção em Saúde (RAS).pptx

MunicípioAPS

MunicípioAPS

MunicípioAPS

.

S.A.

RAS CONDIÇÕES CRÔNICAS

Page 31: Redes de atenção em Saúde (RAS).pptx

Hospital

MACRO

MunicípioAPS

MunicípioAPS

MunicípioAPS

Hospital

MACRO

S.L.

S.A.

S.G.

RAS CONDIÇÕES CRÔNICAS

Page 32: Redes de atenção em Saúde (RAS).pptx

Município

UBSPSFSAM

U

Domicílio

Município

Município

S.A.

RAS URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Page 33: Redes de atenção em Saúde (RAS).pptx

COMPLEXO REGULAD

OR

HospitalMicro s/

UTI

Município

UBSPSFSAM

U

Domicílio

Município

Município Muni

cípio

RAS URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Page 34: Redes de atenção em Saúde (RAS).pptx

Hospital Micro c/

UTI

UPA

Hospital

MACRO

COMPLEXO REGULAD

OR

HospitalMicro s/

UTI

Município

UBSPSFSAM

U

Domicílio

Município

Município Muni

cípio

HPS MACRO

S.L.

S.A.

S.G.

RAS URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

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O MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES AGUDAS

FONTE: MENDES (2011)

MODELO LÓGICO DE ATENÇÃO

O MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS

Page 36: Redes de atenção em Saúde (RAS).pptx

FONTE: MACKWAY-JONES et al. (2010), MENDES,(2011 )

NÚMERO NOME COR TEMPO-ALVO (Min)

1 Emergente Vermelho 0

2 Muito urgente Laranja 10

3 Urgente Amarelo 60

4 Pouco urgente Verde 120

5 Não urgente Azul 240

ATENÇÃO NO LUGAR CERTO HOSPITAL POR TIPO UPA UAPS

ATENÇÃO NO TEMPO CERTO TEMPO-RESPOSTA

O Sistema Manchester de Classificação de Risco

MLA – Condições Agudas

Page 37: Redes de atenção em Saúde (RAS).pptx

FONTE: MENDES (2011)

Gestão de Caso

Gestão da Condição de Saúde

Autocuidado Apoiado Nível 1 70-80% de pessoas com condições simples

Nível 2 20-30% de pessoas com condições complexas

Nível 3 1- 5% de pessoas com condições altamente complexas

MLA: MACC - Condições crônicas

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4- RAS no SUS

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Constituição Federal 1988, “Art. 198. (...) ações e serviços integram uma rede regionalizada ”.

NOAS - SUS 01/02, enfatizou a regionalização do SUS: Instituiu PDR, PDI e PPI.

Pacto pela Saúde – 2006, prioriza a regionalização e reafirma os instrumentos. Cria: Colegiado Gestor Regional e Termo de Compromisso de Gestão.

Portaria 4279/11, define que as regiões de saúde são responsabilidade das RAS e estabelece os elementos.

Histórico

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Contexto Decreto 7508/2011 Regulamenta a Lei 8080

Novo enfoque as REDES, institui: Mapas de Saúde;COAPS (Contratos Organizativo da Ação Pública da Saúde - definem regras e acordos jurídicos entre os entes federados nas regiões)Planos de Saúde; RENASES; RENAME;CGR (Comissões Intergestores Regionais)

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RAS no RGS

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Redes Temáticas

Após pactuação tripartite, em 2011, foram priorizadas:

Page 43: Redes de atenção em Saúde (RAS).pptx

5- RAS na SB do SUS

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FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE (2010)

RAS Elementos

POPULAÇÃO E AS REGIÕES DE SAÚDE

ESTRUTURA OPERACIONAL: Componentes

MODELO LÓGICO DE ATENÇÃO

Organização das RAS - Elementos

Page 45: Redes de atenção em Saúde (RAS).pptx

População

Page 46: Redes de atenção em Saúde (RAS).pptx

Estrutura Operacional RASB

BRASIL, 2013

Page 47: Redes de atenção em Saúde (RAS).pptx

APS E PONTOS DE ATENÇÃO SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA

Unid. de Atenção Primária à Saúde - UAPs

HH

CEO

CEO Regional

Hospital Microrregional

Hospital Macrorregional

FONTE: MENDES (2011)

Sistema de Acesso Regulado

Registro Eletrônico em SaúdeSistema de

Transporte em Saúde

Sistema de Apoio Diagnóstico e Terapêutico

Sistema de Assistência Farmacêutica

Teleassistência

Sistema de Informação em Saúde

RC

SIST

EMA

S D

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SIST

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ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

POPULAÇÃO

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RAUE

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RCPCD

Estrutura Operacional RASB

Page 48: Redes de atenção em Saúde (RAS).pptx

Modelo Lógico de Atenção

O MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS

O MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES

AGUDAS Agenda pautada nas necessidades da

população Deve ser discutida com a comunidade. A ordem de chegada não deve ser o principal

critério para o atendimento dos casos, mas a sua gravidade.

O Acolhimento a todos, não devendo limitar-se ao recebimento da demanda espontânea para identificação de risco ou definição de urgências.Brasil, 2008

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6- Perspectivas Futuras

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• Melhoram os resultados sanitários nas condições crônicas

• Diminuem as referências a especialistas e a hospitais

• Aumentam a eficiência dos sistemas de atenção à saúde

• Produzem serviços mais custo/efetivos• Aumentam a satisfação das pessoas

usuáriasMendes, 2011.

Consolidação das RAS!!!

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Para Próxima Aula

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ReferênciasOPAS. Organizacion Panamericana de La Salud. Informe Dawson: El futuro de los servicios médicos y afines-1920. Washington, 1964.Mendes, EV. As Redes de Atenção. Organização Panamericana de Saúde. 2011.LIMA, LD et al. Regionalização da Saúde no Brasil. In: Giovanela, LG et al. Políticas e Sistemas de Saúde no Brasil.2ª Ed. Revidada e Ampliada. Editora Fiocruz, 2012.BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes da Politica Nacional de Saúde Bucal. Brasília DF: 2006.BRASIL. A política nacional de saúde bucal do Brasil: registro de uma conquista histórica. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2006.BRASIL. Constituição Federal de 1988.BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Básica nº 17: Saúde Bucal. Brasília DF, 2007.BRASIL.. PORTARIA Nº 4.279, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2010. Estabelece diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).BRASIL. Decreto 7508. DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011. Regulamenta a Lei no 8.080.BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Histórico de Cobertura da Saúde da Família. Acessado em: 26/08/2013. Disponível em: http://dab.saude.gov.br/abnumeros.php#historicoBRASIL. Ministério da Saúde. Projeto SB-Brasil 2010: Pesquisa Nacional de Saúde Bucal - Resultados Principais. Brasília, DF: Ministério da Saúde. 2011.BRASIL. Redes integradas de saúde. 2013. http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=21125BRASIL. Redes de Atenção à Saúde. RAS. 2013. http://portal.saude.gov.br/portal/saude/Gestor/visualizar_texto.cfm?idtxt=35699&janela=1BRASIL. Redes Temáticas. 2013. http://portal.saude.gov.br/portal/saude/Gestor/visualizar_texto.cfm?idtxt=41371&janela=1SES-RS. Rede Chimarão. http://www.saude.rs.gov.br/conteudo/333/?Entre_na_Rede_Chimarr%C3%A3o