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REDES MONOFILARES COM RETORNO POR TERRA CRITÉRIOS PARA PROJETO E MONTAGEM 13,8kV E 34,5kV NTD-16

Redes Monofilares Mrt

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  • REDES MONOFILARES COM

    RETORNO POR TERRA

    CRITRIOS PARA PROJETO E

    MONTAGEM 13,8kV E 34,5kV

    NTD-16

  • APRESENTAO

    A presente Norma Tcnica de distribuio, visa o estabelecimento de diretrizes e critrios que havero de ser observados na elaborao de projetos e montagem de redes de distribuio rural, empregando-se o sistema monofilar com retorno por terra MRT, substitui a, a ITD-09 da CELPA.

    Janeiro de 2000.

    NUREMBERG BORJA BRITO DIRETOR DE DISTRIBUIO GRUPO-REDE

  • PG.

    1. OBJETIVO .......................................................................................................................... 03/89

    2. CAMPO DE APLICAO ................................................................................................... 03/89

    3. NORMAS E/OU PROCEDIMENTOS ................................................................................. 03/89

    3.1. Normas da ABNT .................................................................................... 03/89 3.2. Normas da Empresa ................................................................................ 03/89 3.3. Outros .................................................................................................. 03/89

    4. TERMINOLOGIA E DEFINIES ...................................................................................... 04/89

    4.1. Sistema de Distribuio. ........................................................................... 04/89 4.2. Sistema de MRT ..................................................................................... 04/89 4.3. Subestao de Distribuio ...................................................................... 04/89 4.4. Rede de Distribuio Area RDR ............................................................ 04/89 4.5. Rede Primria ........................................................................................ 04/89 4.6 Derivao de Distribuio ...................................................................................... 04/89 4.7 Alimentador de Distribuio ................................................................................... 04/89 4.8 Tronco do Alimentador ........................................................................................... 04/89 4.9 Ramal Rural ........................................................................................................... 04/89 4.10 Rede Secundria .................................................................................................... 04/89 4.11 Entrada de Servio ................................................................................................. 05/89 4.12 Demanda ............................................................................................................... 05/89 4.13 Demanda Mxima .................................................................................................. 05/89 4.14 Demanda Mdia ..................................................................................................... 05/89 4.15 Fator de Carga ....................................................................................................... 05/89 4.16 Fator de Demanda ................................................................................................. 05/89 4.17 Fator de Potncia ................................................................................................... 05/89 4.18 Fator de Coincidncia ............................................................................................. 06/89 4.19 Flecha ..................................................................................................................... 06/89 4.20 Estrutura de Apoio .................................................................................................. 06/89 4.21 Estrutura Ancorada ................................................................................................ 06/89 4.22 Estai ...................................................................................................................... 06/89 4.23 Vo ......................................................................................................................... 06/89 4.24 Vo Bsico do Gabarito .......................................................................................... 06/89 4.25 Vo Ancorado ......................................................................................................... 06/89 4.26 Vo Contnuos ........................................................................................................ 06/89 4.27 Vo Regulador ....................................................................................................... 06/89 4.28 Simbologia ............................................................................................................. 07/89

    5. CONSIDERAES GERAIS ............................................................................................. 07/89

    6. OBTENO DE DADOS PRELIMINARES ........................................................................ 07/89

    6.1 Levantamento de Carga ......................................................................................... 07/89

    7. DIMENSIONAMENTO ELTRICO ..................................................................................... 08/89

    7.1 Nveis de Tenso .................................................................................................... 08/89 7.2 Condutores ............................................................................................................. 08/89 7.3 Potncia Mxima do Ramal ................................................................................... 08/89 7.4 Transformador de Distribuio ............................................................................... 09/89

  • PG. 7.4.1 Especificao ......................................................................................................... 09/89 7.4.2 Dimensionamento .................................................................................................. 09/89 7.4.3 Instalao ............................................................................................................... 09/89 7.5 Proteo ................................................................................................................ 09/89 7.5.1 Proteo de Sobrecorrente ..................................................................................... 09/89 7.5.2 Proteo Contra Sobretenso ................................................................................ 10/89 7.6 Seccionamento ...................................................................................................... 10/89 7.7 Padro de Entrada de Unidades Consumidoras .................................................... 11/89 7.8 Rede Secundria de Baixa Tenso ....................................................................... 11/89 7.9 Aterramento ............................................................................................................ 11/89 7.9.1 Consideraes Gerais ............................................................................................ 11/89 7.9.2 Valores Mximos de Resist. De Terra ................................................................... 11/89 7.9.3 Conexes Terra no Posto Transformador .......................................................... 11/89 7.10 Seccionamento e Aterramento de Cercas ............................................................. 12/89 7.10.1 Cercas Paralelas .................................................................................................... 12/89 7.10.2 Cercas Prx. Ao Aterramento ................................................................................. 12/89 7.10.3 Cercas Transversais .............................................................................................. 13/89

    8. DIMENSIONAMENTO MECNICO ................................................................................... 14/89

    8.1 Estais ..................................................................................................................... 14/89 8.2 Resistncia do Solo ............................................................................................... 14/89 8.3 Escalas .................................................................................................................. 14/89 8.4 Estabilidade das Estruturas ................................................................................... 14/89 8.5 Gabaritos ............................................................................................................... 15/89 8.5.1 Linha do p do poste e solo .................................................................................. 16/89 8.5.2 Utilizao ............................................................................................................... 16/89 8.6 Consideraes Sobre a Montagem ....................................................................... 16/89 8.6.1 Vo Regulador ...................................................................................................... 16/89 8.6.2 Escolha das Estruturas .......................................................................................... 16/89 8.6.3 Locao de Estruturas ........................................................................................... 17/89 8.6.4 Posicionamento dos Postes DT ............................................................................. 17/89 8.6.5 Distncias Vert. dos Cond. a Solo .......................................................................... 18/89 8.6.6 Distncias Vert. dos Cond. Ao Superfcie .............................................................. 18/89 8.6.7 Dist. Vert. entre Cond. Nos Cruzamentos............................................................... 18/89 8.7 Faixas de Segurana ............................................................................................. 19/89 8.8 Sinalizao de Advertncia .................................................................................... 19/89

    9. APRESENTAO DO PROJETO ..................................................................................... 20/89

    9.1 Memorial Descritivo ............................................................................................... 20/89 9.2 Planta de Situao ................................................................................................. 20/89 9.3 Desenho Planialtimtrico ....................................................................................... 20/89 9.4 Desenho de Detalhes de Travessia ....................................................................... 20/89 9.5 Quadro de Locao de Estruturas .......................................................................... 21/89 9.6 Quadro de Regulao ............................................................................................ 21/89 9.7 Relao de Materiais .............................................................................................. 22/89 9.8 ART ........................................................................................................................ 22/89

    ANEXOS .......................................................................................................................................... 23/89

    ANEXO A Execuo do Aterramento ANEXO ANAB......................................................................................

    23/89 ANEXO B Conexes Terra no Posto Transformador e Entrada de Unidades Consumidoras ..................................................... 42/89

    ANEXO C Mont. de Estruturas Padronizadas13,8/3kV e 34,5/3kV ....................... 46/89 ANEXO D Tabelas e Gabaritos .................................................................................. 67/89 ANEXO E Exemplo de Utilizao dos Gabaritos ....................................................... 74/89 ANEXO F Afastamentos Mnimos e Cotas Padronizadas ......................................... 79/89 ANEXO G Simbologia ................................................................................................ 83/89

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 3/89

    1 OBJETIVO

    Esta Norma objet iva estabelecer di retr izes e cr i tr ios que devero ser observados na e laborao de projetos e montagem de redes de e letr i f icao rura l , empregando-se o s istema monof i lar com retorno por terra - MRT.

    2 CAMPO DE APLICAO

    O emprego do s is tema MRT f ica restr i to s redes pr imr ias para atendimento de consumidores local izados em reas rura is e a pequenos aglomerados populac ionais , com baixa densidade de carga e que no ex i jam a curto e mdio prazo in ter l igao ou ampl iao de s istemas e ltr icos , em funo de provveis cresc imentos ou l igaes de cargas com al imentao em duas ou trs fases.

    Limitaes aplicao do sistema MRT

    O s istema MRT no dever ser empregado quando:

    - o carregamento de ramais MRT ultrapassarem a 8A, ou seja, apresentar va lores de carga ins ta lada super ior ao constante da tabela 1;

    - gerar desequi l br io de correntes nos c ircui tos tr i fs icos; - como tronco do a l imentador.

    3 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

    3.1 Normas da ABNT

    NBR-5433-Redes de Distr ibuio Area Rural de Energia Eltr ica.

    3.2 Normas da EMPRESA

    - Ferragens Eletrotcnicas para Redes Areas, Urbanas e Rurais de Dis tr ibu io de Energia Eltr ica: PD-03.

    - Fornec imento de Energia Eltr ica em Baixa Tenso: NTD-01 - Fornec imento de Energia Eltr ica em Tenso Pr imr ia de Distr ibuio: NTD-02 - Padronizao e Espec if icao de Pra-ra ios : ETD-08 - Transformadores de Distr ibuio: ETD-01 - Chaves Fusveis de Distr ibu io: ETD-16 - Padronizao e Espec if icao Chave Secc ionadora: ETD-03 - Poste de madeira: ITD-13 - Poste de concreto - seo c ircu lar e duplo T: ETD-02 - Cr i tr ios para levantamentos topogrf icos: NTD-08

    3.3 OUTROS:

    Portar ia DNAEE 047/ 04/ 78 e 004/ 01/ 89.

    Obs. : Em suas l t imas revises.

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 4/89

    4 TERMINOLOGIA E DEFINIES 4.1 Sistema de Distr ibuio

    Parte de um sistema de potnc ia dest inado d istr ibuio de energia e ltr ica.

    4.2 Sistema M.R.T

    Sistema de d istr ibu io cujo transpor te de energia e ltr ica fe i to ut i l izando-se apenas um condutor areo na rede, sendo o retorno da corrente fe ito atravs do solo.

    4.3 Subestao de Distribuio

    Subestao abaixadora de tenso da qual der ivam os a l imentadores de d istr ibu io.

    4.4 Rede de Distribuio Area Rural - RDR

    Parte integrante do s istema de d istr ibu io implantado, na sua maior par te, fora do per metro urbano, de c idades, d ist r i tos e v i las.

    4.5 Rede Primria

    Parte de uma rede de d istr ibu io que a l imenta transformadores de dis tr ibu io e pontos de entrega sob a mesma tenso pr imr ia nominal.

    4.6 Derivao de Distribuio

    Ligao fei ta em qualquer ponto de um sistema de d istr ibu io, para a l imentar ramal , t ransformador de dis tr ibu io ou ponto de entrega.

    4.7 Al imentador de Distr ibuio

    Parte de uma rede pr imr ia numa determinada rea de uma local idade que a l imenta, d iretamente ou por in termdio de seus ramais, t ransformadores de d istr ibu io e/ou de consumidor .

    4.8 Tronco do Al imentador

    Parte de um al imentador de d istr ibu io que transporta a parcela pr inc ipal da carga tota l ( t r i fs ico) .

    4.9 Ramal Rural

    Parte de um al imentador de d ist r ibu io, fora do permetro urbano, que der iva d iretamente do tronco do al imentador ( t r i fs ico ou MRT).

    4.10 Rede Secundria

    Parte da rede de d istr ibu io energizada pelos secundr ios dos transformadores de dis tr ibu io, at o ponto de entrega.

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 5/89

    4.11 Entrada de Servio

    o conjunto de equipamentos, condutores e acessr ios compreendido entre o ponto de der ivao da rede secundr ia , a proteo e a medio da unidade consumidora inc lus ive.

    4.12 Demanda

    a potnc ia eltr ica, em kVA, requis i tada por determinada carga insta lada durante um per odo de tempo def inido. Normalmente se cons idera a potncia mdia de 15 minutos.

    4.13 Demanda Mxima

    Maior de todas as demandas ocorr idas durante um perodo especf ico de tempo (um dia, dois dias , um ano, etc) .

    4.14 Demanda Mdia

    a re lao entre a quant idade de energia e ltr ica consumida, durante um per odo de tempo qualquer e o nmero de horas do mesmo perodo.

    4.15 Fator de Carga

    Relao entre a demanda mdia e a demanda mxima ocorr ida no mesmo perodo de tempo.

    Para um ano:

    onde: Fc = fator de carga C = consumo anual em kW h

    D = demanda mxima em kVA dm = demanda mdia em kVA 8760 = n. de horas do ano

    4.16 Fator de Demanda

    Relao entre a demanda mxima de uma insta lao, ver i f icada em um perodo espec if icado e a correspondente carga insta lada (menos as reservas).

    4.17 Fator de Potncia

    Relao entre a potncia at iva e a potnc ia aparente.

    4.18 Fator de Coincidncia

    Relao entre a demanda mxima do conjunto e o somatr io das demandas mximas indiv iduais .

    DdF mC =

    xDCFC 8760

    =

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 6/89

    4.19 Flecha

    Maior d is tnc ia, em um vo de rede area, entre um condutor e a reta que passa por seus pontos de f ixao, medida em condies especf icas .

    4.20 Estrutura de Apoio

    Estrutura que supor ta os condutores e/ou esta is componentes de uma rede area.

    4.21 Estrutura Ancorada

    Supor te na qual fe i ta a ancoragem de todos os condutores de dois vos contguos de uma rede.

    4.22 Estai

    Cabo dest inado a assegurar ou reforar a estabi l idade de um supor te de rede area, transfer indo esforos para outra estrutura, contraposte ou ncora.

    4.23 Vo

    Dis tnc ia hor izonta l entre dois supor tes consecut ivos de uma rede area.

    4.24 Vo Bsico do Gabarito

    Vo adotado na e laborao da tabela de f lechas, a part ir da trao hor izonta l correspondente, para construo do gabar i to.

    4.25 Vo Ancorado

    Vo compreendido entre duas estruturas de ancoragem.

    4.26 Vos Cont nuos

    Sr ie de 2 (dois) ou mais vos compreendidos entre est ruturas de ancoragem.

    4.27 Vo Regulador

    Vo f ic t c io, mecanicamente equivalente a uma sr ie de vos cont nuos, compreendidos entre estruturas ancoradas, e que serve para a def in io do valor do vo para trao de montagem.

    4.28 Simbologia

    A s imbologia a ser ut i l izada para representao em projetos est estabelec ida no Anexo G desta norma.

    5 CONSIDERAES GERAIS

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 7/89

    5.1 O presente padro estabelece as ins talaes bs icas. Eventualmente o projeto ter que a lterar ou completar deta lhes para atender casos part icu lares possveis de acontecer numa construo.

    5.2 Para apl icao das es truturas constantes desta Norma devem ser consultados os bacos, tabelas e anexos, observando-se que por ocas io da construo imperat iva a apl icao das traes adequadas nos cabos, bem como a checagem das f lechas, pr inc ipalmente nos vos que esto nos l im ites de apl icabi l idade, conforme def in idos nos bacos para apl icao de estruturas.

    5.3 Em estruturas com ins ta lao de equipamentos no permit ido o esta iamento.

    5.4 As d is tnc ias dos condutores ao solo referem-se s a lturas mnimas nas condies de f lecha mxima (a 50C) .

    5.5 Todas as conexes devem ser feitas atravs de conectores do Tipo Cunha.

    5.6 O poste de 11/200daN, embora no conste na l is ta de mater ia is, est padronizado e a re lao de mater ia l anloga do poste de 10/150.

    6 OBTENO DE DADOS PRELIMINARES

    A adoo do s istema M.R.T para atendimento a uma determinada regio, dever ser precedida por estudo, baseado em levantamento cadastra l das propr iedades nela exis tente, que permita cer t i f icar que o s is tema M.R.T uma opo econmica e tecnicamente v ivel para o supr imento, cons iderando-se um hor izonte de v ida t i l de 10 anos.

    A real izao do estudo prvio, como mencionado ac ima, poder ser d ispensada desde que o atendimento possa ser fe i to atravs de pequenos ramais , inc lus ive ramais par t icu lares, estando demonstrada a improbabi l idade destes terem que v ir a atender demandas futuras super iores aos l im ites estabelec idos no i tem 6.3.

    6.1 Levantamento de Carga

    Consiste na coleta de dados de carga dos consumidores em potenc ia l , local izados na rea em estudo.

    As cargas a cons iderar sero fundamentadas no cadastramento das propr iedades que dever ser real izado de modo a aval iar a real necess idade da capac idade do transformador a ser ins talado, conforme os equipamentos eletrodomst icos e e letrorura is que sero insta lados, ident i f icando a potnc ia e fator de potnc ia de cada equipamento. Dever ser anotado a exis tnc ia de aparelhos que possam ocas ionar osci lao de tenso na rede ou outro t ipo de inf lunc ia cons iderada anormal .

    7 DIMENSIONAMENTO ELTRICO

    Os cr i tr ios para dimens ionamento e ltr ico, proteo, secc ionamento e aterramento das redes de d istr ibu io rura l MRT so:

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 8/89

    7.1 Nveis de Tenso

    As tenses nominais pr imr ias para o s is tema MRT so 7,97kV e 19,92kV, podendo ser f ixada a tenso de fornec imento pr imr io no ponto de entrega de energia a determinado consumidor , entre +5% e -7,5%, conforme Portar ias do DNAEE 047/04/78 e 04/10/89 e instrues normat iva da concess ionr ia.

    7.2 Condutores

    Somente ser empregado para o s is tema MRT condutor de a lumnio com alma de ao (CAA) na b i to la mnima, de 2AW G.

    A def in io do emprego do s is tema MRT ter como l im itao a queda de tenso mxima permit ida, o nvel mnimo de curto-c ircu ito de 60A e a corrente de carga mxima de 8A.

    7.3 Potncia Mxima do Ramal

    7.3.1 A somatr ia da potnc ia tota l em transformadores no ramal MRT deve ser cons iderada para um hor izonte de 10 anos, no devendo ser super ior aos valores mximos estabelec idos na TABELA 1, mostrada abaixo:

    TABELA 1 POTNCIAS MXIMAS PARA EMPREGO DO SISTEMA MRT

    TENSO (kV) POTNCIA INSTALADA 34,5 /3 265 13,8/3 160

    7.3.2 A demanda mxima no hor izonte de v ida t i l da rede (10 anos) , , deve ser obt ida pelo produto dos seguintes fatores:

    A = Somatr io das demandas in ic iais previstas para os transformadores projetados na regio;

    B = Taxa de crescimento da carga ( mostrada na TABELA 2 ) ;

    C = Fator de coinc idnc ia ( mostrado na TABELA 3 ) .

    Ass im, demanda mxima = A x B x C

    TABELA 2 TAXAS DE CRESCIMENTO DE CARGA

    CARACTERISTICAS DAREGIO TAXA DE CRES. DE CARGA Baixa potencialidade de crescimento ( 4% ao ano) 1,48 Potencialidade normal de crescimento ( 6% ao ano) 1,79 Alta potencialidade de crescimento ( 8% ao ano ) 2,16

    TABELA 3 FATOR DE COINCIDNCIA

    N DE TRANSFORMADORES FATOR DE COINCIDNCIA 1 1,00 2 0,80

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 9/89

    3 0,70 4 0,60

    5 ou mais 0,50

    7.3.3 Outras taxas de cresc imento de carga podero ser adotadas, a cr i tr io da CELPA, desde que devidamente just i f icadas. Estas taxas devero ser obt idas atravs da expresso:

    onde: = cresc imento anual ; n = v ida t i l da rede, em anos.

    7.4 Transformador de Distribuio

    7.4.1 Especif icao

    As potnc ias nominais padronizadas, para transformadores monofs icos de d istr ibu io so 5, 10, 15 e 25 kVA com tenso secundr ia nominais de 230/115V. As demais caracters t icas devero estar de acordo com a norma tcnica da concess ionr ia e NBR5440/ABNT.

    7.4.2 Dimensionamento

    O transformador dever ser d imens ionado em funo da carga a ser l igada conforme def in ido no i tem 5.1.

    7.4.3 Instalao

    A insta lao de transformador deve atender os seguintes requis i tos bs icos:

    local izar o mais prximo possvel do centro de carga; local izar prx imo as cargas concentradas pr inc ipalmente as que ocas ionam

    f lu tuaes de tenso; evitar a ins talao prx imo de rvores, v isando fac i l i tar a manuteno dos

    equipamentos.

    7.5 Proteo

    7.5.1 Proteo de Sobrecorrente

    a) Derivao MRT de rede trifsica ou bifsica existente.

    Na der ivao dever ser insta lada chave - fusvel com base t ipo C, conforme caracters t icas espec if icadas na tabela a seguir , com elo fus vel de 10k.

    TENSO DA REDE (kV) CARACTERISTICAS ELETRICAS DA CHAVE 34, 5/ 3 13,8/3

    Tenso (kV) 36.2 15 Corrente nominal (A) 300 300 N.B.I (kV) 150 95 Capacidade de interrupo, 5000 10000

    ( )n0.011 oCresciment de Taxa +=

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 10/89

    assimtrica (A)

    b) Derivao MRT de rede MRT existente

    Neste t ipo de der ivao no est previs ta insta lao de chave- fusvel , apenas conector t ipo grampo de l inha v iva.

    c) Transformadores

    Para transformadores, a proteo de sobrecorrente dever ser fe i ta por chave-fusvel , como descr i ta no i tem 6.5.1.a e e lo fus vel conforme tabela abaixo.

    A TABELA abaixo fornece o d imens ionamento dos e los em funo da potnc ia e da tenso do transformador.

    PROTEO PRIMRIA DE TRANSFORMADORES VALOR NOMINAL DO ELO

    FUSIVEL POTENCIA (kVA) 34,5/ 3kV 13,8/3kV Menores ou iguais a 5 0.5 H 1 H

    10 0.5 H 2 H 15 0.5 H 2 H 25 1.0 H 3 H

    OBS: A chave fusvel do posto de transformador no poder ser deslocada.

    7.5.2 Proteo contra Sobretenso

    A proteo contra sobretenso dos transformadores dever ser fei ta atravs de pra-ra ios de d ist r ibu io t ipo vlvula de 5kA, com desl igador automtico, nas seguintes tenses nominais:

    TENSO NOMINAL DA REDE (kV) TENSO NOMINAL DO PRA-RAIOS (kV) 13,8 / 3 12 34,5 / 3 30

    7.6 Seccionamento

    A chave ut i l izada para secc ionamento a chave faca unipolar com dispos i t ivo para aber tura sob carga, mediante equipamento apropr iado.

    As chaves secc ionadoras devero ser local izadas em pontos de fc i l acesso, para maior fac i l idade de operao, e ut i l izadas em ponto de manobra, v isando e l im inar a necess idade de des l igamento nas subestaes e min imizar o tempo de in terrupo, bem como rest r ing ir ao mximo o nmero de consumidores at ing idos pela manobra. Recomenda-se a ins ta lao de chave faca nos seguintes pontos: - de 6 em 6 Km, nos pontos de fc i l acesso, fac i l i tando as manobras de RDR.

    - pontos prx imos ao inc io e f im de concentrao s ignif icat iva de cargas (povoados) .

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 11/89

    7.7 Padro de Entrada de Unidade Consumidoras

    O d imens ionamento da entrada de serv io das unidades consumidoras dever ser fei to conforme as Normas de Fornecimento em Tenso Secundr ia da concess ionr ia.

    A caixa de medio deve ser conectada terra atravs de uma haste de ter ra de 2,40m de comprimento, conforme espec if icao e padronizao de mater ia is de Dis tr ibu io e deve ser local izada respei tando-se um afastamento mnimo previs to no i tem 7.9.1, em re lao a malha de terra do posto transformador (aterramento pr imr io) .

    7.8 Rede Secundria de Baixa Tenso

    Quando o transformador for para atender pequenos aglomerados rura is , nos quais haja necess idade de construo de rede de d istr ibu io de baixa tenso para o atendimento, ento dever ser apresentado um projeto especf ico desta rede e do posto de transformao para anl ise da Concess ionr ia.

    7.9 Aterramento

    7.9.1 Consideraes Gerais

    - A malha de terra do posto transformador, dever ser executada conforme previs to no ANEXO A.

    - Recomendamos que o aterramento f ique a uma distncia mnima de 30m de edif icaes que abr iguem pessoas ou animais.

    - A medio da res is tnc ia de terra deve ser efetuada conforme previs to no ANEXO A.

    - Os aterramentos da a lta e baixa tenso devero ser separados, mantendo-se entre as hastes mais prx imas, destes dois aterramentos, um afastamento de 15 a 23 m para 13,8/3kV, e entre 10 a 15m para 34,5/3kV,conforme previs to no ANEXO B.

    7.9.2 Valores Mximos de Resistncia de Terra

    Os valores mximos de res is tnc ia de terra no devem ser super iores aos estabelec idos a seguir :

    TENSO TRANSFORMADOR (kVA) (KV) 3 5 10 15 25

    34,5/ 3 20 20 20 20 20 13,8/ 3 20 20 20 14 9 OBS: As medies para verificar a resistncia de aterramento devem ser feitas com o solo

    seco (no mnimo aps trs dias de sol ).

    7.9.3 Conexes Terra no Posto Transformador As l igaes ou conexes ter ra, no posto transformador , devero ser fe i tas conforme mostrado no ANEXO B.

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 12/89

    7.10 Seccionamento e Aterramento de Cercas

    7.10.1 Cercas Paralelas

    Com relao s cercas para le las rede, dis tantes mais de 30 metros desta, nenhuma providnc ia recomendada. Cercas local izadas at 30 metros de d istncia da rede, devero ser secc ionadas e aterradas a cada 250 metros , ao longo da rede enquanto houver para lel ismo situado at 30 metros do eixo da rede.

    NOTA: 1 - O a te r ramento deve s er fe i to com has te de a te r ramento de 2 . 400mm, u t i l i zando-se como condut or de a te r ramento qua lque r um dos condutores padron i zados para a te r ramento , conforme Anexo B i tem 3.3 . 2 - Em pont os p rx imos a t rans formadores de d is t r i bu io, p roceder confo rme recomendado para ce rcas prx imas a pos to t rans fo rmador .

    7.10.2 Cercas Prximas ao Aterramento do Sistema Primrio

    a) Cerca paralela configurao do aterramento

    Seccionar o trecho de compr imento correspondente ao dobro da d imenso do aterramento (s imetr icamente sua conf igurao) , conforme f igura a seguir . No havendo poss ib i l idade de contato acidenta l dos condutores com o trecho de cerca resul tante deste secc ionamento, es te dever ser mant ido iso lado da terra. Caso contrr io , este trecho da cerca dever ser provido de um aterramento composto de uma haste em seu ponto centra l .

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 13/89

    b) Cerca transversal conf igurao do aterramento

    Seccionar o trecho de comprimento correspondente ao qudruplo da maior d imenso do aterramento s imetr icamente sua conf igurao, conforme f igura a seguir . No havendo poss ib i l idade de contato ac identa l dos condutores com o trecho de cerca resultante deste secc ionamento, este dever ser mant ido isolado da terra, caso contrr io , es te trecho da cerca secc ionado dever ser aterrado.

    7.10.3 Cercas Transversais

    Cercas transversais rede devem ser secc ionadas e ater radas conforme a f igura abaixo.

    NOTAS 1 - In te r romper os f ios de arame at ravs de secc ionador pr- fo rmado para cerc as ; 2 - A ter rar com has tes de 2 .400mm, u t i l i zando como condutor de a te r ramento qua lque r um dos condut ores pad ron izado pa ra a te r ramento , confo rme ANE XO B i tem 3.3 .

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 14/89

    8 DIMENSIONAMENTO MECNICO

    Este d imens ionamento tem por objet ivo determinar o esforo mecnico resultante sobre uma determinada est rutura para que se possa ver i f icar sua condio de estabi l idade.

    Def in ido o traado, devero ser locadas nos desenhos as estruturas necessr ias ao supor te da rede.

    Na planta baixa a lm dos dados topogrf icos devero ser ind icadas as es truturas. Para dimensionar as estruturas deve-se considerar os seguintes aspectos:

    t rao de projeto dos condutores; ao do vento sobre os condutores e estruturas; peso da estrutura e condutores; res istnc ia mecnica do solo, poste, cruzeta, fer ragens, armaes, iso ladores

    e esta is;

    ngulo de def lexo da rede; espaamento entre es t ruturas.

    8.1 Estais

    Deve-se utilizar estais, somente em reas de Pecuria, conforme previstos nas tabelas de utilizao de estruturas. Utilizar ao mximo estruturas auto-portantes;

    Os estais nas estruturas de ancoragem e fim de rede devem ser instalados, respectivamente, sempre na direo da bissetriz do ngulo de deflexo da rede ou na direo da rede quando no for possvel evitar;

    O cabo de ao a ser utilizado nos estais o de bitola 7.94mm.

    8.2 Resistncia do Solo (locao sobre o perfil altimtrico)

    Na elaborao do pro jeto deve-se levar em conta o momento res istente oferec ido pelo solo ao tombamento da estrutura, que depende bas icamente dos seguintes aspectos:

    - profundidade de engastamento; - d imenses da base do poste; - caracter st icas do terreno.

    8.3 Escalas(locao sobre o Perfil altimtrico)

    Os gabar itos a serem ut i l izados para projeto de MRT ( l inhas mdias) so os mesmos ut i l izados para rede tr i fs ica. So confecc ionados na escala 1:500 na vert ica l e 1:5000 na hor izonta l para vos cont nuos e ancorados e 1:100 na vert ica l e 1:500 na hor izontal para deta lhe de travessia.

    8.4 Estabilidade das Estruturas

    Na elaborao do projeto deve-se levar em conta as caracters t icas que def inem a estabi l idade das estruturas tais como:

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 15/89

    resistncia mecnica do poste aos esforos de compresso que, atuando na direo de seu comprimento, provocaro um esforo de compresso ou flambagem;

    resistncia mecnica do solo aos esforos de compresso; resistncia mecnica da cruzeta flexo, sendo considerados os esforos verticais e horizontais

    que podero atuar sobre a mesma; a carga nominal da cruzeta ser igual a 50% de sua carga de ruptura; resistncia mecnica do estai; resistncia mecnica dos pinos.

    8.5 Gabaritos

    As catenr ias dos gabar i tos ut i l izados para projeto de l inhas mdias de d is tr ibu io rural foram plotadas a part ir das tabelas de traes e f lechas do ANEXO D.

    Para e laborao das tabelas de traes, f lechas e gabar i tos para redes mdias, levou-se em cons iderao as seguintes condies:

    - temperatura mnima: + 5 C - temperatura mxima: + 50 C - t rao do EDS: 20% da trao de ruptura (TR) do condutor.

    Condies de Ocorrncia do EDS.

    Estado bs ico I - t rao mxima: 20% da TR - temperatura: 20 C - ve loc idade do vento: 0 Km/h

    Estado bs ico I I - t rao mxima admissvel : 40% da TR - temperatura: 15 C - ve loc idade do vento: 100Km/h.

    Foram ut i l izados os seguintes vos bs icos para a construo dos respect ivos gabar i tos:

    a) vos contnuos: usados para vos cont nuos ou ancorados at 220m. - curva do condutor (catenr ia) na condio de f lecha mxima (50 C, sem vento) com vo bs ico de 140m. - curva do condutor (catenr ia) na condio de f lecha mnima (5 C, sem vento) com vo bs ico de 240m.

    b) vos ancorados: usados para vos ancorados entre 220m e 550m

    - curva do condutor (catenr ia) na condio de f lecha mxima (50 C, sem vento com vo bs ico de 320m.

    c) deta lhe de travessia: usado para vos at 150m.

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 16/89

    - curva do condutor (catenr ia) na condio de f lecha mxima (50C, sem vento) com vo bs ico de 90m.

    8.5.1 Linha do P do Poste e Linha de Solo

    So l inhas para le las l inha (catenr ia) do condutor na condio de f lecha mxima sem vento, ind icando respect ivamente o p das es truturas e a d istnc ia do cabo condutor ao solo. A l inha do p do poste representa a a ltura l ivre do poste de 10m. A l inha do solo representa a a ltura mnima exigida de 6m para a maior ia dos vos.

    8.5.2 Utilizao

    Os gabar itos devem ser ut i l izados para cabo de alumnio CAA e regies com incidnc ia de vento at 100Km/h.

    A correta ut i l izao do gabar i to ser fundamental para no comprometer a segurana da RDR. Um exemplo de ut i l izao dos gabar i tos encontra-se no ANEXO E.

    8.6 Consideraes sobre a Montagem

    O desenho do perf i l do cabo deve representar to f ie lmente quanto possvel a sua pos io na condio de f lecha mxima. Para que o projeto represente a construo, a montagem dos cabos deve ser real izada nas condies de projeto, ou seja, a montagem deve ser fe i ta com a trao correta em funo dos vos e temperatura ambiente, de acordo com a TABELA 2 do ANEXO E.

    8.6.1 Vo Regulador

    Para obteno dos valores de trao, atravs da tabela de traes de montagem, deve-se antes, ca lcu lar o valor do vo regulador de cada seco de tens ionamento, atravs da equao:

    onde: Vo Regulador , em metros; a1,a2,a3,. . . . . .an = comprimentos indiv iduais dos vos que compem a seo de tens ionamento, em metros .

    O valor mx imo para uma seo de tens ionamento de uma rede de d is tr ibu io MRT deve ser de 1.700m, para o cabo CAA de 2 AW G.

    O valor do vo regulador de cada seo de tens ionamento deve ser o mais prx imo possvel do vo bs ico e deve ser ind icado no projeto execut ivo da RDR.

    8.6.2 Escolha das Estruturas

    As estruturas a serem ut i l izadas esto cont idas no ANEXO C. Na escolha das estruturas podero ser ut i l izados bacos que determinam para as s i tuaes de tangncia e ngulo, a l im itao mxima de cada estrutura (cons iderando 40% de sobrecarga na res is tnc ia nominal do poste), de acordo com a b ito la e o ngulo de def lexo dos condutores, constantes no ANEXO D.

    n

    n

    aaaa

    aaaaguladoro++++

    ++++=

    ......

    ......Re V321

    333

    32

    31

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 17/89

    Sendo inevi tvel o emprego de vos ou ngulos super iores aos previstos nos bacos, dever ser ut i l izada estrutura especial cujo desenho e memria de clculo deve fazer par te do projeto.

    As est ruturas do vo de travess ia de rodovia, ferrovia, r ios , l inhas de energia e ltr ica e de te lecomunicaes devero ser de ancoragem.

    8.6.3 Locao de Estruturas

    Com exceo das estruturas pref ixadas a locao das demais est ruturas no perf i l , dever ser fe i ta por tentat ivas, ut i l izando para is to o gabar i to adequado.

    Cr i tr ios para locao:

    Nas travess ias sobre rodovias, as estruturas do vo da travess ia devero ser ancora, devero ser locadas fora da fa ixa de domnio ou a 1,5 metros no inter ior da fa ixa para DNER e DVOP.

    Os postes devero guardar das cr is tas dos cortes ou dos ps das saias de aterros a d istnc ia mnima de 5,0 metros .

    A dis tnc ia do poste a borda exter ior do acostamento, medida sobre a superf c ie do terreno, dever ser maior do que a a ltura l ivre do poste.

    Nas travess ias sobre Linha de Telecomunicao, sobre ou sob Rede de Dis tr ibu io ou sob L inha de Transmisso, as estruturas do vo de travess ia, devero ser locadas, preferenc ialmente, fora da fa ixa de domnio.

    8.6.4 Posicionamento dos Postes DT

    a) Tangentes

    Suspenso: o poste dever ser implantado com a seo de maior esforo perpendicular direo da rede;

    Ancoragem: indicado no baco.

    b) ngulos

    O poste dever ser implantado sempre com seo de maior esforo d irec ionado para a b issetr iz do ngulo de def lexo da l inha.

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 18/89

    c) Fim de Linha

    O poste dever ser implantado com a seo de maior esforo na mesma direo da l inha.

    8.6.5 Distncias Verticais Mnimas dos Condutores ao Solo na Condio de Flecha Mxima a 50 C

    locais acessveis apenas a pedestres : 6,0 metros; t ravess ia de rodovias : 7,0 metros para vos at 100 metros , sendo esta

    d istnc ia acresc ida de 10cm para cada 10m de acrsc imo de vo.

    8.6.6 Distncias Verticais Mnimas dos Condutores a Superfcie da gua na Condio de Flecha mxima a 50 C

    guas navegveis :

    onde:

    d =distnc ia mnima acima do nvel mximo da gua at ingida pela maior enchente, em metros . H =al tura do maior mastro de embarcao, informada pela autor idade responsvel da Capi tania dos Por tos , em metros .

    guas no navegveis: dis tnc ia mnima de 6m acima do nvel mximo da gua at ingida pela maior enchente.

    8.6.7 Distncias Verticais Mnimas entre os Condutores nos Cruzamentos na Condio de Flecha Mxima a 50C.

    No caso de travess ia de uma l inha sobre ou sob outra, as d istnc ias vert icais mnimas nas condies mais desfavorveis de aproximao dos condutores, so calculadas pela frmula:

    se DU > 87 kV ou D= a, se DU < 87 kV

    onde:

    D = d is tnc ia mnima entre os condutores em metros; a = 1,2 metros, para l inhas de energia e ltr ica; a = 1,8 metros, para l inhas de telecomunicaes; DU = tenso mais e levada entre as duas l inhas da travess ia.

    NOTAS:

    1) A l inha de maior tenso deve f icar ac ima da l inha de menor tenso, sat is fazendo as d is tnc ias mnimas de segurana e, caso a l inha ou rede a ser transposta tenha cabo muito leve ( te lefnico, te legrf ico, etc) , deve ser cons iderada a poss ib i l idade de inverso de f lecha ocas ionada pelo vento.

    2Hd +=

    += 5001,03

    DUxaD

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 19/89

    2) Para a lt i tudes super iores a 1000m em re lao ao nvel do mar, o valor da segunda parcela de D dever ser acresc ida de 3% para 300m de a lt i tude ac ima de 1000m.

    8.7 Faixas de Segurana

    a) Largura da faixa

    A largura da faixa de segurana deve ser def in ida conforme padro da concess ionr ia.

    b) Distncia mnima entre eixos de duas l inhas paralelas

    A dis tnc ia hor izonta l mnima entre os e ixos de dois suportes ser calculada pela frmula:

    onde:

    d = d is tnc ia hor izonta l mn ima, em metros b1 e b2 = d is tnc ias hor izonta is do e ixo do suporte ao ponto de f ixao do condutor mais afas tado desse e ixo para a pr imeira e segunda RDR respect ivamente, em metros. f = f lecha na temperatura mxima de projeto, em metros. DU = corresponde ao valor da tenso mais e levada das duas l inhas, com um mnimo de 69 kV.

    8.8 Sinalizao de Advertncia

    a) Vales profundos

    Nas travessias sobre vales profundos, com viabi l idade de t rfego de aeronaves, nos trechos em que os cabos super iores se s ituarem acima de 145 metros do solo, estes devero ser s inal izados com um mnimo de 3 esferas, espaadas de 40 metros no mximo, mantendo uma dis tnc ia mnima de 5 metros para as estruturas de apoio, conforme ANEXO F.

    b) Vias navegveis Nas travess ias sobre v ias navegveis, os cabos infer iores devero ser s inal izados com um mnimo de 3 esferas e espaadas de 40 metros no mximo, mantendo uma distnc ia mnima de 5 metros para as estruturas de apoio.

    c) Regies agrcolas Os trechos de rede MRT local izados em regies agr co las que ut i l izam a aviao na apl icao de defens ivos devero receber a s inal izao de advertncia. As esferas devem ser espaadas de 40 metros no mximo, mantendo uma distnc ia mnima de 5 metros para as estruturas de apoio. NOTA: As esferas devem ser de f ibra de v idro, com dimetro de 500 mil metros , na cor laranja FAB.

    15021DUfbbd +++=

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 20/89

    9 APRESENTAO DO PROJETO O projeto dever ser composto de:

    9.1 Memorial Descritivo

    Dever conter informaes referentes a: objet ivo e necessidades da obra; caracters t icas tcnica, c lcu lo de demanda, queda de tenso e curto c ircu i to; nmero de consumidores e reas benef ic iadas; re lao de consumidores; l is tagem e espec if icao dos mater ia is e equipamentos. Cri tr ios tcnicos adotados

    9.2 Planta de Situao

    Planta de s ituao, com as devidas d is tncias, ind icando a local izao deta lhada do ramal com relao a edif icao, vias pbl icas, ramais vizinhos, rodovias , r ios e outros conforme o caso exig ir , a f im de que se possa ter uma per fei ta local izao do ramal.

    9.3 Desenho Planialtimtrico

    Dever ser apresentado na escala ver t ica l 1:500 e hor izonta l 1:5000, juntamente com a caderneta de campo ut i l izada no levantamento topogrf ico devidamente ass inado pelo topgrafo responsvel com nmero de Registro no CREA. Apresentar, tambm, as coordenadas geogrf icas dos pontos notveis.(UTM) Na fo lha do desenho p lania l t imtr ico de projetos par t icu lares dever conter nome do propr ietr io, nome da propr iedade, responsvel tcnico, topgrafo, escalas vert ica l e hor izonta l data e n. da fo lha do projeto.

    OBS: Para ex tenso de rede at 1000m a ser construda em terreno que no apresente dec l iv idade; que no cruze rodovias e/ou r ios navegveis; que no cruze com l inhas de energia e ltr ica ser dispensada a apresentao do levantamento al t imtr ico e caderneta de campo.

    9.4 Desenho de Detalhes de Travessia

    Devero ser desenhados parte, t ravessias sobre rodovias , ferrovias, v ias navegveis, l inhas de te lecomunicaes, sobre ou sob l inhas e ltr icas, todos na escala ver t ica l 1 :100 e hor izonta l 1 :500, devidamente cotados, e onde constem:

    tenso nominal; seo do cabo condutor; carga de ruptura do cabo; mater ia l empregado; tenso mecnica no lance da travess ia; f lecha nas s ituaes mais desfavorveis ; cotas dos deta lhes de travess ias , conforme FIGURAS 1,2 e 3 do ANEXO E.

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 21/89

    A apresentao do Deta lhe de Travess ia dever estar conforme segue:

    a) Caso o ramal cruze r ios o projeto dever conter DETALHE DE TRAVESSIA devidamente aprovado pela Capi tania dos Por tos , devendo observar os seguintes pontos:

    1- para a aprovao o rgo ex ige a apresentao do projeto em 03( trs) v ias;

    2- de responsabi l idade do projet is ta a apresentao Capi tania dos Por tos para anl ise e aprovao do Deta lhe de Travess ia;

    3- a d is tnc ia mnima dos condutores ao nvel mximo at ingido pela gua, na condio de f lecha mxima (50C) dever obedecer as cotas mnimas estabelec ida pela Capitania dos Por tos ;

    4- os postes devero f icar fora dos l im ites das cotas do nvel mx imo da gua das hidrovias .

    b) Caso o ramal cruze rodovia e/ou ut i l ize fa ixa de domnio de rodovias e de terrenos de domnio pbl ico o projeto dever conter DETALHE DE TRAVESSIA E/OU DETALHE DE UTILIZAO DE FAIXA DE DOMNIO com obedinc ia das dis tncias mnimas necessr ias.

    c) Caso o ramal cruze l inhas de transmisso de energia e ltr ica de responsabi l idade da ELETRONORTE, o projeto dever conter DETALHE DE TRAVESSIA com obedinc ia as d is tnc ias mnimas necessr ias, conforme ANEXO F, sendo de responsabi l idade do projet is ta a apresentao do projeto a ELETRONORTE para anl ise e aprovao.

    9.5 Quadro de Locao de Estruturas

    Dever ser preenchido da seguinte forma:

    nome da rede MRT projetada; municp io ao qual pertence a rede MRT; tenso pr imr ia da rede MRT; nmero da fo lha do projeto correspondente a fo lha da tabela; ident i f icao das es truturas, c i tando, respect ivamente, nmero da est rutura

    (ordem crescente), o t ipo da montagem (conforme ANEXO C), o t ipo, res istnc ia e a l tura do poste;

    pos ic ionamento e quant idade de esta is, caso haja; ngulo de def lexo da rede; nmero da estaca ( levantamento topogrf ico) mais prx ima es trutura e a

    respect iva d istnc ia entre a estaca e a es trutura (a d istnc ia ser pos it iva se a es trutura es t iver aps a es taca referenc iada, cons iderando o sent ido crescente da numerao e negat iva, em caso contrr io) .

    9.6 Quadro de Regulao

    Dever ser preenchido da seguinte forma:

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 22/89

    nome da rede MRT projetada; municp io ao qual pertence a rede MRT; tenso pr imr ia da rede MRT; para cada trecho ancorado, o respect ivo valor do vo regulador .

    9.7 Relao de Materiais

    Descr io dos mater ia is com quant idades a serem empregados.

    9.8 Anotao de Responsabilidade Tcnica ART, devidamente assinado pelo responsvel tcnico e proprietrio.

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 23/89

    ANEXO A

    EXECUO DO ATERRAMENTO

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 24/89

    1 FINALIDADE

    Dar or ientaes da forma como dever ser executado o aterramento de postos transformadores em redes monof i lares com retorno por terra, v isando def in ir e uniformizar cr i tr ios , racional izar custos e aufer ir maior durabi l idade e conf iabi l idade s malhas de terra.

    2 CONSIDERAES GERAIS

    2.1 Para a definio do local onde ser instalado o posto transformador e/ou feita a malha de terra, devero ser levados em conta os seguintes aspectos:

    - O local escolh ido dever ser, na medida do possvel, aquele em que o solo apresente menor d if icu ldade para cravao das hastes, evitando-se locais com laje af lorada ou a pequena profundidade;

    - O local dever ser ta l que ao redor da malha de terra no exis tam cercas, ou ento que estas estejam o mais afas tadas possvel do aterramento (25m no mnimo);

    - Caso seja inevitvel a prox imidade da malha de terra com cercas ex istentes, ver i f icar se es ta pode ser ret irada ou subst i tuda por cercado de madeira.

    - Procurar , na rea rura l, local afas tado de curra is e de trns i to de pessoas e animais;

    - Devero ser mant idos entre a entrada do consumidor (medio) e a haste mais prx ima da malha de terra, os seguintes afas tamentos: - para 13,8 / 3Kv - entre 15 e 23m; - para 34,5 / 3Kv - entre 10 e 15m.

    2.2.2 A forma de execuo de aterramento aqui apresentada constitui o que poderamos chamar de Mtodo de tentativa (sem elaborao de projeto de malha de terra).

    2.2.3 As medies de resistncia de terra devem ser efetuadas conforme detalhado nesta Norma.

    2.4 O aterramento feito como aqui descrito, resultar numa malha mista composta, provavelmente, de haste(s) profunda(s) - emenda de duas ou mais haste individuais - interligada(s) em paralelo com outra(s) haste(s) profunda(s) ou no.

    Deve-se ressaltar , entretanto, que sempre deve ser dada prefernc ia ut i l izao de hastes profundas uma vez que estas at ingem as camadas in fer iores do solo, que normalmente so mais midas e, por tanto apresentam menor res is t iv idade proporc ionando maior faci l idade para obteno dos valores de res istnc ia de terra desejados. Alm disto, estas camadas so menos suje itas s var iaes de umidade e temperatura, o que proporc iona um aterramento de res istnc ia prat icamente constante ao longo do tempo.

    2.5 As conexes da malha, haste - fio e fio - fio, devem, quando feitas atravs de conectores, ser cobertas totalmente com massa calafetadora.

    3 MATERIAIS

    3.1 Hastes

    Podero ser ut i l izados os seguintes t ipos de hastes:

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 25/89

    3.1.1 Haste de ao - cobre lisa de 14,45mm (5/8) x 2400mm dotada de conector.

    Ref . : Haste Copperweld Standard - CW - 858, com conector ABH - 58;

    3.1.2 Haste de ao - cobre com rosca nas extremidades com 14,45mm (5/8) x 2400mm dotada de luva de emenda e conector.

    Ref . : Haste de aterramento Copperweld pro longvel de 14,45mm (5/8) x 2400mm - SCW 858, dotada de luva de emenda - SC-58 e conector ABH - 58.

    OBS: Para cravamento desta haste necessr io tambm adquir ir a lgumas unidades do parafuso de cravao - Ref . : Parafuso de Cravao - DS - 58 da Copperweld.

    3.2 P de solda

    O p de solda vem em cartuchos de p lst ico. Cada cartucho contm o metal de ignio no fundo do tubo, com o metal de solda preenchendo o tubo (cartuchos) at o topo. Estes car tuchos vm empacotados com seus d iscos metl icos em caixas.

    Para cada emenda de haste - haste necessr io um car tucho de p de solda.

    Ref . : Car tucho de p de solda n. 200 da Cadweld.

    3.3 Condutor da prumada de terra e de interligao das hastes de terra.

    Podero ser empregados os seguintes condutores:

    3.3.1 Fio de ao - cobre 30% IACS para aterramento, 4 AWG;

    3.3.2 Fio de cobre nu de 16mm.

    3.4 Conexes fio - haste e fio - fio

    Para as conexes f io - haste devem ser empregados os conectores terminais prpr ios das hastes. (ver i tem 3.1) . As conexes f io - f io , quando inevi tveis , devem ser fe i tas atravs de conector t ipo parafuso fendido.

    OBS: As conexes f io - haste e f io - f io , tambm podero ser efetuadas atravs do processo de solda exotrmica, ut i l izando-se para tanto moldes e car tuchos de p de solda adequados.

    4 EQUIPAMENTOS NECESSRIOS

    4.1 Para a medio da resistncia de terra

    necessr io um medidor de res istncia de terra (de 3 ou 4 terminais) , com alcance mnimo de 1000 Ohms;

    Para real izar as l igaes entre o medidor e as hastes ( terra aux i l iar e sonda) necessr io dispor de 2 bobinas com f io f lexvel (cabo) de 4mm (12 AW G) sendo uma com 200m e outra com 150m;

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 26/89

    Hastes ou e letrodos para medio, sendo uma para e letrodo de tenso e uma para e letrodo de terra aux i l iar , no mnimo;

    Trena de 50 m; Marreta de aprox imadamente 2 kg.

    4.2 Para cravao e emenda de hastes

    Os equipamentos necessr ios dependem do t ipo de haste escolh ido para se executar a malha de terra (ver i tem 3.1)

    EXECUO DE MALHA COM HASTES EQUIPAMENTO NECESSRIOS LISAS ROSQUEADAS

    Grampo Alinhador B-120 da Cadweld, ou similar Molde de Grafite para solda exotrmica de haste com haste

    de 5/8. Ref.: Molde de Grafite tipo GBC-16 da Cadweld.

    Alicate de Presso para abrir e fechar molde de grafite. Ref.: Alicate de Presso tipo EZ-L160 da Cadweld.

    Liquinho com maarico para pr aquecimento (retirada de umidade ) do molde de grafite

    Luva Protetora para cravao de hastes. Ref. Luva para cravar hastes tipo B137.16 cor amarelo da Cadweld.

    Marreta de 5kg no mnimo. Parafuso de cravao de hastes

    Ref.: Parafuso de cravao tipo DS-58 da Copperweld.

    - Uso obrigatrio

    - Uso obrigatrio quando se utilizar solda exotrmica para emenda de hastes com rosca.

    5 EMENDA DE HASTES ATRAVS DE SOLDA EXOTRMICA

    5.1 Procedimento

    Como mostra a f igura abaixo, as hastes devem ser pos ic ionadas coinc id indo a ponta de uma sobre o topo da outra. Deve-se ut i l izar o grampo al inhador para posic ionar o molde e supor tar e a l inhar a haste super ior .

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 27/89

    5.2 Cuidados a serem observados na preparao das hastes

    5.2.1 As extremidades das hastes que sero soldadas devero ser limpas com uma escova plana de ao ou lixa antes da soldagem (caso sujas de terra ou lama limpar antes com pano);

    5.2.2 Toda ferrugem dever ser removida com auxilio de lima chata, pois poder criar porosidades na solda;

    5.2.3 indispensvel a utilizao de luva protetora adequada para cravao, de modo a se evitar o achatamento da cabea da haste quando da cravao;

    5.2.4 As cabeas das hastes que forem eventualmente achatadas quando da cravao, devero ser cortadas uma vez que podero manter o molde aberto ocasionando vazamento da solda;

    5.2.5 No deve ser usado molde molhado ou mido pois poder criar porosidade na solda. O molde deve ser seco antes de fazer-se a solda (fazer a secagem por aquecimento, com a utilizao do liquinho e maarico);

    5.3 Metodologia para soldagem

    5.3.1 Alinhar as hastes que sero emendadas com auxlio do grampo alinhador de hastes;

    5.3.2 Colocar o molde nas hastes como indicado em 5.1, em seguida fechando-o com auxlio do alicate de presso;

    5.3.3 Colocar o disco metlico como indicado em 5.1;

    5.3.4 Usar cartucho de p de solda conforme indicao constante na plaqueta de identificao do molde;

    5.3.5 Despejar o contedo do cartucho (p de solda) dentro do cadinho (ver item 5.1. - figura), tomando o cuidado de no deslocar o disco metlico.

    5.3.6 Bater no fundo do cartucho par soltar o p de ignio (alojado sob presso no fundo do cartucho, embaixo do p de solda) que deve ser despejado no cadinho de modo a cobrir o p de solda. Colocar uma pequena quantidade do p de ignio na face superior do molde, abaixo da abertura do tampo, de modo a facilitar a ignio;

    5.3.7 Antes da ignio deve se procurar uma posio tal que se evite a inalao da fumaa dispersada;

    5.3.8 Fechar a tampa e dar ignio com acendedor, retirando-o rapidamente para evitar que seja atingido pelas chamas. No tocar diretamente com as mos no molde logo aps a execuo da solda (proteger-se usando luvas de raspa);

    5.3.9 Remover a escria do molde antes da prxima solda utilizando uma folha de jornal ou pano. Limpar a tampa aps 6 a 10 soldas.

    6 EMENDA DE HASTES ROSQUEADAS

    As hastes rosqueadas possuem rosca nas duas extremidades, de tal modo que a emenda entre estas hastes feita atravs de uma luva de emenda (ver item 3.1.2), que deve ser adquirida juntamente com as hastes.

    OBS: A emenda deste tipo de haste tambm poder ser feita pelo processo de solda exotrmica.

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 28/89

    7 EXECUO DO ATERRAMENTO a) abrir buraco com 60cm de largura por 60cm de comprimento e 60cm de profundidade, de tal

    modo que a 1 haste fique distanciada de 80 cm a 1,0m do p do poste. Abrir tambm valeta para interligao do(s) fio(s) de descida de terra;

    b) cravar a 1 haste deixando 40cm acima do fundo do buraco, a fim de permitir a instalao do grampo alinhador, ou permitir a aplicao da luva de emenda, para emendar outras hastes;

    c) Medir a resistncia de terra da 1 haste, instalando o aparelho com os eletrodos no ponto e direo indicada pela seta;

    d) Caso o valor obt ido da resis tnc ia de terra seja infer ior ou igual ao l im ite mximo estabelec ido no i tem 8, cravar a haste mais 30cm, is to , deixando d istnc ia suf ic iente para fazer a conexo haste - f io de desc ida;

    e) Fazer a conexo do(s) f io(s) de descida na haste ut i l izando o conector prpr io para es te t ipo de haste (haste de ao - cobre);

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 29/89

    f ) Cobr ir a conexo com massa calafetadora, fechar o buraco e socar a terra;

    g) Medir novamente a res is tnc ia de terra com o(s) f io(s) de desc ida j conectado(s) haste;

    h) Anotar na p lani lha (ver i tem 10) o valor f ina l deixado, para f ins de aval iao;

    i) Caso a res istncia de terra medida for super ior ao desejado, a apl icao da 2 haste profunda, ser em funo das condies do solo com re lao cravao;

    j ) Sal ientamos que a profundidade de cravao das hastes emendadas (profundas), ser l im i tada quando ocorrer qualquer das condies abaixo:

    1- At ingir o valor da resistnc ia de terra desejado;

    2- Notar aumento na medio parc ia l da resistnc ia medida que ocorra a cravao da haste profunda;

    3- Ex ist irem obstculos que impeam a cravao da haste profunda, como: ex istnc ia de rochas ou l im ite mecnico de cravao da haste ut i l izada;

    k ) Sendo favorveis das condies do ter reno, proceder a emenda da ponta da 2 haste com o topo da 1, conforme i tens 5 ou 6;

    l ) Cravar a haste emendada com aux i l io dos mater ia is descr i tos em 4.2;

    m) Medir a res is tnc ia de terra para f ins de aval iao, a qual na maior ia das vezes menor que a medida anter iormente;

    n) Caso o valor da res istnc ia de terra seja super ior ao desejado, a apl icao da 3 haste profunda, ser em funo das condies do solo e desempenho na cravao da 1 e 2 hastes ;

    o) Caso o valor obt ido seja infer ior ou igual ao desejado, proceder conforme letras d at h;

    p) Sendo possvel a cravao da 3 haste ou mais, profunda, proceder conforme as le tras d at h, parando apenas quando ocorrer uma das condies previstas na letra j . Fazer medio parc ia l, para f ins de aval iao, medida que cada haste emendada cravada.

    q) Ocorrendo de uma medio parc ia l da resistnc ia de terra ser infer ior ou igual desejada, proceder conforme letras; d at h;

    r ) Caso o valor obt ido da res is tnc ia de terra for super ior ao desejado, com a haste profunda at ingindo o l im ite de cravao, proceder a in ter l igao em parale lo com outra haste adjacente ( ind iv idual ou profunda) , abr indo-se, para ta l , va leta de 15 cm de largura, 60cm de profundidade e espaamento de 5metros . A conf igurao a seguir i lustra a s i tuao da malha;

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 30/89

    s) Com auxi l io de f io f lex vel de 4mm com termina is t ipo jacar (5/8) nas extremidades (ou usando-se o conector de haste) , faz-se a inter l igao provisr ia das hastes e mede-se a res istnc ia de ter ra. Caso o valor obt ido seja infer ior ou igual ao desejado, deve-se colocar o f io de inter l igao ( f io de ao - cobre ou f io nu de cobre de 16mm ) na valeta , conect- lo nas hastes, conectando tambm na 1 haste (p do poste) o(s) f io(s) de desc ida do aterramento, e socar a terra na valeta;

    t ) Medir novamente, com tudo pronto, a res istnc ia de terra para f ins de aval iao;

    u) Caso o valor da res istnc ia de terra encontrado na letra s , for super ior ao desejado, ampl iar a malha de terra pela apl icao da 3 haste, ind iv idual ou profunda, conforme a conf igurao a seguir ;

    v) Proceder conforme letras s e t ;

    x) Se houver necess idade de cravao de outras hastes, ind iv idual ou profunda, 4, 5, 6,etc . , proceder conforme letras anter iores , com a malha de terra assumindo as conf iguraes mostradas a seguir ;

    1 Em dois pontos, com duas hastes indiv iduais in ter l igadas em parale lo.

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 31/89

    2 - Em dois pontos, com trs hastes, sendo uma haste profunda e outra ind iv idual inter l igada em parale lo.

    3 - Em dois pontos, com quatro hastes, sendo uma haste profunda e outra ind iv idual inter l igadas em parale lo.

    O

    1 O 2

    M

    M

    5,0m

    O O 3

    M

    M

    5,0m

    Fonte

    1

    2

    O O 4

    M

    M

    5,0m

    Fonte

    1

    2 3

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 32/89

    4 - Em dois pontos, com quatro hastes , sendo duas hastes profundas inter l igadas em parale lo.

    5 - Em trs pontos, com cinco hastes, sendo uma profunda (com duas hastes emendadas no p do poste) e outra profunda ( tambm com duas hastes emendadas) para o lado da fonte e uma haste indiv idual para o lado oposto da fonte, e in ter l igadas em parale lo.

    6 - Em quatro pontos, com cinco hastes, sendo uma profunda de duas hastes emendadas no p do poste, duas hastes indiv iduais para o lado da fonte e uma para o lado oposto.

    1 O 3 4

    O M

    M

    5,0m

    2

    Fonte

    O O O

    M

    5,0m

    1

    2

    5 3 4

    5,0m

    Fonte

    3 O O O

    M 5,0m

    1

    2

    4

    5,0m

    Fonte

    O 4

    5,0m

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 33/89

    7 - Com n hastes profundas ou no, inter l igadas em parale lo. A conf igurao poder assumir os seguintes aspectos:

    A - Em al inhamento

    B - Em direo ( T )

    C - Com cruzamento (cruz)

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 34/89

    8 - Quando no local em que o posto transformador t iver que ser ins ta lado, houver laje af lorada ou a pequena profundidade ou o solo apresentar condies adversas cravao das hastes, havendo nas prox imidades rea com solo de mais fc i l penetrao, a malha de terra poder ser executada num ponto remoto a uma dis tnc ia d do poste.

    Nestes casos, dever ser observado que:

    - A 1 haste dever ser cravada na prpr ia cava ou buraco do poste, em seguida api loado com ter ra;

    - A profundidade da valeta em trecho de rocha poder ser entre 30 e 60cm; - A escolha do local para a malha num ponto remoto, deve ser aquele de menor

    d istnc ia d at o poste do transformador, no se u l trapassando a 30 metros; - A conf igurao da malha de terra no ponto remoto poder assumir a forma de

    der ivao ou a l inhamento, com dis tr ibu io s imtr ica das hastes em relao ao f io de inter l igao.

    OBSERVAES I - A quant idade de hastes indiv iduais emendadas em um determinado ponto no dever exceder do ponto anter ior ; I I - Quando do cravamento de haste profunda poder ser jogado um pouco de gua no local de cravao para fac i l i tar a penetrao das hastes ; I I I - O f io de in ter l igao das hastes s dever ser insta lado na valeta aps a medio da res is tnc ia de terra ter acusado valor igual ou infer ior ao desejado; IV - A conexo f io- f io na malha de terra dever ser evi tada. Quando houver necess idade de ampl iao da malha, em der ivao T ou com cruzamento, as der ivaes devem ser fei tas conectando-se o f io haste centra l;

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 35/89

    V - A extenso tota l da malha de aterramento no deve u ltrapassar 50 metros , sendo que a dis tr ibu io deve ser s imtr ica em re lao 1 haste; VI - Nas reas de e levada res ist iv idade do solo, onde a obteno das res istnc ias de ter ra desejadas depende da extenso do cabo enterrado (contra-peso), admite-se um afastamento entre hastes de at 10 metros; VI I - A(s) seta(s) M, ind icam o(s) local( is ) e direo(es) que devem ser obedec idos na ins talao do aparelho de medio de res is tnc ia de terra e seus e letrodos aux i l iares.

    MEDIO DA RESISTNCIA DE ATERRAMENTO As instrues aqui apresentadas referem-se medio de resis tnc ia de aterramento atravs do aparelho Megger ou s imilar .

    O mtodo cons iste, bas icamente, em apl icar-se uma tenso entre o terra a ser medido ( terra pr inc ipal) e um outro ponto d istante deste terra, denominado ter ra aux i l iar , medindo-se a res istnc ia do aterramento at um outro ponto desejado, denominado sonda .

    A figura a seguir ilustra o descrito anteriormente:

    A sonda tambm pode ser chamada de e letrodo de tenso, pois atravs deste e letrodo que se mede a tenso que aparece na terra, quando o aparelho de medio injeta a corrente ( I) no terra a ser medido e a ret irada pelo terra aux i l iar .

    - Procedimentos

    a - O pr imeiro passo cons is te em se observar a conf igurao e d imenses da malha de terra a ser medida, a f im de que se possa determinar a maior d imenso l inear (d) da mesma.

    As f iguras seguintes i lustram a determinao da maior d imenso l inear (d) de um sistema ou malha de aterramento:

    d = L maior dimenso l inear L = Comprimento da haste efetivamente enterrado.

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 36/89

    2 Sistema composto por duas hastes verticais, interligadas em paralelo, alinhadas.

    d = E maior d imenso l inear E = Espaamento entre as hastes, nunca menor que o maior compr imento efet ivamente enterrado das hastes.

    3 Sistema composto por trs ou mais hastes verticais, interligadas em paralelo, alinhadas.

    d = E

    4 Sistema composto por trs hastes verticais, interligadas, na configurao triangular.

    L3 > L2 >L1 d = L3

    Obs: L3 no deve ser menor que o maior compr imento efet i vamente enterrado , das hastes.

    5 Sistema composto por quatro hastes interligadas, em quadriltero. d = E

    6 Sistema em malha

    E

    OO7

    O O

    O O

    8

    9

    Maior dimenso l inear d = E

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 37/89

    b - Aps conhec ida a maior d imenso l inear (d) da malha de terra, ver i f icar atravs da tabela mostrada a seguir , quais os espaamentos mnimos que devem ser observados entre o terra a ser medido e o terra auxi l iar , e entre o terra a ser medido e a sonda. A seguir faz-se a medio da res istnc ia de terra, conforme letra f .

    Maior Dimenso Linear d(m)

    Espaamento entre o terra a medir e o terra

    auxiliar

    Espaamento entre o terra a medir e a sonda (mvel)

    (m) 0,70 1,30 2,00 2,60 3,30 4,00 4,60 5,30 6,00 6,60 13,20 20,00 26,50 33,00 40,00 46,00 53,00 60,00 66,00

    23 33 41 46 53 56 63 66 70 73 106 129 149 165 182 195 211 224 234

    14,2 20,4 25,3 28,4 32,7 34,6 38,9 40,7 43,2 45,0 65,4 79,6 92,0

    101,8 112,3 120,3 130,2 138,2 144,4

    OBSERVAES:

    Pelo exposto, nota-se que no se devem efetuar medies de ter ra, locando-se o terra aux i l iar a 40m e medindo a res is tnc ia com o eletrodo mvel (sonda) a 20m, conforme ins trues de a lguns fabr icantes.

    Estas ins trues v isam uma super s impl i f icao na medio que, s vezes, in troduz super - erros nas medies.

    c - Para o caso de malhas de terra executadas pelo mtodo da tentat iva, conforme detalhado no i tem 7 para as quais necessr io a real izao de medies parc ia is de res istncia de terra, medida que a malha ampl iada, no possvel saber de ante mo qual a maior d imenso l inear que a malha assumir, e ass im poder-se determinar, pela tabela mostrada em b, qual os espaamentos mnimos que devem ser observados entre o terra a ser medido e o terra aux i l iar e entre o terra a ser medido e a sonda , de modo que no tenhamos que afastar estes e letrodos toda vez que a malha for ampliada.

    Nestes casos, recomendamos que, in ic ia lmente, os e letrodos de medio sejam espaados conforme a tabela mostrada na letra b, correspondentes a uma maior d imenso l inear igual a 40 metros.

    Caso a malha cresa at at ing ir uma maior d imenso l inear super ior a 40 metros , devero ser dados novos espaamentos entre os e letrodos de medio, compat ve is com outra maior d imenso l inear esperada.

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 38/89

    d - Se a maior d imenso l inear da malha de terra a ser medida, u l trapassar as d imenses previstas na tabela mostrada na le tra b (mx.66m), calcu lar os espaamentos entre os e letrodos da forma mostrada abaixo.

    A seguir medir a res is tnc ia de terra conforme indicado na le tra f

    AC = 27,6d AB = 0,617 x AC

    e - No se conhecendo as d imenses do s istema de aterramento a ser medido, arb i tra-se uma dis tncia AC qualquer (ex.100m), e a d istnc ia AB a 61,7% de AC, ou seja a 61,7m. Faz-se a medio da res istncia de aterramento, conforme letras f e g .

    f - Para medio da resistnc ia de terra devem ser tomadas as seguintes medidas:

    - e letrodo de terra aux i l iar e o eletrodo de tenso , devero formar uma l inha reta com o terra a ser medido;

    - Os e letrodos devem ser cravados at se encontrar boa resis tnc ia mecnica; - Cravados os e letrodos, proceder a l igao dos mesmos ao aparelho de

    medio, mantendo este o mais prx imo possvel do terra a ser medido; - Caso o ponte iro ind icador do aparelho osci lar , s ignif ica que houve a lguma

    interfernc ia na medio, deve-se fazer nova medio d ispondo o terra aux i l iar e o e letrodo de tenso em direo perpendicular anter ior , na tentat iva de se evi tar a inter ferncia;

    - Na ocas io da medida, devero ser observadas as condies do solo (seco, mido, normal ou mui to mido);

    - A medio dever ser fe i ta pelo menos para duas direes d iferentes de a l inhamento dos e let rodos, sendo uma preferenc ia lmente perpendicular ao e ixo da rede;

    - Caso o solo es teja muito seco e muito arenoso, pode-se adic ionar gua ao terra aux i l iar (somente ao ter ra aux i l iar ) e aumentar - lhe o n de hastes (mnimo 3), in ter l igadas em parale lo e espaadas a pelo menos 3 metros uma da outra. Is to para aumentar a corrente injetada no solo pelo aparelho de medio.

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 39/89

    A d is tnc ia AC, da f igura anter ior , dever ser cons iderada para a haste que est iver no meio do conjunto de hastes que formam o terra aux i l iar .

    - Para regis tro dos valores de res istncia de terra encontrados, deve-se ut i l izar a p lani lha anexa.

    g - Aps efetuar a medio, deve-se ver i f icar se o espaamento entre os e letrodos adequado, (se houve ou no in ter fernc ia entre o terra a ser medido e o terra aux i l iar) fazendo-se mais 4 medies, des locando-se a sonda de 4 e 8 metros no sent ido do terra aux i l iar e no sent ido do terra a ser medido, a par t i r do ponto onde fo i cravada a sonda na 1 medio, mantendo-se o a l inhamento dos eletrodos.

    Como exemplo, cons ideremos uma malha de terra a ser medida, com maior d imenso l inear igual a 6m.

    Medio Espaamento entre o terra a se

    medido e o terra auxiliar (m)

    AC

    Espaamento entre o terra a ser medido e a sonda

    (m)

    AB 1 2 3 4 5

    70 70 70 70 70

    43,2 (43,2+4) = 47,2 (43,2+8) = 51,2 (43,2+4) = 39,3 (43,2+4) =35,2

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 40/89

    Se os valores obt idos para a res istnc ia de aterramento no var iarem mais do que 5% em relao ao valor obt ido na 1 medio, esse valor, (o da 1 medio) ser o valor correto da res istnc ia de terra. Caso os valores encontrados d ifer irem mais que 5%, em re lao 1 medio, ser necessr io afas tar-se mais o terra auxi l iar do terra a ser medido, fazendo-se novas medies, at a var iao ser menor que 5%.

    Quando isso acontecer, a sonda, para a nova medio, deve ser cravada numa distnc ia, a part ir do terra a ser medido, equivalente a 61,7% da nova dis tnc ia entre o terra a ser medido e o terra auxi l iar .

    10.2 Segurana pessoal durante as medies

    Quando da medio da res istncia de aterramento, deve-se tomar as seguintes precaues, re lat ivas aos potencia is per igosos que podem aparecer prx imo a s istemas de aterramento ou a estruturas condutoras aterradas, passveis de serem energizadas acidenta lmente.

    Estas precaues so para a segurana pessoal, pr inc ipalmente quando o s istema a ser medido est iver energizado. No caso de cur to-c i rcu ito fase-terra, poder ser apl icado ao instrumento, ao operador do ins trumento, ass im como aos que segurarem a f iao, um potenc ial que chamado de potenc ia l de transferncia , que poder ser da ordem de a lguns mi lhares de vol ts.

    a - Durante as medies da res istncia de aterramento, devero ser desconectadas do terra a ser medido, as desc idas dos pra-ra ios de transformadores, cabos de ater ramento de neutro, de modo que se tenha o terra a ser medido desconectado da rede;

    b - Deve-se evi tar a real izao de medies sob condies atmosfr icas adversas, tendo-se em vista a poss ib i l idade de ocorrnc ia de descargas atmosfr icas; - Deve-se no tocar os eletrodos e a f iao durante a medio e evitar que pessoas est ranhas e animais se aprox imem do local. ;

    - Deve-se ut i l izar ca lados e luvas para efetuar as medies.

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 41/89

    PLANILHA PARA MEDIO DE RESISTNCIA DE ATERRAMENTO

    Localidade Fazenda

    EQUIPAMENTO CARACTERISTICAS DO EQUIPAMENTO

    REDE CONDIES DO SOLO MAIOR DIMENSO DA MALHA Urbana

    13,8Kv

    13,8/3Kv

    Rural

    34,5Kv

    34,5/3kV

    UMIDO

    MT UMIDO

    SECO

    NORMAL

    _______________METROS

    DESCONHECIDA MEDIO DA RESISTNCIA DE TERRA

    EM MALHA EXISTENTE DIREO 1 DIREAO - 2

    MEDIO DISTANCIA DA

    SONDA AO TERRA A SER MEDIDO (m)

    R ()

    MEDIO DISTANCIA DA

    SONDA AO TERRA A SER MEDIDO (m)

    R ()

    1 1 2 2 3 3 4 4 5 5

    EM MALHA EM EXECUO (PELO MTODO DA TENTATIVA) ESPAAMENTOS ENTRE OS ELETRODOS

    1 9 2 10 3 11 4 12 5 13 6 14 7 15 8 16

    RESULTADO FINAL

    CROQUI (LOCALIZAO, DIREO DAS MEDIES E CONFIGURAO DA MALHA

    / / MEDIO FEITA POR

    NOME

    ASSINATURA DATA

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 42/89

    ANEXO B

    CONEXES TERRA NO POSTO TRANSFORMADOR E

    ENTRADA DE UNIDADES CONSUMIDORAS

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 43/89

    CONEXES TERRA NO POSTO TRANSFORMADOR

    QUANT. ITEM CDIGO ESPECIFICAO UNID. C M a

    Fio n cobre recozido de 16mm ou Fio de ao-cobre n 4AWG m 14 14

    b Conector tipo cunha p 02 02

    c Cabo de cobre isolado 750V - de 16mm - transformador at 15kVA - de 25mm - transformador de 25 kVA

    m

    03

    03

    d Eletroduto rgido de PVC de (16mm) vara (3m) 02 02 e Arame de ao zincado - 12 BWG m 35 30 f Grampo U para madeira p - V

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 44/89

    FIXAO DOS DUTOS DE PROTEO DAS PRUMADAS DE TERRA

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 45/89

    ENTRADA DE CONSUMIDOR

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 46/89

    ANEXO C

    MONTAGEM DE ESTRUTURAS PADRONIZADAS

    13,8/ 3 kV e 34,5/ 3 kV

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 47/89

    ESTRUTURA U1 RDR:13,8/ 3 kV

    ITEM CDIGO ESPECIFICAO QUANTIDADE I-2 Isolador de pino classe 15kV 01

    M-14 Lao preformado de distribuio 01 F-37 Pino de topo para isolador de 15kV 01 A-2 Arruela quadrada de 38x18mm de furo 02

    F-30.4 Parafuso de mquina 16x250mm 02 P Poste de concreto duplo T 01

    15

    0

    P

    F 30.4 A - 2

    M - 14

    100

    I - 2

    F - 37

    150

    P

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 48/89

    ESTRUTURA U2 RDR:13,8/ 3 kV

    ITEM CDIGO ESPECIFICAO QUANTIDADE I-2 Isolador de pino classe 15kV 02

    M-17 Lao lateral duplo preformado 01 F-37 Pino de topo para isolador de 15kV 02

    F-30.5 Parafuso de mquina 16x250mm 02 P Poste de concreto duplo T 01

    I - 2

    F - 37

    F 30.5

    150

    10

    0

    M-17

    P

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 49/89

    ESTRUTURA U3 RDR:13,8/ 3 kV

    ITEM CDIGO ESPECIFICAO QUANTIDADE I-4 Isolador de disco 152mm 02

    F-25 Olhal para parafuso 16mm (5/8) 01 A-2 Arruela quadrada de 38x18mm de furo 01

    F-30.4 Parafuso de mquina 16x250mm 01 M-1 Ala preformada para distribuio 01 P Poste de concreto duplo T 01

    F 30.4 A - 2

    300

    200

    4 5

    M - 1

    I - 4

    F - 2 5

    P

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 50/89

    *Quando possvel passar o cabo direto sem utilizar conector

    ESTRUTURA U4 RDR:13,8/ 3 kV

    ITEM CDIGO ESPECIFICAO QUANTIDADE I-2 Isolador de pino classe 15kV 01 I-4 Isolador disco 152mm 04

    M-1 Ala preformada para distribuio 02 M-14 Lao preformado de distribuio 01 F-25 Olhal para parafuso 16mm (5/8) 02 F-37 Pino de topo para isolador de 15kV 01

    F-30.4 Parafuso de mquina 16x250mm 01 A-2 Arruela quadrada de 38x18mm de furo 01

    F 30.4 A - 2

    I - 4

    F 30.4 A - 2

    45 45

    M - 14 I - 2

    F - 37

    M - 1

    F - 25 M - 1

    I - 4

    200

    300

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 51/89

    *Quando possvel passar o cabo direto sem utilizar conector

    ESTRUTURA U3-3 RDR:13,8/ 3 kV

    ITEM CDIGO ESPECIFICAO QUANTIDADE I-4 Isolador disco 152mm 04

    M-1 Ala preformada para distribuio 02 F-25 Olhal para parafuso 16mm (5/8) 02

    F-30.4 Parafuso de mquina 16x250mm 02 A-2 Arruela quadrada de 38x18mm de furo 02 P Poste de concreto duplo T 01

    F 30.4 A - 2

    F - 25

    I - 4

    300

    20

    0 30

    0

    45

    P

    M - 1

    15

    0

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 52/89

    ESTRUTURAS U3 - DERIVAO RDR:13,8/ 3 kV ITEM CDIGO ESPECIFICAO QUANTIDADE

    I-4 Isolador de disco 152mm 02 F-25 Olhal para parafuso 16mm (5/8) 01 A-2 Arruela quadrada de 38x18mm de furo 01

    F-30.4 Parafuso de mquina 16x250mm 01 M-1 Ala preformada para distribuio 01 P Poste de concreto duplo T 01

    0-7 Conector derivao para linha viva tamanho adequado

    01

    F 30.4 A - 2

    300

    200

    4 5

    M - 1

    I - 4

    F - 2 5

    P

    0 - 7

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 53/89

    INSTALAO DE CHAVE FUSVEL DERIVAO REDE TRIFSICA RDR:13,8/ 3 kV

    QUANTIDADE ITEM CDIGO ESPECIFICAO C M I-4 Isolador disco 152mm 02 02

    E-10 Elo fusvel para 15kV 01 01 E-9 Chave fusvel para 15kV 01 01 F-37 Pino de topo para isolador de 15kV 01 01 F-49 Suporte Tde 540mm 01 01 F-22 Manilha sapatilha para ala preformada 01 01 I-2 Isolador de pino para 15kV 01 01 O-1 Conector tipo cunha 01 01 F-13 Gancho olhal para 5000daN 01 01

    F-30d Parafuso de cabea quadrada 16x200mm - 03 F-30e Parafuso de cabea quadrada 16x250mm - 01 F-30f Parafuso de cabea quadrada 16x300mm 04 - F-25 Olha para parafuso 18mm 01 01 A-2 Arruela quadrada de 38x18mm de furo 04 04 M-1 Ala preformada para distribuio 01 01

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 54/89

    INSTALAO DO POSTO TRANSFORMADOR COM LINHA AT PASSANTE RDR:13,8/ 3 kV

    QUANTIDADE ITEM CDIGO ESPECIFICAO C M E-45 Transformador Monofsico 01 01 E-10 Elo fusvel para 15kV 01 01 E-9 Chave-fusvel para 15kV 01 01

    E-29 Pra-raio tipo vlvula 12kV 01 01 I-2 Isolador de pino para 15kV 01 01 C-7 Fio de cobre n, meio duro 16mm 2m 2m F-49 Suporte T de 540mm 01 01

    F-30d Parafuso de cabea quadrada 16x250mm 02 - F-30e Parafuso de cabea quadrada 16x300mm 08 - F-37 Pino de topo para 15kV 01 01 0-1 Conector tipo cunha 04 04

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 55/89

    NSTALAO POSTO TRANSFORMADOR FIM DE REDE RDR:13,8/ 3 kV

    QUANTIDADE ITEM CDIGO ESPECIFICAO C M F-13 Gancho olhal p/ 5000daN 01 01 F-22 Manilha sapatilha para ala preformada 01 01 E-45 Transformador monofsico 01 01 E-10 Elo fusvel p/15kV 01 01 E-9 Chave fusvel p/15kV 01 01

    E-29 Pra-raio tipo vlvula 12kV 01 01 C-7 Fio de cobre nu 16mm 2m 2m O-1 Conector tipo cunha 03 03 A-2 Arruela quadrada de 38x18mm de furo 02 02 I-4 Isolador de disco 152mm 02 02

    M-1 Ala preformada para distribuio 01 01 F-49 Suporte T de 540mm 01 01

    F-30e Parafuso de cabea quadrada 16x250mm 10 - F-25 Olhal para parafuso 18mm 01 01

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 56/89

    INSTALAO DE EQUIPAMENTOS CHAVE FACA RDR:13,8/ 3 kV

    QUANTIDADE ITEM CDIGO ESPECIFICAO C M E-11 Chave faca unipolar p/15kV 01 01 A-2 Arruela quadrada de 38x18mm de furo 03 03 I-4 Isolador disco 152mm 04 04

    F-13 Gancho olhal p/ 5000daN 02 02 F-25 Olhal para parafuso 18mm 02 02 F-22 Manilha sapatilha para ala preformada 02 02 F-50 Suporte TL 01 01

    F-30d Parafuso de cabea quadrada 16x200mm 02 - F-30e Parafuso de cabea quadrada 16x250mm 01 - F-30f Parafuso de cabea quadrada 16x300mm - 03 M-1 Ala preformada para distribuio 02 02

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 57/89

    ESTRUTURA U1 RDR:34,5/ 3 kV

    ITEM CDIGO ESPECIFICAO QUANTIDADE I-2 Isolador de pino classe 36,2kV 01

    M-14 Lao preformado de distribuio 01 F-37 Pino de topo para isolador de 36,2kV 01 A-2 Arruela quadrada de 38x18mm de furo 02

    F-30.4 Parafuso de mquina 16x250mm 02 P Poste de concreto duplo T 01

    F 30.4 A - 2

    M - 14

    150

    10

    0

    I - 2

    F - 37

    P

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 58/89

    ESTRUTURA U2 RDR: 34,5/ 3 kV

    ITEM CDIGO ESPECIFICAO QUANTIDADE I-2 Isolador de pino classe 36,2kV 02

    M-17 Lao lateral duplo preformado 01 F-37 Pino de topo para isolador de 36,2kV 02

    F-30.5 Parafuso de mquina 16x250mm 02 A-11 Espaador de isoladores 02

    P Poste de concreto duplo T 01

    M - 17

    I - 2

    F - 37

    P

    F 30.5

    A - 11 A - 11

    100

    150

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 59/89

    ESTRUTURA U3 RDR:34,5/ 3 kV

    ITEM CDIGO ESPECIFICAO QUANTIDADE I-4 Isolador de disco 152mm 03

    F-25 Olhal para parafuso 16mm (5/8) 01 A-2 Arruela quadrada de 38x18mm de furo 01

    F-30.4 Parafuso de mquina 16x250mm 01 M-1 Ala preformada para distribuio 01 P Poste de concreto duplo T 01

    20

    0

    F 30.4 A - 2

    I - 4 F - 25

    M - 1

    45

    P 30

    0 20

    0

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 60/89

    *Quando possvel passar o cabo direto sem utilizar conector

    ESTRUTURA U4 RDR:34,5/ 3 kV

    ITEM CDIGO ESPECIFICAO QUANTIDADE I-2 Isolador de pino classe 36,2kV 01 I-4 Isolador disco 152mm 06

    M-1 Ala preformada para distribuio 02 M-14 Lao preformado de distribuio 01 F-25 Olhal para parafuso 16mm (5/8) 02 F-37 Pino de topo para isolador de 36,2kV 01

    F-30.4 Parafuso de mquina 16x200mm 01 A-2 Arruela quadrada de 38x18mm de furo 01

    F 30.4 A - 2

    45 45

    M - 14

    I - 2

    F - 37

    M - 1

    F - 25 M - 1

    I - 4

    200

    300

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 61/89

    *Quando possvel passar o cabo direto sem utilizar conector

    ESTRUTURA U3-3 RDR:13,8/ 3 kV

    ITEM CDIGO ESPECIFICAO QUANTIDADE I-4 Isolador disco 152mm 06

    M-1 Ala preformada para distribuio 02 F-25 Olhal para parafuso 16mm (5/8) 02

    F-30.4 Parafuso de mquina 16x250mm 02 A-2 Arruela quadrada de 38x18mm de furo 02 P Poste de concreto duplo T 01

    20

    0 30

    0 300

    15

    0

    45

    F 30.4 A - 2

    F 25

    I 4

    M 1

    P

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 62/89

    ESTRUTURAS U3 - DERIVAO RDR:13,8/ 3 kV ITEM CDIGO ESPECIFICAO QUANTIDADE

    I-4 Isolador de disco 152mm 03 F-25 Olhal para parafuso 16mm (5/8) 01 A-2 Arruela quadrada de 38x18mm de furo 01

    F-30.4 Parafuso de mquina 16x250mm 01 M-1 Ala preformada para distribuio 01 P Poste de concreto duplo T 01

    0-7 Conector derivao para linha viva tamanho adequado

    01

    F 30.4 A - 2

    I - 4 F - 25

    M - 1

    45 P

    300

    200

    0-7

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 63/89

    INSTALAO DE CHAVE FUSVEL DERIVAO REDE TRIFSICA RDR:34,5/ 3 kV

    QUANTIDADE ITEM CDIGO ESPECIFICAO C M I-4 Isolador disco 152mm 03 03

    E-10 Elo fusvel para 36,2kV 01 01 E-9 Chave fusvel para 36,2kV 01 01 F-37 Pino de topo para isolador de 36,2kV 01 01 F-49 Suporte Tde 540mm 01 01 F-22 Manilha sapatilha para ala preformada 01 01 I-2 Isolador de pino para 36,2kV 01 01 O-1 Conector tipo cunha 01 01 F-13 Gancho olhal para 5000daN 01 01

    F-30d Parafuso de cabea quadrada 16x200mm - 03 F-30e Parafuso de cabea quadrada 16x250mm - 01 F-30f Parafuso de cabea quadrada 16x300mm 04 - F-25 Olha para parafuso 18mm 01 01 A-2 Arruela quadrada de 38x18mm de furo 04 04 M-1 Ala preformada para distribuio 01 01

  • Ref.: NTD-16 Emisso: Jan/2000 Reviso: Pg.: 64/89

    INSTALAO DO POSTO TRANSFORMADOR COM LINHA AT PASSANTE RDR:34,5/ 3 kV

    QUANTIDADE ITEM CDIGO ESPECIFICAO C M E-45 Transformador Monofsico 01 01 E-10 Elo fusvel para 36,2kV 01 01 E-9 Chave-fusvel para 36,2kV 01 01

    E-29 Pra-raio tipo vlvula 30kV 01 01 I-2 Isolador de pino para 36,2kV 01 01 C-7 Fio de cobre n, m