Redes Telefônicas

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Aluno(a): .............................

........Turma:..........

Rede Externa Telefonia Fixa

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REDES TELEFNICAS NDICE 1) Introduo..........................................................................................................................3 2) Subdiviso e Componentes da Rede Externa....................................................................4 3) Tipos de Redes Externas...................................................................................................6 4) Projeto de Rede Telefnica Externa.................................................................................7 4.1) Estudo de Demanda ou Atualizao.........................................................................7 4.2) Atualizao do Mapa Chave (MC)..........................................................................10 4.3) Projeto da Rede Secundria....................................................................................12 4.4) Projeto da Rede Primria........................................................................................17 4.5) Observaes Quanto a Projetos de Redes Externas................................................22 5) Armrios de Distribuio................................................................................................23 5.1) Armrios Metlicos.................................................................................................23 5.2) Armrios de Fibra ptica........................................................................................25 5.3) Simbologia para Armrios Digitais.........................................................................25 6) Plano de Transmisso e Equivalente de Referencia........................................................26 6.1) Equivalente de Referncia da Rede de Assinante...................................................27 7) Clculo de Atenuao nas Redes Telefnicas.................................................................27 8) Clculo da Resistncia de Enlace....................................................................................29 8.1) Equipamentos de Tratamento de Enlace..................................................................31 9) Cabos Utilizados na Rede Externa..................................................................................31 9.1) Cabos Metlicos......................................................................................................32 9.2) Formao dos Cabos................................................................................................37 9.3) Dimetros e Capacidades de Pares..........................................................................40 9.4) Teste de Identificao e Continuidade de Pares para Aceitao de Cabos.............41

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1) Introduo Um sistema de telefonia pode ser subdividido, para efeito de estudos, em quatro grandes reas: Rede Externa, Comutao, Transmisso e Infra-Estrutura. Sistema telefnico local.

Comutao (centrais locais)

central A

rede de entroncamento (ou transmisso local)

central B

rede externa rede externa Infra-estrutura (prdios, terrenos etc)

A rede externa formada pelo conjunto de cabos, incluindo cabos de entrada em edifcios, fios de distribuio externa e equipamentos acessrios externos s centrais telefnicas, destinados a interligar os telefones s centrais, bem como estas entre si. A comutao corresponde ao conjunto de equipamentos destinados a interligar temporariamente duas linhas telefnicas. A transmisso corresponde ao conjunto de equipamentos destinado a controlar o trfego entre as centrais telefnicas. A infra estrutura composta pelos prdios, terrenos, redes de energia CA e CC etc. Neste captulo abordaremos alguns aspectos da rede externa da telefonia a qual no incio da telefonia, em funo do pequeno nmero de assinantes e o pouco desenvolvimento tecnolgico da poca, era composta por um par de fios especfico para cada ligao entre dois assinantes. Esta configurao de rede conhecida como rede de malha e apresenta as seguintes desvantagens: grande quantidade de fios; falta de privacidade nas conversaes - como cada telefone estava conectado a todos os outros o tempo todo, a conversa entre dois usurios do sistema podia ser escutada por qualquer outro que assim o desejasse; dificuldade de manuteno.

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Com o passar do tempo e o conseqente aumento do nmero de assinantes do sistema telefnico, uma outra alternativa para a configurao da rede foi implementada, a rede radial. Nesta rede, cada assinante ligado a uma central telefnica por um nico par de fios, sendo que na central realizado a interconexo (comutao) entre os diversos assinantes. No incio a comutao era realizada de forma manual, posteriormente passou a ser realizada automaticamente. Outro ponto importante no desenvolvimento das redes telefnicas foi a utilizao de cabos. Com vrios pares de fios telefnicos, os cabos facilitaram a instalao e manuteno da rede. 2) Subdiviso e Componentes da Rede Externa. A rede externa pode ser subdividida nas seguintes partes:

Rede de Cabos Troncos: Trecho da rede que interliga centrais telefnicas.

Distribuidor Geral (DG): Local onde os pares de fios que saem da central so conectados nos pares dos cabos externos. um armrio metlico. De um lado so fixados blocos dispostos em orientao vertical, onde so conectados os terminais dos pares da rede com suas respectivas protees. Do outro lado, dispostos em orientao horizontal, existem terminais que interligam os pares de fios central, ao equipamento de comutao. Rede Primria: Trecho da rede de cabos entre o distribuidor geral e os armrios de distribuio (rede alimentadora). Armrios de distribuio: Local onde realizada a conexo entre os cabos da rede primria com os cabos da rede secundria. Rede Secundria: Trecho de rede de cabos entre os armrios de distribuio e as caixas terminais (rede de distribuio). Caixas Terminais: Ponto da rede que conecta os cabos da rede secundria com fios externos (FE) dos assinantes.

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PTR: Ponto de transio entre rede externa e rede interna.

Rede Secundria

CABOS TRONCOS Rede Secundria

Rede Primria

Central Armrio emenda Caixa Terminal

Assinante

Componentes e subdiviso da rede externa

rede interna

subida de lateral

cabo de distribuio

emenda armrio de distribuio caixa terminal

Central DG

Central

DG

PTR

Fio externo FE PTR

Rede Primria

Esquema mostrando alguns componentes de uma rede externa

Alm desta subdiviso outros conceitos esto diretamente envolvidos com o estudo de redes externas: - Rede Interna - Instalaes no interior de edifcios, com a finalidade de permitir a ligao de equipamentos de telecomunicaes rede externa. -- rea Local - Espao geogrfico fixado em funo de critrios tcnicos, independente da diviso poltico-geogrfica, atendido pelo conjunto de reas de centrais e respectivas redes de cabos troncos e de assinantes. rea da Central - rea geogrfica atendida por uma central telefnica e sua respectiva rede de cabos.

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- Centro de Fios - Ponto ideal para localizao de uma central telefnica ou de outros equipamentos (armrios, concentradores, etc) que permitam a conexo dos assinantes com os menores custos e distncias. - Seo de Servio (SS) - a "clula" bsica, mnima, das reas de atendimento e corresponde a regio geogrfica atendida pela rede secundria de um armrio ou ponto de distribuio.rea local rea urbana central C central A central D rea da central central B rea da seo de servio

limite municipal

3) Tipos de Redes Externas Existem dois tipos bsicos de redes externas:a) Rede Rgida - aquela em que a cada par ligado a uma caixa terminal, corresponde um nico par nos cabos alimentadores e no distribuidor geral da central. Isto , este tipo de rede no apresenta armrios, o cabo sa da central e vai direto para as caixas terminais sendo conectado aos pares dos assinantes. Este tipo de rede no permite mobilidade dos pares.Central ponto de emenda caixa assinante

cabo de alimentao

cabo de distribuio

linha do assinante

Rede Rgida

b) Rede Flexvel - aquela em que, a todo par ligado a uma caixa terminal, pode ser conectado, em um ponto de sub-repartio (armrio de distribuio), um par qualquer entre a sub-repartio e a central.

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Central

armrio de distribuio caixas terminais

assinante

cabo de alimentao

cabos de distribuio

linhas dos assinantes

Rede Flexvel

4) Projeto de Rede Telefnica Externa A realizao de um projeto de rede telefnica pode ser dividida nas seguintes etapas: 4.1) Estudo de Demanda ou Atualizao

Nesta etapa realizada a reunio dos documentos necessrios para realizao de um ante-projeto da rede telefnica. Nos casos de ampliaes de redes, toda a documentao da rede j instalada deve ser analisada. Ao mesmo tempo, deve ser realizado um estudo da demanda a ser atendida e analise das mudanas urbansticas ocorridas na regio que ser atendida (novas ruas, mudanas de legislao urbana, redes de gua, esgoto, eletricidade e de outros servios de telecomunicaes). Quando o projeto de uma nova rede realiza-se o estudo de demanda e a caracterizao do traado urbanstico da regio. O levantamento de demanda realizado atravs da verificao em campo dos imveis existentes, verificando a finalidade do imvel (residencial, comercial ou industrial) e o padro do mesmo. Partindo destes dados e utilizando clculos estatsticos, obtm-se a demanda para a nova rede. Deve-se estar atento tambm a futuros empreendimentos previstos para o local. A previso de demanda no consta apenas de um nmero total de assinantes, mas sim do nmero de assinantes e a forma como estes esto distribudos na rea a ser atendida pela rede. Tais dados so apresentados em plantas cadastrais, como indica o exemplo seguinte.

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Planta Cadastral

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Simbologia de planta cadastral

Tabela para classificao dos imveis cadastrados Mercado residencial RA AA 2 RB AB 1,5 RC AC 1 RD AD 0 Mercado comercial NA SA >15 NB SB 5 - 15 NC SC 2-5 ND SD 12 NE SE 0

Legenda RA R residncia, A classificao AA A apartamento, A classificao. NA N negcio, A classificao. SA S sala, A classificao

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4.2) Atualizao do Mapa Chave (MC). O mapa chave uma planta ndice com a rea de atendimento. Deve conter o traado das reas hierrquicas (central, rota e seo de servio) a localizao da central telefnica, a localizao dos armrios de distribuio e o trajeto das canalizaes subterrneas. Na seqncia apresenta-se um exemplo de mapa chave.

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MAPA CHAVE

Legenda referente ao exemplo de mapa chave.

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No 1 2 3 4 5 6 7 8

NOME RUA EURICO GASPAR DUTRA RUA JOS DE ALENCAR RUA PRESIDENTE ARTHUR COSTA E SILVA RUA PRESIDENTE CASTELO BRANCO RUA BROCHADO DA ROCHA RUA CARLOS PAVARETO RUA NICCIO DINIZ RUA ASSIS P. DOS SANTOS

FOLHA N - 25 N - 25 N - 25 N - 26 N - 26 N - 26 N - 29 N - 31

FNS ESTR

DIVISO DAS REAS DAS CENTRAIS CANALIZAO SUBTERRNEA EXISTENTE CANALIZAO SUBTERRNEA EXISTENTE REDE PRIMRIA AREA EXISTENTE REA DE ARMRIOS DE DISTRIBUIO REA DE TARIFA BSICA CANALIZAO SUBTERRNEA PROJETADA

4.3)

Projeto da Rede Secundria

A partir do mapa chave e do estudo de demanda possvel realizar o projeto da rede secundria, definindo o tipo de cabo, o posicionamento das caixas terminais e das rotas a serem utilizadas. Nesta etapa deve-se verificar os pontos de subida de lateral, as condies de esforo mecnico que sero exigidas pelos postes e demais aspectos da infra-estrutura necessria para execuo da obra. Alm de relatrios e listas dos materiais a serem utilizados, confeccionada a planta de rede area (RA). Esta planta contm todas as informaes cadastrais do tipo: arruamento, imveis, numerao, demanda localizada, telefones existentes, posteao e rede telefnica, atenuao resistncia.

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MAPA DA REDE AREA Legenda da simbologia utilizada em mapas de redes areas

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OBS.: - O tamanho do lance de cabo entre postes ser colocada entre o cabo e a margem da rua, sempre que possvel no lado do poste mais prximo ao AD. - Nas ltimas caixas dos ADs calcular e colocar os valores de resistncia de Loop e atenuao.

05/2 35

12,80 7,5 dB

CODIFICAO DE CABOS E BITOLAS DOS CONDUTORES TELEBRAS (TELESC)CTAPL (AL) ISOLAMENTO DE PAPEL, CAPA APL CTPAPL (PA) ISOLAMENTO DE POLIPROPILENO, CAPA APL CTPAPL G (PG) - ISOLAMENTO DE POLIPROPILENO, GELIA, CAPA APL CTSAPL FOAM SKIN (FS) - ISOLAMENTO FOAM - SKIN, CAPA APL CCEAPLASF (SF) - ISOLAMENTO DE POLIPROPILENO, CAPA APL, AUTO SUSTENTVEL FIBRA. CTPAPLSN (SN) ISOLAMENTO DE POLIPROPILENO, CAPA APL, CONDUTORES DE COBRE ESTANHADOS. CTPPCM (PC) ISOLAMENTO DE POLIPROPILENO, BLINDAGEM DIAMETRAL E CAPA APL CTPAPLQE (CQ) ISOLAMENTO DE POLIETILENO, CAPA APL (CABO DE QUADRA CABO PTICO (CO) REVESTIMENTO SILICONE OU ACRILATO, POLIPROPILENO, CAPA APL. CABO COAXIAL (CC) TUBOS COAXIAIS BLINDADOS COM FITA DE AO E ENFAIXAMENTO DE PAPEL, PARES E QUADRAS ISOLADOS EM POLIETILENO OU POLIPROPILENO, CAPA DE ALUMNIO

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4.4)

Projeto da Rede Primria

Para realizao do projeto de rede primria muitas vezes necessrio a realizao de um pr-projeto de rede secundria, pois a distribuio dos pontos fornece os locais ideais para colocao dos armrios de distribuio. Com os armrios definidos necessrio a realizao do projeto de canalizao subterrnea e o projeto de rede primria. O projeto de rede primria gera os seguintes mapas e esquemas:-

Canalizao subterrnea (CS) apresenta as informaes da canalizao subterrnea e as mesmas informaes bsicas do RA.

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Legenda com alguns smbolos utilizados no CS

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Esquema de cabos subterrneos (EC) Contm as informaes da rede subterrnea, sendo orientado pela canalizao subterrnea existente.

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Legenda com alguns smbolos utilizados no EC

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-

Mapa chave do esquemtico de cabos subterrneo (ME) no sistema de coordenadas do sistema. da rede.

espelha as plantas EC

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4.5) Observaes Quanto a Projetos de Redes Externas Utilizao de Redes Rgidas As redes rgidas devem ser empregas apenas em cidades onde o nmero de assinantes projetados no ultrapasse a 300 e que a topologia da cidade seja favorvel a sua implementao. Dimenses das Canalizaes Em qualquer canalizao subterrnea utilizar somente dutos de 100mm. Na entrada dos AD de 1400 pares projetar 4 dutos de 100mm, dispostos na forma 2x2 ( o sublinhado indica a disposio no fundo da vala). Na entrada dos AD de 3300 pares projetar 8 dutos de 100mm, dispostos na forma 2x4. Nas subidas de laterais utilizar dutos de 50 mm. Na sada dos DG utilizar no mnimo 6 dutos para DG de 600 pares e at 32 dutos para DG de 20.000 pares. Caixas de passagem e subidas de laterais Prever caixas de passagem em laterais maiores que 30 metros e em laterais com travessia de pistas. Utilizar somente 4 laterais por poste e no colocar laterais em postes de madeira. No projetar diagonais atravessando pista de rolamento na diagonal. Nas subidas de laterais prever ocupao no mximo com dois cabos, com as seguintes combinaes: um cabo de 200 pares e outro com 50 pares ou dois cabos de 100 pares. Cabos Cabos mais utilizados: CTS-APL Foam-Skin para trajetos subterrneos CT-APL para trajetos areos. Em termos de capacidade os cabos mais utilizados para rede area so: 20, 50, 100 e 200 pares. Sendo que a mxima capacidade dos percursos areos de 400 pares, acima disso prever percurso subterrneo. Prever 15% de pares reservas por cabo que sai do AD na ponta mais longo deste. Aterramento Aterramento da cordoalha A cordoalha deve ser aterrada a um lance de poste da subida de lateral e a no mnimo a 20m do terra da blindagem do AD. Aps este primeiro aterramento os outros pontos de aterramento da cordoalha devem situar-se a uma distncia mdia de 500m, preferencialmente prximo a pontos de derivao.

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Aterramento da blindagem A blindagem do cabo deve ser aterrada no AD, onde procede-se a vinculao de todos os cabos entre si (primrios e secundrios) e aterra-se. Alm do aterramento no AD as pontas de cabos com mais de 500m devem ser aterradas e as pontas dos cabos de derivao com mais de 500m tambm devem ser aterradas. 5) Armrios de Distribuio No decorrer do texto, j citamos vrias vezes os armrios de distribuio. Comentamos que so os pontos que fornecem flexibilidade para rede externa, permitindo conectar diferentes pares do cabeamento secundrio ao mesmo par do cabeamento primrio. Falamos da existncia de armrios metlicos e pticos. Descrevemos a sua simbologia em diversas plantas. Porm, necessrio indicar com mais preciso como realizada a distribuio de pares no armrio metlico e as formas de utilizao dos armrios pticos. So estes dois aspectos que trataremos na seqncia do texto. 5.1) Armrios Metlicos Na rede externa de telefonia podemos encontrar armrios metlicos com dois tipos de blocos conectores para os pares metlicos:

Armrio metlico com blocos IDC, blocos de engate rpido

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a) Blocos BLI O bloco BLI realiza a conexo por enrolamento do condutor, j sem o isolante, no contato do bloco. O enrolamento deve ser realizado por instrumento apropriado.

Os blocos BLI no so recomendados, pois a quantidade de fio desencapada facilita a oxidao do mesmo e o trabalho para sua instalao mais demorada do que a conexo dos blocos IDC. Em armrios mais antigos possvel encontrarmos estes blocos. Em algumas concessionrias blocos com conectores de enrolar so utilizados nos Distribuidores Gerais das centrais telefnicas.

Componente de conexo do bloco BLI.

b) Blocos IDC Os contatos IDC realizam a conexo com o condutor atravs do deslocamento do mesmo para dentro da ranhura formada por duas lminas que cortam o material isolante do condutor. Este tipo de conexo minimiza a possibilidade de oxidao. Alm de diminuir a rea desencapada do condutor os blocos IDC podem ter seus espaos vazios preenchidos com gelias para evitar a penetrao de umidade prxima aos contatos.

blocos IDC

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So os blocos utilizados atualmente nos armrios metlicos. Cada bloco permite a conexo de 10 pares telefnicos

Elemento de conexo IDC ( tambm conhecido como conector de engate rpido).

5.2) Armrios de Fibra ptica Na rede secundria de telefonia encontramos dois tipos de armrios pticos, os passivos e os de comutao distribuda. Os armrios pticos passivos tm a mesma funo dos armrios de distribuio metlicos, isto , so o ponto de transio (flexibilizao) entre a rede primria e a rede secundria. Os armrios passivos esto inseridos na rede de telefonia de duas formas diferentes. Na primeira o armrio opera como um armrio de distribuio clssico recebendo uma rea especfica e os cabos que saem do armrio atendem sua prpria rede secundria. Na segunda o armrio opera em conjunto com um armrio de distribuio metlica, os cabos que saem do armrio passivo entram como cabos primrios num armrio metlico que realiza a distribuio dos cabos secundrios. Os armrios de comutao distribuda funcionam como uma central remota. Alm de interligar os assinantes central o armrio de comutao realiza a comutao dos assinantes da sua rea. A insero deste tipo de armrio na rede pode ocorrer de duas formas tambm. Na primeira a rede que sai do armrio do tipo fixa, indo at o assinante. Na segunda a rede que sai do armrio distribuda para armrios de distribuio metlicos e deste para os assinantes (rede flexvel). Tanto o armrio passivo como o armrio secundrio interligado com a central atravs de fibras pticas e equipamentos no distribuidor geral. 5.3) Simbologia para Armrios Digitais Os armrios digitais passivos recebem um nmero prprio, seguindo a seqncia numrica dos armrios de distribuio da central ao qual ele esta vinculado. Alm do nmero a simbologia deve conter a quantidade mxima de canais do armrio.Nmero do ADP25/480

Quantidade mxima de canais

Os armrios de comutao distribuda recebero um nmero prprio, seguindo a seqncia numrica dos armrios de distribuio da central ao qual ele esta vinculado. A

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Simbologia tambm dever indicar o nmero mximo de linhas do armrio e a sua rea de atendimento atravs de uma sigla.SIGLA Nmero do ADC XXX 25/512 Quantidade mxima de assinantes

6) Plano de Transmisso e Equivalente de Referencia. A rede telefnica tem como principal objetivo a transmisso da voz com inteligibilidade. Portanto, necessrio delimitar a mxima perda que pode ocorrer entre o ponto junto boca do assinante falante, at o ouvido do assinante que escuta. Como a rede de telefonia subdividida em segmentos, o Plano de Transmisso Telefnica do ITU-T fixa os valores de atenuao para cada segmento atravs dos equivalentes de referncia, isto , medidas proporcionais a atenuao sofrida entre os dois extremos do canal de comunicao. Por razes econmicas a maior parcela do RE deve ser alocada rede de assinantes. Isto significa, em outras palavras, que sendo a rede de assinantes o maior investimento deve-se atribuir-lhe a contribuio pela maior parcela de atenuao (para cabos mais econmicos). Os sistemas de longa distncia, possuindo os recursos de amplificao e uso de fibras pticas, devem contribuir com parcela mnima do equivalente de referncia. Esta estratgia, alm de econmica, tem a vantagem de evitar grandes diferenas de qualidade entre as ligaes locais e as de longa distncia Tomando como referncia o VSP (Virtual Switching Point) na central internacional do pas, a rede nacional deste ponto at o telefone (inclusive) deve obedecer a um RE mximo para a transmisso e outro para recepo. Os valores do par no so iguais. Concede-se maior RE para o sentido da transmisso, pois a transduo neste sentido tem perdas especficas adicionais que no ocorrem na recepo. Na figura abaixo vemos como ficam distribudos os valores dos equivalentes de referencia para uma central local ligada a uma central interurbana de classe III at a central internacional, onde temos o VSP.

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Centro Internacional VSP

Classe I

Classe II

Classe III

Central Local

1,5 dB

2,0 dB

Tx = 14,3 dB 3,0 dB Rx = 5,7 dB

Tx = 20,8 dB

Rx = 12,2 dB

Para o projeto de redes telefnicas a central de classe III tomada como referncia, em funo disso os projetos realizados a partir de centrais II e I tero equivalentes de atenuao menores em 0,5 e 1,0 dB respectivamente. 6.1) Equivalente de Referncia da Rede de Assinante Partindo do equivalente de referencia da central classe III , temos que o equivalente de referencia de transmisso para a rede de assinante (ERT) ser igual a 14,3 dB, menos a atenuao da central e do telefone. A atenuao da central padronizada em 1,0 dB e a do telefone considerada 3,5 dB, portanto: ERT = 14,3 1,0 3,5 = 9,8 dB. Como comentamos acima o equivalente de referncia de recepo ser diferente deste valor, pois os circuitos de transduo so diferentes. A definio do equivalente de referencia de recepo (ERR) da linha do assinante, considerando o equivalente de referencia da central de classe III, ser igual a 14,3 dB, menos atenuao da central e mais o ganho do aparelho telefnico. A atenuao da central continua sendo 1,0 dB e o ganho do telefone considerado 3,5 dB. ERR = 5,7 (1,0 3,5) ERR= 8,2 dB. Portanto, considerando o pior caso, o ERR, a rede de assinantes pode atenuar no mximo 8,2 dB. Em geral adota-se o valor de 8,0 dB como limite de atenuao da rede de assinantes. 7) Clculo de Atenuao nas Redes Telefnicas. Como vimos no captulo anterior, a mxima atenuao permitida para o conjunto rede primria e secundria de 8 dB (atenuao entre a central e o assinante).

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Para verificar se um determinado enlace entre central e assinante no ultrapassa o limite mximo de atenuao calcula-se a mxima atenuao dos cabos que compem o enlace. O clculo para atenuao feito multiplicando a atenuao do cabo em 1000 Hz pelo comprimento do cabo. Na tabela abaixo fornecemos os valores de atenuao em dB/Km dos pares tranados utilizados em telefonia.Dimetro dos condutores em mm 0,40 0,50 0,65 0,90 Freqncia em Hz 800 1000 1200 1,66 1,80 2,03 1,36 1,40 1,67 1,05 1,10 1,28 0,74 0,80 0,89

Exemplo: Calcular a atenuao do enlace abaixo:

central# 0,40mm, 2,0 km # 0,65mm, 3,5 km

40 = 1,8 dB/km 65 = 1,1 dB/km A = 40*2,0 + 65* 3,5 = 1,8 * 2,0 + 1,1 * 3,5 = 7,45 dB

Exerccios: 1) Calcular a atenuao dos enlaces abaixo: a) central# 0,40mm, 2,0 Km # 0,50mm, 4,0 Km

b)

central# 0,40mm, 4,0 Km # 0,65mm, 2 Km

c) central# 0,40mm, 4,0Km

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2) Para cada bitola de cabo utilizada em telefonia, determina a mxima distncia de enlace possvel sem que ocorra troca de bitola ao longo do enlace. 3) Para os enlaces abaixo utilizando no mximo pares com bitola #0,40mm e 0,65mm, determine a melhor soluo, em termos econmicos, para atender os requisitos de atenuao da linha. a)7,0 Km

central

b) central 6,0 Km c) central5,3 Km

8) Clculo da Resistncia de Enlace O outro parmetro eltrico que deve ser analisado no momento do projeto e da execuo de um enlace de assinante a sua resistncia, considerando aqui somente a resistncia dos condutores sem considerar a resistncia do conjunto fio externo (fio FE) mais aparelho telefnico. A resistncia de um enlace no pode ultrapassar o valor limite dado pelo equipamento de comutao, isto , a resistncia do enlace deve garantir a circulao da corrente mnima de 20 mA que sensibiliza a cpsula telefnica. Ao valor mximo possvel dessa resistncia damos o nome de Limite de Resistncia de Enlace (LRE). Do exposto acima podemos concluir que o valor de LRE obtido da anlise do circuito abaixo: Ra resistncia do condutorA

V

Rb resistncia do condutor B

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Por esse circuito deve circular uma corrente microfonica mnima de 20 mA. Ento a resistncia mxima do circuito ser:Rc= V I microfonica

Diminuindo do valor de Rc a resistncia do telefone, do fio externo e interna da fonte, temos o LRE:LRE= V I microfonica Ri RT

Onde: Ri resistncia interna da fonte RT resistncia do telefone mais fio FE Em geral a central especifica somente o parmetro chamado Limite de Superviso da Central (LSC) que corresponde ao resultado da clculo indicado pelo retngulo acima. Para efeitos de clculo consideramos a resistncia de telefone mais o fio FE igual a 300 . Valores tpicos de LSC so: 800, 1200, 1500, 1800, 2000. Quanto ao valor de resistncia dos pares telefnicos, a tabela abaixo relaciona para cada bitola de par utilizada em telefonia o valor da resistncia por Km do par (soma da resistncia dos dois condutores).dimetro do Resistncia (/Km) na Resistncia (/Km) na condutor em mm temperatura de 20oC temperatura de 45oC 0,40 273 299,7 0,50 170 186,6 0,65 106 116,4 0,90 53 58,2

Exerccios: 1) Para cada LSC calcule o mximo comprimento de um enlace com condutores de # 0,40 mm e # 0,65 mm. 2) Para os enlaces abaixo utilizando no mximo pares com bitola #0,40mm e 0,65mm, determine a melhor soluo, em termos econmicos, para atender os requisitos de resistncia de enlace da linha. a) LSC= 1500 7,0 Km

central

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b) LSC= 1200 central 6,0 Km c) LSC= 1500 central5,3 Km

8.1) Equipamentos de Tratamento de Enlace Em enlaces muito longos, quando a atenuao ou a resistncia de enlace no atendem os limites previamente determinados, h a possibilidade de uso de equipamentos para tratamento de enlace. Estes equipamentos melhoram a resposta em freqncia da linha na faixa de voz ou amplificam o sinal de voz. Os mais conhecidos so: bobinas de pupinizao, extensor de enlace e repetidor de freqncia de voz. Em funo da utilizao das redes telefnicas para outros servios alm da voz, principalmente dados em altas velocidades, o uso de equipamentos de tratamento de enlace desaconselhavel, pois os mesmos modificam a resposta em freqncia da linha melhorando a mesma para baixas freqncias, mas prejudicando seu uso para altas freqncias. 9) Cabos Utilizados na Rede Externa Nas redes externas de telefonia encontraremos dois tipos de linhas de transmisso , o par tranado e a fibra ptica. O par tranado composto por dois condutores isolados entre si por material dieltrico. A fibra ptica formada por um ncleo de material dieltrico (em geral vidro) e por uma casca de material dieltrico (vidro ou plstico), esta estrutura envolvida pelo acrilato e outros materiais que fornecem sustentao mecnica e ambiental para fibra. Tanto os pares metlicos como as fibras so geralmente encontradas em cabos. OS cabos apresentam diversos pares metlicos ou fibras, separados por meios isolantes, agrupados segundo cdigos de cores especficos. Alm dos pares ou fibras os cabos apresentam outros componentes que se responsabilizaro pela sua sustentao mecnica e sua proteo contra agentes ambientais. 9.1) Cabos Metlicos Os cabos telefnicos de pares metlicos so constitudos por um ou mais pares metlicos formados por condutores isolados entre si envolvidos por uma capa externa,

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sendo o conjunto protegido ou no por substncias no higroscpicas (substncias que evitam a penetrao da umidade nos cabos), blindagem eltrica e capa isolante. Dentro dos cabos os pares podem ser reunidos em coroas concntricas ou em grupos que, por sua vez, so formados por coroas concntricas. Todos os pares so tranados individualmente dentro dos grupos. Os grupos tambm so tranados entre si. O objetivo do tranamento dos pares o de minimizar os efeitos da diafonia nos mesmos. Em funo das diferentes condies de operao, existem diferentes tipos de cabos de pares metlicos para telefonia. Alguns so apropriados para uso interno, outros para redes externas areas e outros para redes subterrneas. Na seqncia apresentaremos diversos tipos de cabos normalizados pela telebrs. CT-APL CONSTRUO: So constitudos por condutores de cobre n, isolados com papel e ar, ncleo enfaixado com fita de papel e protegido por uma capa composta de uma fita de alumnio politenada lisa, aderida a capa externa de polietileno preta (capa APL). APLICAO: So indicados preferencialmente para instalaes subterrneas em dutos. NORMAS APLICVEIS: SPT - 235-320-703 (TELEBRS)isolamento de papel enfaixamento com fitas de papel. capa de polietileno

condutores de cobre n

fita APL

CTS-APL CONSTRUO: So constitudos por condutores de cobre nu, isolados com uma camada de polietileno expandido revestida por uma pelcula de polietileno slido (Foam-Skin), ncleo enfaixado com material no higroscpico e protegido por uma capa APL. APLICAO: So indicados para instalaes subterrneas em dutos. NORMAS APLICVEIS: SPT - 235-320-714 (TELEBRS)

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capa de polietileno

enfaixamento com material no higroscpio.

enfaixamento Foam-Skin

condutores de cobre n fita APL

CTS-APL-G CONSTRUO: So constitudos por condutores de cobre n, isolados com uma camada de polietileno expandido revestida por uma pelcula de polietileno slido (Foam-Skin), ncleo completamente preenchido com material resistente penetrao de umidade (gelia), enfaixado com material no higroscpico e protegido por uma capa APL. APLICAO: So indicados para instalaes subterrneas em dutos ou diretamente enterrados. NORMAS APLICVEIS: SPT - 235-320-714 (TELEBRS)isolante FoamSkin enfaixamento com material no higroscpio. capa de polietileno

condutores de cobre n composto de preenchimento fita APL

CTP-APL CONSTRUO: So constitudos por condutores de cobre n, isolados com polietileno ou polipropileno, ncleo enfaixado com material no higroscpico e protegido por uma capa. APLICAO: So indicados preferencialmente para instalaes areas. NORMAS APLICVEIS: SPT - 235-320-701 (TELEBRS)

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isolante de polietilino e polipropileno

enfaixamento com material no higroscpio.

capa de polietileno

condutores de cobre n fita APL

CTP-APL-G CONSTRUO: So constitudos por condutores de cobre n, isolados com polietileno ou polipropileno, tendo o ncleo preenchido completamente com material resistente penetrao de umidade (gelia), enfaixado com material no higroscpico e protegido por uma capa APL. APLICAO: So indicados preferencialmente para instalaes subterrneas em dutos ou diretamente enterrados. NORMAS APLICVEIS: SPT - 235-320-702 (TELEBRS)enfaixamento com material no higroscpio.

capa de polietileno

isolante de polietilino e polipropileno

condutores de cobre n gel de preenchimento fita APL

CTP-APL-AS CONSTRUO: So constitudos por condutores de cobre nu, isolados com polietileno ou polipropileno, ncleo enfaixado com material no higroscpico e protegido por uma capa APL. Possuem auto-sustentao atravs de uma cordoalha de ao incorporada capa externa formando um "8". APLICAO: So indicados exclusivamente para instalaes areas.

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NORMAS APLICVEIS: SPT - 235-320-704 (TELEBRS)cordoalha de ao isolante de polietilino e polipropileno capa de polietileno

condutores de cobre n

fita APL

CTP-APL-SN CONSTRUO: So constitudos por condutores de cobre estanhado, isolados com polipropileno, ncleo enfaixado com material no higroscpico e protegido por uma capa APL. APLICAO: So indicados para fabricao de cotos, para uso em armrios de distribuio, caixas terminais e entradas de edifcios. NORMAS APLICVEIS: SPT - 235-320-713 (TELEBRS)capa de polietileno eenfaixamento com material no higroscpio. isolante de polietilino e polipropileno

condutores de cobre estanhado fita APL

CCE CONSTRUO So constitudos por condutores de cobre nu, isolados com polietileno ou polipropileno, com capa interna de polietileno ou copolmero preto, blindagem de fita de cobre, ncleo enfaixado com material no higroscpico e capa externa de polietileno ou copolmero preto. APLICAO: So indicados para uso externo enterrados, em ligaes de assinantes, orelhes e cabines. NORMAS APLICVEIS:SPT - 235-320-700 (TELEBRS)

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enfaixamento com material no higroscpio. condutores de cobre n isolante de polietileno e polipropileno

capa interna de polietileno

capa de polietileno

blindagem com fita de cobre

CCE-APL CONSTRUO: So constitudos por condutores de cobre nu, isolados com polietileno ou polipropileno, ncleo enfaixado com material no-higroscpico e protegido por uma capa. APLICAO: So indicados para instalaes areas ou subterrneas em dutos. NORMAS APLICVEIS: SPT - 235-320-710 (TELEBRS)enfaixamento com material no higroscpio. isolante de polietileno e polipropileno

capa de polietileno

condutores de cobre n fita APL

CCE-APL-ASF CONSTRUO: So constitudos por condutores de cobre nu, isolados com polietileno ou polipropileno, ncleo enfaixado com material no higroscpico e protegido por uma capa. Possuem auto sustentao atravs de elementos de material dieltrico incorporados diretamente na capa externa. APLICAO: So indicados para instalaes areas, em vos de at 120 metros entre postes. NORMAS APLICVEIS: SPT - 235-320-705 (TELEBRS)

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enfaixamento capa de polietileno com material no higroscpio

isolante de polietileno ou polipropileno

condutores de cobre n elementos de sustentao dieltricos fita APL

CCE-APL-G CONSTRUO: So constitudos por condutores de cobre nu, isolados com polietileno ou polipropileno, tendo o ncleo preenchido completamente com material resistente penetrao de umidade, enfaixado com material no higroscpico e protegido por uma capa APL. APLICAO: So indicados para instalaes subterrneas em dutos ou diretamente enterrados. NORMAS APLICVEIS: PT - 235-320-711 (TELEBRS)capa de polietileno enfaixamento com material no higroscpio. isolante de polietileno ou polipropileno condutores de cobre n composto de preenchimento fita APL

9.2) Formao dos Cabos Os pares metlicos so agrupados em grupos e coroas conforme especificado pelas normas telebrs. Segue abaixo alguns exemplos de distribuio: Cdigo de CoresGS 50 GC 50 9 8

13 9 3

13 9 3

posio do par

GC 50 GC 50GS 50 GS 50 10 17 2 7 GS 50 GS 50 GP 100GC 50 GC 50 11 1 16 6 3 GC 50 GS 50 GS 50 GC 50 4 5 12 15 GS 50 GC 50 13 14 extra.

GP 50 - Grupo piloto, 50 pares GC 50 - Grupo comum 50 pares GS 50 - Grupo comum com par extra, 50 pares GP 100 - Grupo piloto 100 pares

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Para identificao dos grupos e pares nos cabos metlicos utiliza-se o cdigo de cores. Os grupos so envolvidos com dois cordes, cada um de uma cor conforme indica a tabela abaixo.Nmero do grupo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 cores dos fios de amarrao dos grupos Branco Azul Branco Laranja Branco Verde Branco Marrom Branco Cinza Encarnado - Azul Encarnado - Laranja Encarnado - Verde Encarnado - Marrom Encarnado - Cinza Preto - Azul Preto - Laranja Preto - Verde Preto - Marrom Preto - Cinza Amarelo - Azul Amarelo - Laranja Amarelo - Verde Amarelo - Marrom Amarelo - Cinza Violeta - Azul Violeta - Laranja Violeta - Verde Violeta - Marrom Distribuio dos pares Grupo de 25 pares Grupo de 50 pares 1-25 1-50 26 50 51 -100 51 75 101 - 150 76 100 151 200 101 125 201 250 126 150 251 300 151 175 301 350 176 200 351 400 201 - 225 401 450 226 - 250 451 500 251 - 275 501 550 276 - 300 551 600 301 325 601 650 326 350 651 700 351 - 375 701 750 376 400 751 800 401 425 801 850 426 450 851 900 451 475 901 950 476 500 951 1000 501 - 525 1001 1050 526 550 1051 1100 551 - 575 1101 1150 576 - 600 1151 1200

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A identificao de um par dentro de um grupo realizada utilizando-se o cdigo de cores abaixo.PAR NMERO 26 51 27 52 28 53 29 54 30 55 31 56 32 57 33 58 34 59 35 60 36 61 37 62 38 63 39 64 40 65 41 66 42 67 43 68 44 69 45 70 46 71 47 72 48 73 49 74 50 75 1o extra 2o extra 3o extra 4o extra 5o extra 6o extra 7o extra 8o extra 9o extra 10o extra 11o extra 12o extra CORES DO PAR Fio A - Fio B Branco -Azul Branco - Laranja Branco - Verde Branco - Marrom Branco - Cinza Encarnado - Azul Encarnado - Laranja Encarnado - Verde Encarnado - Marrom Encarnado - Cinza Preto - Azul Preto - Laranja Preto - Verde Preto - Marrom Preto - Cinza Amarelo - Azul Amarelo - Laranja Amarelo - Verde Amarelo - Marrom Amarelo - Cinza Violeta - Azul Violeta - Laranja Violeta - Verde Violeta - Marrom Violeta - Cinza Branco Encarnado Branco Preto Branco Amarelo Branco Violeta Encarnado Preto Encarnado Amarelo Encarnado Violeta Preto Amarelo Preto Violeta Amarelo Violeta Azul Laranja Azul Verde

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100

9.3) Dimetros e Capacidades de Pares Quanto aos dimetros dos condutores de cobre dos pares telefnicos temos: 0,40 mm; 0,50 mm; 0,65 mm e 0,91 mm. O dimetro mais adotado o de 0,40 mm. As capacidades, em pares, padronizadas para os cabos de alimentao (areos) so de: 10, 20, 30, 50, 75, 100, 150 200 e 300 pares.

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Enquanto que para cabos de alimentao subterrneos temos: 200, 300, 400, 600, 900, 1200, 1500, 1800 e 2400 pares. 9.4) Teste de Identificao e Continuidade de Pares para Aceitao de Cabos Aps realizada a instalao dos cabos necessrio realizar o teste de identificao e continuidade dos pares. Este teste verifica a continuidade eltrica do par, identificando se o par esta aberto, com perna pulada, invertido ou trocado.DG, Armrio, caixa terminal ou ponto de transioa bPar 1

DG, Armrio, caixa terminal ou ponto de transioa b Par aberto

a bPar 2

a b

a bPar 3

a b

Perna pulada

a bPar 4

a b Par invertido

a bPar 5

a b Par trocado

a bPar 6

a b

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Bibliografia TELESC.- Norma para Projeto, Desenho e Cadastro da Rede de Acesso. Florianpolis, 1999. Nasrio L. - Relatrio de Estgio Curricular Curso de Telecomunicaes. - So Jos 1999. Falsarella, Jos Paulo. - Redes Telefnicas de Distribuio de Terminais.- Cedetec Inatel. CEFETRS Redes Telefnicas. Giozza, W. F., Conforti, E. e Waldman, H. - Fibras pticas: Tecnologia e Projeto de Sistemas Rio de Janeiro: EMBRATEL; So Paulo: Makron, McGraw-Hill, 1991. Moecke, M., Lima S. C. Curso de Telefonia Digital Escola Tcnica Federal de Santa Catarina, Unidade de Ensino de So Jos; 1999.