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Decreto Federal 99.556/90
Art. 3º - É obrigatória a elaboração de estudo de impacto ambiental para asações ou os empreendimentos de qualquer natureza, ativos ou não,temporários ou permanentes, previstos em áreas de ocorrência de cavidadesnaturais subterrâneas ou de potencial espeleológico, os quais, de mododireto ou indireto, possam ser lesivos a essas cavidades, ficando suarealização, instalação e funcionamento condicionados à aprovação, peloórgão ambiental competente, do respectivo relatório de impacto ambiental.
• Inerente a praxis espeleológica
• Pesquisas autônomas (grupos de espeleologia)
• Autofinanciamento
• Racionalização dos esforços
• Economia de recursos
Potencial espeleológico e a espeleologia “amadora”
• Identificação remota de geoformascársticas/pseudocársticas
• “Assinaturas” paisagísticas
• Análises espaciais
• Ferramentas de sensoriamento remoto
• Classificações automáticas/semi-automáticas
Potencial espeleológico e as iniciativas acadêmicas
Exemplos
Dell Antonio (1997)
Cavernas em arenito – Serra do Itaqueri/SP• Mapa de lineamentos
• Fotointerpretação
• Mapa de declividade (>45°)
Oliveira (2001)
Detecção automática de dolinas (Vazante)• Análise morfográfica
• Sensoriamento remoto
• Modelo Digital de Terreno (MDT)
• Tratamento estatístico
• Padrão de classificação espectral
• Zoneamento ambiental
• Gestão e controle do patrimônio
• Ordenamento territorial
Potencial espeleológico e as iniciativas institucionais
Exemplo
Berbert-Born (1994)
Projeto Vida – APA Carste de Lagoa Santa• Foto interpretação
• Mapa de vegetação (geobotânica)
• Ocorrências de cavernas conhecidas
• Informações espeleológicas (espeleometria, lito-estruturas, sedimentação e hidrogeologia)
Exemplo
Jansen (2011) - CECAV
Potencialidade para ocorrência decavidades naturais subterrâneas
• Classificação litológica
• Escala regional (Brasil)
• Planejamento de curto, médio e longo prazo
• Gestão estratégica
• Gerenciamento de risco
• Identificação de oportunidades de compensação espeleológica
Potencial espeleológico e as iniciativas privadas
Objetivo Escala Tempo
Planejamento < detalhe < t (gabinete)
Empreendimento > detalhe > t (gabinete)
Objetivo
EscalaTempo
Objetivo x Escala x Tempo
Ajuste entre os objetivos,
a escala e o tempo
QUALIDADE
Atributos do Modelo
• Geologia (litoestruturas e estratigrafia)
• Geomorfologia (declividade, hipsometria,macrofeições, etc.)
• Hidrogeologia (tipo de aquífero)
• Hidrografia (recarga/descarga)
• Pedologia
• Cobertura vegetal
• ...
Técnicas
• Análises “manuais”
• Álgebra de mapas (operadores booleanos)
• Análise multicritério (pesos e notas)
• Aplicações da lógica fuzzy (modelagem de“incertezas”)
Classes:
Graus de Potencial
Muito altoAltoMédioBaixoOcorrência improvável
AltoMédioBaixo
ProvávelPossívelImprovável
Modelo regional
Calux (2011)
Potencial Espeleológico cavernas ferríferas
Serra dos Carajás e Quadrilátero Ferrífero
• Variáveis: classificação litológica, lineamentos estruturais, hipsometria (tendência de concentração), declividade.
• Bases de dados públicas
• Escala regional: 1:500.000
• Estatística descritiva
• Análise multicritério
Quadrilátero Ferrífero (MG)
• Análise de distribuição:
– Amostra = 589 cavernas
• Litologia => 16 litotipos
• Densidade de lineamentos => 0 a 67o
• Hipsometria => 787 a 1625 m
• Declividade => 2 a 34o
• Drenagens => 5 a 1400 m
Geologia
37%
15%14%
08%
08%
06%
03% 03% 02%
02%
01%
01%
01%
00%
00%
00%
Frequência de cavernas por litotipo
Itabirito
Aglomerado, Areia, Argila, Laterita
Areia, Sedimento el·vio-coluvionar
Dolomito, Itabirito
Dolomito
Filito
Areia, Argila, Cascalho, Laterita
Metapelito
Metaconglomerado
Densidade de lineamentos estruturais
0
20
40
60
80
100
120
140
160
1 a 5km/km²
5 a 10km/km²
10 a 15km/km²
15 a 20km/km²
20 a 25km/km²
25 a 30km/km²
30 a 35km/km²
35 a 40km/km²
> 40km/km²
Freq
ênci
a d
e ca
vern
as
Densidade de estruturas
Frequência de cavernas por densidade de estruturas na área de ocorrência
Hipsometria
0
10
20
30
40
50
60
70
800m
850m
900m
950m
1000m
1050m
1100m
1150m
1200m
1250m
1300m
1350m
1400m
1450m
1500m
1550m
1600m
Freq
uên
cia
de
cave
rnas
Classe hipsométrica
Frequência de cavernas por intervalo hipsométrico
Declividade
0
50
100
150
200
250
1 a
5°
5 a
10
°
10
a 1
5°
15
a 2
0°
20
a 2
5°
25
a 3
0°
> 3
0°
Freq
uên
cia
de
cave
rnas
Classe de declividade
Frequência de cavernas por classe de declividade
Potencial Espeleológico
Distância caverna x drenagem Freq. Peso
0 a 250 m 116 5
250 a 500 m 153 5
500 a 750 m 115 4
750 a 1000 m 131 4
1000 a 1250 m 64 3
1250 a 1500 m 9 2
> 1500 1
Classe hipsométrica Freq. Peso
750 a 850 m 12 1
850 a 950 m 60 3
950 a 1050 m 116 4
1050 a 1150 m 40 3
1150 a 1250 m 27 2
1250 a 1350 m 59 3
1350 a 1450 m 145 5
1450 a 1550 m 111 4
> 1550 19 1
Declividade Freq. Peso
1 a 5° 16 2
5 a 10° 83 3
10 a 15° 147 4
15 a 20° 202 5
20 a 25° 100 3
25 a 30° 33 2
> 30° 8 1
Densidade de estruturas Freq. Peso
1 a 5 km/km² 103 4
5 a 10 km/km² 31 2
10 a 15 km/km² 75 3
15 a 20 km/km² 80 3
20 a 25 km/km² 150 5
25 a 30 km/km² 60 3
30 a 35 km/km² 34 2
35 a 40 km/km² 52 3
> 40 km/km² 4 1
Modelos em escala local
Calux (2011)
Potencial Espeleológico em cavernas ferríferasde Corumbá• Variáveis: classificação litológica, lineamentos estruturais,
hipsometria (tendência de concentração), declividade.
• Estatística descritiva
• Análise multicritério
Carumbá (MS)
• Análise de distribuição:
– Amostra = não há caverna cadastrada
• Litologia => 11 litotipos
• Densidade de lineamentos => 0 a 26o
• Hipsometria => 45 a 275 m
• Declividade => 1 a 67o
Potencial Espeleológico
Distância caverna x drenagem Peso
0 a 250 m 5
250 a 500 m 5
500 a 750 m 4
750 a 1000 m 4
1000 a 1250 m 3
1250 a 1500 m 2
> 1500 1
Classe hipsométrica Peso
45 a 50 m 1
50 a 100 m 2
100 a 150 m 3
150 a 200 m 5
200 a 250 m 4
250 a 300 m 3
Declividade Peso
1 a 5° 2
5 a 10° 3
10 a 15° 4
15 a 20° 5
20 a 25° 3
25 a 30° 2
> 30° 1
Densidade de estruturas Peso
1 a 5 km/km² 5
5 a 10 km/km² 4
10 a 15 km/km² 3
15 a 20 km/km² 3
20 a 25 km/km² 3
25 a 30 km/km² 3
30 a 35 km/km² 2
35 a 40 km/km² 1
> 40 km/km² 1
Referências
ANTONIO, Rogério Dell. Método de identificação de áreas potenciais ao desenvolvimento de cavernas na Serra de Itaqueri - SP, utilizando SIG. 1997.
BERBERT-BORN, M. 1994. Informações básicas para a Gestão Territorial: espeleologia -inventário de cavidades naturais Região de Matozinhos-Mocambeiro. Belo Horizonte: Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM).
CALUX, A. S. 2011. Potencialidade para ocorrência de cavernas em rochas ferríferas na Serra de Carajás (PA), Quadrilátero Ferrífero (MG) e Corumbá (MS). In: 1º Simpósio Mineiro do Carste, 2011, Belo Horizonte. 1º Simpósio Mineiro do Carste: Anais do Evento. Saint- Martin-aux-Buneaux: Centre Normand d'Etude du Karst et des Cavitésdu Sous-sol, 2011. p. 48-48.
OLIVEIRA, F. A. R. 2001. Detecção de depressões cársticas a partir de classificação espectral e morfológica de imagens de sensoriamento remoto na região do Alto rio Paracatu (MG). Monografia de conclusão de curso de especialização em geoprocessamento.