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CONTEXTUALIZAÇÃO APRESENTAÇÃO O Atelier de culinária “Doces e Salgados” do Agrupamento de Escolas de Cuba, oportuniza o conhecimento e o desenvolvimento de práticas e habilidades culinárias por meio da escolha e aprendizagem de receitas, bem como a confeção das mesmas pelos alunos. OBJETIVAÇÃO Desenvolver nos alunos valores de cidadania, e de sociabilização, referindo-se à aquisição de skills imprescindíveis ao desempenho produtivo no campo da sociedade onde a aferição de resultados na conduta resolutiva esteja presente. Favorecer diferentes alternativas de aprendizagem, aptidões que irão desenvolver: Costumes e valores de responsabilidade, cumprimentos de regras e normas, assim como da produtividade; Respeitar a dinâmica dos companheiros de grupo, suas limitações e desafios a vencer, cooperando para a ampliação da relação inter e intrapessoal; Promover estratégias de trabalho que promovam os intercâmbios sinérgicos na escola. Construir conhecimentos fundamentais de higiene e limpeza pessoal, do local de trabalho, dando ênfase à importância destes conhecimentos para sua inserção no mundo do trabalho. Ricardo Rodrigues Página 1

Reflexão

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CONTEXTUALIZAÇÃO

APRESENTAÇÃO

O Atelier de culinária “Doces e Salgados” do Agrupamento de Escolas de

Cuba, oportuniza o conhecimento e o desenvolvimento de práticas e

habilidades culinárias por meio da escolha e aprendizagem de receitas, bem

como a confeção das mesmas pelos alunos.

OBJETIVAÇÃO

Desenvolver nos alunos valores de cidadania, e de sociabilização, referindo-se

à aquisição de skills imprescindíveis ao desempenho produtivo no campo da

sociedade onde a aferição de resultados na conduta resolutiva esteja presente.

Favorecer diferentes alternativas de aprendizagem, aptidões que irão

desenvolver:

Costumes e  valores de responsabilidade, cumprimentos de regras e normas,

assim como da produtividade;

Respeitar a dinâmica dos companheiros de grupo, suas limitações e desafios a

vencer, cooperando para a ampliação da relação inter e intrapessoal;

Promover estratégias de trabalho que promovam os intercâmbios sinérgicos na

escola.

Construir conhecimentos fundamentais de higiene e limpeza pessoal, do local

de trabalho, dando ênfase à importância destes conhecimentos para sua

inserção no mundo do trabalho.

Avaliar a própria atuação e a evolução do grupo, através de uma ficha de

observação e avaliação previamente elaborada e definida pelo departamento

do SEA.

DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES

 O  trabalho desenvolvido  no “Atelier de Culinária” favorece a produção de

pequenas ementas e a realização prática das mesmas, em interação, com

outros técnicos membros de SEA.

Para isso o trabalho organiza-se assim:

- Folha de anotação dos materiais e produtividade do dia.

-Ficha de desempenho, onde o professor menciona as capacidades adquiridas.

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CONTEXTUALIZAÇÃO

- Reunião trimestral para avaliação dos alunos entre o professor e a

coordenadora do SEA da escola, para acompanhamento do processo das

atividades do Atelier de Culinária.

- Produção de uma pasta informática de imagens e receitas já praticadas.

- Periodicamente os alunos produzem, no Atelier de Culinária, um prato

regional para consumo na Escola.

- As receitas produzidas são vendidas na comunidade escolar, através de

preços generosos.

PROPOSITOS ALCANÇÁVEIS:

Para os alunos portadores de deficiência é necessário que eles trabalhem, em

toda a sua plenitude com o conceito de pluri-temporalidade, desenvolvendo

competências e habilidades individuais que lhe garantam autonomia de

movimentos e meios de se garantirem socialmente, que se dará  como um

processo de Educação continuada que se entende ao longo de toda vida do

trabalhador cidadão.

Aprender fazendo” produz a manutenção do que se estuda. Quando se estuda

com os conhecimentos do mundo, dificilmente se esquece o que se aprende é

o que se pratica, quando se depara uma mesma situação.

“Enfoque Amigo”, cujo princípio supõe que os amigos sejam apoios

importantes, porque eles são fontes de garantia social.

AVALIAÇÃO FUNCIONAL

É uma metodologia de avaliação qualitativa e contínua, através da observação informal e natural do educando especial em todas as situações de vida e atividades habituais. Tem por objetivo obter dados sobre o funcionamento do aluno, compreender todas as possibilidades globais e verificar as necessidades específicas e dificuldades que intervém no processo de desenvolvimento e aprendizagem. (SACRISTÁN, 1998).

Chama-se funcional porque não avalia apenas o educando, mas procura entender o que pode ser útil e funcional para melhorar o desempenho global, o acesso ao conhecimento, garantindo assim, a melhoria e qualidade de vida do educando e seus familiares.

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CONTEXTUALIZAÇÃO

Trata-se de um diagnóstico pedagógico com fim formativo, que de acordo com Sacristán (1998), serve à tomada de consciência e auxilia a refletir sobre o processo de intervenção, no planeamento de atividades e compreender como o educando está avançando; permite ainda inserir alternativas, correções ou reforçar certos aspectos.

Ainda, segundo o mesmo autor, a avaliação funcional pode ser desempenhada por meio de entrevistas, protocolos de observações, testes e fichas de registos. O foco de atenção não é apenas o educando, mas, toda a família.

A participação ativa da família é essencial porque colabora com informações sobre as necessidades do educando, seus interesses, como vê, o que lhe é difícil; como interage, comunica-se com outros educandos. Nesse processo, a família tem a possibilidade de especificar as suas dúvidas, ansiedades e frustrações, como também de compartilhar como mediador no processo educacional do educando. (SACRISTÁN 1998). Por esse caminho, a Avaliação Funcional, realizada pelo professor especializado, não deve ver apenas a deficiência, a condição física; mas, procura conhecer integralmente o educando – compreender todas as possibilidades, o desenvolvimento global, os interesses, as relações interpessoais, as dificuldades, as necessidades do educando; bem como os desejos e expectativas do educando e de sua família.

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