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PLANEJAMENTO E PROJETOS EM ECONOMIA CRIATIVA – ASPECTOS CRÍTICOS: Importância e Fragilidade em Economia Criativa Rossana Pavanelli [email protected] [email protected] www.fnec.net.br

Reflexão estratégica em Economia Criativa - Rossana Pavanelli

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Page 1: Reflexão estratégica em Economia Criativa - Rossana Pavanelli

PLANEJAMENTO E PROJETOS EM ECONOMIA CRIATIVA – ASPECTOS CRÍTICOS: Importância

e Fragilidade em Economia Criativa Rossana Pavanelli

[email protected]@empconsulting.com.br

www.fnec.net.br

Page 2: Reflexão estratégica em Economia Criativa - Rossana Pavanelli

Material Preparado por MSc. Rossana Pavanelli – FGV2

ESTRATÉGIA: stratègós = exército

ago = liderança ou comando(arte do general)

ESTRATÉGIA:implica em disciplina.

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ATUAR/AGIR (ACT)

PLANEJAR(PLAN)

VERIFICAR(CHECK)

EXECUTAR(DO)

CICLO VIRTUOSO DE PLANEJAMENTO E CONTROLE ESTRATÉGICO - PDCA

Page 4: Reflexão estratégica em Economia Criativa - Rossana Pavanelli

PLANEJAMENTO: visto como um caminho para fortalecer as atividades relacionadas às indústrias criativas ou como “uma mera

burocracia”?

Page 5: Reflexão estratégica em Economia Criativa - Rossana Pavanelli

PLANEJAR(PLAN)

É POSSÍVEL PLANEJAR EM ECONOMIA CRIATIVA?

COMO LIDAR COM O

SIMBÓLICO – O “ÚNICO”?

O QUE DEVE VIR PRIMEIRO: A

CRIAÇÃO OU O MERCADO?

É PRECISO SE PREOCUPAR

COM EFICIÊNCIA, EFICÁCIA,

EFETIVIDADE?

PLANEJAMENTORESTRINGE A

CRIATIVIDADE?

SETORES CRIATIVOS OU INICIATIVAS

TAMBÉM DEVEM TER

DIRETRIZES?

COMO ESTABELECER PREÇO EM EC: DEMANDA E

OFERTA?

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“A diferença que Jony (Jonathan Ive) fez, não só na Apple mas no mundo é imensa. É uma pessoa maliciosamente inteligente em todos os sentidos. Compreende conceitos comerciais, de marketing.. Se tive um parceiro espiritual na Apple, foi Jony. Jony e eu bolamos a maioria dos produtos juntos.. Ele compreende que a Apple é uma empresa de produtos. Ele não é só designer. É por isso que trabalha direto para mim. Tem mais poder operacional que qualquer pessoa na Apple, fora eu”.

Depoimento de Steve Jobs, registrado em sua biografia oficial (A Cabeça Steve Jobs – Leander Kahney, 2011)

É preciso enxergar e atuar como “negócio”, independentemente do objetivo final (lucro), tanto para fortalecer indústrias criativas (setores), como para se ter sucesso como “empreendedor criativo”.

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EXECUTAR(DO)

PLANEJAMENTO EM EC PODE AJUDAR A EXECUÇÃO?

A CRIAÇÃO EM SI É ALGO COM “INÍCIO, MEIO E

FIM”?

ESTRUTURAS DE PROJETOS

PODEM AJUDAR EM EC?

COMO ALCANÇAR OS RESULTADOS

PRETENDIDOS ?

COMO ACOMPANHAR A

EXECUÇÃO?

É PRECISO TER OBJETIVOS CLAROS E MÉTODOS?

COMO VIABILIZAR PROJETOS

CRIATIVOS?

Page 8: Reflexão estratégica em Economia Criativa - Rossana Pavanelli

250 BILHÕES DE DÓLARES O MUNDO APOSTANDO NO BRASIL

USD 220 bilhões em investimentos estrangeiros no período de 2005 a 2011; USD 250 bilhões esperados em investimentos até 2016.

Hoje o Brasil ocupa a 4ª Posição entre os maiores receptadores de investimento direto estrangeiro, com USD 67 bilhões (EUA com USD 211 bilhões, China com USD 202 bilhões e Reino Unido com USD 77 bilhões). Segundo o Credit Suisse, até 2014 deverá ocupar a 3ª. Posição no Ranking – e ascensão ao posto de “5ª Economia do Mundo” (entre 2014 e 2015).

“O Brasil vive o melhor momento de captação de investimento estrangeiro de sua história.. há mais dinheiro do que bons projetos no país.”

Marcelo Kayath, Sócio local do Credit Suisse no Brasil em Entrevista à revista Exame, Edição de Maço de 2012

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VERIFICAR(CHECK)

MONITORAMENTO E CONTROLEPODEM AJUDAR EM RESULTADOS?

MONITORAR É ALGO INTERNO OU EXTERNO?

MONITORAR TENDÊNCIAS

LIMITACRIATIVIDADE?

QUAL O PERÍODO IDEAL

PARA VERIFICAÇÃO?

VERIFICAR PODE DIMINUIR DISTÂNCIA DA

INTENÇÃO E DA REALIZAÇÃO?

COMO SABER SE OS

OBJETIVOS FORAM

ALCANÇADOS?

QUAIS INFORMAÇÕES

DEVEM SER MONITORADAS?

Page 10: Reflexão estratégica em Economia Criativa - Rossana Pavanelli

Marina Gorbis, Lead do Global Innovation Forum, criado em 2006 projeto que compara estratégias de inovação entre diferentes regiões do mundo, perguntada sobre cenários possíveis:

“Trabalhamos com quatro arquétipos básicos: o primeiro é de crescimento. A maior parte das empresas, quando planeja seu futuro, pensa em crescimento, mas isso nem sempre significa melhorar; as coisas podem continuar como estão; o segundo arquétipo potencial é o de colapso – e por exemplo, do sistema de água, afetando a indústria alimentícia, ou em uma interrupção no fornecimento de petróleo; o terceiro é o de restrição, seja em matéria de preços ou na imposição de uma regulamentação; o quarto arquétipo envolve um cenário de transformação, muitas vezes o mais difícil de se imaginar, porque implica em tomarmos uma direção diferente”.

Marina Gorbis, em entrevista concedida à HSM Management , (Edição de Março/Abril de 2012)

“É preciso estar preparado para rupturas e mudanças, porque o valor criado se afastará das estruturas tradicionais, a exemplo do que se viu na indústria da música e também editorial. Tudo está cada vez mais conectado e o impacto da volatilidade se vê em todo o mundo. Não se trata de predizer o futuro, mas sim de estar preparado para tomar a melhor decisão”.

Marina Gorbis, Lead of Global Innovation Forum

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ATUAR/ AGIR(ACT)

PLANEJAMENTO EM EC PODE AJUDAR A EXECUÇÃO?

É POSSÍVEL ATUAR/AGIR

SEM PLANEJAR?

SEGUIR DIRETRIZES

PODE AJUDAR EM EC?

COMO ALINHAR PLANEJAMENTO

, EXECUÇÃO, MONITORAMEN

TO E CORREÇÃO?

COMO ALCANÇAR OS RESULTADOS

PRETENDIDOS ?

QUANDO É IMPORTANTE

ATUAR?

DE QUE FORMA ANALISAR/ATUA

R/CONTINAR/CORRIGIR?

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Material Preparado por MSc. Rossana Pavanelli – FGV12

MÉTODO: méthodos = caminho

para chegar ao fim

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Para Collins, a reflexão, por meio de perguntas constantes, possibilita testar o conjunto de valores centrais das organizações e torná-los coerentes. Isso, segundo pesquisa realizada em organizações diversas, somado à colocação das pessoas certas nos lugares certos e ao trio “criatividade, disciplina e uma dose de paranóia”, pode garantir sucesso duradouro aos negócios.

Jim Collins, Professor da Universidade de Universidade de Stanford, colaborador da Harvard Business Review – HBR e autor de “Vencedoras por Opção” (Campus, 2012)

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How Often Frequência Frequencia da ação/da verificação: processos ou projetos

A EVOLUÇÃO PARA O TERCEIRO H (5W3H)

5W2H DIRECIONAMENTOS AO PLANO DE TRABALHO

What O quê Objetivo: priorização de atividade, iniciativa ou processo

Why Por quê Justificativa: razão da escolha feita/do alvo-estabelecido

When QuandoCronograma de ação, com detalhamento de prazos,

responsáveis, locais/áreas onde as ações serão executadas e modo com que serão realizadas , a fim de

possibilitar monitoramento e controle de aspectos relacionados à eficiência e à eficácia

Who Quem

Where Onde

How Como

How much Quanto Estimativa de custos: alinhada ao cronograma de ação

AS GRANDES PERGUNTAS A SEREM RESPONDIDAS – SUBSÍDIO AOS OBJETIVOS

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AS GRANDES PERGUNTAS A SEREM RESPONDIDAS – SUBSÍDIO AOS OBJETIVOS

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“O sucesso não é alcançado por meio de uma estratégia brilhante. É alcançado por meio de uma brilhante execução da estratégia.”

“Na verdade, a execução da estratégia é mais importante que a estratégia em si.”

Kaplan e Norton, Autores da Metodologia do Balanced Scorecard – BSC

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ATUAR/AGIR (ACT)

PLANEJAR(PLAN)

VERIFICAR(CHECK)

EXECUTAR(DO)

CICLO VIRTUOSO DE PLANEJAMENTO E CONTROLE ESTRATÉGICO - PDCA

EXECUTAR(DO)

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PROCESOS (o que

requer ação)

RECURSOS (infraestrutura,

tecnologia, pessoas)

RESULTADOS(financeiros, de

mercado ou sociais)

MODELO-LÓGICO PARA ESTRUTURAÇÃODE PLANEJAMENTO

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VISÃO OU MISSÃO(objetivo organizacional maior)

OBJETIVOS DE MERCADO OU SOCIAIS

EXCELÊNCIA OPERACIONAL

OBJETIVO PROCESSO INTERNO 1

OBJETIVOS RELACIONADOS A PESSOAS

OBJETIVOS RELACIONADOS A INFRAESTRUTURA E ORÇAMENTO

Perspectiva de Resultados

Perspectiva dosProcessos

Perspectiva deRecursos

OBJETIVO PROCESSO INTERNO n

OBJETIVOSFINANCEIROS OU GERAIS

MODELO-LÓGICO PARA ESTRUTURAÇÃODE PLANEJAMENTO

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MODELO-LÓGICO PARA ESTRUTURAÇÃODE PLANEJAMENTO

Visão EstratégicaOnde se pretende chegar – o OBJETIVO MAIOR

Objetivos Estratégicos• Estabelecimento de Objetivos (Perspectivas)• Definição de Recursos

O que se pretende ser

O que é necessário para atingir a visão

Modelo para se comunicar e

monitorar objetivos de acordo com

resultados que estão sendo obtidos

Alinhando Estratégia e Ação

AVALIAÇÃO DE RESULTADOSE TOMADA DE DECISÃO

MÉTRICAS PARA MONITORAR DESEMPENHO

CAMINHOS PARA O ALCANCEDOS OBJETIVOS

(PROJETOS OU AÇÕES)

DIRETRIZES FUNDAMENTAIS E OBJETIVOS ESTRUTURANTES

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É preciso “assumir as rédeas” dos setores, negócios e produtos criativos, por meio da apropriação de planejamentos consistentes, apoiados em estruturas de projetos e de iniciativas estratégicas, desdobradas em planos de ação.

Cabe refletir: para assumir relevância ainda maior em economia criativa (e contribuição ao desenvolvimento econômico), qual caminho será tomado?

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Com votos de muito sucesso a todos nessa caminhada, agradeço pela atenção, colocando-me à disposição!

Rossana PavanelliBrasileira, Administradora,

Consultora e Entusiasta de EC!

[email protected]@empconsulting.com.br

www.fnec.net.br

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Rossana Pavanelli

Membro do Conselho da Federação Nacional de Economia Criativa – FNEC e consultora organizacional para as áreas de gestão estratégica, reestruturação, mercado e avaliação de programas e de projetos, públicos e privados, atuando em âmbito nacional com organizações e empresas de diversos segmentos da economia e setores do governo. Sócia-diretora da HOJE/EMP Consulting. Consultora-sênior associada da FGV Projetos. Professora de MBA da FGV e do Programa de Educação Continuada da FGV em Economia Criativa e Cidades Criativas.