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8/16/2019 Reflexões Sobre o Cristianismo Puro e Simples
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Reflexões sobre o Cristianismo Puro eSimples, de C. S. Lewis
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Publicado em Terça, 11 Agosto 2009 07:32Escrito por Super User
"A fé nunca foi atraente nem agradável"
[Você pode encontrar este livro aqui:"Cristianismo Puro e Simples", obra de C. S. Leis!
cristia!ismo est" ao alca!ce de todos, mas !#s $i$emos !uma cultura %ue !&o ape!as !&o ' crist&,
como i!$este pesado !a co!struç&o de barreiras para !os impedir de compree!der a (' crist& pelo %ue
ela realme!te ': um cami!)o $erdadeiro para a $ida* Todos !#s temos uma $ida espiritual, uma $ida %ue!&o ' merame!te biol#gica* Esta cultura !os (a+ pe!sar %ue para ser a (a$or de uma de$emos ser co!tra
a outra* e!)um sistema de cre!ças ' t&o re-eitado pelo mu!do moder!o %ua!to o cristia!ismo puro e
simples, e uma das mel)ores (ormas de re-eitar a (' ' associ".la com o %ue )" de pior !o )omem*
A!tes de tudo, de$emos e!te!der duas coisas sobre /* S* eis e seu ob-eti$o com esse li$ro: 1* eis
!&o est" prega!do para atrair membros para sua igre-a, ele est" (ala!do de como ' a $ida sob a
perspecti$a da (' crist&, em co!traste com a $ida (ora da (' crist&* 2* se!tido do termo crist&o de$e ser
descriti$o e !&o um simples elogio* o se!tido pro(u!do, !&o podemos -ulgar %uem ' realme!te crist&o e
%uem !&o '* 4oc5 pode ser um !&o.crist&o c)eio de %ualidades, ou um crist&o com poucas %ualidades*
%ue importa ' estar disposto a compree!der o se!tido da (' crist& para sua $ida e a $i$er de modo
co!siste!te com suas cre!ças*
i$ro 6: /erto e o Errado como c)a$es da compree!s&o do mu!do*
Todos !#s separamos o certo do errado* Algu'm %ue di+ %ue !&o eiste certo e errado !&o co!segue
$i$er de acordo com isso* Sem certo e errado, !ada do %ue (a+emos tem %ual%uer se!tido* A !ature+a
)uma!a ' regida por leis !aturais espec8(icas do )omem, %ue s&o c)amadas de leis morais* A di(ere!ça
e!tre as leis morais e as outras leis !aturais ' %ue elas s# podem ser obedecidas $olu!tariame!te* Uma
pedra !&o tem escol)a %ua!do a soltamos !o ar* as uma pessoa tem escol)a e!tre (a+er ou !&o (a+er
a%uilo %ue a sua pr#pria moralidade recome!da* Por isso o )omem ' capa+ de eperime!tar a d$ida
moral*
o li$ro Aboliç&o do )omem, eis debate sobres os $alores tradicio!ais, u!i$ersais e ob-eti$os, %ue ele
http://www.reinoteca.net/site25/index.php/escola-biblica/novos-artigos/resenha-de-livros/394-reflexoes-sobre-o-cristianismo-puro-e-simples-de-c-s-lewishttp://www.reinoteca.net/site25/index.php/escola-biblica/novos-artigos/resenha-de-livros/394-reflexoes-sobre-o-cristianismo-puro-e-simples-de-c-s-lewishttp://web-creator.org/http://joomla-master.org/blogi.htmlhttp://www.livrariasampliar.com.br/cristianismo-puro-e-simples-c-s-lewis.htmlhttp://web-creator.org/http://joomla-master.org/blogi.htmlhttp://www.livrariasampliar.com.br/cristianismo-puro-e-simples-c-s-lewis.htmlhttp://www.reinoteca.net/site25/index.php/escola-biblica/novos-artigos/resenha-de-livros/394-reflexoes-sobre-o-cristianismo-puro-e-simples-de-c-s-lewishttp://www.reinoteca.net/site25/index.php/escola-biblica/novos-artigos/resenha-de-livros/394-reflexoes-sobre-o-cristianismo-puro-e-simples-de-c-s-lewis
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c)ama de Tao* Ele deia claro %ue a religi&o -udaico.crist& (oi ape!as uma das culturas %ue de(e!deu o
Tao, da!do sua pr#pria i!terpretaç&o para ele* As di(ere!ças culturais, %ua!do se trata das leis !aturais,
s&o super(iciais* Em todas as culturas a moralidade )uma!a parece ser regida por algumas leis comu!s*
6magi!e como seria uma cultura %ue !&o se aproimasse !em um pouco do Tao* Pro$a$elme!te ela seria
i!$i"$el* Se !&o eistisse lei !atural para limitar o comportame!to )uma!o, !&o poder8amos di(ere!ciar o
%ue ' -usto do %ue ' i!-usto* esmo %ua!do eu re-eito uma lei, eu a re-eito em $ista de outra lei* u!caco!sigo re-eitar tudo %ue (a+ parte do sistema moral*
i!gu'm segue a lei !atural ; risca* s erros (a+em parte do apre!di+ado, mas s# podem ser
compree!didos e!%ua!to erros %ua!do )" uma !oç&o do %ue !&o ' um erro* Elimi!ar a !oç&o de erro
seria %uerer elimi!ar o se!tido da aç&o )uma!a* as o se!tido da aç&o !&o ' de(i!ido por uma lista de
coisas permitidas e uma lista de coisas proibidas* Todas as açssemos
merame!te seres mo$idos por impulsos ou puls
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di(8cil admitir %ue !#s estamos atolados !a maldade e !&o sabemos o %ue (a+er para mudar isso*
preciso buscar a $erdade, e !&o o co!solo* Se a doe!ça ' curada, acaba a dor, mas acabar com a dor
!&o cura !ecessariame!te a doe!ça* #s reclamamos de =eus %ua!do ele !&o acaba com a dor, mas
!&o %ueremos %ue Ele cure as doe!ças %ue !os causam pra+er*
i$ro 66: o %ue acreditam os crist&os
Pessoas de!tro e (ora do cristia!ismo t5m di(iculdade de disti!guir e!tre o %ue ' preciso e o %ue !&o '
preciso para ser crist&o* =esde seu pri!c8pio, o cristia!ismo pregou a meta!#ia, a muda!ça das
disposiç
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atual estado de coisas est" de acordo com a $o!tade de =eus? Se $oc5 disser %ue sim, e!t&o %ue
=eus seria esse? Se $oc5 disser %ue !&o, e!t&o como pode ser %ue eista algo %ue co!trarie a $o!tade
de um ser absoluto? Este ' o problema do mal, -" co!)ecido pelos gregos 300 a!os a!tes de /risto*
cristia!ismo !&o se es%ui$a dessa pergu!ta* =eus !os deu liberdade para pud'ssemos ter
respo!sabilidade* Se !#s !&o ti$'ssemos a possibilidade de (a+er uso da liberdade para e(eti$ar o mal,!&o ser8amos li$res* E se pud'ssemos (a+er o mal, mas =eus !os poupasse de todas as co!se%u5!cias
de !ossos atos, e!t&o !&o apre!der8amos a ser respo!s"$eis*
&o podemos temer a pala$ra autoridade* A maior parte das coisas %ue acreditamos, acreditamos em
(u!ç&o da autoridade de algu'm* &o reco!)ecer %ual ' a autoridade %ue $oc5 est" segui!do !&o ' o
mesmo %ue !&o seguir !e!)uma autoridade*
&o precisamos ter medo do erro* cristia!ismo !&o eige %ue se-amos impec"$eis, mas pecadores
capa+es de !os arrepe!der si!cerame!te e mudar, (ortalece!do a ('* Todo ser $i$o ' capa+ de se (erir,
mas tamb'm de se rege!erar* A culpa impede %ue a (' se rege!ere depois da batal)a*
=eus !&o ama !ossa bo!dade, ' por meio =ele %ue somos bo!s*
&o podemos di+er %ue Jesus (oi ape!as um gra!de mestre da moral* %ue ele disse ' algo
completame!te absurdo se sa8sse da boca de um simples )uma!o* Ele disse %ue !os perdoa por !ossos
pecados* /omo algu'm pode !os perdoar por !ossos pecados, como se (osse ele o !ico o(e!dido?
Jesus !&o !os deia escol)a: ou ele era um lu!"tico, ou era muito mais %ue um gra!de mestre da moral*
i$ro 666: /o!duta /rist&
A moral ' um modo se co!du+ir, ou se-a, um modo de cami!)ar !uma -or!ada para %ue se-a poss8$el
c)egar at' seu desti!o* Eistem tr5s eig5!cias da moral: 1* Bue os i!di$8duos !&o e!trem em colis&oe!tre si, mas co!sigam co!$i$er em pa+* 2* Bue o i!di$8duo este-a bem co!sigo mesmo, !&o e!tre em
co!(lito co!sigo mesmo* 3* Bue !#s saibamos para o!de estamos cami!)a!do* Podemos (a+er a!alogia
com uma ba!da: 1* preciso %ue $oc5 !&o atrapal)e os outros membros a tocar* 2* preciso %ue $oc5
saiba tocar seu pr#prio i!strume!to* 3* 4oc5s precisam saber %ue msica $oc5s est&o toca!do*
Uma coisa pode ser moralme!te errada mesmo %ue !&o (aça mal a !i!gu'm, por%ue !&o basta seguir
ape!as uma ou duas regras* u as tr5s s&o seguidas, ou !&o c)egaremos a lugar algum*
Uma pessoa !&o se tor!a boa pela imposiç&o* Se o i!di$8duo !&o tem o dese-o de (a+er o bem, suas
boas aç
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pro-eto de =eus por i!teiro* #s selecio!amos as partes %ue %ueremos, e descartamos a outras*
Bueremos as coisas mais ("ceis de (a+er, mas !&o as coisas mais di(8ceis* Bueremos co!cordar com o
amor ao pr#imo, mas ao mesmo tempo ' muito di(8cil colocar isso em pr"tica*
maior obst"culo ; caridade ' a i!segura!ça %ua!to ao (uturo* &o adia!ta o %ua!to Jesus diga %ue !&o
de$emos (icar a!siosos %ua!to ao %ue comeremos ama!)&, parece %ue essa a!siedade est" cada $e+mais prese!te* A caridade crist& ' di(ere!te do pro-eto social $oltado some!te ;s !ecessidades b"sicas*
&o ' um pro-eto pol8tico de es%uerda !em de direita* A moralidade social do cristia!ismo ' ate!der ;s
$erdadeiras !ecessidades das pessoas* A pa+ de /risto ' bem di(ere!te da eudemo!ia grega*
A (' crist& !&o ' um tipo de psica!"lise* A psica!"lise pode a-udar um )omem %ue tem medo de sair !a
rua, mas !&o o orie!ta para saber o %ue (a+er %ua!do ele sair !a rua*
=eus -ulga por escol)as morais* Se $oc5 ai!da reco!)ece %ue (a+ o mal, !&o ' t&o mau %ua!to a%uele
%ue !&o reco!)ece a di(ere!ça e!tre bem e mal* S# reco!)ecemos o %ua!to !#s somos maus %ua!do
resistimos ao mal* Um )omem %ue se e!trega com muita (acilidade ao mal !&o sabe %ual ' o seu !8$el de
maldade* Bua!do resistimos ao mal ' %ue ele se mostra com seu $erdadeiro poder* S# descobrimos ograu da !ossa depe!d5!cia %ua!do te!tamos aba!do!ar um $8cio*
A moral seual eiste em todas as culturas* A lei crist& ' uma lei de amor, ela !&o co!traria a !ature+a do
amor* Bua!do !os apaio!amos por algu'm, o %ue se!timos ' real* Se!timos um dese-o !atural por
declarar e ou$ir uma declaraç&o de (idelidade* A (' crist& eige %ue os ama!tes le$em a s'rio a%uilo %ue
sua pai&o os impele a (a+er, e assumam um compromisso*
Sobre o perd&o, se eu odeio meu pecado por amor a mim mesmo, e!t&o de$o (a+er o mesmo com os
outros: odiar o pecado deles pelo mal %ue este pecado causa a eles mesmos*
Eistem tr5s $irtudes teol#gicas: A )umildade, a (' e a espera!ça*
orgul)o, %ue ' (alta de )umildade, ' o pior pecado, por%ue ' competiti$o por si mesmo* Bua!do
despre+amos os outros por completo, estamos i!u!dados de orgul)o* Sempre %ue somos regidos pelo
orgul)o, criamos um deus imagi!"rio, %ue ' uma pro-eç&o de !#s mesmos*
A caridade se (ortalece agi!do como Jesus agiu* 4oc5 s# pode se importar com algu'm se eperime!tar
$i$er assim*
A espera!ça ' i!dispe!s"$el para agir* &o podemos mudar !ada !o mu!do se !ossa espera!ça est" !a
ri%ue+a* Se !osso ob-eti$o ' obter prosperidade material, perdemos ta!to este mu!do %ua!to o Dei!o de
=eus, por%ue isso sig!i(ica desco!(ia!ça de %ue !ada !os (altar" se colocarmos o Dei!o de =eus emprimeiro lugar*
Eistem tr5s $ias para se lidar com a i!satis(aç&o %ua!to ao estado de coisas !o mu!do: 1* /ulpar as
coisas do mu!do e buscar outras coisas do mu!do* 2* =esistir de tudo e di+er %ue tudo ' i!su(icie!te, %ue
!ada !este mu!do ir" mudar* 3* &o se acomodar com este mu!do, mas tra!s(ormar a si mesmo pela
re!o$aç&o da me!te, a (im de eperime!tar %ual ' a boa $o!tade de =eus*
L' ' ma!ter.se (irme !a%uilo %ue a ra+&o -" aceitou como !ecessidade, mas as co!ti!g5!cias %uerem
!egar* 4ariaç
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ra+&o* A (' !&o eclui a prese!ça da d$ida !em do %uestio!ame!to acerca da $erdade das a(irmaç
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%uisermos ser !#s mesmos dista!tes =ele, !&o seremos mais !#s mesmos* Ao !os e!tregarmos, =eus
!os acol)e por completo, como (omos (eitos para ser*
/ada aspecto %ue (a+ de $oc5 o %ue $oc5 realme!te ' (oi criado por =eus* Todo aspecto i!aut5!tico (oi
resultado de um a(astame!to em relaç&o a =eus* Se !#s ig!oramos %ual o se!tido de !ossa eist5!cia,
!&o sabemos como $i$er, assim como !&o saber8amos o %ue (a+er com um arte(ato alie!8ge!a %ue !&ose parece com !ada do %ue co!)ecemos* Acabamos bri!ca!do com a $ida, ac)a!do %ue a $ida ' o %ue
%ue %ue (açamos dela* La+e!do o %ue !&o de$eria ser (eito e agi!do sem compree!der o ob-eti$o da
aç&o* A pergu!ta %ue =eus respo!de ' a segui!te: Se!)or, o Se!)or me (e+ assim, me deu tudo %ue eu
te!)o, mas eu !&o sei o %ue (a+er com isso* Tudo %ue eu te!to (a+er parece acabar da!do errado* %ue
o Se!)or %uer %ue eu (aça com isso, com essa $ida? Eu !&o co!segui !em se%uer compree!der %ual a
mi!)a (u!ç&o* Para %ue eu sir$o?*
s pecadores procura$am Jesus por%ue os s&os !&o precisam de m'dico* E!t&o !&o (a+ se!tido di+er
%ue $oc5 !&o pode ser crist&o por%ue tem esse ou a%uele de(eito* A %uest&o ' o %ue $oc5 ama mais, seu
pecado ou sua $ida* Uma !o$a criatura !&o ' eatame!te uma pessoa boa, mas ' uma pessoa !o$a, %ue
!&o ' mais determi!ada pelos (atores %ue co!de!a$am a pessoa $el)a* =eus !&o %uer %ue $oc5 se-aape!as mel)or, mas sim uma !o$a pessoa, capa+ de tomar as decis