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Reflexos da reforma da
Previdência nas
finanças estaduais
Darcy Francisco Carvalho dos Santos
Maio/2019
Uma reflexão
As gerações futuras irão nos perguntar onde vocês
estavam que não viram o que estava acontecendo? O que estavam
esperando para acordar?
All Gore ex-presidente dos EUA no filme Uma
verdade inconveniente sobre os efeitos a longo prazo do
aquecimento da Terra.
Constituição federal de 1988
Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas
autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do
respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos
pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio
financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. Grifo é
nosso (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41,
19.12.2003) A reforma 20/98 foi quem introduziu essa modificação.
Histórico da contribuições previdenciárias
Datas Alíquotas Contribuições LegislaçãoDesde 1982 5,4% Custeio das pensões. Total 9%, sendo 3,6% 6.672/82
para a saúde, alterado p/ 3,1%, lei 12066/20041995 2,0% Contrib.previdenciária suplementar 10.588/95
Posteriormente somente ao serv.ativos LC 11476/2000julho/2004 11% * Contribuições para o RPPS LC 12.06507/01/2005 Militares voltam para 7,4% Adin 70010738607agosto/2010 7,5% Contribuição dos militares (ativos, inativos Lei 13.431/2010
e pensionistas)março/2011 11,0% Idem Idem18/07/2011 14,0% Com redutor para os menores salários, LC 13.757/13.758
com cobrança suspensa por decisão judicial de 201105/04/2013 13,25% ** Suspensas pelo TJ-RS e confirmas pelo STF 14.015/14016/201229/12/2016 14% *** Contribuição servidores civis 14.967/201629/12/2016 14% *** Contribuição servidores militares 14.968/2016
Fonte: Parecer Prévio Tribunal de Contas, 2015, p.181/183 e leis 14.967 e 14.968.(*) Posteriormente, os inativos e pensionistas passaram a 11% somente sobre o que exceder ao teto do RGPS e os militares voltam a 5,4%.A contribuição patronal no RPPS passou a ser o dobro da contribuição do servidor.(**) Patronal de 26,5% no RPPS e de 13,25 no Fundoprev - capitalização.
(***) Patronal 28% no RPPS e de 14% no Fundoprev - capitalização.(Inequações estaduais do RS_SP_3011).
Despesa com previdência, necessidade de
financiamento e déficit, 2004-2018Em RS 1.000,00 constantes (IPCA)
DESPESA NEC.FINANCIAMENTO DÉFICIT
ANOS BRUTA DB) RCL -% (1- CONTRIBUIÇÃO) RCL -% (2 - CONTRIB. RCL -%
SERVIDORES PATRONAL) * (**)
1 2 3
2004 8.153.283 32,7% 7.301.554 29,3% 5.598.096 22,4%
2005 8.604.307 32,3% 7.667.473 28,8% 5.793.805 21,8%
2006 8.859.950 32,0% 7.836.187 28,3% 5.788.662 20,9%
2007 9.633.516 34,0% 8.529.662 30,1% 6.321.955 22,3%
2008 9.833.540 31,0% 8.778.856 27,7% 6.669.490 21,0%
2009 10.269.892 32,6% 9.189.231 29,1% 7.027.911 22,3%
2010 11.014.570 31,0% 9.813.398 27,6% 7.775.452 21,9%
2011 11.560.841 32,9% 10.123.410 28,8% 7.906.038 22,5%
2012 12.299.853 34,3% 11.001.526 30,7% 8.870.008 24,7%
2013 13.179.611 34,7% 11.435.042 30,1% 8.793.910 23,2%
2014 14.010.542 35,8% 12.105.245 30,9% 9.116.585 23,3%
2015 14.271.670 38,0% 12.511.453 33,3% 9.770.313 26,0%
2016 14.731.111 36,8% 11.986.337 29,9% 9.465.496 23,6%
2017 15.477.806 39,3% 12.871.679 32,7% 10.434.820 26,5%
2018 16.335.125 40,9% 14.098.976 35,3% 11.748.267 29,4%
VARIAÇÃO 5,1% 4,8% 5,4%
Fonte: Balanços do Estado do RS e RREOs. CRESCIMENTO DA RCL (gerencial): 3,6%.
(Arq.mestres/Despesa com pessoal/Déficit previdenciário/K118).
Despesas, necessidade de financaimento e déficits
previdenciários em % da RCL
Fonte: Cálculos próprios com base nos balanços do Estado do RS).
(/arq.mestres/despesa com pessoal/déficit previdenciário/K167)
32,7%31,0%
40,9%
22,4% 21,9%
29,4%
29,3% 27,6%
35,3%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
30,0%
35,0%
40,0%
45,0%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Desp.bruta Insuficiência Déficit
Comparações
DESCRIÇÃO RS MILHÕES N° DE VEZES
PREVIDÊNCIA (DISPÊNDIO LÍQUIDO) 14.098 1,0
PESSOAL ATIVO (BRUTO) 11.280 1,2
EDUCAÇÃO -MDE (SEM PREVIDÊNCIA) 4.781 2,9
SAUDE - (SEM PREVIDÊNCIA) 3.727 3,8
INVESTIMENTOS 1.751 8,1
Fonte: Dados brutos do Balanço do Estado de 2018 e site da Fazenda. (Reflexos da reforma da previdência/planilha1).
Estados brasileiros – despesa com previdência e
necessidade de financiamento em % da RCL, 2018
Fonte: RREOs/LRF dos Estados - levantamento próprio.(Consolidação e dinâmicas/planilha1-%/B38).
-
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
MG RS RN RJ SC SE AL PR PE MS GO BA SP PB MT ES CE PI PA DF MA AC AM RO RR AP TO
Despesa Cont.servidores Nec.financiamento
Razão ativo /(inativo+pensionista), 1970-2017
Fonte: Ba lanços do Estado e RREOs. Elaboraçao própria .
(Arq.extensos/tabelas auxi l iares/apresentação IEE/Só a reforma/K31).
2,7
4,0
0,7
-
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
2010
2012
2014
2016
Equilíbrio financeiro no regime de repartição
c.W.N = a. W . B Onde:
c = alíquota de cotribuição
N = número de contribuintes
W = salário médio final
A = Aposentadoria média inicial
c .N = a.B a = A/W - Taxa de reposição
B = número de beneficiários
c = a . B/N
a = 100%
B/N =100/ 0,7
c = 100% x 1/0,7 = 142,9%
Reposição Contribuição
( a ) necessária ( c ) Razão 2/1 Razão 3/1
100% 142,9% 71,5% 47,6%
80% 114,3% 57,2% 38,1%
75% 107,1% 53,6% 35,7%
60% 85,70% 42,9% 28,6%
Obs: Não considera as pensões. Cálculos próprios.
(Reflexos da Reforma da Previdência/cont.equilíbrio/C3).
Alíquota do servidor
Aposentadoria possível com a atual relação
beneficiário contribuintes e alíquotas vigentes
c .N = a.B
a.B = c.N
a = c .N/B
N/B = 0,7
Para c = 28%
a = 28% x 0,7 = 19,6% da última remuneração
Para c = 42%
a = 42% x 0,7 = 29,40% da última remuneração
(Reflexos da Reforma da Previdência/cont.equilíbrio/C3).
Taxa de reposição média* em alguns países
(aposentadoria inicial/remuneração média - %)
Fonte: Reforma da Previdência. Paulo Tafner e Pedro F. Nery.Eslsevier 2019, p.110 em diante.
Elaboração a partir de dados da OCDE.
(*) Os maiores salários têm taxas menores, e os menores, taxas maiores.
(Reflexos da reforma da previdência.Reposição/D31).
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Brasil (serv. Públ. até 2003 s/a última)
Itália
Argentina
Brasil
França
Arábia Saudita
Canadá
Coreia do Sul
Estados Unidos
Alemanha
Japão
Chile
Rússia
Austrália
México
Reino Unido
10083
72
70
61
60
41
39
38
38
35
34
34
32
26
22
A propósito:
Há afirmações de previdência não é uma
questão de números. Não é só de números, mas
é também de números e de demografia. Por
não nos apercebemos disso é que chegamos
na dramática situação deficitária atual.
Regimes previdenciários do Estado do RS
1. Regime de repartição simples, para os que ingressaram até 18/07/2011. Integralidade (até 2003) e média (após) e paridade. Problema: queda da relação contribuinte/beneficiário (C/B).
2. Regime de capitalização para os que ingressaram a partir de 18/07/2011. Em benefício definido. Problemas: Equivale a um reajuste de 28% na folha. (Estado com déficit atuarial (PV-TCE, 2016, V.Simp., p.53). Queda na taxa de juros. Complementação pelo Estado.
3. Regime de previdência complementar, para os que ingressaram a partir de 19/08/2016, para a parte excedente ao teto do Regime Geral (R$ 5.832,11). Alíquota: 7,5% para ambos. Contribuição definida. No futuro reduzirá os encargos previdenciários. (LC 14.750 de14/10/2015).
Alíquotas necessárias no regime de capitalização para
os servidores selecionados, nas atuais condiçõesAlíquota: 28%. Taxa de juros real: 3% aa. Aposentadoria: média das maiores
remunerações em 80% do período)
Fonte: Cálculos próprios. Não considera a pensão por morte.
Observação: Na Segurança são as mesmas regras da Educação, só que sem
exigência de idade mínima.
( Cap.6_Planos de capitalização/Quadro síntese/G-21).
Funcionário Funcionária Professor Professora
Necessárias 27,7 43,6 40,1 61,3
Vigente 28,00 28,00 28,00 28,00
-
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
Alíquotas necessárias no regime de capitalização para os servidores
selecionados, nas atuais condiçõesAlíquota: 28%. Taxa de juros real: 4% aa. Aposentadoria: média das maiores
remunerações em 80% do período)
Fonte: Cálculos próprios. Não considera a pensão por morte.
Observação: Na Segurança são as mesmas regras da Educação, só que sem
exigência de idade mínima.
( Cap.6_Planos de capitalização/Quadro síntese/t-28).
Funcionário Funcionária Professor Professora
Necessárias 16,00 25,50 24,00 37,00
Vigente 28,00 28,00 28,00 28,00
-
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
Regime de capitalização
Montante das contribuições (uma renda)
Valor atual das aposentadorias (valor presente de uma renda)
𝒑 = 𝑽𝑷𝑨𝒊. 𝟏+𝒊 𝒏
𝟏+𝒊 𝒏 −𝟏
Onde:
‘p = Termo da renda ou benefício mensal.
VPA = Valor presente das aposentadorias
‘n = Período de sobrevida, quando ocorre a percepção da aposentadoria.
i = Taxa de juros real considerada.
Obs.: Tabelas em meu poder, à disposição dos interessados.
Expectativa de sobrevida aos 65 anos, nos
anos selecionados
Fonte: Secretaria da Previdência/dezembro/2017.
(Cap.12. Previdência e Seguridade/Demografia/B67).
12,0
18,4
21,2
-
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
1980 2020 2060
Participação das aposentadorias especiais na despesa
com inativos do Estado – base outubro/2018
ANOS DE IDADE
ÓRGÃOS Quant. % R$ 1.000,00 % CONTRIB. MÍNIMA
SEGURANÇA 33.493 20,3% 393.741 39,8%
BRIGADA MILITAR 25.013 15,2% 274.383 27,8% 30 H e 25 M SEM EXIGÊNCIA (*)
DEMAIS 8.480 5,1% 119.358 12,1% idem SEM EXIGÊNCIA (*)
EDUCAÇÃO 108.137 65,6% 342.863 34,7% Idem 50 e 55
SOMA 141.630 85,9% 736.604 74,5%
MULHERES (**) 11.632 7,1% 126.051 12,7% 30 55
SUBTOTAL 153.262 92,9% 862.655 87,3%
ADM.DIRETA 164.894 100,0% 988.706 100,0%
Fonte: Boletim de pessoal da Fazenda de outubro/2018.
Nota: Coronéis: 21 na ativa e 497 na reserva. (ZH, 17/7/2015, p.10)
(**) Estimado em 50%. (*) Tempo no cargo: 20 e 15 anos.
(Arq.mestres/Aposentadorias especiais/plan1/C10)
SERVIDORES INATIVOS
Principais alterações propostas pela reforma (sujeitas a modificações)
1. Condições gerais para os servidores : regras permanentes
Servidor público: 62 anos (M) e 65 anos(H), tempo contribuição: 25 anos. 10
anos serviço público e 5 no cargo.
Professor: 60 anos de idade e 30 anos de exercício em funções de magistério, 10 anos serviço publico e 5 no cargo, para ambos.
Policiais civis. e agentes penitenciários. 55 anos ambos os sexos. Tempo de
exercício policiais: 15 (M) e 20 (H). Agentes (20/20).
Polociais militares: Indefinido.
2. Transição
Servidora de 56 para 62 anos: 14 anos. Servidor: 61 para 65: 9 anos. (30/35
anos de contribuição). (Pontos: 100/105)
Professora: 51 para 60: 14 anos. Professor: 56 para 60: 9 anos. (25/30 anos
contribuição). (Pontos: 95/100).
Policiais militares (indefinido)
Militares (federais)
Passarão de 30 para 35 anos de contribuição, com um pedágio de 17% para o tempo
que falta para os que estão em exercício
Mantém a integralidade, porque eles são transferidos para a “reserva remunerada”.
Contribuição: passa de 7,5% para 10,5%, escalonada, integralizada em 2022. Para a
saúde 3,5%. Total: 14%.
Reestruturações compensatórias.
Policiais militares no RS
Não sabemos o que será estendido a eles. A alíquota já é 14% mais 3,1% para
a saúde. Estão beneficiados por integralidade e paridade.
Dependendo do que for feito, poderão ser o grande fator de desequilíbrio das
finanças estaduais.
Fonte: PL 1.645/2019 e informações da imprensa.
Valor das aposentadorias e pensões
1. Valor da aposentadoria
a) Integral para quem ingressou até 31/12/2003, cumprindo as idades mínimas
propostas.
b) Média das maiores remunerações em 80% do período laboral, basicamente,
para quem ingressou a partir de janeiro/2004.
c) Média de todo o período laboral: 60% aos 20 anos de contribuição mais 2% por
ano adicional, após a reforma. Pode chegar a 100% da média do período.
2. Pensões:
Atual: 100% até o teto do Regime Geral mais 70% do excedente. Proposta: Cai
para 60% mais 10% por dependente adicional. O RS já adaptou aos critérios do
RGPS quanto à duração das pensões. (Base de cálculo: art. 8° da PEC)
Alíquotas previdenciárias
FAIXAS DE INCIDÊNCIA ALÍ- PROPOSTA ALÍQUOTAS ABRAN-
QUOTAS (EFETIVAS) GÊNCIA
Até R$ 1.751,81 8% Ate 1 salário mínimo 7,50%
DE R$ 1.751,82 a 2.919,72 9% De 998,01 a R$ 2.000 7,5% a 8,25% RGPS e
De R$ 2.919,73 a 5.839,45 11% De R$ 2.001 a R$ 3.000 8,25 9,5% RPPS
de R$ 3.00 a R$ 5.839,45 11% DE R$ 3.001 R$ 5.839,45 9,5% a 11,68%
De R$ 5.839,45 em diante 11% De R$ 5.839,46 a 10.000 11,68% a 12,86%
De R$ 10.001 a 20.000 12,68% a 14,68% RPPS
De 20.000,01 a R$ 39.000 14,68% a 16,79%
Acima de 39.000 (*) superior a 16,79%
Fonte: Ministério da Economia. Apud Globo.com - g1. e PEC n° 6/2019.
(*) Incide 22% sobre as parcelas excedentes a R$ 39.000,00.
Nota: o Estado do RS já está com alíquota de 14%.( Artigos extensos/tabelas/Só a reforma da previdencia.../Alíquotas/c4)
Outras disposições
É mantido o direito de que quem já o implementou.
Valor máximo do benefício: teto do RGPS. Mínimo: 1 salário mínimo.
Lei complementar instituirá regime de capitalização individual obrigatório (§ 6°, art.40).
A alíquota de contribuição dos estados é 14%, tendo eles 180 dias para adotar o
escalonamento previsto na PEC. Como será por faixa, a alíquota efetiva será
menor do que os valores nominais.
No caso de déficit poderão ser adotadas alíquotas extraordinárias por tempo
determinado, acompanhadas de outras medidas, podendo ser diferenciadas
segundo critérios estabelecidos na PEC. Poderão incidir par os valores acima de
um salário mínimo (art. 13)
Efeitos da reforma no curto prazo, no Estado do RS
Fonte: Dados brutos Secretaria da Fazenda, RS.
Obs . Dos 25,5%, 5,3% são da BM admitidos a/c 01/01/2004.
(Apresentação IEE/plan2/C41).
25,5%
10,7%
1,4%
62,4%
ATIVOS c/ INTEG/PARIDADE ATIVOS P/ MÉDIA 80%
ATIVOS C/COMPLEMENTAR INATIVOS (PARIDADE)
Conclusão
Mesmo com a reforma, a despesa previdenciária continuará alta, devido ao alto valor da despesa com já aposentados e também por que a maioria dos servidores, que continuará mantendo direito à integralidade e paridade (total 88%).
O aumento da idade mínima, por ser gradativo, proporcionará uma redução lenta e gradual do incremento da despesa, mas vai depender também da reposição dos servidores, que deve ser menor que as inativações. A mudança nas pensões, aliada à que já ocorreu, gerará alguma redução.
A maior mudança se dará no longo prazo, quando as aposentadoria se processarem pelas novas regras. No entanto, a possível manutenção da integralidade e paridade para os policiais militares reduzirá muito esse efeito.
No curto prazo o maior efeito que pode ocorrer será o do possível aumento da contribuição, mas não será tão significativo. Como aspecto positivo está a progressividade da incidência.
Advertência!
Sem um crescimento econômico significativo e na ausência de uma
reforma da previdência consistente (que também é fundamental para
esse crescimento), o Brasil terá em futuro próximo muitas “grécias”, sendo
a principal delas o Estado do Rio Grande do Sul.
Porto Alegre, 21 de maio de 2019.