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Reforço da Gestão Macro Fiscal No Contexto da Exploração dos Recursos Naturais
Necessidade de Capacitação Institucional para os Próximos Três Anos
Por: Isabel Sumar
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS
Estrutura da Apresentação
I.Introdução
II.Recursos Naturais
III. Gestão Macro Fiscal
• Visão internacional
• Contexto moçambicano
IV. Implicações Macroeconómicas
• Doença Holandesa
• Elefante Branco
• Outras
V. Necessidade de Capacitação
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• Moçambique é um País com enorme potencial de recursos naturais: terra, hídricos, florestais e minerais.
• Recurso Minerais: areias pesadas, carvão, metais básicos, pegmatitos, mármore, bauxite, grafite, diamantes, ouro, pedras preciosas, fosfatos, calcário, hidrocarbonetos.
• O carvão e o gás natural assumem preponderância : Abundância (gás - 160 trilhões de pés
cúbicos, Carvão - 20 biliões de toneladas métricas);
Procura do mercado; e Impacto na Receita do Estado
I. Introdução
I. Introdução (cont.)
• O “boom” de recursos naturais impõe desafios à Gestão Macro Fiscal.
• O trabalho concentra a abordagem em dois commodities: Carvão e Gás Natural. Mas as suas ilações sobre a Gestão Macro Fiscal são para economia como um todo.
• Gestão Macro Fiscal: entendida como a adopção da
melhor decisão sobre a política de arrecadação de receitas e realização da despesa pública, tendo em conta os rendimentos provenientes dos recursos naturais.
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Objectivo
Avaliar a pertinência da necessidade de capacitação institucional para o fortalecimento da Gestão Macro Fiscal em face do impacto da exploração dos recursos naturais.
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I. Introdução (cont.)
II. Recursos Naturais (Bacias de Hidrocarbonetos )
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Bacia de Rovuma 150 TCF (trilhões de pés cúbicos, Areas 1&4)
Bacia de Moçambique • Pande; • Temane; 3,6 TCF • Buzi; • Inhassoro; • Njika
Furo
Area de Contract
Areas protegidas
200 km
Bacias Sedimentares
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Província do Niassa Maniamba-Lunho
Província de Tete Mucanha-Vuzi Sanagôe-M’Fidezi Moatize- Minjova
Província de Manica Mepotepote
II. Recursos Naturais (Bacias Carboniferas)
Projecção de Receitas de Gás
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0
500
1000
1500
2000
2500
Produção dos trens de GNL (fase IV)
Produção dos trens de GNL (fase III)
Produção dos trens de GNL (fase II)
Produção dos trens de GNL (fase I)
Projecção da Produção de GNL (trilhões de unidades térmicas britânicas/ano)
Trilhões UTB
0
10
20
30
40
50
60
70
2019 2022 2025 2028 2031 2034 2037 2040 2043 2046 2049
Contribuição do Gás na Receita Total % R E C T O T
II. Recursos Naturais (Cont)
III. Gestão Macro Fiscal: Visão Internacional
Poupança
Gestão Macro Fiscal
Esgotamento de RN
(SPSRN)
Volatilidade (Regra de Preços)
Receitas dos RN
Consumo
Investimento
III: Gestão Macro Fiscal: Contexto Moçambicano
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Conhecimento Preciso das Quantidades e Qualidades de Reservas dos RN
Selecção, Implementação ,Monitoria, Avaliação e Controlo Criterioso de Empreedimentos (Ligação com PMEs)
Política de Aplicção Racional dos Recursos (Estratégia Nacional de Desenvolvimento –Visão de Finanças Públicas)
Gestão Eficiente e Descentralizada dos RN
Estratégia de Ajustamento do Défice ( Maior Eficiência nos Gastos do Governo - Política de Endividamento)
Gestão Macro Fiscal em Moçambique Deverá Ter em Conta:
Necessidade de
Capacitação
III: Gestão Macro Fiscal: Contexto Moçambicano…(Cont.)
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Promoção da Inclusão Económica e Protecção Social- Financiamento para os moçambicanos
Gestão Macro Fiscal em Moçambique Deverá Ter em Conta:
Necessidade de
Capacitação Conhecimento sólido para melhoria de Absorção dos Recursos
Estratégia de Crescimento Económico Inclusisvo e Abrangente_ Redução da Pobreza
Visão Integrada do Sistema de Transportes ( Exportação)
Desenvolvimento do Conheciento para o Uso de Tecnólogias ligadas as Industrias de RN
IV. Implicações Macroeconómicas
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Apreciação do MZN
•Reduz a competitividade de outros sectores ( Industrias de Trabalho Intensivo) •Acelera a inflação •Aprecia a taxa de Câmbio Real
•Reduz a Diversificação da Economia •Reduz a demanda de mão de obra qualificada e oferta de outros bens •Desigualidade de distribuição da renda
Efeitos a Curto Prazo Efeitos a Longo Prazo
a) Doença Holandesa
Se não forem acautelados os pré-requisitos para uma Gestão Macro Fiscal Prudente conforme atrás descrito, poderá resultar nas seguintes implicações macroeconómicas
Aumento das Exportação de RN
Influxo de Moeda
Estrangeira
IV. Implicações Macroeconómicas (Cont)
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• Investimento em projectos
não prioritários; • Investimento em projectos de
baixo rendimento
b) Efefante Branco
IV. Implicações Macroeconómicas (Cont)
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• Flutuação da Receita Dificuldades na Planificação Redimensionamento do Orçamento
• Desencoraja Investimento Privado • Afecta a eficacia dos gastos do
governo: Tendência de gastos extras - abundância Cortes drásticos na despesa - rotura Aumento do endividamento
c) Outras implicações
Oscilação de Preços dos RN
V. Necessidades de Capacitação: Situação Actual
Apesar dos desafios decorrentes da exploração de recursos naturais, Moçambique experimentou progressos assinaláveis no âmbito da Gestão Macro Fiscal: SISTAFE; CFMP; E-Tributação; Estratégia de Médio Prazo de Gestão da Dívida Pública; Lei das PPP; e Visão das Finanças Públicas 2011-2025.
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V. Necessidades de Capacitação
Informação exacta Sobre Variedade, Quantidade e Qualidade dos RN
– Formação em Prospecção e pesquisa.
Instituições a capacitar:
– Ministério dos Recursos Minerais;
– Ministério da Energia;
– Ministério da Planificação e Desenvolvimento; e
– Ministério da Agricultura.
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V. Necessidades de Capacitação...(Cont.)
Arranjos Institucionais:
– Racionalidade nas Concessões;
– Supervisão de exploração de RN; e
– Técnica de Negociação de Contratos.
Instituições a capacitar:
– Ministério das Finanças;
– Ministério da Energia;
– Ministério dos Recursos Minerais;
– Ministério da Planificação e Desenvolvimento.
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V. Necessidades de Capacitação…(Cont.)
Previsão de Receitas dos Recursos Naturais: – Identificação de factores de curto e longo prazos na determinação de
preços; – Projecções baseadas na quantidade de reservas confirmadas; – Agregação de Projecções de receitas de RN de Empresas ou projectos
individuais; e – Capacidade de Análise de Sensibilidade sob diferentes cenários de
preços, custos, volume de produção e exportação. Instituições a capacitar:
– Ministério dos Recursos Minerais; – Ministério das Finanças; – Ministério da Indústria e Comércio; e – Banco de Moçambique.
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V. Necessidades de Capacitação…(Cont.) Selecção, Implementação, Monitoria , Avaliação e Controlo de Investimentos:
– Sincronização de Plano de Investimento com o orçamento, planos de despesas a médio prazo e limites orçamentais;
– Especialização em diversas áreas de infra-estruturas; e – Mecanismo de definição dos objectivos, priorização e implementação de
projectos.
Instituições a capacitar: – Ministério das Obras Públicas; – Ministério das Finanças ; – Ministério da Planificação e Desenvolvimento; – Ministério dos Transportes e Comunicação; – Ministério dos Recursos Minerais; e – Ministério da Energia.
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V. Necessidades de Capacitação…(Cont.)
Planificação do Orçamento a Médio Prazo:
– Planificação a médio prazo com base nas regras fiscais; e
– Previsão de despesas agregadas e sua tradução em limites máximos de despesas desagregadas e projectos de investimento.
Instituições a capacitar:
– Ministério das Finanças; e
– Ministério da Planificação e Desenvolvimento.
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VI: Necessidades de Capacitação…(Cont.)
Gestão racional de recursos tendo em conta visão de longo prazo
– Fundo Soberano como estratégia de gestão das receitas: Poupança, Investimento ou Estabilização?
Instituições a capacitar:
– Ministério das Finanças ;
– Banco de Moçambique; e
– Ministério da Planificação e Desenvolvimento.
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Muito Obrigada!
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