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Alunos:Mônica, Emerson,Elizângela e Maria de Fátima
CES/JF – Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora
Região Sul
Geografia Humana III
Professor: Eustáquio José Ragassi
8º Período
2005
Região Sul
Mata de Araucária
Campos limpos
Desertificação no sul do Brasil
• A Desertificação é definida como processo de destruição do potencial produtivo da terra nas regiões de clima árido, semi-árido e sub-úmido seco.
• O termo foi utilizado pela primeira vez pelo engenheiro francês A. Aubreville que foi um estudioso do meio natural, para designar áreas em via de degradação na África tropical em virtude do uso predatório dos recursos.
• Grande áreas das terras aráveis e secas que forma 35% do globo estão tornando desertas,devido á mudança climática ao longo dos anos
Desertificação
Desertificação
• Áreas de Risco
• Estimativas afirmam cerca 33.000000 Km 2 da superfície terrestre estão em processo de desertificação
• Só na segunda metade do século XX 650.000 Km 2 da África do sul do Saara transformaram em desertos.
Intensidade de Desertificação:
Áreas de Risco:
Graus diferentes em várias partes do mundo
• Fraca
• Moderada
• Severa
• Muito severa
Desertificação no sul do Brasil
Os pesquisadores da região consideram mais adequado designá-lo de arenização. A desertificação em qualquer parte do globo, resulta de um processo interativo entre o homem e o meio ambiente, Os mecanismos naturais quase sempre respondem pelo surgimento de grandes extensões áridas, num processo lento ao passo que a ação antrópica se faz sentir num período de tempo mais curto e em dimensões espaciais menos amplas.
Outros pontos do território brasileiro registram-se exemplos de desertificação ecológica, isto é, aquela que se instala em meio úmido em virtude de condições especiais de sua base rochosa, relevo e hidrografia, ou da ação antrópica
Comparação das áreas Desertificadas
• A região do Brasil que oferece maior risco é o domínio semi-ando do Nordeste. Trata-se de unia região com pouco mais de 800000 Km de extensão dos quais 500000 Km correspondem à sua porção nuclear. Cujas médias pluviométricas anuais oscilam entre 300 e 600mm,considerada uma região de alto risco
• no Brasil, somente o nordeste se inclui neste processo. O Rio grande do Sul não se apresenta como região afetada pela desertificação. As razões são claras, o Rio Grande do Sul tem sua localização geográfica em região de clima subtropical, com precipitação média anual de 1400 mm, por conseqüência, está fora da zona onde o clima, juntamente com a ação do homem, tem sido motivo principal da degradação .
Mapa de Ocorrência de Desertificação e Áreas de Atenção Especial no Brasil
Comparação das áreas Desertificadas
• Outros pontos do território brasileiro registram-se exemplos de desertificação ecológica, isto é, aquela que se instala em meio úmido em virtude de condições especiais de sua base rochosa, relevo e hidrografia, ou da ação antrópica, através do uso predatório dos recursos.
• Em nosso país, vastas extensões territoriais expostas a intensos e mal orientados processos de exploração. Estão evoluindo para unia degradação generalizada. A região semi-árida na qual o manto superficial é frágil , constitui-se (imensuráveis) como elevação de temperatura média global e alterações do equilíbrio e do dinamismo da atmosfera.
Soja
• Sua importância na dieta alimentar da antiga civilização chinesa era tal, que a soja, juntamente com o trigo, o arroz, o centeio e o milheto, era considerada um grão sagrado, com direito a cerimoniais ritualísticos na época da semeadura e da colheita.
Soja
• Em 2003, o Brasil figura como o segundo produtor mundial, responsável por 52, das 194 milhões de toneladas produzidas em nível global ou 26,8% da safra mundial.
• A soja, como lavoura comercial, chegou no Estado do Paraná em meados dos anos 50. Até então, a cultura era uma quase curiosidade. Sua produção era irrisória e as poucas e pequenas lavouras de soja existentes na região destinavam-se ao consumo doméstico - alimentação de suínos, principalmente. O total da produção não passava de 60 toneladas.
• No sudoeste e oeste do Estado, a cultura desenvolveu-se com a migração de colonos vindos do RS, onde a soja já era cultivada há mais tempo, principalmente em pequenas explorações familiares para uso na alimentação de suínos e havia bom conhecimento sobre as tecnologias de sua produção. O desenvolvimento ocorreu paralelamente com as demais regiões do Estado, com início em meados dos anos 50.
Soja
• Semelhança do ecossistema do sul do Brasil com aquele predominante no sul dos EUA, favorecendo o êxito na transferência e adoção de variedades e outras tecnologias de produção;
• Estabelecimento da “Operação Tatu” no RS, em meados dos anos 60, cujo programa promoveu a calagem e a correção da fertilidade dos solos, favorecendo o cultivo da soja naquele estado, então o grande produtor nacional da oleaginosa;
• incentivos fiscais disponibilizados aos produtores de trigo nos anos 50, 60 e 70 beneficiaram igualmente a cultura da soja, que utiliza, no verão, a mesma área, mão de obra e maquinaria do trigo cultivado no inverno;
Soja
• Mercado internacional em alta, principalmente em meados dos anos 70, em resposta à frustração da safra de grãos na Rússia e China, assim como da pesca da anchova no Peru, cuja farinha era amplamente utilizada como componente proteico na fabricação de rações para animais, para o que os fabricantes do produto passaram a utilizar-se do farelo de soja;
• substituição das gorduras animais (banha e manteiga) por óleos vegetais, mais saudáveis ao consumo humano;
Soja
• Estabelecimento de um importante parque industrial de processamento de soja, de máquinas e de insMas foi a partir da década de 1960, impulsionada pela política de subsídios ao trigo, visando auto-suficiência, que a soja se estabeleceu como cultura economicamente importante para o Brasil. Nessa década, a sua produção multiplicou-se por cinco (passou de 206 mil toneladas, em 1960, para 1,056 milhão de toneladas, em 1969 e 98% desse volume era produzido nos três estados da Região Sul, onde prevaleceu a dobradinha, trigo no inverno e soja no verão.
Soja
• Apesar do significativo crescimento da produção no correr dos anos 60, foi na década seguinte que a soja se consolidou como a principal cultura do agronegócio brasileiro, passando de 1,5 milhões de toneladas (1970) para mais de 15 milhões de toneladas (1979). Esse crescimento se deveu, não apenas ao aumento da área cultivada (1,3 para 8,8 milhões de hectares), mas, também, ao expressivo incremento da produtividade (1,14 para 1,73t/ha) graças às novas tecnologias disponibilizadas aos produtores pela pesquisa brasileira. Mais de 80% do volume produzido na época ainda se concentrava nos três estados da Região Sul do Brasil.
Soja
• Nas décadas de 1980 e 1990 repetiu-se, na região tropical do Brasil, o explosivo crescimento da produção ocorrido nas duas décadas anteriores na Região Sul. Em 1970, menos de 2% da produção nacional de soja era colhida no centro-oeste. Em 1980, esse percentual passou para 20%, em 1990 já era superior a 40% e em 2003 está próximo dos 60%, com tendências a ocupar maior espaço a cada nova safra. Essa transformação promoveu o Estado do Mato Grosso, de produtor marginal a líder nacional de produção e de produtividade de soja, com boas perspectivas de consolidar-se nessa posição umos agrícolas, em contrapartida aos incentivos fiscais do governo, disponibilizados tanto para o incremento da produção, quanto para o estabelecimento de agro-indústrias;
Pesquisa da Soja
• O crescimento da produção e o aumento da capacidade competitiva da soja brasileira sempre estiveram associados aos avanços científicos e à disponibilização de tecnologias ao setor produtivo. Até o final dos anos 60, a pesquisa com a cultura da soja no Brasil era incipiente e concentrava-se na Região Sul do País, atuando, fundamentalmente, na adaptação de tecnologias (variedades, principalmente) introduzidas dos EUA. O primeiro programa consistente de pesquisa com a soja estabeleceu-se na década de 1950, no Instituto Agronômico de Campinas, SP. Mas foi no RS, uma década mais tarde, que a cultura encontrou condições para se estabelecer e expandir como lavoura comercial, para o que foi fundamental a boa adaptação que as cultivares introduzidas dos EUA tiveram para as condições do sul do Brasil.
Separatismo do Sul
Separatismo do Sul
O Brasil possui um grande histórico de movimentos separatistas
Na década de 90 aconteceram grandes transformaçoes mundiais.
Brasul
República do Pampa
Acusações do Brasul sobre o Brasnorte
Gesni – Grupo de Estudos sobre o Nordeste independente
•Trabalho mal remunerado
•.Exploração indiscriminada
• Pagamento de baixos valores à extração de suas riquezas
• Entre outros
A pobreza do Nordeste é o verdadeiro retrato da elite branca
A solução, segundo o autor, José Arbex Júnior é “aprofundar a integração nacional. Quando separar parece ser a melhor solução, integrar é o grande desafio.
Uma parte da história
O sul começou a ser colonizado na segunda metade do Séc XVII, quando os portugueses começaram a demonstrar interesse real em colonizar a região, com o objetivo de empurrar a fronteira com a Espanha até as margens do Rio do Prata. Paralelamente a esse fato a região nordeste foi alvo de ataques e fixação dos holandeses, interessados no comércio de açucar, onde implantaram um governo em nosso território, até serem expulsos em 1654.
Na cidade catarinense de Laguna, um monumento marca o local por onde passava a linha determinada pelo Tratado das Tordesilhas, que dividia o
continente americano entre Portugal e Espanha.
Um encontro cultural
A ocupação do estado do Paraná retardou em função de ter sido parte pertencente à província de São Paulo. Após sua autonomia, em 1853 recebeu imigrantes europeus, principalmente poloneses, alemães e italianos.
Em Santa Catarina chegam grande quantidade de alemães, italianos e eslavos.
No Rio Grande do Sul, índios guaranís convertidos viviam em uma terra de difícil acesso. Foram formadas as aldeias dos “sete povos das missões à oeste, e o litoral aos poucos era ocupado pelos portugueses. A partir de 1824 começaram a chegar os imigrantes alemães e italianos.
A presença do negro foi menos acentuada.
O ChimarrãoFeito de mate amargo, servido quente e
sorvido pela bomba, contido numa cuia ou porongo.
Do espanhol cimarrón, chucro, bruto, bárbaro, vocábulo empregado em quase
toda a América Latina, do México ao Prata, designando os animais domesticados que
se tornaram selvagens. “E assim esta palavra foi também
empregada pelos colonizadores do Prata, para designar aquela rude e amarga bebida
dos nativos, tomada sem nenhum outro ingrediente que lhe suavizasse o gosto”.
Outra versão:
Marron em português, além de outros significados, quer dizer clandestino, e cimarrón, em castelhano, tem idêntico significado. Ora, sabe-se que o comércio de mate e o preparo da erva foram em tempos passados proibidos no Paraguai, o que não impedia, entretanto, que clandestinamente continuasse em largo uso naquela então colônia espanhola.
A Culinária SalgadaChurrascoA origem do churrasco não é gaúcha.Latifundiário, rei do charque no nordeste, chegou a Pelotas em 1780 e adotou o hábito de comer carne verde, fresca, feita na hora, com o indispensável sal que qualquer tropeiro carregava.Barreado, prato tradicional do Paraná
A culinária doce
Tradição centenária que fez de Pelotas (RS) o centro de
Uma doçaria sem rival. Ela é eminentemente portuguesa e Alemã.
O picolé e o sorvete foi inventado pelo GovernadorDom Diogo de Sousa em 1812.
Artesanato
No Paraná a marca da tradição trazida pelos imigrantes europeus, principalmente, poloneses, italianos e alemães. Em Santa Catarina a cerâmica e as rendas de origem açoriana. Destes povos nasceram a cerâmica, o porongo, mantas, tapetes ou ponchos coloridos no Rio Grande do Sul.
Artesanato do Paraná
Pinheiro-do-paraná, erva-mate, marfim, imbuia ou cedro, a cada pedacinho de madeira uma história para contar desta terra de colonização européia. Uma técnica italiana que reconta as matas de araucárias de outrora.
Artesanato do Paraná
Os tradicionais ovos pintados ucranianos são o símbolo de prosperidade e fartura. A cada figura um presente de amor a tradição.
Artesanato do Paraná
O jogo de Xadrez, feito de madeira e palha
de milho.
Artesanato de Santa Catarina
Na execução da renda não se usam agulhas e sim bilros (peça de metal ou madeira onde se prendem a linha).
Artesanato de Santa Catarina
Grandes almofadas cilindricas apoiadas em cavaletes: sobre essa base as mulheres vão jogando pontos no ar... Assim vão nascendo as rendas de bilro catarinense, que se diferenciam das feitas no nordeste por seu aspecto mais vazado e aberto.
Festas Populares e Religiosas
No dia 2 de fevereiro realizada em Porto Alegre(RS) uma
procissão de barcos enfeitados que conduz a imagem de
Nossa Senhora dos Navegantes pelo rio Guaíba.
E em Laguna(SC) no mesmo dia realiza-se na lagoa de
Santo Antônio e Imaruí. É também conhecida como festa
das melancias.
No mesmo dia na Bahia muitos querem saudar Iemanjá.
Bambaquerê
Chico
Chimarrita
Chula
Cielito
Doadão
Fandango
Gato
Puxirum
Quero-Mana
Tatu
Tirana
Danças Folclóricas
A capoeira é uma das manifestações culturais trazidas pelos negros, que hoje integra várias raças, sendo uma das atrações do Mercado Público de Florianópolis. - Foto: Catarina Rüdiger. Embora dispersa e menos numerosa que no restante do país, a presença negra deixou sua marca na cultura sulina.
O primeiro povoado fundado por imigrantes italianos no agreste Campos dos Bugres foi reconstruído como atração turística de Caxias do Sul.
O cultivo da uva e a fabricação do vinho são atividades fundamentais para a colônia italiana estabelecida no sul de Santa Catarina.
Maior centro financeiro de Santa Catarina, é também o principal pólo turístico de uma região conhecida como Vale Europeu, formada por cidades de forte influência germânica, como Gaspar, Brusque e Pomerode.
Primeira igreja construída na serra gaúcha segundo o estilo alemão
Casa do Imigrante Pomerode, SC.
O Rio Grande do Sul recebeu cerca de 75 mil imigrantes alemães entre 1824 (quando os primeiros 39 colonos fundaram São Leopoldo) e 1939. Foram criadas 142 colônias, distribuídas principalmente no Vale do Rio dos Sinos, próximo a Porto Alegre, no Planalto Central e no Sul do Estado
Grupos folclóricos alemães como este, de São Bento do Sul
Banda Alemã em Blumenau,SC.
Tradicional dança polonesa em Criciúma, SC. - Foto: Catarina Rüdiger Os poloneses formam o grupo mais numeroso de imigrantes do Paraná
Crianças do grupo ucraniano Soloveiko, em Prudentópolis, SC, apresentando-se com suas bandurras, instrumento de 55 cordas e som suave. Foto: Rogério Monteiro (Também são eslavos)
Nas horas de lazer, os lavradores deixam o campo e sse juntam para tocar músicas da pátria de origem. Eles fabricam o próprio instrumento
No Estado do Paraná, os ucranianos foram os responsáveis pela implantação de novas lavouras e novos métodos de cultivo da terra.
No Parque da Oktoberfest, em Blumenau, as construções imitam o estilo das aldeias alemãs do século passado e atraem milhares de visitantes.
Bibliografia
www.pampasonline.com.br
CONTI,J. Bueno.Clima e meio ambiente.Atual,São Paulo. 1998.
www.cnpso.embrapa.br/