REGIME LICITATÓRIO DIFERENCIADO DE CONTRATAÇÃO Palestrante: Benjamin Zymler

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REGIME LICITATÓRIO DIFERENCIADO DE CONTRATAÇÃO Palestrante: Benjamin Zymler. Regime Licitatório Diferenciado. A presente apresentação está dividida nos seguintes tópicos: 1. Considerações iniciais 2. Aplicabilidade do regime diferenciado 3. Diretrizes aplicáveis - PowerPoint PPT Presentation

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  • REGIME LICITATRIO DIFERENCIADO DE CONTRATAO

    Palestrante: Benjamin Zymler

  • Regime Licitatrio Diferenciado

    A presente apresentao est dividida nos seguintes tpicos:

    1. Consideraes iniciais2. Aplicabilidade do regime diferenciado 3. Diretrizes aplicveis4. Fases do regime diferenciado5. Contratos6. Obras ou servios de engenharia7. Procedimentos auxiliares8. Concluso

  • 1. Consideraes IniciaisA aquisio de bens ou servios pelo Estado deve obedecer ao disposto nos arts. 37, XXI, da Constituio Federal:Art. 37. (...)XXI - ressalvados os casos especificados na legislao, as obras, servios, compras e alienaes sero contratados mediante processo de licitao pblica que assegure igualdade de condies a todos os concorrentes, com clusulas que estabeleam obrigaes de pagamento, mantidas as condies efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitir as exigncias de qualificao tcnica e econmica indispensveis garantia do cumprimento das obrigaes.

  • 1. Consideraes Iniciais

    competncia privativa da Unio legislar sobre normas gerais de licitao e contratao administrativa, em todas as modalidades, para as administraes pblicas diretas, autrquicas e fundacionais de todos os entes da Federao (CF, art. 22, XXVII).

  • 1. Consideraes IniciaisCom base nesses dispositivos, foram elaboradas as seguintes normas de mbito nacional: Lei 8.666/1993 que institui normas para licitaes e contratos da Administrao Pblica e Lei 10.520/2002 que institui no mbito da Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, a modalidade de licitao denominada prego.

  • 1. Consideraes Iniciais

    Diante da necessidade de agilizar as contrataes necessrias realizao da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olmpicos de 2016, foi aprovada a Lei 12.462, de 5 de agosto de 2011.

  • 1. Consideraes IniciaisA matria relevante e cabe apreciar os seus principais pontos: pelo seu carter inovador, o qual poder inclusive servir para uma reformulao geral dos normativos que regem as licitaes pblicas; para avaliar os efeitos do regime diferenciado na celeridade das contrataes necessrias para a realizao das Olimpadas de 2016 e da Copa do Mundo de 2014.

  • 2. Objeto do Regime Especial (art. 1)O regime especial poder ser aplicvel a licitaes e contratos:a) necessrios realizao dos Jogos Olmpicos e Paraolmpicos de 2016, constantes da Carteira de Projetos Olmpicos a ser definida pela Autoridade Pblica Olmpica (consrcio pblico sob a forma de autarquia em regime especial institudo pela Lei 12.396/2011) e

  • 2. Objeto do Regime Especialb) necessrios realizao da Copa das Confederaes da Federao Internacional de Futebol Associao FIFA 2013 e da Copa do Mundo FIFA 2014, definidos pelo Grupo Executivo GECOPA 2014, restringindo-se, no caso de obras pblicas, quelas constantes da matriz de responsabilidades celebrada entre a Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios.

  • 2. Objeto do Regime Especial

    c) necessrios realizao de obras de infraestrutura e de contratao de servios para os aeroportos das capitais dos Estados da Federao distantes at 350 quilmetros das cidades sedes dos eventos antes mencionados.

  • 2. Objeto do Regime EspecialA aplicabilidade da lei foi definida pelo carter objetivo. Entretanto, como se trata de obras necessrias realizao dos Jogos Olmpicos, da Copa das Confederaes e da Copa do Mundo, de se esperar que, subjetivamente, somente possam se utilizar do regime diferenciado: a Unio, os Estados e Municpios que abrigaro alguns dos referidos eventos esportivos;Os Municpios distantes at 350 km de alguma das cidades sedes; a Administrao Indireta desses entes; e a Autoridade Pblica Olmpica.

  • 2. Objeto do Regime EspecialA adoo do regime diferenciado ser opcional e, quando adotada, dever constar de forma expressa do instrumento convocatrio e resultar no afastamento das normas contidas na Lei 8.666/93, exceto nos casos expressamente previstos no diploma do regime especial.Assim, ao contrrio do que ocorre com a modalidade prego, a Lei 8.666/93 no ter aplicao subsidiria ao novo regime.

  • 2. Objeto do Regime Especial

    Entretanto, o art. 4 da Lei de Introduo s normas do Direito Brasileiro estabelece que: Quando a lei for omissa, o juiz decidir o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princpios gerais de direito.Assim, na eventual constatao de lacuna jurdica quando da aplicao do Regime Diferenciado, no se pode descartar a aplicao da Lei 8.666/93 de forma analgica.

  • 3. Princpios e Diretrizes Aplicveis (arts. 3 e 4 )Tal qual as demais modalidades licitatrias j estabelecidas em lei, o regime simplificado dever ser regido pelos seguintes princpios : legalidade; impessoalidade; moralidade; igualdade; publicidade; probidade administrativa; vinculao ao instrumento convocatrio; julgamento objetivo; e desenvolvimento nacional sustentvel.

  • 3. Princpios e Diretrizes Aplicveis

    So aplicveis ao regime diferenciado as seguintes diretrizes, as quais diferenciam-se dos princpios por possurem maior densidade normativa:

    I padronizao do objeto da contratao, relativamente s especificaes tcnicas e de desempenho, incluindo, quando for o caso, as condies de manuteno, assistncia tcnica e de garantia oferecidas;

  • 3. Princpios e Diretrizes Aplicveis

    II padronizao de instrumentos convocatrios e minutas de contratos, previamente aprovados pelo rgo jurdico competente;

    III busca da maior vantagem para a administrao, considerando custos e benefcios, diretos e indiretos, de natureza econmica, social ou ambiental, inclusive os relativos manuteno, desfazimento de bens e resduos, ndice de depreciao econmica e outros fatores de igual relevncia;

  • 3. Princpios e Diretrizes AplicveisIV condies de aquisio e de pagamento compatveis com as do setor privado, inclusive mediante pagamento de remunerao varivel conforme desempenho;

    V utilizao, sempre que for possvel, de mo de obra, materiais, tecnologias e matrias primas existentes no local da execuo;

    VI - parcelamento do objeto, visando ampla participao de licitantes, sem perda de economia de escala.

  • 3. Princpios e Diretrizes AplicveisVerifica-se uma ntida tendncia de simplificar e agilizar o procedimento licitatrio, mediante a busca de padronizao dos instrumentos convocatrios, minutas de contratos e especificaes dos objetos das contrataes. A Lei 8.666/1993 prev disposies semelhante ao dispor que: as obras e servios destinados ao mesmo fim devero ter projetos padronizados (art. 11); as compras devero atender, sempre que possvel, ao princpio da padronizao (art. 15, I).Entretanto, inegvel a maior nfase padronizao no novo normativo.

  • 3. Princpios e Diretrizes Aplicveis

    Estabelecida a possibilidade de a Administrao utilizar seu poder de compra como instrumento indutor do desenvolvimento econmico, social e ambiental. Situao similar verificou-se com a edio da Lei Complementar 123/2006, a qual concedeu determinados benefcios e prerrogativas s micro e pequenas empresas, quando da escolha de fornecedores de bens e servios para a Administrao Pblica.

  • 3. Princpios e Diretrizes Aplicveis

    H, tambm, de acordo com o princpio constitucional da economicidade, uma maior preocupao no sentido de que a aferio da vantagem para a Administrao seja apurada no somente pelo imediato contedo econmico da proposta inicial, mas tambm por diversos outros fatores de cunho econmico verificveis no decorrer da execuo contratual e/ou quando da utilizao dos bens adquiridos.

  • 3. Princpios e Diretrizes Aplicveis

    Assim, desde que aferveis de forma objetiva e previstos previamente no edital, podem, dentre outros fatores, ser considerados no julgamento das propostas:

    custos de manuteno; custos de desfazimento dos bens e resduos; ndice de depreciao econmica.

  • 3. Princpios e Diretrizes Aplicveis

    Foi tambm, tal qual previsto no 1 do art. 23 da Lei 8.666/93, estabelecida a preferncia pelo parcelamento de obras e servios, com o intuito de ampliar a competitividade do certame.

  • 4. Fases do Regime Diferenciado (art. 12)

    O procedimento de licitao dever ser preferencialmente eletrnico e observar as seguintes fases principais, nesta ordem:I- preparatriaII publicao;III apresentao das propostas ou lances;IV julgamento;V habilitao; eVI recursos.

  • 4.1. Publicao (art. 15)A publicidade do procedimento dever ocorrer nos seguintes termos: publicao do extrato do edital no Dirio Oficial da Unio, do Estado, do Distrito Federal ou do Municpio, ou do ente de maior nvel entre eles, quando objeto de consrcio pblico, sem prejuzo da possibilidade de publicao em jornal dirio de grande circulao; e divulgao do edital em stio eletrnico oficial centralizado de divulgao de licitaes ou mantido pelo ente encarregado do procedimento licitatrio junto rede mundial de computadores.

  • 4.1. PublicaoAcompanhando o desenvolvimento da comunicao por meio eletrnico, evidencia-se a tendncia para que a divulgao das contrataes assim ocorra, o que pode: propiciar menores custos para a Administrao; e possibilitar uma maior agilidade no procedimento ante a excluso dos prazos necessrios para a divulgao mediante a mdia impressa.

  • 4.1. PublicaoAfasta-se tambm a obrigatoriedade de divulgao do certame em jornais de grande circulao. Eventualmente restritiva da publicidade do certame, essa disposio pode ser justificada ao se considerar que: a divulgao mediante mdia eletrnica possui um potencial maior de divulgao;apresenta custos menores tanto para a Administrao - que no necessita pagar pelos anncios nos jornais - quanto para os potenciais licitantes - que se desobrigam por esse motivo de adquirir uma grande variedade de jornais dirios.

  • 4.1. PublicaoNo caso de licitaes cujo valor no ultrapasse R$ 150.000,00 para obras ou R$ 80.000,00 para bens e servios, inclusive de engenharia, fica dispensada a publicao prevista no Dirio Oficial.Adotaram-se, pois, de forma analgica, os limites quantitativos aplicveis modalidade convite prevista na Lei 8.666/93. Ao contrrio do disposto no estatuto geral de licitaes, houve a distino, nesse aspecto especfico, entre e servios e obras de engenharia.

  • 4.1. Publicao

    A divulgao por meio eletrnico deve ocorrer em todas as licitaes, mesmo aquelas cujos valores se enquadrariam na modalidade convite prevista na Lei 8.666/93.

    Como a Lei 8.666/93 no estabelece a obrigatoriedade de publicao do instrumento convocatrio para essas licitaes de pequeno valor, verifica-se, nessa hiptese, uma sensvel ampliao da publicidade.

  • 4.1. PublicaoPara as hipteses de dispensa/inexigibilidade excetuadas as contrataes diretas efetuadas em razo do reduzido valor , aplica-se o regramento previsto no art. 26 Lei 8.666/93, o qual estabelece que os atos, como condio de sua eficcia, devero ser publicados na imprensa oficial. (art. 35)O regime diferenciado no estabelece expressamente que os atos de dispensa/inexigibilidade sero divulgados por meio eletrnico. No resta afastado, contudo, que esse entendimento seja adotado por meio de interpretao extensiva.

  • 4.2. Apresentao das propostas ou lances (art. 17)

    Possibilidade de adoo de modos de disputa aberto e fechado, que podero ser combinados na forma do regulamento.

    No modo de disputa aberto, os licitantes apresentaro suas ofertas por meio de lances pblicos e sucessivos, crescentes ou decrescentes, conforme o critrio de julgamento adotado.

    No modo de disputa fechado, as propostas apresentadas pelos licitantes sero sigilosas at a data e hora designadas para que sejam divulgadas.

  • 4.2. Apresentao das propostas ou lancesEm princpio, no se pode afirmar qual modo de disputa mais eficiente para ampliar a competitividade do certame. A experincia da apresentao de lances na modalidade prego vem apresentado bons resultados no sentido de serem propiciadas ofertas mais vantajosas para a Administrao.Assim, positiva a possibilidade de o gestor adotar esse procedimento, podendo combin-lo ou no com a apresentao de propostas fechadas.

  • 4.2. Apresentao das propostas ou lances

    O 1 do art. 17 permite a apresentao de lances intermedirios, assim definidos:I - iguais ou inferiores ao maior j ofertado, quando adotado o julgamento pelo critrio da maior oferta; ouII - iguais ou superiores ao menor j ofertado, quando adotados os demais critrios de julgamento.

  • 4.2. Apresentao das propostas ou lancesA possibilidade de lances intermedirios permite aos licitantes disputarem determinada posio classificatria na expectativa de que os licitantes com melhores propostas no preencham os requisitos de habilitao.Busca-se assim evitar o chamado efeito coelho verificado nos preges regidos pela Lei 10.520/02, qual seja, que determinada empresa no apta a se habilitar ou que no tenha interesse na contratao, em conluio ou no com outra licitante, promova o prematuro fim da competio ao elaborar proposta invivel para os demais licitantes.

  • 4.3. Critrios de Julgamento (arts. 18 a 23)

    De acordo com as caractersticas do objeto da licitao, podero ser utilizados os seguintes critrios de julgamento: menor preo ou maior desconto, os quais podero considerar os custos indiretos, relacionados com as despesas de manuteno, utilizao, reposio, depreciao e impacto ambiental, dentre outros fatores, para a definio do menor dispndio;

  • 4.3. Critrios de Julgamento melhor combinao de tcnica e preo, sendo permitida a atribuio de fatores de ponderao distintos para valorar as propostas tcnicas e de preo, no devendo o percentual de ponderao mais relevante ser superior a 70%;

  • 4.3. Critrios de Julgamento melhor tcnica ou contedo artstico, quando, fixado o oramento por parte da Administrao, sero consideradas exclusivamente as propostas tcnicas ou artsticas apresentadas pelos licitantes com base em critrios objetivos previamente estabelecidos no instrumento convocatrio;

  • 4.3. Critrios de Julgamento

    maior oferta, a ser utilizado no caso de contratos que gerem receita para a administrao pblica; ou

    maior retorno econmico, de forma a selecionar a proposta que proporcionar maior economia decorrente da execuo do contrato para a administrao pblica e ser utilizado exclusivamente para a celebrao de contratos de eficincia.

  • 4.3. Critrios de Julgamento

    Definido o resultado do julgamento, a administrao pblica poder negociar condies mais vantajosas com o licitante mais bem classificado.

    A negociao poder ser feita com os demais licitantes, segundo a ordem de classificao inicialmente estabelecida, quando o preo do primeiro colocado, mesmo aps a negociao, for desclassificado por permanecer acima do oramento estimado.

  • 4.3. Critrios de JulgamentoO oramento efetuado pela Administrao para a estipulao do limite a ser aceito somente dever ser divulgado aps o encerramento da licitao. (art. 6)Busca-se, assim, evitar que as propostas gravitem em torno do oramento fixado pela Administrao, ampliando-se a competitividade do certame. Trata-se de procedimento diverso ao que ocorre nas contrataes mediante a modalidade prego, quando a divulgao ou no do oramento antes de finalizado o certame matria a ser disposta no edital, ou mediante a Lei 8.666/93, que prev o oramento como anexo ao edital.

  • 4.3. Critrios de JulgamentoA ausncia de oramento como anexo ao edital deve ocorrer sem prejuzo da divulgao do detalhamento dos quantitativos e das demais informaes necessrias para que os licitantes elaborem suas propostas.

    Assim, quando da contratao de obras e servios cujos custos unitrios, ainda que parcialmente, constam dos sistemas oficiais de referncia, o sigilo restar mitigado.

  • 4.3. Critrios de Julgamento

    Por incompatibilidade lgica, o oramento deve constar do edital nos seguintes critrios de julgamento:

    se for adotado o critrio de julgamento por maior desconto; no caso de julgamento por melhor tcnica.

  • 4.4. Habilitao (art. 14)Como regra, a fase de habilitao ser posterior quela do julgamento das propostas e caber, no que couber, a aplicao do disposto nos arts. 27 a 33 da Lei 8.666/93.Somente por ato motivado do gestor a habilitao poder preceder o julgamento.Poder ser exigida dos licitantes a declarao de que atendem aos requisitos de habilitao, sendo exigida a apresentao dos documentos de habilitao apenas pelo licitante vencedor.

  • 4.4. Habilitao

    Permitida uma simplificao do procedimento, pois, similarmente ao verificado no prego, a anlise dos documentos de habilitao estar limitada ao licitante vencedor.Caber recurso somente contra a habilitao/inabilitao do licitante vencedor e no de todos os demais licitantes. Assim, tambm por esse motivo, o procedimento tende a ser mais gil.

  • 4.4. Habilitao

    Quando do julgamento pela maior oferta de preo, poder ser exigida a comprovao do recolhimento de quantia a ttulo de garantia (limitada a 5% do valor ofertado), como requisito de habilitao, conforme dispuser o regulamento. (art. 22)Contudo, de acordo com o 3 do art. 195 da Constituio Federal, no poder ser afastada a comprovao da regularidade do licitante com o sistema da seguridade social.

  • 4.4. HabilitaoQuando da aquisio de bens, poder ser solicitada (art. 7): a certificao da qualidade do produto ou do processo de fabricao, inclusive sob o aspecto ambiental, por qualquer instituio oficial competente ou por entidade credenciada; desde que justificada, carta de solidariedade emitida pelo fabricante, que assegure a execuo do contrato, no caso de licitante revendedor ou distribuidor.H precedentes do TCU em sentido diverso. Porm, essas decises foram prolatadas em contexto normativo diverso, sob a gide da Lei 8.666/93.

  • 4.5. Fase Recursal (arts. 27 e 45)

    Salvo no caso de inverso de fases, o procedimento licitatrio ter uma fase recursal nica, que se seguir habilitao do licitante vencedor.

    Na fase recursal sero analisados os recursos referentes ao julgamento das propostas ou lances e habilitao do licitante vencedor.

  • 5. Contratos (arts. 39 a 44)

    Os contratos reger-se-o pelas normas da Lei 8.666/93, com exceo de regras especificas previstas no regime diferenciado.

  • 5.1 Remunerao VarivelPrevista a possibilidade de estabelecimento de remunerao varivel vinculada ao desempenho da contratada, de acordo com definies e critrios claros e objetivos previstos em regulamento.

    Assim, por exemplo, uma empresa que adiantasse a execuo das obras em relao ao cronograma contratado poderia ser premiada com vantagens financeiras.

  • 5.1 Remunerao VarivelImprescindvel, pois, a elaborao de projetos bsico e executivo adequados, de modo a que o cronograma contratado observe efetivamente a prtica do mercado.

    Caso contrrio, poder-se-ia desvirtuar o instituto em razo de falsos sinais de eficincia, pois, um cronograma por demais elastecido provocaria dispndios adicionais para a Administrao.

  • 5.1 Remunerao VarivelNa utilizao da remunerao varivel, dever ser respeitado o limite oramentrio fixado pela administrao pblica para a contratao.

    Embora, salutar esse regramento, verifica-se que o instituto ter sua aplicao limitada quando a proposta vencedora for de valor prximo quele limite fixado pela Administrao, pois haver pouca margem para a variao da proposta inicial.

  • 5.2 Contratao Simultnea do mesmo ObjetoPossibilidade de contratao de mais de uma empresa ou instituio para executar o mesmo objeto, quando houver a possibilidade de execuo de forma concorrente e simultnea por mais de um contratado.Exemplo disso, seria a contratao de mais de uma empresa de servios de telefonia de longa distncia, de modo a permitir a utilizao do servio mais vantajoso em determinada data/horrio.

  • 5.3 Contrato de EficinciaTer por objeto a prestao de servios, que pode incluir a realizao de obras e o fornecimento de bens, com o objetivo de proporcionar economia ao contratante, na forma de reduo de despesas correntes, sendo o contratado remunerado com base em percentual da economia gerada.Trata-se de contrato de risco em que o contratado assume a responsabilidade pela reduo de determinada despesa corrente da Administrao como, por exemplo, energia eltrica.

  • 5. 3. Contrato de EficinciaEm no ocorrendo a diminuio da despesa nos moldes pactuados, a contratada sofreria as seguintes consequncias: I - a diferena entre a economia contratada e a efetivamente obtida ser descontada da remunerao da contratada; e II - se a diferena entre a economia contratada e a efetivamente obtida for superior remunerao da contratada, ser aplicada multa por inexecuo contratual no valor da diferena;

  • 5.4. Limites de Alterao do Objeto Contratual

    Aplicam-se os limites previstos nos 1 e 2 do art. 65 da Lei 8.666/93.Desta feita, os contratos no podero sofrer acrscimos e/ou supresses contratuais superiores a 25% (nos casos gerais) ou 50% (nos casos de reforma de edifcios ou equipamentos).

  • 5.4. Limites de Alterao do Objeto Contratual

    No se afasta contudo a possibilidade de que fatos imprevisveis e supervenientes, de acordo com os princpios da proporcionalidade e razoabilidade, justifiquem a extrapolao do limite legal, consoante a jurisprudncia do TCU (v.g. Deciso 215/1999-Plenrio).

  • 5.5. Desistncia por parte do Licitante Vencedor (art. 40)Quando o convocado no assinar o termo de contrato ou no aceitar ou retirar o instrumento equivalente no prazo e condies estabelecidos, a Administrao poder:a) revogar a licitao; oub) convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificao, obedecidas as condies ofertadas pelo vencedor;

  • 5.5. Desistncia por parte do Licitante VencedorNa hiptese de restar infrutfera a convocao dos licitantes remanescentes pelo preo do vencedor, h a possibilidade de convocao dos demais licitantes, pela ordem de classificao, nas condies por eles ofertadas.Essa possibilidade difere do procedimento previsto no art. 64, 2, da Lei 8.666/1993, quando os demais classificados devem assumir a proposta do primeiro para que sejam contratados.

  • 5.5. Desistncia por parte do Licitante VencedorComo, em princpio, os demais licitantes no devem querer assumir valores menores do que aqueles de suas propostas, o novo regramento parece atender ao interesse pblico ao buscar preservar os atos licitatrios j praticados.Entretanto, em qualquer hiptese adotada, deve ser sempre respeitado o valor mximo constante do oramento estimado para a contratao.

  • 5.6. Remanescente de Obra (art. 41)Pelos mesmos motivos, e diferentemente do disposto na Lei 8.666/1993, a contratao de remanescente de obra, servio ou fornecimento de bens, em consequncia de resciso contratual, observe a ordem de classificao dos licitantes e as condies por estes ofertadas, desde que no seja ultrapassado o oramento estimado para a contratao.

  • 5.7. Durao Contratual

    Quando se tratar da prestao de servios a serem executados de forma contnua (nos termos do inciso II do art. 57 da Lei 8.666/1993), os contratos podero ter sua vigncia estabelecida at a data da extino da Autoridade Pblica Olmpica. (art. 43)

  • 5.7. Durao ContratualExcepcionou-se a regra da Lei 8.666/1993 de que os contratos de prestao de servios devem ter sua vigncia limitada a 60 meses. Aparentemente, busca-se evitar que, em data prxima ao incios dos Jogos Olmpicos ou no decorrer de sua realizao, ocorra a expirao de vigncia contratual com os transtornos da decorrentes.

  • 5.7. Durao Contratual

    Os contratos para a execuo das obras previstas no Plano Plurianual podero ser firmados pelo perodo nele compreendido. (art. 42)

  • 6. Obras ou Servios de EngenhariaNa execuo indireta de obras e servios de engenharia, sero admitidos os seguintes regimes j previstos na Lei 8.666/1993:I - empreitada por preo unitrio;II - empreitada por preo global;III por tarefa; eIV - empreitada integral;

  • 6. 1 Regime de Contratao IntegradaSeria tambm institudo o regime denominado contratao integrada, o qual compreende: a elaborao ou o desenvolvimento de projeto bsico e executivo; a execuo de obras e servios de engenharia, montagem, testes, pr-operao; e todas as demais operaes necessrias e suficientes para a entrega final do objeto.

  • 6. 1 Regime de Contratao IntegradaA contratao integrada difere da empreitada integral de que trata o art. 6, inciso VIII, alnea e da Lei 8.666/1993 pelos seguintes motivos: cabe contratada a elaborao de projeto bsico e executivo;ocorrer mediante o tipo de julgamento tcnica e preo.o valor estimado da contratao ser calculado com base nos valores praticados pelo mercado ou nos valores pagos pela administrao pblica em servios e obras similares ou por meio de oramento sinttico ou de metodologia expedita ou paramtrica;

  • 6. 1 Regime de Contratao Integradao edital ser fundamentado em anteprojeto de engenharia, composto pelos documentos tcnicos destinados a possibilitar a caracterizao da obra ou servio, incluindo a demonstrao e a justificativa do programa de necessidades, a viso global dos investimentos, bem como as definies quanto ao nvel de servio desejado, aos padres de segurana, esttica do projeto arquitetnico, adequao ao interesse pblico, economia na utilizao, facilidade na execuo, durabilidade e aos impactos ambientais;

  • 6. 1 Regime de Contratao Integrada

    a celebrao de termos aditivos fica restrita s seguintes hipteses:

    em decorrncia de caso fortuito ou fora maior;

    por necessidade de alterao do projeto ou das especificaes tcnicas, desde que no decorrentes de erros ou omisses por parte do contratado.

  • 6. 1 Regime de Contratao IntegradaOs requisitos de elaborao do anteprojeto, bem como a forma com que devero ocorrer as estimativas de custos do empreendimento devem ser objeto de ulterior regulamentao infralegal.A ausncia de projeto bsico nos moldes do disposto na Lei 8.666/93 poder aumentar em certo o grau de incerteza acerca do oramento da obra, o qual dever ser contrabalanceado com a especificao no anteprojeto de, entre outros, objetivos critrios de qualidade, segurana e durabilidade do empreendimento.

  • 6. 1 Regime de Contratao Integrada

    Veja-se que, consoante o disposto no inciso XV do art. 18 da Lei 8987/95, nos casos de concesso de servios pblicos precedida da execuo de obra pblica, o edital conter os dados relativos obra extrados de elementos do projeto bsico que permitam sua plena caracterizao.

    Ou seja, em ambas as hipteses, a elaborao do projeto bsico completo fica a cargo da contratada.

  • 6. 1 Regime de Contratao Integrada

    As maiores restries para a elaborao de aditivos, por sua vez, contribuem para uma maior previsibilidade do custo final do empreendimento e mitigam a ocorrncia irregularidades eventualmente decorrentes da celebrao de aditivos, como o chamado jogo de planilha.

  • 6. 1 Regime de Contratao IntegradaO Decreto 2.745/1998, o qual aprova o Regulamento do Procedimento Licitatrio Simplificado da Petrleo Brasileiro S.A. Petrobrs, tambm prev a possibilidade de contratao integrada em seu item 1.9.De rememorar que h questionamentos do TCU acerca da constitucionalidade desse decreto por se entender que o procedimento licitatrio da Petrobras deveria ser estabelecido por lei em sentido estrito. (Deciso 663/2002-Plenrio)Os referidos questionamentos, como visto, se do sob o aspecto formal, no alcanando o contedo da norma.

  • 6. 2. Excepcionalidade da Contratao por Empreitada por Preo Unitrio

  • 6. 2. Excepcionalidade da Contratao por Empreitada por Preo Unitrio

  • 6. 2. Excepcionalidade da Contratao por Empreitada por Preo Unitrio

  • 6. 2. Excepcionalidade da Contratao por Empreitada por Preo UnitrioH que se destacar que a definio dos regimes de execuo de obras e servios de engenharia deve ocorrer de acordo com o objeto a ser contratado.A empreitada por preo unitrio, por exemplo, melhor aplicvel situaes em que h maiores incertezas acerca dos quantitativos dos servios. Nesse exemplo, se encaixariam obras que envolvam grandes movimentos de terra, cujas caractersticas somente seriam adequadamente definidas quando da execuo contratual.

  • 6. 3. Oramento das Obras ou Servios de EngenhariaO custo global de obras e servios de engenharia dever ser obtido a partir de custos unitrios de insumos ou de servios menores ou iguais mediana de seus correspondentes no Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e ndices da Construo Civil - Sinapi, no caso de construo civil em geral, ou na tabela do Sistema de Custos de Obras Rodovirias - Sicro, no caso de obras e servios rodovirios. ( 3 do art. 8)

  • 6. 3. Oramento das Obras ou Servios de Engenharia

    Excepcionalmente e desde que justificado, o custo global poder ser apurado por meio de outros sistemas aprovados pela administrao pblica, por publicaes tcnicas especializadas, por sistema especfico que venha a ser institudo para o setor ou por meio de pesquisa de mercado.

  • 6. 3. Oramento das Obras ou Servios de EngenhariaTrata-se de regras similares quelas dispostas no art. 127 da Lei 12.309/2010 (Lei de Diretrizes Oramentrias para 2011), a qual rememoro de carter transitrio. A confirmao dessas regras em uma lei de carter permanente positiva pelo fato de afastar as incertezas que podem advir de uma possvel no confirmao do regramento nas LDOs subsequentes.

  • 6. 3. Oramento das Obras ou Servios de EngenhariaO Tribunal de Contas da Unio est atuando em parceria com o Congresso Nacional para que os dispositivos das Leis de Diretrizes Oramentrias que dizem respeito atividade de controle sobre as obras pblicas e servios de engenharia sejam tornados permanentes, com fulcro no inciso V do art. 163 da Constituio Federal.

  • 6. 3. Oramento das Obras ou Servios de Engenharia de se ressaltar que os dispositivos das Leis de Diretrizes Oramentrias possuem aplicao restrita utilizao de recursos oriundos do Oramento Geral da Unio.Assim, a incorporao no regime simplificado de dispositivos de controle de obras previstos nas LDOs impe que eles sejam observados por todos os entes pblicos que se utilizem do novo regime.

  • 6. 4. Jogo de Planilha

    O denominado jogo de planilha consiste em um artifcio eventualmente utilizado pelas empresas executoras de obras ou servios de engenharia para alterar ilicitamente em seu favor a equao econmico-financeira fixada inicialmente na contratao.

  • 6. 4. Jogo de PlanilhaO artifcio se d pela atribuio de reduzidos preos para os servios cujos quantitativos a contratada sabe que sero executados a menor e a atribuio de preos elevados para os servios cujos quantitativos sero executados a maior do que aqueles constantes da proposta.Desta feita, quando da realizao de aditivos para corrigir os quantitativos realmente necessrios, a contratada teria ganhos indevidos.

  • 6. 4. Jogo de PlanilhaPara evitar esse jogo de planilha, consta da proposta do regime simplificado que o percentual de desconto apresentado pelos licitantes dever incidir linearmente sobre os preos de todos os itens do oramento estimado constante do instrumento convocatrio. Ou seja, restaria afastada a possibilidade de cotao de itens sub ou sobre avaliados, afastando-se a possibilidade de desequilbrios contratuais em razo de ulteriores aditivos.

  • 6. 5. Avaliao de Exequibilidade e SobrepreoPara efeito de avaliao da exequibilidade e de sobrepreo, proposto que devero ser considerados exclusivamente o preo global e os preos unitrios considerados relevantes, conforme dispuser o regulamento.De acordo com o princpio da razoabilidade, afastada a possibilidade de que determinada proposta seja considerada com sobrepreo pelo fato de algum item unitrio no relevante apresentar valor acima daquele de referncia.

  • 6. 5. Avaliao de Exequibilidade e SobrepreoTal entendimento compatvel com a jurisprudncia do TCU no sentido de que: estando o preo global no limite aceitvel, dado pelo oramento da licitao, os sobrepreos existentes, devido falta de critrios de aceitabilidade de preos unitrios, apenas causam prejuzos quando se acrescentam quantitativos aos itens de servio correspondentes, porque, at esse momento, o valor contratado representava o equilbrio entre preos altos e baixos, apesar do vcio de origem. (Acrdo 296/2004-Plenrio)

  • 6. 5. Avaliao de Exequibilidade e Sobrepreo

    Em relao avaliao da exequibilidade das obras, em princpio, restou afastada a aplicao do disposto no 1 do art. 48 da Lei 8.666/1993. Contudo, a matria dever ser objeto de ulterior regulamento.

  • 7. Procedimentos auxiliares

    Esto previstos os seguintes procedimentos auxiliares:I pr-qualificao permanente;II cadastramento;III sistema de registro de preos; eIV catlogo eletrnico de padronizao.

  • 7. 1. Pr-qualificao permanenteConsidera-se pr-qualificao permanente o procedimento anterior licitao destinado a identificar:I - fornecedores que renam condies de habilitao exigidas para o fornecimento de bem ou a execuo de servio ou obra nos prazos, locais e condies previamente estabelecidos; eII - bens que atendam s exigncias tcnicas e de qualidade da administrao pblica.

  • 7. 1. Pr-qualificao permanenteA pr-qualificao ficar permanentemente aberta para a inscrio dos eventuais interessados e poder ser parcial ou total, contendo alguns ou todos os requisitos de habilitao, inclusive os tcnicos.A validade mxima da pr-qualificao ser de um ano e podero ser exigidas amostras dos bens nessa fase.Poder ser realizada licitao restrita aos pr-qualificados, nas condies estabelecidas em regulamento.

  • 7. 1. Pr-qualificao permanenteO presente instituto difere daquele homnimo de que trata o art. 114 da Lei 8.666/1993, o qual uma antecipao da fase de habilitao de especfica licitao cujo objeto recomenda uma anlise mais detida da qualificao tcnica dos interessados.Aqui, no se objetiva necessariamente uma contratao especfica, mas a formao de um cadastro de potenciais licitantes aptos a executar determinada espcie de objeto.

  • 7.1. Pr-qualificao permanenteO fato de a Administrao poder realizar licitaes restritas aos pr-qualificados, sem dvida, uma ferramenta bastante hbil para a agilidade do procedimento de contratao. Isso porque as etapas de habilitao tcnica, jurdica, econmico-financeira e fiscal j podem estar superadas previamente ao prprio lanamento do edital.

  • 7.1. Pr-qualificao permanente

    Contudo, para que no seja caracterizada uma restrio indevida participao no certame, se faz necessrio que a pr-qualificao seja cercada de ampla divulgao de forma que nenhum daqueles que tenham interesse em contratar com a Administrao sejam surpreendidos com o lanamento de um edital restrito a determinados pr-qualificados.

  • 7.1. Pr-qualificao permanenteA exigncia de amostra importa em nus financeiro aos potenciais licitantes. Assim, de forma a evitar a restrio indevida da competitividade, entende-se que ela deva ser restrita hiptese de no acarretar nus excessivo para o potencial licitante.

    O novo normativo dispe que a exigncia de amostra deve ser justificada.

  • 7.2. CadastramentoOs registros cadastrais, nos moldes dos cadastros previstos nos arts. 34 a 37 da Lei 8.666/1993, podero ser mantidos para efeito de habilitao dos inscritos em procedimentos licitatrios e sero vlidos por um ano, no mximo, podendo ser atualizados a qualquer tempo.Os cadastros devero ser amplamente divulgados e ficaro permanentemente abertos para a inscrio de interessados.

  • 7.3. Registro de PreosO registro de preos, similar ao registro de preos previsto nos arts. 15 e 16 da Lei 8.666/1993, observar, dentre outras, as seguintes condies:I efetivao prvia de ampla pesquisa de mercado;II seleo de acordo com os procedimentos previstos em regulamento;III desenvolvimento obrigatrio de rotina de controle e atualizao peridicas dos preos registrados;IV definio da validade do registro;

  • 7.4. Catlogo Eletrnico de PadronizaoO Catlogo Eletrnico de Padronizao de Compras, Servios e Obras consiste em sistema informatizado, de gerenciamento centralizado, destinado a permitir a padronizao dos itens a serem adquiridos.O instrumento poder ser utilizado em licitaes cujo critrio de julgamento seja a oferta de menor preo ou de maior desconto, e conter toda a documentao e procedimentos da fase interna da licitao, assim como as especificaes dos respectivos objetos.

  • 8. Concluso

    O atual regramento para as licitaes e contratos da Administrao Pblica carece, j faz algum tempo, de aprimoramentos para compatibilizar a norma com a realizada ftica vivenciada pelos gestores pblicos e tambm com o atual desenvolvimento da tecnologia da informao.

  • 8. ConclusoA Lei 10.520/2002, a qual instituiu a modalidade licitatria denominada prego, foi um importante passo no sentido de modernizar os procedimentos de contrao por parte da Administrao. Entretanto, a sua aplicabilidade restou limitada somente aquisio de bens e servios comuns, no abrangendo, pois, um amplo espectro das contrataes pblicas.

  • 8. ConclusoNesse contexto, a proposta da elaborao de um regime licitatrio diferenciado para as contrataes necessrias realizao dos Jogos Olmpicos e da Copa do Mundo, inclusive incorporando diversos instrumentos introduzidos mediante a modalidade prego, atende parcialmente aos anseios de simplificao e modernizao do estatuto de licitaes.Ouso dizer que se tem aqui um balo de ensaio para uma reviso ampla da metodologia de contrataes pblicas.

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