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VII Seminário Capixaba de Previdência

Regime Próprio de Previdência Social: Visão do Tribunal de Contas do Espírito Santo Primeira Parte: Conselheiro Domingos Augusto Taufner. Obrigações Gerais

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VII Seminário Capixaba de Previdência

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Regime Próprio de Previdência Social:Visão do Tribunal de Contas do Espírito Santo

Primeira Parte: Conselheiro Domingos Augusto Taufner.

Tema: Obrigações Gerais RPPS

Segunda Parte: Auditor Substituto de Conselheiro João

Luiz Cotta Lovatti.

Tema: Atos de Pessoal

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Obrigações Gerais do Regime Próprio de Previdência Social

Primeira Parte

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Novo Gestor

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Seguridade Social

Saúde Assistência Previdência

Situando a Previdência

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Previdência Social

Pública

RGPS

RPPS

Militar

PrivadaAberta

Fechada

Situando o RPPS

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Obrigações do RPPS

Comuns: art. 37 da CF, Lei 8666/93, Lei 4.320/64, LRF, Estatuto dos Servidores, transparência etc.

Específicas: art. 40 da CF, Lei 9.717/98, Lei 10.887/2004, Portarias 155, 402 e 403/2008 e 83/2009, O.N. 02/2009, Resolução 3922/2010 do CMN.

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Fiscalização dos RPPS

O gestor ORDENA DESPESA, cuida do patrimônio, chefia servidores, representa o RPPS

Ética pública é o principal requisito.

Mas precisa obedecer a formalidades legais, bem como há cobrança por resultados.

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Quem Fiscaliza?

Conselhos

Poder Legislativo

Ministério da Previdência Social

Ministério Público

Poder Judiciário

Controle Interno

Tribunal de Contas

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Tribunal de Contas

Arts. 31, 70 a 75, 96 da CF

Constituição Estadual

Lei Orgânica – LC 621/2012

Regimento Interno

Outros atos normativos

Precedentes, inclusive do TCU

Jurisprudência (judicial)

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Composição do TCE

Composto por 07 conselheiros

04 escolhidos pela Assembléia Legislativa

03 escolhidos pelo Governador

• 01 de livre escolha.

• 01 dentre os auditores.

• 01 dentre os Procuradores de Contas.

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Ministério Público de Contas Art. 130 da CF

Ingresso por Concurso Público.

Lei orgânica do TC, Regimento Interno e outras legislações

específicas.

Defesa da Ordem Jurídica, atuando como Fiscal da Lei

(emite parecer em todos os processos) ou como parte

(possibilidade de interpor recursos e fazer denúncias e

representações).

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Ministério Público de Contas

Coordenado por um Procurador Geral escolhido pelo

Governador por um mandato de dois anos (em regra).

Procuradores de Contas atuam com independência

funcional.

Não há autonomia administrativa e financeira,

havendo uma dependência em relação ao TCE.

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Auditores Previsão constitucional (Art. 73 § 4º da CF)

Acesso por Concurso Público.

São substitutos de Conselheiros.

Idade mínima de 35 anos.

São agentes políticos (no TCU são equiparados a desembargador

de TRF).

Atribuições melhor definidas na Lei Orgânica e Regimento

Interno do TC.

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Competência do Tribunal de Contas (art. 71 da CF)

I – Emitir Parecer prévio das contas do Chefe do Poder

Executivo

II – Julgar contas de administradores e demais

responsáveis por dinheiros bens e valores públicos,

inclusive da administração indireta, bem como qualquer

pessoa que der causa a prejuízo ao erário.

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Competência do Tribunal de Contas (art. 71 da CF)

III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de

admissão de pessoal, a qualquer título, na administração

direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas

pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de

provimento em comissão, bem como a das concessões de

aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias

posteriores que não alterem o fundamento legal do ato

concessório;

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Efeitos das decisões do TC

Débito ou multa: eficácia de título executivo extrajudicial (art. 71

§ 3º).

Multa é executada pelo ente público ao qual o TC esteja

vinculado.

Ressarcimento ao erário deve ser executado pelo ente que foi

lesado.

Inelegibilidade para atos dolosos de improbidade administrativa.

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Tribunal de Contas e os Municípios (art. 31 da CF)

Parecer prévio do TC só deixa de prevalecer pelo voto

contrário de 2/3 da Câmara Municipal (contas do Prefeito)

Contas do Município devem ficar à disposição dos

contribuintes anualmente por 60 dias

É vedada a criação de tribunais de contas no âmbito dos

municípios.

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Controle Interno

Obrigatório pelo art. 74 da CF.

Setor específico: auditoria ou controladoria.

Avalia as metas, comprova a legalidade, avalia os

resultados.

Deve dar ciência das irregularidades ao Tribunal de Contas.

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Controle Interno

TCE-ES editou a resolução 227 de 25/08/2011 com prazo de seis de

seis meses para a sua implantação.

Resolução 257/2013 prorrogou o prazo para Agosto-2013 –(instituição

do Sistema de Controle Interno, estruturação da Unidade Central,

criação dos cargos, regulamentações, plano de ação)

Há outros prazos para os sistemas – a partir de 30/12/2013

Manual de Controle Interno disponível no Site www.tce.es.gov.br.

Cópia da lei instituidora do Controle Interno deverá ser enviado ao

TCE-ES em até 30 dias após a publicação, bem como outros atos

normativos.

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Principais Obrigações dos RPPS Perante o TCE

Prestações de Contas, inclusive envio de dados por meio

magnético.

Portal da Transparência (LRF)

Registro dos atos de pessoal : admissões (comuns) e das

aposentadorias e pensões (específico dos RPPS)

FONTES: CF, normas gerais e leis específicas locais.

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Obrigações administrativas e financeiras

Diferentes obrigações caso seja Fundo de Previdência

(vinculado à administração direta) ou Instituto de

Previdência (autarquia).

Confirmar itens necessários na Prestação de Contas Anual

(PCA).

Lei 4.320/64, LRF, Portarias do STN e do MPS, Lei 8.666/93,

PPA, LDO, LOA.

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Prestação de Contas Anual(até 31/03)

Art. 105 – Rol dos documentos necessários que

devem acompanhar a prestação de contas (autarquias

e Câmaras Municipais)

OBS: no caso dos arts. 107 (regime de direito privado),

117 (contas do Governador) e 127 (contas do Prefeito)

há regras específicas para a PCA.

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PCA – Rol de documentos – Art. 105 (exemplos)

Balanços orçamentário, financeiro, patrimonial e

demonstração das variações patrimoniais e os quadros

demonstrativos constantes dos demais anexos do art. 101

da Lei 4.320/64.

Restos a pagar (discriminados por...)

Termo de verificação das disponibilidades financeiras.

(fazer leitura completo do art. 105).

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CIDADES-WEB

Controle Informatizado de Dados do Espírito Santo CIDADES-WEB é o

sistema de remessa por meio da Internet e processamento dos dados

referentes à abertura do exercício, as prestações de contas bimestrais

e informações adicionais, pelos entes municipais obrigados a

Resolução TC Nº 247, de 18 de setembro de 2012.

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Subordinam-se a esta Resolução os órgãos e entidades públicas

integrantes da administração direta e indireta dos Poderes

Executivo e Legislativo Municipais, incluindo as autarquias, os

fundos, as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público

Municipal, os Regimes Próprios de Previdência Social - RPPS,

regidos pela Lei Federal 4.320/64 e as Empresas Estatais

Dependentes definidas no artigo 2º, inciso III, da Lei

Complementar Federal 101/00.

CIDADES-WEB

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CIDADES-WEB

Todos os Regimes Próprios de Previdência Social dos servidores

públicos municipais já cadastrados no SISAUD sob a forma de

autarquia ou fundo deverão efetuar novo cadastramento no CIDADES-

WEB, utilizando o tipo da Unidade Gestora (UG) denominado RPPS,

observando o disposto no artigo 8º desta Resolução.

A Resolução entrou em vigor a partir de 01 de janeiro de 2013.

As Prestações de Contas Bimestrais anteriores ao exercício de 2013

continuarão regidas pela Resolução TCEES nº 174/2002 (SISAUD). 

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CIDADES-WEB

A Resolução TC Nº 256, de 05 de março de 2013, alterou os prazos

para envio de dados através do CIDADES-WEB, que são os seguintes:

Abertura: até 01/07/2013;

Primeiro Bimestre: até 05/08/2013;

2º e 3º Bimestres: até 07/10/2013;

4º e 5º Bimestres: até 09/12/2013;

6º Bimestre: até 05/02/2014.

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CIDADES-WEB

Informações pelos telefones

(27) 3334-7729 (Tecnologia da Informação): Rogério

ou Sandro;

(27) 3334-7700 (Contabilidade): Solange, Marcelo,

Rejane ou Gustavo

Contato por e-mail: [email protected]

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Base de cálculo da Taxa de Administração – ON 02/2009

“Art. 41. Para cobertura das despesas administrativas do RPPS, poderá

ser estabelecida, em lei, Taxa de Administração de até dois pontos

percentuais do valor total das remunerações, proventos e pensões

dos segurados vinculados ao RPPS, relativo ao exercício financeiro

anterior, observando-se que:”

(existe entendimento restritivo de que é apenas o valor que incide

contribuição)

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Aplicações em Instituições Financeiras Privadas

Restrições continuam em dois TCE: RS e ES

O TCE-ES se manifestou recentemente sobre o tema na Consulta nº 259/2011, onde entendeu que as instituições financeiras oficiais, previstas no artigo 164, § 3º da CF, devem ser entendidas como as instituições financeiras estatais.

Restrição dificulta que a meta atuarial seja atingida.

Art. 164 § 3º da CF, Art. 6º , IV da Lei 9.717 e Art. 15 § 2º da Resolução 3922/2010 do CMN

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Art. 164 § 3º da CF

§ 3º - As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no

banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e

dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele

controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos

previstos em lei.

OBS: STF entendeu que deve ser lei federal (ADI 3.578-MC).

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Art. 6º, IV Da Lei 9.717/98

Art. 6º Fica facultada à União, aos Estados, ao Distrito Federal

e aos Municípios, a constituição de fundos integrados de bens,

direitos e ativos, com finalidade previdenciária, desde que

observados os critérios de que trata o artigo 1º e,

adicionalmente, os seguintes preceitos:

IV - aplicação de recursos, conforme estabelecido pelo

Conselho Monetário Nacional;

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Problemas em Prestações de Contas Anuais

Incompatibilidades entre valores dos balanços do

Município (administração direta), da Câmara e do

próprio instituto.

Falta de registro das reservas matemáticas

Desrespeito ao limite das despesas administrativas

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Problemas em Prestações de Contas Anuais

Contabilização de parcelamento em desacordo com o Plano de

Contas do MPS

Ausência de inscrição dos restos a pagar

Abertura de crédito adicional por meio de portaria (deve ser

aberto por Decreto, estando respaldado em lei)

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Na fiscalização dos contratos, o Tribunal pode verificar, dentre outros, se:

I - houve licitação legalmente homologada;

II - foi contratada a empresa vencedora do certame;

III - contratos celebrados foram firmados por autoridade competente, e se as partes

são legítimas e bem representadas;

IV - foram obedecidos os preceitos de direito público e, supletivamente, os princípios

da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado;

V - as cláusulas contratuais atendem ao que dispõe o art. 55 da Lei nº 8.666/93;

VI - foram efetuadas todas as publicações que a legislação exige;

VII - a sua execução foi ou está sendo efetuada de forma regular, conforme dispõem o

edital e as cláusulas contratuais.

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Problemas em Auditoria

Uso de assessoria para trabalhos permanentes que

poderiam ser executado por servidores públicos

concursados.

Excesso de cargos em comissão

Contratação temporária sem previsão legal e sem processo

seletivo.

Não observância dos tetos constitucionais dos benefícios.

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Problemas em Auditoria

Dispensa e inexigibilidade de licitações sem respaldo legal

e/ou sem observância das formalidades, inclusive

publicações

Comissão de Licitação sem o mínimo de 2 efetivos dentre

os três membros

Equipe de apoio do pregão sem observar a regra de que a

maioria deve ser formada por servidores efetivos.

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Nova Contabilidade Pública e Contabilidade Previdenciária

A exemplo da contabilidade empresarial, o Brasil busca a

convergência com os padrões internacionais da contabilidade

pública, visando adequar conceitos, registros e demonstrações.

As mudanças são significativas e trazem grande repercussão para

diversos setores e segmentos da Administração Pública.

Todos os RPPS, independentemente da forma de sua organização,

ou seja, se autarquia, fundação ou apenas fundo, deverão observar

a planificação trazida pela Portaria MPS 916/2003 e alterações

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Nova Contabilidade Pública e Contabilidade Previdenciária

O Plano de Contas aplicado aos RPPS tem a mesma estruturação e

codificação do Plano da Administração Pública Federal, visando a

padronização de procedimentos contábeis nas três esferas de

governo;

A atualização do plano de contas dos RPPS é de responsabilidade

do MPS, que, de forma integrada com a STN providenciará os

ajustes necessários. As atualizações no plano de contas da

administração pública federal ensejaram a atualização à Portaria

MPS 916/2003.

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Além de atentar para o disposto no Manual de Contas do Ministério da

Previdência Social, deve-se atentar também para as mudanças sofridas

pelo sistema de contabilidade pública.

Os RPPS devem seguir os prazos de aplicados aos entes públicos aos

quais pertençam, para aplicação do Plano de Contas Aplicado ao

Setor Público - PCASP e das Demonstrações Contábeis Aplicadas ao

Setor Público – DCASP;

A partir da Portaria STN nº 753, publicada em Janeiro de 2013, esses

prazos passam a ser até o término do exercício de 2014;

Nova Contabilidade Pública e Contabilidade Previdenciária

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Nova Contabilidade Pública e Contabilidade Previdenciária

Deverão ainda disponibilizar, em meio eletrônico, além de enviar

aos Tribunais de Contas, cronograma com as ações previstas para o

cumprimento do prazo acima, até 31 de maio de 2013.

Lembrando que os Estados cujos Tribunais de Contas fizeram o

planejamento de adequação ao PCASP para 2013 continuarão com

essa diretriz. Por exemplo: TCE-SP, o TCE-PR, TCE-PE, TCE-RS, TCE-

RO estão entre aqueles que já buscaram adequação de seus

sistemas para receber as novas informações através do PCASP e já

estão cobrando as informações nesse novo modelo.

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O TCE-ES, através da Resolução 256 de 5 de março de 2013, criou um

cronograma que prevê, excepcionalmente para o exercício corrente, que os

jurisdicionados deverão encaminhar os dados referentes a abertura do

exercício financeiro de 2013, pelo sistema CIDADES-WEB ate 1º de julho de

2013 e estabeleceu ainda prazos para envio dos dados referentes às

Prestações de Contas Bimestrais já no novo modelo de contabilidade:

I – Primeiro bimestre, até 05/08/2013;

II – Segundo e terceiro bimestres, até 07/10/2013;

III – Quarto e quinto bimestres, até 09/12/2013;

IV – Sexto bimestre, até 05/02/2014.

Nova Contabilidade Pública e Contabilidade Previdenciária

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Por fim, observa-se que;

Consoante a legislação que rege a Contabilidade Pública Nacional,

especialmente a Portaria/STN/ nº 828, de 14/12/2011 e alterações introduzidas

pela Portaria nº 753, de 21/12/2012, nos termos da Portaria MPS nº 916, de

15/07/2003 e Portaria MPS nº 95, de 06/05/2007, o Plano de Contas Aplicado

aos Regimes Próprios de Previdência Social – RPPS, na estrutura definida a

partir do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público – PCASP aprovado pela

Portaria/STN nº 437, de 12/07/2012, definido pelo MPS como “Anexo I - 2013,

Estrutura do Plano de Contas”, será de utilização facultativa para o exercício de

2013 e obrigatória a partir do exercício de 2014.

Os “Anexos I, II, III e IV – 2011”, continuam obrigatórios para o exercício 2013,

para os RPPS que não utilizarem o novo Plano de Contas.

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Tramitação (simplificada) da PCA Análise Técnica pela SCE responsável

Havendo irregularidade – ITI

Relator/Plenário

Citação 30 dias

Nova Análise Técnica – ITC – feita pelo NEC

MPEC emite parecer

Relator inclui em pauta

Publicação no Diário Oficial

Sustentação oral

Julgamento

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Tramitação (simplificada) do Recurso

Recurso de reconsideração (30 dias)

Análise pela 8ª SCE

MPEC emite parecer

Relator (que será outro) insere em pauta

Sustentação oral

Julgamento

Recurso de Revisão (2 anos)

Execução

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Organização técnica do TCE-ES Diretoria Geral das Secretarias

Secretaria Geral de Controle Externo

Secretarias de Controle Externo:

• 1ª SCE - Empresas

• 2ª e 3º SCE – Estado

• 4ª a 6ª SCE – Municípios

• 7ª SCE – Atos de pessoal

• 8ª SCE – Recursos

• 9ª SCE – TJ, MP, ALES

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4ª Secretaria de Controle Externo

Apiacá, Baixo Guandu, Bom Jesus do Norte, Brejetuba,

Cariacica, Colatina, Fundão, Governador Lindemberg,

Guaçui, Ibiraçu, Itaguaçu, Itarana, Laranja da Terra,

Marilândia, Mucurici, Muniz Freire, Pinheiros, Ponto Belo,

Presidente Kenedy Santa Maria de Jetibá, Santa Teresa,

São José do Calçado, São Mateus, São Roque do Canaã,

Venda Nova do Imigrante e Vitória.

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5ª Secretaria de Controle Externo

Água Doce do Norte, Alegre, Anchieta, Boa Esperança, Castelo,

Divino São Lourenço, Ecoporanga, Ibitirama, Iconha, Itapemirim,

Jaguaré, João Neiva, Linhares, Mantenópolis, Marataizes,

Mimoso do Sul, Montanha, Muqui, Nova Venécia, Piúma, Rio

Novo do Sul, Santa Leopoldina, São Domingos do Norte, Viana,

Vila Pavão e Vila Velha.

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6ª Secretaria de Controle Externo

Afonso Cláudio, Águia Branca, Alfredo Chaves, Alto Rio Novo,

Aracruz, Atílio Vivácqua, Barra de São Francisco, Cachoeiro de

Itapemirim, Conceição da Barra, Conceição do Castelo, Dores do

Rio Preto, Domingos Martins, Guarapari, Ibatiba, Irupi, Iúna,

Jerônimo Monteiro, Marechal Floriano, Pancas, Pedro Canário,

Rio Bananal, São Gabriel da Palha, Serra, Sooretma, Vargem Alta

e Vila Valério.

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Telefones úteis

3ª Secretaria de Controle Externo – 3334 7720

4ª Secretaria de Controle Externo – 3334 7657

5ª Secretaria de Controle Externo – 3334 7638

6ª Secretaria de Controle Externo – 3334 7667

7ª Secretaria de Controle Externo – 3334 7643

8ª Secretaria de Controle Externo – 3334 7648

SISAUD – 3334 7700

Recebimento do SISAUD – 3334 7625

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Conselheiros

Procuradores do MPC

Auditores Substitutos de Conselheiro

Auditores de Controle Externo

Composição Atual do TCE-ES

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Conselheiros Titulares

• Conselheiro Sebastião Carlos Ranna de Macedo

• Conselheiro Sérgio Aboudib Ferreira Pinto

• Conselheiro Domingos Augusto Taufner

• Conselheiro José Antonio Almeida Pimentel

• Conselheiro Rodrigo Flavio Freire Farias Chamoun

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Auditores Substitutos de Conselheiro

• Conselheiro Substituto Eduardo Perez

• Conselheiro Substituto João Luiz Cotta Lovatti

• Conselheiro Substituto Marco Antonio da Silva

• Conselheira Substituta Márcia Jaccoud Freitas

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Procuradores do Ministério Público de Contas

• Procurador-Geral Luiz Henrique Anastácio da Silva

• Procurador Luciano Vieira

• Procurador Heron Carlos Gomes de Oliveira

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TCE-ES (Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo) - www.tce.es.gov.br

(Contato: 27-33347600)

MPS (Ministério de Previdêncial Social) – www.mpas.gov.br

ACIP (Associação Capixaba dos Institutos de Previdência) – www.acip-es.org.br)

ABIPEM (Associação Brasileira de Instituições de Previdência Estaduais e

Municipais) – www.abipem.org.br (Contato: 47-9669-1010)

ANEPREM (Associação Nacional de Entidades de Previdência dos Estados e

Municípios) - www.aneprem.org.br (Contato: 21-3236-1900)

Contatos Importantes

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Contatos:

Tel: (27) 3334-7701

Email: [email protected]