Regimento Geral do IFC

MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA CATARINENSE REITORIA

REITORIA Rua das Misses, 100 Ponta Aguda

89051-000 Blumenau/SC Telefone: 47-33317800

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Resoluo Ad Referendum n 012/Conselho Superior/22/06/2010. rgo Emissor: Conselho Superior do Instituto Federal de Educao, Cincia e

Tecnologia Catarinense

Ementa: Dispe sobre o Regimento Geral do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia Catarinense, contendo o conjunto de normas que disciplinam as atividades comuns aos vrios rgos e servios integrantes da estrutura organizacional do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense, nos planos administrativo, didtico-pedaggico e disciplinar, com o objetivo de complementar e normatizar as disposies estatutrias.

O Reitor do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia Catarinense, nomeado pela Portaria Ministerial n 45 de 07 de janeiro de 2009, publicada no Dirio Oficial da Unio de 08 de janeiro de 2009 e Termo de Posse datado de 29/01/2009, no uso de suas atribuies, como Presidente do Conselho Superior desse Instituto, resolve, ad referendum APROVAR:

Art. 1 - O Regimento Geral do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense.

Art. 2 - Esta resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

Blumenau (SC) 22 de Junho de 2010.

Cludio Adalberto Koller Reitor

Presidente do Conselho Superior





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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA

CATARINENSE

RREEGGIIMMEENNTTOO GGEERRAALL





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TTULO I

DO REGIMENTO E DE SEUS OBJETIVOS

Art. 1 O Regimento Geral o conjunto de normas que disciplinam as atividades comuns aos vrios rgos e servios integrantes da estrutura organizacional do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense, nos planos administrativo, didtico-pedaggico e disciplinar, com o objetivo de complementar e normatizar as disposies estatutrias.

Pargrafo nico. Os conselhos normativos e consultivos, bem como outros colegiados criados para apoiar as atividades administrativas e acadmicas, tm regimentos internos prprios aprovados pelo Conselho Superior, respeitadas as disposies da legislao federal aplicvel, do Estatuto e deste Regimento Geral.

TTULO II

DA ADMINISTRAO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO CINCIA E TECNOLOGA CATARINENSE

Art. 2 A administrao do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense feita por seus rgos colegiados, pela Reitoria e pela Direo-Geral dos Campi, com apoio numa estrutura organizacional que define a integrao e a articulao dos diversos rgos situados em cada nvel.

Captulo I

DOS RGOS COLEGIADOS SUPERIORES E CONSULTIVOS

Art. 3 Os colegiados superiores do Instituto Federal de Educao Cincia e

Tecnologia Catarinense, cujas composies e competncias esto definidas no Estatuto, so os seguintes:

I. Conselho Superior; II. Colgio de Dirigentes.

Art. 4 Para apoio a gesto administrativa e acadmica, o Instituto Federal de

Educao Cincia e Tecnologia Catarinense conta com o seguinte colegiado consultivo: I. Conselho Escolar, em cada Campus;

Captulo II

DAS COMPETNCIAS E DO FUNCIONAMENTO DO CONSELHO SUPERIOR

Art. 5 Compete ao Conselho Superior do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense:





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I. Aprovar as diretrizes para atuao do Instituto Federal de Educao, Cincia e

Tecnologia Catarinense e zelar pela execuo de sua poltica educacional; II. Deflagrar, aprovar as normas e coordenar o processo de consulta comunidade

escolar para escolha do Reitor e dos Diretores Gerais de todos os campi, do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia Catarinense, em consonncia com o estabelecido nos artigos 12 e 13 da Lei n. 11.892/2008;

III. Aprovar o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e apreciar a proposta oramentria anual do Instituto e de cada campus, aps a discusso da matria junto respectiva comunidade acadmica;

IV. Aprovar o Projeto Poltico Institucional (PPI), bem como os regulamentos internos, cuja abrangncia inclui todos os campi;

V. Aprovar normas relativas acreditao e certificao de competncias profissionais, nos termos da legislao vigente;

VI. Autorizar o Reitor a conferir ttulos de mrito acadmico; VII. Apreciar as contas do exerccio financeiro e o relatrio de gesto anual, emitindo

parecer conclusivo sobre a propriedade e regularidade dos registros; VIII. Deliberar sobre taxas, emolumentos e contribuies por prestao de servios em

geral a serem cobrados pelo Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia Catarinense;

IX. Autorizar a criao, alterao curricular e extino de cursos no mbito do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia Catarinense, bem como o registro de diplomas;

X. Aprovar a estrutura administrativa e o regimento geral do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia Catarinense, observados os parmetros definidos pelo Governo Federal e legislao especfica e;

XI. Deliberar sobre a criao, desdobramento, incorporao, fuso e extino de unidades e sobre a agregao de estabelecimentos de ensino, bem como a sua criao, transformao de regime jurdico ou extino de rgos suplementares, na forma da legislao.

XII. Deliberar sobre questes submetidas a sua apreciao.

Art. 6 O Conselho Superior do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense se rene ordinria ou extraordinariamente, com a presena da maioria absoluta

de seus membros e decidem por maioria dos presentes, em votao nominal, sendo concedido ao presidente o direito ao voto de desempate, alm do voto comum.

1. As reunies do Conselho Superior acontecem ordinariamente, a cada 2(dois) meses, quando convocadas, por escrito, pelo seu presidente, ou por 2/3 (dois teros) de seus membros, com antecedncia mnima de 48 horas e com pauta definida.

2. As reunies do Conselho Superior acontecem extraordinariamente, quando convocadas com antecedncia mnima de 48 horas, por escrito, pelo seu presidente ou por 2/3 (dois teros) de seus membros, com indicao de pauta.

3. Os integrantes do Conselho Superior devem se abster de votar no caso de deliberaes que digam respeito diretamente a seus interesses pessoais.

4. Em caso excepcional, a convocao do Conselho Superior pode ser feita sem atender aos requisitos relativos a prazo e pauta, com a apresentao das razes no incio da reunio.





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Art. 7 Nas reunies extraordinrias somente so discutidos e votados os assuntos que motivaram a convocao, sendo vedados informes, comunicaes ou matrias alheias a tais assuntos.

Art. 8 O comparecimento dos membros do Conselho Superior s reunies

obrigatrio, sendo preferencial em relao a qualquer outra atividade do Instituto Federal Catarinense.

1. O membro que, por motivo justo, no puder comparecer a uma reunio do Conselho Superior dever comunicar Secretaria do Conselho a fim de possibilitar a convocao do respectivo suplente.

2. Caso a impossibilidade de comparecimento prevista no pargrafo anterior se apresente em um prazo inferior a 48 horas, o membro se obriga a, antes do horrio previsto para o incio da reunio, solicitar a presena de seu suplente.

Art. 9 Perder o mandato o membro do Conselho Superior que, sem justificativa, faltar a trs reunies consecutivas ou quatro intercaladas no perodo de um ano.

Art. 10 Na falta ou impedimento do presidente do Conselho Superior, a presidncia

exercida sucessivamente pelo seu substituto legal.

Art. 11. O presidente do Conselho Superior pode convidar, para as reunies, pessoas no integrantes do conselho que possam contribuir com as discusses dos assuntos em pauta.

Art. 12. Das reunies do Conselho Superior so lavradas atas detalhadas. Art. 13. As decises do Conselho Superior tm forma de resolues, sendo as

mesmas emitidas pelo Reitor. Art. 14. Em carter excepcional, justificado pela urgncia da matria, o Reitor poder

editar atos ad referendum do Conselho Superior, obrigando-se a submet-los, na reunio ordinria imediatamente subsequente, para apreciao e aprovao.

Captulo III

DAS ATRIBUIES E FUNCIONAMENTO DO COLGIO DE DIRIGENTES Art. 15. Compete ao Colgio de Dirigentes do Instituto Federal de Educao Cincia

e Tecnologia Catarinense:

I. Apreciar e recomendar a distribuio interna de recursos, aps sua discusso pela comunidade acadmica, de cada campus.

II. Apreciar e recomendar as normas para celebrao de acordos, convnios e contratos, bem como para elaborao de cartas de inteno ou de documentos equivalentes;





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III. Propor ao Conselho Superior a criao e/ou alterao de funes e rgos administrativos da estrutura organizacional do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia Catarinense;

IV. Apreciar e recomendar o calendrio de referncia anual; V. Apreciar e recomendar normas de aperfeioamento da gesto e; VI. Acompanhar a execuo e recomendar alteraes no projeto de desenvolvimento

institucional (PDI) e no projeto pedaggico institucional (PPI) e; VII. Apreciar os assuntos de interesse da administrao do Instituto Federal de

Educao Cincia e Tecnologia Catarinense.

Art. 16. O Colgio de Dirigentes do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense se rene ordinria ou extraordinariamente, com a presena da

maioria absoluta de seus membros e decidem por maioria dos presentes, em votao nominal, sendo concedido ao presidente o direito ao voto de desempate, alm do voto comum.

1. As reunies do Colgio de Dirigentes acontecem ordinariamente, a cada ms, quando convocadas, por escrito, pelo seu presidente, ou por 2/3 (dois teros) de seus membros, com antecedncia mnima de 48 horas e com pauta definida.

2. As reunies do Colgio de Dirigentes acontecem extraordinariamente, quando convocadas com antecedncia mnima de 48 horas, por escrito, pelo seu presidente ou por 2/3 (dois teros) de seus membros, com indicao de pauta.

3. Os integrantes do Colgio de Dirigentes devem se abster de votar no caso de deliberaes que digam respeito diretamente a seus interesses pessoais.

4. Em caso excepcional, a convocao do Colgio de Dirigentes pode ser feita sem atender aos requisitos relativos a prazo e pauta, com a apresentao das razes no incio da reunio.

Art. 17. Nas reunies extraordinrias somente so discutidos e votados os assuntos

que motivaram a convocao, sendo vedados informes, comunicaes ou matrias alheias a tais assuntos.

Art. 18. O comparecimento dos membros do Colgio de Dirigentes s reunies

obrigatrio, sendo preferencial em relao a qualquer outra atividade do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense.

1. O membro que, por motivo justo, no puder comparecer a uma reunio do Conselho Superior dever comunicar Secretaria do Colegiado a fim de possibilitar a convocao do respectivo representante legal.

2. Caso a impossibilidade de comparecimento prevista no pargrafo anterior se apresente em um prazo inferior a 48 horas, o membro se obriga a, antes do horrio previsto para o incio da reunio, solicitar a presena de seu representante legal.

Art. 19. Na falta ou impedimento do presidente do representante legal, a presidncia exercida sucessivamente pelo seu substituto legal.





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Art. 17. O presidente do Colgio de Dirigentes pode convidar, para as reunies, pessoas no integrantes do Colegiado que possam contribuir com as discusses dos assuntos em pauta.

Art. 20. Em carter excepcional, justificado pela urgncia da matria, o Reitor poder

editar atos ad referendum dos colegiados superiores, obrigando-se a submet-los, na reunio ordinria imediatamente subsequente, para apreciao e referendo do respectivo colegiado.

Art. 21. Das reunies do Colgio de Dirigentes so lavradas atas. Art. 22. As decises do Colgio de Dirigentes tm forma de deliberaes, sendo

estas emitidas pelo Reitor. Art. 23. Em carter excepcional, justificado pela urgncia da matria, o Reitor

poder editar atos ad referendum do Colgio de Dirigentes, obrigando-se a submet-los, na reunio ordinria imediatamente subsequente, para apreciao e aprovao do respectivo colegiado.

Captulo IV

DA COMPOSIO E FUNCIONAMENTO DO CONSELHO ESCOLAR

Art. 24. O Conselho Escolar, integrado por membros titulares e suplentes, designados por Portaria do Reitor, tem a seguinte composio:

I. O Diretor Geral do campus; II. Os Diretores de Ensino e Administrao do campus; III. 2 (dois) representantes dos docentes, em efetivo exerccio, indicado por seus

pares; IV. 2 (dois) representantes dos servidores tcnico-administrativos, em efetivo

exerccio, indicado por seus pares; V. 2 (dois) representantes do corpo discente, com matrcula regular ativa, indicado

por seus pares; VI. 1 (um) representante dos egressos, indicado pela entidade de classe que os

represente no municpio; VII. 1 (um) representante dos pais de alunos, eleito/indicado por seus pares; VIII. 3 (trs) representantes da sociedade civil, dentre as instituies e/ou empresas

de maior relacionamento com o campus.

1. Para cada membro efetivo do Conselho Escolar haver um suplente, cuja designao obedecer s normas previstas para os titulares, exceo dos membros natos, cujos suplentes sero seus respectivos substitutos legais.

2. As normas para a eleio dos representantes do Conselho Escolar, bem como as necessrias para o seu funcionamento, sero fixadas em regulamento prprio, aprovado pelo Conselho Superior.





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3. Exceto para os conselheiros natos, cujo mandato perdura pelo perodo em que se mantm no respectivo cargo, o mandato dos membros do Conselho Escolar ter durao de dois anos, permitida uma reconduo para o perodo imediatamente subsequente.

Art. 25. Perder o mandato o membro do Conselho Escolar que faltar,

injustificadamente, a duas reunies consecutivas ou vir a ter exerccio profissional ou representatividade diferentes daqueles que determinaram sua designao.

Art. 26. Das reunies do Conselho Escolar so lavradas atas, e suas decises

serviro de recomendaes para a gesto do campus. Art. 27. O Conselho Escolar rene-se ordinria ou extraordinariamente, com a

presena da maioria absoluta de seus membros e decidem por maioria dos presentes, em votao nominal, sendo concedido ao presidente o direito ao voto de desempate, alm do voto comum.

1. As reunies do Conselho Escolar acontecem ordinariamente, a cada 3 (trs) meses, quando convocadas, por escrito, por seu presidente, com antecedncia mnima de 48 horas e com pauta definida.

2. As reunies do Conselho Escolar acontecem extraordinariamente, quando convocadas com antecedncia mnima de 48 horas, por escrito, por seu presidente ou por 2/3 (dois teros) de seus membros, com indicao de pauta dos assuntos a serem apreciados.

Captulo VI

DOS RGOS EXECUTIVOS DA ADMINISTRAO SUPERIOR

Art. 28. Os rgos executivos do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia

Catarinense, definidos no Estatuto e distribudos pelos nveis de sua estrutura, so os seguintes:

I - REITORIA

a) Gabinete; b) Pr-Reitorias:

i) Pr-Reitoria de Desenvolvimento Institucional ii) Pr-Reitoria de Ensino iii) Pr-Reitoria de Extenso iv) Pr-Reitoria de Pesquisa e Inovao v) Pr-Reitoria de Administrao

c) Diretorias Sistmicas; d) Auditoria Interna; e) Procuradoria Federal.

II - CAMPI.





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Captulo VII

DA REITORIA

Art. 31. A Reitoria, rgo executivo superior do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense, exercida pelo Reitor e, em suas faltas e impedimentos, pelo seu substituto legal.

1. Para eficcia administrativa e como medida de descentralizao, o Reitor delegar atribuies executivas aos Pr-Reitores, Diretores Sistmicos e Diretores Gerais dos campi, para a prtica de atos nas reas acadmica e administrativa. 2. Os Diretores Gerais dos campi respondem solidariamente com o Reitor por seus atos de gesto, no limite da delegao. Art. 32. Compete ao Reitor:

I. Admitir, demitir, aposentar, redistribuir, remover, autorizar a realizao de concursos e atos de progresso/alterao relacionados vida funcional dos servidores;

II. Articular com rgos governamentais a celebrao de acordos, convnios, contratos e outros instrumentos jurdicos com entidades pblicas e privadas;

III. Conferir graus, ttulos e condecoraes, bem como assinar os diplomas; IV. Coordenar, controlar e superintender as Pr-Reitorias, Diretorias Sistmicas e

Direes Gerais dos Campi; V. Definir polticas, coordenar e fiscalizar as atividades da Instituio;

VI. Representar o Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense em juzo ou fora dele;

VII. Delegar poderes, competncias e atribuies; VIII. Expedir resolues, portarias e atos normativos, bem como constituir comisses e

exercer o poder de disciplina, no mbito do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense;

IX. Fazer a gesto do Conselho Superior, do Colgio de Dirigentes, incluindo a posse e convocao dos seus membros, bem como a presidncia das sesses, com direito a voto de qualidade;

X. Nomear e demitir os dirigentes para o exerccio de cargos de direo, no mbito do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense, bem como designar e exonerar as funes gratificadas, integrantes da Reitoria. Pargrafo nico. Para o desempenho de suas funes, o Reitor dever contar com o

apoio de uma equipe de assessoramento, cuja estrutura e atribuies esto definidas neste Regimento Interno, aprovado pelo Conselho Superior.

Seo I Do Gabinete

Art. 33. O Gabinete, dirigido por um Chefe nomeado pelo Reitor, o rgo

responsvel por organizar, assistir, coordenar, fomentar e articular a ao poltica e administrativa da Reitoria.





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Art. 34. Compete ao Chefe de Gabinete:

I. Assistir o Reitor no seu relacionamento institucional e administrativo; II. Supervisionar os trabalhos da secretaria da Reitoria;

III. Preparar a correspondncia oficial da Reitoria; IV. Coordenar o protocolo oficial da Reitoria; V. Participar de comisses designadas pelo Reitor; VI. Receber documentao submetida Reitoria, preparando-a para assinatura do

Reitor, ou diligenciando os encaminhamentos necessrios; VII. Organizar a agenda do Reitor; VIII. Organizar o conjunto normativo da Reitoria; IX. Supervisionar os eventos da Reitoria; X. Recepcionar os visitantes na Reitoria.

Pargrafo nico. O Gabinete contar com uma assessoria tcnica para o desempenho das funes de Secretaria do Conselho Superior e do Colgio de Dirigentes e de redao oficial.

Seo II

Das Pr-Reitorias

Art. 35. A Pr-Reitoria de Desenvolvimento Institucional, dirigida por um Pr-Reitor nomeado pelo Reitor, o rgo executivo que planeja, superintende, coordena, fomenta e acompanha as atividades e polticas de desenvolvimento e a articulao entre as Pr-Reitorias e os Campi.

Art. 36. Compete ao Pr-Reitor de Desenvolvimento Institucional:

I. Atuar na articulao da Reitoria com os Campi; II. Atuar no planejamento estratgico do Instituto Federal de Educao Cincia e

Tecnologia Catarinense, com vistas definio das prioridades de desenvolvimento dos Campi;

III. Colaborar com a Reitoria na promoo de equidade institucional entre os Campi, quanto aos planos de investimentos do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense;

IV. Propor alternativas organizacionais, visando o constante aperfeioamento da gesto do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense;

V. Supervisionar as atividades de gesto das informaes, infraestrutura, planos de ao, relatrios e estatsticas da Instituio;

VI. Representar o Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense nos foros especficos da rea, quando se fizer necessrio;

VII. Zelar pelo cumprimento das metas definidas nos planos do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense; e

VIII. Executar outras funes que, por sua natureza, lhe estejam afetas ou lhe tenham sido atribudas.

Art. 37. A Pr-Reitoria de Ensino, dirigida por um Pr-Reitor nomeado pelo Reitor, o rgo executivo que planeja, superintende, coordena, fomenta e acompanha as atividades e polticas de ensino, articuladas pesquisa e extenso.





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Art. 38. Compete ao Pr-Reitor de Ensino:

I. Atuar no planejamento estratgico e operacional do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense, com vistas definio das prioridades na rea de ensino dos Campi;

II. Definir as vagas e publicar os editais dos processos seletivos para ingresso de alunos nos diversos Campi da Instituio;

III. Estabelecer e supervisionar a implementao das polticas e diretrizes voltadas ao desenvolvimento da oferta de educao continuada e do ensino nos nveis tcnico, de graduao e ps-graduao, no mbito do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense;

IV. Garantir identidade curricular e desenvolvimento de poltica e ao pedaggica prpria, no mbito do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense;

V. Promover e incentivar a avaliao e melhoria do projeto poltico-pedaggico institucional;

VI. Supervisionar as atividades que visem capacitao do corpo docente; VII. Supervisionar os trabalhos dos processos seletivos para ingresso de alunos na

Instituio; VIII. Representar o Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense nos

foros especficos da rea, quando se fizer necessrio; IX. Zelar pela garantia da qualidade do ensino e executar outras funes que, por sua

natureza, lhe estejam afetas ou lhe tenham sido atribudas.

Art. 39. A Pr-Reitoria de Extenso, dirigida por um Pr-Reitor nomeado pelo Reitor, o rgo executivo que planeja, superintende, coordena, fomenta e acompanha as atividades e polticas de extenso e relaes com a sociedade, articuladas ao ensino e pesquisa, junto aos diversos segmentos sociais. Art. 40. Compete ao Pr-Reitor de Extenso:

I. Apoiar o desenvolvimento de aes de integrao escola-empresa-comunidade, nas reas de acompanhamento de egressos, empreendedorismo, estgios e visitas tcnicas;

II. Atuar no planejamento estratgico e operacional do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense, com vistas definio das prioridades na rea de extenso dos campi;

III. Fomentar relaes de intercmbio e acordos de cooperao com instituies regionais e internacionais;

IV. Garantir o desenvolvimento da extenso como espao privilegiado para a democratizao do conhecimento cientfico e tecnolgico;

V. Manter o acompanhamento e controle dos projetos e das atividades de extenso desenvolvidos no mbito do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense;

VI. Incentivar o desenvolvimento de programaes cientficas, artstico-culturais, sociais e desportivas, envolvendo os campi;

VII. Promover e supervisionar a divulgao junto s comunidades interna e externa, dos resultados obtidos atravs dos projetos e servios de extenso;





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VIII. Promover polticas de aproximao dos servidores e discentes com a realidade do mundo do trabalho e dos arranjos e necessidades produtivas, sociais e culturais da comunidade regional;

IX. Viabilizar mecanismos de acesso da sociedade s atividades desenvolvidas pela instituio;

X. Representar o Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense nos foros especficos da rea, quando se fizer necessrio;

XI. Zelar pela integrao das aes de extenso s necessidades acadmicas; e XII. Executar outras funes que, por sua natureza, lhe estejam afetas ou lhe tenham

sido atribudas.

Art. 41. A Pr-Reitoria de Pesquisa e Inovao, dirigida por um Pr-Reitor nomeado pelo Reitor, o rgo executivo que planeja, superintende, coordena, fomenta e acompanha as atividades e polticas de pesquisa, integradas ao ensino e extenso, bem como promove aes de intercmbio com instituies e empresas na rea de fomento pesquisa, cincia e tecnologia e inovao tecnolgica.

Art. 42. Compete ao Pr-Reitor de Pesquisa e Inovao:

I. Atuar no planejamento estratgico e operacional do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense, com vistas definio das prioridades na rea de pesquisa e inovao dos Campi;

II. Estimular e promover o empreendedorismo atravs de incubao de empresas visando inovao tecnolgica e ao atendimento s demandas socioeconmicas;

III. Garantir uma poltica de equidade dentre os Campi, quanto avaliao e desenvolvimento dos projetos de pesquisa, de empreendedorismo e de inovao;

IV. Manter relaes de intercmbio com as instituies do governo federal responsveis pelas polticas de fomento pesquisa e ao desenvolvimento nas reas de recursos humanos, cincia e tecnologia;

V. Promover aes com vistas captao de recursos para o financiamento de projetos, junto a entidades e organizaes pblicas e privadas;

VI. Promover e supervisionar a divulgao, junto s comunidades interna e externa, dos resultados obtidos pelas pesquisas;

VII. Publicar, anualmente, os editais para seleo de bolsistas e projetos a serem apoiados pelas polticas institucionais de incentivo ao desenvolvimento de pesquisas;

VIII. Supervisionar a participao de pesquisadores da Instituio em programas de pesquisas, envolvendo intercmbio e/ou cooperao tcnica entre instituies congneres;

IX. Promover aes de difuso cientfica no mbito de sua rea de influncia, atravs de grupos de pesquisa institucionais;

X. Promover a editora institucional visando difuso da produo intelectual do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense, atravs da edio de livros, de anais de eventos e de peridicos cientficos;

XI. Manter escritrio de propriedade intelectual e promover aes para sua difuso no Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense;

XII. Representar o Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense nos foros especficos da rea, quando se fizer necessrio;

XIII. Zelar pela integrao das aes de pesquisa s necessidades acadmicas; e





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XIV. Executar outras funes que, por sua natureza, lhe estejam afetas ou lhe tenham sido atribudas.

Art. 43. A Pr-Reitoria de Administrao, dirigida por um Pr-Reitor nomeado pelo Reitor, o rgo executivo que planeja, superintende, coordena, fomenta e acompanha as atividades e polticas de planejamento, administrao, gesto oramentria, financeira e patrimonial.

Art. 44. Compete ao Pr-Reitor de Administrao:

I. Atuar no planejamento das polticas institucionais, com vistas a garantir a execuo dos planos estratgicos e operacionais do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense;

II. Elaborar anualmente o plano de trabalho, o relatrio de gesto e a prestao de contas da Instituio;

III. Elaborar e consolidar, junto ao Ministrio da Educao, a proposta oramentria anual do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense;

IV. Estabelecer e supervisionar a implementao de polticas e diretrizes voltadas economicidade e eficcia administrativa, no mbito da Reitoria e dos Campi;

V. Garantir a manuteno das instalaes da Reitoria; VI. Supervisionar os trabalhos da Comisso Permanente de Licitaes;

VII. Supervisionar o uso e a conservao dos recursos alocados aos Campi, bem como acompanhar a execuo das aes das reas de oramento e finanas, material e patrimnio do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense;

VIII. Representar o Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense nos foros especficos da rea, quando se fizer necessrio;

IX. Zelar pela adequao dos procedimentos administrativos s necessidades acadmicas; e

X. Executar outras funes que, por sua natureza, lhe estejam afetas ou lhe tenham sido atribudas.

Seo III Das Diretorias Sistmicas

Art. 45. As diretorias sistmicas, dirigidas por Diretores nomeados pelo Reitor e so

rgos responsveis por planejar, coordenar, executar e avaliar os projetos e atividades na sua rea de atuao.

Art. 46. Compete ao Diretor de Gesto de Pessoas:

I. Acompanhar os processos de progresso, afastamentos e licenas de servidores; II. Coordenar a execuo do plano de capacitao dos servidores do Instituto Federal

de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense; III. Coordenar a realizao de concursos pblicos; IV. Elaborar projetos e relatrios necessrios ao bom funcionamento da rea de gesto

de pessoas no Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense;





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V. Presidir os processos de provimento de cargos, bem como gerenciar os de remoo e redistribuio de servidores no mbito do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense;

VI. Organizar e manter atualizadas a legislao e jurisprudncia referentes a assuntos de recursos humanos;

VII. Propor e acompanhar a implantao de projetos de melhoria da rea de gesto de pessoas na Instituio, inclusive no tocante sade, segurana no trabalho, ao lazer e cultura para a comunidade;

VIII. Realizar estudos de dimensionamento da fora de trabalho e adequao de lotao dos campi e reitoria;

IX. Representar o Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense nos foros especficos da rea, quando se fizer necessrio;

X. Supervisionar a execuo da poltica de gesto de pessoas da reitoria e dos campi; XI. Supervisionar a execuo dos recursos alocados no oramento de pessoal do

Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense; XII. Supervisionar os servios de cadastro e pagamento no mbito do instituto federal; XIII. Realizar outras atividades afins e correlatas.

Art. 47. Compete ao Diretor de Gesto da Tecnologia da Informao:

I. Controlar e orientar a aplicao e uso de softwares na Instituio; II. Definir, conjuntamente com os Departamentos Acadmicos, os planos de utilizao

dos laboratrios de informtica; III. Elaborar, desenvolver e orientar a operao dos sistemas de informao do Instituto

Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense; IV. Elaborar projetos e relatrios necessrios ao bom funcionamento das tecnologias da

informao no Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense; V. Propor e acompanhar a implantao de projetos de melhoria de infraestrutura e

sistemas relativos rea de informatizao da Instituio; VI. Representar o Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense nos

foros especficos da rea, quando se fizer necessrio; VII. Supervisionar a execuo da poltica de informatizao da Reitoria e dos Campi; VIII. Realizar outras atividades afins e correlatas.

Art. 48. Compete ao Diretor de Apoio s Atividades Estudantis:

I. Definir com a participao das representaes estudantis e equipes tcnicas os planos e aes institucionais voltados ao apoio e ao desenvolvimento dos alunos, observadas as limitaes institucionais e o interesse educacional;

II. Elaborar projetos e relatrios necessrios ao bom funcionamento dos programas de apoio s atividades estudantis no Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense;

III. Incentivar o desenvolvimento de campanhas educacionais nos recintos escolares; IV. Propor e acompanhar a implantao de programas de assistncia social ao

educando da Instituio; V. Representar o Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense nos

foros especficos da rea, quando se fizer necessrio;





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VI. Supervisionar a execuo da poltica de assistncia aos estudantes desenvolvida nos campi;

VII. Supervisionar a realizao e manter registros da caracterizao scio-econmica e educacional dos alunos do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense;

VIII. Realizar outras atividades afins e correlatas.

Seo IV Da Auditoria Interna

Art. 51. A Auditoria Interna, dirigida por um Chefe nomeado pelo Reitor, o rgo de controle responsvel por fortalecer e assessorar a gesto, bem como racionalizar as aes e prestar apoio, dentro de suas especificidades no mbito da Instituio, aos rgos do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal e ao Tribunal de Contas da Unio, respeitada a legislao pertinente.

Art. 52. Compete ao Chefe da Auditoria Interna:

I. Analisar os procedimentos, rotinas e controles internos; II. Avaliar a eficincia, eficcia e economia na aplicao e utilizao dos recursos

pblicos; III. Examinar os registros contbeis quanto sua adequao; IV. Fortalecer, racionalizar e assessorar a gesto no tocante s aes de controle; V. Orientar os diversos setores da Instituio, visando eficincia e eficcia dos

controles para melhor racionalizao de programas e atividades; VI. Prestar apoio dentro de suas especificidades, no mbito do Instituto Federal de

Educao Cincia e Tecnologia Catarinense, aos rgos do sistema de controle interno do poder executivo federal e do tribunal de contas da unio, respeitada a legislao pertinente.

I. Verificar a aplicao de normas, legislao vigente e diretrizes traadas pela administrao;

II. Acompanhar o resultado final dos processos de sindicncia e processos administrativos disciplinares, com vistas a subsidiar os rgos do sistema de controle interno do poder executivo federal com as informaes necessrias;

III. Supervisionar os servios e trabalhos de controle interno nos campi; e IV. Realizar outras atividades afins e correlatas.

Captulo VIII

DOS CAMPI

Art. 53. Os Campi do Instituto Federal Catarinense sero administrados por Diretores Gerais nomeados de acordo com o que determina o art. 13 da Lei n 11.892/2008, tendo seu funcionamento estabelecido em Regimento Interno aprovado pelo Conselho Superior.





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Art. 54. Compete ao Diretor Geral de Campus:

I. Acompanhar, supervisionar e avaliar a execuo dos planos, programas e projetos do Campus, propondo, com base na avaliao de resultados, a adoo de providncias relativas reformulao dos mesmos;

II. Apresentar Reitoria, anualmente, proposta oramentria com a discriminao da receita e despesa prevista para o Campus;

III. Apresentar anualmente Reitoria relatrio consubstanciado das atividades do Campus;

IV. Controlar a expedio e o recebimento da correspondncia oficial do Campus; V. Coordenar a poltica de comunicao social e informao da Instituio; VI. Cumprir e fazer cumprir as disposies do Estatuto, deste Regimento Geral,

regulamentos internos e decises dos colegiados superiores e dos rgos da administrao superior do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense;

VII. Exercer a representao legal do Campus; VIII. Fazer a gesto do Conselho Escolar, incluindo a posse dos seus membros,

convocao e presidncia das sesses, com direito a voto de qualidade; IX. Organizar a burocracia de legislao e normas, recursos humanos, servios gerais,

material e patrimnio e contabilidade do Campus; X. Planejar, executar, coordenar e supervisionar as polticas de ensino, pesquisa,

extenso e administrao do Campus, em articulao com as Pr-Reitorias e Diretorias Sistmicas;

XI. Propor ao Reitor a nomeao e exonerao dos dirigentes do Campus, para o exerccio de cargos de direo;

XII. Designar e exonerar os dirigentes para o exerccio das funes gratificadas, no mbito do Campus;

XIII. Propor o calendrio anual de referncia para as atividades acadmicas do Campus; XIV. Na esfera da competncia de Diretor Geral do Campus, articular a celebrao de

acordos, convnios, contratos e outros instrumentos jurdicos com entidades pblicas e privadas;

XV. Submeter ao Reitor proposta de convnios, contratos, acordos e ajustes, cuja abrangncia envolva o Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense;

XVI. Zelar pelo cumprimento das leis e normas, das decises legais superiores, bem como pelo bom desempenho das atividades do Campus;

XVII. Desenvolver outras atividades inerentes ao cargo ou que lhe sejam atribudas pelo Reitor.

Captulo IX

DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

Art. 55. Os atos administrativos do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense obedecem forma de:

I. Resoluo; II. Deliberao; III. Recomendao;





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IV. Portaria; e V. Ordem de Servio.

1 A Resoluo instrumento expedido pelo Reitor, em razo de sua atribuio na

qualidade de presidente do Conselho Superior. 2 A Deliberao instrumento expedido pelo Reitor, em razo de sua atribuio

na qualidade de presidente do Colgio de Dirigentes. 3 A Recomendao instrumento expedido pelo Conselho Escolar do Campus. 4 A Portaria instrumento pelo qual o Reitor e os Diretores Gerais dos Campi, em

razo de suas respectivas atribuies, dispem sobre a gesto acadmica e administrativa. 5 A Ordem de Servio instrumento pelo qual o Reitor e os Diretores Gerais dos

Campi, em razo de suas respectivas atribuies, dispem sobre a gesto acadmica e administrativa.

Art. 56. - Os atos administrativos do Instituto Federal de Educao Cincia e

Tecnologia Catarinense devem ser devidamente caracterizados e numerados, em ordem

anual crescente, e arquivados devidamente na Reitoria e nos Campi. TTULO III

DO REGIME DIDTICO-CIENTFICO

Captulo I

DO ENSINO

Seo I Da admisso aos cursos

Art. 57. A admisso aos cursos tcnicos de nvel mdio e aos cursos da educao

superior ministrados no Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense feita mediante processo de seleo e/ou atravs de critrios e normas especficas de seleo definidas por resolues do Conselho Superior.

Art. 58. O processo de seleo, diferenciado em formas, em funo das reas de

conhecimento nas quais se situam os diversos cursos, tem como objetivos avaliar e classificar os candidatos at o limite de vagas fixado para o curso.

Art. 59. A fixao de vagas para a admisso aos cursos tcnicos de nvel mdio e

aos cursos da educao superior de todos os Campi determinada por edital expedido pela Reitoria.

Art. 60. O processo de seleo s tem validade para o perodo letivo a que esteja

expressamente referido.





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Art. 61. Dos atos do processo de seleo, cabe recurso dirigido ao Pr-Reitor de Ensino e limitado, entretanto, arguio de infringncia das normas contidas neste Regimento ou daquelas fixadas em legislao especfica.

Art. 62. A admisso aos cursos de ps-graduao feita de acordo com os critrios definidos nos respectivos projetos de cada curso.

Seo II Do cadastramento e da matrcula

Art. 63. Cadastramento o ato de registro dos dados pessoais dos candidatos

selecionados para ingresso em um dos cursos do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense.

1. O cadastramento para a correspondente matrcula concedido aos que tenham sido classificados em processo de seleo realizado.

2. Aps o cadastramento, o aluno automaticamente vinculado ao currculo mais recente do curso para o qual foi classificado.

3. vedada a vinculao simultnea de matrcula a dois ou mais cursos no Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense, excluindo-se os cursos de extenso e de formao inicial e continuada de trabalhadores.

Art. 64. A matrcula de alunos em modalidades de cursos de educao continuada

ou de extenso oferecidos no mbito do Instituto Federal Catarinense feita por meio de inscrio, conforme regulamentao prpria de cada curso.

Seo III

Dos currculos

Art. 65. O currculo do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense est fundamentado em bases filosficas, epistemolgicas, metodolgicas, socioculturais e legais, expressas no seu projeto poltico-pedaggico, norteado pelos seguintes princpios: esttica da sensibilidade, poltica da igualdade, tica da identidade, interdisciplinaridade, contextualizao, flexibilidade e educao como processo de formao na vida e para a vida, a partir de uma concepo de sociedade, trabalho, cultura, educao, tecnologia e ser humano.

Art. 66. Toda a execuo do currculo e o funcionamento acadmico do Instituto

Federal Catarinense obedecem aos princpios definidos no projeto poltico-pedaggico e nas normas da organizao didtica, aprovados pelo Conselho Superior e que passam a fazer parte integrante deste Regimento Geral.

Seo IV

Do calendrio escolar

Art. 67. Na educao profissional de nvel mdio e na educao superior, o ano letivo regular, independente do ano civil, tem, no mnimo, 200 (duzentos) dias de trabalho acadmico efetivo, excludo o tempo reservado s provas finais, quando houver, conforme calendrio de referncia aprovado pelo Colgio de Dirigentes.





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Pargrafo nico. O ano letivo dividido em dois semestres letivos, com 100 (cem) dias de trabalho acadmico efetivo, excludo o tempo reservado s provas finais, quando houver.

Captulo II

DA PESQUISA

Art. 68. As aes de pesquisa constituem um processo educativo para a investigao e o empreendedorismo, visando inovao e soluo de problemas sociais, cientficos e tecnolgicos.

Art. 69. As atividades de pesquisa tm como objetivo formar recursos humanos para

a investigao, a produo, o empreendedorismo e a difuso de conhecimentos culturais, artsticos, cientficos e tecnolgicos, sendo desenvolvidas em articulao com o ensino e a extenso, ao longo de toda a formao profissional.

Captulo III

DA EXTENSO

Art. 70. As aes de extenso constituem um processo educativo, cultural e cientfico que articula o ensino e a pesquisa de forma indissocivel, para viabilizar a relao transformadora entre o Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense e a sociedade.

Art. 71. As atividades de extenso tm como objetivo apoiar o desenvolvimento

social atravs da oferta de cursos e realizao de projetos especficos. 1. Os cursos de extenso so oferecidos com o propsito de divulgar

conhecimentos tecnolgicos comunidade. 2. As atividades de extenso podero ocorrer na forma de servios, programas

culturais, consultorias, cursos, treinamentos, assessorias, transferncia de tecnologias, auditorias e aes similares, visando integrao do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense com segmentos da sociedade.

Captulo IV

DOS DIPLOMAS, CERTIFICADOS E TTULOS

Art. 72. O Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense expedir e registrar seus diplomas em conformidade com o 3 do art. 2 da Lei n. 11.892/2008 e emitir certificados a alunos concluintes de cursos e programas.

Art. 73. Os diplomas relativos a cursos de graduao conferem ttulos especificados em cada currculo.

1. O ato de colao de grau realizado em sesso solene em dia, hora e local previamente determinados e ser presidido pelo Reitor.





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2. Os diplomandos que no colarem grau solenemente podero faz-lo em dia, hora e local agendados pelo Diretor Geral do respectivo Campus, que conferir o grau por delegao do Reitor. Art. 74. No mbito de sua atuao, o Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense funciona como Instituio acreditadora e certificadora de competncias profissionais, nos termos da legislao vigente. Art. 75. O Conselho Superior do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense poder autorizar o Reitor a conferir os seguintes ttulos de Mrito Acadmico:

I. Professor Honoris Causa; II. Professor Emrito; e

III. Medalha de Mrito Educacional.

Art. 76. O ttulo de Professor Honoris Causa concedido a personalidades que se tenham distinguido pelo exemplar exerccio de atividades acadmicas ou que, de forma singular, tenham prestado relevantes servios Instituio.

Art. 77. O ttulo de Professor Emrito concedido a professores do Instituto Federal que se tenham distinguido por sua atuao na rea de ensino, pesquisa ou extenso.

Art. 78. A Medalha de Mrito Educacional concedida a pessoas dos vrios

segmentos da sociedade e/ou do quadro de servidores ou estudantil do Instituto Federal, em funo de colaborao dada ou servios prestados Instituio, ou ainda, por ter desenvolvido ao que tenha projetado positivamente na sociedade o trabalho desenvolvido no Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense.

Art. 79. A concesso dos ttulos de Professor Honoris Causa e de Professor Emrito

e da Medalha de Mrito Educacional depende de proposta fundamentada apresentada ao Conselho Superior pelo Reitor ou pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso ou, ainda, no caso da Medalha de Mrito Educacional, por qualquer dos membros do Conselho Superior.

Art. 80. O Instituto Federal Catarinense conceder a Medalha de Mrito Estudantil ao

final de cada semestre ou perodo letivo, por Campus, ao aluno de cursos tcnicos de nvel mdio e ao aluno dos cursos de graduao, com o maior ndice de Rendimento Acadmico, dentre os concluintes dos cursos dos respectivos nveis de ensino.

TTULO IV

DA COMUNIDADE ESCOLAR

Art. 81. A comunidade escolar do Instituto Federal de Educao Cincia e

Tecnologia Catarinense composta pelo corpo discente, docente e tcnico-administrativo, com funes e atribuies especficas, integradas em funo dos objetivos institucionais.

Captulo I





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DO CORPO DISCENTE Art. 82. O corpo discente do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense ser constitudo por alunos matriculados nos diversos cursos e programas oferecidos pela Instituio, classificados nos seguintes regimes:

I. Regular alunos matriculados nos cursos tcnicos de nvel mdio e nos cursos da educao superior;

II. Temporrio alunos matriculados em cursos de extenso e educao continuada; e III. Especial alunos matriculados especificamente em disciplinas isoladas em cursos de

ps-graduao. 1. Os alunos do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense que cumprirem integralmente o currculo dos cursos faro jus a diploma ou certificado, na forma e nas condies previstas na organizao didtica. 2. Os alunos em regime de matrcula especial somente faro jus declarao das disciplinas cursadas ou das competncias adquiridas.

Art. 83. O Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense mantm programa de monitoria, selecionando monitores dentre os alunos que demonstrem capacidade de desempenho em disciplinas j cursadas. Art. 84. Somente os alunos com matrcula regular ativa nos cursos tcnicos de nvel mdio e nos cursos de graduao e de ps-graduao stricto sensu podero votar e serem votados para as representaes discentes do Conselho Superior, bem como participar dos processos eletivos para escolha do Reitor e Diretores-Gerais dos Campi.

Captulo II

DO CORPO DOCENTE

Art. 85. O corpo docente constitudo pelos professores integrantes do quadro

permanente de pessoal do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense, regidos pelo Regime Jurdico nico, e demais professores admitidos na forma da lei.

Captulo III

DO CORPO TCNICO-ADMINISTRATIVO

Art. 86. O corpo tcnico-administrativo constitudo pelos servidores integrantes do quadro permanente de pessoal do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense, regidos pelo Regime Jurdico nico, que exeram atividades de apoio tcnico, administrativo e operacional.





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Captulo IV

DOS RECURSOS MATERIAIS

Art. 87. Os edifcios, equipamentos e instalaes do Instituto Federal Catarinense so utilizados pelos diversos rgos que compem a Reitoria e os Campi, exclusivamente, para a consecuo de seus objetivos, no podendo ser alienados a no ser nos casos e condies permitidos por lei.

Pargrafo nico. A utilizao prevista neste artigo no implica em exclusividade de uso, devendo os bens mencionados, sempre que necessrio, servir a outros rgos do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense, ressalvadas as medidas relacionadas com o controle patrimonial.

Art. 88. O Regimento Interno dispor sobre a aquisio e distribuio de material, controle patrimonial, planejamento fsico e execuo de obras, assim como sobre a administrao das operaes de conservao e manuteno dos bens.

Captulo V DOS RECURSOS FINANCEIROS

Art. 89. Os recursos financeiros do Instituto Federal de Educao Cincia e

Tecnologia Catarinense constam do seu oramento, consignando-se como receita as dotaes do poder pblico e valores de outras origens, inclusive rendas prprias, de acordo com o disposto no Estatuto.

Art. 90. O oramento do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia

Catarinense um instrumento de planejamento que exprime em termos financeiros os recursos alocados para o perodo de um ano, que coincide com o ano civil, nele constando as receitas decorrentes de transferncia do Tesouro Nacional e as obtidas por arrecadaes prprias e convnios.

Pargrafo nico. A proposta oramentria anual do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense elaborada pela Pr-Reitoria de Administrao, com base nos elementos colhidos junto Reitoria e aos Campi, nos planos de desenvolvimento institucional e de gesto para o exerccio, bem como nas diretrizes estabelecidas pelo governo federal.

Captulo VI

DO REGIME DISCIPLINAR DO SERVIDOR

Art. 91. O regime disciplinar, constando direitos e deveres, do corpo docente e do corpo tcnico-administrativo do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense observar as disposies legais, as legislaes, normas e regulamentos sobre a ordem disciplinar e sanes aplicveis, bem como os recursos cabveis, previstos pela legislao federal.

Art. 92. O Reitor ou o Diretor Geral de Campus que tiver conhecimento de irregularidade no mbito de sua responsabilidade obrigado a promover a sua imediata apurao, mediante sindicncia ou processo administrativo disciplinar, assegurando ao servidor ampla defesa.





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Captulo VII DO REGIME DISCIPLINAR DOS DISCENTES

Art. 93. O regime disciplinar do corpo discente o estabelecido em regulamento prprio, aprovado pelo Conselho Superior.

Art. 94. Qualquer discente, docente ou servidor tcnico-administrativo poder, de forma fundamentada, representar contra estudante que cometeu ato passvel de punio disciplinar, junto ao Departamento Acadmico no qual o aluno matriculado.

TTULO V DAS DISPOSIES GERAIS

Art. 95. O Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense

desenvolver a capacitao do seu pessoal docente e tcnico-administrativo.

Art. 96. O Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia Catarinense, conforme suas necessidades especficas, poder constituir rgos colegiados de natureza normativa e consultiva e comisses tcnicas e/ou administrativas.

Art. 97. O Conselho Superior expedir, sempre que necessrio, resolues

destinadas a complementar disposies deste Regimento Geral. Art. 98. Os casos omissos neste Regimento Geral sero dirimidos pelo Conselho

Superior. Art. 99. Este Regimento Geral entra em vigor na data de sua publicao em

documento oficial. Blumenau, junho de 2010.

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