Regimento Interno de Canoas - RS

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    REGIMENTO INTERNO

    DISPE SOBRE O REGIMENTO INTERNO DA CMARAMUNICIPAL DE CANOAS.

    RESOLUO N 11/91

    JURANDIR PEDRO BONACINA, Presidente da Cmara Municipal de Canoas, no uso das atribuiesque lhe confere a Lei Orgnica Municipal FAZ SABER que este Decreta e Promulga a seguinte

    RESOLUO:

    REGIMENTO INTERNO

    CAPTULO IDA COMPOSIO E SEDE

    O Poder Legislativo exercido pela Cmara Municipal composta de Vereadores, representantesdo povo, eleitos no Municpio, em pleito direto, pelo sistema proporcional, para um mandato de quatroanos.

    Pargrafo nico - O nmero de Vereadores ser proporcional populao do municpio, sendo fixadopela Cmara Municipal antes de cada legislatura, observados os limites constitucionais.

    A Cmara Municipal tem sua sede na rua Ipiranga, N 123 - Canoas/RS.

    1 As reunies da Cmara sero realizadas na sua sede ou outro local junto comunidade.

    2 A mudana de sede provisria ou permanente ser efetuada desde que aprovada pela maioriaabsoluta dos Vereadores.

    3 A sede ser utilizada para atos pertinentes funo da Cmara e para atos oficiais ou reunies de

    mbito municipal, estadual ou federal, mediante prvia autorizao da Mesa.

    CAPTULO IIDA REUNIO PREPARATRIA E DA INSTALAO DA LEGISLATURA

    A Cmara Municipal de Vereadores reune-se, independente de convocao, na sede domunicpio, de 1 de maro a 05 de dezembro, funcionando ordinariamente.

    Pargrafo nico - .As reunies marcadas para estas datas sero transferidas para o primeiro dia tilsubseqente, quando recairem em sbados, domingos ou feriados.

    No primeiro ano de cada legislatura, cuja durao coincide com a do mandato dos Vereadores, aCmara reune-se no dia 1 de janeiro, para dar posse aos Vereadores, Prefeito e Vice-Prefeito, bem

    como eleger sua Mesa, a Comisso Representativa e as Comisses Permanentes.

    1 Os Vereadores, sob a presidncia do mais votado dentre os presentes prestaro o seguinte

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    Art. 1

    Art. 2

    Art. 3

    Art. 4

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    compromisso: "PROMETO GUARDAR A LEI ORGNICA DO MUNICPIO E DESEMPENHAR COMLEALDADE, HONESTIDADE E DEDICAO O MANDATO QUE ME FOI CONFIADO PELO POVODE CANOAS".

    2 Aps o compromisso, sero eleitos os membros da Nova Mesa e indicados os membros daComisso Representativa e das Comisses Permanentes.

    3 A seguir o Prefeito e o Vice-Prefeito prestaro compromisso e tomaro posse perante Cmara.

    4 A convite do Presidente, o Prefeito e o Vice-Prefeito proferem o seguinte compromisso:"PROMETO MANTER, DEFENDER E CUMPRIR A LEI ORGNICA DO MUNICPIO, ASCONSTITUIES ESTADUAL E FEDERAL, DEFENDER A JUSTIA SOCIAL, A PAZ E A EQIDADEDE TODOS OS CIDADOS E ADMINISTRAR O MUNICPIO AO BEM GERAL DOS MUNCIPES".

    5 O Vereador que tomar posse em ocasio posterior, e o Suplente que assumir pela primeira vez,prestaro, previamente o compromisso legal.

    CAPTULO IIIDOS RGOS DA CMARA

    So rgos da Cmara Municipal:

    I - o Plenrio;

    II - a Mesa;

    III - as Bancadas;

    IV - as Comisses.

    CAPTULO IV

    DO PLENRIO

    O Plenrio o rgo soberano da Cmara Municipal e poder avocar para si qualquer matriaou ato submetido Mesa, s Bancadas ou s Comisses, para sobre eles deliberar de acordo com odisposto neste Regimento Interno.

    CAPTULO VDA MESA

    A Mesa o rgo diretivo dos trabalhos legislativos e administrativos da Cmara Municipal,eleita em votao nominal, cargo cargo, a cada dois anos, pela maioria absoluta dos Vereadores.

    Pargrafo nico - Compete Mesa, alm das atribuies previstas na Lei Orgnica do Municpio, oseguinte:

    I - providenciar sobre a regularidade dos trabalhos;

    II - prover, licenciar, apurar responsabilidades, punir, colocar em disponibilidade, aposentar e gratificaros servidores da Cmara;

    III - elaborar o regulamento dos servios da Secretaria;

    IV - emitir parecer sobre qualquer proposio modificativa dos servios da Secretaria, da situao de

    Art. 5

    Art. 6

    Art. 7

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    seu pessoal ou relativa licena de Vereador;

    V - dar conhecimento ao Plenrio, na ltima sesso do ano, da resenha dos trabalhos realizados,precedida de relatrio e das sugestes que julgar convenientes;

    VI - convocar os suplentes de Vereador licenciado;

    SEO I

    DO PRESIDENTE

    Compete ao Presidente da Cmara Municipal, alm do previsto na Lei Orgnica:

    I - quanto s atividades legislativas:

    a) devolver aos autores as proposies insuficientes ou erroneamente instrudas;b) submeter ao Plenrio a solicitao de retirada de proposio pelo autor, que tenha parecer favorvelde Comisso;c) declarar prejudicialidade, de ofcio ou a requerimento de Vereador;

    d) no aceitar emenda ou substitutivo que no seja pertinente proposio inicial;

    e) zelar pelos prazos do processo legislativo, bem como dos concedidos s Comisses e ao Prefeito;f) no aceitar proposio que seja idntica a outra em tramitao;g) nomear os membros das Comisses Especiais e de Inqurito criadas pela Cmara, bem como dasComisses de Representao, ouvidos os Lderes de Bancada;

    h) declarar a perda de lugar de membro das Comisses, quando no comparecerem a trs sessesordinrias consecutivas das mesmas e designar seus substitutos.

    II - quanto s sesses:

    a) convocar, presidir, abrir, encerrar, suspender e prorrogar as sesses, observando e fazendo

    observar as normas gerais vigentes e o disposto no presente Regimento;b) conceder a palavra aos Vereadores, advertindo-os da proximidade do fim de seu tempo;c) convidar o orador a declarar, quando for o caso, se pretende falar contra ou a favor da proposio;d) interromper o orador que se desviar da questo em debate, falar sobre matria vencida, faltar com a

    considerao Cmara, a qualquer de seus membros ou aos demais presentes, advertindo-o da faltae em caso de insistncia cassar-lhe a palavra, podendo ainda suspender a sesso quando noatendido e as circunstncias o exigirem;e) determinar, de ofcio ou a requerimento de Vereador, em qualquer fase dos trabalhos a verificaode presena;

    f) resolver as questes de ordem e quando omisso o Regimento, submet-las ao Plenrio;g) resolver sobre os requerimentos que por esse Regimento forem de sua alada;

    SEO IIDOS VICE - PRESIDENTES

    Compete aos Vice-Presidentes substituir o Presidente em suas faltas ou impedimentos.

    1 Ausente ou impedido, o 1 Vice-Presidente ser substitudo em todas as suas atribuies pelo 2Vice-Presidente, e este pelos Secretrios, segundo a ordem de eleio.

    2 Aos substitutos do Presidente na direo dos trabalhos das sesses no lhes conferidocompetncia para outras atribuies, alm das necessrias ao andamento dos respectivos trabalhos.

    SEO IIIDOS SECRETRIOS

    Art. 8

    Art. 9

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    Compete ao 1 Secretrio:

    I - receber e encaminhar expediente, correspondncias, representaes, peties e memoriais dirigidos Cmara;

    II - fazer a chamada dos Vereadores;

    III - assinar a Ata juntamente com o Presidente, depois de submetida apreciao do Plenrio;

    IV - proceder a contagem de votos dos Vereadores em verificao de votao e comunicar o resultadoao Presidente

    V - distribuir as proposies s Comisses;

    VI - fazer as inscries dos oradores;

    VII - inspecionar os servios da Secretaria e fazer observar o Regulamento;

    VIII - tomar nota do resultado das votaes nos expedientes e autentic-las com sua assinatura.

    IX - elaborar a redao final dos projetos aprovados, exceto daqueles que, segundo determinaodeste Regimento, forem de competncia de outra Comisso.

    Compete ao 2 Secretrio substituir o 1 Secretrio em suas faltas e impedimentos.

    CAPTULO VI

    DAS BANCADAS

    A Bancada Partidria composta de no mnimo um (1) Vereador que integra um mesmo Partido

    e que atravs dela expressa as posies polticas adotadas por esta agremiao.

    1 O lder o porta-voz da Bancada Partidria e o representante de seu Partido diante dos rgos daCmara.

    2 Compete ao lder:

    I - indicar seus liderados para as Comisses;

    II - orientar a Bancada nas votaes;

    III - participar das reunies convocadas pelo Presidente;

    IV - requerer urgncia para as proposies em tramitao;

    V - emendar proposies em fase de discusso;

    VI - fazer, em carter exclusivo, comunicaes de relevncia e urgentes, em qualquer momento dasesso ou delegar a um liderado o direito de faz-las

    3 O Vice-Lder substitui o Lder em sua ausncia, impedimentos ou licena.

    4 O Lder e o Vice-Lder so indicados por escrito Mesa no incio de cada ano legislativo, pelosVereadores da Bancada.

    CAPTULO VII

    Art. 10

    Art. 11

    Art. 12

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    DAS COMISSES

    SEO IDAS DISPOSIES PRELIMINARES

    As Comisses so rgos de estudo, investigao e representao da Cmara.

    1 As Comisses podem ser:

    I - Permanentes;

    II - Temporrias.

    2 Na constituio das Comisses e nas suas respectivas presidncias ser assegurada a

    proporcionalidade dos partidos com assento na Casa.

    3 As Comisses emitiro parecer fundamentado sobre as matrias de sua competncia, no prazomximo de dez (10) dias, e seus membros o assinaro, indicando seu voto:

    I - poder o membro da Comisso exarar voto em separado aditivo, quando favorvel s concluses dorelator, acrescentando novos argumentos a sua fundamentao; e contrrio, quando se oponhafrontalmente s concluses do relator, sendo em ambos os casos anexados os votos ao parecer;

    II - o voto do relator, caso no seja acolhido pela maioria dos membros da Comisso, se constituir emvoto vencido, sendo anexado tambm ao parecer.

    SEO IIDAS COMISSES PERMANENTES

    As Comisses Permanentes so orgos de estudo de matria submetida a deliberao daCmara.

    1 Reunir-se-o simultaneamente pelo menos uma vez por semana, no horrio regimental

    estebelecido para sesses, mas em dia diferenciado, em carter ordinrio, e sempre que necessrioem carter extraordinrio;

    1 "Reunir-se-o simultaneamente pelo menos uma vez por semana, em horrio determinado pelaprpria comisso, em carter ordinrio e sempre que necessrio em carter extraordinrio".(NR)

    RESOLUO 106 - 13.06.01.

    2 As Comisses Permanentes podero:

    I - Promover estudos, pesquisas e investigaes sobre problemas de interesse pblico relacionados

    com a sua competncia;

    II - propor a aprovao ou rejeio total ou parcial ou o arquivamento das proposies sob seu exame,bem como elaborar os projetos dela decorrentes;

    III - apresentar substitutivos, emendas e subemendas;

    IV - sugerir ao Plenrio o destaque de partes de proposies, para constituirem projetos em separado,ou requerer ao Presidente da Cmara a anexao de duas ou mais proposies anlogas;

    V - solicitar audincia de Secretrios Municipais e Diretores;

    Art. 13

    Art. 14

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    VI - requerer por intermdio de seu Presidente diligncias sobre matrias em exame;

    VII - solicitar o concurso de assessoramento especializado ou a colaborao de funcionrioshabilitados, a fim de elaborarem ou executarem trabalhos de natureza tcnica ou cientfica condizente

    com a sua competncia.

    3 As Comisses Permanentes tero suas composies firmadas na primeira sesso de cada ano,sendo obrigatria a participao de todos os Vereadores nestas Comisses, que so compostas de

    cinco (5) membros cada, sendo vedada a participao destes em mais de uma.

    3 "As Comisses Permanentes tero suas composies firmadas na primeira sesso de cada ano,sendo obrigatria participao de todos os Vereadores nestas Comisses, que so compostas de 5(cinco) membros, sendo autorizada participao destes em mais de uma".(NR) RESOLUO113/01.

    4 As Comisses Permanentes so:

    I - Comisso de Constituio e Justia;

    II - Comisso de Finanas e Oramento;

    III - Comisso de Obras e Servios Pblicos;

    IV - Comisso de Sade, Educao, Meio Ambiente e Cidadania.

    4 "As Comisses Permanentes so:

    I - Comisso de Constituio e Justia;

    II - Comisso de Finanas e Oramento;

    III - Comisso de Obras e Servios Pblicos;

    IV - Comisso de Sade, Educao, Meio Ambiente e Cidadania;

    V - Comisso de Segurana Pblica."(NR) RESOLUO: 113/01.

    SUBSEO IDA COMISSO DE CONSTITUIO E JUSTIA

    Compete Comisso de Constituio e Justia opinar sobre:

    I - o aspecto constitucional legal e jurdico das proposies;

    II - as razes dos vetos do Prefeito, que tenham por fundamento a ilegalidade ou inconstitucionalidadedas proposies ou parte delas,

    1 Sempre que a Comisso de Constituio e Justia houver de opinar, dever faz-lo antes das

    demais Comisses

    2 Todos os processos que tramitem pela Cmara ressalvados os que explicitamente tiverem outrodestino por este Regimento, devero passar pela anlise da Comisso de Constituio e Justia.

    SUBSEO IIDA COMISSO DE FINANAS E ORAMENTO

    Art. 15

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    Compete Comisso de Finanas e Oramento opinar sobre:

    I - proposies de matria financeira em geral e de planejamento;

    II - os balancetes e balanos da Mesa e Prefeitura, para acompanhar o andamento das despesaspblicas.

    III - as proposies que fixem os vencimentos do funcionalismo e sua alterao;

    IV - apresentar, no primeiro semestre do ltimo ano de cada legislatura, projeto de Decreto Legislativofixando os subsdios e a verba de representao do Prefeito e a remunerao dos

    Vereadores, para vigorar na legislatura seguinte; (Alterada pela Emenda Const. 19/98 e 25/00)

    V - zelar para que em nenhuma lei emanada da Cmara seja criado encargo ao errio municipal, semque se especifiquem os recursos necessrios sua execuo;

    VI - problemas econmicos do municpio, seu planejamento e legislao;

    VIII - proposies que envolvam aspecto de natureza tecnolgica, cientfica e econmica.

    SUBSEO IIIDA COMISSO DE OBRAS E SERVIOS PBLICOS

    Compete Comisso de Obras e Servios Pblicos opinar sobre:

    I - em todos os projetos atinentes realizao de obras e servios pblicos pelo municpio, autarquias,

    entidades paraestatais e concessionrias de servios pblicos de mbito municipal;

    II - criao, extino e transformao de cargos e funes;

    III - criao, organizao e reorganizao dos servios pblicos;

    IV - previdncia social ao funcionalismo pblico,

    V - legislao pertinente ao servio pblico;

    VI - assuntos relativos a obras pblicas, saneamento, transporte, viao, comunicaes, fontes deenergia e minerao;

    VII - fiscalizar a execuo do Plano Anual de Obras e Investimentos, do Plano Diretor e do Cdigo deObras.

    SUBSEO IV

    DA COMISSO DE SADE, EDUCAO, MEIO AMBIENTE E CIDADANIA

    Compete Comisso de Sade, Educao, Meio Ambiente e Cidadania opinar sobre:

    I - proposies referentes educao, ao desenvolvimento cultural e artstico, ao patrimnio histrico,aos esportes, sade pblica, ao meio ambiente e aos direitos dos cidados.

    II - matria pertinente problemtica homem-trabalho;

    III - questes relativas criana, ao jovem e ao ancio;

    Art. 16

    Art. 17

    Art. 18

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    IV - problemas relacionados com a higiene e a sade pblica;

    V - assuntos concernentes a programas de assistncia social e defesa civil,

    VI - problemas relacionados com meio-ambiente;

    VII - assuntos relativos garantia dos direitos dos cidados.

    "SUBSEO VDA COMISSO PERMANENTE DE SEGURANA PBLICA

    Compete a Comisso Permanente de Segurana Pblica opinar sobre:

    I - Aes dos rgos de Segurana Pblica no Municpio;

    II - Nmero de polcia no policiamento ostensivo e preventivo;

    III - Acompanhar trabalhos desenvolvidos por Delegacias da Polcia Civil;

    IV - Solicitar audincia de autoridades policiais no Municpio;

    V - Todos os assuntos relativos segurana do cidado ". (NR) RESOLUO 113/01.

    SEO IIIDAS COMISSES TEMPORRIAS

    As Comisses Temporrias destinam-se a apreciar assuntos relevantes ou excepcionais, ou a

    representar a Cmara, com atribuies e prazo de funcionamento, definido no momento de sua

    criao. Podero ser:

    I - Especial;

    II - de Inqurito;

    III - de Representao Externa.

    1 No ser criada Comisso Especial se uma das Comisses Permanentes vinculada matria,

    julg-la inconveniente.

    2 Cada Vereador poder fazer parte simultaneamente de no mximo uma Comisso Temporria.

    3 No contam, para efeito do disposto no pargrafo anterior, as Comisses Temporrias

    constitudas para:

    I - apreciar projeto de emenda Lei Orgnica ou projeto de lei complementar;

    II - representar a Cmara.

    SUBSEO I

    DA COMISSO ESPECIAL

    Ser constituda Comisso Especial para examinar:

    I - emenda Lei Orgnica;

    Art. 19

    Art. 20

    Art. 21

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    II - projeto de lei complementar;

    III - reforma ou alterao do Regimento Interno;

    IV - assunto considerado pelo Plenrio como relevante ou excepcional.

    1 As Comisses Especiais previstas para os fins dos tens I, II e III sero constitudas pela Mesa da

    Cmara, ouvidos os Lderes de Bancada e observada a proporcionalidade partidria.

    2 As Comisses Especiais previstas no item IV sero constitudas mediante requerimento aprovadopela maioria absoluta do Plenrio.

    3 As Comisses Especiais tero prazo determinado para apresentarem suas concluses, que

    podero se traduzir em relatrio ou concluir por Projeto de Lei, Decreto Legislativo ou de Resoluo.

    SUBSEO IIDAS COMISSES DE INQUERITO

    A Cmara poder criar Comisses de Inqurito nos termos do artigo 33 da Lei Orgnica.

    1 Os prazos de funcionamento das Comisses de Inqurito podero ser prorrogveis mediantepedido fundamentado e aprovao do Plenrio.

    2 As Comisses de Inqurito sero integradas por sete (7) membros.

    3 No exerccio de suas atribuies as Comisses de Inqurito devero ouvir os acusados e poderodeterminar diligncias, inquirir testemunhas, requisitar informaes, requerer a convocao de

    Secretrios municipais, diretores ou demais servidores municipais, e praticar os atos indispensveis

    para o esclarecimento dos fatos.

    4 Acusados e testemunhas sero intimados por funcionrios da Cmara Municipal ou por intermdiodo oficial de justia designado pelo Juiz de Direito do Foro da Comarca onde deva ser cumprida a

    diligncia.

    5 Membros da Comisso de Inqurito, tcnicos especializados ou funcionrios da Cmara Municipalpodero ser destacados para realizarem sindicncias ou diligncias.

    6 Os resultados dos trabalhos da Comisso de Inqurito constaro de relatrio e concluiro porprojeto de Resoluo ou por pedido de arquivamento.

    7 O Projeto de Resoluo ser enviado ao Plenrio com o resultado das investigaes e o relatrio.

    8 Aplicam-se subsidiariamente Comisso de Inqurito, no que couber, as normas da LegislaoFederal e do Cdigo de Processo Penal.

    SUBSEO IIIDAS COMISSES DE REPRESENTAO EXTERNA

    As Comisses de Representao Externa tem por finalidade representar a Cmara em atosexternos e sero constitudas atravs de ato do Presidente, por iniciativa da Mesa ou a requerimentode qualquer dos membros da Cmara, com a aprovao, neste caso, do Plenrio.

    1 Ouvidos os Lderes de Bancada, compete ao Presidente da Cmara designar os membros dessasComisses, em nmero no superior a sete(7), dentre os quais se escolher o Presidente.

    Art. 22

    Art. 23

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    2 As Comisses de Representao Externa extingue-se com a concluso dos atos quedeterminaram a sua constituio.

    SEO IVDA COMISSO REPRESENTATIVA

    A Comisso Representativa tem sua composio e atribuies estabelecidas no artigo 34 da Lei

    Orgnica.

    Pargrafo nico - As sesses da Comisso Representativa funcionaro semelhana das sesses daCmara e sero realizadas semanalmente em dias teis por ela determinados, desde que estejampresentes, no mnimo, trs(3) de seus membros, com a maioria dos quais podero ser tomadasdeliberaes.

    CAPTULO VIII

    DAS SESSES DA CMARA

    SEO I

    DAS DISPOSIES PRELIMINARES

    As sesses da Cmara so:

    I - ordinrias;

    II - extraordinrias;

    III - solenes;

    IV - especiais.

    1 As sesses podem ser suspensas para preservar a ordem; por falta de nmero para as votaes;para a Comisso apresentar parecer; para comemoraes ou recepo a visitantes.

    2 No permitido durante as sesses:

    I - acesso de pessoas estranhas ao recinto dos Vereadores;

    II - perturbao dos trabalhos;

    III - referir-se aos Vereadores ou a assistncia de forma ofensiva;

    IV - apartear sem licena do orador;

    V - falar sem permisso do Presidente;

    VI - solicitar aparte durante questo de ordem ou encaminhamento de votao;

    VII - fazer discursos paralelos;

    VIII - exceder o tempo concedido pelo orador para aparte.

    3 As sesses sero sempre pblicas.

    SEO II

    Art. 24

    Art. 25

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    DAS SESSES ORDINRIAS

    As sesses ordinrias realizam-se, no mnimo, duas(02) vezes por semana, em dias e horriosfixados na primeira sesso ordinria do ano legislativo.

    " As sesses ordinrias realizam-se, no mnimo, duas (02) vezes por semana, em dias e horriosfixados na primeira Sesso Ordinria do ano legislativo, podendo ser alterados mediante propostasubscrita por no mnimo um tero (1/3) dos membros da Cmara Municipal, com aprovao da maioria

    absoluta dos Vereadores". NR Res. 109, de 18.07.2001.

    1 As sesses ordinrias tero durao mnima de uma (01) hora e se estendero pelo tempomximo de trs(03) horas, prorrogveis por at mais uma (01) hora, se necessrio, a requerimento deVereador, para discusso e votao das matrias previstas na Ordem do Dia.

    2 A tolerncia prevista para o incio das sesses ordinrias ser de 15 minutos e o Presidente abrira sesso se estiverem presentes no mnimo um tero dos Vereadores.

    3 As sesses ordinrias sero compostas pelo:

    I - Expediente;

    II - Ordem do Dia;

    III - Pauta;

    IV - Explicaes Pessoais.

    SUBSEO IDO EXPEDIENTE

    O Expediente destina-se a:

    I - discusso da Ata da sesso anterior;

    II - manifestao da comunidade sobre problemas relevantes;

    III - discurso dos Parlamentares;

    IV - comunicaes de Bancadas.

    1 Ser distribuda cpia da Ata da sesso anterior aos Vereadores, que podero apresentar no inciodos trabalhos retificaes ao texto. Caso no haja retificaes a Ata ser aprovada, sem necessidadede leitura.

    2 A comunidade poder, por intermdio de um Vereador, com aprovao do Plenrio, utilizar oespao de tempo estipulado pelo Presidente, junto Mesa, para expor problemas relevantes deinteresse da coletividade, desde que pr-minutado.

    3 Sero abertos trs espaos, de 10 minutos cada, para a interveno de vereadores, previamenteinscritos.

    4 As Bancadas tero um espao de 5 minutos cada, para manifestar suas opinies sobre questespoltica que julgarem importantes.

    SUBSEO II

    Art. 26

    Art. 27

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    7 Na discusso de proposio includa na Ordem do Dia, o prazo para cada orador inscrito de 10minutos.

    SUBSEO IIIDA PAUTA

    A Pauta a parte da sesso destinada a discusso preliminar dos projetos, j aceitos pela

    Mesa, devidamente informados e apresentao de emendas aos mesmos.

    1 A matria, objeto de discusso preliminar, ser distribuda ao Vereador, no mnimo, vinte e quatrohoras antes de sua incluso.

    2 As proposies, que exijam a apreciao do Plenrio, devero permanecer em Pauta durante

    duas sesses consecutivas.

    3 O prazo de debate das matrias em Pauta de 10 minutos para cada orador inscrito.

    4 Cumprida a Pauta, o projeto ser encaminhado s comisses competentes.

    SUBSEO IV

    DA EXPLICAO PESSOAL

    A Explicao Pessoal a parte da sesso onde os Vereadores tratam de qualquer assunto,livremente.

    Pargrafo nico - A palavra concedida aos Vereadores, pela ordem de inscrio, e cada oradordispor de 10 minutos.

    SEO IIIDAS SESSES EXTRAORDINRIAS

    As sesses extraordinrias sero realizadas em hora e data definida pelo Plenrio, desde que

    atendidas as exigncias do artigo 35 e suas alneas, da Lei Orgnica Municipal.

    1 A convocao ser levada ao conhecimento dos Vereadores pelo Presidente da Cmara, atravsde comunicao pessoal e escrita, arrolando o conjunto de proposio que devero ser apreciadas.

    2 A Ordem do Dia da sesso conter apenas as matrias constantes da convocao.

    3 As sesses extraordinrias tero a durao mnima de uma (01) hora e se estendero pelo tempomximo de trs(03) horas, prorrogveis por at mais uma (01) hora, se necessrio, a requerimento deVereador, para discusso e votao das matrias previstas na Ordem do Dia.

    SEO IV

    DAS SESSES SOLENES

    As sesses solenes destinam-se as comemoraes ou homenagens e nelas podero usar a

    palavra os oradores definidos pela Mesa e as lideranas das Bancadas.

    1 As sesses solenes sero convocadas pela Mesa ou por deliberao da maioria absoluta doPlenrio, para o fim especfico que lhe for determinado.

    2 As sesses solenes tero a durao mxima de duas horas.

    Art. 29

    Art. 30

    Art. 31

    Art. 32

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    SEO V

    DAS SESSES ESPECIAIS

    As sesses especiais destinam-se:

    I - dar posse aos Vereadores, Prefeito e Vice-Prefeito;

    II - eleio da Mesa da Cmara;

    III - recebimento do Prefeito e do relatrio anual;

    IV - palestra relacionada com o interesse pblico.

    1 As sesses especiais, previstas nos incisos I, II e III sero convocadas pelo Presidente da

    Cmara, obedecido o disposto neste Regimento e na Lei Orgnica Municipal.

    2 As sesses especiais, previstas nos incisos IV sero convocadas desde que requeridas porComisso e aprovadas pelo Plenrio.

    3 As sesses especiais tero a durao necessria ao seu objetivo.

    CAPTULO IXDAS PROPOSIES

    So proposies:

    I - projeto de emenda Lei Orgnica;

    II - projeto de lei complementar Lei Orgnica;

    III - projeto de lei ordinria;

    IV - projeto de decreto legislativo;

    V - projeto de resoluo;

    VI - pedido de autorizao;

    VII - indicao;

    VIII - requerimento;

    IX - pedido de providncias;

    X - pedido de informaes;

    XI - emenda;

    XII - substitutivo;

    XIII - subemenda.

    Pargrafo nico - Independem de deliberao do Plenrio:

    I - pedido de informaes;

    Art. 33

    Art. 34

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    II - pedido de providncias.

    SEO IDAS LEIS COMPLEMENTARES

    So objeto de lei complementar:

    I - Cdigo de Obras;

    II - Cdigo Tributrio e Fiscal;

    III - Lei do Plano Diretor;

    IV - Estatuto do Servidor Pblico Municipal;

    V - Cdigo de Posturas;

    VI - Cdigo do Meio Ambiente.

    1 Os projetos de lei complementar sero examinados por Comisso Especial.

    2 O projeto que altera a lei complementar ou dispe sobre a mesma matria ter o rito dos projetos

    de lei complementar.

    SEO II

    DAS LEIS ORDINRIAS

    Projeto de lei ordinria a proposio sujeita sano do Prefeito e que disciplina matria da

    competncia do Municpio.

    SEO IIIDOS DECRETOS LEGISLATIVOS

    Projeto de decreto legislativo a proposio que disciplina matria de exclusiva competncia daCmara.

    Pargrafo nico - So objeto de projeto de decreto legislativo:

    I - fixao da remunerao do Prefeito e Vice-Prefeito;

    II - fixao da remunerao dos Vereadores;

    III - suspenso, no todo ou em parte, de qualquer ato declarado pelo Poder Judicirio infringente Constituio, Lei Orgnica ou s Leis;

    IV - deciso sobre contas do Prefeito;

    V - autorizao para o Prefeito ausentar-se do Municpio ou licenciar-se;

    VI - cessao de mandato.

    SEO IVDOS PROJETOS DE RESOLUO

    Art. 35

    Art. 36

    Art. 37

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    16/23

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    Projeto de resoluo a proposio referente a assuntos de economia interna da Cmara.

    Pargrafo nico - So objeto de projeto de resoluo:

    I - o Regimento Interno e suas alteraes;

    II - a organizao dos servios administrativos da Cmara;

    III - destituio de membro da Mesa;

    IV - concluses de Comisses de Inqurito, quando for o caso;

    V - prestao de contas da Cmara.

    SEO VDOS PEDIDOS DE AUTORIZAO

    Pedido de autorizao a proposio de iniciativa do Prefeito, submetendo Cmara contratos

    ou convnios do interesse municipal.

    SEO VI

    DOS REQUERIMENTOS

    Requerimento a proposio oral ou escrita, de autoria de Vereador, Comisso ou Lder deBancada, dirigida ao Presidente da Cmara, sobre assunto determinado.

    1 Salvo disposio expressa deste Regimento, os requerimentos orais sero decididosimediatamente pelo Presidente e os escritos que dependam de deliberao do Plenrio sero votados

    na mesma sesso.

    2 Devero ser escritos e submetidos ao Plenrio os requerimentos que solicitem:

    I - incluso de matria na Ordem do Dia:

    II - maior prazo para relatar matria;

    III - adiamento de discusso ou votao;

    IV - determinao do processo de votao;

    V - desarquivamento de proposio;

    VI - formao de Comisses Temporrias;

    VII - preferncia;

    VIII - urgncia;

    X - renovao de votao;

    XI - voto de pesar, dando-se cincia a quem de direito;

    XII - recurso contra recusa de emenda;

    XIII - retirada de proposio com parecer;

    Art. 38

    Art. 39

    Art. 40

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    XIV - encerramento de discusso;

    XV - convocao de secretrio municipal, diretor de departamento ou servidores pblicos municipais,

    por solicitao de Vereador;

    XVI - renncia de membro da Mesa;

    XVII - reunio conjunta das Comisses;

    XVIII - informaes sobre atos da Mesa ou da Cmara;

    XIX - destinao de parte da sesso para comemorao ou homenagem;

    XX - votos de congratulaes;

    XXI - moes;

    XXII - recurso contra deciso do Presidente sobre questo de ordem;

    XXIII - realizao de sesso solene ou especial.

    3 Os demais requerimentos sero formulados verbalmente.

    SEO VIIDAS EMENDAS

    Emenda a proposio acessria que visa modificar a principal. Pode ser apresentada por

    Vereador, Comisso e ou Lder de Bancada.

    1 A emenda global denominada substitutivo.

    2 A modificao proposta emenda denominada subemenda e obedecer as normas aplicadas

    emenda.

    3 A aplicao de emendas far-se- por:

    I - Vereador, na Pauta e nas Comisses.

    II - Comisso, enquanto a matria estiver sob o seu exame,

    III - Lder, na discusso da Ordem do Dia.

    4 As emendas podem ser aditivas, substitutivas e redacionais.

    CAPTULO XDA DISCUSSO

    As proposies que exijam apreciao do Plenrio, devem passar por um perodo de discusso,que poder ser:

    I - preliminar, sobre a matria em pauta;

    II - especial, sobre parecer da Comisso de Constituio e Justia que concluir pelainconstitucionalidade de proposio principal;

    Art. 41

    Art. 42

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    III - geral, sobre a matria na Ordem do Dia;

    IV - suplementar, sobre substitutivo aceito pelo Plenrio.

    Pargrafo nico - A discusso geral poder ser adiada por uma sesso ordinria, a requerimento deLder ou de Presidente de Comisso.

    CAPTULO XIDO PROCESSO DE VOTAO

    SEO IDISPOSIES PRELIMINARES

    A votao ser realizada aps a discusso geral da proposio, ou, se no houver nmero, nasesso seguinte.

    1 Nenhum Vereador poder excusar-se de votar, sob pena de ser considerado ausente, salvo se

    fizer declarao prvia de estar impedido.

    2 Aps a votao o Vereador poder enviar, por escrito, Mesa, declarao de voto, que ser lidapelo Secretrio e publicada nos anais.

    3 Tratando-se de causa com que se beneficie pessoalmente ou beneficie parente, pessoa ouempresa de que seja procurador, o Vereador est impedido de votar.

    SEO IIDA VOTAO

    A votao ser:

    I - simblica;

    II - nominal;

    III - secreta.

    1 Na votao simblica, o Vereador que estiver a FAVOR da proposio permanecer sentado.

    2 Na votao nominal, o Vereador responder SIM para aprovar a proposio e NO para rejeit-la.

    3 A votao secreta ser feita por meio de cdula rubricada pelo Presidente e recolhida vista doPlenrio, nos casos previstos no pargrafo nico do art. 40 da Lei Orgnica Municipal.

    4 O processo de votao ser nominal a requerimento de Lder de Bancada.

    5 O Vereador que chegar ao recinto durante a votao, aps ter sido chamado, aguardar amanifestao de todos os outros, para ento votar.

    6 Em caso de empate, a votao ser repetida na Ordem do Dia seguinte; se persistir o resultado, aproposio ser arquivada.

    SEO IIIDA ORDEM DE VOTAO E DESTAQUE

    Art. 43

    Art. 44

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    A votao processar-se- na seguinte ordem:

    I - substitutivo;

    II - emenda substitutiva;

    III - emenda aditiva;

    IV - emenda redacional;

    V - destaque;

    VI - proposio original.

    Pargrafo nico - Os pedidos de destaque sero deferidos de plano, pela presidncia, para votaode:

    I - ttulo;

    II - captulo;

    III - sesso;

    IV - artigo;

    V - pargrafo;

    VI - inciso;

    VII - alinea;

    VIII - nmero;

    IX - expresso.

    SEO IVDO ENCAMINHAMENTO DE VOTAO

    Colocada a matria em votao, o Lder ou o Vereador por ele indicado, poder encaminh-lapelo prazo de cinco(5) minutos improrrogveis, sem aparte.

    Pargrafo nico - O encaminhamento ser feito por parte no caso de destaque, falando apenas oVereador requerente.

    SEO V

    DO ADIAMENTO DE VOTAO

    A votao poder ser adiada pelo prazo mximo de uma sesso ordinria, a requerimento de

    Lder.

    SEO VIDA RENOVAO DO PROCESSO DE VOTAO

    O processo de votao de proposio s poder ser renovado uma nica vez, desde querequerido na sesso ordinria imediata, pela maioria absoluta dos Vereadores e aprovado por 2/3 (dois

    Art. 45

    Art. 46

    Art. 47

    Art. 48

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    teros) do Plenrio.

    Pargrafo nico - Na sesso ordinria seguinte, ser votada novamente a proposio, no seadmitindo emendas ou novo adiamento.

    CAPTULO XII

    DA REDAO FINAL

    SEO IDISPOSIES PRELIMINARES

    Concluda a votao o projeto enviado ao rgo competente para ser elaborada a redaofinal.

    1 A Redao Final da competncia:

    I - da Comisso de Finanas e Oramento, quando se tratar de projeto de Lei Oramentria;

    II - de Comisso Especial em caso de:

    a) emenda Lei Orgnica;b) projeto de lei complementar;c) reforma do Regimento Interno;

    III - da Secretaria da Mesa da Cmara nos demais casos.

    2 A Redao Final ser elaborada dentro de:

    I - dois (02) dias teis a contar da aprovao da proposio;

    II - na mesma sesso ordinria em caso de proposio em regime de urgncia.

    SEO IIDOS AUTGRAFOS

    Aprovada a Redao Final dos projetos de lei, os autgrafos so remetidos ao Prefeito nosseguintes prazos:

    I - os projetos de lei complementar e lei oramentria sero remetidos no prazo mximo de cinco (05)dias teis;

    II - os demais projetos de leis, no prazo mximo de dois(02) dias teis.

    Pargrafo nico - As proposies vetadas pelo Prefeito, que tenham tido o veto rejeitado pelo Plenrio,sero remetidas novamente ao Executivo no prazo mximo de vinte e quatro (24) horas, aps avotao.

    CAPTULO XIIIDA URGNCIA

    Urgncia a abreviao do processo legislativo.

    1 A urgncia no dispensa:

    I - qorum;

    Art. 49

    Art. 50

    Art. 51

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    II - distribuio de avulsos;

    III - discusso preliminar;

    IV - parecer das Comisses;

    2 No ser admitido requerimento de urgncia antes de iniciada a discusso da pauta.

    3 As Comisses relacionadas com a matria tem o prazo simultneo de quarenta e oito (48) horaspara emitir parecer.

    CAPTULO XIVDA PREFERNCIA

    Preferncia a primazia de uma matria sobre outra, na discusso e votao.

    1 S admitem preferncia as seguintes matrias:

    I - projeto de emenda Lei Orgnica;

    II - vetos;

    III - projeto de lei oramentria;

    IV - projeto de lei complementar;

    V - projeto de lei em regime de urgncia.

    2 As emendas elaboradas por Comisso tero preferncia sobre a de Vereador, sejam elassubstitutivas, aditivas ou redacionais, o mesmo ocorrendo para os substitutivos.

    CAPTULO XVDA PREJUDICIALIDADE

    Prejudicialidade a condio de certas matrias, em face rejeio ou aprovao de outras, demesma natureza ou sentido.

    1 Consideram-se prejudicadas:

    I - discusso ou votao de proposio de sentido igual a outra j votada na mesma reunio legislativa.

    II - discusso ou votao de proposio semelhante a outra considerada inconstitucional pelo Plenrio.

    III - a proposio original e as emendas, se houver substitutivo aprovado;

    IV - emenda com sentido igual a outra, j aprovada ou rejeitada;

    V - emenda contrria a outra j aprovada;

    2 A prejudicialidade ser declarada de ofcio pelo Presidente ou a requerimento de Vereador.

    CAPTULO XVIDA QUESTO DE ORDEM

    Art. 52

    Art. 53

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    Questo de ordem a dvida sobre interpretao ou aplicao da Lei Orgnica ou doRegimento Interno, levantada em Plenrio.

    1 Formulada a questo de ordem, em qualquer momento da sesso, ser facultada a sua

    contestao a um dos Vereadores e decidida pelo Presidente.

    2 Inconformado com a deciso, poder o Vereador requerer, por escrito, sua reconsiderao peloPlenrio, aps ouvida a Comisso de Constituio e Justia.

    3 Durante a Ordem do Dia no poder ser suscitada questo de ordem que no seja pertinente matria em discusso e votao.

    DA RECLAMAO

    Reclamao toda questo levantada com o objetivo de exigir obedincia, pela Mesa ou peloPlenrio, ao disposto na Lei Orgnica Municipal e no Regimento Interno, bem como apontar anomalianos trabalhos das sesses.

    CAPTULO XVIII

    DA ALTERAO DO REGIMENTO

    Este Regimento s poder ser alterado mediante proposta da Mesa ou de no mnimo um terodos Vereadores.

    1 O projeto de alterao do Regimento Interno aps a discusso preliminar ser remetido Comisso Especial constituda, para receber parecer, no prazo de dez (10) dias teis.

    2 O projeto com parecer e emenda, se houver, ser distribudo em avulsos e includo na Ordem do

    Dia para discusso geral em duas sesses consecutivas e votado na terceira sesso.

    3 Se houver emenda na discusso geral, o projeto voltar Comisso Especial, que ter o prazo decinco (05) dias teis para emitir novo parecer, aps o que retornar a Ordem do Dia da sessosubseqente.

    CAPTULO XIX

    DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS

    A Mesa providenciar a impresso deste Regimento com ndice alfabtico e remissivo.

    As sesses ordinrias do ano legislativo em curso sero realizadas nas segundas e quinta-feiras

    com incio s dezoito (18) horas e trinta (30) minutos.

    Pargrafo nico - As Comisses Permanentes reunir-se-o simultaneamente, de forma ordinria, s

    quartas-feiras a partir das dezoito (18) horas e trinta (30) minutos.

    A nova composio das Comisses Permanentes ser definida at a sesso legislativa seguinte publicao deste Regimento.

    As omisses deste Regimento sero sanadas pelo Plenrio.

    Este Regimento entrar em vigor na data de sua publicao. Revogam-se as disposies emcontrrio.

    CMARA MUNICIPAL DE CANOAS, em dezoito de julho de 1991

    Art. 54

    Art. 55

    Art. 56

    Art. 57

    Art. 58

    Art. 59

    Art. 60

    Art. 61

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    20/11/2014 Regimento Interno de Canoas - RS

    JURANDIR PEDRO BONACINAPresidente

    CELSO PITOL

    1 Vice-Presidente

    WILSOLRIO DE SOUZA2 Vice-Presidente

    SRGIO LUIZ POTRICH1 Secretrio

    JURANDIR MARQUES MACIEL2 Secretrio

    Data de Publicao no LeisMunicipais.com.br: 22/07/2014

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