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Regimento Interno do Conselho Municipal Dos Direitos da Criança e do Adolescente Capítulo I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1.º O presente Regimento Interno disciplina o funcionamento e a conduta dos trabalhos do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Embu das Artes, ora denominado de CMDCA, regido pela Lei Municipal n. 2510 de 17 de fevereiro de 2011 e previsto na Lei 8.069 de 13 de julho de 1990 ECA. Art. 2.º O CMDCA funcionará em instalações e com recursos materiais fornecidos pelo Poder Público Municipal. Capítulo II DA NATUREZA, DA COMPETÊNCIA E DA ESTRUTURA Seção I Da Natureza Art. 3.º O CMDCA é órgão deliberativo, normatizador e controlador da política de atendimento aos direitos da criança e do adolescente e das ações em todos os níveis, assegurada a participação popular paritária por meio de organizações representativas da sociedade civil e do Poder Público Municipal. § 1.º Como órgão deliberativo, o CMDCA reunir-se-a em sessões ordinárias, decidindo, após discussão, todas as matérias de sua competência, previstas no art. da Lei Municipal n. 2510/11. § 2.º Como órgão normativo, deverá formular políticas de direitos da criança e do adolescente e expedir resoluções, disciplinando a política de promoção, atendimento e defesa dos direitos da criança e do adolescente. § 3.º Como órgão controlador, acompanhará a execução da política de atendimento dos direitos da criança e adolescente, podendo solicitar, para tanto à quem de direito, diagnósticos, relatórios, pesquisas, pareceres, cadastro e registro de entidades e outros documentos que se fizerem necessários a esse fim.

Regimento Interno do Conselho Municipal Dos …...Seção II Da Competência Art. 4.º Compete ao CMDCA formular políticas em prol dos direitos da criança e adolescente, acompanhar

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Regimento Interno do Conselho Municipal

Dos Direitos da Criança e do Adolescente

Capítulo I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1.º O presente Regimento Interno disciplina o funcionamento e a

conduta dos trabalhos do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de

Embu das Artes, ora denominado de CMDCA, regido pela Lei Municipal n. 2510 de 17 de

fevereiro de 2011 e previsto na Lei 8.069 de 13 de julho de 1990 – ECA.

Art. 2.º O CMDCA funcionará em instalações e com recursos materiais

fornecidos pelo Poder Público Municipal.

Capítulo II

DA NATUREZA, DA COMPETÊNCIA E DA ESTRUTURA

Seção I

Da Natureza

Art. 3.º O CMDCA é órgão deliberativo, normatizador e controlador da política de

atendimento aos direitos da criança e do adolescente e das ações em todos os níveis,

assegurada a participação popular paritária por meio de organizações representativas da

sociedade civil e do Poder Público Municipal.

§ 1.º Como órgão deliberativo, o CMDCA reunir-se-a em sessões ordinárias,

decidindo, após discussão, todas as matérias de sua competência, previstas no art. .º da

Lei Municipal n. 2510/11.

§ 2.º Como órgão normativo, deverá formular políticas de direitos da criança e do

adolescente e expedir resoluções, disciplinando a política de promoção, atendimento e defesa

dos direitos da criança e do adolescente.

§ 3.º Como órgão controlador, acompanhará a execução da política de

atendimento dos direitos da criança e adolescente, podendo solicitar, para tanto à quem de

direito, diagnósticos, relatórios, pesquisas, pareceres, cadastro e registro de entidades e

outros documentos que se fizerem necessários a esse fim.

Seção II

Da Competência

Art. 4.º Compete ao CMDCA formular políticas em prol dos direitos da criança e

adolescente, acompanhar a elaboração da Lei Diretrizes Orçamentárias, acompanhar a

elaboração do Plano Pluri Anual e a execução do Orçamento Municipal incluindo ou solicitando

modificações e elaborar seu regimento interno.

I – deliberar, normatizar, controlar e articular a Política Municipal dos Direitos

da Criança e do Adolescente, para a efetiva garantia dos direitos inerentes à vida, saúde,

alimentação, educação, cultura, esporte, lazer, profissionalização, dignidade, respeito,

cidadania, liberdade e convivência familiar e comunitária.

II – cumprir e fazer cumprir, em âmbito municipal, o Estatuto da Criança e do

Adolescente - ECA, as Constituições Estadual e Federal, a Lei Orgânica do Município, a Lei

Municipal n. 2510 de 17 de fevereiro de 2011 e toda legislação atinente a

direitos e interesses da criança e do adolescente;

III – zelar pela execução da política dos Direitos da Criança e do Adolescente,

atendidas suas particularidades, de suas famílias, de seus grupos de vizinhança e dos bairros

ou da zona rural ou urbana em que se localizem;

IV– obter apoio técnico-especializado de assessoramento ao CMDCA e aos

Conselhos Tutelares, visando efetivar os princípios, diretrizes e os direitos estabelecidos no

ECA;

V – acompanhar o Planejamento Integrado e Orçamentário do Município

formulando as prioridades a serem incluídas neste, com vistas à melhoria das condições de

vida das crianças e dos adolescentes;

VI – estabelecer em ação conjunta com as Secretarias e Órgãos do Município

a realização de eventos, estudos e pesquisas no campo da promoção, orientação, proteção

integral e defesa da criança e do adolescente;

VII – Elaborar o Plano Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente;

VIII – Promover e apoiar o aperfeiçoamento e a atualização permanente dos

representantes das organizações governamentais e não governamentais de atendimento à

criança e ao adolescente;

IX – Deliberar e opinar sobre o Regimento Interno dos Conselhos Tutelares;

X – registrar as organizações governamentais e não governamentais de

atendimento dos direitos da criança e do adolescente e inscrever os programas relacionados,

fazendo cumprir as normas do Estatuto da Criança e do Adolescente, comunicando aos

Conselhos Tutelares e ao Poder Judiciário;

XI – alterar o seu Regimento Interno, mediante a aprovação de, no mínimo,

dois terços (2/3) do total dos seus membros;

XII - comunicar-se com os Conselhos de Direitos da Criança e do

Adolescente da União, do Estado e de outros Municípios, com Conselhos Tutelares, bem como

com organismos nacionais e internacionais que atuem na proteção, na defesa e na promoção

dos direitos da criança e do adolescente, propondo ao Município convênio de mútua

cooperação, respeitando o disposto no ECA e legislações pertinentes;

XIII – gerir e deliberar sobre a política de captação e aplicação de recursos

do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – FUMCAD, fixando critérios de

utilização, controlando seu emprego e utilização dos recursos.

XIV – regulamentar assuntos de sua competência, por meio de resoluções

aprovadas por, no mínimo, dois terços (2/3) do total dos seus membros, inclusive o FUMCAD;

XV – manter registros de todas as atividades, ações, projetos, planos,

relatórios, pesquisas, estudos e outros, que tenham relação direta ou indireta com suas

competências e atribuições ;

XVI – efetivar a eleição dos Conselheiros Tutelares e proporcionar apoio

aos Conselhos Tutelares integrando ações no sentido de garantir os princípios e diretrizes do

ECA;

XVII – coordenar o processo de Eleição para a escolha dos membros dos

Conselhos Tutelares;

XVIII – dar posse aos membros dos Conselhos Tutelares, os quais serão

nomeados por ato do Prefeito Municipal;

XIX – reunir-se ordinariamente e extraordinariamente, conforme

necessidade e deliberação dos conselheiros de direitos;

XX – coordenar a realização das Conferências, estudos, debates e

campanhas Municipais em prol dos direitos da Criança e do Adolescente;

XXI – oferecer subsídios à elaboração de legislação relativa aos interesses

da criança e do adolescente

Seção III

Da Estrutura

Art. 5.º O CMDCA terá a seguinte estrutura organizacional:

I – Assembléia ou Plenária;

II – Coordenação-Geral ou Diretoria

III – Comissões de Trabalho

Art. 6.º O CMDCA é composto de 18 membros, sendo:

I – 09 (nove) conselheiros titulares, com respectivos suplentes, indicados

pelos pelo Poder Público e 09 (nove) conselheiros titulares, com respectivos suplentes, eleitos

pela sociedade civil:

Art. 7.º Será substituído o Conselheiro que no exercício da titularidade faltar

a três reuniões consecutivas ou a cinco alternadas no ano, salvo justificativa por escrito,

aprovada por maioria simples dos membros do CMDCA;

Art. 8º As organizações poderão substituir seus representantes a

qualquer tempo, comunicando o CMDCA por escrito, com prazo de 48 hs, que anteceder a

reunião ordinária ou extraordinária da qual o novo membro irá participar;

§ 1.º Na hipótese de impedimento, desistência ou dissolução da organização,

assumirá o representante da organização correspondente mais votada.

§ 2º A nomeação dos Conselheiros representantes de organizações não-

governamentais se dará por ato do Poder Executivo Municipal.

Art. 9.º O mandato dos representantes das organizações é de dois anos,

permitida a recondução, sendo o seu exercício considerado de interesse público relevante não

remunerado, justificando a quaisquer outros serviços quando determinado pelo

comparecimento às plenárias do conselho, reuniões de comissão ou participação em

diligência.

Art. 10 O representante governamental poderá ser substituído a qualquer tempo,

por nova indicação da secretaria ou órgão competente, comunicando-se o CMDCA com 48

horas de antecedência da reunião da assembleia ordinária ou extraordinária;

Parágrafo único. Nas ausências e nos impedimentos dos conselheiros titulares,

assumirão os respectivos suplentes.

Capítulo III

DO PLENÁRIO E SESSÕES

Art. 11 A plenária compõe-se dos conselheiros titulares e suplentes, em exercício

pleno de seus mandatos, e é o órgão soberano das deliberações do Conselho.

Art. 12 As sessões plenárias serão ordinárias, extraordinárias ou solenes

§ 1º As sessões ordinárias serão reuniões do plenário previamente marcadas que

realizar-se-ão mensalmente de acordo com agenda de trabalho discutida e aprovada e que

versarão sobre assuntos constantes da pauta, que deverá ser enviada aos conselheiros com

pelo menos 24 horas de antecedência, pelo meio de comunicação que lhe convier;

§ 2º Extraordinárias serão as reuniões marcadas em caráter de urgência e não

previamente agendadas, destinadas a tratar de assuntos que não puderem aguardar o

tramite normal dos trabalhos, devendo os membros serem convocados pelo presidente ou

qualquer um dos Conselheiros, com pelo menos 48 hs, de antecedência;

§ 3º Solenes serão as reuniões destinadas a homenagens, entregas ou

recebimentos de títulos, méritos e afins e serão convocadas pelo presidente sempre que

necessárias, após a aprovação da homenagem a ser concedida pelo plenário,

independentemente de prévio agendamento;

Art. 13. As reuniões do CMDCA serão realizadas ordinariamente, segundo cronograma

fixado pela plenária no início de cada exercício e, extraordinariamente, sob convocação do

Presidente ou sugestão dos seus membros.

§ 1º Havendo empate nas votações, abre-se novo debate e nova votação.

Persistindo o empate, o presidente ou quem ele delegar dará o voto.

§2º As reuniões do CMDCA acontecerão com a presença de 2/3 de seus membros

em 1ª chamada e após 15 minutos com os que tiverem comparecido em 2ª chamada e terão

duração de até 3 ( três ) horas, prorrogáveis a critério do plenário.

Art. 14. A ordem dos trabalhos nas reuniões ordinárias e extraordinárias do

plenário do CMDCA será a seguinte:

I – verificação do quorum mínimo de funcionamento, que não poderá ser inferior a

50% mais um dos membros em 1ª chamada;

II – leitura e votação da ata da reunião anterior que pode ser dispensada pelo

plenário;

III – Leitura da pauta;

IV – discussão e votação dos assuntos em pauta, inclusive com distribuição de tarefas,

quando for o caso;

V –informes sobre assuntos de interesse do CMDCA;

VI – encerramento.

§ 1º. A assessoria técnica e administrativa do Conselho Municipal dos Direitos da

Criança e do Adolescente poderá solicitar espaço na pauta, sempre que necessário;

§ 2º. A pauta do dia terá sido informada na convocação da assembléia devendo ser

seguida a rigor podendo ainda deliberar sobre fato ou assunto novo apresentado por

conselheiro no início da sessão aos demais membros que deliberarão quanto a pertinência ou

não do assunto na ocasião.

§ 5º Findo os debates, o assunto será colocado em votação, cuja aprovação se dará

pelo voto aberto ou fechado, conforme previamente deliberado por 2/3 dos conselheiros

presentes, ou quando for o caso, pelo quorum especial determinado pelo presente regimento.

Art. 15. A direção dos trabalhos estará a cargo do Presidente, Vice-presidente e

Secretário, sendo esta a ordem hierárquica de substituições.

Parágrafo único. Nas ausências desses membros, o plenário elegerá um coordenador

para a reunião.

Capítulo IV

DA PARTICIPAÇÃO INDIVIDUAL

Art. 16. Somente obterá a palavra o conselheiro que se inscrever para dela fazer uso

e sendo esta facultada pela coordenação dos trabalhos, mesmo tratando-se de apartes.

§ 1.º Iniciados os debates poderão ser aceitas inscrições retardatárias, a critério da

coordenação.

§ 2.º Ao conceder a palavra, a coordenação deverá fixar o tempo e o conselheiro

ater-se estritamente ao limite que lhe foi concedido.

§ 3.º O tempo total disponível para os debates deverá ser dividido pelo número

máximo de inscrições, de modo a permitir que todos façam uso da palavra.

Capítulo V

DA COORDENAÇÃO-GERAL ou diretoria

Art. 18. A diretoria é o órgão de representação administrativa do Conselho Municipal

dos Direitos da Criança e Adolescente, competindo-lhe:

I – cumprir e fazer cumprir este regimento;

II – convocar e coordenar as sessões plenárias ordinárias, extraordinárias ou

solenes, tomando parte nas discussões e votações, com direito a voto;

III – decidir sobre as questões de ordem, reclamações e solicitações do Plenário;

IV – distribuir os processos às comissões competentes;

V – encaminhar a nomeação das comissões permanentes e especiais e eventuais

relatores de processos;

VI – representar o Conselho nas solenidades e zelar pela sua imagem e prestígio;

VII – providenciar junto ao Poder Público Municipal a designação de servidores,

alocação de bens e liberação de recursos necessários ao funcionamento do Conselho de

Direitos.

VIII – Fortalecer e auxiliar as ações dos Conselhos Tutelares, bem como nas formações

e capacitações de seus Conselheiros; melhorar o texto

VIII – enviar oficialmente ao Ministério Público cópia do edital de convocação do

processo de escolha dos Conselheiros Tutelares para fiscalização do mesmo.

Art. 19 - A diretoria do CMDCA é um órgão regulador dos trabalhos do CMDCA e

será composta por um integrante de cada comissão permanente, por esta indicado,

distribuídos nas seguintes funções:

I – um Presidente;

II – um Vice-Presidente;

III – um 1º Secretário;

IV – um 2º Secretário.

§ 1.º Os membros do Conselho, no prazo máximo de 10 (dez) dias após a posse,

reunir-se-ão em Assembleia, com a finalidade de eleger os integrantes da Coordenação Geral

ou Diretoria.

§ 2.º Os titulares das funções previstas nos incisos I, II, III e IV deste artigo, serão

eleitos em escrutínio secreto pelo Plenário, após a definição da composição das comissões,

que deverá ocorrer no prazo máximo de três (03) dias, contado da nomeação dos

Conselheiros do CMDCA pelo Prefeito Municipal, seguindo a ordem de maior votação.

§ 3.º A Coordenação-Geral ou Diretoria será composta por titulares.

Art. 20. O mandato dos membros da Coordenação-Geral ou Diretoria será de dois

anos.

§ 1.º A Coordenação poderá ser destituída em todo ou em parte, quando esta for a

manifestação de 2/3 (dois terços) do plenário em duas reuniões consecutivas, após

encaminhamento por escrito e assinado por pelo menos cinco (05) conselheiros.

§ 2.º Na hipótese do § 1.º deste artigo nova eleição deverá ocorrer e o eleito

complementará o mandato.

§ 3.º A Coordenação-Geral ou Diretoria reunir-se-á antes das reuniões plenárias e sempre

que necessário.

Seção I

Da Presidência

Art. 21. Compete ao Presidente:

I – coordenar as sessões plenárias, tomando parte nas discussões e votações, com direito

a voto em caso de empate;

II – definir juntamente com o Vice-presidente a pauta das reuniões

III – decidir sobre as questões de ordem, reclamações e solicitações do plenário;

IV – convocar sessões ordinárias, extraordinárias ou solenes;

V – distribuir juntamente com o vice-presidente e com o Secretário, as matérias às

comissões;

VI – Propor comissões de trabalho;

VII – representar o CMDCA nas solenidades e zelar pelo seu prestígio;

VIII – assinar as correspondências e demais documentos oficiais do CMDCA;

IX – participar das reuniões da coordenação geral;

X – outras atribuições inerentes à função.

Seção II

Do Vice-Presidente

Art. 22. Compete ao Vice-Presidente:

I – substituir o Presidente nas suas ausências ou impedimentos;

II – definir juntamente com o Presidente e Secretário a pauta das reuniões

III – participar das reuniões da Coordenação Geral ou Diretoria;

IV – assinar correspondências oficiais na ausência do Presidente do CMDCA;

V – auxiliar o Presidente no cumprimento de suas atribuições.

VI – outras atribuições inerentes à função.

Art. 23. Compete ao 1º Secretário

I – Secretariar as reuniões do Conselho independente de sua natureza, elaborar as atas

das reuniões, registrar no livro e divulgar aos conselheiros.

III – despachar com o Presidente e vice-presidente;

IV – cronometrar o tempo fixado para cada assunto constante da pauta das reuniões;

V – definir juntamente com o Presidente e vice-presidente a pauta das reuniões;

V – ler as correspondências recebidas pelo CMDCA e relatar em plenária;

VI – substituir o vice-presidente nas suas ausências e impedimentos;

VII – inscrever as pessoas presentes à reunião que quiserem manifestar sua opinião sobre

determinado assunto da pauta;

VIII – participar das reuniões da Coordenação Geral;

IX – outras atribuições inerentes à função.

Art. 24. Compete ao 2º Secretário

I – Substituir o 1º Secretário em todas as suas atribuições.

Vacância de membro da Diretoria

Capítulo VI

DAS COMISSÕES

Art. 25. As comissões serão compostas por conselheiros que serão auxiliares do plenário,

as quais competem verificar, vistoriar, fiscalizar, opinar e emitir parecer sobre as matérias e

decidir quando legalmente lhe é atribuída esta função pela plenária devendo apresentar a

decisão aos demais conselheiros.

Art. 26. Cada comissão será composta no mínimo por quatro (4) conselheiros do

CMDCA, sendo dois (2) titulares e dois (2) suplentes, preferencialmente com paridade entre

organizações governamentais e não governamentais, que elegerão, dentre eles, um

coordenador e um relator.

§ 1.º Os pareceres aprovados pelo CMDCA serão transformados em resoluções com as

devidas providências legais.

§ 2.º As comissões terão caráter:

I – permanente e, especial.

§ 4.º As comissões permanentes serão em número de três, assim denominadas:

I – Comissão de finanças e prestação de contas;

II – Comissão de Política, Plano e Diagnóstico;

III – Comissão de Normas e Registros;

§ 5.º As comissões especiais terão caráter provisório e serão criadas a critério do plenário

e terão como objetivo o estudo de assuntos específicos e urgentes.

§ 6.º As comissões reunir-se-ão ordinariamente a cada quinze (15) dias ou quando se

fizer necessário, sempre convocados pelo coordenador da comissão.

§ 7.º O mandato dos membros da comissão será de dois (02) anos.

Seção I

Da Comissão de Finanças e prestação de contas

Art. 27. Compete à Comissão de Finanças e prestação de contas

I – articular e sensibilizar o Poder Executivo Municipal para o repasse de, no mínimo, 1%

(um por cento) da receita efetivamente arrecadada para o FUMCAD;

II – promover campanhas, visando à captação de recursos;

IV – participar do planejamento orçamentário do FUMCAD, apresentando as propostas a

serem incluídas no mesmo;

V – interagir com outros Conselhos no que se refere ao financiamento de programas e

projetos na área da criança e do adolescente;

VI – acompanhar, analisar, avaliar e tornar público a gestão de recursos do FUMCAD e

prestação de contas das entidades com projetos beneficiados pelo CMDCA;

VII – fiscalizar e fazer cumprir os critérios de financiamento estabelecidos pela legislação

do FUMCAD;

VIII – acompanhar a aplicação dos recursos públicos destinados ao atendimento dos

direitos da criança e do adolescente.

IX – cumprir as atribuições inerentes ao trabalho da comissão.

Seção II

Da Comissão de Política, Plano e Diagnóstico;

Art. 28. Compete à Comissão de Política, Plano e Diagnóstico.

I – articular a elaboração e a execução de planejamento integrado de atuação à criança e

ao adolescente no Município;

II – acompanhar e controlar a execução do Plano Municipal de atendimento à criança e ao

adolescente;

III – promover o levantamento sistemático de dados sobre a realidade da política de

atendimento à criança e ao adolescente no Município;

IV – analisar os relatórios recebidos dos Conselhos Tutelares e de outros órgãos, referente

à política de atendimento à criança e adolescente, apresentando em plenária propostas de

encaminhamento.

V – encaminhar propostas para serem incluídas no orçamento do Município;

VI – encaminhar proposta de edital para destinação de verba do FUMCAD para programas

e projetos destinados a política de atendimento à criança e ao adolescente.

VI – outras atribuições inerentes ao trabalho da comissão.

Seção III

Da Comissão de Normas e Registro

Art. 29. Compete à Comissão de Normas e Registros.

I – normatizar o registro de entidades e a inscrição de programas de atendimento às

crianças e adolescentes desenvolvidos pelas organizações governamentais e não-

governamentais;

II – apreciar e emitir parecer quanto à solicitação de registro de entidades e inscrição dos

programas governamentais e não governamentais;

III – acompanhar o monitoramento das entidades registradas e dos programas inscritos

no CMDCA, definidos no Art. 90 do ECA;

IV – elaborar a normatização interna do CMDCA, estabelecendo fluxo e instrumentais;

V – outras atribuições inerentes ao trabalho da comissão.

Capítulo VII

DO GESTOR DO FUMCAD ( Tirar dúvidas sobre quem é o gestor?)

Art. 30- O CMDCA é gestor do FUMCAD ficando incumbindo do seguinte:

I – registrar os recursos orçamentários próprios do Município ou a ele transferidos em

benefício das crianças e dos adolescentes pelo Estado e União;

II – registrar os recursos captados pelo Município através de convênios ou doações ao

FUMCAD;

III – manter o controle escritural das aplicações financeiras levadas a efeito pelo

Município, nos termos das resoluções do CMDCA;

IV – liberar os recursos a serem aplicados em benefício de crianças e adolescentes, nos

termos das resoluções do CMDCA;

V – administrar os recursos específicos para os programas de atendimento dos direitos da

criança e do adolescente, segundo as resoluções do CMDCA, ordenando as respectivas

despesas;

VI - __________

VII – assinar, em conjunto com o Secretário de Assistência Social toda a movimentação

bancária;

VIII – prestar contas da aplicação dos recursos do FUMCAD trimestralmente em

assembleia.

Capítulo IX

DAS ALTERAÇÕES E COMPLEMENTAÇÕES

Art. 33. As omissões deste Regimento Interno serão dirimidas e resolvidas na forma da

lei, ou por deliberação de no mínimo, 2/3 (dois terços) dos membros do CMDCA.

Art. 34. As alterações e complementações deste Regimento Interno somente serão

levadas a efeito se solicitadas por escrito, por no mínimo cinco (5) Conselheiros, e aprovadas

por no mínimo 2/3 (dois terços) do plenário.

Art. 35. Este Regimento entra em vigor na data de sua aprovação.

No caso de vacância dos cargos

VANIA Neste Regimento não consta informações sobre o procedimento com as ações da

Eleição do Conselheiro Tutelar, precisamos acrescentar de acordo com as dificuldades que

tivemos no ano anterior (2011);

- Precisamos acrescentar informações sobre os adolescentes (Participação dos mesmos no

colegiado CRJ);

DANIELA MENDES

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE - COMDCA

CAPITULO I - DA NATUREZA

Artigo 1º. O Conselho Municipal dos direitos da Criança e do Adolescente CMDCA, é um órgão

colegiado, previsto da Lei nº. 8069 de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do

Adolescente e criado pela Lei nº. 1373 de 10 de julho de 1991.

Artigo 2º. O CMDCA é um órgão deliberativo, e controlador da política de promoção e defesa

dos direitos da criança e do adolescente, vinculado a Secretaria de Assistência Social.

CAPITULO II - DA COMPETENCIA

Artigo 3º. Compete ao CMDCA:

I - Elaborar as normas da Política Municipal de atendimento dos Direitos da Criança e do

Adolescente, fiscalizando as ações de execução, observadas as linhas de ações e diretrizes

estabelecidos nos artigos 86, 87, 88 da Lei nº 8069 de 13 de julho de 1990 (Estatuto da

Criança e do Adolescente) e, ainda, as competências das esferas municipais;

II - Buscar a integração e articulação, dos diversos Conselhos Setoriais, Órgãos Estaduais,

Distritais e Municipais e Entidades regimentais para tornar efetivos princípios, as diretrizes e

os direitos estabelecidos na Lei nº 8069 de 13 de julho de 1990;

III - Tomar conhecimento das políticas nacionais, estaduais, distritais e municipais, e a

atuação dos Conselhos Estaduais, Distrital e Municipal da Criança e do Adolescente;

IV - Acompanhar o reordenamento institucional propondo, sempre que necessário

modificações nas estruturas públicas e privadas do Município destinadas ao atendimento da

criança e do adolescente;

V - Promover e apoiar campanhas educativas sobre os direitos da criança e do adolescente,

com indicação de medidas a serem adotadas aos casos de atentados ou violação dos

mesmos;

VI - estimular a formação técnica permanente, promovendo e apoiando a realização de

eventos e estudos na área da criança e do adolescente;

VII- Estimular e apoiar a manutenção de bancos de dados e o fluxo permanente de

informações sobre a situação da criança e do adolescente;

VIII - Acompanhar a elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias, a elaboração da Proposta

Orçamentária, a elaboração do Plano Plurianual - PPA e a execução do Orçamento do

Município indicando modificações necessárias à consecução dos objetivos da política para a

promoção, e defesa dos direitos da criança e do adolescente;

IX - Gerir o Fundo de que trata o FUMCAD com o intuito de proporcionar os meios financeiros

necessários à colaboração no desenvolvimento das políticas públicas destinadas a criança e

do adolescente, bem como no exercício das competências dos conselhos criados pela Lei

1373 de 10 de julho de 1991;

X - Acompanhar e oferecer subsídios na elaboração de legislação atinente à garantia dos

direitos da criança e do adolescente;

XI - Atuar como instância de apoio, em nível municipal, nos casos de petições, denúncias e

reclamações formuladas por qualquer pessoa ou entidade, quando ocorrer ameaça ou

violação de direitos da criança e do adolescente assegurados nas Leis e na Constituição

Federal, não solucionada pelo Conselho Tutelar.

XII - dispõe sobre o seu Regimento Interno.

CAPITULO III - DA COMPOSIÇAO DO MANDATO DA ELEIÇÃO

Artigo 4º. O CMDCA é órgão colegiado de composição paritária, integrado por representantes

do Poder Executivo, assegurada a participação dos órgãos executores das políticas sociais

básicas em igualdade por representantes de entidade não governamentais.

§ 1º - Os representantes governamentais e suplentes serão designados pelo Excelentíssimo

Senhor Prefeito.

Artigo 5º. Os representantes governamentais poderão indicar 2º (segundo) suplente para

substituí-lo na eventualidade do impedimento simultâneo do titular e do 1º (primeiro)

suplente.

Artigo 6º. As entidades não governamentais representadas por 06 (seis) delas, eleitas em

assembléias especialmente convocadas para este fim, conforme seus regimentos.

§ 1º - O conjunto das entidades não governamentais elegerão, as suas representantes

titulares e suplentes a cada dois anos, para um mandato de igual período em assembléia

própria, a contar da data da posse.

§ 2º - A eleição referida no parágrafo anterior será convocada pelas Entidades Civis que

integram o CMDCA trinta dias antes do final do mandato, registrado em ata.

§ 3º - Os representantes do Ministério Público quando se fizer necessário serão convidados

para acompanhar o processo eleitoral dos Conselheiros de Direitos.

§ 4º - A Assembléia deverá ser realizada antes do término do mandato dos representantes

não governamentais em exercício, devendo ser lavrada em ata e ser encaminhada ao

Presidente do CMDCA que dará posse aos eleitos no prazo máximo de dez dias após o

término do último mandato.

Artigo 7º. O conselheiro, por deliberação do Plenário do CMDCA, será substituído quando:

I - Os representantes governamentais que faltarem a três reuniões consecutivas ou cinco

alternadas, sem o comparecimento do representante do seu suplente, salvo apresentação de

justificativa por escrito;

II - Os representantes não governamentais que faltarem a três reuniões consecutivas ou

cinco alternadas, sem o comparecimento do seu suplente, salvo apresentação de justificativa

por escrito ao presidente do CMDCA:

III - Apresentar conduta incompatível com a natureza das suas funções.

IV - For condenado, com sentença transitada em julgado, pela prática de quaisquer dos

crimes ou infrações administrativas previstos nos Capítulos I e II, do Título VII, do Livro II,

do Estatuto da Criança e do Adolescente;

V - For condenado, com sentença transitada em julgado em todas as instâncias, pela prática

de quaisquer dos crimes previstos no Código Penal ou legislação extravagante:

Parágrafo Único - o conselheiro substituído não poderá ser reconduzido pelo Poder Público ou

pela organização que representa, devendo sua substituição ocorrer no prazo máximo de dez

dias.

Artigo 8º. O CMDCA é presidido por um membro substituído pelo vice-presidente, nas suas

ausências ou impedimentos temporários.

Artigo 9º. A eleição do Presidente e do Vice Presidente, dar-se-á por meio de escolha dentre

seus membros, por voto de maioria simples, para cumprirem mandato de 02 (dois) anos.

CAPITULO IV - DA ORGANIZAÇAO, DA COMPETENCIA E DO FUNCIONAMENTO.

Artigo 10º. Para exercer suas competências, o CMDCA dispõe da seguinte estrutura

organizacional:

I - Plenário constituído pela reunião dos seus membros titulares ou respectivos suplente.

II - Presidência, constituída pelo presidente, vice-presidente e 1º Secretário.

III - Comissões Temáticas e Grupos de Trabalho, constituída, preferencialmente de forma

paritária, por conselheiros de acordo com o interesse, e ou a área de atuação, com o mínimo

de quatro membros cada uma.

IV - Secretaria Executiva, constituída pelo Secretário Executivo e demais servidores

designados.

Seção I - DO PLENARIO

Artigo 11º. O Plenário instância soberana e deliberativa do CMDCA, compõe-se dos

conselheiros no exercício pleno de seus mandatos.

Parágrafo Único - A Assembléia se reunirá na primeira chamada com no mínimo, metade

mais um dos seus membros e com qualquer quorum na Segunda chamada, após trinta

minutos.

Artigo 12º. Ao Plenário compete:

I - deliberar sobre os assuntos encaminhados para apreciação do CMDCA;

II - baixar normas de sua competência, regulamentação da Política Municipal de atendimento

dos Direitos da Criança e do Adolescente;

III - aprovar a criação e dissolução de Comissões Temáticas e Grupos de Trabalho, suas

respectivas competências, sua composição, procedimentos e prazo de duração;

IV - Atendendo ao CONANDA fazer a cada dois anos, a Conferência Municipal dos Direitos da

Criança e do Adolescente para avaliar a política e as ações de atendimento dos direitos da

Criança e do Adolescente,

V - eleger o Presidente e o Vice-Presidente do Conselho entre seus membros, nos termos da

Lei nº. 1373 de 10 de julho de 1991.

VI - eleger o Presidente (substituto), entre seus membros titulares, para a condução das

Assembléias Plenárias, nos impedimentos do Presidente e do Vice-Presidente;

VII - deliberar sobre a política e critérios de aplicação dos recursos financeiros do Fundo

Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, conforme legislação vigente.

VIII - aprovar, anualmente, os balancetes, demonstrativos e balanço do Fundo Municipal dos

Direitos da Criança e do Adolescente;

IX - participar da escolha do órgão executivo que dará suporte técnico-administrativo-

financeiro necessário ao funcionamento do CMDCA como do Secretário Executivo;

X - Requisitar aos Órgãos da Administração Pública e Entidades Privadas, informações,

estudos e pareceres sobre matérias de interesse do Conselho.

XI - aprovar e alterar este Regimento Interno;

Artigo 13º. O Plenário do CMDCA reunir-se em caráter ordinário, semanalmente conforme

calendário anual, e, extraordinariamente sempre que convocada por seu presidente, por

iniciativa própria ou requerimento da maioria simples, com no mínimo de cinco dias de

antecedência.

Parágrafo Único - As reuniões poderão ser convocadas para local fora da sede, sempre que

razões superiores de conveniência técnica exigirem, desde que por deliberação do plenário.

Artigo 14º. As reuniões serão públicas, salvo deliberação em contrário pelo Plenário.

§ 1º - O público terá direito à voz precedida de deliberação em Plenária anterior à exposição

do tema específico.

§ 2º - Casos especiais serão precedidos por votação em Plenário.

Artigo 15º - As deliberações das sessões plenárias pelo CMDCA ocorrerão da seguinte forma.

I - em matéria relacionada à votação de Regimento Interno, Orçamento, Fundo Municipal

substituição de conselheiro, o quorum mínimo de votação será de mínimo dois terços de seus

membros.

II - as demais matérias serão deliberadas por maioria absoluta de votos dos conselheiros

presentes na assembléia com no mínimo quatro membros.

Artigo 16º. As deliberações do Plenário poderão consubstanciar-se em resoluções, assinada

pelo presidente e encaminhadas para publicação em órgão da Imprensa Social.

Artigo 17º. A pauta de reuniões ordinárias será encaminhada aos Conselheiros com

antecedência de no mínimo, setenta e duas horas da assembléia.

Artigo 18º. As reuniões terão sua pauta preparada pela Secretaria Executiva em consonância

com a presidência e a Vice Presidência e dela constará necessariamente:

I - abertura da sessão, leitura, discussão e votação da ata da reunião anterior, bem como

aprovação da pauta do dia;

II - leitura do expediente das comunicações da ordem do dia;

III - deliberação;

IV - palavra franca; e esse termo continua ou sai?

V - encerramento.

Parágrafo Único - A pauta estabelecerá a carga horária e os procedimentos necessários para

o tratamento das matérias.

Artigo 19º. Qualquer conselheiro poderá apresentar matéria à apresentação do Plenário,

enviando-a por escrito para o 1º secretário que a incluirá na pauta da reunião seguinte.

Parágrafo Único - Assuntos urgentes não apreciados pelas Comissões Temáticas e Grupos de

trabalho deverão ser examinados e deliberados pelo Plenário.

Artigo 20º. A deliberação dos assuntos ordinários de Comissões Temáticas e Grupos de

Trabalho observará as seguintes etapas:

I - o Presidente dará a palavra ao Relator, que apresentará seu parecer, escrito ou oral;

II - terminada a exposição, a matéria será posta em discussão; e;

III - encerrada a discussão, far-se-á a votação.

Parágrafo Único - As matérias originárias das Comissões Temáticas e Campos de Trabalho

que entrarem na pauta do Plenário, deverá ser, obrigatoriamente, votado no prazo máximo

de três Plenárias.

Artigo 2º. É facultado, a qualquer conselheiro, vistas de matéria ainda não votada, por prazo

fixado pelo Presidente, que não excederá vinte dias, devendo necessariamente entrar na

pauta da reunião seguinte.

Parágrafo Único - Quando mais de um Conselheiro pedir vistas, o prazo deverá ser utilizado

conjuntamente pelos Conselheiros.

Artigo 21º. As deliberações do Plenário se processarão por votação explícita, com contagem

de votos a favor, votos contra e abstenções e sua respectiva menção em ata, quando

determinado pela presidência.

Artigo 22º. As atas resumidas, depois de aprovadas, serão arquivadas.

A Seção II - DA PRESIDÊNCIA

Artigo 23º. A Presidência do Conselho será exercida pelo presidente do CMDCA e em sua

ausência ou impedimento temporário pelo Vice-Presidente.

§ 1º - Ocorrendo a ausência ou impedimento do presidente e do vice-presidente, assumirá a

presidência da reunião um conselheiro escolhido pelo Plenário.

§ 2º - No caso de vacância do cargo de presidente, assumirá a presidência o vice-presidente,

se restar menos de seis meses para o término do mandato.

§ 3º - Se o prazo for superior a seis meses, será realizada eleição para o cargo de presidente.

SUBSEÇÃO - I - DO PRESIDENTE

Artigo 24º. Ao Presidente do COMDCA compete:

I - representar judicial e extrajudicialmente o CMDCA;

II - submeter à votação as matérias a serem decididas pelo Plenário, intervindo na ordem dos

trabalhos ou suspendendo-os sempre que necessário;

III - assinar as deliberações do Conselho e atas relativas ao seu cumprimento;

IV - submeter à apreciação do Plenário o relatório anual do Conselho;

V - delegar competência;

VI - decidir as questões de ordem;

VII - cumprir e fazer cumprir as resoluções emanadas no CMDCA.

VIII - determinar à Secretaria Executiva a execução das ações emanadas do Plenário;

IX - distribuir matérias às Comissões Temáticas e Campos de Trabalho;

X - assinar os expedientes do CMDCA.

SUBSEÇÃO II - DO VICE-PRESIDENTE

Artigo 25º. Ao Vice-Presidente compete:

I - substituir o Presidente em seus impedimentos ou ausências;

II - auxiliar o Presidente no cumprimento de suas atribuições; e

III - exercer as atribuições que Ihes sejam conferidos pelo Plenário.

SUBSEÇÃO III - DOS MEMBROS

Artigo 26º. Aos membros do CMDCA compete:

I - comparecer as reuniões;

II - debater e votar a matéria em discussão;

III - requerer informações, providências e esclarecimentos ao Relator, às Comissões

Temáticas, a mesa ou à Secretaria Executiva;

IV - solicitar reexame de resolução exarada em reunião anterior quando esta contiver

imprecisões inadequações técnicas;

V - apresentar relatório e pareceres dentro dos prazos fixados;

VI - participar das Comissões Temáticas e Grupos de Trabalho com direito a voto;

VII - executar atividades que Ihes forem atribuídos pelo Plenário;

VIII – proferir declarações de voto e mencionar em ata, incluindo posições contrárias às

matérias aprovadas, quando o desejar;

IX – Propor às moções, temas e assuntos à deliberação do plenário;

X – Propor temas e assuntos para inclusão na pauta das reuniões plenárias;

XI – propor ao plenário, a convocação de audiência com autoridades;

XII – apresentar questão de ordem na reunião; e,

XIII – apresentar ao 1º secretário no prazo de oito dias anteriores à assembléia, justificativa

de ausências de conselheiros não governamentais para fins de convocação da respectiva

suplência.

§1º os membros suplentes terão direito à voz nas reuniões plenárias, quando em substituição

do titular, voz e voto.

SEÇÃO III - DAS COMISSÕES TEMÁTICAS E GRUPOS DE TRABALHOS

Artigo 27º. As comissões temáticas e Grupos de Trabalho são órgãos da estrutura

organizacional do conselho e auxiliares do Plenário, as quais competem estudar, analisar,

opinar e emitir parecer sobre matéria que Ihes foi distribuída e assessorar as reuniões

plenárias, na área de sua competência.

Artigo 28º. As deliberações do Plenário serão subsidiadas pelas Comissões Temáticas e

Grupos de Trabalho, assim compreendidos;

I - Comissão Temática é uma instância de natureza técnica e de caráter permanente nas

áreas de:

a) Políticas Públicas;

b) Finanças Públicas;

c) Articulação com os Conselhos Municipais, Conselhos Setoriais e outros; e,

d) Comunicação Social.

II - Grupo de Trabalho é uma instância de natureza técnica e de caráter provisório para tratar

de assuntos específicos.

Parágrafo Único - Outras Comissões Temáticas poderão ser criadas a critério Plenário.

Artigo 29º. Cada Comissão Temática e Grupo de Trabalho terá um coordenador e relator.

Cabendo ao relator a exposição em plenária, de parecer sobre matéria em pauta.

Artigo 30º. As Comissões e Grupos de Trabalho serão criadas pelo Plenário.

Artigo 31º. Os pareceres emitidos pelas Comissões Temáticas e Grupos de Trabalho serão

deliberados em Plenário.

Artigo 32º. Cada Comissão Temática ou Grupo de Trabalho elaborará seu Plano de Trabalho

interno.

Artigo 33º. Os pareceres dos Relatores das Comissões Temáticas e dos Grupos de Trabalho,

que estiverem contidos na Ordem do Dia, serão encaminhados pela Secretaria Executiva aos

Conselheiros, com antecedência de, no mínimo, dois dias.

SEÇÃO IV - DA SECRETARIA EXECUTIVA (precisamos conversar sobre este item na próxima

reunião ordinária)

Artigo 34º. A Secretaria Executiva prestará suporte técnico e administrativo necessários ao

funcionamento do CMDCA.

Parágrafo Único - As ações da Secretaria Executiva serão subordinadas ao Presidente, que

atuará em conformidade com as decisões emanadas do Plenário.

Artigo 35º. Compete à Secretaria Executiva:

I - prestar assessoria técnica e administrativa ao CMDCA;

II - registrar, arquivar, elaborar e encaminhar os documentos e correspondências

determinadas pelo Plenário ou Presidência;

III - secretariar as reuniões, lavrar as atas e promover medidas destinadas ao cumprimento

das decisões do Plenário;

IV - articular-se com os demais Conselheiros Setoriais quando designado;

V - divulgar, conforme critério estabelecido pelo Plenário, as resoluções do CMDCA, assim

como publicações técnicas referente à criança e ao adolescente;

VI - manter sistema de informação sobre a criança e ao adolescente;

VII - manter atualizados dados sobre projetos, decretos e leis referente à criança e ao

adolescente;

VIII - desenvolver as atividades administrativas necessárias ao funcionamento do CMDCA;

IX - providenciar a publicação das Resoluções e demais atos do CMDCA em órgão da

imprensa local, quando considerado;

X - elaborar a pauta das reuniões plenárias, conforme decisão do Plenário ou da Presidência;

XI - manter sob guarda os livros, e documentos do CMDCA;

XII - elaborar o Orçamento Anual, encaminhando-o para apreciação do Plenário;

XIII - cumprir fazer cumprir este Regimento e a decisões do CMDCA.

CAPITULO V - DAS DISPOSIÇOES GERAIS

Artigo 36º. Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pelo Plenário e registrado em

ata.

Embu das Artes, 25 de março de 2012.