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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS CATALÃO DEPARTAMENTO DE LETRAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM REGIMENTO INTERNO DO CURSO DE MESTRADO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM CATALÃO 2011 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Linguagem, Cultura e Identidade LINHAS DE PESQUISA: 1. Texto e Discurso 2. Literatura, Memória e Identidade 3. Língua, Linguagens e Cultura

REGIMENTO INTERNO DO CURSO DE MESTRADO EM ESTUDOS DA … · da Universidade Federal de Goiás, pelo Regulamento Geral dos Programas de Pós-graduação Stricto Sensu da UFG, pelo

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

CAMPUS CATALÃO DEPARTAMENTO DE LETRAS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM

REGIMENTO INTERNO DO CURSO DE

MESTRADO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM

CATALÃO 2011

ÁREA DE CONCENTRAÇÃO:

Linguagem, Cultura e Identidade

LINHAS DE PESQUISA:

1. Texto e Discurso

2. Literatura, Memória e Identidade

3. Língua, Linguagens e Cultura

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SUMÁRIO TÍTULO I DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS DO PROGRAMA 3 Capítulo I – Da Caracterização Geral e Finalidades 3 Capítulo II – Dos Objetivos do Programa 4 TÍTULO II DA ORGANIZAÇÃO GERAL E DO FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA 4 Capítulo I – Da Estrutura Administrativa 4

Seção I – Da Coordenadoria 5 Seção II – Da Coordenação 7 Seção III – Da Secretaria 9 Seção IV – Da Comissão de Seleção e Da Comissão de Bolsas 9

Capítulo II – Do Funcionamento 12

Seção I – Do Corpo Docente 12 Seção II – Do Corpo Discente 16 Seção III – Do Orientador e da Orientação 17

Capítulo III – Da Admissão 21

Seção I – Da Inscrição 21 Seção II – Da Seleção 22 Seção III – Da Admissão 24

Capítulo IV – Do Regime Didático-Científico 26 Seção I – Da Estrutura Curricular 26 Seção II – Da Matrícula 29 Seção III – Da Verificação do Rendimento Acadêmico 29 Seção IV – Do Trancamento de Matrícula e Cancelamento de

Inscrição em Disciplinas 31 Seção V – Do Desligamento 32

Capítulo V – Do exame de Qualificação, Da Dissertação, Da Banca e Da

Defesa Pública 32 Seção I – Do Exame de Qualificação 32 Seção II – Da Dissertação 33 Seção III – Da Banca 35 Seção IV – Da Defesa Pública 36

Capítulo VI – Da Obtenção do Grau e Expedição do Diploma de Mestrado 37 TÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS 39

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TÍTULO I DA NATUREZA E OBJETIVOS DO PROGRAMA

Capítulo I

Da Caracterização Geral e Finalidades

Art. 1º. O Programa de Mestrado em Estudos da Linguagem (PMEL), do Departamento de Letras, da Universidade Federal de Goiás – Campus Catalão, tem por objetivo formar mestres e pesquisadores na área de concentração em Linguagem, Cultura e Identidade e preparar docentes, tanto para o ensino superior quanto para o aprimoramento do exercício de docência nos Ensinos Fundamental e Médio. É regido pelo Estatuto e Regimento Geral da Universidade Federal de Goiás, pelo Regulamento Geral dos Programas de Pós-graduação Stricto Sensu da UFG, pelo Regulamento Geral do PMEL e por este Regimento Interno.

Art. 2º. O PMEL é constituído pela Área de Concentração Linguagem,

Cultura e Identidade com três Linhas de Pesquisa: Texto e Discurso; Literatura, Memória e Identidade; Língua, Linguagens e Cultura.

§ 1º. Entende-se por Área de Concentração o campo específico do

conhecimento na área de Letras que se constitui no objeto principal de estudo, através de um elenco próprio de disciplinas e Linhas de Pesquisa.

§ 2º. A inscrição ao PMEL estará aberta a bacharéis ou licenciados em

Cursos Superiores de Letras ou áreas afins, reconhecidos pelo MEC, desde que atendidos os requisitos estabelecidos em Edital, a ser elaborado em conformidade com a legislação vigente.

Art. 3º. O PMEL terá os seguintes aspectos:

I. Coordenadoria Colegiada; II. possibilidade de constituição de uma Comissão

Administrativa, com atribuições e composição definidas nesse Regulamento;

III. existência de uma Comissão de Bolsas na qual haja representação discente na forma da legislação vigente;

IV. ingresso mediante processo de seleção; V. duração mínima de 18 (dezoito) e máxima de 24 (vinte e

quatro) meses; VI. estrutura curricular flexível, podendo ser organizada em

disciplinas, atividades de pesquisa e/ou atividades complementares;

VII. sistema de créditos; VIII. composição de disciplinas por área de concentração e

domínio conexo; IX. avaliação do aproveitamento acadêmico;exigência de

professor orientador para cada discente; X. suficiência em língua(s) estrangeira(s);

XI. exame de qualificação obrigatório; XII. defesa pública da dissertação;

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XIII. exigência do título de doutor para os membros do corpo docente.

Parágrafo único. A Comissão Administrativa, de que trata a alínea II

deste Artigo, será composta por quatro docentes do corpo permanente do PMEL, designada por portaria a pedido do Coordenador do Programa, para auxiliar a Coordenadoria de Pós-graduação.

Art. 4º. O Regimento Interno do PMEL é parte do Regulamento do

PMEL e busca complementá-lo versando sobre as questões de natureza específica para o funcionamento do Programa. Normatiza a relação dos docentes e discentes com o Programa e está subordinado às legislações e resoluções pertinentes ao Programa.

Capítulo II Dos Objetivos do Programa

Art. 5º. São objetivos do PMEL:

I. Habilitar profissionais ligados à docência e à pesquisa para os cursos de Letras, que no exercício da sua atividade possam ministrar aulas e desenvolver pesquisas científicas, ancorados por conhecimentos teórico-metodológicos na área de Estudos da Linguagem.

II. Promover a convergência da investigação científica através da articulação interdisciplinar contemplada nos núcleos temáticos existentes dentro das linhas de pesquisa e da área de concentração.

III. Estimular a participação docente e discente como elemento do processo de renovação de conhecimento na área de Letras por meio de eventos de natureza acadêmico-científica de outros programas da área.

IV. Contribuir para a integração entre graduação e pós-graduação, através de participação docente e discente em pesquisas, eventos e produções bibliográficas.

TÍTULO II DA ORGANIZAÇÃO GERAL E DO FUNCIONAMENTO DO

PROGRAMA

Capítulo I Da Estrutura Administrativa

Art. 6º. A administração do PMEL terá a seguinte estrutura:

I. uma Coordenadoria Colegiada de Pós-graduação (CPG), que é a instância normativa e deliberativa máxima;

II. uma Coordenação Administrativa, que é o órgão executivo, constituída pelo Coordenador e Subcoordenador;

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III. uma Secretaria, que é o órgão de apoio ao Programa, subordinada à Coordenação do PMEL.

Parágrafo único. O Programa vincula-se administrativamente ao

Campus Catalão (CAC) e à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG) da UFG.

Seção I Da Coordenadoria

Art. 7º. A CPG é responsável por assegurar a organização e o

funcionamento do PMEL. § 1º. A CPG compõe-se de professores doutores do quadro da UFG,

que façam parte do corpo docente do PMEL, desenvolvendo atividades de docência, de pesquisa e de orientação, bem como representantes do corpo discente, em proporção de 20% (vinte por cento), desprezada a fração do corpo docente permanente e escolhidos por eleição direta dentre seus pares.

§ 2º. A CPG será presidida por um Coordenador, auxiliado por um

Subcoordenador, eleitos por seus pares, com mandatos de dois anos, e aprovados junto às instâncias superiores competentes.

§ 3º. O mandato da representação discente será de um ano,

coincidindo com o ano acadêmico do Programa. § 4º. Também integrarão a CPG, com direito a voz, os professores

colaboradores devidamente credenciados no PMEL, que participem de atividades concernentes ao Programa, conforme estabelece o Regulamento Geral dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu da UFG, no seu Art. 19º da Resolução CEPEC nº 972/2010.

Art. 8º. São atribuições da CPG:

I. aprovar e indicar professores do quadro docente do Programa para, em comissão, cumprirem atividades concernentes às atividades acadêmicas e administrativas do Programa;

II. deliberar e aprovar alterações a serem introduzidas no Regulamento Específico do Programa, ou sobre casos omissos não tratados pelo mesmo;

III. aprovar o planejamento quanto à oferta de disciplinas e às atividades complementares;

IV. elaborar e aprovar o Edital para o processo seletivo e o calendário de atividades do Programa, de acordo com as normas institucionais vigentes;

V. aprovar os nomes dos professores que comporão as bancas para os exames de qualificação e/ou para as defesas de produto final;

VI. aprovar o nome do orientador, conforme o disposto no Art. 14º do Regulamento do PMEL;

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VII. aprovar a indicação do(s) docente(s) sugerido(s) pelo orientador para atuar como coorientador(es);

VIII. deliberar sobre aproveitamento de disciplina(s) cursada(s) em Programa(s) de Pós-graduação Stricto Sensu, em conformidade com o Art. 43º do Regulamento do PMEL;

IX. deliberar sobre a inscrição de alunos especiais e ouvintes em disciplinas isoladas;

X. decidir sobre a prorrogação de prazos solicitada pelos discentes, na forma do disposto no Art. 34º do presente regulamento;

XI. escolher os componentes da lista tríplice para nomeação do Coordenador e do Subcoordenador do Programa;

XII. deliberar sobre a aplicação de recursos destinados ao Programa pela Instituição ou por agências financiadoras externas;

XIII. apreciar e aprovar a prestação de contas da aplicação dos recursos financeiros alocados ao Programa;

XIV. aprovar os critérios elaborados pela Comissão de Bolsas para a concessão de bolsas e o acompanhamento dos bolsistas do Programa;

XV. deliberar sobre credenciamento, recredenciamento e descredenciamento dos docentes no Programa;

XVI. decidir sobre os pedidos de trancamento de matrícula nos casos previstos nas normas em vigor;

XVII. apreciar o relatório anual das atividades do Programa; XVIII. propor convênios de interesse do Programa;

XIX. reexaminar em grau de recurso as decisões do Coordenador. Parágrafo único. A Coordenadoria poderá delegar às comissões todas

as atribuições e competências, à exceção das alíneas “I”, “II”, “IV”, “VIII”, “XI”, “XII”, “XIII”, “XIV”, “XV”, “XVII”, “XVIII” e “XIX” deste artigo.

Art. 9º. A CPG reunir-se-á ordinariamente e extraordinariamente por

convocação de seu Coordenador, ou por autoconvocação de 2/3 (dois terços) dos seus membros em reunião extraordinária.

§ 1º. As reuniões ordinárias e extraordinárias serão convocadas com

no mínimo 48 (quarenta e oito) e 24 (vinte e quatro) horas de antecedência respectivamente.

§ 2º. As reuniões só podem ter início, em primeira convocação, com a

presença da maioria dos seus membros e, em segunda convocação, 20 (vinte) minutos após a primeira, com pelo menos 1/3 (um terço) de seus membros.

§ 3º. Em segunda convocação, a CPG só pode deliberar sobre os

assuntos constantes da pauta de convocação. § 4º. As decisões e deliberações da CPG serão tomadas por maioria

simples (metade mais um) dos presentes votantes.

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§ 5º. As decisões e deliberações tomadas em reuniões da CPG constarão de Atas lavradas que, depois de lidas, deverão ser aprovadas e assinadas nas reuniões subsequentes.

Seção II Da Coordenação

Art. 10º. A Coordenação didático-científica e administrativa do PMEL

será exercida por um Coordenador e Subcoordenador, eleitos entre os docentes do corpo permanente do Programa, com mandato de dois anos, podendo ser reconduzidos por igual período.

§ 1º. O Coordenador e Subcoordenador serão nomeados pelo Reitor,

após aprovação do Conselho Diretor da Unidade e encaminhamento pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação.

§ 2º. Apenas docentes do Corpo Permanente do PMEL em regime de

Dedicação Exclusiva (DE) e vinculados ao Departamento de Letras do CAC/UFG poderão exercer os cargos de Coordenação e Subcoordenação do Programa.

§ 3º. A Coordenação, em função das atribuições do cargo, receberá

remuneração como função gratificada e terá carga horária (na graduação) mínima, compatível com as funções administrativas exercidas e em acordo com a legislação pertinente.

Art. 11º. Compete ao Coordenador:

I. convocar e presidir as reuniões da CPG; II. convocar e presidir as Comissões de Seleção e de Bolsas; III. representar o Programa em todas as instâncias cabíveis; IV. supervisionar e coordenar as atividades acadêmicas e

administrativas do Programa; V. promover regularmente a autoavaliação do Programa com

a participação de docentes e alunos; VI. preparar a documentação necessária à avaliação periódica

do Programa pelos órgãos competentes e encaminhá-la à PRPPG.

VII. cumprir e supervisionar o cumprimento do disposto neste Regimento, no Regulamento Geral do Programa e no Regulamento Geral dos Programas de Pós-graduação Stricto sensu da UFG e nas demais normas vigentes;

VIII. elaborar e apresentar à CPG, no início de cada ano, o Calendário Anual e/ou Semestral de Atividades e o Plano de Aplicação Financeira, e, ao final do ano/semestre, os relatórios referentes a esses dois conjuntos de atividades;

IX. propor a CPG e designar, mediante Portaria, Bancas e/ou Comissões Executivas para desempenhar tarefas específicas ligadas ao funcionamento do Programa;

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X. submeter à CPG os nomes dos Orientadores, Coorientadores e membros de Bancas;

XI. cobrar os relatórios e formulários a serem preenchidos pelo corpo docente e discente, observando os prazos estabelecidos;

XII. propor à CPG o credenciamento e/ou descredenciamento de docente junto ao Programa;

XIII. atender a outras determinações estabelecidas no Regulamento Geral do Programa ou em decisões da CPG.

Art. 12º. Caberá ao Subcoordenador o exercício de quaisquer das

funções do Coordenador, por designação deste ou da CPG, ou de todas as funções em caso de sua ausência temporária.

§ 1º. Se houver vacância da Coordenação na primeira metade do

mandato, o Subcoordenador assumirá até que seja realizada nova eleição. § 2º. Caso o Subcoordenador não possa assumir, o cargo de

Coordenador será ocupado, interinamente, pelo docente com mais tempo de serviço no Programa, dentre os integrantes do corpo docente permanente do Programa, desde que observados os critérios para ocupar a Coordenação.

Seção III Da Secretaria

Art. 13º. A Secretaria do PMEL, órgão executivo dos serviços

administrativos, acadêmicos, técnicos e rotineiros subordinada à Coordenação, disporá de local próprio para o desenvolvimento de suas tarefas e será supervisionada por funcionários técnico-administrativos, sendo pelo menos um deles com nível superior de escolaridade.

Art. 14º. Compete à Secretaria do PMEL:

I. instruir os processos de requerimento dos candidatos à inscrição e à matrícula;

II. manter atualizado o controle acadêmico dos alunos, no que se refere ao seu registro de matrículas e de avaliação;

III. elaborar as atas de reuniões ordinárias e extraordinárias da CPG, de Banca de Qualificação e de Defesa pública de Dissertação;

IV. manter o arquivo de documentos e cuidar da correspondência do Programa;

V. prestar o atendimento aos docentes e discentes do PMEL e ao público externo;

VI. auxiliar no preenchimento dos relatórios DataCapes, ou os que venham a substituí-lo, bem como outros relatórios e documentações inerentes ao Programa;

VII. controlar o empréstimo do acervo documental e de produtos finais do Programa;

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VIII. atender os calendários, prazos e demais condições estipuladas pelo PMEL e pelas demais instâncias da UFG para recebimento e remessas de documentos do Programa;

IX. secretariar a Coordenação na elaboração e execução de eventos e outras atividades pertinentes ao Programa;

X. manter atualizados os endereços, telefones e endereços eletrônicos dos corpos docente e discente do Programa.

Seção IV Da Comissão de Seleção e Da Comissão de Bolsas

Art. 15º. O PMEL contará com comissões permanentes e temporárias

especialmente designadas ou aprovadas pela CPG para desempenho de tarefas específicas.

Parágrafo único. Entende-se por permanente a Comissão de Bolsas e

por temporárias as seguintes Comissões: Examinadora ou de Seleção para ingresso no PMEL, Examinadora ou Bancas de Qualificação e/ou Defesa Final e demais Comissões que se fizerem necessárias ao bom andamento do Programa.

Art. 16º. A Comissão de Seleção será composta pelos membros do

corpo docente permanente do Programa e será presidida pelo Coordenador do PMEL.

§ 1º. A Comissão de Seleção para o ingresso no Programa deverá ser

composta pelo Coordenador do Programa, por três (03) membros titulares e dois (02) suplentes, cujas especialidades contemplem as respectivas Linhas de Pesquisa do Programa.

§ 2º. Na Comissão de Seleção, o Coordenador do Programa terá, além

do voto comum, também o voto de qualidade. Art. 17º. A Comissão de Seleção poderá, após aprovação da CPG,

convidar professores das áreas de línguas estrangeiras, do quadro da Instituição ou de Instituições externas, para elaboração e correção das Provas de Línguas sob a coordenação do Centro Línguas do CAC/UFG, segundo as opções e normas estabelecidas pelo Programa.

Art. 18º. A Comissão de Seleção terá as seguintes atribuições:

I. elaborar o Edital de Seleção e encaminhá-lo a CPG para análise e aprovação;

II. elaborar as Provas Específicas e elaborar ou designar a elaboração da Prova de Língua estrangeira em conformidade com o Edital de Seleção, normatizações do Programa e Regimento Geral de Programas de Pós-graduação Stricto sensu da UFG;

III. aplicar e corrigir as provas inerentes ao Processo Seletivo; IV. selecionar e classificar os Candidatos devidamente inscritos;

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V. julgar as documentações inerentes ao Processo Seletivo, quando for o caso;

VI. encaminhar o resultado Final da Seleção, em ordem decrescente de classificação, à CPG para aprovação;

VII. deliberar sobre questões inerentes à Seleção, em primeira instância, quando for o caso;

VIII. cumprir o Edital de Seleção e as demais normas regimentais do Programa e da UFG.

Art. 19º. A Comissão de Bolsas do PMEL será composta pelo

Coordenador do Programa, que a presidirá; por dois representantes do corpo docente permanente com um suplente e por dois representantes do corpo discente com um suplente.

§ 1º. Os representantes do corpo docente e seu suplente serão

indicados pelos docentes do PMEL e terão mandato de dois (02) anos, podendo ser reconduzidos por mais um (01) ano.

§ 2º. Os representantes discentes e seu suplente deverão ser pós-

graduandos, regularmente matriculados no PMEL, eleitos por seus pares e com mandato de um (01) ano, sendo permitida uma recondução.

§ 3º. Na Comissão de Bolsas, o Coordenador do Programa terá, além

do voto comum, também o voto de qualidade. Art. 20º. A concessão e o acompanhamento das cotas de bolsas do

PMEL competirão à Comissão de Bolsas. Parágrafo único. Compete à Comissão de Bolsas:

I. elaborar e divulgar o Edital de Seleção de Bolsas do Programa, observando as normas do Regulamento do PMEL e do Regimento de Pós-graduação da UFG;

II. selecionar e indicar os alunos-candidatos a bolsas junto aos órgãos financiadores, observadas as normas estabelecidas pela Resolução de Bolsas do PMEL e pelos órgãos financiadores;

III. tornar públicos os resultados da avaliação e da classificação dos candidatos à bolsa;

IV. avaliar o desempenho dos bolsistas em todas as fases do seu percurso acadêmico, de modo a decidir sobre a manutenção da bolsa, segundo as normas da Resolução de Bolsas do PMEL e dos órgãos financiadores;

V. remeter aos órgãos financiadores, em tempo hábil, toda a documentação por eles exigida;

VI. manter informados os candidatos à bolsa e os bolsistas da forma como vem sendo executada a distribuição de quotas.

Art. 21º. Ficam estabelecidos os seguintes critérios na distribuição das

bolsas:

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I. a maior média aritmética da nota final obtida pelo aluno no exame de seleção;

II. alunos sem vínculo empregatício. § 1º. Caso o aluno possua vínculo empregatício serão observados,

além da média final do exame de seleção, os critérios na seguinte ordem: I. aluno com vínculo empregatício em licença integral;

II. aluno com vínculo empregatício de docência na área de Letras e áreas afins, em qualquer nível, com carga horária reduzida (20h) e parecer favorável do orientador;

III. aluno com vínculo empregatício de docência na área de Letras e áreas afins, em qualquer nível, com carga horária plena (40h) e parecer favorável do orientador;

IV. aluno com vínculo empregatício em atividades relacionadas à área de seu projeto de pesquisa, e de interesse para sua formação acadêmica, com carga horária reduzida (20h) e parecer favorável do orientador;

V. aluno com vínculo empregatício em atividades relacionadas à área de seu projeto de pesquisa, e de interesse para sua formação acadêmica, com carga horária plena (40h) e parecer favorável do orientador;

VI. havendo bolsas excedentes poderão ser contemplados alunos com outros vínculos empregatícios, com parecer favorável do orientador, desde que não fira as normas do órgão financiador.

§ 2º. Em caso de empate, serão adotados, sucessivamente, os

seguintes critérios: I. maior nota obtida na avaliação do projeto de pesquisa no

processo seletivo; II. maior pontuação obtida na análise do Currículo Lattes;

III. ter sido bolsista de Iniciação Científica, de Monitoria, ou Estágio;

IV. persistindo o empate, a decisão caberá à Comissão de Bolsas, a partir da avaliação do Histórico Escolar do candidato.

§ 3º. Em caso de trancamento de matrícula, o aluno perderá a bolsa e

será deslocado para o final da lista de espera quando reativar sua matrícula no Programa.

Art. 22º. Independentemente da data de concessão, a bolsa expira

quando o aluno completar 24 meses de inscrição no Mestrado. Art. 23º. O bolsista deverá satisfazer às seguintes condições:

I. concluir os créditos referentes às disciplinas no primeiro ano de ingresso no programa;

II. apresentar o Plano de Estudo, aprovado pelo orientador, à Coordenação do Programa até o final do primeiro período letivo;

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III. não obter duas notas-conceito C e/ou uma nota-conceito D nas disciplinas cursadas;

IV. encaminhar, ao final de cada ano letivo, à Coordenação do PMEL um relatório de suas atividades acadêmicas e de pesquisa, com o aval do orientador;

V. cumprir o Estágio Docência, conforme regulamentação dos órgãos de financiamento, sob a supervisão do orientador, juntamente ao ensino em nível de graduação em Letras do CAC-UFG;

VI. submeter-se ao exame de qualificação de dissertação até o 18o mês do curso em andamento;

VII. ter produção científica, pelo menos uma por semestre (artigo completo em anais de congresso científico ou periódicos com conselho editorial, ou capítulo de livro, ou tradução de artigo e/ou capítulo de livro).

Art. 24º. A manutenção da bolsa concedida ao aluno está condicionada

a uma avaliação semestral, a cargo da Comissão de Bolsas. § 1º. É vedada a acumulação de bolsas, seja qual for o nível e a fonte

financiadora, com exceção do estabelecido pela Portaria Conjunta Nº. 1 CAPES/CNPq, de 12/12/2007, segundo a qual os bolsistas CAPES, matriculados em programas de Pós-graduação no país, poderão receber bolsa da Universidade Aberta do Brasil – UAB, quando atuarem como tutores. Em relação aos demais agentes da UAB, não será permitido o acúmulo dessas bolsas.

§ 2º. O bolsista que abandonar o curso não poderá voltar à condição de

candidato à bolsa, mesmo que seja aprovado em novo exame de seleção.

Capítulo II Do Funcionamento

Seção I

Do Corpo Docente Art. 25º. Professores e/ou pesquisadores poderão ser credenciados no

PMEL como membro(s) do corpo permanente, colaboradores ou visitantes: I. o corpo permanente é constituído por doutores que atuam de

forma direta e contínua no Programa, que desenvolvem atividades de ensino, orientação, pesquisa, e compõem a CPG;

II. colaborador é o doutor que atua de forma complementar ou eventual no Programa, ministrando disciplina, participando da pesquisa, coorientando e/ou orientando alunos, admitindo-se docente aposentado que esteja vinculado ao Programa Especial para Participação Voluntária de Docentes Aposentados nas Atividades de Ensino de Pós-graduação,

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Pesquisa, Extensão e Cultura na UFG, conforme Resolução CEPC Nº 476/1999;

III. visitante é o doutor com vínculo funcional em outra instituição que seja liberado das atividades correspondentes a tal vínculo para colaborar, por um período contínuo de tempo e em regime de dedicação integral, em projeto de pesquisa, atividades de ensino e/ou outras atividades no Programa, permitindo-se que atuem também como orientadores, após aprovação da CPG e Câmara de Pesquisa.

§ 1º. O professor colaborador só poderá orientar aluno mediante

solicitação (do professor e do aluno) encaminhada e avaliada pela CPG. § 2º. Enquadra-se como visitante aquele professor que atenda ao

estabelecido no caput desse Artigo e que tenha sua atuação no Programa viabilizada por contrato de trabalho com tempo determinado com a Instituição, ou por intermédio de bolsa concedida para esse fim, por essa Instituição ou por agências de fomento.

§ 3º. Excepcionalmente, o Programa poderá convidar um Professor

Visitante para ministrar disciplina ou orientação especial, na forma complementar e/ou eventual, não observando o disposto no parágrafo anterior desse Artigo, conforme deliberação da CPG.

§ 4º. Os membros do corpo permanente e colaborador do Programa

serão credenciados pela respectiva CPG, de acordo com o Regulamento, considerando os critérios definidos por Resolução específica da UFG e CAPES.

§ 5º. Para credenciamento como orientador e docente permanente ou

colaborador no PMEL, os interessados devem atender às especificações do perfil de excelência do pesquisador da Área de Letras e Lingüística, comprovar experiência em orientação de pesquisa em nível de graduação e/ou pós-graduação, especialmente nos últimos três anos, e ter sua solicitação aprovada pelo CPG

§ 6º. Para compor o quadro de Professor Permanente do PMEL,

inicialmente o professor será credenciado como professor colaborador, pelo período mínimo de um (1) ano, a contar da data de seu credenciamento no Programa, salvo os professores cadastrados para a Criação do Programa e/ou autorização específica da CPG, desde que cumpram os critérios estabelecidos no parágrafo 7º.

§ 7º. O credenciamento do docente no PMEL deverá, além de respeitar

o estabelecido nos parágrafos 3º e 4º desse artigo, satisfazer os seguintes critérios:

I. possuir título de Doutor em Letras ou áreas afins; II. atender o explicitado no caput deste Parágrafo;

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III. apresentar Declaração de que orientará, no mínimo, dois (02) alunos e participará das atividades do Programa no que for de sua competência, em especial Bancas e Comissões;

IV. estar coordenando pelo menos um Projeto de Pesquisa cadastrado na UFG;

V. ter publicado no último triênio a média de três (3) produtos científicos conforme as categorias a seguir: artigo editorial em revista nacional/internacional (mínimo Qualis B2) arbitradas/indexadas; livro de autoria própria com conselho editorial; organização de livro com conselho editorial; artigo completo em anais de eventos nacionais ou internacionais, com comissão científica;

VI. no que se refere ao inciso V, é vedado ao docente apresentar publicações exclusivamente na modalidade anais de eventos;

VII. ter orientado pelo menos dois (02) alunos em Trabalho Final de Curso (graduação e/ou especialização), iniciação científica (PIBIC, PIVIC), bolsa licenciatura, ou bolsistas de projetos de pesquisa com financiamento, nos últimos três anos.

VIII. ou ter participado de outros Programas de Pós-graduação Stricto sensu reconhecido pela CAPES, com orientações concluídas e ter ministrado disciplinas, cumprindo os itens I, II, III e V deste parágrafo.

§ 8º. O recredenciamento do docente deverá ocorrer, no máximo, a

cada três anos sendo que a análise dos pedidos deverá considerar a atuação do docente, no triênio, quanto às atividades de ensino, pesquisa, orientação e produção acadêmica, segundo critérios definidos por Resolução específica da UFG e CAPES, satisfazendo, ainda, os seguintes critérios:

I. atender o explicitado no caput desse Artigo; II. ter ministrado disciplina(s), no mínimo, duas vezes no

período; III. ter, no mínimo, uma dissertação concluída sob sua orientação

com aprovação; IV. declaração de que orientará, no mínimo, dois alunos e

participará das atividades do Programa no que for de sua competência, em especial Bancas e Comissões;

V. ter coordenado pelo menos um Projeto de Pesquisa no período;

VI. ter publicado no último triênio a média de três (3) produtos científicos conforme as categorias a seguir: artigo editorial em revista nacional/internacional (mínimo Qualis B2) arbitradas/indexadas; livro de autoria própria com conselho editorial; organização de livro com conselho editorial; artigo completo em anais de eventos nacionais ou internacionais, com comissão científica;

VII. no que se refere ao inciso VI, é vedado ao docente apresentar publicações exclusivamente na modalidade anais de eventos;

VIII. ter participado regularmente das reuniões da CPG e das atividades do Programa.

IX. ter participado de comissões do Programa;

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X. ser vinculado a um Grupo de Pesquisa devidamente regulamentado na UFG/CNPq.

§ 9º. Os docentes que não atenderem aos critérios especificados no

parágrafo 7º desse Artigo terão o prazo de até doze (12) meses para se adequarem às exigências e, assim, solicitarem o recredenciamento no Programa. Nesse ínterim, não terão novas orientações até que a situação seja regularizada.

§ 10º. São atribuições do corpo docente do Programa;

I. cumprir o Regulamento Geral e o Regimento Interno do PMEL, o Regulamento Geral dos Programas de Pós-graduação Stricto sensu da UFG e demais normas acadêmicas da UFG e órgãos financiadores;

II. ministrar aulas, supervisionar atividades programadas, assim como avaliar e atribuir o nível de aproveitamento dos pós-graduandos;

III. orientar trabalhos de dissertação; IV. participar das reuniões colegiadas do Programa; V. participar de comissões e comitês para os quais forem eleitos

e/ou designados; VI. participar de Bancas Examinadoras de Qualificação e/ou de

Defesa Final; VII. viabilizar, junto às agências de fomento e outras fontes, a

obtenção de recursos ou meios imprescindíveis à execução de projetos de pesquisa, ensino e extensão;

VIII. submeter à CPG, ouvida a área de concentração, proposta de criação, reestruturação e extinção de disciplinas pelas quais é ou será responsável;

IX. sugerir nomes dos integrantes dos Exames de Qualificação e de Defesa Final de Dissertação e/ou de Tese, bem como a data e horários previstos;

X. encaminhar à CPG os relatórios e documentações atinentes ao Programa, observando os prazos estabelecidos;

XI. publicar sua produção acadêmico-científica em meios devidamente reconhecidos e adequados para o fim;

XII. manter atualizada sua produção científica; XIII. participar de Projetos e/ou Editais de fomento à pesquisa,

visando à capitação de recursos para o Programa; XIV. interagir-se com outros Programas e Instituições de pesquisa; XV. participar de Grupos e/ou Núcleos de Pesquisa credenciados

no CNPq e UFG, credenciando seus orientados nos mesmos; XVI. coordenar, no mínimo, um Projeto de Pesquisa e participar de

eventos de natureza científica, apresentando resultados das pesquisas desenvolvidas;

XVII. manter seu Currículo atualizado e registrado na Plataforma Lattes;

XVIII. desempenhar outras atividades dentro dos dispositivos regulares que possam beneficiar o Programa.

16

§ 11º. O docente que não cumprir com as normas vigentes no Programa, conforme estabelecido nos parágrafos 7º e 8º desse Artigo, será descredenciado.

Art. 26º. Dentre os membros credenciados no corpo docente será

escolhido o professor orientador que indicado pelo aluno, formalize a sua anuência, obedecendo aos termos estabelecidos no edital de seleção e homologado pela CPG.

Seção II Do Corpo Discente

Art. 27º. O corpo discente do PMEL será constituído por alunos

regulares e especiais. § 1º. O Aluno Regular caracteriza-se como aquele selecionado,

aprovado e matriculado no PMEL com direito à orientação formalizada no Programa.

§ 2º. O Aluno Especial caracteriza-se como aquele inscrito em

disciplinas isoladas, dentro dos prazos estabelecidos pelo Programa, obedecendo aos seguintes critérios:

I. ter atingido média de aprovação no último processo seletivo, sem ter sido selecionado por falta de vagas;

II. ser aluno de outro curso de pós-graduação Stricto sensu em Letras ou áreas afins reconhecido pela CAPES;

III. submeter a sua candidatura, por meio de carta de intenção, ao professor responsável pela disciplina e ter sua solicitação aprovada.

§ 3º. O Aluno Especial não tem direito à orientação formalizada, nem a

financiamentos do Programa. Art. 28º. Cada aluno terá registro organizado e centralizado na

Secretaria do PMEL e PRPPG/UFG, segundo a legislação pertinente. Art. 29º. O número máximo de vagas e de disciplinas oferecidas aos

Alunos Especiais será definido pela CPG, ouvidos os professores das disciplinas, mediante instrumento que tornem públicos os critérios de seleção/aceite.

§ 1º. Na hipótese de existência de vagas, o número de alunos

especiais não poderá ultrapassar o de alunos regulares na disciplina. § 2º. Os interessados poderão cursar até duas disciplinas na condição

de Aluno Especial.

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§ 3º. Para o aproveitamento das disciplinas exige-se que o aluno tenha sido aprovado com, no mínimo conceito B e que ingresse regularmente no Programa em, no máximo, um ano após o término das disciplinas.

§ 4º. Não será aceita a matrícula de candidato a Aluno Especial que,

inscrito anteriormente em qualquer disciplina do Programa, por qualquer motivo, tenha sido reprovado, desistido ou pedido cancelamento da matrícula para a qual foi aceito.

Seção III Do Orientador e Da Orientação

Art. 30º. No primeiro trimestre letivo, a CPG homologará o nome do

Professor Orientador de cada Pós-graduando, dentre os membros do Corpo Docente do Programa, conforme estabelece o Regulamento Geral dos Programas de Pós-graduação Stricto sensu da UFG e Regulamento Geral do PMEL.

§ 1º. Havendo concordância do Professor Orientador, este deverá

encaminhar, por escrito, sua decisão à Coordenação do Programa, posteriormente homologada pela CPG em Sessão Ordinária.

§ 2º. O Pós-graduando poderá, mediante justificativa fundamentada,

requerer à CPG a mudança de Orientador, que também deverá se manifestar, por escrito, sobre o assunto. A solicitação deverá ser encaminhada para análise em sessão da CPG.

§ 3º. O Professor Orientador poderá solicitar a desistência da

orientação, mediante justificativa fundamentada e endereçada à CPG, que a analisará em sessão da CPG.

Art. 31º. O professor orientador será escolhido dentre os membros do

corpo docente do PMEL, de comum acordo com o aluno e seu nome homologado pela CPG.

§ 1º. Compete ao orientador:

I. assistir ao aluno na elaboração de seu planejamento acadêmico de estudo;

II. acompanhar e avaliar continuamente o desempenho do aluno, informando formalmente à CPG sobre ocorrências relevantes durante o curso até a entrega da versão definitiva da dissertação;

III. emitir, por solicitação do Coordenador do Programa, parecer prévio em processos iniciados pelo aluno para apreciação da CPG;

IV. autorizar, a cada período letivo, a matrícula do estudante, de acordo com o seu planejamento acadêmico previamente elaborado;

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V. propor à CPG o desligamento do aluno que não cumprir o seu planejamento acadêmico;

VI. informar à CPG os componentes da banca de qualificação e defesa dos seus orientandos;

VII. autorizar o aluno a realizar o Exame de Qualificação e a Defesa de Dissertação;

VIII. escolher, de comum acordo com o aluno, quando se fizer necessário, coorientador(es) da dissertação.

§ 2º. Compete ao coorientador, escolhido conforme a alínea “VIII” do

parágrafo anterior: I. auxiliar no processo de orientação da dissertação;

II. substituir o orientador principal da dissertação, quando da ausência deste na Instituição, por período superior a três meses, desde que o coorientador seja credenciado no Programa;

III. acompanhar o desenvolvimento do aluno no Programa, no caso em que o orientador não pertença à Instituição ou que seja de outro campus da UFG.

Art. 32º. O orientador poderá ser substituído, a seu pedido, ou

mediante requerimento fundamentado do aluno à CPG, para a sua aprovação. Parágrafo único. A substituição, quando solicitada pelo aluno, poderá

ocorrer apenas uma vez. Art. 33º. Após o ingresso no Programa e homologação do Orientador, o

aluno elaborará, sob a supervisão do Orientador, o seu Plano de Trabalho para protocolo e aprovação pela CPG.

§ 1º. A elaboração do Plano de Trabalho terá por base o tema da

pesquisa que será desenvolvida pelo aluno, com vista à elaboração e defesa da Dissertação.

§ 2º. O Plano de Trabalho do Aluno deverá incluir:

I. as disciplinas a serem cursadas, obrigatórias ou não, considerando as aulas teóricas e práticas e demais Atividades Programadas e Complementares;

II. as pesquisas necessárias ao desenvolvimento do trabalho de Dissertação/Produto Final proposto;

III. a participação em eventos, congressos, simpósios e outras atividades correlatas;

IV. a previsão de artigos, capítulos de livros, resenhas, resumos, monografia, relatórios, entre outras modalidades de trabalhos, a serem escritos e publicados;

V. a descrição detalhada das atividades, fontes de recursos, metodologias e locais de desenvolvimento das atividades inerentes à pesquisa em foco;

VI. o título provisório da Dissertação;

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VII. a participação nas Atividades Programadas e Complementares organizadas pelo Programa;

VIII. o cronograma detalhado das atividades a serem desenvolvidas durante o Curso, incluindo a entrega dos Relatórios Semestrais e/ou Anuais;

IX. o cronograma de participação em atividades e/ou eventos obrigatórios para alunos do Programa;

X. o parecer favorável do Comitê de Ética da UFG, quando for o caso, para o desenvolvimento da pesquisa;

XI. a ficha cadastral do Projeto de Pesquisa no Sistema de Acompanhamento de Projeto de Pesquisa (SAPP/UFG) para discente de Pós-graduação;

XII. o Projeto de Pesquisa da Dissertação/Produto Final. § 3º. O Plano de Trabalho do aluno deverá ser encaminhado à CPG

para aprovação em até 90 (noventa) dias após a efetivação da primeira matrícula no Programa.

§ 4º. A não observância no disposto no Parágrafo 3º deste Artigo

implicará a impossibilidade de recebimento de qualquer financiamento e/ou ajuda financeira do Programa e/ou recebimento de Bolsas de auxílio de agências de fomento.

Art. 34º. O aluno deve elaborar seu Projeto de Pesquisa de acordo

com este Regimento, com as recomendações do Professor Orientador e com as normatizações técnicas em vigor para trabalhos acadêmicos.

Parágrafo único. A estrutura formal do Projeto de Pesquisa, segundo

a Norma Brasileira Registrada – NBR 15287 ou outra que venha sucedê-la deve seguir os critérios e recomendações técnicas estabelecidas nas demais NBRs da ABNT.

Art. 35º. A estrutura do Projeto de Pesquisa para a elaboração da

Dissertação compõe-se de: I. Capa: deve conter os seguintes elementos:

1) Cabeçalho com o nome da Instituição e do Programa; 2) Título do Projeto; 3) Nome do proponente; 4) Linha de Pesquisa a que se vincula o Projeto; 5) Orientador/a;

II. Corpo do Projeto: deve estar subdivido nas seguintes partes: 1) Introdução; 2) Justificativa; 3) Objetivos; 4) Referencial teórico/ Fundamentação Teórica; 5) Metodologia; 6) Características e localização da área da pesquisa (caso

necessário); 7) Cronograma da pesquisa; 8) Referências;

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9) Apêndice(s) e anexo(s) (caso necessário). Art. 36º. O Projeto de Pesquisa deve ser entregue à CPG em duas

vias, encadernadas em espiral, assinadas pelo orientador e aluno responsável, acompanhando o Plano Individual de Trabalho.

§ 1º. O Formulário Padrão para Depósito de Plano de Trabalho deve

ser retirado, com antecedência, na Secretaria do PMEL. § 2º. Cabe aos Professores Orientadores dos Projetos apresentados

observarem as normas e datas estabelecidas. Art. 37º. Após a indicação da orientação, compete ao Professor

Orientador: I. indicar, de comum acordo com o orientando, o nome do

Coorientador da Dissertação/Produto Final, quando se fizer necessário;

II. prescrever ao orientando, quando necessário, estudos adicionais programados, entrevistas e outras atividades julgadas pertinentes;

III. proporcionar ao orientando atendimento presencial periódico, a intervalos regulares, para orientações e avaliações dos estudos e pesquisas do aluno, conforme agendamento e local previamente estabelecido entre as partes;

IV. orientar na reelaboração do Projeto de Pesquisa, Plano de Trabalho, Atividades Complementares e/ou Programadas entre outras atividades correlatas;

V. autorizar por escrito, a cada período letivo, a matrícula do aluno e, quando for o caso, sua inscrição em disciplinas;

VI. acompanhar a execução do Plano de Trabalho do orientando; VII. propor à CPG o desligamento do aluno que não cumprir o seu

planejamento acadêmico; VIII. sugerir, para apreciação da CPG, nomes de docentes para

comporem as Bancas de Qualificação e de Defesa Pública da Dissertação, quando for o caso, bem como as datas apropriadas para os Exames, observando-se os prazos estabelecidos;

IX. orientar o preenchimento dos relatórios e formulários atinentes ao Programa,observando as datas e prazos estabelecidos;

X. fazer a revisão da produção científica do orientando, para publicação;

XI. autorizar o Exame de Qualificação e da Defesa Pública da Dissertação;

XII. participar de Bancas de Exame de Qualificação e de Defesas Públicas de Dissertação;

XIII. exercer outras atividades não previstas neste Regimento, desde que sejam atribuições deliberadas pela CPG.

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Art. 38º. Havendo necessidade, a CPG poderá indicar um Coorientador para auxiliar na orientação acadêmica da Dissertação, visando a assegurar o desenvolvimento da pesquisa.

Parágrafo Único. Caberá ao Coorientador acompanhar, juntamente

com o Orientador, as atividades acadêmicas do orientando, prescrevendo, quando necessário, estudos adicionais e outras atividades para o bom andamento dos estudos e da pesquisa.

Capítulo III Da Admissão

Seção I

Da inscrição Art. 39º. O Programa oferecerá anualmente vagas para o nível de

Mestrado, conforme número definido pela CPG em Edital de Seleção. § 1º. O número máximo de vagas oferecidas em cada processo de

seleção será fixado pela CPG, com base na disponibilidade de orientação do corpo docente.

§ 2º. Cada docente poderá ter o máximo de 06 (seis) orientações

simultâneas no Programa, salvo disposição em contrário aprovada pela CPG. § 3º. A vida acadêmica do Pós-graduando será tutelada por um

Professor Orientador que deverá ser indicado no ato da inscrição para o Processo Seletivo e, posteriormente, homologado pela CPG, conforme o Regulamento Geral do Programa.

Art. 40º. As inscrições para seleção ao PMEL serão abertas mediante

Edital de Seleção elaborado pela Comissão de Seleção e aprovado pela CPG do PMEL, pelo Conselho Diretor do CAC e pela PRPPG.

§ 1º. A Coordenação do Programa providenciará a publicação do Aviso

de Edital após ciência da direção do Campus Catalão. § 2º. Será assegurada a inscrição de candidatos que, apesar de não

apresentarem a titulação exigida, estejam aptos a comprová-la antes da primeira matrícula no Programa.

§ 3º. Não será permitida a inscrição de egressos de cursos de curta

duração, sequenciais e/ou assemelhados. § 4º. Somente serão admitidos tecnólogos se graduados em curso

superior. Art. 41º. Os documentos exigidos para a inscrição dos candidatos ao

processo seletivo serão:

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I. diploma ou certidão de conclusão de graduação plena em Letras ou áreas afins, quando for o caso;

II. Histórico Escolar do curso de graduação; III. projeto de pesquisa; IV. original e cópia do documento de identidade; V. cópia da certidão de nascimento ou casamento;

VI. cópia do título de eleitor e comprovação de estar em dia com as obrigações eleitorais;

VII. Curriculum vitae na Plataforma Lattes comprovado; VIII. duas fotos 3x4 iguais, originais e recentes; IX. formulário específico de Inscrição do Programa, devidamente

preenchido e assinado; X. outros documentos definidos no Edital de Seleção.

§ 1º. A inscrição somente será homologada após análise da

documentação apresentada pelo candidato. § 2º. Candidatos do sexo masculino deverão apresentar, além dos

documentos listados no caput deste Artigo, cópia do Certificado de Reservista ou equivalente (Alistamento Militar) devidamente regularizado.

§ 3º. O candidato deverá apresentar os originais dos documentos

listados no caput deste Artigo para autenticação no ato da inscrição, ou apresentar as cópias já devidamente autenticadas.

§ 4º. Estrangeiros deverão comprovar situação de regularidade no país,

com apresentação de Passaporte devidamente vistado nos Órgãos competentes.

§ 5º. A Secretaria do PMEL disponibilizará o roteiro para o Projeto de

Pesquisa. § 6º. No Formulário de Inscrição, o candidato deverá, obrigatoriamente,

indicar o nome do Professor Orientador, escolher a Língua Estrangeira de opção e declarar o conhecimento e aceite do Regulamento Geral do Programa, deste Regimento Interno e demais normas acadêmicas e regimentais da UFG.

Seção II Da Seleção

Art. 42º. O processo de seleção obedecerá às disposições contidas no

Regulamento do PMEL e nesse Regimento Interno, com critérios definidos em Edital específico a ser publicado em órgão de divulgação oficial, observada a legislação pertinente da UFG, sem prejuízo de outros meios de propagação e publicidade.

§ 1º. A Seleção será feita por comissão constituída pela CPG,

composta pelo Coordenador do PMEL como presidente da comissão e de mais três membros, sendo um de cada linha de pesquisa.

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§ 2º. Não será permitido, em nenhuma hipótese, que parente

consanguíneo ou não, do candidato, integre a Comissão de Seleção para qualquer processo seletivo do Programa.

Art. 43º. O ingresso no PMEL será realizado, pelo menos uma vez por

ano, mediante Processo Seletivo, de acordo com as normas e calendário estabelecidos pelo Programa e Resoluções da UFG.

Art. 44º. Os candidatos cujas inscrições forem deferidas pela Comissão

de Seleção serão submetidos ao Processo Seletivo que constará de I. exame da documentação;

II. análise do Curriculum vitae (Plataforma Lattes) devidamente comprovado;

III. avaliação de Projeto de Pesquisa; IV. Prova de Suficiência em Língua Estrangeira; V. Prova Escrita específica de conhecimentos na Área;

VI. Prova Oral com a Comissão de Seleção, preferencialmente com a participação do Professor Orientador indicado.

Art. 45º. A avaliação do Curriculum vitae será feita conforme roteiro de

pontuação constante do Edital de Seleção e terá caráter classificatório. Art. 46º. O exame de suficiência em língua(s) estrangeira(s), a

avaliação do Projeto de Pesquisa, a Prova Escrita específica de conhecimentos na área e a Prova Oral serão obrigatórios e eliminatórios e normatizados no Edital de Seleção do PMEL.

§ 1º. A(s) língua(s) estrangeira(s) para a Prova de Suficiência em

Língua Estrangeira será(ao) definida(s) pela Comissão de Seleção e aprovada(s) pela CPG e deverá(ao) constar do Edital de Seleção.

§ 2º. O exame de suficiência em língua estrangeira terá validade de

dois anos. § 3º. A CPG poderá aceitar Prova de Suficiência em Língua Estrangeira

realizada por Instituição/Programa de Pós-graduação Stricto sensu, ou por outra Instituição de Ensino de Línguas devidamente credenciada, desde que o candidato apresente, no ato da inscrição, Certificado/Atestado de Aprovação em Prova de Suficiência em Língua Estrangeira nos últimos dois anos, expedido pela Instituição/Programa onde foi aprovado.

§ 4º. O aluno estrangeiro, de países que não integram a Comunidade

de Países de Língua Portuguesa, deverá realizar exame de proficiência em língua portuguesa, efetuado nas quatro habilidades – ouvir, falar, ler e escrever – realizado mediante Edital.

Art. 47º. Para a Prova Escrita específica de conhecimento na área,

será indicada uma bibliografia básica, constante do Edital de Seleção.

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Art. 48º. A seleção para ingresso ao PMEL será válida para matrícula no semestre letivo para o qual o candidato for aprovado, conforme definido no Edital.

§ 1º. Para aprovação no Processo Seletivo, o candidato deverá obter,

no mínimo, média global 7,0 (sete). § 2º. O candidato que tirar média inferior a 7,0 (sete), em qualquer uma

das etapas do Processo Seletivo, estará automaticamente eliminado. Art. 49º. Outros critérios para a Seleção ao PMEL poderão ser

definidos em Edital, elaborado pela Comissão de Seleção, aprovado pela CPG e homologado pela PRPPG/UFG.

Art. 50º. Constatado qualquer falseamento nas informações prestadas,

em qualquer fase do processo de seleção, o candidato será excluído do mesmo.

Seção III Da Admissão

Art. 51º. Ao candidato aprovado no Processo Seletivo será concedido o

direito à matrícula de Aluno Regular do PMEL, por ordem de classificação, desde que respeitado o limite de vagas disponibilizadas no Edital de Seleção e cumpridos os prazos e critérios para matrícula por parte do candidato.

§ 1º. A não efetivação da matrícula no prazo fixado implica a

desistência do candidato em matricular-se no Programa, perdendo todos os direitos adquiridos pela aprovação e classificação no processo seletivo.

§ 2º. Havendo desistência formal, no momento da matrícula inicial de

candidato aprovado e havendo classificado(s), poderá ser chamado outro candidato aprovado e classificado para suprir a vaga da desistência. Para isso, deverá respeitar o limite de vagas estabelecido no Edital de Seleção, a existência de professor orientador disponível e a ordem de classificação, após parecer da CPG.

Art. 52º. O candidato aprovado deverá apresentar, no ato da matrícula

no Programa, comprovante de conclusão de Curso de Graduação em Letras ou áreas afins, acompanhado do respectivo Histórico Escolar conclusivo, emitidos e registrados pela Instituição onde concluiu o Curso, sob pena de perda da vaga se não o fizer.

§1º. Para admissão ao PMEL, será exigida a titulação mínima de

graduação plena em Cursos de Letras ou áreas afins, que sejam reconhecidos pelo MEC.

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§ 2º. A matrícula será feita na Secretaria do Programa constituindo-se condição indispensável para a realização de inscrição em disciplinas, exceto em casos especiais, previamente autorizados pela CPG.

Art. 53º. Na época fixada pelo calendário acadêmico do Programa,

antes do início de cada período letivo, o aluno fará sua inscrição em disciplinas, na Secretaria do Programa.

Parágrafo único. Não será permitida a inscrição em disciplina na qual

o aluno já tenha sido aprovado. Art. 54º. A Coordenação, a pedido do orientador ou da comissão de

seleção, poderá exigir do aluno o cumprimento, em prazo que lhe for fixado, de estudos complementares, inclusive disciplinas de graduação, concomitantemente às atividades do Programa e sem direito a crédito.

Art. 55º. Havendo convênio firmado entre a UFG e Instituição

Estrangeira ou Acordo Cultural Internacional do Governo Federal no âmbito do Programa, caberá à CPG:

I. fixar o número de vagas destinadas à entidade convenente, de acordo com o estabelecido no §2º do Art. 21º do Regulamento Geral do PMEL;

II. instituir comissão para selecionar e classificar os candidatos. § 1º. A seleção e classificação de que trata o caput deste artigo serão

feitas com base nos documentos do candidato, conforme exigência estabelecida pelo convênio.

§ 2º. Compete à CPG, através da PRPPG, emitir as respectivas cartas

de aceitação dos candidatos selecionados e classificados no âmbito de convênios ou acordos culturais.

Art. 56º. O PMEL poderá aceitar transferência de alunos regulares de

Programas de Pós-graduação em Linguagem, Letras ou de áreas afins, para curso do mesmo nível, devidamente autorizado e reconhecido pelo MEC/CAPES.

§ 1º. A transferência de que trata este Artigo será aceita nos termos do

Regulamento Geral do Programa, deste Regimento e normas acadêmicas da UFG.

§ 2º. Além da documentação acadêmica exigida pelo Regulamento

Geral do Programa e normas da UFG, o candidato à transferência deverá apresentar Projeto de Pesquisa avaliado pelo Professor Orientador ou Comissão de Área designada pelo Programa, após análise da CPGGC. Deverá, ainda, cumprir as demais exigências do Programa para o desenvolvimento da pesquisa.

Capítulo IV

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Do Regime Didático-Científico

Seção I Da Estrutura Curricular

Art. 57º. O PMEL terá regime letivo semestral e abrangerá Disciplinas,

Atividades Programadas, Atividades Complementares, Exame de Qualificação e Produto Final (Dissertação).

§ 1º. Entende-se por Disciplina os programas temáticos curriculares

desenvolvidos na forma de aulas em sala, campo ou laboratório, sob a responsabilidade de um ou mais docentes, cuja finalidade é fornecer bases teóricas, metodológicas ou técnicas.

§ 2º. Entende-se por Atividades Complementares as atividades afins da

pesquisa que têm por objetivo contribuir para a definição e o desenvolvimento do tema norteador da Dissertação. As atividades complementares serão regidas por Resolução própria.

§ 3º. Entende-se por Exame de Qualificação a submissão do discente a

um exame diante de Banca Examinadora, com base em Relatório especialmente elaborado para essa finalidade, contendo as informações sobre atividades e resultados parciais da pesquisa em andamento, de acordo com as normas estabelecidas pelo Programa.

§ 4º. Entende-se por Produto Final a Dissertação de Mestrado,

contendo os resultados da pesquisa desenvolvida, submetida e aprovada em Defesa Pública segundo as normas do Programa.

Art. 58º. O tempo mínimo para obtenção do título de Mestre é de

dezoito (18) meses e o tempo máximo é de vinte e quatro (24) meses. Art. 59º. O elenco das disciplinas que compõem o Programa de Pós-

graduação em Estudos da Linguagem do Campus Catalão (PMEL) é fixado pela CPG em sessão especialmente convocada para essa finalidade.

§ 1º. Os programas de cada disciplina serão elaborados pelos

professores responsáveis e submetidos à aprovação da CPG. § 2º. As disciplinas serão oferecidas de acordo com a programação

semestral elaborada pela CPG, devendo ser desenvolvidas em módulo regular ou excepcionalmente concentradas, ouvida a CPG.

Art. 60º. O Plano de Estudo de cada aluno do Programa deverá ser

definido conjuntamente com o Orientador e aprovado pela CPG, até noventa dias após a efetivação da primeira matrícula no Programa.

Parágrafo único . O não cumprimento do explicitado no caput desse

Artigo implicará o impedimento de obtenção de bolsas e/ou financiamentos por parte do aluno e de submissão ao Exame de Qualificação.

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Art. 61º. Faz parte da formação de Mestre o Estágio de Docência na

Graduação em Letras, com duração mínima de trinta (30) horas, durante um semestre para alunos bolsistas de demanda social da CAPES, UFG, FAPEG e outras instituições de fomento, sendo facultado aos demais alunos.

§ 1º. Os alunos do Programa, mesmo não estando vinculados a

Programas de bolsa poderão cumprir o Estágio Docência com o objetivo de exercitarem a docência no ensino superior, com o aval do orientador.

§ 2º. As atividades do Estágio de Docência, estabelecidas no caput

deste Artigo serão desenvolvidas nos Cursos de Graduação e/ou Especialização em Letras do Campus Catalão/UFG, conforme o Calendário Acadêmico do Departamento de Letras-CAC/UFG, sob a supervisão do Professor responsável pela disciplina, não implicando vínculo empregatício ou remuneração de qualquer natureza.

§ 3º. A regulamentação do Estágio de Docência será feita por

Resolução da CPG, atendidas as normas gerais da Resolução CEPEC/UFG nº 972, ou outra que venha a substituí-la, sendo atribuído ao aluno o cumprimento de um (01) crédito em Atividades Complementares.

Art. 62º. A quantidade mínima de créditos necessária à integralização

do Programa é de 36 (trinta e seis), assim distribuídos: I. 16 (dezesseis) créditos em disciplinas.

II. 4 (quatro) créditos em atividades complementares. III. 16 (dezesseis) créditos na defesa e aprovação de

dissertação. Art. 63º. Cada crédito corresponde a 15 horas de atividades em

disciplinas ou a 45 horas de atividades complementares. Parágrafo único. À qualificação, à defesa e aprovação da dissertação,

não será atribuída carga horária. Art. 64º. Dentre as disciplinas cursadas é obrigatório que pelo menos

uma seja da linha de pesquisa do orientador. Art. 65º. As atividades complementares, especificadas conforme

resolução interna do PMEL aprovada pela CPG, para as quais poderão ser atribuídos créditos, serão as seguintes:

I. participação em estágio docência (1 crédito); II. apresentação de trabalho em evento científico, minimamente

regional, da área ou áreas afins com publicação de resumo (1 crédito);

III. publicação de artigo completo em Anais de evento científico (2 créditos);

IV. publicação de artigo em revista com Conselho Editorial (3 créditos);

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V. publicação de capítulo de livro ou parte de coletânea com Conselho Editorial (3 créditos);

VI. publicação de tradução de artigos e/ou capítulos de livros com Conselho Editorial (3 créditos);

VII. publicação/Organização de livro completo com Conselho Editorial (3 créditos).

§ 1º. Fica vedada a obtenção da totalidade dos créditos exigidos aos

pós-graduandos com o cumprimento de apenas uma modalidade constante nos itens descritos nesse artigo.

§ 2º. Para as Atividades Complementares, obrigatoriamente, no

mínimo, 50% (cinquenta por cento) da publicação terá que ser com o respectivo Orientador.

§ 3º. Para as Atividades Complementares, obrigatoriamente, no

mínimo, 50% (cinquenta por cento) da participação/publicação terá que ser em eventos na área de Letras.

§ 4º. A participação e/ou publicação dos discentes em eventos de

áreas afins terá a carga horária total ou parcial aproveitada, desde que apreciada pela CPG e com a devida anuência do Orientador.

§ 5º. Nos casos mencionados nos Incisos deste Artigo, quando a

publicação tiver mais de um autor, ao primeiro autor serão atribuídos os respectivos créditos mencionados, enquanto que para o segundo autor será atribuído até 50% (cinquenta por cento) da respectiva pontuação, e para os demais autores serão atribuídos até 30 % (trinta por cento) da respectiva pontuação.

§ 6º. A solicitação do cômputo dos créditos em Atividades

Complementares e Atividades Programadas deverá ser feita pelo aluno, em Formulário específico do Programa, devidamente documentado e comprovado integralmente, e receber manifestação favorável do Orientador e da CPG.

§ 7º. Os créditos obtidos em Atividades Complementares, cursadas no

próprio Programa e/ou em Programas de áreas afins da UFG, serão aceitos automaticamente, desde que solicitados pelo aluno, com o aval do Orientador, respeitando-se os limites estabelecidos neste Regimento e normas da UFG.

§ 8º. As demais produções, não consideradas neste Regimento, para

cômputo de créditos, deverão ser analisadas pela CPG, após a solicitação do interessado, segundo as normas do Programa.

§ 9º. Somente serão atribuídos créditos a Atividades Programadas e/ou

Atividades Complementares realizadas e comprovadas no período em que o aluno estiver regularmente matriculado no Programa.

Seção II

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Da Matrícula Art. 66º. O candidato aprovado e classificado na seleção deverá

efetuar sua matrícula dentro dos prazos fixados pelo calendário acadêmico do PMEL, mediante apresentação da documentação exigida de acordo com Edital.

§ 1º. O aluno matriculado receberá um número de matrícula que o

identificará como aluno regular da Universidade Federal de Goiás. § 2º. A matrícula será feita na Secretaria do Programa constituindo-se

condição indispensável para a realização de inscrição em disciplinas, exceto em casos especiais, previamente autorizados pela CPG.

§ 3º. Os candidatos selecionados, na forma do disposto no § 2º do Art.

22º do Regulamento Geral do PMEL, deverão, no ato da matrícula no Programa, satisfazer à exigência da apresentação de documento comprobatório de conclusão do curso de graduação em Letras ou áreas afins.

§ 4º. A não efetivação da matrícula no prazo fixado implica a

desistência do candidato em matricular-se no Programa, perdendo todos os direitos adquiridos pela aprovação e classificação no processo seletivo.

Art. 67º. O aluno deverá renovar sua matrícula a cada semestre, em

data fixada pelo calendário acadêmico do Programa até a defesa de sua dissertação.

Art. 68º. Na época fixada pelo calendário acadêmico do Programa,

antes do início de cada período letivo, o aluno fará sua inscrição em disciplinas, na Secretaria do Programa.

Seção III Da Verificação do Rendimento Acadêmico

Art. 69º. Em cada disciplina, o rendimento acadêmico para fins de

registro será avaliado pelos meios previstos na sua Programação acadêmica e expresso mediante os seguintes conceitos:

CONCEITO

SIGNIFICADO NOTA EQUIVALENTE

A Muito bom, com direito a crédito 9,0 a 10,0 B Bom, com direito a crédito 7,5 a 8,9 C Regular, com direito a crédito 6,0 a 7,4 D Insuficiente, sem direito a crédito 0,0 a 5,9

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§ 1º. Será reprovado o aluno que não atingir 85% (oitenta e cinco por cento) da frequência na disciplina ou atividade, sendo registrado no histórico escolar sob a designação "RF".

§ 2º. Constarão no histórico acadêmico do aluno os conceitos obtidos

em todas as disciplinas cursadas. § 3º. Terá direito aos créditos correspondentes a disciplinas e/ou

atividades o aluno que obtiver no mínimo o Conceito “C”. § 4º. O aluno que obtiver o conceito “C” em 50% (cinquenta por cento)

ou mais do total das disciplinas, ou nas demais atividades formais do Programa será desligado automaticamente do Programa.

§ 5º. O aluno que obtiver Conceito “D” em qualquer disciplina e/ou

atividade do Programa será automaticamente desligado do Programa. § 6º. O aluno que for reprovado por falta em duas disciplinas ou mais

será desligado automaticamente do Programa. § 7º. Caso a Banca Examinadora recomende ao aluno que refaça o

Exame de Qualificação o aluno terá o prazo máximo de até 45 (quarenta e cinco) dias para refazê-lo, a contar da data do Exame. Se não houver aprovação por parte da Banca Examinadora, o aluno será desligado do Programa.

Art. 70º. O aluno regular do PMEL poderá requerer o aproveitamento

de disciplinas cursadas em Programas de Pós-graduação Stricto Sensu reconhecidos pelo MEC, inclusive aquelas cursadas anteriormente ao seu ingresso, excetuando-se a disciplina obrigatória.

§ 1º. Considera-se aproveitamento, para os fins previstos nesse

Regulamento, a aceitação de créditos relativos a disciplinas cursadas pelo aluno, nas quais obteve aprovação.

§ 2º. O requerimento de aproveitamento de disciplina deverá ser

encaminhado à CPG acompanhado do histórico acadêmico, ementas, programas das disciplinas cursadas e declaração do Programa de origem constando nome da disciplina, carga horária, professor que a ministrou, número de créditos, conceito obtido, freqüência e período da realização da mesma.

§ 3º. As disciplinas aproveitadas serão registradas no histórico

acadêmico com a indicação de aproveitamento de disciplina “AD” e o número de créditos correspondentes.

§ 4º. Deverá ser registrado no histórico acadêmico do aluno o nome

do(s) Programa(s) e da(s) IES no(s) qual(is) o aluno cursou a(s) disciplina(s) objeto de aproveitamento e a data de homologação pela CPG.

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§ 5º. O período máximo compreendido entre a conclusão da disciplina e a solicitação de aproveitamento não poderá ultrapassar três anos.

§ 6º. O número máximo de créditos que poderão ser obtidos mediante

aproveitamento de disciplinas cursadas em outros Programas de Pós-graduação será de quatro créditos.

§ 7º. Para efetivação da equivalência, deverá haver correspondência

de carga horária e conteúdos entre as disciplinas, quando for o caso. § 8º. O aproveitamento de disciplina será possível até o limite de 25%

(vinte e cinco por cento) do total de créditos referentes às disciplinas do Programa, excetuando-se desse cômputo os créditos referentes à Disciplina Obrigatória do Programa, o Exame de Qualificação e demais Atividades Complementares e/ou Programadas do Programa.

§ 9º. É vetado o aproveitamento de créditos atribuídos a atividades

complementares, conforme especificado no Art. 39º do Regulamento Geral do PMEL.

Seção III Do Trancamento de Matrícula e

Cancelamento de Inscrição em Disciplinas Art. 71º. O estudante que tiver necessidade de interromper seus

estudos, durante o prazo estipulado no Art. 2º, inciso “V” do Regulamento Geral do PMEL, poderá solicitar o trancamento de sua matrícula no Programa até 30 (trinta) dias após o início das aulas, no respectivo período letivo.

§ 1º. O pedido de trancamento de matrícula constará de requerimento

do aluno ao Coordenador, acompanhado de justificativa expressa do orientador e do aluno.

§ 2º. O tempo de trancamento de que trata o caput deste artigo será

computado no prazo para integralização do Programa. § 3º. O prazo máximo permitido para o trancamento será de um

semestre letivo. Art. 72º. A cada aluno será permitido requerer o cancelamento da

inscrição em disciplinas desde que ainda não se tenham completado 30% das atividades previstas para a disciplina, salvo casos especiais a critério da CPG.

§ 1º. O pedido de cancelamento de inscrição em disciplina constará de

requerimento do aluno à Coordenação, com as devidas justificativas e aquiescência do orientador.

§ 2º. Não constará do histórico acadêmico do aluno referência ao

cancelamento de inscrição em qualquer disciplina.

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Art. 73º. Em caráter excepcional, o aluno poderá solicitar prorrogação

de prazo para as providências finais de defesa da dissertação, desde que já tenha integralizado todos os créditos em disciplinas e tenha sido aprovado no Exame de Qualificação.

§ 1º. O requerimento de prorrogação de prazo, firmado pelo aluno e

com manifestação favorável do orientador, será dirigido à CPG, contendo a justificativa do pedido e protocolado pelo menos 60 dias antes do vencimento do prazo máximo regimental definido no Art. 2º, inciso “V” do Regulamento Geral do PMEL.

§ 2º. A prorrogação, preenchidos os requisitos deste regulamento,

poderá ser concedida por um prazo máximo de 6 (seis) meses. § 3º. Não será concedido trancamento de matrícula durante a vigência

da prorrogação de prazo para a defesa de dissertação.

Seção IV Do Desligamento

Art. 74º. Além dos casos previstos no Regimento Geral da UFG, será

desligado do Programa o aluno que: I. apresentar requerimento à CPG solicitando seu desligamento;

II. não comprovar integralização curricular no prazo máximo estabelecido pelo inciso “V” do Art. 2º do Regulamento Geral do PMEL;

III. apresentar desempenho acadêmico insuficiente comprovado mediante avaliação e justificativa por escrito do orientador e com aprovação pela CPG;

IV. obtiver dois ou mais conceitos “C” ou um conceito “D” em disciplinas;

V. for desligado por decisão do Reitor conforme alínea “II” do Art. 166 do Regimento Geral da UFG;

VI. for desligado por decisão judicial; VII. ferir o protocolo de Programa e convênio nacional ou

internacional ao qual o estudante seja vinculado; VIII. for reprovado duas vezes no Exame de Qualificação; IX. for reprovado na defesa final.

Capítulo V Do exame de Qualificação, Da Dissertação,

Da Banca e Da Defesa Pública

Seção I Do Exame de Qualificação

Art. 75º. O Exame de Qualificação será obrigatório para o Mestrado.

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Art. 76º. O trabalho apresentado para a Qualificação deverá ser

entregue em 4 (quatro) vias na Secretaria do Programa, 6 (seis) meses antes do prazo limite para a defesa da dissertação.

§ 1º. Entende-se por trabalho de Qualificação o plano geral do projeto,

acompanhado de no mínimo 1/3 (um terço) da redação da dissertação. § 2º. As regras e normas, estabelecidas no Artigo 34 deste Regimento,

também se aplicam na redação e diagramação do Relatório para o Exame de Qualificação.

§ 3º. O Exame de Qualificação deverá ocorrer no prazo de 30 (trinta)

dias a partir da data do depósito do trabalho. Art. 77º. A banca do Exame de Qualificação, aprovada pela CPG, será

composta pelo orientador, na condição de presidente, e por mais dois professores titulares e um suplente. No caso de qualquer impedimento de um dos professores titulares, o professor suplente comporá a banca do Exame de Qualificação.

Parágrafo único. A sessão do Exame de Qualificação será fechada ao

público, com a participação apenas da Banca Examinadora, mestrando examinado e Coordenação do Programa, se o desejar.

Art. 78º. Caso o pós-graduando não seja aprovado no Exame de

Qualificação, deverá apresentar-se, novamente, à mesma banca, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias.

Parágrafo único. No caso de nova reprovação no Exame de

Qualificação, o pós-graduando será desligado do Programa.

Seção II Da Dissertação

Art. 79º. Para obtenção do Título de Mestre em Estudos da Linguagem

será exigida, além de outras atividades estabelecidas pelo Regulamento do PMEL, obrigatoriamente a apresentação escrita e a Defesa Pública de Dissertação.

Parágrafo único. É considerado como Dissertação todo trabalho no

qual o candidato evidencie o domínio teórico, metodológico e técnico, na elaboração do texto baseado em trabalho de investigação científica.

Art. 80º. O encaminhamento da Dissertação somente poderá ocorrer

após o cumprimento, pelo aluno, do disposto no Regulamento Geral do Programa e neste Regimento, quais sejam:

I. ter sido aprovado no Exame de Qualificação,

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II. ter cumprido as atividades acadêmicas curriculares do Programa;

III. ter cumprido as Atividades Complementares do Programa. Art. 81º. A Dissertação, expressão formal do Trabalho de Conclusão de

Curso, deve ser elaborada considerando-se na sua estrutura formal, as orientações das Normas Brasileiras Registradas, da ABNT sobre documentação, no que forem elas aplicáveis.

Art. 82º. A estrutura da Dissertação compõe-se de:

I. Capa II. Lombada

III. Folha de rosto IV. Ficha Catalográfica (no verso da Folha de Rosto); V. Termo de aprovação

VI. Dedicatória (opcional) VII. Agradecimentos (opcional) VIII. Epígrafe (opcional) IX. Resumo/Palavras-chave (língua vernácula) X. Resumé, Abstract ou Resumen (língua estrangeira)

XI. Lista de ilustrações (opcional) XII. Lista de tabelas (opcional) XIII. Lista de abreviaturas e siglas (opcional) XIV. Lista de símbolos (opcional) XV. Sumário XVI. Introdução

XVII. Desenvolvimento XVIII. Considerações finais

XIX. Referências XX. Glossário (opcional) XXI. Apêndice (opcional)

XXII. Anexo (opcional) XXIII. Índice (opcional) § 1º. O texto da Dissertação deverá vir em papel de cor branca em

formato A4, apenas no anverso da folha, em fonte 12 (Arial ou Times New Roman) com espaçamento entre linhas 1,5 (um e meio), ressalvando-se as especificidades das normas técnicas.

§ 2º. A Ficha Catalográfica, parte obrigatória da Dissertação, deverá

ser elaborada pelo Serviço Técnico da Biblioteca Setorial do Campus Catalão/UFG, em conformidade com o Código de Catalogação Anglo-Americano vigente.

§ 3º. As cópias da Dissertação encaminhadas à Banca Examinadora

devem ser apresentadas seguindo as orientações das Normas Brasileiras Registradas (NBR) da ABNT e deste Regimento.

§ 4º. São de responsabilidade do aluno e do Orientador a observância

às normas da Língua Portuguesa, bem como a realização da revisão de

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linguagem e técnica, para o depósito dos exemplares da defesa e versão final da Dissertação.

Art. 83º. Concluída a redação da Dissertação, e julgada pelo Professor

Orientador em condições de ser arguida em Defesa Pública, a mesma será encaminhada à CPG pelo Orientador, juntamente com Requerimento, solicitando as providências necessárias à defesa, com pelo menos 60 (sessenta) dias de antecedência da data prevista para a defesa.

§ 1º. Para a defesa, deverão ser encaminhados à CPG 05 (cinco)

exemplares da Dissertação de igual teor e forma, impresso e em encadernação espiral ou brochura, em conformidade com as normalizações contidas neste Regimento e nas Normas Internas do Programa.

§ 2º. Para o depósito da Dissertação, deverá ser observada a

normatização técnica estabelecida através de Resolução Interna do Programa e/ou neste Regimento, quanto a forma, estrutura, diagramação, dentre outras normas técnicas de redação acadêmica recomendadas pela ABNT/NBRs.

Seção III Da Banca Examinadora

Art. 84º. A Banca Examinadora será composta por três membros

titulares e dois suplentes, todos com título mínimo de doutor, indicados pelo orientador e aprovados pela CPG, sendo o Orientador seu membro nato e presidente.

§ 1º. Os membros participantes das Bancas Examinadoras receberão

Portaria específica de nomeação expedida pela CPG. § 2º. Para cada participação de professor em Banca de Defesa de

Dissertação, poderá ser computado até quarenta e cinco (45) horas de atividades acadêmicas para cada um dos membros da Banca.

§ 3º. Ao término dos trabalhos da Banca Examinadora, a CPG expedirá

um Certificado de comprovação pela participação na Banca Examinadora da Dissertação, específico a cada membro, constando o CPF, o nome dos membros e do mestrando, o título da Dissertação e a data da defesa, conforme modelo específico do Programa.

§ 4º. No impedimento do Orientador, assumirá o Coorientador e, não

existindo a figura deste, assumirá a presidência da Banca Examinadora o Coordenador do Programa.

§ 5º. Para composição da Banca Examinadora de Defesa, o Professor

Orientador deverá encaminhar à CPG, em Formulário específico do Programa e a partir de 90 (noventa) dias antes da data final para a entrega da Dissertação, sugestões de nomes para apreciação e aprovação, incluindo os suplentes, todos com a titulação mínima de Doutor, observados os prazos

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estabelecidos pela CPG e pelo Programa, cabendo ao aluno entregar exemplares da dissertação correspondente ao número de membros da Banca Examinadora, incluindo os dos suplentes.

§ 6º. Pelo menos um membro da Banca Examinadora da Defesa de

Dissertação deverá ser externo ao PMEL. § 7º. Por ocasião da constituição da Banca Examinadora serão

designados dois suplentes, um interno e outro externo ao PMEL. Art. 85º. Na hipótese de coorientadores virem a participar de Banca

Examinadora de dissertação, estes não serão considerados para efeito de integralização do número de componentes.

Seção IV Da Defesa Pública

Art. 86º. A Defesa da Dissertação deverá ocorrer no prazo máximo de

60 (sessenta) dias contados da entrega dos exemplares na secretaria. Art. 87°. A Defesa da Dissertação será em sessão pública, nas

dependências do Campus Catalão/UFG, em data e horário previamente estabelecidos e divulgados pela Secretaria do Programa.

§ 1º. Na sessão de Defesa Pública da Dissertação, somente a Banca

Examinadora e Candidato poderão se pronunciar. Em casos especiais, a Coordenadoria do Programa.

§ 2º. No ato da Defesa, o aluno disporá de até 30 (trinta) minutos para

a apresentação sumária de seu trabalho. § 3º. Cada Examinador disporá de até 30 (trinta) minutos para

arguição, tendo o examinado igual tempo para responder, podendo esses limites ser prorrogados, a critério do Presidente da Banca.

§ 4º. Cada membro da Banca Examinadora expressará seu julgamento,

emitindo seu parecer de aprovação ou reprovação, em Formulário específico do Programa, que será arquivado na CPG.

§ 5º. O julgamento da Dissertação será imediatamente após a sessão

pública de arguição, em momento separado da Banca Examinadora, cujo resultado será comunicado oralmente, de imediato e publicamente, pelo Presidente da Banca ao Candidato e aos demais presentes.

Art. 88º. O resultado do julgamento da Dissertação será expresso por

uma das seguintes avaliações: “Aprovado” ou “Reprovado”. § 1º. Será considerado Aprovado, na Defesa de Dissertação, o discente

que obtiver a aprovação unânime da Banca Examinadora.

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§ 2º. Aprovada a Dissertação, o aluno terá até trinta (30) dias, após a

data da Defesa Pública, para entregar a versão definitiva da Dissertação na secretaria do PMEL, após as devidas correções sugeridas pela Banca Examinadora (quando for o caso), orientação e anuência do Orientador, devendo encaminhar 03 (três) exemplares impressos de igual forma e teor e encadernados em capa dura na cor azul escuro ou preto, com letras gravadas na cor dourada, e 01 (uma) cópia em meio digital (CDRom), em formato PDF, devidamente identificadas com etiquetas padrão para CDRom e acondicionadas em capas próprias (porta CD), com a devida identificação e Ficha Catalográfica, de acordo com as Normas Internas do Programa e deste Regimento.

§ 3º. Em caso de reprovação, a Banca Examinadora poderá oferecer

nova oportunidade ao candidato, cujo prazo não poderá exceder o prazo limite para conclusão do Programa, conforme Artigo 34º do Regulamento Geral do Programa, depois de ouvida a CPG, que se pronunciará sobre a questão.

Art. 89º. Da sessão de julgamento da Dissertação será lavrada uma

ata que deverá ser assinada pelos membros da Banca Examinadora. § 1º. Caberá ao Presidente da Sessão encaminhar a documentação

referente à Defesa Pública à Coordenação do Programa, devidamente preenchida e assinada pelos membros da Banca e Candidato.

§ 2º. A cópia da Ata de Defesa Pública será disponibilizada ao

candidato após a proclamação do resultado final de defesa. Art. 90º. O Resultado da sessão de Defesa Pública da Dissertação

será homologado pela CPG, na primeira reunião subsequente a data da defesa.

Art. 91º. O encaminhamento do resultado da defesa para homologação

pelo Conselho Diretor do Campus Catalão/UFG e a expedição de documentos a ela referentes somente ocorrerão após o cumprimento do Artigo 59º do Regulamento Geral do PMEL.

Art. 92º. O diploma somente será expedido após o cumprimento e

observância do disposto no Artigo 60º do Regulamento Geral do Programa e neste Regimento no Artigo 95º.

Capítulo VI Da Obtenção do Grau e Expedição do Diploma de Mestr ado

Art. 93º. Ao aluno que concluir o Curso de Mestrado em Estudos da

Linguagem, nos termos do Regulamento Geral do Programa e, depois de cumpridas as exigências acadêmico-legais, será outorgado o título de MESTRE EM ESTUDOS DA LINGUAGEM, conforme atendidos os seguintes termos:

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I. ter completado o mínimo de créditos correspondentes às atividades exigidas pelo Programa e constantes do seu Plano de Trabalho;

II. for aprovado no Exame de Qualificação; III. for aprovado na Defesa Pública da Dissertação; IV. ter depositado a versão final (impressa e eletrônica) do

Produto Final em conformidade com o disposto neste Regimento.

Art. 94º. O Diploma de MESTRE EM ESTUDOS DA LINGUAGEM será

expedido pelo setor próprio da Universidade Federal de Goiás, constando a Linha de Pesquisa, em conformidade com o Regimento Geral do Programa, e será assinado pelo Reitor, pelo Coordenador do Programa de Mestrado em Estudos da Linguagem e pelo Mestre Diplomado, e deverá estar acompanhado do Histórico Escolar.

Parágrafo único. A solicitação do diploma somente será efetivada

após o depósito final da Dissertação junto à CPG e da solicitação formal, por parte do concluinte, em Formulário específico do Programa, observando-se as demais normas da UFG.

Art. 95º. Para a expedição do Diploma pela PRPPG/UFG o aluno

deverá encaminhar à Coordenação do Programa os seguintes documentos: I. memorando do Coordenador do Programa ao Pró-Reitor de

Pesquisa e Pós-graduação; II. requerimento do aluno solicitando a expedição do diploma;

III. cópia da ata da sessão pública de defesa; IV. cópia do histórico acadêmico; V. comprovante de quitação do pós-graduado com o Sistema de

Bibliotecas da UFG; VI. cópia do diploma de graduação;

VII. cópias da carteira de identidade e do CPF; VIII. documento comprobatório em caso de alteração do nome; IX. exemplares do trabalho final nas versões impressa e digital, a

serem encaminhados à Biblioteca Setorial do Campus Catalão UFG;

X. outros documentos que possam vir a ser exigidos pela PRPPG.

Parágrafo único. O registro do Diploma de Mestre será processado

pelo Departamento de Registros Acadêmicos – DRA/PROGRAD/UFG, por delegação de competência do Ministério da Educação, na forma da legislação específica.

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TÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 96º. Ao aluno matriculado no PMEL da UFG fica assegurado o

cumprimento das normas vigentes neste Regulamento a partir da data de seu ingresso.

Art. 97º. Das decisões da Coordenação do Programa caberá recurso à

Câmara de Pesquisa e Pós-graduação da UFG. Art. 98º. Os casos omissos nesse Regulamento serão resolvidos pela

Coordenação do Programa. Art. 99º O presente Regimento Interno entrará em vigor na data de sua

aprovação.

Catalão (GO), / / 2011.

Prof. Dr. Manoel Rodrigues Chaves

Diretor do Campus Catalão/UFG

Profª. Drª. Maria Imaculada Cavalcante

Coordenadora do Programa de Mestrado em Estudos da Linguagem