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RESOLUÇÃO Nº 10/96 (de 03/07/96) Aprova as alterações ao Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais. O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 77, § 3º, inciso I, da Constituição Estadual de 1989 e 16, inciso II, da Lei Complementar n.33, de 28 de junho de 1994, resolve: Art. 1º Aprovar as alterações ao Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, cujo inteiro teor se publica a seguir. Art. 2º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação. Sala das Sessões, 03 de julho de 1996. João Bosco Murta Lages Conselheiro Vice-Presidente, no exercício da Presidência Publicado no “Minas Geraisde: 06/07/96 REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS Nota: Ver também Lei Complementar nº 102/2008; Resolução nº 01/2008; Portaria/Pres. 21/2008; Portaria/Pres. 22/08 Revogado pela R12/08

REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE CONTAS …...77, 3º, inciso I, da Constituição Estadual de 1989 e 16, inciso II, da Lei Complementar n.33, de 28 de junho de 1994, resolve: Art

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RESOLUÇÃO Nº 10/96

(de 03/07/96)

Aprova as alterações ao Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais.

O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 77, § 3º, inciso I, da Constituição Estadual de 1989 e 16, inciso II, da Lei Complementar n.33, de 28 de junho de 1994, resolve: Art. 1º Aprovar as alterações ao Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, cujo inteiro teor se publica a seguir. Art. 2º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação. Sala das Sessões, 03 de julho de 1996.

João Bosco Murta Lages Conselheiro Vice-Presidente, no exercício da Presidência

Publicado no “Minas Gerais” de: 06/07/96

REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE CONTAS

DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Nota: Ver também Lei Complementar nº 102/2008; Resolução nº 01/2008; Portaria/Pres. 21/2008; Portaria/Pres. 22/08

Revogado pela R12/08

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TÍTULO I

DO TRIBUNAL DE CONTAS

CAPÍTULO I

DA SEDE E DA JURISDIÇÃO

Art. 1º O Tribunal de Contas é órgão de controle externo das administrações públicas estadual e municipal, presta auxílio ao Poder Legislativo, tem sede na Capital e jurisdição em todo o território do Estado de Minas Gerais.

Parágrafo único. O controle externo de que trata o caput deste artigo compreende a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Estado e do Município, das entidades das respectivas administrações indiretas e das empresas de cujo capital social participem.

Art. 2º O Tribunal de Contas tem jurisdição em todo o território do Estado, sobre as pessoas e matérias sujeitas a sua competência e abrange:

I - a pessoa física ou jurídica, o administrador ou responsável por unidade ou entidade a que se refere o art. 1º deste Regimento e que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiro, bens e valores públicos ou pelos quais responda o Estado, o Município ou entidades das respectivas administrações indiretas, ou que assuma em nome destes obrigações de natureza pecuniária;

II - aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte dano a erário estadual ou municipal;

III - os dirigentes ou liqüidantes das empresas ou entidades encampadas ou sob intervenção ou que de qualquer modo venham a integrar, em caráter provisório ou permanente, o patrimônio do Estado ou do Município;

IV - os responsáveis pelas contas estaduais ou municipais das empresas, incluídas as supranacionais, de cujo capital social o Estado ou o Município participe, de forma direta ou indireta, nos termos do ato ou contrato constitutivo ou de tratado;

V - os responsáveis por entidades dotadas de personalidade jurídica de direito privado que recebam contribuições ou subvenções do Poder Público estadual ou municipal;

VI - todos aqueles que lhe devam prestar contas ou cujos atos estejam sujeitos a sua fiscalização por expressa disposição de lei;

VII - os responsáveis pela aplicação de quaisquer recursos repassados pelo Estado ou Município, mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres;

VIII - os sucessores dos administradores e responsáveis a que se refere este artigo, até o limite do valor do patrimônio transferido, nos termos do art. 5º, inciso XLV, da Constituição Federal;

IX - os representantes do Estado ou do Município na Assembléia Geral das empresas estatais e sociedades anônimas de cujo capital social participem, solidariamente, com os membros do Conselho Fiscal e de Administração, pela prática de atos de gestão ruinosa ou liberalidade à custa das respectivas sociedades.

CAPÍTULO II

DA COMPOSIÇÃO

Art. 3º O Tribunal de Contas compõe-se de 7 (sete) Conselheiros.

Art. 4º Completam a sua organização a Auditoria, composta de 7 (sete) Auditores, e o quadro próprio de pessoal dos seus serviços auxiliares.

Parágrafo único. O Tribunal de Contas será dividido em 6 (seis) Câmaras, observado o disposto no § 6º do art. 76 e no § 2º do art. 77 da Constituição do Estado de Minas Gerais.

Parágrafo único do Art. 4º - Redação dada pela Resolução nº 08/02, de 18/12/02 (Publicação no “MG” de 30/01/03)

Redação original:

“Parágrafo único. O Tribunal de Contas será dividido em 4 (quatro) Câmaras, observado o disposto no § 6º, do art. 76 e no § 2º, do art. 77, da Constituição do Estado.”

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Art. 5º Os serviços auxiliares terão as atribuições e especificações disciplinadas em resolução do Tribunal de Contas, observado o disposto em sua Lei Orgânica.

Parágrafo único. Será instalada uma Inspetoria Regional do Tribunal em cada uma das macrorregiões do Estado, destinada a auxiliar o desempenho de suas funções de fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial das administrações estadual e municipal.

Art. 6º Funciona, junto ao Tribunal de Contas, o Ministério Público exercido por Procuradores de Justiça integrantes do Ministério Público Estadual, nos termos de sua Lei Orgânica.

CAPÍTULO III

DA COMPETÊNCIA

Art. 7º Compete ao Tribunal de Contas:

I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Governador do Estado e sobre elas emitir parecer prévio em 60 (sessenta) dias, contados do seu recebimento;

II - apreciar as contas prestadas anualmente pelos Prefeitos e sobre elas emitir parecer prévio em 360 (trezentos e sessenta) dias, contados do seu recebimento;

III - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiro, bens ou valores públicos de órgão de qualquer dos Poderes ou de entidade da administração indireta, facultado valer-se de certificado de auditoria passado por profissional ou entidade habilitados na forma da lei e de notória idoneidade técnica;

IV - fixar a responsabilidade de quem tiver dado causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que tenha resultado prejuízo ao Estado, ao Município, ou à entidade da respectiva administração indireta;

V - promover a tomada de contas, nos casos em que não tenham sido prestadas no prazo legal;

VI - apreciar, para o fim de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, excluídas as nomeações para cargo de provimento em comissão ou para função de confiança, pelas administrações direta e indireta dos Poderes do Estado e do Município;

VII - apreciar, para o fim de registro, a legalidade dos atos de concessão de aposentadoria, reforma e pensão de servidores da administração direta e indireta dos Poderes do Estado e dos Municípios, ressalvadas as melhorias posteriores que não tenham alterado o fundamento legal do ato concessório;

VIII - realizar, por iniciativa própria, ou a pedido da Assembléia Legislativa, de Câmara Municipal ou de comissão de qualquer dessas Casas, inspeção e auditoria de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial em unidades das administrações direta e indireta dos Poderes do Estado ou do Município;

IX - emitir parecer prévio, quando solicitado pela Assembléia Legislativa ou Câmara Municipal, sobre empréstimo e operação de crédito que o Estado ou o Município realizem e fiscalizar a aplicação dos recursos deles resultantes;

X - emitir parecer, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, em consulta sobre matéria que tenha repercussão financeira, contábil, orçamentária, operacional e patrimonial, e que não verse sobre caso concreto, sobre o qual o Tribunal deva se pronunciar, por força de suas atribuições, desde que formulada pelas seguintes autoridades:

a) Chefes dos Poderes do Estado e dos Municípios;

b) Senadores, Deputados Federais e Estaduais;

c) Procurador-Geral da Justiça do Estado;

d) Secretários de Estado e Municípios ;

e) Comandante da Polícia Militar do Estado;

f) 1/3 (um terço), no mínimo, dos Vereadores;

g) Diretor-Presidente ou equivalente de órgãos autônomos, bem como das entidades que integram a administração indireta estadual e municipal.

OBS.: As entidades associativas de municípios do Estado, a partir de 30.11.00,também podem formular consultas ao TCMG. (Conforme LC nº 57 que alterou a LC nº 33 – Lei Orgânica do TCMG)

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XI - fiscalizar as contas das empresas, incluídas as supranacionais, de cujo capital social o Estado ou Município participem, de forma direta ou indireta, nos termos do ato constitutivo ou de tratado, respeitados os limites da lei das sociedades por ações;

XII - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados ou recebidos pelo Estado ou pelo Município, por força de convênio, acordo, ajuste ou instrumento congênere;

XIII - prestar, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, as informações solicitadas por, no mínimo, 1/3 (um terço) dos membros do Poder Legislativo Estadual ou Municipal ou por comissão sua sobre assunto de fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, e sobre os resultados de auditoria e inspeção realizadas nas unidades dos Poderes ou em entidade da respectiva administração indireta;

XIV - aplicar ao responsável, em caso de ilegalidade da despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas na Lei Orgânica e neste Regimento;

XV - examinar a legalidade de ato dos procedimentos licitatórios, de modo especial dos editais, das atas de julgamento e dos contratos celebrados;

XVI - apreciar a legalidade, a legitimidade, a economicidade e a razoabilidade de contrato, convênio, ajuste ou instrumento congênere que envolvam a concessão, a cessão, a doação ou a permissão de qualquer natureza, a título oneroso ou gratuito, de responsabilidade do Estado ou do Município, por qualquer de suas unidades ou entidade da administração indireta;

XVII - estabelecer prazo para que a unidade ou entidade tome as providências necessárias ao cumprimento da lei, se apurada ilegalidade;

XVIII - sustar, se não atendido, a execução de ato impugnado e comunicar a decisão à Assembléia Legislativa ou à Câmara Municipal;

XIX - representar ao Poder competente sobre irregularidade ou abuso apurado, indicando o ato inquinado e definindo responsabilidades, inclusive de Secretário de Estado ou autoridade de nível hierárquico equivalente, comunicando a decisão à Assembléia Legislativa ou à Câmara Municipal, e à respectiva Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária;

XX - acompanhar e fiscalizar a aplicação das disponibilidades de caixa do Tesouro Público no mercado financeiro nacional de títulos públicos e privados de renda fixa, e sobre ela emitir parecer para a apreciação do Poder Legislativo;

XXI - fiscalizar quanto à legalidade, legitimidade e economicidade os atos referentes à receita pública, assim como os que impliquem despesa, subvenção e renúncia de receita;

XXII - fiscalizar a atuação de dirigentes e liqüidantes das entidades encampadas pelo Estado ou pelo Município, das entidades submetidas à intervenção destes e das que, de qualquer modo, venham a integrar em caráter provisório ou permanente o seu patrimônio;

XXIII - fiscalizar a aplicação de recursos públicos estaduais ou municipais repassados a entidades dotadas de personalidade jurídica de direito privado;

XXIV - verificar a legalidade das cauções e fianças, e autorizar as suas restituições mediante comprovação da execução ou da rescisão do instrumento que lhes deu origem ;

XXV - determinar averbação de apostilas, títulos declaratórios de direito ou de quaisquer outros atos que modifiquem assentamentos feitos em razão dos incisos VI e VII deste artigo;

XXVI - corrigir erros ou enganos materiais de cálculos em parcelas ou somas de quaisquer atos, podendo o órgão de origem recorrer contra a retificação feita, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da data da respectiva comunicação;

XXVII - decidir sobre denúncia ou representação que lhe seja encaminhada por qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato, na forma prevista na Lei Orgânica e neste Regimento;

XXVIII - decidir sobre a sustação da execução de contrato, no caso de não se efetivar, em 90 (noventa) dias, a medida prevista no § 1º do art. 76 da Constituição do Estado;

XXIX - elaborar Súmula de sua jurisprudência, que se constituirá de princípios ou enunciados pelos quais se resumirão as teses ou soluções precedentes e uniformes adotadas pelo Tribunal Pleno;

Inciso XXIX - alterado pela Resolução nº 13/05, de 14.12.05 (Publicação no “MG de14.02.06”)

Redação original:

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“XXIX - elaborar Súmula de sua jurisprudência, que se constituirá de princípios ou enunciados pelos quais se resumirão as teses ou soluções precedentes e uniformes adotadas pelo Plenário”.

XXX - fixar a jornada de trabalho de seus servidores;

XXXI - autorizar que se ausentem do país os Conselheiros e Auditores, com direito ou não a vencimentos, conforme o caso;

XXXII - declarar a ilegalidade de atos praticados após tornados sem efeito pelo Tribunal, sem que tenham sido objeto de recurso próprio julgado procedente;

XXXIII - suspender o processo quando verificar a incapacidade processual ou a irregularidade da representação das partes, devendo, entretanto, marcar prazo razoável para que seja sanada a falha;

XXXIV - baixar resoluções e expedir instruções normativas gerais ou especiais sobre qualquer matéria de sua competência.

Parágrafo único A resposta à consulta a que se refere o inciso X deste artigo tem caráter normativo e constitui pré-julgamento da tese, mas não do fato ou caso concreto.

Art. 8º O Tribunal de Contas , para o exercício de sua competência institucional, poderá requisitar a órgãos e entidades estaduais a prestação de serviços técnicos especializados a serem executados em prazo previamente estabelecido.

Art. 9º Para o desempenho de sua competência institucional, o Tribunal receberá da Secretaria de Estado da Fazenda e das Prefeituras Municipais, em cada exercício, o rol dos ordenadores de despesa e responsáveis por dinheiro, valores e bens públicos, e suas alterações, com a indicação da natureza da responsabilidade de cada um e outros documentos ou informações que considerar necessários, conforme modelo estabelecido em instrução normativa.

§ 1º A listagem deverá ser encaminhada ao Tribunal no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data do encerramento do correspondente exercício, sob pena de aplicação da sanção prevista no parágrafo único do art. 236 deste Regimento.

§ 2º O Tribunal poderá solicitar ao Secretário de Estado, ao Supervisor de Área ou à autoridade de nível hierárquico equivalente outros elementos indispensáveis ao exercício de sua competência.

Art. 10 Compete privativamente ao Tribunal de Contas:

I - eleger o seu Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor;

II - elaborar e alterar seu Regimento Interno, por iniciativa, respectivamente, do Presidente ou da maioria dos Conselheiros, e organizar seus serviços auxiliares;

III - submeter à Assembléia Legislativa projeto de lei relativo à criação, transformação e extinção de cargos e à fixação dos vencimentos dos seus servidores;

IV - conceder licença, férias e outros afastamentos a seus membros;

V - determinar a realização de concursos públicos para preenchimento dos cargos do seu quadro de pessoal, julgando e homologando seus resultados;

VI - elaborar sua proposta orçamentária, observados os limites fixados na Lei de Diretrizes Orçamentárias;

VII - fixar, mediante resolução, diárias de viagens de servidores do seu quadro;

VIII - apresentar sua prestação de contas anual à Assembléia Legislativa;

IX - enviar à Assembléia Legislativa, trimestral e anualmente, relatório das suas atividades;

X - organizar e submeter ao Governador do Estado lista tríplice para provimento de cargo de Conselheiro, com relação às vagas a serem preenchidas, alternadamente, por Auditor do Tribunal de Contas e membro do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas.

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TÍTULO II

DOS CONSELHEIROS

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 11 Ao Tribunal é devido o tratamento de egrégio Tribunal, às Câmaras, o de egrégia Câmara, e aos Conselheiros e seus substitutos, o de excelência.

§ 1º O Conselheiro que deixar ou tiver deixado o exercício do cargo conservará o título e as honras que lhe são inerentes.

§ 2º Os trajes oficiais dos Conselheiros são a beca e a capa.

Art. 12 - O Presidente tem assento especial em Plenário, de frente para os demais Conselheiros, tendo à sua direita o representante do Ministério Público e à sua esquerda, o Secretário do Tribunal ou da Câmara.

Art. 12 – Redação dada pela Resolução nº 13/05, de 14.12.05 (Publicação no “MG” de 14.02.06)

Redação original:

“Art. 12 O Presidente tem assento especial em Plenário, de frente para os demais Conselheiros, tendo à sua direita o representante do Ministério Público e à sua esquerda, o Secretário do Tribunal”.

Art. 13 Em semicírculo, de frente para o Presidente, têm assento os Conselheiros, por ordem de antigüidade, a contar da direita para a esquerda do Presidente.

Art. 14 A antigüidade no Tribunal de Contas será determinada:

I - pela posse;

II - pelo tempo de serviço público;

III - pela idade.

Parágrafo único. As questões relativas à antigüidade dos Conselheiros serão resolvidas por decisão do Tribunal Pleno, a qual será consignada em ata."

Parágrafo único – Redação alterada pela Resolução nº 13/05, de 14.12.05 (Publicação no “MG” de 14.02.06)

Redação original:

“Parágrafo único. As questões relativas à antigüidade dos Conselheiros serão resolvidas por decisão do Plenário, a qual será consignada em ata”.

CAPÍTULO II

DO COMPROMISSO, DA POSSE E DO EXERCÍCIO

Art. 15 - O Conselheiro tomará posse perante o Tribunal Pleno e prestará o compromisso de bem desempenhar as funções do cargo, considerando-se, desde esse momento, no exercício de suas funções.

Art. 15 – Redação dada pela Resolução nº 13/05, de 14.12.05 (Publicação no “MG” de 14.02.06)

Redação original:

“Art. 15 O Conselheiro tomará posse perante o Tribunal e prestará o compromisso de bem desempenhar as funções do cargo, considerando-se, desde esse momento, no exercício de suas funções”.

§ 1º Da posse e do compromisso, lavrar-se-á termo em livro próprio, assinado pelo Presidente e pelo Conselheiro.

§ 2º O Conselheiro a ser empossado encaminhará, previamente, ao Presidente os dados e documentos necessários à formação de seu registro funcional.

Art. 16 O prazo para a posse de Conselheiro é de 30 (trinta) dias consecutivos, contados da publicação do ato de nomeação e prorrogável por igual período.

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Parágrafo único. Decorrido o prazo de que trata o artigo e não se dando a posse, o Presidente comunicará o fato ao Governador do Estado ou à Assembléia Legislativa, conforme o caso, para os fins de direito.

CAPITULO III

DOS DEVERES

Art. 17 São deveres do Conselheiro:

I - cumprir e fazer cumprir, com independência, serenidade e exatidão, as disposições legais e atos de ofício;

II - não exceder injustificadamente os prazos para decidir ou despachar;

III - determinar as providências necessárias para que os atos processuais se realizem nos prazos legais;

IV - tratar com urbanidade as partes, os membros do Ministério Público, os advogados, as testemunhas, os funcionários, e atender aos que o procurarem, a qualquer momento, quando se trate de providência que reclame e possibilite solução de urgência;

V - comparecer pontualmente à hora de iniciar-se o expediente ou a sessão, e não se ausentar injustificadamente antes de seu término;

VI - manter conduta irrepreensível na vida pública e particular.

Art. 18 É vedado ao Conselheiro:

I - exercer o comércio ou participar de sociedade comercial, inclusive de economia mista, exceto como acionista ou quotista;

II - exercer cargo de direção ou técnico de sociedade civil, associação ou fundação de qualquer natureza ou finalidade, salvo de associação de classe, e sem remuneração;

III - manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento, seu ou de outrem, ou juízo depreciativo sobre despachos, votos ou sentenças de órgãos judiciais, ressalvada a crítica nos autos e em obras técnicas ou no exercício do magistério.

Art. 19 Os Conselheiros encaminharão até o dia 10 (dez) de cada mês, à Corregedoria, informações dos feitos remetidos aos seus gabinetes no mês anterior, com a indicação do número de protocolo, data de entrada e de saída, e o respectivo encaminhamento de cada um deles; bem como a relação dos feitos cujos prazos para despacho ou decisão hajam sido excedidos.

CAPÍTULO IV

DA ELEIÇÃO DO PRESIDENTE, DO VICE-PRESIDENTE E DO CORREGEDOR

Art. 20 O mandato do Presidente, do Vice-Presidente e do Corregedor será de 1 (um) ano, permitida uma reeleição, terminando com a posse dos sucessores.

Art. 21 O Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor serão eleitos por seus pares, presente a maioria absoluta deles, observadas as seguintes exigências e formalidades:

I - terão direito a voto somente os Conselheiros efetivos, ainda que em gozo de férias ou licença;

II - far-se-á a eleição por escrutínio secreto, na última Sessão do Tribunal Pleno do ano, ou, na falta do quorum previsto no artigo, em sessão previamente convocada para esse fim;

Inciso II – alterado pela Resolução nº 13/05, de 14.12.05 (Publicação no “MG” de 14.02.06)

Redação original:

“II - far-se-á a eleição por escrutínio secreto, na última Sessão Plenária do ano, ou, na falta do quorum previsto no artigo, em sessão previamente convocada para esse fim”;

III - serão utilizadas cédulas uniformes contendo cada uma o nome dos Conselheiros que poderão ser votados, por ordem de antigüidade;

IV - no processo de votação será observado o sigilo do voto;

V - será eleito e proclamado em primeiro lugar o Presidente, e, logo após, o Vice-Presidente e o Corregedor;

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VI - se houver empate, far-se-á, em seguida à proclamação do resultado, nova eleição;

VII - se, ainda assim, permanecer o empate, considerar-se-á eleito o Conselheiro mais antigo no cargo.

Art. 22 Dar-se-á vacância da Presidência, da Vice-Presidência, ou da Corregedoria:

I - se eleito, deixar de tomar posse dentro de 60 dias, sem causa justificada;

II - pela renúncia;

III - pela aposentadoria;

IV - pela perda do cargo de Conselheiro;

V - por falecimento.

§ 1º Ocorrida a vacância, far-se-á nova eleição, observadas as disposições do art. 21, nos 15 (quinze) dias após a vaga, salvo se esta ocorrer nos dois últimos meses do ano, quando, no caso do Presidente, o Vice-Presidente o sucederá e, na ausência ou impedimento deste, o Conselheiro mais antigo em exercício.

§ 2º O Conselheiro eleito completará o tempo de mandato interrompido, sem prejuízo de poder concorrer à próxima eleição.

Art. 23 Os eleitos tomarão posse em sessão solene, dentro do prazo de 10 (dez) dias, contados do término das férias coletivas, perante o Tribunal, em dia e hora que serão escolhidos na mesma sessão em que se realizar a eleição.

§ 1º No caso de vaga antecipada, a posse ocorrerá na primeira semana após a eleição.

§ 2º Quando se tratar de reeleição a posse será dada pelo Conselheiro efetivo mais antigo no cargo.

§ 3º O Vice-Presidente e o Corregedor reeleitos tomarão posse perante o Presidente já empossado.

CAPÍTULO V

DA VACÂNCIA E DA SUBSTITUIÇÃO

Art. 24 Os Conselheiros do Tribunal de Contas serão substituídos, no caso de vaga, faltas ou quaisquer impedimentos, pelos Auditores, convocados a juízo do Presidente do Tribunal , observado o disposto no parágrafo único do art. 265 da Constituição do Estado e art. 49, inciso VI, deste Regimento.

§ 1º O substituto exercerá a função de Conselheiro, vedada sua participação nas eleições de Presidente, Vice-Presidente e Corregedor do Tribunal, e assumirá os processos distribuídos ao titular em qualquer fase processual.

§ 2º Nas substituições, os Auditores terão os vencimentos dos Conselheiros, salvo se convocados, pelo Presidente do Tribunal ou das Câmaras, apenas para completar o quorum necessário à realização das sessões.

§ 2º - Redação alterada pela Resolução nº 13/05, de 14.12.05 (Publicação no “MG” de 14.02.06)

Redação original:

“§ 2º Nas substituições, os Auditores terão os vencimentos dos Conselheiros, salvo se convocados apenas para completar o quorum necessário à realização das sessões”.

Art. 25 Nos afastamentos legais, férias, faltas ou impedimentos, o Presidente será substituído pelo Vice-Presidente e, na ausência ou impedimento deste, pelo Conselheiro mais antigo em exercício.

Art.26 O Conselheiro que assumir a Presidência nos afastamentos legais, férias, faltas e impedimentos do Presidente, poderá convocar Auditor, observado o rodízio, para substituí-lo em seu cargo efetivo.

Art. 27 Os Presidentes das Câmaras serão automaticamente substituídos nas férias, licenças e afastamentos legais pelo Conselheiro efetivo mais antigo do Tribunal em exercício na Câmara.

CAPÍTULO VI

DAS FÉRIAS E LICENÇAS

Art. 28 - Os Conselheiros terão direito a férias anuais, por 60 (sessenta) dias, devendo ser gozadas coletivamente em janeiro e individualmente nos demais meses.

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§ 1º - As férias individuais serão usufruídas por prazo não inferior a 10 (dez) dias.

§ 2º - A remuneração do Conselheiro em férias será acrescida de 1/3 (um terço), calculado sobre a remuneração mensal.

§ 3º - As férias-prêmio poderão ser parceladas em período não inferior a 15 (quinze) dias.

Art. 28 - Redação alterada pela Resolução nº 05/06, de 21.06.06 (Publicação no “MG” de 22.06.06)

Redação anterior:

“Art. 28 Os Conselheiros terão direito a férias anuais coletivas, por 60 (sessenta) dias.

§ 1º As férias coletivas serão gozadas nos meses de janeiro e julho.

§ 2º A remuneração do Conselheiro em férias será acrescida de 1/3 (um terço), calculada sobre a sua remuneração mensal.

§ 3º As férias-prêmio poderão ser parceladas”.

Art. 28 e §§ - Redação dada pela Resolução nº 04/03, de 21/05/03 (Publicação no “MG” de 27/05/03).

Redação anterior: (Dada pela Resolução nº 01/02, de 27/02/02 – Publicação no “MG” de 06/03/02, cujo início da vigência se dará em 01/01/03, conforme Resolução nº 03/02, de 19/06/02 (Publicação no “MG” de 27/06/02)).

“Art. 28 Os Conselheiros terão direito a férias anuais, por 60 (sessenta) dias, coletivas e individuais.

§ 1º As férias coletivas serão gozadas de 02 a 31 de janeiro e as individuais em qualquer época do ano.

§ 2º As férias individuais não podem ser gozadas simultaneamente por mais de três Conselheiros.

§ 3º As férias-prêmio e as individuais poderão ser parceladas e, se as últimas não forem gozadas, serão compensadas.

§ 4º Não poderão estar em férias individuais, ao mesmo tempo, o Presidente e o Vice-Presidente do Tribunal.

§ 5º A remuneração do Conselheiro em férias, coletivas ou individuais, será acrescida de 1/3 (um terço), calculado sobre sua remuneração mensal.”

Redação anterior: (Dada pela Resolução nº 09/97, de 13/08/97 – Publicação no “MG” de 26/08/97).

“Art. 28 Os Conselheiros terão direito a férias anuais coletivas, por 60 (sessenta) dias.

§ 1º As férias coletivas serão gozadas nos meses de janeiro e julho.

§ 2º A remuneração do Conselheiro em férias será acrescida de 1/3 (um terço), calculada sobre a sua remuneração mensal.

§ 3º As férias-prêmio poderão ser parceladas.”

Redação original:

“Art. 28 Os Conselheiros terão direito a férias anuais, por (sessenta) dias, coletivas e individuais.

§ 1º As férias coletivas serão gozadas de 02 a 31 de janeiro e as individuais em qualquer época do ano.

§ 2º As férias individuais não podem ser gozadas simultaneamente por mais de três Conselheiros.

§ 3º As férias-prêmio e as individuais poderão ser parceladas e, se as últimas não forem gozadas, serão compensadas.

§ 4º Não poderão estar em férias individuais, ao mesmo tempo, o Presidente e o Vice-Presidente do Tribunal.

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§ 5º A remuneração do Conselheiro em férias, coletivas ou individuais, será acrescida de 1/3 (um terço), calculado sobre a sua remuneração mensal.”

Art. 29 - Não poderá exceder a 2 (dois) o número de Conselheiros em férias simultaneamente no Tribunal Pleno.

Parágrafo único - Nas Câmaras, não poderá exceder a 1 (um) o número de Conselheiros em férias simultaneamente.

Art. 29 - Redação alterada pela Resolução nº 05/06, de 21.06.06 (Publicação no “MG” de 22.06.06)

Redação original:

“Art. 29 Durante as férias coletivas de que trata o art. 28, permanecerão de plantão, em períodos alternados, o Presidente e o Vice-Presidente da Corte.

§ 1º Compete ao Conselheiro de plantão decidir, ad referendum do Plenário, os casos de bloqueio e desbloqueio dos fundos federais.

§2º O Conselheiro de plantão gozará de férias compensatórias”.

Art. 30 - As licenças e férias dos Conselheiros serão concedidas pelo Tribunal mediante pedido escrito ou comunicação verbal em Plenário.

Art. 30 - Redação alterada pela Resolução nº 05/06, de 21.06.06 (Publicação no “MG” de 22.06.06)

Redação anterior:

“Art. 30 - As licenças e férias dos Conselheiros serão concedidas pelo Tribunal Pleno mediante pedido escrito ou requerimento verbal em sessão”.

Art. 30 – Redação dada pela Resolução nº 13/05, de 14.12.05 (Publicação no “MG” de 14.02.06)

Redação original:

“Art. 30 As licenças e férias dos Conselheiros serão concedidas pelo Tribunal mediante pedido escrito ou requerimento verbal em Plenário”.

Art. 31 Será participada ao colegiado, por intermédio do Presidente, qualquer interrupção de exercício dos Conselheiros.

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TÍTULO III

DA COMPETÊNCIA DO PRESIDENTE, DO VICE-PRESIDENTE E DO CORREGEDOR

CAPÍTULO I

DA COMPETÊNCIA DO PRESIDENTE

Art. 32 Compete ao Presidente

I - dirigir o Tribunal e seus serviços;

II - dar posse a Auditores e servidores do Quadro de Pessoal do Tribunal de Contas, na forma deste Regimento;

III - expedir atos de nomeação, admissão, exoneração, remoção, movimentação, disponibilidade, dispensa, aposentadoria e outros atos relativos aos servidores do Quadro de Pessoal do Tribunal, nos termos da legislação em vigor;

IV - expedir ato de nomeação e de exoneração de ocupante, ou de seu substituto, de cargo de provimento em comissão, incluído o indicado para servir em gabinete de Conselheiro e de Auditor;

V - presidir as Sessões do Pleno;

VI - completar o quorum, sempre que necessário;

VII - proferir voto de desempate, salvo se houver votado para completar o quorum, quando será convocado, para pronunciar voto de desempate, o Conselheiro que não tenha funcionado na reunião;

VIII - manter a ordem na sessão por meio de medidas consideradas próprias;

IX - comunicar à Ordem dos Advogados do Brasil as faltas cometidas por patronos das partes, sem prejuízo das penas de advertência e afastamento do recinto;

X - mandar coligir documentos e provas para verificação de crime de responsabilidade decorrente de atos sujeitos à sua apreciação;

XI - encaminhar ao poder competente a proposta orçamentária do Tribunal, diretamente ou mediante delegação;

XII - promover a requisição dos recursos orçamentários, compreendidos os créditos suplementares e especiais destinados ao Tribunal, que lhe serão entregues em duodécimos até o dia 20 (vinte) de cada mês;

XIII - despachar petição referente a autos findos;

XIV - providenciar sobre a publicação do expediente do Tribunal no órgão Oficial do Estado;

XV - remeter ao Poder Legislativo processo referente a contrato impugnado pelo Tribunal;

XVI - encaminhar representação do Tribunal ao Poder Competente sobre irregularidades e abusos verificados no exercício do controle da administração financeira, orçamentária, contábil e patrimonial;

XVII - providenciar a restauração de autos perdidos e promover medidas destinadas a sanar incidentes processuais;

XVIII - punir servidores do Tribunal, na forma da legislação em vigor;

XIX - mandar riscar expressões consideradas injuriosas às partes em processos de seu conhecimento ou devolver peças em que se tenha feito crítica desrespeitosa às autoridades ou a membros do Tribunal; quando as expressões injuriosas forem proferidas oralmente, fazer advertência para moderação de linguagem, sob pena de cessar a palavra de quem as proferir;

XX - julgar a suspeição oposta ao Auditor em feitos em que atue;

XXI - conceder a palavra aos advogados para que produzam a defesa, em causa própria ou de seus constituintes;

XXII - escolher e nomear substitutos dos ocupantes de cargos de chefias, em gozo de férias, licença, ou ausência motivada por trabalho fora do Tribunal;

XXIII - receber os recursos previstos em lei contra decisões do Tribunal;

XXIV - conceder licença e férias aos Auditores e servidores;

XXV - expedir atos de reconhecimento de direitos e vantagens relativos aos servidores do Tribunal;

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XXVI - admitir que advogado, sem o instrumento de mandato, em nome da parte, requeira as medidas que lhe parecerem corretas para evitar decadência ou prescrição, bem como intervenha no processo para praticar atos urgentes, desde que se obrigue, independentemente de caução, a apresentá-lo no prazo de 5 dias, prorrogável por mais 5;

XXVII - assegurar às partes igualdade de tratamento;

XXVIII - velar pelas prerrogativas do Tribunal, cumprindo e fazendo cumprir as deliberações do Pleno e das Câmaras, a sua Lei Orgânica e este Regimento;

Inciso XXVIII – alterado pela Resolução nº 13/05, de 14.12.05 (Publicação no “MG” de 14.02.06)

Redação original:

XXVIII - velar pelas prerrogativas do Tribunal, cumprindo e fazendo cumprir as deliberações do Plenário e das Câmaras, a sua Lei Orgânica e este Regimento;

XXIX - resolver sobre as omissões que se verificarem neste Regimento submetendo o assunto, se for o caso, à decisão do Tribunal Pleno;

XXX - designar intérprete, quando necessário;

XXXI - ordenar a expedição de certidões dos documentos que se encontrem no Tribunal, se não forem de caráter sigiloso;

XXXII - apresentar ao Pleno o relatório anual dos trabalhos do Tribunal;

Inciso XXXII – alterado pela Resolução nº 13/05, de 14.12.05 (Publicação no “MG” de 14.02.06)

Redação original:

“XXXII - apresentar ao Plenário o relatório anual dos trabalhos do Tribunal”;

XXXIII - encaminhar, trimestralmente, à Assembléia Legislativa, os relatórios das atividades do Tribunal, nos termos do art. 76, § 4º, da Constituição do Estado;

XXXIV - encaminhar, anualmente, à Assembléia Legislativa suas contas, acompanhadas do relatório anual de suas atividades;

XXXV - determinar inspeções e vistorias em órgãos sujeitos à jurisdição do Tribunal, de ofício ou a requerimento;

XXXVI - representar o Tribunal perante os demais Poderes e entidades da administração pública;

XXXVII - colocar servidores deste Tribunal à disposição de outro órgão, quando autorizado pelo Pleno;

XXXVIII - fixar a lotação de cada um dos serviços auxiliares do Tribunal, bem como da Auditoria.

XXXIX - presidir a distribuição dos feitos ;

XL - autorizar que funcionário do Tribunal se ausente do país, com ou sem vencimento.

CAPITULO II

DA COMPETÊNCIA DO VICE-PRESIDENTE

Art. 33 Ao Vice-Presidente compete:

I - substituir o Presidente e relatar suspeição a este oposta, quando não reconhecida;

II - exercer as suas próprias funções, cumulativamente, nas substituições eventuais;

III - dirigir a Revista do Tribunal de Contas;

IV - coordenar a publicação de Súmulas de decisões do Tribunal;

V - supervisionar as atividades a cargo da Biblioteca do Tribunal;

VI - presidir a Primeira Câmara.

CAPÍTULO III

DA COMPETÊNCIA DO CORREGEDOR

Art. 34 Compete ao Corregedor:

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I - fiscalizar a distribuição dos feitos;

II - resolver quaisquer dúvidas sobre a competência das Câmaras, sem prejuízo de deliberação definitiva do Tribunal Pleno, se couber;

III - inspecionar e corrigir os serviços auxiliares, verificando:

a) a organização de livros ou registros a cargo do servidor;

b) a adequada distribuição dos processos;

c) a observância dos prazos legais e regimentais;

IV - propor providências para tornar mais rápido o andamento dos processos;

V - instaurar processo de abandono de cargo contra servidor do Quadro de Pessoal do Tribunal de Contas;

VI - instaurar, por Portaria, inquérito administrativo, ou processo administrativo, para apurar irregularidades ou faltas disciplinares cometidas por servidor do Tribunal, designando a Comissão e o seu Presidente;

VII - fazer respeitar os prazos fixados na lei e neste Regimento Interno para exame dos processos por Auditores, Procuradores e Conselheiros;

VIII- encaminhar, mensalmente, aos Conselheiros e Auditores, dados estatísticos concernentes aos trabalhos desenvolvidos pelo Tribunal no mês anterior, bem como promover a publicação semestral, no órgão oficial do Estado, dos dados apurados no período, da qual constará os seguintes elementos, entre outros :

a) número de feitos distribuídos e apreciados pelos Conselheiros-Relatores no Tribunal Pleno e nas Câmaras;

b) número de feitos apreciados pelos Conselheiros-Revisores no Tribunal Pleno;

c) número de feitos com vista concedida aos Conselheiros no Tribunal Pleno e nas Câmaras;

d) número de feitos conclusos aos Conselheiros-Relatores e aos Conselheiros-Revisores;

e) número de feitos distribuídos e apreciados pelos Auditores.

IX - fazer respeitar quanto às férias dos Auditores o disposto no § 3º, do art. 37, deste Regimento.

X - convocar servidores dos órgãos internos do Tribunal, para auxiliá-lo na realização de correições ou outras atividades que lhe sejam afetas.

Art. 35 O Corregedor apresentará ao Tribunal, anualmente, relatório circunstanciado dos serviços realizados, procedendo da mesma forma quando deixar o cargo.

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TÍTULO IV

DOS AUDITORES

CAPITULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 36 O Auditor nomeado para o Tribunal tomará posse no prazo de 30 (trinta) dias consecutivos, contados da publicação do ato de nomeação, salvo prorrogação, por igual período.

Parágrafo único. Decorrido o prazo de que trata o artigo e não se dando a posse, o Presidente comunicará o fato ao Governador do Estado para os fins de direito.

Art. 37 - Os Auditores terão direito, após 1 (um) ano de exercício, a férias anuais individuais, disciplinadas, no que couber, pelas normas previstas no art. 28 e parágrafos deste Regimento.

Parágrafo único - As férias individuais não poderão ser gozadas simultaneamente por mais de 1 (um) Auditor, observada a escala previamente fixada e aprovada pelo Presidente.

Art. 37 - Redação alterada pela Resolução nº 05/06, de 21.06.06 (Publicação no “MG” de 22.06.06)

Redação original:

“Art. 37 Os Auditores terão direito, após 1 (um) ano de exercício, a férias anuais, coletivas e individuais, disciplinadas, no que couber, pelas normas previstas no art. 28 e seus parágrafos, deste Regimento.

§ 1º Durante as férias coletivas, um Auditor, designado pelo Presidente, permanecerá de plantão, observado o rodízio.

§ 2º O Auditor de plantão gozará de férias compensatórias.

§ 3º As férias individuais não podem ser gozadas simultaneamente por mais de um Auditor.

§ 4º O Auditor somente entrará em gozo de férias individuais desde que não tenha sob sua guarda nenhum processo que lhe caiba examinar, suspensa a distribuição 7 (sete) dias antes do início delas”.

Art. 38 As licenças e as férias dos Auditores serão concedidas pelo Presidente, mediante pedido escrito.

CAPÍTULO II

DA COMPETÊNCIA

Art. 39 Compete ao Auditor:

I - convocado pelo Presidente, substituir Conselheiro nas suas faltas e impedimentos, ou em caso de vacância do cargo, na forma prevista nos arts. 24 e 25 deste Regimento;

II - promover a instrução dos processos sujeitos à emissão de parecer coletivo;

Inciso II – alterado pela Resolução nº 10/06, de 11.10.06 (Publicação no “MG” de 18.10.06)

Redação original:

II - promover a instrução dos processos de:

a) prestação de contas por adiantamento;

b) prestação de contas de responsáveis por Almoxarifados;

c) restituição de cauções.

III - emitir parecer sobre consultas e recursos contra decisões do Tribunal, podendo se valer de informações dos órgãos da Casa sobre a existência de matéria similar já apreciada;

IV - promover, por determinação do Relator, na forma prevista no parágrafo único do art. 68 deste Regimento, diligência para complemento de instrução processual;

V - emitir parecer nos processos de prestação e tomadas de contas;

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VI - manifestar-se sobre a legalidade dos atos de admissão de pessoal, das concessões iniciais de aposentadorias, reformas, pensões, bem como sobre os atos deles decorrentes;

VII - pronunciar-se a respeito dos registros e das restituições de cauções;

VIII - emitir parecer sobre balancetes e balanços sujeitos ao exame do Tribunal;

IX - opinar sobre as prestações de contas anuais do Governador e dos Prefeitos;

X - sugerir ao Conselheiro-Relator da prestação de contas do Governador ou de Prefeito as medidas que visem a regularizar a execução orçamentária do Estado ou do Município;

XI - manifestar-se sobre a legalidade dos atos dos procedimentos licitatórios, nos pedidos de parecer sobre empréstimos e operações de crédito e opinar sobre a regularidade de qualquer despesa, bem como sobre quaisquer processos por despacho do Presidente ou do Relator;

XII - apresentar, para aprovação do Tribunal Pleno, os planos prévios de auditoria e inspeções já deferidas, no prazo de 20 (vinte) dias, a contar desse deferimento;

Inciso XII – alterado pela Resolução nº 13/05, de 14.12.05 (Publicação no “MG” de 14.02.06)

Redação original:

“XII - apresentar, para aprovação do Plenário, os planos prévios de auditoria e inspeções já deferidas, no prazo de 20 (vinte) dias, a contar desse deferimento”;

XIII - presidir inquéritos e perícias e desempenhar outras atribuições de seu cargo por determinação do Presidente, do Corregedor, ou do Tribunal Pleno;

Inciso XIII – alterado pela Resolução nº 13/05, de 14.12.05 (Publicação no “MG” de 14.02.06)

Redação original:

“XIII - presidir inquéritos e perícias e desempenhar outras atribuições de seu cargo por determinação do Presidente, do Corregedor, ou do Tribunal”;

XIV - participar da emissão de parecer coletivo na forma prevista no art. 39-A deste Regimento.

Inciso II – alterado pela Resolução nº 10/06, de 11.10.06 (Publicação no “MG” de 18.10.06)

Redação original:

XIV - encaminhar, à Corregadoria, até o dia 10 (dez) de cada mês, dados estatísticos dos feitos, que tenham sido objeto de parecer coletivo, relativos ao mês anterior.

§ 1º - é facultado ao Auditor que funcionou no processo requerer ao Presidente, antes do voto do Relator, permissão para sustentar seu parecer.

§ 2º - suprimido pela Resolução nº 10/06, de 11.10.06 (Publicação no “MG” de 18.10.06 – com a renumeração dos demais)

Redação anterior:

§ 2º - o parecer coletivo da Auditoria em matéria de alçada poderá ser revisto pelo Tribunal Pleno ou pela Câmara mediante recurso da parte, do Ministério Público junto ao Tribunal, ou ex officio quando contrariar Súmula editada pelo Tribunal.

§ 2º – alterado pela Resolução nº 13/05, de 14.12.05 (Publicação no “MG” de 14.02.06)

Redação original:

“§ 2º - o parecer coletivo da Auditoria em matéria de alçada poderá ser revisto pelo Tribunal Pleno mediante recurso da parte, do Ministério Público junto ao Tribunal, ou ex officio quando contrariar Súmula editada pelo Plenário”.

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§ 2º - as atividades administrativas da Auditoria ficarão sob a responsabilidade de um Auditor , designado pelo Presidente.

§ 2º – renumerado pela Resolução nº 10/06, de 11.10.06 (Publicação no “MG” de 18.10.06)

§ 3º - Em todos esses casos e em outros previstos neste Regimento, o pronunciamento dos Auditores deverá ser fundamentado e conclusivo.

§ 3º – renumerado pela Resolução nº 10/06, de 11.10.06 (Publicação no “MG” de 18.10.06)

§ 4º - Os planos a que se refere o inciso XII deverão conter, necessariamente, procedimentos e orientações de natureza contábil, patrimonial, financeira, orçamentária e operacional, bem como a relação mínima dos documentos que deverão ser requisitados na entidade auditada, para efeito de elaboração do relatório pelo órgão técnico.

§ 4º – renumerado pela Resolução nº 10/06, de 11.10.06 (Publicação no “MG” de 18.10.06)

§ 6º - suprimido pela Resolução nº 10/06, de 11.10.06 (Publicação no “MG” de 18.10.06)

Redação original:

§ 6º - Serão objeto de parecer coletivo, os processos referentes a contratos, convênios, acordos e instrumentos congêneres, incluídos os respectivos aditamentos, que tenham valor igual ou inferior a 17.143 UFIR - Unidade Fiscal de Referência , e os processos licitatórios pela modalidade Convite.

§ 7º - suprimido pela Resolução nº 10/06, de 11.10.06 (Publicação no “MG” de 18.10.06)

Redação original:

§ 7º - Os processos referentes às prestações de contas oriundas de convênios, acordos e instrumentos congêneres que se enquadrarem no disposto do parágrafo anterior, bem como aquelas que exigiram a formalização de licitação na modalidade Convite, serão também objeto de parecer coletivo.

§ 8º - suprimido pela Resolução nº 10/06, de 11.10.06 (Publicação no “MG” de 18.10.06)

Redação original:

§ 8º - O Parecer Coletivo a que se referem os artigos 21, inciso XIII, da Lei Complementar nº 33/94 e 39, inciso XIV e parágrafo 6º, do Regimento Interno será emitido por pelo menos 3 (três) Auditores, mediante relatório e conclusão, em reunião dirigida pelo mais antigo na função em cada assentada.

Art. 39-A. Serão objeto de parecer coletivo da Auditoria as matérias referentes a:

I - licitações na modalidade convite;

II - contratos, convênios, ajustes e instrumentos congêneres, incluídos seus aditamentos, e respectivas prestações e tomadas de contas;

III - restituições de cauções, levantamento de fianças e seguros-garantia dos contratos e instrumentos congêneres de sua competência;

IV - prestações de contas por adiantamento e de responsáveis por almoxarifados.

§ 1º - Para a emissão de parecer coletivo sobre os instrumentos indicados no inciso II, será observado, conforme o caso, como valor de alçada o limite máximo fixado para a realização de licitação na modalidade convite, consoante art. 23, I, a e II, a, da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, vigente à época da celebração do instrumento.

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§ 2º - O parecer coletivo da Auditoria conterá relatório, fundamentação e conclusão, e será emitido por pelo menos 3 (três) Auditores, em reunião dirigida pelo mais antigo na função em cada assentada.

§ 3º - Havendo fundado receio de que a demora na apreciação do processo sujeito a parecer coletivo possa acarretar prejuízo de difícil reparação, o Auditor Relator poderá, por despacho fundamentado, determinar a suspensão da prática de ato, impor medida que assegure a eficácia da decisão final, submetendo a decisão singular ao Colegiado da Auditoria na primeira sessão subseqüente, aplicando, no que couber, as normas do Código de Processo Civil relativas às medidas liminares.

§ 4º - As pautas das sessões serão publicadas no Órgão Oficial do Estado, até 48 (quarenta e oito) horas antes da sessão, valendo a publicação como intimação dos interessados e seus procuradores, observado o disposto no art. 236, SS 1º, do Código de Processo Civil.

§ 5º - O funcionamento das sessões destinadas à emissão de parecer coletivo pela Auditoria será disciplinado em resolução.

§ 6º - A ata, que será assinada pelo Presidente da Sessão, mencionará:

I - número da sessão;

II - hora, dia, mês e ano da sessão;

III - nome do Auditor que presidiu a sessão;

IV - nomes, pela ordem de antigüidade, dos Auditores presentes, bem como do representante do Ministério Público, e nomes dos Auditores que não compareceram com ou sem justificativa;

V - processos julgados, indicando-se natureza, número, nome do Auditor Relator, nomes das partes e qualidade respectiva, e de seus procuradores, com os respectivos registros funcionais, defesa oral, se houver, resultado da votação e os nomes dos Auditores vencidos.

§ 7º - O parecer coletivo da Auditoria poderá ser revisto pelo Tribunal Pleno, mediante recurso dos responsáveis pelos atos impugnados e dos alcançados pela decisão, do representante do Ministério Público junto ao Tribunal, ou de ofício quando contrariar súmula editada pelo Tribunal, ou na hipótese de erro material.

Art. 39-A - Acrescido pela Resolução nº 10/06 de 11/10/06 -(Publicação no “MG” de 18/10/06)

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TÍTULO V

DO TRIBUNAL PLENO E DAS CÂMARAS

CAPÍTULO I

DO TRIBUNAL PLENO

Art. 40 Compete ao Tribunal Pleno:

I - dar parecer prévio na apreciação das contas do Governador do Estado;

II - fixar a orientação do Tribunal em casos de decisões conflitantes;

III - decidir sobre o provimento de cargos em comissão dos serviços auxiliares;

IV - baixar resoluções e expedir instruções normativas sobre matéria de sua atribuição ou das Câmaras;

V - prestar informações aos Poderes do Estado e dos Municípios;

VI - aprovar os enunciados da Súmula de jurisprudência do Tribunal;

VII - julgar os recursos interpostos pelo Ministério Público, pelos responsáveis por contas, bens e valores públicos ou pela parte interessada;

VIII - julgar as exceções de suspeição opostas a seus membros;

IX - decidir sobre assuntos administrativos;

X - emitir parecer em consultas formuladas ao Tribunal;

XI - determinar realização de auditorias em órgãos sujeitos à fiscalização do Tribunal de Contas e sobre elas decidir, salvo nas hipóteses dos artigos 46 e 47 desta Resolução.

Inciso XI – alterado pela Resolução nº 13/05, de 14.12.05 (Publicação no “MG”, de 14.02.06)

Redação anterior: Inciso XI – Redação dada pela Resolução nº 11/05, de 21.09.05 (Publicação no “MG” de 11.10.05)

“XI – determinar realização de auditorias em órgãos sujeitos à fiscalização do Tribunal de Contas e sobre elas decidir, salvo nas hipóteses dos artigos 46 e 47 da Resolução 10/96”.

Redação original:

“XI - determinar e decidir sobre as auditorias em órgãos sujeitos a sua fiscalização”.

XII - deliberar sobre conflitos suscitados acerca de competência;

Inciso XII - suprimido pela Resolução nº 08/97, de 13.08.97 (Publicação no “MG” de 26.08.97)

Redação original:

“XII – julgar os pareceres conclusivos da Câmara de Licitação”;

XIII - fixar diárias de viagens de seus servidores;

XIV - autorizar que se ausentem do país os Conselheiros e Auditores, com direito ou não a vencimentos, conforme o caso;

XV - autorizar a colocação de seus servidores à disposição de outros órgãos;

XVI - decidir sobre denúncias e representações encaminhadas ao Tribunal de Contas, salvo nas hipóteses dos artigos 46 e 47 da Resolução 10/96.

Inciso XVI - alterado pela Resolução nº 02/04, de 28.04.04 (Publicação no “MG” de 05.05.04)

Redação anterior:

“XVI – decidir sobre denúncias e representações encaminhadas ao Tribunal de Contas”.

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Inciso XVI – Acrescido pela Resolução nº 02/99, de 16.06.99 (Publicação no “MG” de 24.06.99).

Parágrafo único. O quorum para funcionamento do Tribunal Pleno é de 4 (quatro) Conselheiros efetivos.

Art. 40, incisos I a XV e Parágrafo único – Redação dada pela Resolução nº 01/98, de 04/03/98 (Publicação no “MG” de 12/03/98).

Redação anterior (idêntica à atual, com a supressão do inciso abaixo e a renumeração dos demais):

“XIV - verificar a legalidade das cauções e fianças e autorizar a sua restituição;”

CAPÍTULO II

DAS CÂMARAS

Seção I

DA ORGANIZAÇÃO

Art. 41. O Tribunal é dividido em seis Câmaras, coordenadas pela Secretaria-Geral.

Art. 41 caput - Redação dada pela Resolução nº 08/02, de 18/12/02 (Publicação no “MG” de 30/01/03)

Redação original:

“Art. 41 O Tribunal é dividido em quatro Câmaras, coordenadas pela Secretaria-Geral.”

§ 1º Cada Câmara será constituída por 3 (três) membros, incluído o seu Presidente, observada a condição de efetividade.

§ 2º Na composição das Câmaras, dois de seus membros serão escolhidos por sorteio anual, realizado na última Sessão Ordinária do Tribunal Pleno, para viger no ano seguinte.

Art. 42 A Primeira Câmara será presidida pelo Vice-Presidente do Tribunal.

Art. 43. A Segunda, a Terceira, a Quarta, a Quinta e a Sexta Câmaras serão presididas, respectivamente, pelos 5 (cinco) Conselheiros efetivos mais antigos na função, pelo prazo de um ano, renovável por mais um, observando-se a alternatividade.

Art. 43 - Redação dada pela Resolução nº 08/02, de 18/12/02 (Publicação no “MG” de 30/01/03)

Redação original:

“Art. 43 A Segunda, a Terceira e a Quarta Câmaras serão presididas, respectivamente, pelos 3 (três) Conselheiros efetivos mais antigos na função, pelo prazo de um ano, renovável por mais um, observando-se a alternatividade.”

Art. 44 As Câmaras funcionarão com o quorum de três Conselheiros efetivos ou seus substitutos convocados na forma estabelecida no art. 49, inciso VI, deste Regimento.

Art. 45 Cada Câmara terá Secretaria cuja finalidade será secretariar suas Sessões, assessorar os respectivos Presidentes e promover o andamento dos processos que lhe forem distribuídos.

§ 1º A competência, estrutura e funcionamento das unidades da Secretaria do Tribunal serão fixadas em resolução.

§ 2º Cada Secretaria será dirigida por um Diretor-Adjunto.

Seção II

DA COMPETÊNCIA

Art. 46 - Compete às Primeira e Sexta Câmaras, após a instalação desta última, autorizada pelo Tribunal Pleno, decidir sobre processos pertinentes à fiscalização financeira, orçamentária, contábil, operacional e patrimonial dos Municípios, incluídas as entidades da administração indireta municipal, bem como auditorias, denúncias ou representações sobre matéria decorrente de administração

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municipal, excetuada aquela atribuída às Segunda e Quinta Câmaras, cabendo recurso da decisão ao Tribunal Pleno.

Art. 46 – Redação dada pela Resolução nº 13/05, de 14.12.05 (Publicação no “MG”, de 14.02.06)

Redação anterior: Art. 46 - Redação dada pela Resolução nº 11/05, de 21.09.05 (Publicação no “MG” de 11.10.05)

“Art. 46. Compete à Primeira e à Sexta Câmara, após sua instalação, autorizada pelo Plenário, decidir sobre processos pertinentes à fiscalização financeira, orçamentária, contábil, operacional e patrimonial dos Municípios, incluídas as entidades da Administração Indireta municipal, bem como auditorias, denúncias ou representações sobre matéria decorrente de administração municipal, excetuada aquela atribuída à Segunda e à Quinta Câmara, após sua instalação, autorizada pelo Plenário, cabendo recurso da decisão ao Tribunal Pleno”.

Art. 46 - Redação dada pela Resolução nº 11/05, de 21.09.05 (Publicação no “MG” de 11.10.05)

Redação anterior:

“Art. 46. Compete à Primeira e à Sexta Câmara decidir sobre processos pertinentes à fiscalização financeira, orçamentária, contábil, operacional e patrimonial dos Municípios, incluídas as entidades da Administração Indireta municipal, bem como denúncias ou representações sobre matéria decorrente de administração municipal, excetuada aquela atribuída às Segunda e Quinta Câmaras”.

Art. 46 - Redação dada pela Resolução nº 02/04, de 28/04/04 (Publicação no “MG” de 05/05/04)

Redação anterior:

“Art. 46. Compete à Primeira e à Sexta Câmara decidir sobre processos pertinentes à fiscalização financeira, orçamentária, contábil, operacional e patrimonial dos Municípios, incluídas as entidades da Administração Indireta municipal.”

Art. 46 - Redação dada pela Resolução nº 08/02, de 18/12/02 (Publicação no “MG” de 30/01/03 - Retificação no “MG” de 04/02/03)

Redação original:

“Art. 46 Compete à Primeira Câmara decidir sobre processos pertinentes à fiscalização financeira, orçamentária, contábil, operacional e patrimonial dos Municípios, incluídas as entidades da administração indireta municipal.”

Art. 47 - Compete às Segunda e Quinta Câmaras, após a instalação desta última, autorizada pelo Tribunal Pleno, instruir e examinar, conclusivamente, a legalidade dos atos e procedimentos licitatórios, de modo especial dos editais das atas de julgamento e dos contratos celebrados pelo Estado e pelos Municípios, e dos processos de dispensa e inexigibilidade de licitação, e decidir sobre auditorias, denúncias e representações, bem como verificar a legalidade das cauções e fianças e autorizar a sua restituição, cabendo recurso da decisão ao Tribunal Pleno.

Art. 47 – Redação dada pela Resolução nº 13/05, de 14.12.05 (Publicação no “MG”, de 14.02.06)

Redação anterior: Redação dada pela Resolução nº 11/05, de 21.09.05 (Publicação no “MG” de 11.10.05)

“Art. 47. Compete à Segunda e à Quinta Câmara, após sua instalação, autorizada pelo Plenário, instruir e examinar conclusivamente a legalidade dos atos e procedimentos licitatórios, de modo especial dos editais, das atas de julgamento e dos contratos celebrados pelo Estado e pelos Municípios, e dos processos de dispensa e inexigibilidade de licitação, e decidir sobre auditorias, denúncias e representações decorrentes, bem como verificar a legalidade das cauções e fianças e autorizar a sua restituição, cabendo recurso da decisão ao Tribunal Pleno”.

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Redação anterior:

“Art. 47. Compete à Segunda e à Quinta Câmara instruir e examinar conclusivamente a legalidade dos atos e procedimentos licitatórios, de modo especial dos editais, das atas de julgamento e dos contratos celebrados pelo Estado e pelos Municípios, e dos processos de dispensa e inexigibilidade de licitação, e decidir sobre denúncias e representações decorrentes, bem como verificar a legalidade das cauções e fianças e autorizar a sua restituição, cabendo recurso da decisão ao Tribunal Pleno.”

Art. 47 - Redação dada pela Resolução nº 02/04, de 28/04/04 (Publicação no “MG” de 05/05/04)

Redação anterior:

“Art. 47. Compete à Segunda e à Quinta Câmara instruir e examinar conclusivamente a legalidade dos atos e procedimentos licitatórios, de modo especial dos editais, das atas de julgamento e dos contratos celebrados pelo Estado e pelos Municípios, e dos processos de dispensa e inexigibilidade de licitação, bem como verificar a legalidade das cauções e fianças e autorizar a sua restituição, cabendo recurso da decisão ao Tribunal Pleno.”

Art. 47 - Redação dada pela Resolução nº 08/02, de 18/12/02 (Publicação no “MG” de 30/01/03 - Retificação no “MG” de 04/02/03)

Redação anterior: (dada pela Resolução nº 01/98, de 04/03/98 - MG de 12/03/98)

“Art. 47 Compete à Segunda Câmara instruir e examinar conclusivamente a legalidade dos atos e procedimentos licitatórios, de modo especial dos editais, das atas de julgamento e dos contratos celebrados pelo Estado e pelos Municípios, e dos processos de dispensa e inexigibilidade de licitação, bem como verificar a legalidade das cauções e fianças e autorizar a sua restituição, cabendo recurso da decisão ao Tribunal Pleno.”

Redação anterior (dada pela Resolução 08/97, de 13.08.97 – MG de 26.08.97):

“Art. 47 Compete à Segunda Câmara instruir e examinar conclusivamente a legalidade de atos e procedimentos licitatórios, de modo especial dos editais, das atas de julgamento e dos contratos celebrados pelo Estado e pelos Municípios, bem como dos processos de dispensa e inexigibilidade de licitação,cabendo recurso de sua decisão ao Plenário.”

Redação original:

“Art. 47 Compete à Segunda Câmara instruir e examinar a legalidade de atos e procedimentos licitatórios, de modo especial dos editais, das atas de julgamento e dos contratos celebrados pelo Estado e pelos Municípios, bem como dos processos de dispensa e inexigibilidade de licitação e, com parecer conclusivo, submetê-los à decisão do Plenário.”

Art. 48. Compete à Terceira e à Quarta Câmara qualquer matéria não incluída expressamente na competência do Tribunal Pleno, da Primeira, da Segunda, da Quinta e da Sexta Câmaras.

Art. 48 - Redação dada pela Resolução nº 08/02, de 18/12/02 (Publicação no “MG” de 30/01/03)

Redação original:

“Art. 48 Compete à Terceira e à Quarta Câmara qualquer matéria não incluída expressamente na competência do Tribunal Pleno, da Primeira e da Segunda Câmaras.”

Seção III

DAS ATRIBUIÇÕES DOS PRESIDENTES DAS CÂMARAS

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Art. 49 Aos Presidentes das Câmaras, além de relatar os processos que lhes forem distribuídos, compete:

I - convocar e presidir as sessões da respectiva Câmara orientando os trabalhos e mantendo a ordem no Plenário;

II - proferir voto em todos os processos submetidos à deliberação da respectiva Câmara;

III - decidir os requerimentos apresentados em sessão;

IV - encaminhar, conforme o caso, ao Presidente do Tribunal Pleno, as matérias não sujeitas à deliberação da Câmara;

V - resolver questões de ordem;

VI - convocar Auditores para completar o quorum da respectiva Câmara;

VII - assinar os ofícios dirigidos aos interessados em processos de competência da Câmara respectiva e demais atos processuais, sejam de comunicação da decisão final, sejam de citação, notificação ou intimação;

VIII - assinar as atas das sessões das Câmaras, após sua aprovação.

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TÍTULO VI

DO PROCESSO EM GERAL E DO FUNCIONAMENTO DO TRIBUNAL

CAPÍTULO I

DO PROCESSAMENTO

Seção I

DA APRESENTAÇÃO E REVISÃO DE FOLHAS

Art. 50 Qualquer expediente remetido ao Tribunal será registrado na Coordenadoria de Área de Protocolo e o número correspondente, do que for objeto de autuação e distribuição, será publicado no Órgão Oficial, mencionando-se, quando se tratar de recurso, os nomes das partes e seus advogados.

§ 1º Será obrigatória a utilização do número de protocolo, dia e hora nos expedientes, como forma de identificação, racionalização e unificação procedimental.

§ 2º No mesmo dia em que receber os expedientes, que forem objeto de autuação, o Diretor da Secretaria Geral os encaminhará à distribuição.

Art. 51 Na autuação e formalização de processos pela Secretaria-Geral e demais serviços deste Tribunal serão observadas as seguintes normas:

I - as folhas e documentos formadores dos autos serão autuados em um único processo, observando-se a ordem crescente;

II - a colocação de grampos nas pastas formadoras dos processos se fará da esquerda para a direita, de modo que as suas bases fiquem à esquerda e apareçam no início dos autos;

III - a numeração das folhas dos autos será feita em sua parte superior, do lado direito, onde deverão constar, além dos algarismos em ordem crescente e envolvidos num círculo, a sigla do serviço e a rubrica do servidor;

IV - as folhas dos autos não poderão ser dobradas com a finalidade de se emitirem despachos, pareceres e informações no seu verso;

V - todo despacho ou manifestação de órgão deste Tribunal nos autos deverá ser redigido em folhas separadas;

VI - ao prestar informação nos autos, o servidor subscreverá, após a assinatura, o seu nome completo, o número de sua matrícula e o cargo que ocupa, além de observar a respectiva numeração das folhas, nos termos dispostos no inciso III;

VII - os processos terão numeração seqüencial e serão registrados mediante computação eletrônica, com distribuição automática, após sua implantação.

Seção II

DA DISTRIBUIÇÃO

Art. 52 Na distribuição serão observados os princípios da publicidade, da alternatividade e do sorteio.

Art. 53 A distribuição será feita diariamente em ato público com auxílio do Secretário-Geral e funcionários da Secretaria para esse fim designados.

§ 1º Durante o serviço de distribuição é absolutamente proibida a interferência de qualquer pessoa estranha, mantido no recinto completo silêncio, sem prejuízo da fiscalização por parte do interessado, que só poderá dirigir reclamação ao Presidente.

§ 2º Para efeito da realização do sorteio, os processos serão agrupados por classe, conforme sua natureza, iniciando-se por aqueles de competência do Pleno, seguindo-se os da Primeira, Segunda, Terceira, Quarta, Quinta e Sexta Câmaras, respectivamente.

Art. 53 - § 2º - Redação dada pela Resolução nº 08/02, de 18/12/02 (Publicação no “MG” de 30/01/03)

Redação original:

“§ 2º Para efeito da realização do sorteio, os processos serão agrupados por classe, conforme sua natureza, iniciando-se por aqueles de competência do Pleno, seguindo-se os da Primeira, Segunda, Terceira e Quarta Câmaras, respectivamente.”

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§ 3º A distribuição, à medida que se efetuar, será lançada em livro próprio, no qual ficarão constando o número do processo, o nome do Relator e a data, assim como a anotação necessária à distribuição por dependência ou compensação.

§ 4º No caso de impedimento do Relator sorteado, haverá nova distribuição, fazendo-se compensação.

Art. 54 Os processos serão assim classificados:

I - prestação de contas anuais dos prefeitos;

II - operação de crédito;

III - contratos de operações de créditos;

IV - atos sobre emissão de títulos da dívida pública;

V - atos sobre aplicação de disponibilidade de caixa do Tesouro Público no mercado financeiro;

VI - atos ordenatórios de despesas e de arrecadação ou renúncia de receitas praticados por administradores municipais;

VII - consultas;

VIII - prestações de contas;

IX - tomadas de contas;

X - aposentadorias;

XI - apostilas;

XII - reformas;

XIII - pensões;

XIV - levantamentos de fiança;

XV - restituições de caução;

XVI - balanços gerais;

XVII - balancetes mensais;

XVIII - créditos adicionais;

XIX - auditorias;

XX - inspeções;

XXI - denúncias;

XXII - atos de admissão de pessoal;

XXIII - licitações;

XXIV - contratos;

XXV - convênios;

XXVI - ajustes;

XXVII - termos aditivos;

XXVIII - acordos;

XXIX - pedidos de reconsideração;

XXX - recursos de revisão;

XXXI - recursos de rescisão;

XXXII - agravos;

XXXIII - embargos infringentes;

XXXIV - embargos de declaração;

XXXV - representações;

XXXVI - petições;

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XXXVII - requerimentos;

XXXVIII - atos não incluídos nos incisos anteriores.

Art. 55 Em caso de restauração de autos, a distribuição será feita ao Relator que houver funcionado no processo perdido, se em exercício.

Art. 56 Se dois ou mais feitos se referirem à matéria conexa serão distribuídos, por prevenção, a um só Relator e serão objeto de único julgamento.

Art. 57 Ocorrendo o mesmo incidente processual em feitos já distribuídos, proceder-se-á da mesma forma na redistribuição deles.

Art. 58 Em embargos infringentes, revisão e rescisão de julgados, a escolha do Relator recairá em Conselheiro que não tenha participado, nessa qualidade, do julgamento recorrido ou rescindendo.

Art. 59 No caso de férias coletivas, será feita conclusão da última distribuição que lhes anteceder somente após seu decurso, salvo pedido de Conselheiro.

Art. 60 Nos processos distribuídos ao Auditor no exercício da função de Conselheiro, a Secretaria fará constar o nome do Conselheiro substituído que, após o término de seu afastamento, será Relator, independentemente de nova distribuição.

Art. 61 Para acompanhamento da execução orçamentária e financeira e posterior exame do processo de prestação de contas do Governador do Estado, no início de cada exercício, sucessivamente, por ordem de antigüidade, serão designados os Conselheiros Relator e Revisor, bem como o Auditor.

Art. 62 No caso de impedimento do Auditor sorteado, haverá nova distribuição, fazendo-se a compensação.

Parágrafo único. Entende-se por impedimento o período em que o Auditor estiver em gozo de férias, em licença por um período superior a 15 (quinze) dias, quando se declarar impedido por questões de foro íntimo ou quando estiver substituindo Conselheiro.

Art. 63 Quando se tratar de processos em tramitação, havendo impedimento do Auditor já designado anteriormente, serão eles redistribuídos e, por ocasião do retorno do Auditor ao exercício, ser-lhe-ão distribuídos, a título de compensação, tantos processos quantos tiverem sido objeto de nova distribuição a outro Auditor.

Art. 64 Conhecida oficialmente a data em que o Auditor iniciará o afastamento, seu nome não figurará na distribuição que anteceder 7 (sete) dias àquela data.

Art. 65 O Auditor emitirá parecer nos processos que já se encontravam em seu Gabinete, quando da convocação para o exercício das funções de Conselheiro ou quando do início de suas férias.

Seção III

DA TRAMITAÇÃO E DA INSTRUÇÃO DOS PROCESSOS

Art. 66 Protocolizados, autuados e distribuídos a um Relator, serão os autos encaminhados diretamente com vista à Diretoria própria, Auditoria e Procuradoria, ressalvados os casos previstos neste Regimento.

Parágrafo único. Terão tramitação preferencial os processos referentes a denúncia ou representação e prestação de contas do Governador, na forma prevista neste Regimento.

Art. 67 Colhidos os pronunciamentos dos órgãos do Tribunal e Procuradoria, os autos serão conclusos ao Relator.

Art. 68 O Relator presidirá a instrução do processo, determinando, mediante despacho singular, de ofício ou por provocação dos órgãos de instrução e do Ministério Público junto ao Tribunal, o sobrestamento do julgamento ou da apreciação, a citação, a audiência dos responsáveis, ou outras providências consideradas necessárias ao saneamento dos autos, observado o disposto no art. 135 deste Regimento, para o atendimento das diligências, após o que, se entender necessário, ouvirá novamente os órgãos competentes.

Parágrafo único. O Relator poderá delegar competência ao Auditor para, com vistas ao saneamento de processos, determinar diligências e outras providências que não envolvam o mérito.

Art. 69 Nenhum processo, documento ou informação requisitado por diligência, inspeção ou auditoria poderá ser sonegado ao Tribunal, sob qualquer pretexto.

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§ 1º - Constatada a sonegação, o Tribunal assinará prazo de até 5 (cinco) dias para apresentação dos documentos, informações e esclarecimentos, comunicando o fato à autoridade competente da área.

§ 2º - Vencido o prazo e não atendida a diligência, o Tribunal tomará as medidas legais cabíveis, sem prejuízo da aplicação da multa prevista no inciso VI do art. 236 deste Regimento.

Seção IV

DO RELATÓRIO E DA REVISÃO

Art. 70 Terminada a instrução e conclusos os autos ao Relator, este proferirá seu voto ou, se for o caso, oferecerá relatório, no prazo de 20 (vinte) dias, ressalvados os casos previstos neste regimento.

Parágrafo único. Em se tratando de processo de editais de licitação o prazo será de até 10 (dez) dias.

Art. 71 Exarado o relatório, serão os autos, se for o caso, conclusos ao Conselheiro-Revisor que, após a revisão, os devolverá em 10 (dez) dias, para inclusão em pauta.

Parágrafo único. O relatório será escrito quando houver revisão.

Art. 72 Somente haverá Revisor nos processos de prestação de contas do Governador, recursos de revisão, embargos infringentes e rescisão dos julgados.

Parágrafo único. Será Revisor o Conselheiro imediato ao Relator.

Art. 73 Salvo caso de força maior, participará sempre do julgamento quem houver lançado visto nos autos.

Parágrafo único. O Revisor substituto, que ainda não haja feito a revisão até a volta do substituído, ficará com a competência preventa.

CAPÍTULO II

DO FUNCIONAMENTO DO TRIBUNAL

Seção I

DAS SESSÕES

Art. 74 O Tribunal Pleno e as Câmaras funcionarão com a composição que este Regimento determinar e deliberarão, exceto em sessão especial, por maioria de votos.

Parágrafo único. Na verificação do comparecimento dos Conselheiros, não se computará a presença do que estiver impedido para o julgamento.

Art. 75 O Tribunal Pleno se reunirá, ordinariamente, às quartas-feiras, às 14 horas, podendo, por convocação de seu Presidente ou por deliberação de 1/3 (um terço) de sua composição, reunir-se extraordinariamente.

Art. 76 Na forma da Resolução que vier regulamentar a matéria, as Sessões das Câmaras serão realizadas nos dias úteis pela manhã ou à tarde, no período de 08:00 às 18:00 horas.

Art. 77 A sessão e votação, ordinariamente públicas, serão secretas quando a lei assim dispuser ou em virtude de decisão da maioria dos julgadores, por motivo de decoro público ou sigilo.

§ 1º Na sessão secreta, somente permanecerão no recinto os Conselheiros, o representante do Ministério Público, as partes e seus advogados, o Auditor que serviu no processo e os funcionários considerados imprescindíveis ao serviço.

§ 2º Na sessão pública poderá o Presidente mandar retirar do recinto os menores e os que atentarem contra o decoro e a boa ordem dos trabalhos.

Art. 78 À hora fixada, o Presidente, após assumir seu posto e verificar a existência de quorum declarará aberta a sessão.

Art. 79 O prazo máximo de tolerância para início da sessão será de 15 (quinze) minutos, findo o qual, não havendo quorum, o Presidente declarará que não abre a sessão e mandará lavrar termo de que constem os nomes dos que compareceram e as ausências justificadas ou não.

Art. 80 Declarada aberta a sessão, as pessoas estranhas ao julgamento devem se retirar do recinto, salvo os Auditores, Procuradores e funcionários em serviço.

Parágrafo único. Excetuados os Mensageiros, Taquígrafo e Secretário, é vedada a comunicação com o Presidente, os Conselheiros e o representante do Ministério Público, em seus respectivos lugares.

Art. 81 Iniciada a sessão, nenhum julgador poderá retirar-se do recinto sem permissão do Presidente.

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Art. 82 Durante a sessão, os advogados sentar-se-ão em lugar reservado e falarão da tribuna especial.

Art. 83 Cópia da ata circunstanciada da sessão será, na sessão imediata, lida, discutida e submetida ao Plenário.

Art. 84 A ata, que será assinada pelo Presidente, mencionará:

I - dia, mês, ano e hora da sessão;

II - nome do Conselheiro que presidiu a sessão;

III - nomes, pela ordem de antigüidade, dos Conselheiros presentes bem como do representante do Ministério Público, e nomes dos Conselheiros que não compareceram com ou sem justificativa;

IV - processos julgados e natureza de cada um, número de ordem, nome do Relator, do Revisor, nomes das partes e qualidade respectiva, defesa oral, se houver, resultado da votação e os nomes dos Conselheiros vencidos e a designação do Relator para o acórdão.

Art. 85 Aprovada a ata da sessão anterior, passará o Tribunal a deliberar, segundo a ordem do dia.

Art. 86 Contra erro contido em ata, poderá o interessado reclamar, dentro de dois dias, em petição dirigida ao Presidente do Tribunal.

§ 1º Não se admitirá a reclamação a pretexto de modificação de julgado.

§ 2º A reclamação não suspenderá prazo para recurso, salvo se deferida.

Art. 87 A petição será entregue à Coordenadoria de Área de Protocolo que a encaminhará ao Secretário do Tribunal, para que a envie a despacho, no mesmo dia, com sua informação.

Art. 88 Se o pedido for procedente e a correção depender de diligência, será tornada sem efeito a publicação na parte impugnada, fazendo-se outra logo que possível.

Art. 89 O despacho que julgar a reclamação será irrecorrível.

Seção II

DA ORDEM DOS TRABALHOS

Art. 90 Em Sessão Plenária, observar-se-á a seguinte ordem:

I - verificação do número de Conselheiros presentes;

II - leitura, discussão e aprovação da ata da sessão anterior; se publicada no órgão Oficial, sua leitura fica dispensada;

III - assinatura de acórdãos pelos respectivos Relatores;

IV - indicações e propostas;

V - consultas;

VI - revisão dos julgados;

VII - agravos;

VIII - embargos;

IX - rescisão de julgados;

X - pedido de reconsideração;

XI - recursos de funcionários do Tribunal;

XII - outros assuntos.

Inciso VI – suprimido pela Resolução nº 08/97, de 13.08.97 (Publicação no “MG” de 26.08.97)

Redação original:

“VI – julgamento dos pareceres conclusivos da Câmara da Licitação;

§ 1º A prestação de contas do Governador será apreciada em sessão especial e determinada para tal.

§ 2º A ordem do julgamento poderá ser invertida, a critério do Presidente, ou por solicitação de algum Conselheiro, por motivo relevante ou conveniência do serviço.

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Art. 90, incisos e §§ - Redação dada pela Resolução nº 01/98 de 04/03/98 (Publicação no “MG” de 12/03/98)

Redação original (idêntica à atual, com a supressão dos incisos abaixo, com a renumeração dos demais):

XI - levantamento de fiança;

XII - restituição de caução”;

Art. 91 Terá preferência de julgamento, dentro da mesma classe, o processo em que houver advogado inscrito antes de aberta a sessão.

Seção III

DO JULGAMENTO

Art. 92 Anunciado pelo Presidente o processo que vai entrar em julgamento, será dada a palavra ao Relator, que fará a exposição da matéria, de preferência por escrito, se complexa, sem manifestar seu voto.

Art. 93 Processos conexos serão objeto de um só julgamento, fazendo-se a apensação devida.

Art. 94 Processos que versem sobre a mesma questão jurídica, embora apresentem aspectos peculiares, poderão ser julgados conjuntamente.

Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, os relatórios sucessivos poderão reportar-se ao anterior e indicar as suas peculiaridades.

Art. 95 Feito o relatório, o Presidente, se for o caso, dará a palavra ao representante do Ministério Público e, em seguida, à defesa, pelo prazo legal, que é improrrogável.

§ 1º O prazo para defesa oral será de 15 minutos, quando não fixado em lei.

§ 2º O advogado, devidamente credenciado, que pretender falar, deve inscrever-se para esse fim, antes do início da sessão.

§ 3º Sendo a mesma parte representada por mais de um advogado, o tempo será dividido igualmente entre eles, salvo se acordarem de outro modo.

§ 4º Quando houver mais de um recorrente, falará cada qual na ordem de interposição dos recursos.

§ 5º Na defesa oral, o advogado não pode ser aparteado, sendo facultado, porém, ao julgador pedir esclarecimentos, compensado o tempo.

§ 6º Encerrado o debate, não será mais permitida qualquer interferência das partes, ou do Procurador, no curso do julgamento.

§ 7º Os votos serão colhidos pelo Presidente, na ordem estabelecida pelo art. 102.

§ 8º Concluído o relatório e antes de iniciada a votação da matéria, o Auditor poderá solicitar ao Presidente permissão para sustentar os fundamentos do parecer emitido pelo órgão que representa.

Art. 96 O Tribunal poderá determinar diligência para as providências necessárias.

Parágrafo único. A diligência será promovida pelo Relator, que presidirá a instrução do processo.

Art. 97 Toda questão, preliminar ou prejudicial, será suscitada previamente, não se conhecendo do mérito, se incompatível com a decisão.

§ 1º Versando a preliminar sobre irregularidade ou nulidade sanável, o Tribunal converterá o julgamento em diligência, observado o disposto no artigo anterior.

§ 2º Para esse efeito, o Relator ordenará a remessa dos autos à Diretoria para que faça supri-la.

Art. 98 Rejeitada a preliminar ou prejudicial, ou se não for incompatível com a apreciação do mérito, passará o Tribunal à discussão e julgamento da matéria principal, sobre a qual devem pronunciar-se também os Conselheiros vencidos na preliminar.

Art. 99 Terminado o julgamento, o Presidente o proclamará em voz alta e lançará o resultado no processo.

Art. 100 Proclamado o resultado, a decisão é imutável, salvo no que concerne a erro ou engano evidentes, quando poderá ser retificada por solicitação de Conselheiro ou representante de órgão interno competente, antes de comunicada oficialmente à repartição a que couber cumpri-la.

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Art. 101 Em cada julgamento, as notas taquigráficas registrarão o relatório, a discussão, os votos fundamentados, bem como as perguntas feitas aos advogados e suas respostas e serão juntadas aos autos, com o acórdão, depois de revistas e rubricadas.

§ 1º As notas taquigráficas do debate comum, a que se refere o art. 94, serão trasladadas para o processo chamado em primeiro lugar e anexadas aos demais em cópia autêntica.

§ 2º Prevalecerão as notas taquigráficas, se o seu teor estiver em desacordo com o do acórdão.

§ 3º Os votos, pronunciamentos e apartes apanhados pela taquigrafia não poderão, quando revistos, ser alterados ou modificados no seu conteúdo ou substância e, se o forem, devem ser acompanhados do texto original.

§ 4º As notas taquigráficas não devolvidas no prazo de 5 (cinco) dias, contados da data de entrada no Gabinete do Conselheiro, poderão ser trasladadas para os autos, com a observação de não terem sido revisadas.

Seção IV

DA APURAÇÃO DOS VOTOS

Art. 102 Encerrada a discussão da matéria, o Presidente tomará os votos dos julgadores, iniciando pelo do Relator, seguindo-se o do Revisor, se houver, e dos demais Conselheiros, observada a ordem seqüencial, em rodízio.

§ 1º É facultado o pedido de vista ao Conselheiro não habilitado a proferir imediatamente seu voto, para fazê-lo na sessão que se seguir à data do recebimento dos autos.

§ 2º O pedido de vista poderá ser prorrogado a critério do Tribunal.

§ 3º No caso do parágrafo primeiro, a Secretaria-Geral fará extrair cópias dos votos já proferidos, para distribuição a todos os Conselheiros.

Art. 103 O julgamento deve ser concluído com os Conselheiros que ouviram o relatório, ficando os substitutos que pedirem vista com a competência preventa.

Art. 104 O Conselheiro, antes de proclamado o resultado, poderá modificar seu voto.

Art. 105 Ainda que ausente do Plenário, por ocasião do relatório ou durante os debates, o Conselheiro poderá votar desde que solicite esclarecimento a seus pares.

Art. 106 Sempre que o objeto da decisão puder ser decomposto em questões ou parcelas distintas, cada uma será votada separadamente, desde que assim decida o Tribunal.

Art. 107 Quando na votação de questão global indivisível ou das questões ou parcelas distintas, se se formarem mais de duas opiniões, sem que nenhuma alcance a maioria exigida, prevalecerá a média dos votos ou o voto médio.

Art. 108 Se os votos de todos os Conselheiros forem divergentes quanto à conclusão, o Presidente desdobrará a matéria em julgamento e a submeterá novamente ao Plenário.

Seção V

DAS DECISÕES E SUAS FORMAS

Art. 109 As decisões em processos sujeitos ao julgamento do Tribunal são preliminares, terminativas e definitivas.

§ 1º - Preliminar é a decisão pela qual o Tribunal ou o Relator, antes do exame de mérito, ordenará a citação ou a audiência dos responsáveis, determinará medida cautelar, ou diligência de instrução processual.

§ 1º - Redação alterada pela Resolução nº 02/04, de 28.04.04 (Publicação no “MG” de 05.05.04)

Redação original:

§ 1º Preliminar é a decisão pela qual o Tribunal, antes do exame de mérito, ordenará a citação ou a audiência dos responsáveis, ou determinará diligência para complemento de instrução do processo;

§ 2º Definitiva é a decisão transitada em julgado pela qual o Tribunal terá julgado regulares, regulares com ressalvas ou irregulares contas, procedimentos e instrumentos jurídico-administrativos sujeitos a seu exame;

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§ 3º Terminativa é a decisão pela qual o Tribunal determinará o trancamento das contas que forem consideradas iliquidáveis, nos termos do art. 149 ou de processos que, por motivo de força maior, demonstrem impossibilidade de apuração de conteúdo econômico dos fatos neles considerados.

Art. 110 Apuradas irregularidades de contas e/ou de procedimentos e instrumentos sob julgamento, cabe ao Pleno ou à Câmara, ou ao Relator:

I - definir a responsabilidade individual ou solidária pelo ato de gestão impugnado;

II - se houver débito, ordenar preliminarmente a citação do responsável para, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentar defesa ou, no prazo de 30 (trinta) dias, recolher a quantia devida;

III - se não houver débito mas o ato impugnado for grave, ordenar preliminarmente a citação do responsável para que, no prazo de 15 (quinze) dias, apresente sua defesa ou alegações;

IV - adotar outras medidas cabíveis, inclusive sustar a assinatura ou a execução de outros contratos.

§ 1º Os débitos serão atualizados monetariamente e acrescidos de juros de mora, nos termos da legislação vigente, devendo a incidência desses encargos ser mencionada expressamente no expediente citatório.

§ 2º O responsável por débito cuja defesa não for acolhida pelo Tribunal será intimado para, em novo e improrrogável prazo de 15 dias, recolher a importância devida.

§ 3º Caracterizada e reconhecida pelo Tribunal a boa-fé do gestor responsabilizado por débito, o processo será considerado encerrado com a liquidação tempestiva do débito, devidamente atualizado, salvo no caso da existência de outra irregularidade.

Art. 111 O Tribunal deliberará:

I - por acórdão em todos os processos referentes à fiscalização financeira, orçamentária, contábil, operacional e patrimonial e, ainda, nos recursos e nos processos sujeitos a parecer coletivo da Auditoria;

Inciso I – alterado pela Resolução nº 10/06, de 11.10.06 (Publicação no “MG” de 18.10.06)

Redação original:

I - por acórdão em todos os processos referentes a fiscalização financeira, orçamentária, contábil, operacional e patrimonial e, ainda, nos recursos;

II - por provimento, quando a decisão se referir à economia interna;

III - por instruções, para estabelecimento de recomendações;

IV - por resolução, quando dispuser sobre matéria regimental ou de sua competência privativa;

V - por parecer, nas consultas, contas anuais do Governador do Estado e dos Prefeitos Municipais e nas operações de crédito.

§ 1º Na hipótese do inciso I do artigo, os processos serão incluídos em pauta, as decisões serão fundamentadas e, quando for o caso, o Tribunal fixará prazo para cumprimento do julgado.

§ 2º O acórdão e o parecer conterão a exposição do pedido e o fundamento da decisão e deverão ser precedidos de ementa.

Art. 112 Vencido o Relator, no todo ou em parte, será designado um dos Conselheiros da corrente vencedora para redigir e assinar o acórdão.

Art. 113 O Conselheiro que tiver voto vencido deverá declará-lo sempre que haja possibilidade de embargos nele baseados.

Art. 114 O acórdão terá a data da sessão em que se concluir o julgamento, a indicação de vencedor e vencidos, e será assinado pelo Presidente e pelo Relator do processo, ou do voto vencedor.

Art. 115 O acórdão será conferido para ser assinado na sessão seguinte à do julgamento.

§ 1º Não apresentado, no prazo de 15 (quinze) dias, será a omissão levada ao conhecimento do Presidente, que designará Redator para o acórdão.

§ 2º O Presidente não comparecendo à sessão em que deve ser assinado o acórdão, quem o substituir suprirá a falta declarando: "Presidiu o julgamento o Exmo Conselheiro F."; se a ausência foi de Conselheiro vencido, o Presidente fará constar esse fato.

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§ 3º Do acórdão devem constar as conclusões do voto vencido.

§ 4º Lavrado o acórdão, serão suas conclusões publicadas no órgão Oficial, nos dois dias seguintes, certificando-se nos autos a data da publicação.

Art. 116 Os autos poderão ser retirados da Secretaria, com as cautelas legais, a fim de que os procuradores das partes, devidamente habilitados, possam tomar conhecimento do inteiro teor do julgado, pelo prazo de 5 (cinco) dias, desde que o conceda o Relator.

Parágrafo único. Os autos de caráter sigiloso somente poderão ser examinados na Secretaria competente e por procurador habilitado, bem como os que contiverem documentos originais de difícil restauração, ou cuja permanência no Tribunal se justifique por circunstância relevante.

Art. 117 Qualquer inexatidão material devida a lapso manifesto, erro de escrita ou de cálculo existente no acórdão poderá ser corrigida por despacho do Relator, ex officio ou a requerimento de qualquer das partes.

Art. 118 As folhas do acórdão serão rubricadas pelo Conselheiro-Relator ou pelo Conselheiro designado para redigi-lo.

Art. 119 O Tribunal manterá registro dos acórdãos publicados.

Seção VI

DA SUSPENSÃO DO SERVIÇO

Art. 120 O Presidente, em face de motivo relevante, poderá suspender, total ou parcialmente, as atividades do Tribunal.

§ 1º A providência constante do artigo será executada pelo Diretor-Geral que a respeito lavrará termo circunstanciado.

§ 2º Aos interessados será restituído o prazo processual correspondente ao prejuízo que tiverem sofrido com a suspensão dos trabalhos.

§ 3º Suspensas as atividades do Tribunal, a pauta da sessão, então marcada, será transferida para a próxima reunião do Pleno ou das Câmaras, conforme o caso.

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TÍTULO VII

DA UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA E DAS SÚMULAS

CAPÍTULO I

DA UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA

Art. 121 Poderão o Conselheiro, o Auditor, o representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ou quem detiver legítimo interesse suscitar incidente de uniformização da jurisprudência, ao verificar a existência de decisões divergentes do Tribunal em casos análogos.

Art. 122 Compete a qualquer Conselheiro solicitar o pronunciamento prévio do Tribunal Pleno acerca da interpretação do direito quando verificar que, a seu respeito, ocorre divergência.

Art. 123 Reconhecida a divergência, o Tribunal Pleno fixará a exegese acolhida, por cinco votos, no mínimo, de seus membros efetivos, inclusive o Presidente.

Parágrafo único. Quando a discordância se referir à decisão proferida por este Tribunal, esta terá efeito suspensivo até que se solucione a controvérsia.

Art. 124 A decisão do Tribunal Pleno sobre a divergência constituirá norma imodificável, exceto por deliberação, igualmente, de cinco de seus membros efetivos.

Art. 125 O julgamento será objeto de Súmula e constituirá precedente na uniformização de jurisprudência.

CAPÍTULO II

DAS SÚMULAS

Art. 126 A apresentação de projeto concernente a enunciado da Súmula é iniciativa do Presidente e dos Conselheiros, podendo ser sugerida por Auditor ou representante do Ministério Público.

Art. 127 A Súmula da Jurisprudência constituir-se-á de princípios ou enunciados, resumindo teses, soluções e precedentes, adotados pelo Tribunal, em pelo menos 5 (cinco) julgamentos, mediante a aprovação de, no mínimo, 5 (cinco) Conselheiros efetivos em cada um deles.

§ 1º As decisões das Câmaras tomadas à unanimidade de seus integrantes efetivos, em pelo menos cinco julgamentos sobre a mesma matéria, poderão ser submetidas ao Tribunal Pleno e constituirão nova Súmula de Jurisprudência, se ratificadas por cinco votos de Conselheiros efetivos.

§ 1º - Acrescido pela Resolução nº 06/97 de 21/05/97 -(Publicação no “MG” de 27/05/97)

§ 2º Da decisão da Câmara que contrariar enunciado de Súmulas haverá recurso, de ofício, com efeito suspensivo, para o Tribunal Pleno, sem prejuízo do recurso voluntário.

§ 2º - Acrescido pela Resolução nº 06/97 de 21/05/97 -(Publicação no “MG” de 27/05/97)

§ 3º Prevalecerá o enunciado da Súmula quando a decisão do Tribunal Pleno não for aprovada por cinco votos de seus Conselheiros efetivos.

§ 3º - Acrescido pela Resolução nº 06/97 de 21/05/97 -(Publicação no “MG” de 27/05/97)

Art. 128 Na organização gradativa da Súmula, a cargo da Secretaria-Geral, será adotada numeração de referência para os enunciados, aos quais se seguirá a menção dos dispositivos legais e dos julgados em que se fundamentam.

Art. 129 Poderá ser incluído, revisto, cancelado ou restabelecido na Súmula, qualquer enunciado, mediante aprovação de, no mínimo, 5 (cinco) Conselheiros efetivos do Tribunal, de projeto específico a que se refere o art. 126 deste Regimento.

Art. 130 Ficarão vagos, com nota de cancelamento, os números dos enunciados que o Tribunal revogar, conservando o mesmo número os que forem apenas modificados, fazendo-se a ressalva correspondente.

Art. 131 A citação da Súmula será feita pelo número correspondente ao seu enunciado e dispensará, perante o Tribunal, a indicação de julgados no mesmo sentido.

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TÍTULO VIII

DA CONTAGEM DOS PRAZOS

Art. 132 Os prazos referidos neste Regimento contam-se dia a dia, a partir da data:

I - do recebimento pelo responsável ou interessado, com a juntada nos autos do mandado:

a) da citação, da intimação ou da notificação;

b) do A.R. quando a intimação e notificação forem efetivadas por via postal.

II - da publicação de edital no órgão Oficial, quando, nos casos indicados no inciso anterior, o responsável ou interessado não for localizado;

III - nos demais casos, salvo disposição legal expressa em contrário, da publicação do acórdão no Diário Oficial.

Art. 133 Os acréscimos em publicação e as retificações, inclusive as relativas a citação, intimação ou notificação, importam em devolver o prazo ao responsável ou interessado.

Art. 134 Na contagem dos prazos, salvo disposição legal em contrário, excluir-se-á o dia do início e incluir-se-á o do vencimento.

Parágrafo único. Se o vencimento recair em dia em que não houver expediente, o prazo será prorrogado até o primeiro dia útil imediato.

Art. 135 O ato que ordenar diligência assinará prazo para seu cumprimento.

§ 1º Se o ato for omisso a respeito, será de quinze dias o prazo para cumprimento de diligência, salvo se existir disposição especial para o caso.

§ 2º Findo o prazo de que trata o caput deste artigo, o processo será concluso ao Relator para ordenar o que entender de direito.

§ 3º O mandado de diligência deverá conter, necessariamente, advertência de que o não-cumprimento desta, ou a não-apresentação da justificativa fundamentada, dentro do prazo assinado, importará na multa prevista no art. 236, inciso IV, deste Regimento.

Art. 136 Na contagem dos prazos para recursos, observar-se-ão as normas do Código de Processo Civil, no que couber.

Art. 137 É de 10 (dez) dias o prazo para que os órgãos do Tribunal e o Ministério Público opinem nos casos de sua competência, a contar do dia em que lhes for aberta vista, ressalvados os casos previstos neste Regimento.

§ 1º Em se tratando de processos de editais de licitação o prazo será de até 5 (cinco) dias.

§ 2º Os prazos acima poderão ser prorrogados, a critério do Relator, por igual tempo, e, por deliberação do Tribunal, por período maior.

§ 3º Vencido o prazo ou logo que tenha conhecimento de haver sido excedido, o Secretário competente, além de dar ciência ao Corregedor, comunicará o fato ao Relator ou ao Presidente, conforme o caso, a fim de que mande cobrar os autos, para despachá-los ou levá-los a julgamento, independentemente do parecer, podendo, todavia, ouvir outro Auditor, em prazo improrrogável.

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TÍTULO IX

DO JULGAMENTO E DA FISCALIZAÇÃO

CAPÍTULO I

DO JULGAMENTO DE CONTAS, PROCEDIMENTOS E INSTRUMENTOS

Seção I

DA TOMADA E DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

Art. 138 Em todas as etapas do processo de julgamento de contas será assegurada ao responsável ou ao interessado ampla defesa.

Art. 139 As contas dos administradores e responsáveis indicados no art. 2º deste Regimento serão, em cada exercício, submetidas a julgamento pelo Tribunal, na forma de tomada ou prestação de contas.

Art. 140 No julgamento das contas anuais, o Tribunal de Contas, sem prejuízo de diligências que determinar no exercício das funções de auditoria financeira, orçamentária, contábil, operacional e patrimonial, levará em consideração os seguintes aspectos, entre outros:

I - a receita arrecadada em confronto com a prevista, segundo a Lei Orçamentária;

II - a despesa efetivamente realizada, comprovada com as autorizações orçamentárias e o detalhamento das ações governamentais, que integram o orçamento, na forma do § 1º do art. 157 da Constituição do Estado;

III - o movimento de Restos a Pagar, o Depósito em Geral, o de Encargos Gerais, Reserva de Contingência e outras despesas extra-orçamentárias;

IV - as operações de crédito realizadas no exercício;

V - os saldos recebidos de exercícios anteriores e os transferidos para o exercício seguinte;

VI - as mutações patrimoniais do exercício, ativas e passivas;

VII - o resultado patrimonial do exercício;

VIII - a síntese do ativo e do passivo, por grupos de contas ou títulos que compreendem os bens, créditos e valores pertencentes ao Estado ou ao Município; a dívida fundada, a dívida flutuante, o patrimônio líquido ou passivo a descoberto e os valores de compensação;

IX - as demonstrações discriminativas das contas inscritas no balanço patrimonial.

§ 1º Além dos itens elencados neste artigo, os processos de tomada ou prestação de contas deverão conter outros demonstrativos especificados em instrução normativa que indiquem a boa e regular aplicação dos recursos públicos e visem a racionalização e simplificação do seu exame e do julgamento.

§ 2º Com relação às entidades integrantes da administração indireta municipal e estadual, especificamente em relação às empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades de direito privado controladas pelo Estado, regidas pela Lei Federal nº 6.404/76, levar-se-á em consideração os documentos especificados em Instrução Normativa desta Casa.

Art. 141 Os resultados gerais do exercício financeiro, dos órgãos e entidades regidos predominantemente por normas de direito público, serão demonstrados no Balanço Orçamentário, no Balanço Financeiro no Balanço Patrimonial, no Demonstrativo das Variações Patrimoniais e seus desdobramentos, nos termos da lei.

Parágrafo único. Em se tratando de entidade de direito privado, o resultado geral do exercício será demonstrado com base nas demonstrações financeiras especificadas no art. 176, da Lei Federal nº 6.404/76.

Art. 142 Salvo disposição legal ou regulamentar em contrário, os processos de tomada ou prestação de contas deverão ser apresentados ao Tribunal, no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias, contados da data do encerramento do correspondente exercício financeiro.

Art. 143 A tomada de contas especial deverá ser imediatamente instaurada pela autoridade administrativa competente, sob pena de responsabilidade solidária, objetivando apuração dos fatos e quantificação do dano, quando caracterizadas:

I - a omissão do dever de prestar contas;

II - a falta de comprovação da aplicação de recursos repassados pelo Estado ou pelo Município, na forma do art. 61 da Lei Orgânica;

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III - a ocorrência de desfalque ou desvio de dinheiro, bens ou valores públicos;

IV - a prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte dano ao erário;

Parágrafo único. Não atendida a medida prevista no caput deste artigo, o Tribunal, de ofício, instaurará a tomada de contas, na forma estabelecida no art. 155 deste Regimento.

Art. 144. Os processos de tomada de contas especiais deverão conter, além dos documentos indicados em instrução normativa, cópia de relatório de comissão de sindicância ou de inquérito, quando for o caso, sem prejuízo de outras peças que permitam ajuizamento acerca da responsabilidade ou não pelo prejuízo verificado.

Seção II

DAS DECISÕES EM PROCESSOS DE TOMADA OU PRESTAÇÃO DE CONTAS

Art. 145 As contas serão julgadas:

I - regulares quando expressarem, de forma clara e objetiva, a exatidão dos demonstrativos contábeis, a legalidade, a legitimidade, a economicidade e a razoabilidade dos atos de gestão do responsável;

II - regulares com ressalva quando evidenciarem impropriedade ou qualquer outra falta de natureza formal de que não resulte dano ao erário;

III - irregulares quando comprovada qualquer das seguintes ocorrências:

a) grave infração à norma legal ou regulamentar, de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial;

b) injustificado dano ao erário, decorrente de ato de gestão ilegítimo ou antieconômico;

c) desfalque, peculato, desvio de dinheiro, bens ou valores públicos.

Art. 146 Quando julgar as contas regulares, o Tribunal dará quitação ao responsável.

Art. 147 Quando julgar as contas regulares com ressalva, o Tribunal dará quitação ao responsável e lhe determinará, ou a quem lhe haja sucedido, a adoção de medidas necessárias à correção das impropriedades ou faltas identificadas, de modo a prevenir a reincidência.

Art. 148 Quando julgar as contas irregulares:

I - havendo débito, o Tribunal determinará ao responsável que promova o recolhimento de seu valor, atualizado monetariamente, acrescido de juros de mora, podendo, ainda, aplicar-lhe a multa prevista no art. 235 deste Regimento;

II - não havendo débito, mas caracterizada qualquer das ocorrências previstas no art. 145, inciso III, alíneas a e b, o Tribunal poderá aplicar multa ao responsável, nos termos previstos no inciso I, do art. 236 deste Regimento.

Art. 149 As contas serão consideradas iliqüidáveis quando, por motivo de força maior ou caso fortuito, tornar-se materialmente impossível o julgamento de mérito, determinando-se o arquivamento do processo.

Art. 150 Poderá o Tribunal, a requerimento de qualquer das partes ou ex-officio, corrigir as inexatidões materiais devidas a lapso manifesto ou a erros evidentes de escrita ou de cálculos contidos em suas decisões, conforme estabelecido no art. 117 deste Regimento.

Art. 151 No prazo de 5 (cinco) anos, contados da publicação, no órgão Oficial do Estado, da decisão a que se refere o art. 149 deste Regimento, o Tribunal, à vista de novos elementos que considere suficientes, poderá determinar o desarquivamento do processo para julgamento das contas.

Seção III

DA DISTRIBUIÇÃO, INSTRUÇÃO E TRAMITAÇÃO DO PROCESSO DE TOMADA E PRESTAÇÃO DE CONTAS

Art. 152 As tomadas e prestações de contas serão, depois de protocolizadas, autuadas e distribuídas a um Relator, encaminhadas diretamente com vistas à Diretoria competente.

Art. 152 - Redação dada pela Resolução nº 02/01, de 29/08/01 (Publicação no “MG” de 14/09/01).

Redação original:

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“Art. 152 As tomadas e prestações de contas serão, depois de protocolizadas, autuadas e distribuídas a um Relator, encaminhadas com vista à Diretoria competente, Auditoria e Procuradoria.”

§ 1º Os processos previstos no art. 21, inciso II, da Lei Orgânica serão encaminhados à Diretoria e à Procuradoria e conclusos ao Auditor.

§ 2º As prestações de contas oriundas de convênios que a realização do objeto reclamar a elaboração do certame licitatório nas modalidades Tomada de Preços ou Concorrência, deverão ser examinadas pela Segunda Câmara, desde que constem os elementos e documentos necessários a essa análise.

Art. 153 Após o pronunciamento da Diretoria, os autos serão conclusos ao Relator, que determinará, se necessário, audiência dos responsáveis, fixando-lhes o prazo de 15 (quinze) dias para alegar o que for de seu interesse, ou concederá vista à Auditoria e à Procuradoria:

I – havendo manifestação do interessado, a Secretaria da Câmara competente remeterá os autos à Diretoria, à Auditoria e à Procuradoria;

II – não havendo manifestação do interessado no prazo fixado, aplica-se o disposto no art. 43, § 3º, da Lei Orgânica, fazendo-se os autos conclusos ao Relator, que concederá vista à Auditoria, e à Procuradoria para exame de mérito.

Art. 153 - Redação dada pela Resolução nº 02/01, de 29/08/01 (Publicação no “MG” de 14/09/01).

Redação original:

“Art. 153 Após o pronunciamento dos órgãos competentes, serão os autos conclusos ao Relator.

Parágrafo único. O Conselheiro Relator determinará, se for o caso, a audiência prévia dos responsáveis, fixando-lhes prazo de 15 (quinze) dias para alegar o que for de seu interesse.”

Art. 154 Decorrido o prazo a que se refere o artigo anterior, o Relator submeterá os autos a julgamento, ouvindo antes, se entender necessário, os órgãos competentes.

Art. 155 A tomada de contas especial instaurada pelo Tribunal será iniciada com a expedição de portaria do Presidente do Tribunal e obedecerá aos seguintes procedimentos:

I - os responsáveis serão citados pessoalmente, ou por edital, elaborado e conferido pela Secretaria, e na sua falta os herdeiros e sucessores e, se for o caso, o curador ou tutor, para que fiquem cientes da instauração do processo e possam prestar esclarecimentos necessários;

II - os exames, levantamentos e apuração das contas serão feitos pela Diretoria própria que tomará as providências devidas, podendo, inclusive, dirigir-se a qualquer órgão ou repartição em busca de dados e documentos;

III - a Diretoria poderá propor ao Tribunal a realização de perícias que, deferidas, serão realizadas sob a presidência de um Auditor, conforme distribuição;

IV - realizada a perícia, o Auditor remeterá o laudo à Diretoria, que poderá solicitar do Tribunal diligências complementares, inclusive nova perícia;

V - concluídos os trabalhos técnicos e periciais, a Diretoria elaborará minuciosa informação sobre todas as ocorrências processuais;

VI - recebida a informação da Diretoria, o Presidente fará a distribuição do processo a um Relator;

VII - o Relator mandará abrir vista ao interessado, na Secretaria, pelo prazo de 15 (quinze) dias para apresentação de defesa; em seguida, o processo será encaminhado à Auditoria e Procuradoria;

VIII - após os pronunciamentos dos órgãos competentes, os autos serão conclusos ao Relator que terá 20 (vinte) dias para examinar o processo e pedir dia para julgamento.

Parágrafo único. O representante do Ministério Público será citado para acompanhar o processo.

Art. 156 As tomadas e prestações de contas de aplicação de dotações destinadas ao custeio de despesas de caráter reservado ou confidencial serão autuadas e guardadas em envelopes fechados e terão a seguinte tramitação no Tribunal:

I - serão registrados pelo próprio Coordenador de Área de Protocolo;

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II - serão distribuídos em sessão especial;

III - serão encaminhados à Diretoria competente que se manifestará através do Diretor e, em seguida, à Auditoria e à Procuradoria;

IV - recebidos os autos, o Relator terá prazo de 20 (vinte) dias para seu estudo e, em seguida, deverá incluí-los em pauta para julgamento em sessão secreta;

V - após o julgamento, os autos serão encaminhados à Presidência que, mediante ofício reservado, comunicará a decisão do Tribunal à autoridade competente;

VI - transitada em julgado a decisão, o processo será arquivado em lugar especial, sob a responsabilidade do Diretor a que estiver afeto o exame da matéria.

Seção IV

DO JULGAMENTO DOS PROCEDIMENTOS LICITATÓRIOS, CONTRATOS, CONVÊNIOS E INSTRUMENTOS CONGÊNERES

Art. 157 Os procedimentos licitatórios, contratos, convênios, ajustes, termos aditivos e instrumentos congêneres firmados pela administração direta e indireta serão encaminhados ao Tribunal de Contas, observadas as instruções normativas pertinentes, que os julgará examinando o atendimento aos princípios da legalidade, moralidade, economicidade, legitimidade, publicidade e outros contemplados no Direito Administrativo.

Parágrafo único. Ao exigir dos entes fiscalizados a entrega ou a remessa dos instrumentos elencados no artigo, o Tribunal indicará o prazo de atendimento e sujeitará o gestor a multa de até 50% (cinqüenta por cento) do montante previsto no “caput” do art. 236 deste Regimento, em caso de descumprimento.

Art. 158 Além dos instrumentos previstos no artigo anterior, o Tribunal efetuará a fiscalização dos atos administrativos que resultem arrecadação ou renúncia de receita e realização de despesa praticados pelos responsáveis sujeitos à sua jurisdição, competindo-lhe, para tanto, em especial:

I - acompanhar pela publicação no órgão Oficial e mediante envio de documentação pertinente pela Administração Estadual e Municipal:

a) a lei relativa ao plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias, a lei orçamentária anual e a abertura de créditos adicionais;

b) os editais de licitação, os contratos, os convênios, os acordos, ajustes ou outros instrumentos congêneres, bem como atos sujeitos a registro neste Tribunal;

II - realizar inspeções e auditorias em unidades da administração direta e indireta de qualquer dos Poderes do Estado e do Município, as quais serão executadas por seus servidores ou, eventualmente, mediante contrato, por empresas ou profissionais especializados e de notória idoneidade técnica, sob coordenação do Tribunal;

III - fiscalizar as contas das empresas, incluídas as supranacionais a que se refere o inciso XI do art. 7º deste Regimento, na forma estabelecida em instrução;

IV - fiscalizar, na forma estabelecida no art. 162 deste Regimento, a aplicação de quaisquer recursos repassados ou recebidos pelo Estado ou pelo Município mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres.

Art. 159 Ao julgar processo relativo à fiscalização de que trata esta Seção, o Pleno, a Câmara ou o Relator:

I - decidirá pela sua regularidade, quando não apurada transgressão à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial;

II - decidirá pela sua regularidade com ressalva e determinará ao responsável ou a quem lhe haja sucedido a adoção de medidas saneadoras, de modo a prevenir a reincidência, quando constatar falta ou impropriedade de caráter formal;

III - decidirá pela sua irregularidade quando apurada lesão a preceitos e atos essenciais ao reconhecimento da legalidade, moralidade, economicidade e legitimidade de instrumentos sob exame, inexecução total ou parcial do objeto, ou quando o responsável deixar de cumprir decisão preliminar do Tribunal.

Parágrafo único. Preliminarmente, antes da decisão de mérito, poderá estabelecer com indicação expressa dos dispositivos a serem observados, prazo de 15 (quinze) dias para que o responsável adote

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as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade sanável nos instrumentos e atos examinados.

Art. 160 Verificada irregularidade de ato ou contrato, e se não adotadas as medidas que determinar, consoante o disposto no parágrafo único do artigo anterior, o Tribunal tomará as seguintes providências:

I - no caso de ato administrativo:

a) sustará a execução do ato impugnado;

b) comunicará a decisão ao Poder Legislativo;

c) poderá aplicar ao responsável a multa prevista no inciso II do art. 236, deste Regimento;

II - no caso de contrato, comunicará o fato ao Poder Legislativo ao qual compete sustar a execução do instrumento.

§ 1º Se o Poder Legislativo não efetivar a medida contida no inciso II deste artigo, no prazo de 90 (noventa) dias, o Tribunal decidirá a respeito.

§ 2º Verificada a hipótese do parágrafo anterior, e se decidir sustar o contrato, o Tribunal:

I - determinará ao responsável que, no prazo de 15 (quinze) dias, adote as medidas necessárias ao cumprimento da decisão;

II - poderá aplicar ao responsável a multa prevista no inciso II do art. 236 deste Regimento.

III - comunicará o decidido ao Poder Legislativo.

Art. 161 Constatada a ocorrência de desfalque, peculato, desvio de bens ou outra irregularidade de que resulte dano ao erário em processo considerado irregular, o Tribunal, sem prejuízo das medidas previstas no art. 160 e de comunicação do fato ao Ministério Público, ordenará, desde logo, a conversão do processo em tomada de contas especial.

Parágrafo único. O processo de tomada de contas especial a que se refere este artigo tramitará em separado das respectivas contas anuais.

Art. 162 Para efeito de fiscalização pelo Tribunal da aplicação de quaisquer recursos repassados ou recebidos pelo Estado ou pelo Município mediante convênio, acordo, ajuste ou outro instrumento congênere deverão ser verificados, dentre outros aspectos, o cumprimento dos objetivos acordados, a correta aplicação dos recursos, a observância às normas legais e regulamentares pertinentes e às cláusulas pactuadas.

§ 1º Ficará sujeito à multa prevista no inciso II do art. 236 deste Regimento o gestor que transferir recursos estaduais a beneficiários omissos na prestação de contas dos recursos anteriormente recebidos ou que tenham dado causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte dano ao erário, ainda não ressarcido.

§ 2º O gestor deverá adotar imediatas providências com vistas à instauração de tomada de contas especial no caso de omissão na prestação de contas ou quando constatar irregularidade na aplicação dos recursos transferidos, sob pena de responsabilidade solidária, na forma prescrita em instrução normativa.

Art. 163 A liberação de recurso financeiro para a execução de contrato, convênio, acordo, ajuste e instrumentos congêneres celebrados com o Estado ou Município somente poderá ser efetivada se o executor da obrigação tiver prestado contas da aplicação da quota recebida anteriormente.

§ 1º O Município ou entidade que esteja inadimplente na execução do instrumento e ou da prestação de contas, não poderá firmar outro contrato, convênio, ajuste ou instrumento congênere com o Estado, enquanto não regularizar o termo anterior firmado.

§ 2º Não se aplica o disposto no parágrafo anterior caso seja comprovado:

I - que o atual administrador não é o responsável pelos atos inquinados de irregularidade;

II - que foram tomadas as providências para sanar as irregularidades, inclusive a propositura da ação judicial pertinente, se for o caso.

§ 3º O gestor que autorizar a entrega de quota financeira em desconformidade com a regra prevista neste artigo sujeita-se às sanções previstas neste Regimento.

Art. 164 O gestor responsável por contrato, convênio, ajuste, e instrumentos congêneres impugnados pelo Tribunal não poderá assumir nova obrigação, em nome do Poder Público, enquanto não regularizar sua situação.

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Parágrafo único. Para cumprimento deste artigo, o Tribunal cientificará a Fazenda Pública do ato impugnado para que esta não promova liberação de qualquer recurso ao órgão que o tiver praticado, sob pena de responsabilidade.

Art. 165 Registrados na Coordenadoria de Área de Protocolo e levados à distribuição, os processos referentes a atos, contratos, convênios, ajustes e outros instrumentos congêneres observarão os seguintes procedimentos:

I - serão encaminhados, diretamente, com vista às Diretoria, Auditoria e Procuradoria;

II - colhidos os pronunciamentos dos órgãos competentes, serão conclusos ao Relator que terá o prazo de 10 (dez) dias para examiná-los e levá-los a julgamento.

Parágrafo único. Se o processo não estiver regularmente instruído, o Relator, de início, poderá determinar diligências instrutivas, com fixação do prazo para seu cumprimento.

CAPÍTULO II

DA FISCALIZAÇÃO A CARGO DO TRIBUNAL

Seção I

DA PRESTAÇÃO DE CONTAS DO GOVERNADOR

Art. 166 As contas anuais do Governador do Estado serão examinadas pelo Tribunal, que emitirá parecer prévio no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar de seu recebimento.

§ 1º Dentro de 60 (sessenta) dias após a abertura da sessão legislativa, as contas serão apresentadas pelo Governador à Assembléia Legislativa, remetendo-se cópia ao Tribunal de Contas.

§ 2º As contas anuais consistem nos balanços gerais do Estado e nos balancetes mensais publicados consoante o art. 157, § 4º, da Constituição Estadual.

§ 3º As contas serão acompanhadas do relatório concernente à execução da lei orçamentária anual, elaborado pelo órgão central do sistema de controle interno do Poder Executivo.

§ 4º Se as contas não forem apresentadas dentro do prazo previsto, ou se o forem sem atender aos requisitos legais em relação a sua constituição, o Tribunal comunicará o fato, de plano, à Assembléia Legislativa, para fins de direito.

§ 5º Na hipótese do parágrafo anterior, o prazo para o Tribunal apresentar seu parecer fluirá do dia seguinte ao da regularização do processo, dando-se ciência do fato à Assembléia Legislativa.

Art. 167 A critério do Relator poderá ser criada uma comissão específica para o efetivo acompanhamento da execução orçamentária e exame do Balanço Geral do Estado.

Art. 168 No exame das contas anuais do Governador do Estado, serão observados o disposto no art. 140 deste Regimento, bem como a execução dos programas inerentes aos Poderes Legislativo e Judiciário e Ministério Público estadual.

Parágrafo único. O Tribunal obterá dos dirigentes dos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Ministério Público estadual, até o dia 31 de março, as informações que se fizerem necessárias para os fins previstos no caput deste artigo.

Art. 169 A Secretaria-Geral diligenciará para que a tramitação da Prestação de Contas do Governador seja prioritária sobre os demais processos que não tenham prazo fixado na Constituição.

Art. 170 A Secretaria-Geral, antes de fazer a conclusão do processo ao Relator, providenciará cópias do relatório elaborado pelo órgão central do sistema de controle interno do Poder Executivo para exame dos demais Conselheiros e do Auditor designado.

Art. 171 Conclusos os autos ao Relator, este abrirá vista, por 15 (quinze) dias, às Diretorias Técnicas competentes, e às Auditoria e Procuradoria por 7 (sete) dias, cada qual.

§ 1º As Diretorias Técnicas enviarão cópia de suas informações ao Relator, tão logo as concluam, aplicando-se idêntico procedimento quanto aos pareceres da Auditoria e da Procuradoria.

§ 2º Após pronunciamentos das Diretorias Técnicas, Auditoria e Procuradoria, os autos serão conclusos ao Relator, que apresentará relatório escrito no prazo de 10 (dez) dias.

§ 3º O Revisor terá o prazo de 5 (cinco) dias para exame e devolução do processo, para inclusão em pauta.

§ 4º Feita a revisão, a Secretaria incluirá em pauta o processo.

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Art. 172 O Relator poderá, a qualquer tempo, alterar os prazos fixados no art. 171, e seus §§ 2º e 3º, desde que verifique que essa medida é necessária para apreciação do processo em tempo hábil.

Parágrafo único. Se o Tribunal apreciar as contas no último dia do prazo fixado, nenhum pedido de vista poderá ser deferido e a decisão será lavrada e assinada imediatamente.

Art. 173 Ao apreciar as contas do Governador ou de ex-Governador, constatada irregularidade, o Tribunal, antes de emitir o parecer prévio, intimará o interessado a prestar esclarecimentos no prazo de 20 (vinte) dias, interrompendo-se a contagem do prazo referido no caput do art. 166.

Art. 174 Emitido o parecer, a Secretaria-Geral encaminhará ao órgão Oficial, para publicação, cópia de inteiro teor das informações das Diretorias Técnicas, pronunciamentos da Auditoria e Procuradoria, relatório, revisão e votos dos Conselheiros.

Art. 175 A Presidência encaminhará à Assembléia Legislativa e restituirá ao Governador do Estado, dentro do prazo legal, as contas e documentos do exercício financeiro encerrado, acompanhados do respectivo parecer.

Seção II

DAS CONTAS DO PREFEITO MUNICIPAL

Art. 176 As contas anuais do Prefeito serão examinadas pelo Tribunal, que emitirá parecer prévio no prazo de 360 (trezentos e sessenta) dias, a contar do seu recebimento.

§ 1º As contas serão apresentadas pelo Prefeito no prazo de 90 (noventa) dias após o encerramento do exercício.

§ 2º As contas anuais consistem nos balanços gerais do Município e respectivos balancetes mensais, e serão acompanhadas do relatório concernente à execução da lei orçamentária anual, elaborado pelo órgão central do sistema de controle interno do Poder Executivo.

§ 3º Se as contas não atenderem aos requisitos legais, no tocante a sua composição, o Tribunal comunicará o fato, de plano, à Câmara Municipal, para fins de direito.

§ 4º Na hipótese do parágrafo anterior, o prazo para pronunciamento do Tribunal fluirá a partir do dia seguinte ao da regularização do processo.

Art. 177 Registrado na Coordenadoria de Área de Protocolo, o processo de prestação de contas será encaminhado para distribuição.

Art. 178 Feita a distribuição, o processo será encaminhado com vista à Diretoria competente, pelo prazo de 10 (dez) dias.

Art. 178 - Redação dada pela Resolução nº 02/01, de 29/08/01 (Publicação no “MG” de 14/09/01).

Redação original:

“Art. 178 Feita a distribuição, o processo será encaminhado com vista à Diretoria Financeira e Orçamentária para Municípios - DFOM, à Auditoria e à Procuradoria, pelo prazo de 10 (dez) dias para cada órgão.”

Art. 179 Após pronunciamento da Diretoria, os autos serão conclusos ao Relator, que determinará, se necessário, a audiência dos responsáveis para prestar esclarecimentos no prazo de 20 (vinte) dias, ou concederá vista à Auditoria e à Procuradoria.

I – havendo manifestação do interessado, a Secretaria da 1ª Câmara remeterá os autos à Diretoria, à Auditoria e à Procuradoria;

II – não havendo manifestação do interessado, os autos serão conclusos ao Relator, que concederá vista à Diretoria e à Procuradoria para exame de mérito, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 43, § 3º, da Lei Orgânica.

Art. 179 - Redação dada pela Resolução nº 02/01, de 29/08/01 (Publicação no “MG” de 14/09/01).

Redação original:

“Art. 179 Após pronunciamento dos órgãos do Tribunal e Ministério Público, a Secretaria competente fará os autos conclusos ao Relator.”

Art. 180 No caso do processo não se encontrar devidamente instruído, o Relator poderá determinar a realização de diligência interna ou externa, conforme o caso, e fixar prazo para seu cumprimento.

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Art. 181 Se a diligência for externa, o processo ficará na Secretaria da Câmara competente ou no Gabinete do Conselheiro-Relator até seu cumprimento.

Parágrafo único. Escoado o prazo a que se refere o artigo anterior sem que tenha sido cumprida a diligência, a Secretaria da Câmara competente ou o Gabinete do Conselheiro-Relator, que estiver de posse do processo, certificará o fato nos autos e os fará conclusos de imediato.

Art. 182 O Relator, após receber o processo mandado em diligência, concederá vista à Diretoria Financeira e Orçamentária para Municípios - DFOM, à Auditoria e à Procuradoria, se houver sido atendida a medida instrutória e se assim o entender.

Parágrafo único. Certificado o não-cumprimento da diligência, o Relator levará o processo ao Plenário, para que delibere.

Art. 183 Além de aplicar multas, o Tribunal remeterá à Procuradoria, para que seja promovida a apuração de responsabilidade penal da autoridade faltosa, certidão do não-atendimento da diligência;

Art. 184 Verificada a correta instrução do processo, o Relator, em sessão, oferecerá relatório e voto.

Parágrafo único. O parecer se constituirá do voto vencedor.

Art. 185 A Secretaria da Câmara competente providenciará o encaminhamento do parecer prévio à Câmara Municipal, para fins previstos na Constituição.

Art. 186 Concluído o julgamento das contas do exercício, o Presidente da Câmara Municipal enviará ao Tribunal, no prazo de 30 (trinta) dias, cópia autenticada da Resolução votada, promulgada e publicada, bem como das atas das sessões em que o pronunciamento da Câmara se tiver verificado, com a relação nominal dos Vereadores presentes e o resultado numérico da votação.

Parágrafo único. Não havendo manifestação da Câmara Municipal no prazo de 120 (cento e vinte) dias, após o recebimento do parecer prévio, comprovado por aviso de recebimento, o Tribunal encaminhará o processo ao Ministério Público para adoção das medidas legais aplicáveis.

Seção III

DA RECEITA E DA DESPESA

SUBSEÇÃO I

DA RECEITA

Art. 187 Compete ao Tribunal quanto à receita:

I - fiscalizar os atos referentes à receita pública, incluídas as transferências dos órgãos e entidades da administração direta, indireta e fundacional dos Poderes do Estado e do Município tendo como objetivo avaliar a legalidade, legitimidade, economicidade e razoabilidade;

II - examinar os atos que impliquem renúncia de receitas, quanto aos objetivos elencados no inciso anterior, bem como quanto ao real benefício sócio-econômico;

III - fiscalizar a aplicação de recursos públicos no mercado financeiro nacional de títulos públicos e privados de renda fixa e emitir parecer sobre o resultado decorrente do investimento para a apreciação do Poder Legislativo;

IV - emitir parecer prévio, se solicitado pelo Poder Legislativo, sobre empréstimo ou operação de crédito realizado pelo Estado ou pelo Município;

V - fiscalizar a aplicação dos recursos provenientes de empréstimo ou operação de crédito que o Estado ou o Município realizem;

VI - inspecionar o serviço de revisão dos balancetes mensais das repartições arrecadadoras e quaisquer responsáveis, a fim de verificar se a arrecadação e a classificação da receita se conformam com as determinações legais;

VII - fiscalizar as receitas de quaisquer fontes do Estado e dos Municípios;

VIII - verificar a regularidade das cauções;

IX - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados ou recebidos pelo Estado ou pelo Município por força de convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres.

§ 1º O acompanhamento da receita pública far-se-á em todas as suas etapas e processar-se-á mediante análise de demonstrativos próprios, internamente ou por meio de inspeções e auditorias.

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§ 2º A fiscalização da renúncia de receitas nos órgãos supervisores, bancos operadores e fundos que tenham atribuição administrativa de conceder, gerenciar ou utilizar os recursos, dar-se-á mediante inspeções e auditorias ou no julgamento das tomadas e prestações de contas apresentadas.

§ 3º Para o cumprimento do disposto neste artigo, serão encaminhados ao Tribunal de Contas, mensalmente, os balancetes de cada mês com as demonstrações analíticas de receita e, no prazo de 5 (cinco) dias, cópias dos atos sobre operações de crédito ou empréstimo, emissão de título da dívida pública e aplicação de disponibilidade de caixa do Tesouro no mercado financeiro, na forma prevista em instrução normativa.

SUBSEÇÃO II

DA DESPESA

Art. 188 Compete ao Tribunal quanto à despesa:

I - velar pela aplicação do dinheiro público na conformidade das leis, do orçamento e dos créditos próprios;

II - fiscalizar, relativamente à legalidade, legitimidade, economicidade e razoabilidade, todos os atos praticados e as obrigações assumidas pelo poder público que deram origem à despesa;

III - examinar os créditos orçamentários constantes na tabela de orçamento anual, bem como as modificações que se verificarem no decurso do exercício;

IV - autorizar a restituição de cauções;

V - examinar as requisições de adiantamentos a servidor público que tiver a seu cargo a execução de serviços previstos no orçamento;

VI - examinar a legalidade, legitimidade, economicidade e razoabilidade do emprego de verbas e de adiantamentos concedidos.

§ 1º Para efeito do disposto neste artigo, serão remetidos ao Tribunal de Contas os balancetes mensais, com demonstrações analíticas da despesa.

§ 2º A despesa de caráter reservado e confidencial, restrita à área de segurança e devidamente justificada, será examinada tendo em vista essa condição especial, podendo o Tribunal à vista das informações recebidas, na forma prevista em instrução normativa, determinar inspeções.

Art. 189 Quem retiver, além do prazo previsto em lei, qualquer quantia que deva ser recolhida aos cofres públicos, ficará sujeito à multa prevista no inciso VIII, art. 236 deste Regimento, sem prejuízo do pagamento de juros e correção monetária.

Seção IV

DO PARECER PRÉVIO SOBRE OPERAÇÃO DE CRÉDITO E DO EXAME DO CONTRATO

Art. 190 O Tribunal emitirá parecer quando solicitado pela Assembléia Legislativa ou Câmara Municipal, sobre empréstimo e operação de crédito que o Estado ou o Município realizem e fiscalizará a aplicação dos recursos deles resultantes, conforme previsto no art. 7º, IX, deste Regimento.

Art. 191 Registrado na Coordenadoria de Área de Protocolo o pedido de parecer e distribuído, serão os autos encaminhados com vista às Diretoria Técnica, Auditoria e Procuradoria.

Art. 192 Colhidos os pronunciamentos dos órgãos competentes, a Secretaria da Câmara respectiva promoverá a conclusão do processo ao Relator.

Art. 193 O Relator, por despacho, poderá ordenar diligência instrutória do processo.

Art. 194 Compete ao Tribunal sobrestar, mediante decisão fundamentada, a apreciação do pedido de parecer prévio.

Art. 195 No caso de desistência do parecer prévio, os autos serão arquivados, depois de homologada pelo Tribunal.

Art. 196 No exame do contrato, será Relator o Conselheiro que tiver funcionado nessa qualidade no processo de parecer prévio.

Art. 197 Registrado na Coordenadoria de Área de Protocolo, o instrumento de contrato será encaminhado ao Relator para que seja autorizada sua juntada aos autos, do que será lavrado o competente termo.

Art. 198 Conclusos os autos, será aberta vista aos órgãos competentes.

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Art. 199 Após o pronunciamento dos órgãos competentes, o processo será concluso ao Relator que o levará a Plenário no prazo de 20 (vinte) dias.

Seção V

DA FISCALIZAÇÃO DA APLICAÇÃO DE SUBVENÇÕES, AUXÍLIOS E CONTRIBUIÇÕES

Art. 200 A fiscalização pelo Tribunal da aplicação de recursos transferidos sob as modalidades de subvenção, auxílio e contribuição compreenderá as fases de concessão, utilização e prestação de contas e será realizada, no que couber, na forma estabelecida no art. 162 deste Regimento.

Seção VI

DOS ATOS SUJEITOS A REGISTROS

Art. 201 O Tribunal apreciará, para fins de registro, a legalidade dos atos de:

I - admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta do Estado e do Município, excluídas as nomeações para cargo de provimento em comissão;

II - concessão de aposentadoria, reforma e pensão, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório.

Art. 202 Para o exercício da competência atribuída pela Constituição Estadual, nos termos dos seus incisos V e VI do art. 76, deverão ser encaminhados ao Tribunal de Contas os processos de admissão de pessoal, bem como os de aposentadorias, reformas e pensões, na forma estabelecida em instrução normativa.

§ 1º Protocolizados, autuados e distribuídos a um Relator, serão os autos encaminhados diretamente à Diretoria própria.

§ 2º Após o pronunciamento da Diretoria Técnica, os autos serão encaminhados à Auditoria e à Procuradoria se devidamente instruídos. Se não, serão conclusos ao Relator que determinará as providências necessárias ao saneamento dos autos ou a citação dos interessados, fixando prazo para cumprimento.

§ 3º Havendo manifestação do(s) interessado(s), serão os autos encaminhados à Diretoria competente para análise técnica após o que se observará o disposto no § 2º deste artigo.

§ 4º Não havendo manifestação do(s) interessado(s), os autos serão conclusos ao Relator que concederá vista à Auditoria e à Procuradoria para emissão dos respectivos pareceres conclusivos.

Art. 202 - §§ 1º ao 4º acrescidos pela Resolução nº 04/01, de 12/09/01 (Publicação no “MG” de 20/09/01 – Republicada no “MG” de 25/09/01).

Art. 203 Na concessão de aposentadoria, reforma e pensão, se o ato for considerado legal, o Tribunal, mediante decisão das Câmaras competentes, determinará o seu registro.

Art. 204 Negado o registro do ato de aposentadoria, reforma e pensão o Tribunal de Contas notificará sua decisão ao órgão pagador e ao ordenador da despesa, passando este último a responder administrativamente pelos pagamentos irregulares, sem prejuízo de apuração de sua responsabilidade civil e/ou criminal e multa prevista no parágrafo único do art. 236 deste Regimento.

Art. 205 Quando o Tribunal considerar ilegal os atos de admissão de pessoal, deverá o órgão de origem, observada a legislação pertinente, adotar as medidas regularizadoras cabíveis, fazendo cessar todo e qualquer pagamento decorrente do ato impugnado no prazo de 15 (quinze) dias, contados da ciência da decisão deste Tribunal.

Parágrafo único. O responsável que injustificadamente deixar de adotar as medidas de que trata o caput deste artigo, passará a responder administrativamente pelos pagamentos irregulares, sem prejuízo de apuração de sua responsabilidade civil e/ou criminal e multa nos termos do parágrafo único do art. 236 deste Regimento.

Seção VII

DA APOSTILA E DO LEVANTAMENTO DE FIANÇA

Art. 206 Aplica-se, no que couber, aos processos de apostila e levantamento de fiança, o disposto no art. 66 a 69 deste Regimento.

Parágrafo único. Estando o processo regularmente instruído, o Relator determinará a averbação pertinente, no caso de apostila e, nos casos de caução e fiança, o Tribunal verificará a legalidade.

Seção VIII

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DAS INSPEÇÕES E AUDITORIAS

Art. 207 A fiscalização a cargo do Tribunal, mediante realização de inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, quanto aos aspectos de legalidade, legitimidade, economicidade e razoabilidade, observará o disposto nesta seção e, no que couber, o disposto na seção V.

Parágrafo único. Nas inspeções e auditorias, os documentos relativos às licitações e aos contratos delas decorrentes devem ser autuados em separado das demais matérias inspecionadas ou auditadas, quando for o caso, a fim de se respeitar a competência das Câmaras deste Tribunal.

Art. 208 As inspeções visam a suprir omissões, falhas ou dúvidas e esclarecer aspectos atinentes a atos, documentos ou processos em exame, podendo ser determinadas pelo Presidente.

Art. 209 - As auditorias terão por objetivo propiciar conhecimento geral dos órgãos e entidades da administração direta, indireta e fundacional dos Poderes do Estado e dos Municípios, e avaliar suas operações, atividades, e sistemas de gerenciamento e controle interno, bem como a execução e os resultados alcançados pelos programas de governo.

Art. 209 – Redação dada pela Resolução nº 13/05, de 14.12.05 (Publicação no “MG” de 14.02.06)

Redação original:

“Art. 209 As auditorias terão por objetivo, propiciar conhecimento geral dos órgãos e entidades da administração direta, indireta e fundacional dos Poderes do Estado e do Município, e avaliar suas operações, atividades e sistemas de gerenciamento e controle interno, bem como a execução e os resultados alcançados pelos programas de governo, devendo ser ordenadas pelo Plenário”.

Art. 210 Ao servidor que exercer função específica de controle externo, quando credenciado pelo Presidente do Tribunal, para desempenhar funções de inspeção e auditoria, são asseguradas as seguintes prerrogativas:

I - livre ingresso em órgãos e entidades sujeitos à jurisdição do Tribunal;

II - acesso a todos os documentos e informações necessários à realização de seu trabalho, inclusive a sistemas eletrônicos de processamento de dados;

III - competência para requerer, por escrito, aos responsáveis pelos órgãos e entidades, os documentos e informações desejados, fixando prazo razoável para atendimento.

Art. 211 - Os relatórios de auditoria e de inspeção elaborados pela Diretoria competente, depois de protocolizados, autuados e distribuídos, serão encaminhados diretamente ao Relator.

§ 1º - Se constatado procedimento de que possa resultar em irregularidade grave ou dano ao erário, o Relator, mediante despacho publicado, oportunamente, poderá ordenar a conversão da inspeção ou auditoria em processo administrativo, com a citação dos responsáveis para que, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentem defesa, ou concederá vista à Auditoria e à Procuradoria para emissão dos pareceres de mérito.

§ 2º - Oferecida a defesa pelos responsáveis, a Secretaria da Câmara competente remeterá os autos à Diretoria, à Auditoria e à Procuradoria, para, em seguida, irem conclusos ao Relator."

Art. 211 e §§ 1º e 2º - Redação dada pela Resolução nº 09/05, de 29/06/05 (Publicação no “MG” de 23/08/05).

Redação original:

Art. 211 Se constatado procedimento de que possa resultar dano ao erário ou irregularidade grave, o Relator, por despacho, poderá ordenar a conversão da inspeção ou auditoria, em processo administrativo, abrindo-se, desde logo, vista às partes e fixando-se prazo de 15 (quinze) dias para que o responsável se pronuncie sobre os fatos apontados.

§ 1º O despacho do Relator, ou a decisão da Câmara ou do Plenário, que determinar a conversão da inspeção ou auditoria em processo administrativo, será publicado, de imediato, para conhecimento dos interessados.

§ 2º Se considerar improcedentes as justificativas oferecidas, ou quando estas não forem apresentadas, o Relator determinará ao responsável que,

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sob pena das sanções previstas neste Regimento, não dê continuidade ao procedimento questionado até que o Plenário ou a Câmara delibere a respeito, devendo o processo ser relatado prioritariamente.

§ 3º - Não oferecida a defesa, no prazo fixado, pelos responsáveis, os autos serão encaminhados à Auditoria e à Procuradoria para parecer conclusivo.

§ 4º - Se considerada improcedente ou quando não oferecida a defesa, o Relator poderá ou não determinar ao responsável que, sob pena das sanções previstas no Regimento, cesse o procedimento questionado até que a Câmara delibere a respeito, devendo o processo ser relatado prioritariamente.

§§ 3º e 4º - Acrescidos pela Resolução nº 09/05 de 29/06/05 -(Publicação no “MG” de 23/08/05)

Art. 212 Os processos com instrução concluída não serão convertidos em Processo Administrativo e estarão em condições de serem submetidos a julgamento, desde que já observada a garantia constitucional do contraditório e da ampla defesa, e não havendo novas diligências a serem realizadas.

Art. 213 Os procedimentos a serem observados na realização de inspeções e auditorias serão definidos em resolução.

Art. 214 O Tribunal comunicará às autoridades competentes dos Poderes do Estado e do Município o resultado das inspeções e auditorias que realizar, para as medidas saneadoras das impropriedades e faltas identificadas.

CAPÍTULO III

DAS CONSULTAS

Art. 215 - O Tribunal Pleno emitirá parecer sobre consultas, observando o disposto no art. 7º, X, deste Regimento."

Art. 215 – Redação dada pela Resolução nº 13/05, de 14.12.05 (Publicação no “MG” de 14.02.06)

Redação original:

“Art.215 O Plenário emitirá parecer sobre consultas, observando o disposto no art. 7º, X, deste Regimento”.

Art. 216 As consultas formuladas ao Tribunal de Contas serão registradas na Coordenadoria de Área de Protocolo, distribuídas a um Relator e encaminhadas diretamente com vista ao Auditor.

§ 1º Após a manifestação do Auditor, as consultas serão conclusas ao Relator, que terá o prazo de 10 (dez) dias para examiná-las, podendo não recebê-las, liminarmente, ou levá-las à apreciação do Tribunal Pleno."

§ 1º – alterado pela Resolução nº 13/05, de 14.12.05 (Publicação no “MG” de 14.02.06)

Redação original:

“§ 1º Após a manifestação do Auditor, as consultas serão conclusas ao Relator, que terá o prazo de 10 (dez) dias para examiná-las, podendo não recebê-las, liminarmente, ou levá-las à apreciação do plenário”.

§ 2º Se o processo não estiver regularmente instruído, o Relator poderá determinar diligência instrutiva, com fixação de prazo para seu cumprimento.

Art. 217 Antes de proferir seu voto, o Relator dará ciência da existência de qualquer deliberação já tomada pelo Tribunal sobre a matéria em exame.

Parágrafo único. Suprimido pela Resolução nº 10/97, de 05/11/97 (Publicação no “MG” de 14/11/97).

Redação original:

”Parágrafo único. As consultas só serão aprovadas por quorum especial de 4 (quatro) Conselheiros efetivos, com votos idênticos”.

Art. 218 A resposta à consulta tem caráter normativo e constitui prejulgamento da tese, mas não do fato ou do caso concreto.

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TÍTULO X

DA DENÚNCIA OU DA REPRESENTAÇÃO

Art. 219 Qualquer cidadão, partido político, associação legalmente constituída ou sindicato poderá denunciar ou representar, perante o Tribunal de Contas, irregularidade ou ilegalidade de atos praticados por agente público sujeito a sua fiscalização, observado o disposto nos artigos seguintes.

Art. 220 A denúncia ou representação sobre matéria de competência do Tribunal deverá referir-se a administrador ou responsável sujeito a sua jurisdição, ser redigida com clareza e conter o nome completo, a qualificação, a cópia de documento de identidade e o endereço do denunciante, informações sobre o fato e a autoria, as circunstâncias e os elementos de sua convicção, e a indicação das provas que deseja produzir ou indício veemente da existência do fato denunciado.

§ 1º A denúncia ou representação apresentada por pessoa jurídica será instruída com prova de sua existência e comprovação de que os signatários têm habilitação para representá-la.

§ 2º Na hipótese de inobservância do disposto no caput do artigo e no parágrafo anterior, a denúncia não será acolhida in limine, pelo Presidente, sendo dada ciência ao denunciante.

Art. 221 Protocolizada, autuada e distribuída a denúncia ou representação será encaminhada ao Relator que, em 48 (quarenta e oito) horas, decidirá pela apuração dos fatos ou proporá, de plano, o arquivamento dos autos, mediante relatório fundamentado.

§ 1º - Havendo fundado receio de que a demora na apreciação e julgamento do processo possa acarretar prejuízo de difícil reparação, o Relator poderá, por despacho fundamentado, determinar a suspensão da prática de ato, impor medida que assegure a eficácia da decisão final, aplicando, no que couber, as normas do Código de Processo Civil relativas às medidas liminares.

§ 2º - A decisão singular de que trata o parágrafo anterior deverá ser submetida ao juízo competente da Câmara ou Pleno na primeira Sessão subseqüente."

§§ 1º e 2º - Acrescidos pela Resolução nº 02/04, de 28/04/04 (Publicação no “MG” de 05/05/04).

Art. 222 Decidindo-se pela apuração dos fatos, o Relator determinará ao Órgão Técnico atendimento às diligências internas que indicar e/ou solicitará à Presidência, de imediato, que determine inspeção “in loco”, como medida necessária à coleta de provas documentais e à formação do seu convencimento sobre os fatos denunciados.

Parágrafo único. À vista das informações produzidas pelo Órgão Técnico, bem como das provas documentais porventura juntadas, em atendimento à diligência solicitada, faculta-se ao Relator propor o arquivamento dos autos, dar continuidade à sua instrução mediante requerimento de inspeção “in loco” ou, ainda, encerrar a fase instrutória de apuração dando prosseguimento ao feito.

Art. 223 A denúncia ou representação será apurada em caráter sigiloso até que se comprove a sua procedência.

Parágrafo único. O Tribunal dará, todavia, tratamento sigiloso às denúncias ou representações até sua decisão definitiva, sempre que reconhecer, por sugestão do Relator, ser imperioso o resguardo dos direitos e garantias das autoridades denunciadas.

Art. 224 Reunidas, pelo Tribunal, as provas que indiquem a existência de irregularidades ou ilegalidade, serão públicos os demais atos do processo, observado o disposto no parágrafo único do artigo anterior, assegurando-se aos denunciados ampla defesa.

Art. 225 Após a juntada das provas documentais pertinentes às irregularidades apuradas pelo Órgão Técnico no processo de denúncia ou representação, sendo estas decorrentes ou não da inspeção “in loco”, o Tribunal ou o Relator decidirá, preliminarmente, pela sua conversão em processo administrativo, determinando a citação dos denunciados para que, tendo conhecimento dos autos, apresentem defesa no prazo de 15 (quinze) dias.

Art. 225 – Redação alterada pela Resolução nº 02/99, de 16.06.99 (Publicação no “MG” de 24.06.99).

Redação original:

“Art. 225 Após a juntada das provas documentais pertinentes às irregularidades apuradas pelo Órgão Técnico no processo de denúncia ou representação, sendo estas decorrentes ou não da inspeção “in loco”, o Tribunal , a Câmara ou o Relator decidirá, preliminarmente, pela sua

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conversão em processo administrativo, determinando a citação dos denunciados para que, tendo conhecimento dos autos, apresentem defesa no prazo de 15 (quinze) dias.”

Art. 226 Após a manifestação da defesa, face às irregularidades apuradas pelo Tribunal e uma vez encerrada a fase instrutória do processo com os pareceres conclusivos da Procuradoria e Auditoria, produzidos no prazo de 10 (dez) dias para cada órgão, o Relator mandará marcar dia para julgamento, intimando-se os denunciados.

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TÍTULO XI

DA EXECUÇÃO DAS DECISÕES, DA CITAÇÃO, DA INTIMAÇÃO E DA NOTIFICAÇÃO

CAPÍTULO I

DA EXECUÇÃO DAS DECISÕES

Art. 227 A decisão do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terá eficácia de título executivo.

§ 1º Após trânsito em julgado da decisão, o processo será baixado em diligência para que no prazo de 10 (dez) dias seja esta liquidada, se for o caso.

§ 2º O Tribunal expedirá certidão, individualizando os responsáveis e o débito imputado, devidamente atualizado.

§ 3º O responsável será notificado para, no prazo de 30 (trinta) dias, efetuar e comprovar o recolhimento do valor devido.

§ 4º - Em qualquer fase do processo, o Conselheiro Relator poderá autorizar o recolhimento parcelado da importância devida, a título de débito ou de multa, em até 6 (seis) parcelas, incidindo sobre cada parcela o índice de atualização monetária dos débitos fiscais.

Art. 227 - § 4º - Redação dada pela Resolução nº 07/03, de 22/10/03 (Publicação no “MG” de 29/10/03).

Redação original:

§ 4º Em qualquer fase do processo, o Tribunal poderá autorizar o recolhimento parcelado da importância devida, em até 6 (seis) parcelas, incidindo sobre cada parcela o índice de atualização monetária dos débitos fiscais, excetuadas as multas.

§ 5º A falta de recolhimento de qualquer parcela importará o vencimento antecipado do saldo devedor.

§ 6º Comprovado o recolhimento integral, o Tribunal expedirá quitação do débito ou da multa.

§ 7º Expirado o prazo a que se refere o § 3º deste artigo sem manifestação do responsável, o Tribunal Pleno ou a Câmara remeterá ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas a Certidão de Débito com o processo correspondente, para fins do disposto no inciso V do art. 23 da Lei Orgânica."

Art. 227 - § 7º - Redação dada pela Resolução nº 13/05, de 14.12.05 (Publicação no “MG” de 14.02.06)

Redação original:

“§ 7º Expirado o prazo a que se refere o § 3º deste artigo sem manifestação do responsável, o Plenário ou a Câmara remeterá ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas a Certidão de Débito com o processo correspondente, para fins do disposto no inciso V do art. 23 da Lei Orgânica”.

Art. 228 As multas fixadas pelo Tribunal de Contas aos infratores das leis e dos regulamentos relativos à administração financeira, orçamentária, contábil, operacional e patrimonial deverão ser recolhidas no prazo de 30 (trinta) dias, contados da notificação da decisão final no órgão oficial, em estabelecimento de crédito do Estado indicado em resolução do Tribunal.

CAPÍTULO II

DA CITAÇÃO, DA INTIMAÇÃO E DA NOTIFICAÇÃO

Art. 229 A citação ou a notificação em processo de julgamento de contas e em todos os outros de competência do Tribunal, com a finalidade de constituir a relação processual e de cientificar o responsável, sob as penas da lei, a prestar informações, a exibir documentos e a defender-se, serão feitas na forma prevista neste Regimento.

I - pessoalmente por determinação do Relator, quando a segurança e a urgência dos atos processuais justificarem a medida;

II - com hora certa , para cumprimento da citação pessoal, ocorrendo a hipótese prevista no art. 227 do C.P.C. ;

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III - por via postal ou telegráfica, inclusive fac-símile;

IV - por edital.

§ 1º As citações ou notificações por via postal e telegráfica serão comprovadas, processualmente, por documento da empresa de correios relativamente às suas respectivas entregas aos destinatários, em mãos próprias.

§ 2º O comparecimento espontâneo do responsável supre, entretanto, a citação ou notificação, assumindo a parte o processo na fase em que se encontrar.

Art. 230 As pessoas que residirem fora da capital do Estado serão citadas ou notificadas por carta registrada da Secretaria competente e, se não conhecidos seus endereços, por edital, publicado no órgão Oficial do Estado.

§ 1º A intimação dos atos e decisões do Tribunal presume-se perfeita com a publicação no órgão Oficial do Estado, observadas, no que couber, as regras dos arts. 234 a 242 do Código de Processo Civil e do art. 132 deste Regimento.

§ 2º O Oficial Instrutivo, incumbido de efetuar a citação ou notificação observará, no que couber, o que dispõe o Código de Processo Civil.

Art. 231 Para desempenhar as funções previstas no § 2º do artigo anterior, será designado pelo Presidente do Tribunal de Contas um servidor.

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TÍTULO XII

DAS SANÇÕES

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 232 O Tribunal de Contas do Estado poderá aplicar aos administradores ou responsáveis que se submetem a sua jurisdição as sanções prescritas na Lei Orgânica, na forma estabelecida neste Regimento.

Parágrafo único. Os responsáveis pelo controle interno que, comprovadamente, tomarem conhecimento de irregularidade ou ilegalidade e delas deixarem de dar ciência ao Tribunal, ficarão sujeitos, por responsabilidade solidária, às mesmas sanções previstas neste Regimento.

Art. 233 Verificada a ocorrência de fraude comprovada na licitação, o Tribunal declarará a inidoneidade do licitante fraudador para participar, por até 5 (cinco) anos, de licitação nas administrações públicas estadual e municipal.

Art. 234 O Tribunal poderá solicitar ao Ministério Público ou ao Procurador Geral do Estado as medidas necessárias ao arresto dos bens dos responsáveis julgados em débito.

CAPÍTULO II

DAS MULTAS

Art. 235 Quando o responsável for julgado em débito, poderá ainda o Tribunal aplicar-lhe multa de até 100% (cem por cento) do valor atualizado do dano causado ao erário, expressa em Unidade Fiscal de Referência - UFIR.

Art. 236 O Tribunal poderá aplicar multa de até 48.890 Unidades Fiscal de Referência, ou outro valor unitário que venha a substituí-la, aos responsáveis por contas e atos indicados adiante, observada a seguinte gradação:

I - contas julgadas irregulares de que não resulte débito, nos termos do inciso II do art. 148 deste Regimento, no valor de até 100% (cem por cento) do montante definido no caput deste artigo;

II - ato praticado com grave infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, no valor de até 50% (cinqüenta por cento) do montante referido no caput deste artigo;

III - ato de gestão ilegítimo ou antieconômico de que resulte injustificado dano ao erário, no valor de até 100% (cem por cento) do montante referido no caput deste artigo;

IV - não atendimento, no prazo fixado, sem causa justificada, à diligência determinada pelo Relator ou à decisão preliminar do Tribunal, no valor de até 30% (trinta por cento) do montante referido no caput deste artigo.

V - obstrução ao livre exercício das inspeções e auditorias determinadas, no valor de até 70% (setenta por cento) do montante referido no caput deste artigo;

VI - sonegação de processo, documento ou informação, em requisições, inspeções ou auditorias realizadas pelo Tribunal, no valor de até 50% (cinqüenta por cento) do montante referido no caput deste artigo;

VII - omissão no cumprimento do dever funcional de levar ao conhecimento de órgão responsável pelo controle externo irregularidade ou ilegalidade de que tenha tido ciência, na qualidade de integrante do controle interno, no valor de até 100% (cem por cento) do montante referido no caput deste artigo;

VIII - retenção de quantia a ser recolhida aos cofres públicos, por tempo superior ao previsto em lei, no valor de até 30% (trinta por cento) do montante referido no caput deste artigo;

IX - reincidência no descumprimento de determinação do Tribunal, no valor de até 100% (cem por cento) do montante referido no caput deste artigo.

Parágrafo único. Ficará sujeito à multa de até 100% (cem por cento) do valor previsto no caput deste artigo aquele que, sem motivo justificado, deixar de dar cumprimento à decisão do Tribunal.

Art. 237 O débito decorrente de multa aplicada pelo Tribunal de Contas, quando pago após o seu vencimento, será atualizado monetariamente na data do efetivo pagamento.

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TÍTULO XIII

DO DIREITO DE DEFESA

CAPÍTULO I

DO PEDIDO DE VISTA E DA JUNTADA DE DOCUMENTOS

Art. 238 O direito de defesa dos interessados nos processos é assegurado pela forma seguinte, além de outras modalidades constantes deste Regimento:

I - vista dos autos na unidade da Secretaria onde se encontram;

II - apresentação de documentos e alegações escritas, endereçadas ao Relator;

III - extração de certidões de ato ou termo processual, mediante pedido escrito, dirigido ao Presidente do Tribunal, ao Presidente da Câmara, ou quando distribuído ao Relator;

IV - sustentação oral perante o Tribunal Pleno ou Câmaras.

Parágrafo único. Eventual pedido de juntada de documentos e alegações escritas poderá ser indeferido se o processo já estiver incluído em pauta.

Art. 239 Os pedidos de certidões deferidos pelo Presidente do Tribunal, pelos Presidentes de Câmaras ou pelo Relator, serão encaminhados à Diretoria própria para que sejam passadas e assinadas pelo respectivo Diretor da Secretaria.

Art. 240 Os pedidos de vista ,de juntada de documentos e de fornecimento de cópias reprográficas, estes mediante o recolhimento de custas , formulados pelas partes interessadas poderão ser autorizados pelo Relator e, na ausência deste, pelo Presidente, Vice-Presidente, Corregedor, ou qualquer Conselheiro.

CAPÍTULO II

DOS RECURSOS

Seção I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 241 Em todas as etapas do processo de julgamento de contas, de apreciação de atos sujeitos a registro e de fiscalização de atos e contratos será assegurada aos responsáveis ou interessados ampla defesa.

Parágrafo único. A defesa somente poderá ser feita pela parte ou profissional devidamente habilitado.

Art. 242 São admissíveis os seguintes recursos:

I - reconsideração;

II - agravo;

III - embargos de declaração;

IV - revisão;

V - embargos infringentes;

VI - rescisão.

Art. 243 São competentes para interpor recursos:

I - os responsáveis pelos atos impugnados e os alcançados pela decisão;

II - o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas.

Art. 244 As petições de recursos serão apresentadas à Coordenadoria de Área de Protocolo, que anotará o dia de sua entrada no Tribunal à margem da peça vestibular e na autuação.

Art. 245 Cumprida a exigência do artigo anterior, o expediente será imediatamente encaminhado ao Presidente ou ao Relator, conforme o caso, que decidirá sobre a admissão ou não do recurso.

§ 1º A petição do recurso poderá ser liminarmente indeferida, em despacho fundamentado, se:

I - não se encontrar devidamente formalizada;

II - for manifestamente impertinente, inepta ou protelatória;

III - firmada por parte ilegítima.

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§ 2º Não admitido recurso, por intempestivo, o despacho será fundamentado com base na certidão passada pelo Secretário do Tribunal.

Art. 246 O início, o decurso e o término dos prazos relativos aos recursos que tramitem no Tribunal de Contas, obedecerão às normas do Código de Processo Civil, no que couber.

Seção II

DO PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO

Art. 247 O recurso de reconsideração será apreciado por quem houver proferido a decisão recorrida e terá efeito suspensivo.

Art. 248 O pedido será formulado uma única vez, em petição dirigida ao Relator do feito, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da publicação no órgão Oficial, da decisão, objeto do recurso, e conterá:

I - os fundamentos de fato e de direito;

II - o pedido de nova decisão.

Art. 249 Se a prova for completa e não houver dúvida, o Relator submeterá o feito a julgamento; caso contrário colherá, antes, as informações e ordenará as diligências que lhe parecerem necessárias.

Seção III

DO AGRAVO

Art. 250 - Caberá agravo contra despacho interlocutório, ordinatório do Presidente ou do Relator, ou contra decisões não definitivas do Tribunal Pleno ou das Câmaras.

Art. 250 – Redação dada pela Resolução nº 13/05, de 14.12.05 (Publicação no “MG” de 14.02.06)

Redação original:

“Art. 250 Caberá agravo contra despacho interlocutório, ordinatório do Presidente ou do Relator, ou contra decisões não definitivas do Plenário ou das Câmaras”.

Art. 251 O agravo será interposto em petição articulada e deduzida, no prazo de 3 (três) dias contados da devolução do processo à Secretaria.

Parágrafo único. O Presidente ou o Relator, conforme o caso, a requerimento do agravante , nos casos em que possa resultar lesão grave e de difícil reparação, sendo relevante a fundamentação , poderá suspender o cumprimento do despacho interlocutório ou ordinatório, ou da decisão não definitiva, até o pronunciamento do Pleno.

Art. 252 Manifestado o agravo contra despacho interlocutório e ordinatório, poderá o Presidente ou Relator, conforme o caso, dentro de 3 (três) dias, reformar o despacho; se não o fizer, será o recurso incluído em pauta, a fim de ser submetido ao Tribunal.

Parágrafo único. Em Plenário, o Presidente ou Relator fará exposição da matéria, seguindo-se a discussão e votação pelos Conselheiros, na forma estabelecida para os julgamentos em geral.

Art. 253 Se o agravo tiver como causa decisão não definitiva do Tribunal ou das Câmaras, o recurso será dirigido ao Presidente do Tribunal que, se o admitir, mandará fazer os autos conclusos ao Relator, o qual, depois de ouvir a Auditoria e a Procuradoria, apresentará seu relatório e pedirá dia para julgamento.

Parágrafo único. Não será ouvida a Procuradoria, se agravante.

Art. 254 Provido ou não o agravo, a Secretaria certificará a decisão nos autos, que será publicada em resumo na Ata de Julgamento, para ciência das partes.

Art. 255 O Presidente ou o Relator que tenha proferido despacho motivador do agravo, ao receber os autos, dará andamento ao processo, na forma indicada na decisão agravada; se provido o recurso de decisão do Tribunal, passar-se-á, em seguida, ao julgamento da questão principal.

Art. 256 Não haverá sustentação oral no julgamento de agravo.

Seção IV

DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

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Art. 257 Cabem embargos de declaração para corrigir obscuridade, omissão ou contradição da decisão recorrida.

Art. 258 Os embargos de declaração, opostos dentro de 5 (cinco) dias, contados da publicação da decisão no Diário Oficial, serão dirigidos ao Presidente ou ao Relator, em petição articulada e deduzida, na qual deverá ser indicado o ponto em que a decisão contiver obscuridade, contradição ou for omissa.

Parágrafo único. Será, desde logo, indeferido in limine e por despacho irrecorrível do Presidente ou do Relator o requerimento que não contiver a indicação a que se refere o artigo.

Art. 259 Os embargos de declaração interrompem o prazo para cumprimento da decisão embargada e para interposição de outros recursos, salvo quando rejeitados pelo indeferimento liminar da petição, nos termos do parágrafo único do art. 258.

Parágrafo único. O prazo para interposição de outro recurso nos termos deste artigo será interrompido na data de interposição dos embargos de declaração, e o que lhe sobejar começa a correr, novamente, no primeiro dia útil seguinte à publicação da decisão proferida nos mesmos embargos.

Art. 260 Providos os embargos de declaração, a nova decisão se limitará a corrigir a obscuridade, omissão ou contradição apontada.

Art. 261 Funcionará como Relator o Conselheiro que o tenha sido, também, na decisão embargada.

Art. 262 O Relator, independentemente de qualquer formalidade, apresentará os embargos em mesa, para julgamento, na sessão seguinte à data da conclusão e oralmente formulará seu relatório e seu voto.

Art. 263 Não haverá sustentação oral no julgamento de embargos de declaração.

Seção V

DA REVISÃO DOS JULGADOS

Art. 264 Da decisão definitiva caberá recurso de revisão ao Tribunal Pleno, com efeito suspensivo, interposto uma só vez, por escrito, dentro do prazo de 90 (noventa) dias contados do trânsito em julgado da decisão.

§ 1º São pressupostos à admissibilidade do recurso de revisão:

I - haver divergência entre a decisão recorrida e a que houver sido prolatada por outra Câmara ou pelo Tribunal Pleno, em caso análogo;

Inciso I – alterado pela Resolução nº 13/05, de 14.12.05 (Publicação no “MG” de 14.02.06)

Redação original:

“I - haver divergência entre a decisão recorrida e a que houver sido prolatada por outra Câmara ou pelo Plenário, em caso análogo”.

II - for constatado erro material;

III - se o teor do acórdão estiver em desacordo com as notas taquigráficas.

§ 2º Será indeferido “in limine” , por despacho irrecorrível do Presidente ou do Relator, o recurso não fundamentado.

Art. 265 As petições de recurso serão encaminhadas ao Presidente que decidirá sobre a sua admissão ou não.

Art. 266 Admitido o recurso, será feita a sua imediata distribuição ao Relator e Revisor, que serão Conselheiros que não tenham funcionado nessa qualidade, quando do julgamento recorrido.

Art. 267 A Secretaria-Geral, antes de fazer os autos conclusos ao Relator, verificará se o pedido de revisão é renovação de anterior e certificará o que apurar.

Art. 268 Conclusos os autos, o Relator determinará, preliminarmente, diligências instrutivas e, em seguida, concederá vista à Diretoria.

Art. 269 Após o pronunciamento da Diretoria, os autos serão encaminhados ao Relator que concederá vista aos interessados na Secretaria, por 10 (dez) dias, e, em seguida, às Auditoria e Procuradoria.

§ 1º Não servirá como Auditor quem tiver funcionado nessa qualidade na fase anterior.

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§ 2º Quando a Procuradoria for recorrente, o Relator lhe concederá vista dos autos depois de colhido o pronunciamento da Diretoria.

§ 3º As intimações do despacho de vista somente serão válidas, se publicadas no órgão Oficial.

§ 4º No caso de existir advogado habilitado nos autos, a Secretaria-Geral fará publicar seu nome toda vez que for atendida a exigência do artigo.

Art. 270 Conclusos os autos, o Relator, no prazo de 10 (dez) dias, submetê-los-á ao Revisor , que terá prazo de 5 (cinco) dias para pedir sua inclusão em pauta, após a revisão.

Seção VI

DOS EMBARGOS INFRINGENTES

Art. 271 - Cabem embargos infringentes quando não for unânime a decisão proferida pelo Tribunal Pleno em recurso de revisão."

Art. 271 – Redação dada pela Resolução nº 13/05, de 14.12.05 (Publicação no “MG” de 14.02.06)

Redação original:

“Art. 271 Cabem embargos infringentes quando não for unânime a decisão proferida pelo Plenário em recurso de revisão”.

Parágrafo único. Se o desacordo for parcial, os embargos serão restritos à matéria objeto da divergência.

Art. 272 Os embargos infringentes serão interpostos em petição articulada, dentro do prazo de 15 (quinze) dias da publicação do resumo da decisão recorrida no órgão Oficial do Estado.

Art. 273 Admitidos os embargos pelo Presidente, será feita, em seguida, sua distribuição ao Relator.

§ 1º Caberá agravo do despacho que não admitir embargos.

§ 2º A escolha do Relator, do Revisor e do Auditor recairá em Conselheiro e Auditor que não tenham funcionado nessa qualidade no julgamento anterior.

Art. 274 Conclusos os autos, o Relator determinará a publicação no órgão Oficial do termo de vista ao embargado, para impugnar os embargos nos 10 (dez) dias imediatos.

Art. 275 Impugnados os embargos, ou decorrido o prazo de impugnação, serão os autos conclusos ao Relator, que concederá vista às Diretoria, Auditoria e Procuradoria, esta quando não figurar como embargante.

Art. 276 Cumprido o despacho de vista de que trata o artigo anterior, os autos serão conclusos ao Relator, que, no prazo de 10 (dez) dias, oferecerá relatório a ser submetido à consideração do Revisor.

Parágrafo único. O Relator poderá determinar de início diligências instrutórias.

Art. 277 O Revisor terá prazo de 5 (cinco) dias para efetuar a revisão e pedir dia para julgamento.

Seção VII

DA RESCISÃO DO JULGADO

Art. 278 Contra decisão terminativa do Tribunal, transitada em julgado, poderão interpor recurso de rescisão os responsáveis pelos atos impugnados e os alcançados pela decisão, os seus sucessores e o Ministério Público, se :

I - a decisão houver sido proferida contra disposição de lei;

II - o ato, objeto da decisão, houver sido fundado em falsidade não alegada na época do julgamento;

III - ocorrer superveniência de documentos novos com eficácia sobre a prova produzida ou a decisão adotada.

Parágrafo único. As decisões tomadas sobre atos de aposentadoria, reforma e pensão e sobre prestação de contas do Governador e Prefeitos não serão objeto de recurso de rescisão

Art. 279 A rescisão será considerada pedido autônomo podendo ser requerida uma só vez, até 2 (dois) anos depois de passada em julgado a decisão.

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Art. 280 A falsidade não alegada à época do julgamento será demonstrada por decisão definitiva proferida pelo Juízo Civil ou Criminal, conforme o caso, ou deduzida e provada no processo de rescisão, garantido às partes amplo direito de defesa, depois de notificadas para acompanharem o processo.

Art. 281 O ato que der causa ao pedido de rescisão somente poderá ser revisto administrativamente em face do julgamento favorável do Tribunal.

Art. 282 O pedido de rescisão do julgado será formulado por petição escrita, dirigida ao Presidente do Tribunal, na qual, delimitados os termos do seu objeto, serão indicados:

I - o fato e os fundamentos em que se baseia o recorrente para solicitar a rescisão do julgado;

II - as provas que servirão para demonstrar o alegado.

Art. 283 Admitido pelo Presidente, o pedido será autuado e distribuído para Relator, Revisor e Auditor que não tenham funcionado nessa qualidade no julgamento que lhe tenha dado causa.

Art. 284 Após a distribuição, serão os autos conclusos ao Relator, que mandará dar ciência do pedido ao interessado, para oferecer suas razões e juntar os documentos que tiver, no prazo de 15 (quinze) dias.

Art. 285 Com as razões apresentadas pelo interessado, ou sem elas, vencido o prazo, a Secretaria-Geral encaminhará os autos ao Relator, que determinará a audiência da Diretoria competente e da Auditoria.

Art. 286 Após o parecer da Auditoria, serão os autos conclusos, respectivamente, ao Relator e Revisor, para estudo e solicitação de dia para julgamento.

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TÍTULO XIV

DA REVISTA DO TRIBUNAL

Art. 287 A revista do Tribunal a ser publicada com essa denominação será dirigida pelo Vice-Presidente, que poderá ter a colaboração de um Auditor, como seu Vice-Diretor, e funcionários dos serviços auxiliares, além do ocupante do cargo de Coordenador da Revista.

Parágrafo único. Os funcionários indicados para colaborar na revista não perceberão qualquer remuneração adicional a esse título.

Art. 288 A revista do Tribunal de Contas tem por finalidade a divulgação de matéria referente ao Direito Público em geral e, especialmente, Direito Financeiro, doutrina, decisões, legislação e instruções.

Art. 289 A matéria a ser inserida na revista obedecerá a seguinte ordem:

I - artigos assinados de doutrina sobre direito e especialmente sobre os ramos do direito público, relacionados com as atividades do Tribunal;

II - decisões, acórdãos, votos, pareceres e estudos dos órgãos Técnicos do Tribunal de Contas.

III - resoluções, atos e instruções do Tribunal de Contas;

IV - legislação Estadual e Federal relacionadas com os Tribunais de Contas, bem como as matérias de que tratam os itens anteriores de outras Cortes de Contas;

V - reprodução de discursos, notícias e outras matérias a critério da direção.

Art. 290 A revista será publicada trimestralmente.

Art. 291 Cumpre aos responsáveis pela revista zelar por sua regular periodicidade, ordenar a matéria de acordo com o item fixado no art. 289, cuidar da revisão, diagramação e demais tarefas inerentes a seu bom andamento.

Art. 292 Qualquer dúvida acerca de inserção da matéria ou sua ordenação deverá ser dirimida pelo colegiado.

Art. 293 - A direção da revista, em tempo hábil, oferecerá ao Tribunal Pleno levantamentos e apropriação de custos para o exercício seguinte.

Art. 293 – Redação dada pela Resolução nº 13/05, de 14.12.05 (Publicação no “MG” de 14.02.06)

Redação original:

“Art. 293 A direção da revista, em tempo hábil, oferecerá ao Plenário levantamentos e apropriação de custos para o exercício seguinte”.

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TÍTULO XV

DA REFORMA DO REGIMENTO INTERNO

Art. 294 Este Regimento Interno poderá ser reformado mediante:

I - outras normas regimentais;

II - emendas;

III - revisão;

Art. 295 As normas regimentais serão publicadas, sob forma articulada ou não, tendo por fim:

I - o desdobramento interpretativo de artigo deste Regimento;

II - o fornecimento de interpretação autêntica de dispositivo regimental.

Art. 296 As emendas do Regimento poderão ser:

I - substitutivas;

II - aditivas;

III - supressivas.

Art. 297 A revisão terá por fim a modificação total ou de parte ampla do Regimento.

Art. 298 A reforma poderá ser proposta por escrito e a qualquer tempo por iniciativa da maioria dos Conselheiros, nos termos do art. 10, inciso II, deste Regimento.

Art. 299 A proposta de reforma registrada e autuada será distribuída a um Relator.

Art. 300 De posse dos autos e dentro de 48 horas, o Relator fará distribuir cópia da proposta a todos os Conselheiros.

Art. 301 Até 5 (cinco) dias úteis após a apresentação da proposta, qualquer Conselheiro poderá apresentar ao Relator, por escrito, as emendas ou as observações que quiser, devidamente justificadas.

Parágrafo único. Escoado o prazo de que trata o artigo, o Relator terá 10 (dez) dias para emitir parecer sobre as emendas e incorporar ao projeto as que julgar procedentes, bem como formular as razões pelas quais opina por sua rejeição parcial ou total.

Art. 302 Terminada a fase preparatória, o projeto será submetido ao Plenário para discussão e votação.

§ 1º Para os fins do artigo, o Tribunal funcionará em sessão permanente, por um ou mais dias, consecutivos ou não.

§ 2º Durante os trabalhos não haverá adiamento por pedido de vista, podendo, no entanto, o Presidente determinar que se prossiga em outro dia na discussão e votação da matéria controvertida.

§ 3º A matéria aprovada numa sessão não poderá ser objeto de reexame.

§ 4º A aprovação de qualquer matéria dependerá de voto da maioria absoluta dos Conselheiros efetivos.

Art. 303 Aprovado o projeto, dar-lhe-á o Relator redação final, dentro de três dias úteis; em seguida, será submetido ao Tribunal pleno, em sessão única, e, uma vez aprovado, lavrar-se-á o ato respectivo, que será assinado por todos os Conselheiros e mandado à publicação.

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TÍTULO XVI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 304 A título de racionalização administrativa e economia processual, e com o objetivo de evitar que o custo da cobrança seja superior ao valor do ressarcimento, o Tribunal poderá determinar, desde logo, o arquivamento do processo, sem cancelamento do débito, a cujo pagamento continuará obrigado o devedor, para que lhe possa ser dada quitação.

Art. 305 O Conselheiro do Tribunal de Contas, quando no exercício da Presidência do Tribunal, terá direito, a título de verba de representação, à gratificação adicional de 10% (dez por cento).

Art. 306 Ocorrendo o falecimento de Conselheiro ou Auditor do Tribunal de Contas, em exercício ou aposentado, será concedida à família, a título de auxílio para funeral, a importância correspondente à remuneração de um mês.

Art. 307 O Tribunal de Contas ajustará o exame dos processos em curso às disposições da Lei Orgânica e deste Regimento.

Art. 308 Aplicar-se-ão aos servidores do Tribunal o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado, bem como as demais disposições da legislação do Estado que lhes são afetas, ressalvados os dispositivos contidos neste Regimento.

Art. 309 O Tribunal manterá durante o exercício anual cursos de aperfeiçoamento técnico e funcional, os quais serão regulamentados através de resolução.

Art. 310 Nos casos omissos, será subsidiário deste Regimento, no que for aplicável, o Regimento Interno do Tribunal de Contas da União.

Art. 311 Este Regimento entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário.

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RESOLUÇÃO Nº 06/97

Dispõe sobre a Súmula de Jurisprudência.

O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no uso de suas atribuições, especialmente as que lhe conferem o artigo 13, inciso XXIX da Lei Complementar nº 33, de 28.06.94 e artigo 7º, inciso XXXIV, do Regimento Interno - Resolução nº 10, de 03.07.96,

Resolve:

Art. 1º Ficam acrescentados os seguintes parágrafos ao art. 127 da Resolução nº 10, de 03.07.96:

§ 1º As decisões das Câmaras tomadas à unanimidade de seus integrantes efetivos, em pelo menos cinco julgamentos sobre a mesma matéria, poderão ser submetidas ao Tribunal Pleno e constituirão nova Súmula de Jurisprudência, se ratificadas por cinco votos de Conselheiros efetivos.

§ 2º Da decisão da Câmara que contrariar enunciado de Súmula haverá recurso, de ofício, com efeito suspensivo, para o Tribunal Pleno, sem prejuízo do recurso voluntário.

§ 3º Prevalecerá o enunciado da Súmula quando a decisão do Tribunal Pleno não for aprovada por cinco votos de seus Conselheiros efetivos.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Sala das Sessões do Tribunal de Contas, aos 21 de maio de 1997.

João Bosco Murta Lages

Conselheiro Presidente

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RESOLUÇÃO Nº 08/97

Dispõe sobre alterações do Regimento Interno.

O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no uso das atribuições que lhe conferem os artigos 13, inciso XXIX, e 16, inciso II, da Lei Complementar nº 33, de 28 de junho de 1994, observadas as disposições regimentais, e, :

Considerando o disposto na Emenda Constitucional nº 24, de 7 de julho de 1997;

Resolve:

Art. 1º Ficam suprimidos os incisos XII, do artigo 40, e VI, do art. 90, do Regimento Interno, renumerando-se os demais incisos.

Art. 2º O artigo 47 do Regimento Interno passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 47 Compete à Segunda Câmara instruir e examinar conclusivamente a legalidade de atos e procedimentos licitatórios, de modo especial dos editais, das atas de julgamento e dos contratos celebrados pelo Estado e pelos Municípios, bem como dos processos de dispensa e inexigibilidade de licitação, cabendo recurso de sua decisão ao Plenário.”

Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões, aos 13 de agosto de 1997.

João Bosco Murta Lages

Conselheiro Presidente

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RESOLUÇÃO Nº 09/97

Altera o art. 28 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais.

O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 13, inciso XXIX e 16, inciso II, da Lei Complementar nº 33, de 28 de junho de 1994, observadas as disposições regimentais;

Resolve:

Art. 1º O art. 28 do Regimento Interno do Tribunal de Contas, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 28 Os Conselheiros terão direito a férias anuais coletivas, por 60 (sessenta) dias.

§ 1º As férias coletivas serão gozadas nos meses de janeiro e julho.

§ 2º A remuneração do Conselheiro em férias será acrescida de 1/3 (um terço), calculada sobre a remuneração mensal.

§ 3º As férias-prêmio poderão ser parceladas”.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.

Sala de Sessões, aos 13 de agosto de 1997.

João Bosco Murta Lages

Conselheiro Presidente

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RESOLUÇÃO Nº 10/97

Suprime o parágrafo único do artigo 217 do Regimento. Interno

O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no uso das atribuições que lhe confere o inciso II do artigo 16, da Lei Complementar nº 33, de 28 de junho de 1994, observadas as disposições regimentais;

Resolve:

Art. 1º Fica suprimido o parágrafo único do artigo 217 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, aprovado pela Resolução nº 10, de 03 de julho de 1996.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação.

Sala de Sessões, aos 05 de novembro de 1997.

João Bosco Murta Lages

Conselheiro Presidente

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RESOLUÇÃO Nº 01/98

Dá nova redação aos artigos 40, 47 e 90 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais – Resolução 10/96.

O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no uso das atribuições que lhe conferem os artigos 13, inciso XXIX, e 16, inciso II, da Lei Complementar nº 33, de 28 de junho de 1994, observadas as disposições regimentais, resolve:

Art. 1º Os artigos 40,47 e 90 do Regimento Interno – Resolução 10/96, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 40 Compete ao Tribunal Pleno:

I – dar parecer prévio na apreciação das contas do Governador do Estado;

II – fixar orientação do Tribunal em casos de decisões conflitantes;

III – decidir sobre o provimento de cargos em comissão dos serviços auxiliares;

IV – baixar resoluções e expedir instruções normativas sobre matéria de sua atribuição ou das Câmaras;

V – prestar informações aos Poderes do Estado e dos Municípios;

VI – aprovar os enunciados da Súmula de jurisprudência do Tribunal;

VII – julgar os recursos interpostos pelo Ministério Público, pelo responsáveis por contas, bens e valores públicos ou pela parte interessada;

VIII – julgar as exceções de suspeição opostas a seus membros;

IX – decidir sobre assuntos administrativos;

X – emitir parecer em consultas formuladas ao Tribunal;

XI – determinar e decidir sobre as auditorias em órgãos sujeitos à sua fiscalização;

XII – deliberar sobre conflitos suscitados acerca de competência;

XIII – fixar diárias de viagens de seus servidores;

XIV – autorizar que se ausentem do país os Conselheiros e Auditores, com direito ou não a vencimentos, conforme o caso;

XV – autorizar a colocação de seus servidores à disposição de outros órgãos.

Parágrafo único. O quorum para funcionamento do Tribunal Pleno é de 4 (quatro) Conselheiros efetivos.

Art. 47. Compete à Segunda Câmara instruir e examinar conclusivamente a legalidade dos atos e procedimentos licitatórios, de modo especial dos editais, das atas de julgamento e dos contratos celebrados pelo Estado e pelos Municípios, e dos processos de dispensa e inexigibilidade de licitação, bem como verificar a legalidade das cauções e fianças e autorizar a sua restituição, cabendo recurso da decisão ao Tribunal Pleno.

Art. 90 . Em Sessão Plenária observar-se-á a seguinte ordem:

I – verificação do número de Conselheiros presentes;

II – leitura, discussão e aprovação da ata da sessão anterior; se publicada no Órgão Oficial, sua leitura fica dispensada;

III – assinatura de acórdãos pelo respectivos Relatores;

IV – indicações e propostas;

V – consultas;

VI – revisão dos julgados;

VII – agravos;

VIII – embargos;

IX – rescisão de julgados;

X – pedido de reconsideração;

XI – recursos de funcionários do Tribunal;

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XII – outros assuntos.

§ 1º A prestação de contas do Governador será apreciada em sessão especial e determinada para tal.

§ 2º A ordem do julgamento poderá ser invertida, a critério do Presidente , ou por solicitação de algum Conselheiro, por motivo relevante ou conveniência do serviço.”

Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial o artigo 11 da Resolução nº 09/95.

Sala das Sessões, aos 04 de março de 1998.

João Bosco Murta Lages

Conselheiro Presidente

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RESOLUÇÃO Nº 02/99

Acresce o inciso XVI ao art. 40 e altera a redação do art. 225 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, aprovado pela Resolução nº 10/96.

O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no uso das atribuições que lhe conferem os artigos 13, inciso XXIX, e 16, inciso II, da Lei Complementar nº 33, de 28 de junho de 1994, observadas as disposições regimentais, resolve:

Art. 1º O artigos 40 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais passa a vigorar acrescido do seguinte inciso:

“Art. 40 Compete ao Tribunal Pleno:

..................................................

XVI – decidir sobre denúncias e representações encaminhadas ao Tribunal de Contas.

Art. 2º O artigo 225 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do estado de Minas Gerais passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 225 Após a juntada das provas documentais pertinentes às irregularidades apuradas pelo Órgão Técnico no processo de denúncia ou representação, sendo estas decorrentes ou não da inspeção “in loco”, o Tribunal ou o Relator decidirá, preliminarmente, pela sua conversão em processo administrativo, determinando a citação dos denunciados para que, tendo conhecimento dos autos, apresentem defesa no prazo de 15 (quinze) dias.

Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Sala das Sessões, aos 16 de junho de 1999.

Sylo da Silva Costa

Conselheiro Presidente

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RESOLUÇÃO Nº 02/01

Dispõe sobre alterações na Resolução 10/96 e dá outras providências.

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso das atribuições que lhe conferem os artigos 13, inciso XXIX, e 16, inciso II, da Lei Complementar n.º 33, de 28 de junho de 1994, resolve:

Art. 1º Os artigos 152, caput, 153, 178 e 179 da Resolução 10/96 passam a vigorar com a seguinte redação:

Art. 152 As tomadas e prestações de contas serão, depois de protocolizadas, autuadas e distribuídas a um Relator, encaminhadas diretamente com vistas à Diretoria competente.

§ 1º ----------------------------------------------------------------------------------

§ 2º ----------------------------------------------------------------------------------

Art. 153 Após o pronunciamento da Diretoria, os autos serão conclusos ao Relator, que determinará, se necessário, audiência dos responsáveis, fixando-lhes o prazo de 15 (quinze) dias para alegar o que for de seu interesse, ou concederá vista à Auditoria e à Procuradoria:

I - havendo manifestação do interessado, a Secretaria da Câmara competente remeterá os autos à Diretoria, à Auditoria e à Procuradoria;

II - não havendo manifestação do interessado no prazo fixado, aplica-se o disposto no art. 43, § 3º, da Lei Orgânica, fazendo-se os autos conclusos ao Relator, que concederá vista à Auditoria e à Procuradoria para exame de mérito.

Art. 178 Feita a distribuição, o processo será encaminhado com vista à Diretoria competente, pelo prazo de 10 (dez) dias.

Art. 179 Após o pronunciamento da Diretoria, os autos serão conclusos ao Relator, que determinará, se necessário, a audiência dos responsáveis para prestar esclarecimentos no prazo de 20 (vinte) dias, ou concederá vista à Auditoria e à Procuradoria.

I - havendo manifestação do interessado, a Secretaria da 1a Câmara remeterá os autos à Diretoria, à Auditoria e à Procuradoria;

II - não havendo manifestação do interessado, os autos serão conclusos ao Relator, que concederá vista à Auditoria e à Procuradoria para exame de mérito, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 43, § 3º, da Lei Orgânica.

Art. 2º A tramitação dos processos de prestação e tomada de contas adequar-se-á ao disposto nesta Resolução.

Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.

Sala das Sessões, aos 29 de agosto de 2001.

Conselheiro José Ferraz da Silva

Presidente

Conselheiro Moura e Castro

Conselheiro Murta Lages

Conselheiro Sylo da Silva Costa

Conselheiro Simão Pedro Toledo

Conselheiro Eduardo Carone Costa

Conselheiro Elmo Braz

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RESOLUÇÃO Nº 04/01

Dispõe sobre alterações no Regimento Interno do TCEMG, aprovado pela Resolução nº 10, de 03.07.96.

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso das atribuições que lhe conferem os artigos 13, inciso XXIX, e 16, inciso II, da Lei Complementar n.º 33, de 28 de junho de 1994, resolve:

Art. 1º O artigo 202 fica acrescido dos seguintes parágrafos:

§ 1º Protocolizados, autuados e distribuídos a um Relator, serão os autos encaminhados diretamente à Diretoria própria.

§ 2º Após o pronunciamento da Diretoria Técnica, os autos serão encaminhados à Auditoria e à Procuradoria se devidamente instruídos. Se não, serão conclusos ao Relator que determinará as providências necessárias ao saneamento dos autos ou a citação dos interessados, fixando prazo para cumprimento.

§ 3º Havendo manifestação do(s) interessado(s), serão os autos encaminhados à Diretoria competente para análise técnica após o que se observará o disposto no § 2º deste artigo.

§ 4º Não havendo manifestação do(s) interessado(s), os autos serão conclusos ao Relator que concederá vista à Auditoria e à Procuradoria para emissão dos respectivos pareceres conclusivos.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões, aos 12 de setembro de 2001.

Conselheiro José Ferraz da Silva

Presidente

Conselheiro Murta Lages

Conselheiro Sylo da Silva Costa

Conselheiro Simão Pedro Toledo

Conselheiro Eduardo Carone Costa

Conselheiro Elmo Braz

Conselheiro Substituto Édson Arger

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RESOLUÇÃO Nº 01/02

Altera o art. 28 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do estado de Minas Gerais.

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso de suas atribuições, com base nos artigos 13, inciso XXIX, e 16, inciso II, da Lei Complementar nº 33, de 28 de junho de 1994, considerando a decisão plenária do dia 06 de fevereiro de 2002, na qual o Tribunal Pleno deliberou no sentido do restabelecimento da redação anterior do art. 28, dada pela Resolução nº 10/96, modificada pela Resolução nº 09/97, resolve:

Art. 1º O art. 28 do Regimento Interno do Tribunal de Contas passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 28 Os Conselheiros terão direito a férias anuais, por 60 (sessenta) dias, coletivas e individuais.

§ 1º As férias coletivas serão gozadas de 02 a 31 de janeiro e as individuais em qualquer época do ano.

§ 2º As férias individuais não podem ser gozadas simultaneamente por mais de três Conselheiros.

§ 3º As férias-prêmio e as individuais poderão ser parceladas e, se as últimas não forem gozadas, serão compensadas.

§ 4º Não poderão estar em férias individuais, ao mesmo tempo, o Presidente e o Vice-Presidente do Tribunal.

§ 5º A remuneração do Conselheiro em férias, coletivas ou individuais, será acrescida de 1/3 (um terço), calculado sobre sua remuneração mensal.”

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na dada de sua publicação.

Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.

Sala das Sessões, 27 de fevereiro de 2002.

Conselheiro José Ferraz da Silva – Presidente

Conselheiro Murta Lages

Conselheiro Sylo da Silva Costa

Conselheiro Simão Pedro Toledo

Conselheiro Eduardo Carone Costa

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RESOLUÇÃO N. 03/2002

Altera o art. 2º da Resolução n. 01/2002.

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso de suas atribuições, com base nos artigos 13, inciso XXIX, e 16, inciso II, da Lei Complementar nº 33, de 28 de junho de 1994, resolve:

Art. 1º - O art. 2º da Resolução n. 01/2002 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 2º - Esta resolução entra em vigor em 1º de janeiro de 2003.”

Art. 2º - Revogam-se as disposições em contrário.

Sala das Sessões, 19 de junho de 2002.

Conselheiro José Ferraz da Silva – Presidente

Conselheiro Moura e Castro

Conselheiro Sylo da Silva Costa

Conselheiro Simão Pedro Toledo

Conselheiro Eduardo Carone Costa

Conselheiro Elmo Braz

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RESOLUÇÃO N. 08/2002

Dá nova redação ao parágrafo único do art. 4º, ao "caput" do art. 41, aos artigos 43, 46, 47 e 48 e ao § 2º do art. 53 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais.

O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no uso das atribuições que lhe conferem os artigos 13, inciso XXIX, e 16, inciso II, da Lei Complementar n. 33, de 28 de junho de 1994, observadas as disposições regimentais, resolve:

Art. 1º. O parágrafo único do art. 4º, o "caput" do art. 41, os artigos 43, 46, 47 e 48 e o § 2º do art. 53 do Regimento Interno, passam a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 4º. (...)

Parágrafo único. O Tribunal de Contas será dividido em 6 (seis) Câmaras, observado o disposto no § 6º do art. 76 e no § 2º do art. 77 da Constituição do Estado de Minas Gerais.

"Art. 41. O Tribunal é dividido em seis Câmaras, coordenadas pela Secretaria-Geral.

"§ 1º. (...)

§ 2º (...)

"Art. 43. A Segunda, a Terceira, a Quarta, a Quinta e a Sexta Câmaras serão presididas, respectivamente, pelos 5 (cinco) Conselheiros efetivos mais antigos na função, pelo prazo de um ano, renovável por mais um, observando-se a alternatividade.

"Art. 46. Compete à Primeira e à Sexta Câmara decidir sobre processos pertinentes à fiscalização financeira, orçamentária, contábil, operacional e patrimonial dos Municípios, incluídas as entidades da Administração Indireta municipal.

"Art. 47. Compete à Segunda e à Quinta Câmara instruir e examinar conclusivamente a legalidade dos atos e procedimentos licitatórios, de modo especial dos editais, das atas de julgamento e dos contratos celebrados pelo Estado e pelos Municípios, e dos processos de dispensa e inexigibilidade de licitação, bem como verificar a legalidade das cauções e fianças e autorizar a sua restituição, cabendo recurso da decisão ao Tribunal Pleno.

"Art. 48. Compete à Terceira e à Quarta Câmara qualquer matéria não incluída expressamente na competência do Tribunal Pleno, da Primeira, da Segunda, da Quinta e da Sexta Câmaras.

"Art. 53. (...)

"§ 2º Para efeito da realização do sorteio, os processos serão agrupados por classe, conforme sua natureza, iniciando-se por aqueles de competência do Pleno, seguindo-se os da Primeira, Segunda, Terceira, Quarta, Quinta e Sexta Câmaras, respectivamente."

Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Sala das Sessões, 18 de dezembro de 2002.

Conselheiro José Ferraz - Presidente

Conselheiro Moura e Castro

Conselheiro Murta Lages

Conselheiro Simão Pedro Toledo

Conselheiro Eduardo Carone Costa

Conselheiro Elmo Braz

(Minas Gerais de 30.01.03 – Retificação em 04.02.03 e 26.02.03)

Page 71: REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE CONTAS …...77, 3º, inciso I, da Constituição Estadual de 1989 e 16, inciso II, da Lei Complementar n.33, de 28 de junho de 1994, resolve: Art

RESOLUÇÃO N. 04/2003

Altera o art. 28 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais.

O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no uso das atribuições que lhe conferem os artigos 13, inciso XXIX e 16, inciso II, da Lei Complementar nº 33, de 28 de junho de 1994, observadas as disposições regimentais;

RESOLVE:

Art. 1º - O art. 28 do Regimento Interno do Tribunal de Contas passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 28 - Os Conselheiros terão direito a férias anuais coletivas, por 60 (sessenta) dias.

§ 1º - As férias coletivas serão gozadas nos meses de janeiro e julho.

§ 2º - A remuneração do Conselheiro em férias será acrescida de 1/3 (um terço), calculado sobre a sua remuneração mensal.

§ 3º - As férias-prêmio poderão ser parceladas.”

Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário.

Sala das Sessões, 21 de maio de 2003.

Conselheiro Simão Pedro Toledo

Presidente

Conselheiro Flávio Régis Xavier de Moura e Castro

Conselheiro João Bosco Murta Lages

Conselheiro Sylo da Silva Costa

Conselheiro José Ferraz da Silva

Conselheiro Eduardo Carone Costa

Vice-Presidente

Conselheiro Elmo Braz Soares

Corregedor

Page 72: REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE CONTAS …...77, 3º, inciso I, da Constituição Estadual de 1989 e 16, inciso II, da Lei Complementar n.33, de 28 de junho de 1994, resolve: Art

RESOLUÇÃO N.º 07/2003

Altera a redação do § 4º do art. 227 da Resolução nº 10/96, que dispõe sobre o Regimento Interno deste Tribunal.

O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 13, inciso XXIX, e 16, inciso II, da Lei Complementar nº 33, de 28 de junho de 1994, resolve:

Art. 1º - O § 4º do art. 227 da Resolução nº 10/96 passa a vigorar com a seguinte redação:

§ 4º - Em qualquer fase do processo, o Conselheiro Relator poderá autorizar o recolhimento parcelado da importância devida, a título de débito ou de multa, em até 6 (seis) parcelas, incidindo sobre cada parcela o índice de atualização monetária dos débitos fiscais.

Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões, aos 22 de outubro de 2003.

Conselheiro Simão Pedro Toledo - Presidente

Conselheiro Flávio Régis Xavier de Moura e Castro

Conselheiro João Bosco Murta Lages

Conselheiro Sylo da Silva Costa

Conselheiro José Ferraz da Silva

Conselheiro Eduardo Carone Costa - Vice-Presidente

Conselheiro Elmo Braz Soares - Corregedor

Page 73: REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE CONTAS …...77, 3º, inciso I, da Constituição Estadual de 1989 e 16, inciso II, da Lei Complementar n.33, de 28 de junho de 1994, resolve: Art

RESOLUÇÃO N. 02/2004

Dá nova redação ao inciso XVI do art. 40, aos artigos 46, 47, ao parágrafo 1º do art. 109 e acrescenta dois parágrafos ao art. 221 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais.

O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos XXIX do artigo 13 e II do artigo 16 da Lei Complementar n. 33, de 28 de junho de 1994, e observadas as disposições regimentais, resolve:

Art. 1º. O inciso XVI do artigo 40 da Resolução 10/96, de 03 de julho de 1996, alterado pela Resolução 02, de 16 de junho de 1999, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 40. (...)

XVI - decidir sobre denúncias e representações encaminhadas ao Tribunal de Contas, salvo nas hipóteses dos artigos 46 e 47 da Resolução 10/96."

Art. 2º. Os artigos 46 e 47 da Resolução 10/96, de 03 de julho de 1996, alterados pela Resolução 08/02, de 18 de dezembro de 2002, passam a vigorar com as seguintes redações:

"Art. 46. Compete à Primeira e à Sexta Câmara decidir sobre processos pertinentes à fiscalização financeira, orçamentária, contábil, operacional e patrimonial dos Municípios, incluídas as entidades da Administração Indireta municipal, bem como denúncias ou representações sobre matéria decorrente de administração municipal, excetuada aquela atribuída às Segunda e Quinta Câmaras."

"Art. 47. Compete à Segunda e à Quinta Câmara instruir e examinar conclusivamente a legalidade dos atos e procedimentos licitatórios, de modo especial dos editais, das atas de julgamento e dos contratos celebrados pelo Estado e pelos Municípios, e dos processos de dispensa e inexigibilidade de licitação, e decidir sobre denúncias e representações decorrentes, bem como verificar a legalidade das cauções e fianças e autorizar a sua restituição, cabendo recurso da decisão ao Tribunal Pleno."

Art. 3º. O parágrafo 1º do artigo 109 da Resolução 10/96, de 03 de julho de 1996, passa a ter a seguinte redação:

"Art. 109. (...)

§ 1º - Preliminar é a decisão pela qual o Tribunal ou o Relator, antes do exame de mérito, ordenará a citação ou a audiência dos responsáveis, determinará medida cautelar, ou diligência de instrução processual."

Art. 4º. O artigo 221 da Resolução 10/96, de 03 de julho de 1996, fica acrescido dos seguintes parágrafos:

"Art. 221. (...)

§ 1º - Havendo fundado receio de que a demora na apreciação e julgamento do processo possa acarretar prejuízo de difícil reparação, o Relator poderá, por despacho fundamentado, determinar a suspensão da prática de ato, impor medida que assegure a eficácia da decisão final, aplicando, no que couber, as normas do Código de Processo Civil relativas às medidas liminares.

§ 2º - A decisão singular de que trata o parágrafo anterior deverá ser submetida ao juízo competente da Câmara ou Pleno na primeira Sessão subseqüente."

Art. 5º. Revogadas as disposições em contrário, esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões, em 28 de abril de 2004.

Conselheiro Simão Pedro Toledo - Presidente

Conselheiro Flávio Régis Xavier de Moura e Castro

Conselheiro Substituto Edson Antônio Arger

Conselheiro José Ferraz da Silva

Conselheiro Eduardo Carone Costa - Vice-Presidente

Conselheiro Elmo Braz Soares - Corregedor

(Minas Gerais de 05.05.04)

Page 74: REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE CONTAS …...77, 3º, inciso I, da Constituição Estadual de 1989 e 16, inciso II, da Lei Complementar n.33, de 28 de junho de 1994, resolve: Art

RESOLUÇÃO N.º 09/2005

Dá nova redação ao "caput", aos parágrafos 1º e 2º e acrescenta dois parágrafos ao art. 211 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais.

O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos XXIX do art. 13 e II do art. 16 da Lei Complementar n.º 33, de 28 de junho de 1994, observadas as disposições regimentais, resolve:

Art. 1º - O "caput" e os parágrafos 1º e 2º do art. 211 da Resolução 10, de 3 de julho de 1996, passam a ter a seguinte redação: "Art. 211 - Os relatórios de auditoria e de inspeção elaborados pela Diretoria competente, depois de protocolizados, autuados e distribuídos, serão encaminhados diretamente ao Relator.

§ 1º - Se constatado procedimento de que possa resultar em irregularidade grave ou dano ao erário, o Relator, mediante despacho publicado, oportunamente, poderá ordenar a conversão da inspeção ou auditoria em processo administrativo, com a citação dos responsáveis para que, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentem defesa, ou concederá vista à Auditoria e à Procuradoria para emissão dos pareceres de mérito.

§ 2º - Oferecida a defesa pelos responsáveis, a Secretaria da Câmara competente remeterá os autos à Diretoria, à Auditoria e à Procuradoria, para, em seguida, irem conclusos ao Relator."

Art. 2º - O art. 211 da Resolução 10, de 3 de julho de 1996, fica acrescido dos seguintes parágrafos:

"§ 3º - Não oferecida a defesa, no prazo fixado, pelos responsáveis, os autos serão encaminhados à Auditoria e à Procuradoria para parecer conclusivo.

§ 4º - Se considerada improcedente ou quando não oferecida a defesa, o Relator poderá ou não determinar ao responsável que, sob pena das sanções previstas no Regimento, cesse o procedimento questionado até que a Câmara delibere a respeito, devendo o processo ser relatado prioritariamente."

Art. 3º - Revogadas as disposições em contrário, esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões, em 29 de junho de 2005.

Conselheiro Eduardo Carone Costa – Presidente

Conselheiro Flávio Régis Xavier de Moura e Castro

Conselheiro Simão Pedro Toledo

Conselheiro Elmo Braz Soares - Vice-Presidente

Conselheiro Wanderley Ávila – Corregedor

Conselheiro Substituto Edson Antônio Arger

(Minas Gerais, de 23/08/2005)

Page 75: REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE CONTAS …...77, 3º, inciso I, da Constituição Estadual de 1989 e 16, inciso II, da Lei Complementar n.33, de 28 de junho de 1994, resolve: Art

RESOLUÇÃO Nº 11/2005

Dá nova redação ao inciso XI do art. 40 e aos artigos 46 e 47 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais.

O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos XXIX do artigo 13 e II do artigo 16 da Lei Complementar n. 33, de 28 de junho de 1994, e observadas as disposições regimentais, resolve:

Art. 1º. O inciso XI do artigo 40 da Resolução 10/96, de 03 de julho de 1996, alterado pela Resolução 02, de 16 de junho de 1999, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 40. (...)

XI - determinar realização de auditorias em órgãos sujeitos à fiscalização do Tribunal de Contas e sobre elas decidir, salvo nas hipóteses dos artigos 46 e 47 da Resolução 10/96."

Art. 2º. Os artigos 46 e 47 da Resolução 10/96, de 03 de julho de 1996, alterados pela Resolução 02/04, de 28 de abril de 2004, passam a vigorar com as seguintes redações:

"Art. 46. Compete à Primeira e à Sexta Câmara, após sua instalação, autorizada pelo Plenário, decidir sobre processos pertinentes à fiscalização financeira, orçamentária, contábil, operacional e patrimonial dos Municípios, incluídas as entidades da Administração Indireta municipal, bem como auditorias, denúncias ou representações sobre matéria decorrente de administração municipal, excetuada aquela atribuída à Segunda e à Quinta Câmara, após sua instalação, autorizada pelo Plenário, cabendo recurso da decisão ao Tribunal Pleno."

"Art. 47. Compete à Segunda e à Quinta Câmara, após sua instalação, autorizada pelo Plenário, instruir e examinar conclusivamente a legalidade dos atos e procedimentos licitatórios, de modo especial dos editais, das atas de julgamento e dos contratos celebrados pelo Estado e pelos Municípios, e dos processos de dispensa e inexigibilidade de licitação, e decidir sobre auditorias, denúncias e representações decorrentes, bem como verificar a legalidade das cauções e fianças e autorizar a sua restituição, cabendo recurso da decisão ao Tribunal Pleno."

Art. 3º. Revogadas as disposições em contrário, esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões, em 21 de setembro de 2005.

Conselheiro Eduardo Carone Costa – Presidente

Conselheiro Flávio Régis Xavier de Moura e Castro

Conselheiro Sylo Costa

Conselheiro Simão Pedro Toledo

Conselheiro Elmo Braz Soares - Vice-Presidente

Conselheiro Wanderley Ávila – Corregedor

Conselheiro Substituto Edson Antônio Arger

(Minas Gerais , de 11.10.05)

Page 76: REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE CONTAS …...77, 3º, inciso I, da Constituição Estadual de 1989 e 16, inciso II, da Lei Complementar n.33, de 28 de junho de 1994, resolve: Art

RESOLUÇÃO N. 13/2005

Dá nova redação aos artigos 7º, XXIX, 12, 14, parágrafo único, 15, caput, 21, II, 24, SS2º, 30, 32, XXVIII e XXXII, 39, XII, XIII e § 2º, 40, XI, 46, 47, 209, 215, 216, §1º, 227, §7º, 250, 264 e 271, caput, 293 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais.

O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no uso da atribuições que lhe conferem os incisos XXIX do artigo 13 e II do artigo 16 da Lei Complementar Estadual 33, de 28 de junho de 1994, e observadas as disposições regimentais, resolve:

Artigo 1º - Os artigos 7º, XXIX, 12, 14, parágrafo único, 15, caput, 21, II, 24, § 2º, 30, 32, XXVIII e XXXII, 39, XII, XIII e § 2º, 40, XI, 46, 47, 209, 215, 216, § 1º, 227,§ 7º, 250, 264, 271 e 293 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (Resolução 10, de 16 de junho de 1996) passam a vigorar com a seguinte redação:

"Artigo 7º (...)

XXIX - elaborar Súmula de sua jurisprudência, que se constituirá de princípios ou enunciados pelos quais se resumirão as teses ou soluções precedentes e uniformes adotadas pelo Tribunal Pleno;"

"Art. 12 - O Presidente tem assento especial em Plenário, de frente para os demais Conselheiros, tendo à sua direita o representante do Ministério Público e à sua esquerda, o Secretário do Tribunal ou da Câmara."

"Artigo 14 (...)

Parágrafo único. As questões relativas à antigüidade dos Conselheiros serão resolvidas por decisão do Tribunal Pleno, a qual será consignada em ata."

"Artigo 15 - O Conselheiro tomará posse perante o Tribunal Pleno e prestará o compromisso de bem desempenhar as funções do cargo, considerando-se, desde esse momento, no exercício de suas funções."

"Artigo 21 (...)

II - far-se-á a eleição por escrutínio secreto, na última Sessão do Tribunal Pleno do ano, ou, na falta do quorum previsto no artigo, em sessão previamente convocada para esse fim;"

"Artigo 24 (...)

§ 2º Nas substituições, os Auditores terão os vencimentos dos Conselheiros, salvo se convocados, pelo Presidente do Tribunal ou das Câmaras, apenas para completar o quorum necessário à realização das sessões."

"Artigo 30 - As licenças e férias dos Conselheiros serão concedidas pelo Tribunal Pleno mediante pedido escrito ou requerimento verbal em sessão."

"Artigo 32 (...)

XXVIII - velar pelas prerrogativas do Tribunal, cumprindo e fazendo cumprir as deliberações do Pleno e das Câmaras, a sua Lei Orgânica e este Regimento;

XXXII - apresentar ao Pleno o relatório anual dos trabalhos do Tribunal;"

"Artigo 39 (...)

XII - apresentar, para aprovação do Tribunal Pleno, os planos prévios de auditoria e inspeções já deferidas, no prazo de 20 (vinte) dias, a contar desse deferimento;

XIII - presidir inquéritos e perícias e desempenhar outras atribuições de seu cargo por determinação do Presidente, do Corregedor, ou do Tribunal Pleno;

§ 2º - o parecer coletivo da Auditoria em matéria de alçada poderá ser revisto pelo Tribunal Pleno ou pela Câmara mediante recurso da parte, do Ministério Público junto ao Tribunal, ou ex officio quando contrariar Súmula editada pelo Tribunal."

"Artigo 40 (...)

XI - determinar realização de auditorias em órgãos sujeitos à fiscalização do Tribunal de Contas e sobre elas decidir, salvo nas hipóteses dos artigos 46 e 47 desta Resolução."

"Artigo 46 - Compete às Primeira e Sexta Câmaras, após a instalação desta última, autorizada pelo Tribunal Pleno, decidir sobre processos pertinentes à fiscalização financeira, orçamentária, contábil,

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operacional e patrimonial dos Municípios, incluídas as entidades da administração indireta municipal, bem como auditorias, denúncias ou representações sobre matéria decorrente de administração municipal, excetuada aquela atribuída às Segunda e Quinta Câmaras, cabendo recurso da decisão ao Tribunal Pleno."

"Artigo 47 - Compete às Segunda e Quinta Câmaras, após a instalação desta última, autorizada pelo Tribunal Pleno, instruir e examinar, conclusivamente, a legalidade dos atos e procedimentos licitatórios, de modo especial dos editais das atas de julgamento e dos contratos celebrados pelo Estado e pelos Municípios, e dos processos de dispensa e inexigibilidade de licitação, e decidir sobre auditorias, denúncias e representações, bem como verificar a legalidade das cauções e fianças e autorizar a sua restituição, cabendo recurso da decisão ao Tribunal Pleno."

"Artigo 209 - As auditorias terão por objetivo propiciar conhecimento geral dos órgãos e entidades da administração direta, indireta e fundacional dos Poderes do Estado e dos Municípios, e avaliar suas operações, atividades, e sistemas de gerenciamento e controle interno, bem como a execução e os resultados alcançados pelos programas de governo."

"Artigo 215 - O Tribunal Pleno emitirá parecer sobre consultas, observando o disposto no art. 7º, X, deste Regimento."

"Artigo 216 (...)

§ 1º Após a manifestação do Auditor, as consultas serão conclusas ao Relator, que terá o prazo de 10 (dez) dias para examiná-las, podendo não recebê-las, liminarmente, ou levá-las à apreciação do Tribunal Pleno."

"Artigo 227 (...)

§ 7º Expirado o prazo a que se refere o § 3º deste artigo sem manifestação do responsável, o Tribunal Pleno ou a Câmara remeterá ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas a Certidão de Débito com o processo correspondente, para fins do disposto no inciso V do art. 23 da Lei Orgânica."

"Artigo 250 - Caberá agravo contra despacho interlocutório, ordinatório do Presidente ou do Relator, ou contra decisões não definitivas do Tribunal Pleno ou das Câmaras."

"Artigo 264 (...)

I - haver divergência entre a decisão recorrida e a que houver sido prolatada por outra Câmara ou pelo Tribunal Pleno, em caso análogo;"

"Artigo 271 - Cabem embargos infringentes quando não for unânime a decisão proferida pelo Tribunal Pleno em recurso de revisão."

"Artigo 293 - A direção da revista, em tempo hábil, oferecerá ao Tribunal Pleno levantamentos e apropriação de custos para o exercício seguinte."

Artigo 2º - Revogam-se as disposições em contrário.

Artigo 3º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Plenário Governador Milton Campos, em 14 de dezembro de 2005.

Conselheiro Eduardo Carone Costa – Presidente

Conselheiro Flávio Régis Xavier de Moura e Castro

Conselheiro Sylo Costa

Conselheiro Simão Pedro Toledo

Conselheiro Elmo Braz Soares - Vice-Presidente

Conselheiro Wanderley Ávila – Corregedor

Conselheiro Substituto Edson Antônio Arger

(Minas Gerais , de 14.02.06)

Page 78: REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE CONTAS …...77, 3º, inciso I, da Constituição Estadual de 1989 e 16, inciso II, da Lei Complementar n.33, de 28 de junho de 1994, resolve: Art

RESOLUÇÃO Nº 05/2006

Altera os arts. 28, 29, 30 e 37 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais.

O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no uso das atribuições que lhe conferem os arts. 13, inciso XXIX, e 16, inciso II, da Lei Complementar nº 33, de 28 de junho de 1994, RESOLVE:

Art. 1º - Os arts. 28, 29, 30 e 37 do Regimento Interno do Tribunal de Contas passam a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 28 - Os Conselheiros terão direito a férias anuais, por 60 (sessenta) dias, devendo ser gozadas coletivamente em janeiro e individualmente nos demais meses.

§ 1º - As férias individuais serão usufruídas por prazo não inferior a 10 (dez) dias.

§ 2º - A remuneração do Conselheiro em férias será acrescida de 1/3 (um terço), calculado sobre a remuneração mensal.

§ 3º - As férias-prêmio poderão ser parceladas em período não inferior a 15 (quinze) dias.

Art. 29 - Não poderá exceder a 2 (dois) o número de Conselheiros em férias simultaneamente no Tribunal Pleno.

Parágrafo único - Nas Câmaras, não poderá exceder a 1 (um) o número de Conselheiros em férias simultaneamente.

Art. 30 - As licenças e férias dos Conselheiros serão concedidas pelo Tribunal mediante pedido escrito ou comunicação verbal em Plenário.

Art. 37 - Os Auditores terão direito, após 1 (um) ano de exercício, a férias anuais individuais, disciplinadas, no que couber, pelas normas previstas no art. 28 e parágrafos deste Regimento.

Parágrafo único - As férias individuais não poderão ser gozadas simultaneamente por mais de 1 (um) Auditor, observada a escala previamente fixada e aprovada pelo Presidente."

Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor em 1º de janeiro de 2007.

Sala das Sessões, 21 de junho de 2006.

Conselheiro Presidente Eduardo Carone Costa

Conselheiro Vice-Presidente Elmo Braz Soares

Conselheiro Corregedor Wanderley Geraldo de Ávila

Conselheiro Flávio Régis Xavier de Moura e Castro

Conselheiro Simão Pedro Toledo

Conselheiro Antônio Carlos Doorgal de Andrada

(Minas Gerais, de 22.06.06)

Page 79: REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE CONTAS …...77, 3º, inciso I, da Constituição Estadual de 1989 e 16, inciso II, da Lei Complementar n.33, de 28 de junho de 1994, resolve: Art

RESOLUÇÃO Nº 10/2006

Altera os incisos II e XIV e suprime os parágrafos 2º, 6º, 7º e 8º do art. 39, acrescenta o art. 39-A, e modifica o inciso I do art. 111 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais.

O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelos incisos XXIX do art. 13 e II do art. 16 da Lei Complementar nº 33, de 28 de junho de 1994, com fulcro no art. 21 do mencionado diploma legal, com a redação que lhe foi conferida pela Lei Complementar nº 93, de 02 de agosto de 2006, e observadas as disposições regimentais,

RESOLVE:

Art. 1º. Os incisos II e XIV do art. 39 da Resolução nº 10, de 03 de julho de 1996, passam a vigorar com a seguinte redação:

II - promover a instrução dos processos sujeitos à emissão de parecer coletivo;

XIV - participar da emissão de parecer coletivo na forma prevista no art. 39-A deste Regimento.

Art. 2º. Ficam suprimidos os parágrafos 2º, 6º, 7º e 8º do art. 39 da Resolução nº 10, de 03 de julho de 1996, renumerando-se os demais parágrafos.

Art. 3º. A Resolução nº 10, de 03 de julho de 1996, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 39-A:

Art. 39-A. Serão objeto de parecer coletivo da Auditoria as matérias referentes a:

I - licitações na modalidade convite;

II - contratos, convênios, ajustes e instrumentos congêneres, incluídos seus aditamentos, e respectivas prestações e tomadas de contas;

III - restituições de cauções, levantamento de fianças e seguros-garantia dos contratos e instrumentos congêneres de sua competência;

IV - prestações de contas por adiantamento e de responsáveis por almoxarifados.

§ 1º - Para a emissão de parecer coletivo sobre os instrumentos indicados no inciso II, será observado, conforme o caso, como valor de alçada o limite máximo fixado para a realização de licitação na modalidade convite, consoante art. 23, I, a e II, a, da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, vigente à época da celebração do instrumento.

§ 2º - O parecer coletivo da Auditoria conterá relatório, fundamentação e conclusão, e será emitido por pelo menos 3 (três) Auditores, em reunião dirigida pelo mais antigo na função em cada assentada.

§ 3º - Havendo fundado receio de que a demora na apreciação do processo sujeito a parecer coletivo possa acarretar prejuízo de difícil reparação, o Auditor Relator poderá, por despacho fundamentado, determinar a suspensão da prática de ato, impor medida que assegure a eficácia da decisão final, submetendo a decisão singular ao Colegiado da Auditoria na primeira sessão subseqüente, aplicando, no que couber, as normas do Código de Processo Civil relativas às medidas liminares.

§ 4º - As pautas das sessões serão publicadas no Órgão Oficial do Estado, até 48 (quarenta e oito) horas antes da sessão, valendo a publicação como intimação dos interessados e seus procuradores, observado o disposto no art. 236, SS 1º, do Código de Processo Civil.

§ 5º - O funcionamento das sessões destinadas à emissão de parecer coletivo pela Auditoria será disciplinado em resolução.

§ 6º - A ata, que será assinada pelo Presidente da Sessão, mencionará:

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I - número da sessão;

II - hora, dia, mês e ano da sessão;

III - nome do Auditor que presidiu a sessão;

IV - nomes, pela ordem de antigüidade, dos Auditores presentes, bem como do representante do Ministério Público, e nomes dos Auditores que não compareceram com ou sem justificativa;

V - processos julgados, indicando-se natureza, número, nome do Auditor Relator, nomes das partes e qualidade respectiva, e de seus procuradores, com os respectivos registros funcionais, defesa oral, se houver, resultado da votação e os nomes dos Auditores vencidos.

§ 7º - O parecer coletivo da Auditoria poderá ser revisto pelo Tribunal Pleno, mediante recurso dos responsáveis pelos atos impugnados e dos alcançados pela decisão, do representante do Ministério Público junto ao Tribunal, ou de ofício quando contrariar súmula editada pelo Tribunal, ou na hipótese de erro material.

Art. 4º. O inciso I do art. 111 do Regimento Interno passa a vigorar com a seguinte redação:

I - por acórdão em todos os processos referentes à fiscalização financeira, orçamentária, contábil, operacional e patrimonial e, ainda, nos recursos e nos processos sujeitos a parecer coletivo da Auditoria;

Art. 5º. Ficam revogadas as disposições em contrário.

Art. 6º. Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Plenário Governador Milton Campos, em 11 de outubro de 2006.

Conselheiro Eduardo Carone Costa – Presidente

Conselheiro Flávio Régis Xavier de Moura e Castro

Conselheiro Simão Pedro Toledo

Conselheiro Elmo Braz Soares - Vice-Presidente

Conselheiro Antônio Carlos Andrada

Conselheiro Substituto Gilberto Diniz

Conselheiro Substituto Licurgo Mourão

(Minas Gerais, de 18.10.06)

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RESOLUÇÃO N.º 01/2008

Altera os Arts. 4º; 39; 41; 42; 43 e 44 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, aprovado pela Resolução n.º 10, de 03 de julho de 1996.

O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelos incisos XXIX do art. 3º e II do art. 4º da Lei Complementar n.º 102, de 17 de janeiro de 2008, e observadas as disposições regimentais, RESOLVE:

Art. 1º. Os arts. 4º; 39; 41; 42; 43 e 44 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, passam a vigorar com a seguinte redação:

Art. 4º. Completam a sua organização a Auditoria, o Ministério Público junto ao Tribunal, o Tribunal Pleno, as Câmaras, a Presidência, a Vice-Presidência, a Corregedoria, a Ouvidoria, a Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo e os Serviços Auxiliares.

Parágrafo único. O Tribunal de Contas será dividido em 2 (duas) Câmaras.

Art. 39. Compete ao Auditor:

I - substituir o Conselheiro nas suas faltas e impedimentos, quando convocado pelo Presidente do Tribunal ou de suas Câmaras;

II - exercer, no caso de vacância, quando convocado pelo Presidente do Tribunal, as funções do cargo de Conselheiro até novo provimento, observado o critério estabelecido no parágrafo único do art. 265 da Constituição do Estado;

III - compor quorum das Sessões, observado o critério de rodízio;

IV - atuar junto à Câmara do Tribunal para a qual for designado em caráter permanente, presidindo a instrução dos processos que lhe forem distribuídos e relatando-os com proposta de voto, por escrito, a ser apreciada pelos membros do respectivo colegiado;

V - sugerir ao Conselheiro-Relator da prestação de contas do Governador as medidas que visem a regularizar, durante o exercício financeiro, possíveis falhas na execução orçamentária do Estado;

VI - emitir parecer conclusivo no processo de prestação de contas do Governador do Estado e, caso solicitado pelo Relator, nos processos de consulta;

VII - desempenhar outras atribuições por determinação do Presidente ou do Tribunal Pleno.

Art. 41. O Tribunal divide-se em 2 (duas) Câmaras, cuja composição será renovada bienalmente.

§ 1º 1deg. Cada Câmara é constituída por 3 (três) Conselheiros com a participação de 2 (dois) Auditores.

§ 2º Os Auditores presidem a instrução e relatam os processos que lhes forem distribuídos com proposta de decisão a ser apreciada pelos demais membros do respectivo colegiado.

Art. 42. Comparecerá em cada Sessão das Câmaras um membro do Ministério Público junto ao Tribunal, manifestando-se, verbalmente ou por escrito, em todos os processos sujeitos à deliberação do respectivo colegiado.

Art. 43. A Primeira Câmara será presidida pelo Vice-Presidente do Tribunal e a Segunda Câmara pelo Conselheiro mais antigo na função dentre os seus membros.

§ 1º Os demais integrantes serão escolhidos por sorteio realizado, bienalmente, na última Sessão ordinária do Tribunal Pleno.

§ 2º O Presidente de cada Câmara será substituído, em suas ausências e impedimentos, pelo Conselheiro mais antigo no exercício da função, dentre os seus membros.

§ 3º A convocação de Auditor para efeito de quorum será feita pelo Presidente do respectivo colegiado, observado o critério de rodízio.

Art. 44. Para o funcionamento da Câmara, é indispensável a presença do Presidente ou de seu substituto, e de mais dois de seus membros, computando-se, para esse efeito os Auditores convocados em substituição.

Art. 2º. Ficam revogadas as disposições em contrário.

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Art. 3º. Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Plenário Governador Milton Campos, em 13 de fevereiro de 2008.

Conselheiro Elmo Braz - Presidente

Conselheiro Substituto Gilberto Diniz

Conselheiro Simão Pedro Toledo

Conselheiro Eduardo Carone Costa

Conselheiro Wanderley Ávila - Vice-Presidente

Conselheiro Antônio Carlos Andrada - Corregedor

Conselheiro Substituto Edson Arger

(Minas Gerais, de 16.02.08)

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PORTARIA Nº. 21/PRES./08

(Minas Gerais de 05.03.2008)

Dispõe sobre comunicação de atos processuais e contagem de prazos no âmbito do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, nos termos das disposições da Lei Complementar nº 102, de 17 de janeiro de 2008.

Considerando que a Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais - Lei Complementar nº 102/2008 - altera a sistemática de comunicação dos atos processuais e de contagem de prazos regulamentada pelo Regimento Interno, aprovado pela Resolução nº 10/1996;

O Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no uso de suas atribuições e com fulcro na competência que lhe foi conferida pelo § 2º do art. 115 da Lei Complementar nº 102, de 17 de janeiro de 2008, RESOLVE:

CAPÍTULO I

DA CONTAGEM DOS PRAZOS

Art. 1º - Os prazos no âmbito do Tribunal contam-se dia a dia, a partir da data:

I - da juntada aos autos do mandado de citação ou intimação, quando forem efetivadas pessoalmente, incluída a por hora certa;

II - da juntada aos autos do Aviso de Recebimento, quando a citação ou intimação forem efetivadas por via postal;

III - da juntada aos autos de documento que ateste o encaminhamento da citação ou intimação, se forem efetivadas por via telegráfica, por meio eletrônico ou fac-símile;

IV - da publicação de edital no órgão oficial de imprensa do Estado, quando, nos casos indicados nos incisos anteriores, o responsável ou interessado não for localizado, independentemente de despacho do Relator ou ordem do Tribunal.

Parágrafo único - No caso previsto no inciso IV deste artigo, tratando-se de comunicação a ser realizada em Município do interior do Estado, a contagem dos prazos inicia-se após o decurso de três dias úteis da publicação.

Art. 2º - Os acréscimos em publicação e as retificações, inclusive as relativas à citação ou intimação, importam em devolver o prazo ao responsável ou interessado.

Art. 3º - Salvo disposição em contrário, os prazos serão contínuos, não se interrompendo nem se suspendendo nos finais de semana e feriados, e serão computados excluindo-se o dia do início e incluindo-se o dia do vencimento.

Parágrafo único - Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil subseqüente, se o início ou o término coincidir com final de semana, feriado ou dia em que o Tribunal não esteja em funcionamento regular ou que tenha encerrado o expediente antes da hora normal.

Art. 4º - Nos casos em que a decisão do Tribunal resultar em débito ou multa, o responsável ou interessado será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, contado na forma prevista no art. 1º desta Portaria, efetuar e comprovar o recolhimento do valor devido.

Parágrafo único - Após o trânsito em julgado, não sendo cumprida a determinação constante do caput, o Tribunal expedirá certidão de débito contendo a individualização dos responsáveis e o valor do débito e/ou multa imputados, devidamente atualizados, e a remeterá ao Ministério Público junto ao Tribunal, para as providências necessárias à execução do julgado.

CAPÍTULO II

DA CITAÇÃO E DA INTIMAÇÃO

Art. 5º - O chamamento ao processo dos responsáveis e interessados bem como a comunicação dos atos e decisões do Tribunal far-se-ão mediante:

I - citação, pela qual o Tribunal dará ciência ao responsável de processo contra ele instaurado, chamando-o para se defender;

II - intimação, nos demais casos.

§ 1º - a citação e a intimação serão feitas:

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I - pessoalmente, por servidor designado, mediante determinação do Relator ou do Tribunal, quando a segurança ou a urgência dos atos processuais justificarem a medida, ou, ainda, quando a circunstância assim o exigir;

II - com hora certa, quando, para cumprimento da citação pessoal, na hipótese de o servidor designado houver procurado o responsável ou interessado em seu domicílio ou residência, sem o encontrar, havendo suspeita de ocultação, deverá intimar a qualquer pessoa da família, ou em sua falta a qualquer vizinho, que, no dia imediato, voltará, a fim de efetuar a citação, na hora que designar, observado o disposto nos artigos 228 e 229 do Código de Processo Civil;

III - por via postal ou telegráfica;

IV - por edital;

V - por meio eletrônico, quando a circunstância assim o exigir, em especial, na hipótese do art. 95 da Lei Complementar nº 102/2008;

VI - por fac-símile, quando a circunstância assim o exigir, em especial, na hipótese do art. 95 da Lei Complementar nº 102/2008.

§ 2º - As citações e intimações serão realizadas, em regra, por via postal, salvo se o Relator, justificadamente, optar por outro meio de comunicação.

§ 3º - As citações ou intimações por via postal serão comprovadas mediante juntada aos autos do aviso de recebimento entregue no domicílio ou residência do destinatário, contendo a identificação de quem o recebeu.

§ 4º - As citações ou intimações por via telegráfica, meio eletrônico ou fac-símile serão comprovadas mediante juntada aos autos de documento que ateste o seu encaminhamento.

§ 5º - O comparecimento espontâneo do responsável ou interessado supre, entretanto, a citação ou intimação, assumindo o interessado ou responsável o processo na fase em que se encontrar.

§ 6º - O responsável ou interessado que não atender à citação determinada pelo Relator ou pelo Tribunal será considerado revel para todos os efeitos previstos na legislação processual civil.

Art. 6º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

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PORTARIA Nº. 22/PRES./08

(Minas Gerais de 05.03.2008)

Dispõe sobre o sistema recursal no âmbito do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, nos termos das disposições da Lei Complementar nº 102, de 17 de janeiro de 2008.

O Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no uso de suas atribuições e com fulcro na competência que lhe foi conferida pelo § 2º do art. 115 da Lei Complementar nº 102, de 17 de janeiro de 2008, observadas as disposições regimentais, RESOLVE:

Art. 1º - Os procedimentos dos recursos interpostos no Tribunal de Contas a partir de 18/01/08, data da publicação da Lei Complementar n.º 102, de 17 de janeiro de 2008, serão regidos por esta Portaria até a edição do novo Regimento Interno.

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 2º - Das decisões do Tribunal caberão os seguintes recursos:

I - recurso ordinário;

II - agravo;

III - embargos de declaração;

IV - pedido de reexame.

Art. 3º - Poderão interpor recurso:

I - os responsáveis pelos atos impugnados;

II - os interessados, desde que alcançados pela decisão ou que demonstrem razão legítima para intervir no processo;

III - o Ministério Público junto ao Tribunal.

Parágrafo único - Se o recorrente for o Ministério Público junto ao Tribunal, o Relator determinará, preliminarmente, a intimação dos responsáveis ou interessados para, caso queiram, se manifestarem no prazo de até 15 (quinze) dias, contado na forma do art. 82, inciso I, da Lei Complementar nº 102/2008, regulamentado pela Portaria n.º 21/08.

Art. 4º - Os responsáveis e os interessados que aceitarem expressa ou tacitamente a decisão não poderão dela recorrer.

Parágrafo único - Considera-se aceitação tácita a prática, sem reserva, de ato incompatível com a vontade de recorrer.

Art. 5º - As petições de recurso, formuladas obrigatoriamente por escrito, contra as decisões proferidas após a vigência da Lei Complementar nº 102/2008, serão apresentadas à Coordenadoria de Área de Protocolo, que promoverá sua autuação em apenso ao processo principal e distribuição a um Relator.

§ 1º - A Secretaria do Colegiado competente, antes de fazer os autos conclusos ao Relator, certificará se o recurso é renovação de anterior, o início da contagem do prazo recursal e a data de sua interposição.

§ 2º - O juízo de admissibilidade dos recursos será feito pelo Relator, com base na certidão referida no § 1º.

§ 3º - O recurso será indeferido, liminarmente, quando:

I - não se achar devidamente formalizado;

II - for manifestamente impertinente ou inepto;

III - o recorrente for ilegítimo;

IV - for intempestivo.

§ 4º - Na hipótese do § 3º, o Relator determinará a publicação da decisão e sua imediata comunicação ao recorrente, nos termos do art. 78 da Lei Complementar nº 102/2008, regulamentado pela Portaria nº 21/2008.

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Art. 6º - Salvo caso de má-fé ou erro grosseiro, o recorrente não será prejudicado pela interposição de um recurso por outro, desde que respeitado o prazo do recurso cabível.

Art. 7º - O Relator, em qualquer fase, poderá determinar diligências que entender necessárias, para instrução do processo de recurso.

Parágrafo único - Nos casos de recurso ordinário e de pedido de reexame interpostos pelos responsáveis ou interessados, será obrigatória a manifestação do Ministério Público junto ao Tribunal, em até 10 (dez) dias contados da data em que receber o processo, mediante parecer escrito.

Art. 8º - O recorrente poderá, a qualquer tempo, desistir do recurso.

Art. 9º - O início, o decurso e o término dos prazos relativos aos recursos que tramitem no Tribunal obedecerão as normas do Código de Processo Civil, no que couber.

CAPÍTULO II

DO RECURSO ORDINÁRIO

Art. 10 - Das decisões definitivas proferidas pelo Tribunal Pleno ou pelas Câmaras caberá recurso ordinário, que terá efeito suspensivo e devolutivo.

Art. 11 - O recurso ordinário será interposto, uma única vez, no prazo de 30 (dias), contados da ciência da decisão, na forma prevista no art. 82, inciso I, da Lei Complementar n.º 102/2008, regulamentado pela Portaria n.º 21/08, e deverá conter:

I - os fundamentos de fato e de direito;

II - o pedido de nova decisão.

Parágrafo único - O recurso ordinário será apreciado pelo Tribunal Pleno e a sua distribuição não poderá recair no Redator do acórdão recorrido.

CAPÍTULO III

DO AGRAVO

Art. 12 - Das decisões interlocutórias e terminativas caberá agravo.

Parágrafo único - O Relator do agravo, a requerimento do agravante, poderá atribuir efeito suspensivo ao agravo, nos casos em que a decisão agravada possa resultar lesão grave ou de difícil reparação, sendo relevante a fundamentação.

Art. 13 - O agravo será interposto, uma única vez, dirigido diretamente ao Relator da decisão agravada, no prazo de 10 (dez) dias, contados da ciência da decisão, na forma prevista no art. 82, inciso I, da Lei Complementar nº 102/2008, regulamentado pela Portaria n.º 21/2008.

Art. 14 - A petição de agravo será instruída, obrigatoriamente, com cópia da decisão agravada e deverá conter os seguintes requisitos:

I - a exposição do fato e do direito;

II - as razões do pedido de reforma da decisão;

Art. 15 - Recebido o agravo, o Relator poderá, dentro de 10 (dez) dias, reformar a decisão; se não o fizer, será o recurso incluído em pauta a fim de ser submetido à Câmara ou ao Tribunal Pleno, conforme a competência.

Art. 16 - Caso a decisão agravada seja do Tribunal Pleno ou de Câmara, o Relator do agravo será o mesmo que já atuava no processo, ou o Redator do acórdão recorrido, se for o caso, que determinará a sua inclusão em pauta, a fim de ser submetido ao Tribunal Pleno.

Art. 17 - Provido ou não o agravo, a Secretaria do Colegiado competente certificará a decisão nos autos, após o que o processo seguirá tramitação regimental.

Art. 18 - Não haverá sustentação oral no julgamento de agravo.

CAPÍTULO IV

DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

Art. 19 - Cabem embargos de declaração para corrigir obscuridade, omissão ou contradição em acórdãos proferidos pelo Tribunal Pleno e pelas Câmaras.

Art. 20 - Os embargos de declaração serão interpostos em petição dirigida diretamente ao Relator da decisão embargada, no prazo de 10 (dez) dias contados da ciência da decisão, na forma prevista no art.

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82, inciso I, da Lei Complementar n.º 102/2008, regulamentado pela Portaria n.º 21/2008, e deverá conter, de maneira clara e precisa, a indicação da obscuridade, contradição ou omissão da decisão.

Parágrafo único - A petição que não observar o disposto no caput será indeferida, liminarmente, pelo Relator.

Art. 21 - Os embargos de declaração interrompem o prazo para cumprimento da decisão embargada e para interposição de outros recursos.

Art. 22 - Recebidos os embargos de declaração, independentemente de qualquer formalidade, o Relator os apresentará para julgamento na primeira sessão subseqüente.

Art. 23 - Providos os embargos de declaração, a decisão se limitará a corrigir a obscuridade, omissão ou contradição apontada pelo recorrente.

Art. 24 - Não haverá sustentação oral no julgamento de embargos de declaração.

Art. 25 - Quando os embargos forem considerados manifestamente protelatórios e o Colegiado competente assim os tiver declarado, será aplicada multa ao embargante, nos termos do inciso XI do art. 85 da Lei Complementar nº 102/08.

CAPÍTULO V

DO PEDIDO DE REEXAME

Art. 26 - Caberá pedido de reexame, com efeito suspensivo, em parecer prévio sobre prestação de contas do Governador e de Prefeito.

Art. 27 - O pedido de reexame será interposto uma única vez, no prazo de 30 (dias), contados da ciência do parecer, na forma prevista no art. 82, inciso I, da Lei Complementar n.º 102/2008, regulamentado pela Portaria nº 21/08, e conterá:

I - os fundamentos de fato e de direito;

II - pedido de novo parecer.

Parágrafo único - O pedido de reexame será apreciado pelo Colegiado que emitiu o parecer prévio e distribuído ao Relator do processo de prestação de contas ou, se vencido, ao prolator do voto vencedor.

CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 28 - Os recursos protocolizados no Tribunal a partir de 18 de janeiro de 2008, contra decisões prolatadas sob a vigência da Lei Complementar nº 33/94, terão os procedimentos regidos pela Lei Complementar nº 102/08, observando-se, quanto aos prazos estabelecidos para interposição dos recursos, o que for mais benéfico ao recorrente.

Art. 29 - Os recursos protocolizados no Tribunal até 17 de janeiro de 2008 serão autuados e distribuídos observando-se o disposto na Lei Complementar nº 33, de 28 de junho de 1994, e, quanto aos procedimentos, o estabelecido nesta Portaria.

Parágrafo único - Os recursos de reconsideração e embargos infringentes de que trata a Lei Complementar n.º 33/94 observarão o procedimento previsto no Regimento Interno aprovado pela Resolução nº 10, de 3 de julho de 1996.

Art. 30 - Serão admitidos pedidos de reexame contra pareceres prévios emitidos sob a vigência da Lei Complementar nº 33/94, interpostos dentro do prazo estabelecido no parágrafo único do art. 108 da Lei Complementar nº 102/2008, contado na forma prevista no artigo 82, inciso I, dessa Lei, regulamentado pela Portaria n.º 21/2008.

Art. 31 - Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

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ÍNDICE REMISSIVO DA RESOLUÇÃO Nº 10/96,

QUE APROVA O REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS

REMETE AO Nº DO ARTIGO ACÓRDÃO assinatura, arts.112 e115 ausência do Presidente, art.115, § 2º conteúdo, arts.111, § 2º e art.114 decisão por, art.111, I; R10/06 prazo para cumprimento, art.111, § 1º erro, correção, art.117 exposição do pedido/ fundamento da decisão, art.111, § 2º inclusão do voto vencido, art.115, § 3º publicação, art. 115, § 4º redação, arts.112 e 118 registro, art.119 ACORDO execução de liberação de recursos, arts.163 e164, parágrafo único fiscalização pelo TCMG, art. 162, §§ 1º e 2º gestor, responsabilidade, arts. 163 e 164 ver também Prestação de contas e Tomada de contas ADIANTAMENTO requisição, art.188, V ADMINISTRAÇÃO DIRETA aposentadoria / pensão registro, arts. 7º, VII e 201, II atos resultantes em receita/ despesa fiscalização pelo TCMG, arts. 158 a165 contrato/ convênio / acordo/ ajuste envio de cópia ao TCMG, art.157 descumprimento, penalidades, art.157, parágrafo único servidor, admissão legalidade do ato, arts. 7º, VI e 201, I ADMINISTRAÇÃO INDIRETA administrador julgamento das contas, art. 7º, III aposentadoria / pensão registro, art. 7º, VII atos resultantes em receita /despesa fiscalização pelo TCMG, arts.158 a 165 contrato/ convênio / acordo /ajuste envio de cópia ao TCMG, art.157 descumprimento, penalidades,art. 157, parágrafo único fiscalização contábil, financeira, etc, art. 1º, parágrafo único julgamento das contas anuais, art. 140, IX, § 2º servidor, admissão legalidade do ato, arts. 7º, VI e 201, I ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (ESTADUAL E MUNICIPAL) atos resultantes em receita/ despesa fiscalização pelo TCMG, arts. 158 a165 controle externo, art. 1º

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ADMINISTRADOR PÚBLICO bens, arresto, art. 234 conceito, art. 2º, I julgamento das contas, art. 7º, III responsabilidade dos sucessores, art. 2º, VIII sanções, aplicação, arts. 7º, XIV e 232, parágrafo único ADMISSÃO DE SERVIDOR registro, arts. 201 a 205 tramitação dos autos, art. 202, §§ 1º ao 4º; R4/01 ADVOGADO DAS PARTES atos sem mandato, art. 32, XXVI concessão da palavra, art. 32, XXI defesa oral em sessão, art. 95, §§ 1º a 5º faltas cometidas comunicação à OAB, art. 32, IX participação no processo, art. 241, parágrafo único presença em Tribunal Pleno, art. 82 AGRAVO apresentação na sessão, art. 90, VII; recurso de, arts. 246, II; 250 a 255; R 13/05; P.Pres. 22/08, arts. 12 a 18 AJUSTE execução liberação de recurso, arts. 163 e 164, parágrafo único fiscalização pelo TCMG, arts. 157 a 164 prazo de envio de cópia, art. 157 tramitação do processo, arts. 159, 160 e 165 gestor, responsabilidade, arts. 163 e164 repasse de recursos fiscalização pelo TCMG, art. 162, §§ 1º e 2º ver também Prestação de contas e Tomada de contas ALMOXARIFADO ver Prestação de contas de responsáveis por almoxarifados APOSENTADORIA legalidade, art. 203 manifestação por Auditor, art. 39, VI registro, arts. 7º, VII, 201, II e 203 tramitação dos autos, art. 202, §§ 1º ao 4º; R4/01 rescisão de julgado, art. 278, parágrafo único APOSTILA averbação, art. 7º, XXV disposições, art. 206 ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA auditoria/ inspeção, pedido de, art. 7º, VIII parecer prévio para operações de crédito, pedido de, arts. 7º, IX e 190 a 199 prestação de contas do TCMG, art. 10, VIII relatório de atividades do TCMG, arts. 10, VIII e IX e 32, XXXIII e XXXIV ASSOCIAÇÃO denúncia, arts. 7º , XXVII e 219 ASSUNTO ADMINISTRATIVO decisão de, art. 40, IX; R8/97; R1/98

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ATA aprovação, art. 85 conteúdo, art. 84, I a IV elaboração, arts. 83 a 86 encadernação, art. 83, § 2º erro em correção, arts. 86 a 89 petição, art. 87 leitura, art. 83 ATOS correções/retificações, art. 7º, XXVI declaração de ilegalidade, art. 7º, XXXII irregularidades impugnação pelo TCMG, art. 7º, XVIII representação pelo TCMG ao Poder Competente, art. 7º, XIX AUDITOR ausência do País autorização, arts. 7º, XXXI e 40, XIV; R8/97; R1/98 atuação junto à Câmara, R 1/08 competência, arts. 39, I a XIV; 39-A; R 13/05; R10/06; R1/08 convocação para quorum de Câmara, art. 49, VI diligência, promoção, art. 39, IV encaminhamento de estatística de feitos, art. 39, XIV falecimento auxílio funeral, art. 306 férias, arts. 34, IX e 37, R 05/06 concessão pelo Presidente, art. 38 escala, art. 37, § único, R05/06 requisitos para gozo de, art. 37; R05/06 inclusão em lista tríplice para provimento de cargo de Conselheiro, art. 10, X licença concessão, art. 32, XXIV parecer em prestação de contas, art. 39, V parecer em tomada de contas, art. 39, V posse competência do Presidente, art. 32, II prazo, art. 36 e parágrafo único presidência de inquérito/perícia, art. 39, XIII; R 13/05 prestação de contas do Governador emissão de parecer conclusivo, R1/08 sugestão de medidas para regularização, R1/08 “quorum” das sessões, R1/08 substituição de Conselheiro, arts. 24, §§ 1º e 2º, 26 e 39, I; R 13/05; R1/08 suspeição, art. 32, XX sustentação de parecer, art. 39, XIV, § 1º Vice-Diretor da Revista do TCMG, art. 287 AUDITORIA atividades administrativas responsabilidade, art. 39, XIV, § 2º; R 10/06 atuação em processo necessidade de parecer conclusivo, art. 39, XIV, § 3º; R 10/06 integração à estrutura organizacional, R1/08 lotação, art. 32, XXXVIII parecer coletivo, arts. 39, 39-A; R 10/06 revisão, art. 39-A, § 7º; R 13/05; R 10/06 AUDITORIA (FISCALIZAÇÃO) conversão em processo administrativo, art. 211; R 9/05 decisão, art. 40, XI; R8/97; R1/98, arts. 46, 47; R 11/05; R 13/05; art. 111; R 10/06

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determinação de, art. 40, XI; R8/97; R1/98; R11/05; R 13/05 finalidade, art. 209; R 13/05 obrigatoriedade de apresentação de documentos, art. 69 planos prévios apresentação no Plenário por Auditor, art. 39, XII e § 5º; R 13/05 prazos, art. 69, §§ 1º e 2º profissional de notória idoneidade técnica convocação, art. 7º, III realização, arts. 7º, VIII e arts. 207 a 214; R 13/05 relatórios, art. 211; R 9/05 servidor designado prerrogativas, art. 210, I a III AUTOS acesso aos, art. 116 caráter sigiloso vista, art. 116, parágrafo único restauração, art. 32, XVII vista fora da Secretaria, art. 116 AUTOS FINDOS despacho da petição, art. 32, XIII AUXÍLIO recurso público transferido sob fiscalização pelo TCMG, art. 200 BALANCETE exame pelo TCMG parecer de Auditor, art. 39, VIII BALANÇO exame pelo TCMG parecer de Auditor, art. 39, VIII ver também Prestação de contas e Tomada de contas BALANÇO FINANCEIRO exame, art. 141 BALANÇO ORÇAMENTÁRIO exame, art. 141 BALANÇO PATRIMONIAL exame, art. 141 tomada/prestação de contas, elemento da, art. 140, IX BENS, ARRESTOS de administrador em débito, art. 234 BENS PÚBLICOS PATRIMONIAIS fiscalização, art. 1º, parágrafo único BIBLIOTECA DO TCMG supervisão das atividades, art. 33, V CÂMARA MUNICIPAL auditoria/inspeção, pedido de, art. 7º, VIII julgamento do parecer prévio envio do julgado, art. 186 omissão do envio encaminhamento do processo ao Ministério Público, art. 186, § único parecer prévio sobre operações de crédito

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pedido de, arts. 7º, IX e 190 a 199 CÂMARAS DO TCEMG composição, art. 41, § 1º; R8/02; R1/08 escolha anual, art. 41, § 2º; R8/02 vigência, art. 41, § 2º; R8/02 decisões não definitivas agravo, art. 250; R 13/05 deliberações cumprimento, art. 32, XXVIII; R 13/05 emissão de certidão de débito, art. 227, § 7º; R 13/05 funcionamento, arts. 74 e 76; R1/08 quorum, art. 44 integração à estrutura organizacional, R1/08 número de, arts. 4º, parágrafo único e 41; R8/02 presidentes atribuições, art. 49, I a VIII convocação de Auditores substituição de Conselheiros, art. 24, § 2º; R 13/05 substituição, art. 27 Primeira competência, art. 46; R8/02; R2/04; R11/05; R 13/05 presidência, arts. 33, VI, e 42; R1/08 Quarta competência, art. 48; R8/02; R 13/05 presidência, art. 43; R8/02 Quinta competência, art. 47; R8/02; R2/04; R11/05 presidência, art. 43; R8/02 revisão de julgados, art. 264, I; R 13/05 revisão de parecer coletivo da Auditoria, art. 39, § 2º; R 13/05 secretarias das, art. 45 Segunda competência, art. 47; R8/97; R1/98; R8/02; R2/04; R11/05; R 13/05 presidência, art. 43; R8/02; R1/08 Sexta competência, art. 46; R8/02; R2/04; R11/05; R 13/05 presidência, art. 43; R8/02 Terceira competência, art. 48; R8/02 presidência, art. 43; R8/02 tratamento, art. 11 CARGO EM COMISSÃO NO TCMG nomeação/exoneração/substituição competência do Presidente, art. 32, IV provimento competência do Tribunal Pleno, art. 40, III; R8/97; R1/98 substituição escolha, art. 32, XXII CAUÇÃO legalidade, arts. 7º, XXIV e 47; R8/97; R1/98; R8/02; R2/04; R11/05 registro/ restituição manifestação de Auditor, art. 39, VII regularidade, art. 187, VIII restituição, arts. 47 e 188, IV; R8/97; R1/98; R8/02; R2/04; R11/05 apresentação na sessão, art. 47; R8/97; R1/98 processo de, art. 39, II, c CERTIDÃO expedição, art. 32, XXXI

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CIDADÃO denúncia, arts. 7º, XXVII, e 219 CITAÇÃO formas, arts. 229, I a IV e 230; P. Pres. 21/08, art. 5º publicação no Órgão Oficial do Estado, art. 230, § 1º servidor encarregado, art. 230, § 2º CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL,

aplicação subsidiária, arts. 153, II, 179, II; R2/01 medidas preliminares, art. 221; ; R2/04 prazo para recurso, art. 136

CONCESSÃO/CESSÃO por entidade pública, exame, art. 7º, XVI CONCURSO PÚBLICO DO TCMG realização, art. 10, V CONFLITO DE COMPETÊNCIA julgamento, art. 40, XII; R8/97; R1/98 CONSELHEIRO afastamento do cargo permanência do título, art. 11, § 1º antiguidade, art. 14 e parágrafo único; R 13/05 assento em Plenário, art. 13 ausência do País, autorização, arts. 7º, XXXI e 40, XIV; R8/97; R1/98 competência, R1/08 constituição das Câmaras, R1/08 deveres, art. 17, I a VI envio de informações à Corregedoria, art. 19 falecimento auxílio funeral, art. 306 férias, art. 28, R9/97, R1/02, R3/02; R4/03; R 05/06 acréscimo de 1/3, arts. 28, § 2º, 29; R9/97; R4/03; R 05/06 concessão, art. 30; R 13/05; R 05/06 férias-prêmio, art. 28, § 3º; R9/97, R1/02, R03/02; R4/03; R 05/06 impedimento de julgamento presença, art. 74, parágrafo único licença, concessão, arts. 30 e 31; R 13/05; R 05/06 número de, art. 3º posse, art. 15, §§ 1º e 2º; R 13/05 prazo, art. 16 e parágrafo único presidência das Câmaras, R1/08 provimento do cargo lista tríplice, art. 10, X solicitação de interpretação de direito, art. 122 substituição, art. 24, §§ 1º e 2º; R 13/05; R1/08 traje oficial, art. 11, § 2º tratamento, art. 11 vacância, R1/08 vedações, art. 18, I a III CONSTITUIÇÃO ESTADUAL art. 76, § 1º da, art. 7º, XXVIII art. 76, § 4º da, art. 32, XXXIII art. 76, § 6º da, art. 4º, parágrafo único art. 77 da, art. 4º, parágrafo único art. 157, § 1º da, art. 140, II CONSTITUIÇÃO FEDERAL, art. 5º, XLV da, art. 2º, VIII

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CONSULTA apresentação na sessão, art. 90, V; R8/97; R1/98 auditor, manifestação, art. 216, § 1º; R 13/05 autoridades competentes para formulação, art. 7º, X, a a g caráter normativo, art. 7º, parágrafo único conteúdo, art. 7º, X decisão por parecer, art. 111, V diligência instrutiva, art. 216, § 2º emissão de parecer, arts. 7º, X e 40, X; R8/97; R1/98 emissão de parecer conclusivo, R 1/08 parecer sobre, art. 111, § 2º competência de auditor, art. 39, III prazo, art. 7º, X; art. 216, § 1º; R 13/05 resposta à caráter normativo, art. 218 tramitação, arts. 215 a 218; R 13/05 CONTAS decisão definitiva, art. 109, § 2º preliminar, art. 109, § 1º; R2/04 terminativa, art. 109, § 3º irregulares, art. 145, III boa-fé do gestor, art. 110, § 3º consequências, art. 110, I a IV, §§ 1º a 3º débito atualização monetária, art. 110, § 1º prazo de defesa, art. 110, II prazo de pagamento, art. 110, § 2º desfalque, art. 145, III, c grave infração à norma legal, arts. 145, III, a e 148, II injustificado dano ao erário, arts. 145, III, b, e 148, II regulares, art. 145, I quitação, art. 146 regulares com ressalvas, arts. 145, II e 147 ver também Pestação de Contas e Tomada de Contas CONTAS ILIQUIDÁVEIS conceito, art. 149 desarquivamento, art. 151 CONTRATO encaminhamento ao TCMG, art. 157 não cumprimento, penalidades, art. 157, parágrafo único exame/apreciação da legalidade, art. 7º, XV e XVI competência das 2ª e 5ª Câmaras, art. 47; R8/97; R1/98; R8/02; R2/04; R11/05 execução liberação dos recursos, arts. 163, e 164, parágrafo único fiscalização pelo TCMG, arts. 157 a 165 tramitação do processo, art. 165 gestor responsabilidades, arts. 163 e 164 impugnação do envio ao Poder Legislativo, art. 32, XV sustação de execução, art. 7º, XXVIII CONTRIBUIÇÃO recursos transferidos sob fiscalização pelo TCMG, art. 200 CONTROLE EXTERNO definição, art. 1º, parágrafo único

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CONVÊNIO com entidade privada fiscalização pelo TCMG, art. 2º, VII encaminhamento ao TCMG, art. 157 descumprimento, penalidades, art. 157, parágrafo único exame dos, art. 7º, XVI execução liberação de recursos, arts. 163 e 164 parágrafo único fiscalização pelo TCMG, art. 7º, XII, arts. 157 a 162 prazo de encaminhamento, art. 157 tramitação do processo, art. 165 gestor responsabilidades, arts. 163 e 164 prestação de contas, art. 152, § 2º; R2/01 CORREGEDOR competência, art. 34, I a X convocação de servidores, art. 34, X eleição formalidades, art. 21, I a VII; R 13/05 mandato, duração, art. 20 posse, art. 23 reeleição, art. 23, § 3º vaga antecipada, art. 23, § 1º reeleição, art. 20 relatório anual, art. 35 vacância do cargo, art. 22, I a V nova eleição, art. 22, §§ 1º e 2º CORREGEDORIA envio de informação pelos Conselheiros, art. 19 integração à estrutura organizacional, R1/08 CRIME DE RESPONSABILIDADE apuração, art. 32, X DANO AO ERÁRIO fixação de responsabilidades, art. 7º, IV providências do TCMG, art. 161 ver também Desfalque e Peculato DÉBITO imputação eficácia de título executivo, art. 227 não pagamento, art. 304 atualização monetária, arts. 148, I e 241 remessa ao Ministério Público, art. 227, § 7º parcelamento, art. 227, §§ 4º e 5º; R7/03 quitação, arts. 227, § 6º e 304 recolhimento, art. 148, I DECISÃO formas, art. 111, I a V imputação de débito/multa eficácia de título executivo, art. 227; R 13/05 ver também Acórdão e Julgamento DECISÕES CONFLITANTES orientação sobre, art. 40, II; R8/97; R1/98 DEFESA direito à, art. 241, parágrafo único

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DEFESA ORAL durante julgamento, art. 95, §§ 1º a 6º DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA, art. 32, XI DENÚNCIA apuração dos fatos, art. 222 em caráter sigiloso, art. 223 e parágrafo único decisão, art. 7º, XXVII; art. 40, XVI; R2/04; arts. 46, 47; R 11/05; R 13/05 prazo de defesa, art. 225 publicidade, art. 224 tramitação, art. 221 DEPÓSITO EM GERAL elemento da tomada/prestação de contas, art. 140, III DESFALQUE conseqüência, art. 161 contas irregulares, art. 145, III, c DESPESA PÚBLICA adiantamento, art. 188, V e VI balancetes mensais envio ao TCMG, art. 188, § 1º caráter reservado/confidencial, art. 188, § 2º créditos orçamentários, art. 188, III elemento da tomada/prestação de contas, art. 140, II fiscalização, art. 188, I e II, §§ 1º e 2º DESPESAS EXTRA-ORÇAMENTÁRIAS elemento da tomada/prestação de contas, art. 140, III DIÁRIAS ver sob Servidor do TCMG DILIGÊNCIA em prestação de contas de prefeito, arts. 180 a 183 não cumprimento pena de multa, art. 183 obrigatoriedade de apresentação de documentos, art. 69 pedido de, art. 96 prazos, arts. 135, §§ 1º a 3º e 69, §§ 1º e 2º promoção por Auditor, art. 39, IV DINHEIRO PÚBLICO retenção penalidades, art. 189 ver também Desfalque e Peculato DIREITO DE DEFESA normas, arts. 238 e 240 DIRETOR-ADJUNTO direção de Secretaria de Câmara, art. 45, § 2º DIRETOR-GERAL suspensão de atividades do TCMG, art. 120, § 1º DIRIGENTES/LIQUIDANTES entidades públicas fiscalização, art. 7º, XXII

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DISTRIBUIÇÃO DOS FEITOS presidência, art. 34, I e II EDITAL ver Licitação EMBARGOS apresentação na sessão, art. 90, VIII; R8/97; R1/98 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO recurso de, arts. 242, III e 257 a 263; P. Pres. 22/08, arts. 19 a 25 suspensão do prazo, art. 259, parágrafo único EMBARGOS INFRINGENTES recurso de, arts. 242, V e 271 a 276; R 13/05; P. Pres. 22/08, art. 31 EMPRESA PRIVADA ajuste/acordo/convênio com ente Público fiscalização pelo TCMG, art. 2º, VI exercício financeiro demonstração de resultados gerais, art. 140, parágrafo único EMPRESAS participação do Estado/Município fiscalização, art. 7º, XI EMPRESA ESTATAL representantes do Estado em assembléias responsabilidades do, art. 2º, IX EMPRESA PÚBLICA encampação/intervenção/liquidação competência do TCMG, art. 2º, III fiscalização, art. 2º, IV e V julgamento das contas anuais, art. 140, IX, § 2º EMPRÉSTIMO/OPERAÇÃO DE CRÉDITO aplicação dos recursos fiscalização, art. 7º, IX atos elemento da tomada/prestação de contas, art. 140, IV exame por Auditor, art. 39, XI decisão por parecer, art. 111, V parecer prévio sobre solicitado por Assembléia Legislativa e Câmara Municipal, arts. 7º, IX, 187 e 190 a 199 ENCARGOS GERAIS elemento da tomada/prestação de contas, art. 140, III ERÁRIO dano ao providências do TCMG, art. 161 responsabilidades apuração, art. 2º, II fixação, art. 7º, IV ESCOLA DE CONTAS E CAPACITAÇÃO PROFESSOR PEDRO ALEIXO integração à estrutura organizacional, R1/08 ESTADO fiscalização contábil/financeira, etc., art. 1º, parágrafo único prestação de informações pelo TCMG, art. 40, V; R8/97; R1/98

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EXCEÇÕES DE SUSPEIÇÃO julgamento, art. 40, VIII FIANÇA legalidade, arts. 7º, XXIV e 47; R8/97; R1/98; R8/02; R2/04; R11/05 restituição, arts. 47 e 206, parágrafo único; R8/97; R1/98; R8/02; R2/04; R11/05 apresentação na sessão, art. 47; R8/97; R1/98 FUNDOS FEDERAIS bloqueio/desbloqueio, art. 29, § 1º GOVERNADOR DO ESTADO contas anuais apresentação à Assembléia Legislativa prazo, art. 166, § 1º comissão especial, criação, art. 167 conteúdo, art. 166, § 2º exame, art. 166, §§ 1º a 5º tramitação, arts. 166 a 175 tramitação prioritária, art. 169 decisão por parecer, art. 111, V prestação de contas, arts. 7º, I e 166 a 175 parecer de auditor, art. 39, IX e X parecer prévio, art. 40, I; R8/97; R1/98 rescisão do julgado art. 278, parágrafo único sessão especial, art. 90, § 1º INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO suscitação, art. 121 INCIDENTES PROCESSUAIS medidas para saneamento, art. 32, XVII INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO ver atos sob Licitação INQUÉRITO comissão, designação, art. 34, VI elaboração por Auditor, art. 39, XIII instauração, art. 34, VI INSPEÇÃO conversão em processo administrativo, art. 211; R 9/05 determinação, art. 32, XXXV finalidade, art. 208 obrigatoriedade de apresentação de documentos por órgãos sob, art. 69 planos prévios apresentação em Plenário por Auditor, art. 39, XII e § 5º prazos, art. 69, §§ 1º e 2º realização, arts. 7º, VIII, e 207 a 214 relatórios, art. 211; R 9/05 servidor designado prerrogativas, art. 210, I a III INSPETORIA REGIONAL instalação, art. 5º, parágrafo único INSTRUÇÃO decisão por, art. 111, III INSTRUÇÃO NORMATIVA expedição, arts. 7º, XXXIV e 40, IV; R8/97; R1/98

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INTIMAÇÃO formas, P. Pres. 21/08, art. 5º JORNADA DE TRABALHO ver sob Servidor do TCMG JULGAMENTO conclusão, art. 103 defesa, art. 138 duração, art. 95, §§ 1º a 6º discussão, encerramento, art. 102 fala do Ministério Público, art. 95 mesma questão jurídica, art. 94, parágrafo único normas, arts. 138 a 144 notas taquigráficas, art. 101, §§ 1º a 5º pedido de diligência, art. 96 pedido de vista por Conselheiro, art. 102, §§ 1º e 2º processos conexos, art. 93 questão preliminar/prejudicial, arts. 97, §§ 1º e 2º e 98 revelia, arts. 153, II, 179, II; R2/01 sustentação de parecer por Auditor, art. 95, § 8º sustentação oral, art. 242, IV término, arts. 99 e 100 trânsito em julgado débito/multa parcelamento, art. 227, §§ 4º e 5º; R7/03 quitação, art. 227, § 6º expedição de certidão, art. 227, § 2º prazo de liqüidação débito/multa, arts. 227, §§ 1º a 3º e 228 votos, colhimento dos, art. 95, § 7º ver também Plenário e Processo JURISPRUDÊNCIA divergência decisão do Tribunal Pleno, art. 124 incidente de uniformização, art. 121 uniformização, arts. 122 a 125 número de votos, art. 123 LEI ORÇAMENTÁRIA elemento da tomada/prestação de contas, art. 140, I LEI ORGÂNICA DO TCMG art. 21, II da, art. 152, § 1º; R2/01 art. 43, § 3º, arts. 153, II, 179, II; R2/01

cumprimento, art. 32, XXVIII LICITAÇÃO atos exame dos, art. 7º, XV exame por Auditor, arts. 39, XI, 39-A; R 10/06 legalidade dos competência das 2ª e 5ª Câmaras, art. 47; R8/97; R1/98; R8/02; R2/04; R11/05; R 13/05 edital prazo, arts. 70, parágrafo único e 137, § 1º fraude penalidades ao licitante, art. 233 LIQUIDANTES DE EMPRESAS responsabilidades, apuração competência do TCMG, art. 2º, III

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MINISTÉRIO PÚBLICO interposição de recurso, arts. 40, VII e 243, II; R8/97; R1/98 junto ao TCEMG, art. 6º comparecimento de membro à sessão da Câmara, R1/08 integração à estrutura organizacional, R1/08 membro do inclusão lista tríplice para escolha de Conselheiro, art. 10, X prestação de contas do, art. 168, parágrafo único MULTA aplicação, arts. 183;157, parágrafo único; 160, II, e 235 elenco das infrações, art. 236, I a XI não pagamento atualização monetária, art. 237 remessa ao Ministério Público, art. 227, § 7º parcelamento, art. 227, §§ 4º e 5º; R7/03 quitação, arts. 227, § 6º e 304 valores, arts. 235 e 236, I a IX ver também Débito MUNICÍPIO administração indireta fiscalização competência das 1ª e 6ª Câmaras, art. 46; R8/02; R2/04; R11/05; R 13/05 fiscalização contábil e financeira, etc., art. 1º, parágrafo único competência das 1ª e 6ª Câmaras, art. 46; R8/02; R2/04; R11/05; R 13/05 prestação de informação pelo TCMG, art. 40, V; R8/97; R1/98 relação de ordenadores de despesa envio ao TCMG, art. 9º ver também Prefeito MUTAÇÕES PATRIMONIAIS ativas /passivas elemento de tomada/prestação de contas, art. 140, VI a VIII NOTA TAQUIGRÁFICA de julgamento, art. 101, §§ 1º a 4º NOTIFICAÇÃO formas, arts. 229, I a IV e 230 publicação no Órgão Oficial do Estado, art. 230, § 1º servidor encarregado de, art. 230, § 2º OFICIAL INSTRUTIVO designação para citação/notificação, art. 230, § 2º OPERAÇÃO DE CRÉDITO ver Empréstimo/operação de crédito ORÇAMENTO DO TCMG programação, art. 10, VI ORDENADORES DE DESPESA de Estado e de Município envio de listagem ao TCMG, art. 9º OUVIDORIA integração à estrutura organizacional, R1/08 PARECER decisão em consulta, art. 111, V fundamentação, art. 111, § 2º

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PARECER COLETIVO da Auditoria, art. 39, §§ 6º a 8º revisão, art. 39, § 2º PARECER PRÉVIO da Auditoria, arts. 39, II, XIV, 39-A; R 10/06 matéria de objeto, art. 39-A; R 10/06 empréstimo/operação de crédito solicitados pela Assembléia Legislativa e Câmara Municipal, arts. 7º, IX e 90 a 199; R8/97; R1/98 prestação de contas Governador, art. 40, I; R8/97; R1/98 Prefeito, art. 7º, II PARTIDO POLÍTICO denúncia, arts. 7º, XXVII e 219 PECULATO conseqüência, art. 161 PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO ver Reconsideração PEDIDO DE REEXAME normas, P. Pres. 22/08, arts. 26, 27, 30 PENSÃO de servidor legalidade, art. 203 manifestação por Auditor, art. 39, VI registro, arts. 7º, VII e 201 a 204 tramitação dos autos, art. 202, §§ 1º ao 4º; R4/01 rescisão do julgado, art. 278, parágrafo único PERÍCIA elaboração por Auditor, art. 39, XIII PESSOA FÍSICA como administrador público, art. 2º, I PESSOA JURÍDICA de órgão público, art. 2º, I PLENÁRIO deliberações cumprimento, art. 32, XXVIII; R 13/05 direção, art. 32, V manutenção da ordem, art. 32, VIII ordem de assento, arts. 12 e 13; R 13/05 relatório anual apresentação, art. 32, XXXII; R 13/05 ver também Tribunal Pleno PODER EXECUTIVO administradores julgamento das contas, art. 7º, III PODER JUDICIÁRIO administradores julgamento das contas, art. 7º, III prestação de contas, art. 168 e parágrafo único

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PODER LEGISLATIVO administradores julgamento das contas, art. 7º, III auxílio ao TCMG, art. 1º pedido de informações ao TCMG, art. 7º, XIII prestação de contas, art. 168 e parágrafo único ver também Câmara Municipal PODERES do Estado e Município prestação de informação pelo TCMG, art. 40, V; R8/97; R1/98 PRAZOS acórdão, art. 115, §1º advogado apresentação de mandato, art. 32, XXVI agravo, arts. 251 e 252 audiência prévia em tomada/prestação de contas, art. 153, parágrafo único Auditor posse, art. 36, parágrafo único consulta, resposta, arts. 7º, X e 216, § 1º contagem dos, arts. 132 a 137, P. Pres. 21/08, arts. 1º ao 4º contas anuais do Governador, art. 166, § 1º contas anuais do Prefeito, art. 178; R2/01 contas iliqüidávies desarquivamento, art. 151 convênio/ ajuste/contrato encaminhamento ao TCMG, art. 157 correção de ata, art. 86 débito, pagamento, art. 110, § 2º defesa em irregularidades em contas/procedimentos/instrumentos sob julgamento, art. 110, II e III denúncia defesa em, art. 225 embargos de declaração, art. 258 embargos infringentes, arts. 272 e 274 envio ao TCMG de documentos sobre receita pública, art. 187, § 3º envio de informações pelos Conselheiros à Corregedoria, art. 19 envio de listagem de nome de ordenador de despesa, art. 9º, § 1º estabelecimento pelo TCMG para cumprimento de lei, art.. 7º, XVII fiscalização pelo Corregedor dos, art. 34, III, c e IV informações solicitadas pelo Poder Legislativo, art. 7º, XIII início de sessão, tolerância, art. 79 inspeções/auditorias/diligências documentos sonegados, art. 69, §§ 1º e 2º julgamento de parecer prévio pela Câmara Municipal envio de documentos ao TCMG, art. 186 Ministério Público, art. 137 omissão de contagem, art. 135, § 1º órgãos do TCMG, art. 137 pagamento de débito/multa, arts. 227, §§ 1º a 3º e 228 planos prévios de auditoria/inspeção apresentação no Plenário por Auditor, art. 39, XII posse de Conselheiro, art. 16 e parágrafo único Prefeito, para apresentar contas ao TCMG, art. 176, § 1º prestação de contas do Governador, arts. 7º, I; 166; 171, §§ 1º a 3º; 172; 173 e 175 prestação de contas do Prefeito, art. 7º, II prorrogação pelo Relator, art. 137, § 2º reconsideração, pedido de, art. 248 recursos, art. 136 reforma do RI, arts. 300 e 301 e parágrafo único regularização de contratos/convênios/acordos, art. 159, parágrafo único

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requisição de recursos orçamentários, art. 32, XII rescisão do julgado, art. 284 revisão do julgado, arts. 264; 269 e 270 indeferimento, art. 264, § 2º pressupostos à admissibilidade, art. 264, § 1º, I a III solicitação de documentos pelo TCMG, art. 69, § 1º suspenssão de atividades do TCMG restituição, art. 120, § 2º sustação de contrato, art. 7º, XXVIII tomada/prestação de contas, art. 142 tramitação de processo de Prefeito, art. 176 PREFEITO contas anuais apresentação ao TCMG prazo, art. 176, § 1º conclusão dos autos, arts. 179; R2/01 e 181, parágrafo único conteúdo, art. 167, § 2º decisão por parecer, art. 111, V diligência determinada pelo Relator, arts. 180 e 181 não cumprimento, arts. 182, parágrafo único e 183 distribuição, art. 177 envio à Diretoria competente, art. 178; R2/01 após diligência, art. 182 exame das, arts. 176 a 186; R2/01 não atendimento a requisitos legais comunicação do TCMG à Câmara Municipal, art. 176, §§ 3º e 4º parecer de Auditor, art. 39, IX e X parecer prévio envio à Câmara Municipal, art. 185 prazo, art. 176 prestação, art. 7º, II relatório e voto do Relator, art. 184 e parágrafo único tramitação, arts. 178 a 186; R2/01 prestação de contas rescisão de julgado, art. 278, parágrafo único PRESIDÊNCIA integração à estrutura organizacional, R1/08 vacância nova eleição, art. 22, §§ 1º e 2º PRESIDENTE assento em Plenário, art. 12; R 13/05 competência, art. 32, I a XL; R 13/05; R1/08 convocação de Auditores substituição de Conselheiros, art. 24, § 2º; R 13/05 eleição, art. 10, I formalidades, art. 21, I a VII; R 13/05 mandato, duração, art. 20 posse, art. 23 em caso de reeleição, art. 23, § 2º em caso de vaga antecipada, art, 23, § 1º reeleição, art. 20 representação junto aos Poderes, art. 32, XXXVI substituição, arts. 25 e 26 verba de representação, art. 305 PRESTAÇÃO DE CONTAS audiência, arts. 153 e 154; R2/01 autos conclusos ao Relator, art. 153; R2/01 caráter reservado/confidencial tramitação, art. 156, I a VI

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convênio exame, 152, § 2º; R2/01 definitiva, art. 109, § 2º distribuição, art. 152; R2/01 elementos da, art. 140, I a IX , § 1º erros, correções, art. 150 irregularidades boa-fé do gestor, art. 110, § 3º conseqüências, art. 110, I a IV, §§ 1º a 3º débito atualização monetária, art. 110, § 1º prazo defesa, art. 110, II prazo pagamento, art. 110, § 2º julgamento, art. 139 critérios, art. 145, I a III, a a c parecer de Auditor, arts. 39, V, 39-A; R 10/06 prazo de entrega, art. 142 preliminar, art. 109, § 1º; R2/04 rescisão de julgado, art. 278, parágrafo único revelia, arts. 153, II, 179, II; R2/01 terminativa, art. 109, § 3º PRESTAÇÃO DE CONTAS DE RESPONSÁVEIS POR ALMOXARIFADOS distribuição, art. 152, § 1º; R2/01 processo, art. 39, II, b PRESTAÇÃO DE CONTAS DO TCMG apresentação anual à Assembléia Legislativa, art. 10, VIII PRESTAÇÃO DE CONTAS POR ADIANTAMENTO distribuição, art. 152, § 1º; R2/01 processo, art. 39, II, a PRIMEIRA CÂMARA ver Câmaras do TCMG PROCESSO andamento, art. 34, IV autuação normas, art. 51 atuação de Auditor sustentação parecer, art. 39, § 1º certidão, fornecimento, arts. 238, III e 239 classificação, art. 50 decisões definitivas, art. 109, § 2º preliminares, art. 109, § 1º; R2/04 terminativas, art. 109, § 3º direito à ampla defesa, art. 241, parágrafo único distribuição, art. 34, II, III, b documento juntada, arts. 238, II e 240 em andamento adaptação ao RI, art. 307 formalização normas, art. 51 julgamento exposição do Relator, art. 92 instrução concluída, art. 212 irregularidades boa-fé do gestor, art. 110, § 3º conseqüências, art. 110, I a IV, §§ 1º-3º débito atualização monetária, art. 110, § 1º

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prazo de defesa, art. 110, II prazo de pagamento, art. 110, § 2º linguagem imprópria eliminação, art. 32, XIX necessidade de intérprete, art. 32, XXX partes igualdade de tratamento, art. 32, XXVII suspensão incapacidade processual, art. 7º, XXXIII ver também Autos e Julgamento PROCESSO ADMINISTRATIVO Comissão, designação, art. 34, VI conversão de inspeção ou auditoria em, art. 211; R 9/05 instauração, art. 34, VI PROCESSOS CONEXOS um só julgamento, art. 93 PROCURADORES DE JUSTIÇA no Ministério Público junto ao TCMG, art. 6º PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA DO TCMG envio ao poder competente, art. 32, XI PROVIMENTO decisão por, art. 111, II QUARTA CÂMARA ver Câmaras do TCMG QUORUM complementação, art. 32, VI RECEITA PÚBLICA arrecadação inspeção, art. 187, VI tomada/prestação de contas, art. 140, I balancetes envio ao TCMG, art. 187, § 3º emissão de títulos da dívida pública prazo de envio de documentos ao TCMG, art. 187, § 3º empréstimo/operação de crédito prazo de envio de documentos ao TCMG, art. 187, § 3º fiscalização, arts. 7º, XXI e 187, I a IX, §§ 1º a 3º origem industrial, art. 187, VII renúncia, art. 187, II e § 2º repasse de verbas, art. 187, IX transferência, art. 187, I RECONSIDERAÇÃO apresentação na sessão, art. 90, X; R8/97; R1/98 recurso de, arts. 242, I e 247 a 249; P. Pres. 22/08, art. 31 RECURSO competência para interpor, art. 243, I e II; P. Pres. 22/08, arts. 3º, I a III, parágrafo único elenco dos, arts. 241 a 286; P. Pres. 22/08, art. 2º, I a IV interposição pelo Ministério Público, art. 40, VII; R8/97; R1/98; P. Pres. 22/08, art. 3º, III,

parágrafo único julgamento dos, art. 40, VII; R8/97; R1/98 Lei Complementar 102/08 protocolo no TCEMG, P. Pres. 22/08, arts. 22 a 30 parecer sobre

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competência de auditor, art. 39, III petição, P. Pres. 22/08, art. 5º indeferimento, art. 245, § 1º, I a III prazo aplicação do CPC, art. 246 recebimento, art. 32, XXIII rotina administrativa, arts. 244 a 246 súmula decisões contrárias, art. 127, § 2º; R6/97 RECURSO ORDINÁRIO normas, P.Pres. 22/08, arts. 10, 11 RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS requisição pelo TCMG, art. 32, XII RECURSOS PÚBLICOS aplicação em mercado financeiro, art. 187, III prazo de envio da documentação ao TCMG, art. 187, § 3º repasse entidade privada, art. 7º, XXIII fiscalização, arts. 162, §§ 1º e 2º e 200 REFORMA legalidade, art. 203 manifestação por Auditor, art. 39, VI registro, arts. 7º, VII e 201 a 204 tramitação dos autos, art. 202, §§ 1º ao 4º; R4/01 rescisão de julgado, art. 208, parágrafo único REGIMENTO INTERNO DO TCMG alteração, art. 10, II cumprimento, art. 32, XXVIII omissões correção, art. 32, XXIX reforma, arts. 294 a 303 RELATOR DE PROCESSO autorização do recolhimento parcelado de débito/multa, art. 227, § 4º; R7/03 escolha, art. 58 promoção de diligência, art. 96, parágrafo único voto vencido, art. 113 REPRESENTAÇÃO apuração dos fatos, art. 222 em caráter sigiloso, art. 223 e parágrafo único decisão, arts. 7º, XXVII e 219; art. 40, XVI; R2/04; arts. 46, 47; R 11/05; R 13/05 publicidade, art. 224 REQUISIÇÃO DE SERVIDOR ESTADUAL pelo TCMG, art. 8º RESCISÃO DE JULGADOS apresentação na sessão, art. 90, IX; R8/97; R1/98 recurso de, arts. 242, VI e 278 a 286 RESERVA DE CONTINGÊNCIA elemento da tomada/prestação de contas, art. 140, III RESOLUÇÃO decisão por, art. 111, IV expedição, arts. 7º, XXXIV e 40, IV; R8/97; R1/98

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RESPONSABILIDADE INDIVIDUAL/SOLIDÁRIA em tomada/prestação de contas, art. 110, I RESTOS A PAGAR elemento da tomada/prestação de contas, art. 140, III REVISÃO DE JULGADOS apresentação na sessão, art. 90, VI; R8/97; R1/98 recurso de, arts. 242, IV e 264 a 270; R 13/05 REVISTA DO TRIBUNAL DE CONTAS direção, arts. 33, III, e 287 disposições, arts. 287 a 293; R 13/05 SANÇÕES aplicação, arts. 7º, XIV e 232 a 237 SECRETARIA DA FAZENDA relação dos ordenadores de despesa, art. 9º SECRETARIA DAS CÂMARAS direção, art. 45, § 2º estrutura/funcionamento, art. 45, § 1º finalidade, art. 45 SECRETARIA DE ESTADO fornecimento de informações ao TCMG, art. 9º, § 2º SECRETARIA GERAL coordenação das câmaras, art. 41; R8/02 distribuição de cópias de votos em pedido de vista, art. 102, § 3º envio à Câmara Municipal de parecer prévio, art. 185 organização gradativa das súmulas, art. 128 procedimentos na prestação de contas do Governador, arts. 169 e 170 SECRETÁRIO DA CÂMARA assento em Plenário, art. 12; R 13/05 SECRETÁRIO DO TRIBUNAL assento em Plenário, art. 12; R 13/05 SEGUNDA CÂMARA ver Câmaras do TCMG SERVIÇOS AUXILIARES atribuições/especificações, art. 5º inspeção, art. 34, III, a a c integração à estrutura organizacional, R1/08 lotação, art. 32, XXXVIII organização, art. 10, II SERVIDOR DO TCMG abandono de cargo processo, art. 34, V admissão concurso público, art. 10, V afastamento, art. 10, IV aplicação do Estatuto dos Funcionários, art. 308 atos de direitos e vantagens expedição, art. 32, III e XXV cargo criação/extinção, art. 10, III cargo em comissão nomeação/exoneração/substituição

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competência do Presidente, art. 32, IV provimento, art. 40, III; R8/97; R1/98 substituição, art. 32, XXII citação/notificação responsável por, art. 230, § 2º colaboração na edição da Revista do TCMG, art. 287, parágrafo único colocação à disposição de outro órgão, arts. 32, XXXVII e 40, XV; cursos de aperfeiçoamento, art. 309 diárias, arts. 10, VII e 40, XIII; R8/97; R1/98 férias/licença concessão, arts. 10, IV; 32, XXIV jornada de trabalho fixação, art. 7º, XXX licença concessão, arts. 10, IV, 32, XXIV posse competência do Presidente, art. 32, II punição art. 32, XVIII recurso ao Pleno, art. 90, XI; R8/97; R1/98 vencimentos, fixação, art. 10, III SERVIDOR PÚBLICO admissão legalidade do ato, art. 7º, VI manifestação de Auditor, art. 39, VI registro, arts. 201 a 205 aposentadoria registro, arts. 7º, VII e 201, II pensão registro, arts. 7º, VII e 201, II requisição pelo TCMG, art. 8º SESSÃO ver Julgamento e Plenário SINDICATO denúncia, art. 7º, XXVII e 219 SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA julgamento das contas anuais, art. 140, IX, § 2º representante do Estado em Assembléia Geral, art. 2º, IX SUBVENÇÃO entidades de direito privado fiscalização, art. 2º, V recursos transferidos sob, art. 200 SÚMULA DE DECISÕES aprovação de enunciados, art. 40, VI; art. 127; R6/97; R8/97; R1/98 citação em processo, art. 131 coordenação, art. 33, IV elaboração, art. 7º, XXIX; R 13/05 em caso de divergência, arts. 123, parágrafo único e 124 normas, arts. 124 a 129; R6/97 precedentes, art. 125 recurso, art. 127; R6/97 revisão/cancelamento, arts. 127e 128; R6/97 SUSPEIÇÃO julgamento, art. 32, XX relatório de, art. 33, I ver também Exceções de suspeição

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SUSTENTAÇÃO ORAL ver Julgamento TERCEIRA CÂMARA ver Câmaras do TCMG TESOURO PÚBLICO disponibilidades fiscalização, art. 7º, XX TÍTULO EXECUTIVO eficácia de em débito/multas aplicadas pelo TCMG, art. 227 TÍTULOS DECLARATÓRIOS DE DIREITO averbação, art. 7º, XXV TOMADA DE CONTAS audiência, arts. 153 e 154; R2/01 autos conclusos ao Relator, art. 153; R2/01 caráter reservado/confidencial, art. 156, I a VI critérios de julgamento, art. 145, I a III, a a c definitiva, art. 109, § 2º distribuição, art. 152; R2/01 elementos da, art. 140, I a IX e § 1º erros, correção, art. 150 irregularidades boa fé do gestor, art. 110, § 3º conseqüências, art. 110, I a IV, §§ 1 º a 3º irregularidades débito atualização monetária, art. 110, § 1º prazo de defesa, art. 110, II prazo de pagamento, art. 110, § 2º julgamento, art. 139 parecer de Auditor, art. 39, V prazo de prestação, art. 142 preliminar, art. 109, § 1º; R2/04 promoção da, art. 7º, V revelia, arts. 153, II, 179, II; R2/01 terminativa, art. 109, § 3º TOMADA DE CONTAS ESPECIAL citação do Ministério Público, art. 155, parágrafo único em acordo/ajuste/convênios/contratos, art. 162, § 2º instauração, arts. 143, I a IV e parágrafo único; 144 e 161 e parágrafo único tramitação, arts. 155, I a VIII e 161, parágrafo único TRIBUNAL DE CONTAS atividades, suspensão, art. 120 sessão já marcada, art. 120, § 3º Câmaras, número de, art. 4º, parágrafo único; R8/02 cargos criação/extinção, art. 10, III competência, arts. 2º e 7º, I a XXXIV; R 13/05 competência privativa, art. 10, I a X composição, art. 3º concurso público, realização, art. 10, V cursos de aperfeiçoamento técnico, art. 309 dados estatísticos publicação mensal, art. 34, VII divisão em Câmaras, art. 41; R8/02 estrutura orgânica, R1/08

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expediente publicação no Órgão Oficial do Estado, art. 32, XIV finalidade, art. 1º fiscalização, abrangência, art. 2º, I a IX funcionamento, arts. 50 a 120 informações solicitadas, art. 9º, § 2º Inspetoria Regional, art. 5º, parágrafo único jornada de trabalho, fixação, art. 7º, XXX jurisdição, arts. 1º e 2º lista tríplice, elaboração, art. 10, X Ministério Público junto ao, art. 6º programação orçamentária, art. 10, VI regimento interno, alteração, art. 10, II relatório anual à Assembléia Legislativa, art. 32, XXXIV relatório de atividades à Assembléia Legislativa, art. 10, IX relatório trimestral à Assembléia Legislativa, art. 32, XXXIII representação ao poder competente sobre irregularidades, art. 32, XVI representação junto aos poderes, art. 32, XXXVI requisição de servidor do Estado, art. 8º sede, art. 1º serviços auxiliares, art. 5º tratamento, art. 11 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Regimento Interno aplicação subsidiária, art. 310 TRIBUNAL PLENO abertura, art. 78 horário, arts. 78 e 79 advogado das partes lugar reservado, art. 82 apreciação de consultas, art. 216, § 4º; R 13/05 ata, elaboração, arts. 83 a 86 competência, art. 40, I a XVI; R8/97; R1/98; R2/99, art. 1º; R2/04; R 13/05 custos da Revista do TC levantamentos/apropriação, art. 293; R 13/05 decisão sobre antigüidade de Conselheiros, art. 14, parágrafo único; R 13/05 decisões não definitivas deliberações cumprimento, art. 32, XXVIII; R 13/05 determinação de realização de auditorias, art. 40, XI; R 13/05 eleição de Presidente/Vice-Presidente e Corregedor, art. 21, II; R 13/05 embargos infringentes, art. 271; R 13/05 emissão de certidão de débito, art. 227, § 7º; R 13/05 emissão de parecer sobre consultas, art. 215; R 13/05 agravo, art. 250; R 13/05 funcionamento, arts. 74 e 75 integração à estrutura organizacional, R1/08 posse/compromisso/exercício de Conselheiro, art. 15; R 13/05 quorum, art. 40, parágrafo único; R8/97; R1/98 relatório anual apresentação, art. 32, XXXII; R 13/05 retirada de julgador permissão do Presidente, art. 81 revisão de julgados, art. 264, I; R 13/05 revisão de parecer coletivo da Auditoria, art. 39, § 2º; R 13/05 sessões normas sobre público presente, art. 80 ordem das, art. 90, I a XII; R8/97; R1/98 inversão, art. 90, §2º; R8/97; R1/98 preferência de julgamento quando houver advogado inscrito, art.91

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públicas, art. 77 e § 2º secretas, art. 77, § 1º, súmula de jurisprudência, art. 7º, XXIX; R 13/05 ver também Julgamento e Plenário VARIAÇÕES PATRIMONIAIS do exercício financeiro, art. 141 VICE-PRESIDÊNCIA integração à estrutura organizacional, R1/08 vacância, art. 22, I a V nova eleição, art. 22, §§ 1º e 2º VICE-PRESIDENTE competência, art. 33, I a VI; R1/08 diretor da revista do TCMG, art. 287 eleição, art. 10, I formalidades, art. 21, I a VII; R 13/05 mandato, duração, art. 20 posse, art. 23 reeleição, art. 23, § 3º vaga antecipada, art. 23, § 1º presidência da Primeira Câmara, R1/08 reeleição, art. 20 substituição, art. 33, I VISTA DOS AUTOS na Secretaria, arts. 238, I e 240 fora da, art. 116 VISTORIA determinação de, art. 32, XXXV VOTO apuração, arts. 102 a 108 de assuntos diversos tomada em separado, art. 106 de Conselheiro ausente à leitura de relatório, art. 105 divergência entre todos os Conselheiros, art. 108 falta de maioria exigida, art. 107 modificação por Conselheiro, art. 104 VOTO DE DESEMPATE competência do Presidente, art. 32, VII VOTO VENCIDO designação de Conselheiro para redação, art. 113

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