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ESTRATÉGIAS DE FORMAÇÃO PARA APOIO AO
DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS REGIONAIS
Região de Saúde Metropolitana-Espírito Santo
O SISTEMA ÚNICO REPRESENTA UM DIREITO SOCIAL GARANTIDO
CONSTITUCIONALMENTE, PAUTADO PELOS PRINCÍPIOS DE UNIVERSALIDADE, IGUALDADE, INTEGRALIDADE, E
PARTICIPAÇÃO POPULAR, BEM COMO PELA DEFESA DA SAÚDE COMO UM DIREITO
HUMANO.
Desenvolvimento do planejamento desde uma perspectiva promocional da qualidade de vida obriga a um primeiro passo que é a consciência do marco de direitos por parte de todos os envolvidos – exigência central para podermos construir uma democracia significativa para a equidade social. Uma matriz de leitura das necessidades a responder a partir dos direitos permite construir os sujeitos e objetos da estratégia promocional da qualidade de vida / saúde e definir os alcances necessários da promoção como política publica, em um marco imperativo ético de respostas sociais. Materialização do contrato universal de cidadania.
O processo de leitura de necessidades inclui:
� Identificação de territórios: contextos e dinâmicas políticas e sociais;
� Definição de acordos para a ação coletiva; � Aproximação inicial aos problemas ou
necessidades de qualidade de vida; � Problematização da realidade; � Construção de narrativas a partir da
identificação de temas geradores para a ação; � Construção de Agendas Sociais a partir de um
Plano Estratégico e então a organização de redes sociais de respostas.
A Região Metropolitana
Aspectos demográficos, sócio-econômicos e ambientais
PRINCIPAIS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA REGIÃO
Percentual de participação da população das Regiões de Saúde em relação ao total do estado do Espírito Santo, ano 2010.
Censo 1991Censo 2000
Censo 2010
Pirâmide etária da população da Região Metropolitana, anos 1991, 2000 e 2010
Situação do
domicílio /
Sexo
Vitória/Vila
Velha/Serra/Cariacica/
Guarapari
Demais munic.
Região MetroTotal Região Metro
quant. % quant. % quant. %
Urbana 1.584.956 98,71 184.532 55,97 1.769.488 91,43
Rural 20.724 1,29 145.192 44,03 165.916 8,57
Total 1.605.680 100,00 329.724 100,00 1.935.404 100,00
Feminino 829.717 51,67 162.174 49,19 991.891 51,25
Masculino 775.960 48,33 167.539 50,81 943.499 48,75
Total 1.605.677 100,00 329.713 100,00 1.935.390 100,00
População residente segundo Situação do Domicílio e Sexo da Região de Saúde Metropolitana - Ano 2010
Fonte: IBGE
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) - Região Metropolitana de Saúde, ano 2010.
Município IDH-M Ranking da região
Santa Leopoldina 0,626 20º
Ibatiba 0,647 19º
Laranja da Terra 0,656 17º
Brejetuba 0,656 18º
Afonso Claudio 0,667 16º
Domingos Martins 0,669 15º
Conceição do Castelo 0,670 14º
Santa Maria de Jetibá 0,671 13º
Itarana 0,684 12º
Viana 0,686 11º
Itaguaçu 0,702 10º
Marechal Floriano 0,710 9º
Santa Teresa 0,714 8º
Fundão 0,718 6º
Cariacica 0,718 7º
Venda Nova do Imigrante 0,728 5º
Guarapari 0,731 4º
Serra 0,739 3º
ES 0,740 7º
Vila Velha 0,800 2º
Vitoria 0,845 1º
Rendimento mensal per capita das
pessoas com 10 anos ou mais de
idade
Demais munic. região metroVitória/Vila
Velha/Serra/Cariacica/Guarapari
Quant. pessoas % Quant. pessoas %
Sem rendimento (inclui as pessoas
que receberam somente em
benefícios) 10.739 3 56.131 4
Até 1/8 de salário mínimo 7.757 2 15.814 1
De Mais de 1/8 a 1/4 de salário
mínimo 25.808 8 55.233 3
De Mais de 1/4 a 1/2 salário mínimo 67.418 21 230.118 14
De Mais de 1/2 a 1 salário mínimo 110.482 34 435.095 27
De Mais de 1 a 2 salários mínimos 71.932 22 404.858 25
De Mais de 2 a 3 salários mínimos 17.293 5 149.811 9
De Mais de 3 a 5 salários mínimos 9.610 3 125.848 8
De Mais de 5 a 10 salários mínimos 4.165 1 87.319 5
De Mais de 10 salários mínimos 1.466 0 37.468 2
Total Região Metro de Saúde 326.670 100 1.597.695 100
Proporção das pessoas com 10 anos ou mais de idade por faixa de Rendimento mensal per capita - Região Metropolitana de Saúde , Ano 2010
Renda Média domiciliar per capita - Região Metropolitana de Saúde , Ano 2010
Aspectos da Mortalidade e Morbidade
Para caracterizar a situação de saúde, recorremos a o uso de indicadores quantitativos, como taxas de mortalidad e por causas específicas, condições de nascimento, mas também é i mportante conhecer o entendimento que os diversos atores soci ais locais têm sobre o que são necessidades e problemas, pois, muitas vezes, o que é considerado um problema prioritário p ara um grupo pode ser pouco importante para outros. Se pud ermos considerar estes aspectos, a análise da situação de saúde propiciará a definição de perfis de necessidades e p roblemas com a identificação de uma hierarquização de prioridade s com base no conhecimento dos diferentes atores sociais instituc ionais e das respostas sociais que estes são capazes de realizar frente a estes problemas. Isto é importante porque o perfil de morb i-mortalidadeé resultante da interação entre a presença dos probl emas e a capacidade de resposta de cada população, por inter médio da sua organização social às suas necessidades.
Capítulo CID-10Nº de
Óbitos%
Doenças do aparelho circulatório 3.312 28,6
Causas externas de morbidade e mortalidade 2.142 18,5
Neoplasias (tumores) 2.128 18,4
Doenças do aparelho respiratório 905 7,8
Doenças do aparelho digestivo 598 5,2
Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 591 5,1
Doenças do sistema nervoso 415 3,6
Demais causas 1.493 12,9
Total 11.584 100,0
Mortalidade Geral da Região de Saúde Metropolitana , Espírito Santo , segundo os capítulos CID – 10, ano 2013.
Fonte: SIM/SUS
MunicípioN° Óbitos infantis
N° de Nascidos vivos
Coeficiente
Mortalidade
Infantil
Afonso Cláudio 5 420 11,9
Brejetuba 2 197 10,2
Cariacica 74 6113 12,1
Conceição do Castelo 1 163 6,1
Domingos Martins 5 489 10,2
Fundão 2 254 7,9
Guarapari 18 1.638 11,0
Ibatiba 2 324 6,2
Itaguaçu 4 114 35,1
Itarana 1 98 10,2
Laranja da Terra 1 91 11,0
Marechal Floriano 4 208 19,2
Santa Leopoldina 1 105 9,5
Santa Maria de Jetibá 2 492 4,1
Santa Teresa 3 238 12,6
Serra 93 7.866 11,8
Venda Nova do Imigrante 4 260 15,4
Viana 11 1.096 10,0
Vila Velha 63 6.447 9,8
Vitória 48 4.662 10,3
Região 344 31.275 11,0
Coeficiente de Mortalidade Infantil da Região de S aúde Metropolitana, Espírito Santo , por município, ano 2013.
Capítulo CID-10> 7
dias
7 a 27
dias
28 dias a 1
anoTotal
Algumas doenças infecciosas e
parasitárias 1 1 5 7
Sintomas sinais e achados anormais - - 2 2
Malformações congênitas e anomalias 40 16 33 89
Doenças endócrinas nutricionais e
metabólicas - - 3 3
Doenças do sistema nervoso - - 3 3
Doenças do aparelho respiratório - - 8 8
Doenças do aparelho digestivo - - 4 4
Doenças do aparelho circulatório - - 4 4
Causas externas de morbidade e
mortalidade 1 2 14 17
Algumas afecções originadas no período
perinatal 113 67 26 206
Doenças sangue órgãos hemat e transt
imunitár - - 1 1
Total 155 86 103 344
Óbito Infantil da Região de Saúde Metropolitana, E spírito Santo , CID-10, ano 2013.
Causas Evitáveis dos Óbito Infantis da Região de S aúde Metropolitana Espírito Santo , ano 2013.
Causas Menor de 1 ano %
Total Causas evitáveis 233 67,7
Reduzíveis atenção gestação parto feto recém-
nascido198 57,6
Reduzíveis atenção à mulher na gestação 120 34,9
Reduzíveis por adequada atenção à mulher no
parto48 14,0
Reduzíveis adequada atenção ao recém-nascido 30 8,7
Reduzíveis de ações diagnóstico e tratamento
adequado13 3,8
Reduzíveis de ações promoção à saúde 22 6,4
Causas mal definidas 6 1,7
Demais causas (não claramente evitáveis) 105 30,5
Total 344 100,0
Distribuição dos Óbitos por causa externa - Região Metropolitana de Saúde , Ano 2013
A violência no trânsito ocupa a 2ª posição entre as causas externas,
sendo os atropelamentos e as colisões os maiores causadores de
deficiências e mortalidade.
As agressões provocadas
por arma de fogo e arma
branca são responsáveis
pelo maior número de
óbitos dentre as causas
externas.
•Revolta, dor, humilhação e vergonha traduzem o sent imento daquelas que vivenciam a violência.
“Violência é o uso intencional da força física ou o poder, real ou por ameaça, contra a pessoa mesma, contra outra pessoa, ou contra um grupo ou comunidade que possa resultar em ou tenha alta probabilidade de resultar em morte, lesão, dano psicológico, problemas de desenvolvimento ou privação”
Relatório mundial sobre a violência e a saúde, OMS 2002
Violência Doméstica
•Caracteriza-se por agressão física, verbal, psicológica, abuso sexual e negligência, direcionada a (o) companheira (o), e pode envolver crianças e adolescentes ocorrendo dentro do núcleo familiar ou residencial. As mulheres na maior parte sofrem com esse tipo de violência, muitas são espancadas, estupradas ou sofrem outros abusos por seu companheiro.
• A ideologia da violência é complexa e multifatorial: as atitudes socioculturais (a iniqüidade de gênero), condições sociais, econômicas, conflitos familiares, transtornos psicológicos, abuso do álcool e drogas, os aspectos biográficos como a personalidade, historia de abuso de violência na família, são fatores condicionantes para que haja a violência.
Heise apresenta uma relação de pontos que resume, qualitativamente, suas análises:
� As mulheres estão em risco de violência principalmente frente a homens conhecidos por elas;
� A violência de gênero ocorre em todos os grupos socioeconômicos;� A violência doméstica é tão ou mais séria que a agressão de desconhecidos;� Embora existam mulheres que também sejam violentas, a maioria da violência
que resulta em lesões físicas é de homens contra mulheres; � A violência sexual é exercida contra o gênero feminino;� Dentro de relações estabelecidas, violência muitas vezes é multifacetada e tende
a piorar com o tempo;� A maioria dos homens violentos não são doentes mentais;� Abuso emocional e psicológico pode ser tão danificante quanto o abuso físico, e
muitas vezes é considerado pior, na experiência das mulheres;� O uso de álcool exacerba mas não é causa da violência;� Existem sociedades onde a violência contra a mulher não existe
Óbitos por causa externa - Região Metropolitana de Saúde , por grupo de causas, Ano 2013.
Grupo de CausasNº de
óbitos
Acidentes de transporte 462
Outras causas externas de lesões acidentais 421
Lesões autoprovocadas voluntariamente 92
Agressões 1.063
Eventos cuja intenção é indeterminada 78
Intervenções legais e operações de guerra 3
Complicações assistência médica e cirúrgica 4
Seqüelas de causas externas 19
Total 2.142
Óbitos por causa externa - Região Metropolitana de Saúde , local de ocorrência, Ano 2013
HospitalOutro estabelecimento
de saúdeDomicílio
Via
públicaOutros Ignorado Total
717 58 227 914 212 14 2.142
33,4% 2,7% 10,6% 42,7% 9,9% 0,6% 100%
Capítulo CID-10 Masc. % Fem. % Total
Gravidez parto e puerpério - 0,0 22.449 36,7 22.449
Causas externas 7.557 18,3 3.341 5,5 10.898
Neoplasias (tumores) 4.485 10,9 6.338 10,4 10.823
Doenças do aparelho digestivo 4.891 11,9 4.624 7,6 9.515
Doenças do aparelho circulatório 4.643 11,2 4.855 7,9 9.498
Doenças do aparelho respiratório 4.457 10,8 3.733 6,1 8.190
Algumas doenças infecciosas e parasitárias 4.335 10,5 3.547 5,8 7.882
Doenças do aparelho geniturinário 2.462 6,0 4.281 7,0 6.743
Doenças sistema osteomuscular 1.521 3,7 1.253 2,0 2.774
Doenças da pele e do tecido subcutâneo 1.270 3,1 996 1,6 2.266
Algumas afecções originadas no período
perinatal1.097 2,7 1.000 1,6 2.097
Doenças do sistema nervoso 1.044 2,5 1.029 1,7 2.073
Demais causas 3.511 8,5 3.764 6,1 7.275
Total 41.273 100,0 61.210 100,0 102.483
Internações Hospitalares da Região de Saúde Metropo litana, Espírito Santo , segundo os capítulos CID 10 e sexo , ano 2013.
Grupo de Causas
Faixa Etária
TotalMenor 1
ano
1 a 4
anos5 a 9 anos
10 a 19
anos20 a 59 anos 60 anos e mais
Acidentes de transporte 7 16 32 246 1.854 204 2.359
Outras causas externas de lesões acidentais 30 144 232 670 2.940 1.144 5.160
(Quedas) (14) (80) (182) (446) (1.648) (773) (3.143)
Lesões autoprovocadas voluntariamente 2 5 3 19 213 23 265
Agressões 3 0 1 120 631 42 797
Eventos cuja intenção é indeterminada 3 5 0 11 69 22 110
Intervenções legais e operações de guerra 0 0 0 0 1 0 1
Complicações assistência médica e cirúrgica 0 0 3 50 389 115 557
Seqüelas de causas externas 1 5 1 24 374 57 462
Fatores suplement relac outras causas 17 14 4 5 43 16 99
Causas externas não classificadas 3 2 14 51 796 222 1.088
Total 66 191 290 1.196 7.310 1.845 10.898
Internações Hospitalares por causas externas da Reg ião de Saúde Metropolitana, Espírito Santo , segundo os gr upos de causas e faixa etária, ano 2013.
Internações Hospitalares por causas externas da Reg ião de Saúde Metropolitana, Espírito Santo , segundo o car áter de atendimento, ano 2013.
Caráter Atendimento
Eletivo UrgênciaOutros ac
trabOutras causas ext Total
975 9.234 153 536 10.898
8,9% 84,7% 1,4% 4,9% 100%
Causas Externas violências e acidentes
Causas Externas Causas Externas violências e acidentesviolências e acidentes
Problema de saProblema de saúúde de coletivacoletiva
Acidentes e Violências são
previn íveis!
Nosso desafio
Os custos da violência
Custos diretosCustos diretos
•Médicos• Em saúde mental • Resposta dos serviços de emergência• Serviços legais• Serviços judiciais
Custos indiretosCustos indiretos
•Mortes prematuras• Perda de produtividade• Ausentismo• Desenvolvimento econômico • Qualidade de vida• Outras perdas intangíveis
AdoAdoçção da Estratão da Estratéégia gia Promocional Promocional
da Qualidade de da Qualidade de Vida/SaVida/Saúúdede
Promoção da saúde
• Processo que amplia a capacidade de
indivíduos e comunidades de controlar os
fatores determinantes de sua saúde e,
portanto, conquistar uma saúde melhor
Carta de Otawa, 1986
ADOÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA PROMOCIONAL DA QUALIDADE DE VIDA
O Conceito e o impacto da visão ou indiferença zero, como a expressão de um compromisso superior em torno às necessidades sociais para as quais já temos conhecimentos, meios e vontades para satisfazê-las, procurando eliminá-las.Desbanalizando o sofrimento e as mortes e ampliando nosso horizonte de governabilidade
Por um comportamento e uma aPor um comportamento e uma açção 'Sem Indiferenão 'Sem Indiferenççaa”” para:para:
1. a mortalidade infantil e pós-infantil.2. para a mortalidade de adolescentes.3. para as mortos e feridos em geral, por acidentes.4. para a violência e a negligência contra mulheres, crianças, adolescentes e idosos.5. para os acidentes de trabalho.6. para o acesso às drogas legais, inclusive o cigarro e o álcool.7. para o sofrimento mental sem assistência.8. para a hipertensão e a diabetes sem diagnóstico e controle, 9. para a degradação ambiental, dos ambientes comunitários, domésticos e peri-domésticos.10. para a alimentação inadequada, obesidade e sedentarismo11. para as adições sem tratamento12. para a perda de potenciais doadores e para as filas de espera por transplantes13. para as situações de risco de suicídio não-identificadas e protegidas
A A RBCCPVRBCCPV�� Propõe criar novos poderes para a sociedade, estimulando um Propõe criar novos poderes para a sociedade, estimulando um
protagonismo cidadão PROTETOR DA VIDA...protagonismo cidadão PROTETOR DA VIDA...
�� Como um espaComo um espaçço de articulao de articulaçção e trocas entre as diversas visões ão e trocas entre as diversas visões de mundo e iniciativas em torno de mundo e iniciativas em torno àà ProteProteçção da Vida;ão da Vida;
�� Como espaComo espaçço gerador de agendas sociais com sustentabilidade o gerador de agendas sociais com sustentabilidade ao longo do tempo;ao longo do tempo;
�� Como um espaComo um espaçço gerador de proposio gerador de proposiçções ões ààs iniciativas s iniciativas governamentais e de formulagovernamentais e de formulaçção e aplicaão e aplicaçção de legislaão de legislaçções sobre ões sobre o temao tema..
OBRIGADA!OBRIGADA!
Grupo 1 – ContratualizaçãoSESA• Anderson Rodrigues Barbosa;• Cláudia Fernandes;• Dayse Gorza Almeida;• José de Tarso Grassi;• Maria do Carmo L.D Hatab;• Patrícia Pitanga Bertocchi;• Regina Lúcia Silva;• Sandra M. Castro;• Simone Daher;• Tonia Cristina de OliveiraHCOR• César Macedo
Vitória/ES, 15/12/2014