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APDS é sucesso em seu primeiro baile. O segundo será em julho! DISTRIBUIÇÃO INTERNA E GRATUITA - A NO III - Nº 10 - MAIO/JUNHO 2007 EDITORA REGIONAL:LUIZA BRAGION - EDITOR NACIONAL: MILTON SALDANHA - [email protected] Completo na Internet www.jornaldance.com.br O melhor jornal de dança do interior de SP! APDS é sucesso em seu primeiro baile. O segundo será em julho! Cia de Dança Rodrigo de Oliveira e seu décimo aniversário Tango com sotaque paraguaio, em setembro! Dakhini Keller apresenta sua nova escola Vem aí o III Festival do Japão no Clube Nipo Brasileiro Fotos do primeiro evento organizado pela APDS: shows e baile animado foram marcantes

REGIONAL UIZA RAGION - EDITOR NACIONAL APDS é … · uma tremenda cara de pau. Ou absoluta ... de São Paulo, presidido por Maria Pia, ... omo pode um escritor usar uma caneta

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APDS é sucesso em seu primeiro baile.O segundo será em julho!

DISTRIBUIÇÃO INTERNA E GRATUITA - AN O III - Nº 10 - MAIO/JUNHO 2007EDITORA REGIONAL:LUIZA BRAGION - EDITOR NACIONAL: MILTON SALDANHA - [email protected]

Completo naInternet

www.jornaldance.com.br

O melhor jornal de dança

do interior de SP!

APDS é sucesso em seu primeiro baile.O segundo será em julho!

Cia de DançaRodrigo de

Oliveira e seudécimo

aniversário

Tango comsotaque

paraguaio, emsetembro!

Dakhini Kellerapresenta suanova escola

Vem aí o IIIFestival do

Japão no ClubeNipo Brasileiro

Fotos do primeiro evento organizado pela APDS: shows e baile animado foram marcantes

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Milton Saldanha Luiza Bragion

Crítica aosteatros deCampinas deveser reforçada

Maio e Junho/2007

A dança precisae mereceprofessoresexperientes e sérios

O jornal Dance Campinas é bimestral e distribuído gratuitamente nas principais instituições de dança, públicas e privadas, da RegiãoMetropolitana de Campinas. Com tiragem de 5 mil exemplares, pode ser encontrado nas melhores academias, bailes, casas noturnas,festivais de dança, eventos, restaurantes e outros locais, inclusive não dançantes, como bares, padarias, lojas, etc. Está também completona Internet.

Editor nacional e idealizador: Milton Saldanha (MTb. 3.419; matr. Sindicato dos Jornalistas 4.119-4). Editora Regional eresponsável: Luiza Bragion (Mtb. 43.249). Repórter Especial: Rubem Mauro Machado (Rio). Editoração Eletrônica: LuizaBragion e Alexandre Barbosa da Sila. Impressão: LTJ Editora Gráfica. Reg. INPI: 820.257.311.

Endereço: Avenida Brasil, 1544 - Guanabara Campinas-SP Cep:13073-001 Tels./Fax (19)3241-5399 ou (19)91254015

Site: www.jornaldance.com.br (Parceira na Internet: Agenda da Dança de Salão Brasileira)E-mail: [email protected] reprodução total ou parcial, exceto quando autorizada pelo editor. Nenhuma pessoa que não conste neste Expediente estáautorizada a falar em nome do jornal.

Do jeito que as coisas transcorrem, nofuturo não haverá mais dançarinos desalão amadores. Todos serão

professores ou personal dancers. Quando a gente pensa que finalmente omercado vai começar a sedimentar-se, eis quesurge sempre uma nova safra surpresa, pessoascom pouca experiência e pouco tempo dedança, proclamando-se professores. É o pessoalque queima o mercado, sobretudo emmodalidades mais complexas, que exigemmuitos anos de pesquisa e prática. Alguns têmoutros empregos, mas vislumbram na dança achance de ganhar uns trocados a mais e deaparecer um pouco. Outro problema visível éque dar aulas de dança, ou se tornar personal,virou refúgio, até compreensível, dedesempregados. Nada contra, não representasseisso uma distorção e um grande risco para quemtrabalha seriamente, tem uma história, umacarreira. Pior ainda é a proliferação de“coreógrafos”. Quase todo mundo se intitulacoreógrafo, mas pelos meus critérios conto nosdedos das mãos aqueles que realmente são. Éuma tremenda cara de pau. Ou absolutaignorância sobre o que significa, emprofundidade, ser coreógrafo. Amigos, isso exigemuitos anos de estudo, pesquisa, laboratório,trabalho árduo e diário. Não é uma brincadeira.Não se pode vulgarizar a dança desta maneira,é uma irresponsabilidade. Perguntem a estesditos “coreógrafos”: quantos e quais livrossobre o tema eles já leram? Quantos e quaisgrandes espetáculos já viram? Que festivaisfreqüentaram? Que linha teórica seguem? Quaissão os grandes nomes da coreografia que adotamcomo inspiração e parâmetro? E mais: o que éser coreógrafo? Como se monta um espetáculo?O que diferencia a função de coreógrafo dafunção de ensaiador? O que já fizeram nacarreira? E vai por aí... É irônico observar que alguns que hojecriticam essa proliferação de “mestres”começaram também assim, mal preparados,sem prudência, sem autocrítica, movidosapenas pela ambição financeira e vaidade. Issoé apenas mais um exemplo que reflete a falênciamoral nos nossos tempos. A dança de salão foivirando também profissão de uns vinte anospara cá mas sem se fazer acompanhar de umordenamento jurídico. Sem regulamentação,como já foi, por exemplo, o jornalismo há quasequarenta anos, só pode ser a terra de todos e deninguém. Agora o jornalismo também está sendoinvadido por aventureiros, nos mais diversossetores da atividade humana. Qualqueranalfabeto funcional pode chegar numa gráfica

e rodar um jornal, intitulando-se “jornalista”. Queixar-se dessa realidade é inútil em termospráticos, mas a denúncia precisa sempre serrepetida em defesa do consumidor, no caso oaluno. O que se pode fazer, e o Dance Campi-nas cumpre sua parte, é recomendar que aspessoas tenham olho crítico na hora de esco-lher seu professor ou escola. Podem começarobservando postura, ritmo, ouvido musical everbalização clara, que denote segurança. Se oprofessor mostrar inaptidão em algum destespontos básicos, fuja. Antes de você, quem estáprecisando de aulas é ele. Certa vez o SindDança, o sindicato dosbailarinos e dançarinos profissionais no Estadode São Paulo, presidido por Maria Pia,promoveu um encontro em parceria com ojornal Dance para se discutir a regulamentaçãoprofissional na dança de salão, para professorese inclusive personal dancers. Foi pouca gente.Ou seja, constatou-se maciço desinteresse.Diria mais, maciço medo deste debate, poiscoloca em questão o principal: o conhecimento.O episódio permite diversas conclusões. Umadelas é que a maioria teme uma banca técnicaexaminadora. Submetidos ao crivo técnico deuma banca isenta e de notório saber, quantospoderiam continuar dando aulas de dança desalão? Apresentando-se em shows? Integrandogrupos de dança profissionais? Ou até mesmona prosaica tarefa de acompanhar pessoas embailes? Neste último caso, o do personal dancer,no meu entendimento necessitaria também deavaliação psicológica, seguida de treinamentoem relações humanas. Em oposição a tão negativo panorama,felizmente existem ótimas escolas eprofissionais. Gente que sabe dançar e sabeensinar. Gente que pesquisa, estuda, viaja,busca novas informações e conhecimentos, emtodas as fontes possíveis. Profissionais empermanente atualização, atentos às novidadese também abertos a todo tipo de polêmica,desde que técnica, séria e saudável. Escolasonde o aluno de dança não é tratado comosoldadinho de chumbo, repetindo passosmecanicamente e sem desenvolver o principal,sua musicalidade. Só não me peçam nomes.Cada um que identifique estes bons celeiroscom seu próprio discernimento. Sempre digoque não sou juiz de nada, tanto que já perdi aconta dos convites que recusei para integrarcorpos de jurados em concursos, mesmorecebendo cachê. O único e soberano juiz sechama Bom Senso. É um ser invisível, auxiliadopor olhos e ouvidos, e presente só nas cabeçaspensantes.

Como pode um escritor usar uma canetaque não sai tinta? Ou um engenheirotrabalhar sem suas ferramentas de

cálculo adequadas? Que tal um ator oudançarino sem palco? Impossível. Pois é essalógica que deveria ser pensada pelos agentesculturais e pela administração pública de nossacidade quando pensamos nas lamentáveisinstalações dos teatros de Campinas.

Recentemente, atores globais de renome,como Denise Fraga, estiveram em Campinaspara apresentar a peça Ricardo III, no TeatroMunicipal José de Castro Mendes, o principal.Ao terminar o espetáculo, a atriz foi à frentedo palco e criticou a falta de manutenção doprédio. “Campinas não merece um teatroabandonado como este”, teria dito ela, segundoos espectadores que estavam presentes. Sob oolhar de encorajamento dos colegas de elencoGlória Menezes e Marco Ricca, Fraga criticouinstalações do camarim, do palco e a acústicado teatro que, para ela, estariam “prejudicandoo desempenho do artista e comprometendo aqualidade do espetáculo”.

Não é a primeira vez que um artistareconhecido nacionalmente tece críticas àscondições de trabalho oferecidas pelos teatrosda cidade. Em 2002, o diretor Miguel Falabellarecusou-se a trazer sua peça South AmericanWay a Campinas, argumentando que “osespaços da cidade não ofereciam condiçõestécnicas”. No mesmo ano — uma semana apósa declaração de Falabella — o ator OtávioAugusto apresentou a peça É, no teatro doCentro de Convivência Cultural, e não perdeua oportunidade de pedir diretamente à entãoprefeita Izalene Tiene (PT), presente naplatéia, que cuidasse da reforma do prédio.

No nosso meio da dança, sabemos que aproblemática que enfrentamos é a mesma: nãohá um teatro em boas condições para apresentarespetáculos, encontros e festivais. Tudo é feitoa fórceps: desde a locação do espaço (um eternabriga do setor cultural da Prefeitura com asescolas e companhias de dança) até a

finalização do musical, passando por problemasde iluminação, ventilação, áudio, entre outros.

Sabemos que no palco o artista tem aoportunidade de mostrar o que sabeprofissionalmente, buscando seu espaço detrabalho, reconhecimento e até mesmomensurando seu desempenho, sempre suado.Se ainda ganhasse à altura do que faz, tudo bem.Mas além da falta de incentivo financeiro, demodo geral, ainda tem que enfrentar problemas“ridículos” numa cidade imensa comoCampinas, cheia de pessoas ligadas à arte ecultura: não ter um lugar decente para seapresentar.

Enfim, após gritos e reclamações há anos,um artista global conseguiu atrair um pouco maisa atenção da mídia e da Prefeitura para oassunto. A reforma, que já estava em andamento,mas ao mesmo tempo, suspensa, recomeçou,com tempo indeterminado para ser concluída.Todos os espetáculos foram transferidos parao Centro de Convivência Cultural. O própriosecretário de Cultura, Francisco Lagos,concordou com as críticas, admitindo ser umasituação que se arrasta por cerca de dez anos,tanto no Teatro Castro Mendes, como no Centrode Convivência Cultural Carlos Gomes. O ideal,além da reforma, seria adquirir novosequipamentos, mais modernos, ao invés damanutenção continuada. Tudo isso, com maisboa vontade e o principal, planejamento (o quenão há). Agora, o que nos resta é aguardar areabertura do teatro. Como editora deste jornal, faço um apelo,em nome de todos os artistas de Campinas,sejam eles atores, bailarinos, músicos: “Vamoscuidar com mais carinho de nossa cultura!”.Estamos até habituados com a idéia de a culturaser sempre deixada em último plano. Mas éimportante lembrar que ela traz alegrias,conhecimento e identidade para nossos cidadãos.E, ao mesmo tempo, excelentes investimentospara a economia da cidade. Não podemosdescansar: a luta continua, com mais adeptos epessoas que têm coragem de dizer o que pensam.

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3Maio e Junho/2007

Foto: Divulgação

Informações e convites: (19)3241-5399/9125-4015

Correção

Grupo Folclórico Dêhab comemora um ano, com programação especial

Serviço“Especial de Aniversário”

DÊHAB Grupo Folclórico Árabe26 de maio, sábado, 19h

Local: CENVI TalísRua Alferes João José, 500

Bairro ChapadãoInformações: 3243-4414/3279-9279

Alguns integrantes do grupo folclórico Dêhab em apresentação no Restaurante AlSultán, em Campinas: Marco Muradh, Talís Vêsàli, Emine Elaine, Mirra, Sheyla Leme,

Chrystal Kali e Ana Carolina

II Dançando a Bordo, o Bailereceberá reservas em maio

Desde 8 de maio já estão disponíveis nasacademias participantes e apoiadoras do

Dançando a Bordo os ingressos para o IIDançando a Bordo, o Baile, que acontecerá dia2 de junho, sábado, no Clube Espéria, em SãoPaulo. O evento, que não tem objetivo de lucroe sim de confraternização entre antigos e novosparticipantes dos cruzeiros dançantes daCosta, será com lugares rigorosamentelimitados, para garantir o conforto de todos. Acoordenação é do casal Theo e Monica. O jornalDance é promotor e divulgador oficial do

Dançando a Bordo. O baile será com música aovivo, sob o comando do maestro David Costa,veterano dos navios da Costa Cruzeiros. Estarápresente a equipe de animação dos navios, soba direção de Naim Ayub, além de nomes famososda dança brasileira que já fazem parte da históriado maior evento da dança de salão do país. Osorganizadores garantem que, a exemplo do anopassado, será uma festa memorável. Osingressos podem ser obtidos na rede deacademias participantes e apoiadoras doDançando a Bordo.

Com o objetivo de celebrar seu primeiroaniversário de atividades, o Dêhab,grupo folclórico de dança árabe de

Campinas, convida todos os amigos e amantesde dança para conhecer esse universo, em umanoite de comemoração, com apresentações dediversas danças típicas e folclóricas. O encontro“Especial de Aniversário” acontece dia 26 demaio, sábado, às 19h, no CENVI (Centro deVivência Artística, Cultural e Terapêutica Talís).

Quando se fala em danças árabes, logo vemà mente da maioria das pessoas a dança doventre. Uma dança sensual, apresentada poruma bela bailarina que, ondulando ao som detambores árabes, faz todos sonharem com “AsMil e Uma Noites”. Não que haja equívoconesse pensamento, mas a dança do ventre nãoé a única apresentada nos shows. O repertórioé bem mais vasto e rico em pesquisas sobrediversas danças típicas e folclóricas de regiõese países árabes, e a dança oriental (ou dança doventre, como é popularmente conhecida), é amais conhecida. O khalige, por exemplo, é outra dança muitoalegre e bonita, símbolo cultural da região doGolfo Pérsico, mas que geralmente deixa opúblico com expressão de “o que é isso?”, poisas pessoas desconhecem seu significado, suaorigem e o que ela retrata sobre esse povo.

Pensando em mostrar a riqueza das dançastípicas e folclóricas árabes nasceu o DêhabGrupo Folclórico Árabe, coordenado pelasbailarinas Emine Elaine e Talís Vêsàli.

Na tentativa de deixar o público ambientadocom esse universo e se situar no contextohistórico, é distribuído um folheto com brevesinformações das danças apresentadas nas

“Noites Folclóricas”, que acontecemregularmente no Restaurante Al Sultán, nobairro Cambuí, em Campinas. Nessas noites, pode-se apreciar danças comokhalige, meleah laf, bengala, jarro, baladi, dança comsnujs, dabke, dança de casal, candelabro e, atravésdelas, conhecer um pouco da cultura de paísescomo Egito, Síria, Líbano e Emirados Árabes. Segundo Emine Elaine, a reação positiva dopúblico nas apresentações é fundamental para acontinuidade do trabalho do grupo: “Isso nos dámotivação para trabalhar ainda mais e representaressas culturas tão fascinantes que, se por um ladodemonstram grande contraste com o Ocidente, poroutro faz imediatamente nos identificarmos com aalegria que esses povos celebram a vida dançando.Os ritmos mais parecem bater ao som do nossocoração e leva nossos corpos, percussivos pornatureza, a se movimentar”, explica a dançarina.

O proprietário da casa noturna Videokê Club,em Campinas, é Marcos Lodi e não AstorFranchi, conforme divulgado na ediçãopassada do jornal Dance Campinas.

Projeto social de dança inaugura nova unidade

Os projetos sociais Dança e Cidadania eCompanhia de Dança de Campinas acabam deganhar mais uma unidade, inaugurada em abril. AUnidade II, localizada na Rua Fernão Pompeude Camargo, 1.293, Jardim Nova Europa, vaiabrigar o novo centro de dança e desenvolvimentosocial dos projetos, que levam a dança para 450jovens bailarinos da periferia de Campinas e MogiMirim. O novo espaço tem 260 metrosquadrados de área construída, suficiente paraabrigar duas aulas simultâneas. “Nossa meta éprofissionalizar os alunos e para isso precisamosde um local adequado e mais espaçoso. Essaconquista é muito importante”, disse LuciaTeixeira, coordenadora do Dança e Cidadania eCompanhia de Dança de Campinas.

Confraria do Tango promovebaile de aniversário

Festival Interclubes deDança agita Círculo Militar

Nos dias 29 e 30 de junho, a partir das 18h,acontece no clube Circulo Militar de Campinaso Festival Interclubes de Dança.Podemparticipar coreografias de balê clássico, jazz,musical theatre, contemporâneo, dançaspopulares, estilo livre, sapateado, dança de rua,dança de salão, ginástica e dança do ventre. Oregulamento está no site www.cmcamp.com.br.Maiores informações no DepartamentoCultural. (19)3743-4813

A tradicional milonga paulistana da Confraria doTango, sob direção do casal Thelma e WilsonPessi, será dia 23 de junho , sábado, no ClubHoms. O baile será em comemoração aos seteanos da Confraria. Seus organizadores jáprometem uma surpresa para todos os presentes.Mais uma vez, tangueiros de Campinasprestigiam o evento. A idéia é montar um ônibusde ida e volta até lá. Interessados, entrar emcontato (19)3241-5399.

Show surpresa

Música ao vivo, com banda

Dia: 07 de julho, sábado

Local: União dos Veteranos

Cyda Santos promove o workshop “Variações eEvoluções de Shimmies”, com a bailarina Dúniala Luna. Dúnia destacou-se em seu meio e ébastante conhecida no Brasil pelo seu grandedesempenho de quadril, com soltura e técnicaprimorosas. O curso acontece dia 27 de maio,domingo, na Associação Campineira deImprensa. Rua Barreto Leme, 1479 - Centro.(19)3256-8629 / 9173-3093 / 92846634

Cyda Santos promoveworkshops em Campinas

II Baile da APDS

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4 Maio e Junho/2007

Foto: Carlos Milhor

Aluna da Unicamp lança livro sobre respiração e expressividade

Patrícia Leal, doutoranda da Unicamp, que defende a relação entre respiração e expressão criativa

Conheça a dança do ventre tribal

A respiração correta favorece a saúde detodos, mas dentro das artes corporais,como a dança, ela é decisiva para a

qualidade expressiva e artística. Essa foi aprincipal conclusão de Patrícia Leal,doutoranda do Instituto de Artes da Unicamp.A pesquisadora acaba de lançar o livro“Respiração e Expressividade – práticascorporais fundamentadas em Graham eLaban”, fruto de sua dissertação de mestrado,financiada pela Fapesp, em 2006. Segundo a dançarina, os questionamentosgerados pela técnica de Martha Graham, umdos maiores nomes da dança moderna norte-americana, foram os motivadores centrais dotrabalho. “Quis demonstrar que o uso corretode técnicas de respiração de Marta Grahampode resultar numa expressividade maior apartir do momento em que o artista sente ocorpo funcionando como um todo”, explica. Para desenvolver sua técnica, utilizada atéos dias atuais, Marta Graham observou osmovimentos corporais decorrentes darespiração. A inalação foi associada a ummovimento de expansão e liberação do corpo,denominado release. A exalação foi associadaa um movimento de contração, denominadocontraction. A bailarina resumiu o movimentocomo sendo uma continuidade entre releases e

contrações a partir de um centro motor. Aprática dessa técnica tem imenso poder deintegração corporal, pois os exercícios nãofragmentam braços, pernas em execuçõesonde o centro fica esquecido, mas trabalhacom o corpo como um todo indissociável.Ao lado da aplicação da técnica de Graham,

Dança na universidade é recenteNa história da dança é possível verificar

mudanças no tratamento e desen-volvimento do corpo para a expressão artística.O balé romântico anterior à dança modernasupervalorizava o decorativo, desumanizandoseus protagonistas. No final do século XIX einício do século XX as artes precisavam deuma nova linguagem. Neste movimento,desenvolvido, sobretudo nos EUA e Alemanha,a dança moderna foi contra o academicismo dobalé, valorizando não apenas a leveza, ogracioso, mas o expressivo. O trabalho com ocorpo desce do ideal, das pontas, e valoriza ocontato com o chão, ganhando novas propostasestéticas e menos rigidez.

No Brasil, esses ideais tomaram forma nosanos 50, com o fim da guerra. Nasuniversidades, a dança é recente. A primeirafaculdade surgiu na Universidade Federal daBahia, em 1956, fruto de movimentosinternacionais para institucionalizar a arte. Atéentão, as danças eram praticadas emconservatórios e pequenos estúdios, onde obailarino se preparava para o ingresso em umagrande companhia. Na década de 80, surgemcursos superiores de dança na UniversidadeFederal do Rio de Janeiro e Unicamp. “A dançamoderna como pesquisa, difundida nasfaculdades, ampliou os olhares, pois sempresomou idéias às danças já existentes. Oconhecimento passou a ser institucionalizado,trazendo mudanças nos conceitos de arte. Aênfase é na pesquisa, na corporeidade dobrasileiro. A dança contemporânea, que vemoshoje, nasce da dança moderna do começo doséculo XX, mas com ideais populares e maisrecursos tecnológicos”, afirma MárciaStrazzacappa, pesquisadora da Faculdade de

Educação da Unicamp e membro do FórumNacional de Dança. Hoje o Brasil conta com15 cursos de graduação em dança e cerca de30 cursos de pós. “Esse movimento partiudos próprios dançarinos, que sentiamnecessidade de pensar a dança, relacioná-lacom a antropologia, educação e outras áreasde conhecimento”, afirma a pesquisadora.

Segundo dados da Associação Brasileirade Artistas Cênicos, houve aumentosignificativo de pesquisas em dança no Brasilnos últimos anos, acompanhando a tendênciadas pesquisas em arte no geral. Isso se deve,em parte, à notável organização política dosdançarinos, o que facilita a disseminação doconhecimento.

Uma das modalidades mais exóticas da dançaoriental é o estilo tribal. Em Campinas,

apenas a professora Paula Sampaio ensina essamodalidade, repleta de elementos folclóricos,embora não chegue a ser uma dança étnicatradicional.

A dança tribal funde conceitos e movimentosde danças étnicas de várias regiões, como aprópria dança do ventre, o flamenco, a dançaindiana, danças folclóricas orientais e dançastribais da África Central e de populaçõesislâmicas. Este estilo surgiu nos EUA, nos anos70, quando a bailarina Jamila Salimpour resolveuinovar e mesclar as diversas manifestaçõesculturais que havia conhecido em sua viagem aoOriente. Com sua trupe Bal Anat, desenvolveucoreografias com acessórios das dançasfolclóricas e passos característicos da dançaoriental, baseando-se em lendas tradicionais paracriar uma espécie de dança-teatro. Uma das características das danças tribais éa coletividade. Não há performances solos. Asbailarinas, como numa tribo, celebram a vida e adança em grupo. Dentre as várias disposiçõescênicas do Estilo Tribal estão a roda e a meia lua.No grande círculo as bailarinas têm aoportunidade de se comunicarem visualmente,de dançarem umas para as outras, de manteremo vínculo que as une como trupe. Da meia luasurgem duetos, trios, quartetos, que se destacampara levar até o público esta interatividade. Nos anos 1980, Carolena Nericcio utiliza atécnica para obter melhor desempenho, baseadonos trabalhos de repetição e condicionamentomuscular do balê clássico. A dançarina dá novoscontornos ao estilo tribal, como a improvisaçãocoordenada por um “líder”, nova postura e asposições corporais diferenciadas na execução dospassos dão amplitude aos movimentos, sendoentão melhor visualizados pelo público.

Nos anos 1990, o Estilo Tribal passa ademonstrar com mais força a presença daDança Indiana, do Flamenco e mesmo dastécnicas de Dança Moderna e do Jazz Dance.Nasce então o Neo Tribal, que trabalha compeças coreografadas e ganha liberdade com aadição de novos movimentos, inovaçõescênicas, acessórios e figurino. Em 2002, no Brasil, Shaide Halim cria aCia Halim Dança Étnica Contemporânea – aprimeira trupe tribal do Brasil. Inova maisuma vez ao trabalhar de forma maishomogênea. Tem seu trabalho coreográficoorientado pela composição musical. Atualmente, há novas trupes espalhadaspor todo o país, seguidores de diversosestilos: brasileiro, Neo Tribal ou TribalFusion, vertente ainda mais recente, queutiliza músicas Lounge, Chill Outs e Techno-Orientais.

Leal adotou, para preparação corporal das alunas,exercícios de yoga, alongamento, além deimprovisações e criações coreográficas, propostaspor Rudolf Laban, teórico representante da dançamoderna alemã. Na pesquisa, pôde-se observar que a respiraçãoadequada facilitou principalmente a fluência do

movimento, isto é, a precisão e continuidadedo mesmo. “Isso é positivo, pois dá aointérprete mais capacidades expressivas. Aexpressividade do dançarino se mede pelapassagem por várias nuances qualitativas. Nocomeço, as transições entre um movimento eoutro eram abruptas. Com o tempo, houvetransições mais suaves, habilidade de emendados movimentos. Em outros fatores analisados,como espaço e tempo, também houvemudanças”, explica a pesquisadora. Além damelhora na expressividade, o método, aplicadoem atletas, também ajuda a prevenir lesões,compensando relativamente os movimentosrepetitivos.

Foto: Divulgação

Aluna da Unicamp durante aulasna Faculdade de Dança

ServiçoPatricia Leal

E-mail: [email protected]: (19) 3254-7545

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5Maio e Junho/20007

Amaury Fernandes completa20 anos de dança de salão

A Escola de Dança Paulo Zanandré, umadas mais tradicionais e movimentadas de

Campinas, está com tudo desde o começo doano, com agenda cheia de eventos, novos cursose bailes para os campineiros pés de valsa, alémde ar condicionado em todas as salas de aula.Somente nos meses de março e abril, mais decinco grupos de dança de salão foram abertosna academia. Novas turmas, com inscriçõesabertas, estão sendo montadas, o que tem feitoo professor Paulo Zanandré a pensarseriamente na abertura de uma nova unidadeem um futuro próximo.

Além dos cursos tradicionais de dança desalão e tango argentino, a escola tambémoferece aulas de samba rock, com os

Novidades na Escola Paulo Zanandré

Amaury Fernandes e Izabel Pieroni: dança é ferramenta para qualidade de vida

Foto: Luiza Bragion

Amaury Fernandes é nome conhecidona dança de salão de Campinas.Exatamente nesse mês, o professor

completa vinte anos de carreira, compassagens por várias escolas, casas noturnase projetos voltados à qualidade de vida,encerrados e por começar. Hoje, sua atualparceira e esposa é Izabel Pieroni.

Foi nos tempos da lambada que Amaurycomeçou a dançar com propósito maisprofissional. Sempre dançou na noite e suasraízes são de dança afro, a partir de um grupode teatro do qual fez parte em 1983. “Eununca pensei em dar aulas de dança de salão,mas tudo foi acontecendo. Conheci NeideRedivo, professora rígida e conceituada naépoca. Fiz uma aula e passei, por mim mesmo,a pesquisar e estudar. Sou um autodidata. Em1987, comecei a dar aulas”, conta Amaury. A primeira escola onde atuou comoprofessor foi a famosa Baila Comigo, jáextinta. A parceria foi feita com o professorWagner Axé Rodrigues, Luci Achek e Calcilda.Em 1994, também passou a ensinar naAcademia Lina Penteado. Após a divisão entreos professores e uma especialização em sambade gafieira no Centro de Dança Jaime Arôxa,Amaury, em 1996, montou a academia Giras,existente até hoje, localizada no GrêmioRecreativo Luis de Camões. Ao contrário de muitos profissionais dadança que objetivam criação de companhias egrandes shows, Amaury prefere usar a dançade salão como ferramenta para qualidade devida. Já aboliu, inclusive, os espelhos dassalas de aula, por acreditar que eles sejaminibidores e críticos demais para os alunos.“Trabalho a dança como um complemento devida para os alunos, prazer, descanso, e nãobuscando a profissionalização deles. Asapresentações de dança são secundárias emminha contribuição para a área. As pessoashoje se esquecem de se relacionar melhor umascom as outras, de relaxar, de se autoconhecer.E a dança resgata isso. Mas tudo deve serorientado por cinco pontos fundamentais, ao

meu ver: harmonia, postura, ritmo, conduçãoe, por fim, os passos coreográficos”, afirma.Partindo desse princípio, foi professor deinstituições importantes, como a Unicamp ea Fundação Síndrome de Down. Na opinião de Amaury, Campinas precisade mais vida noturna, visto que o número depessoas que procuram escolas de dança écrescente: “ Nos velhos tempos, havia muitasopções de casas, como Clube de Esquina 2,Samacê, Flor de Lis. O Túnel veio depois eacabou se firmando como uma casaespecializada, havia boas parcerias. Hoje, tudomudou, não temos muitas opções, o repertórioé passível de críticas”. No entanto, acreditana união entre as escolas para a mudançaacontecer, elogiando o recente trabalho daAPDS, associação da qual também é membro.

Projetos Educativos da Unicamp

A menina dos olhos entre os projetos deAmaury Fernandes é o que foi desenvolvidodentro da Unicamp na década de 90, emparceria com os centros educativos dauniversidade. Por razões diversas, o projetoterminou após um ano e meio. Agora, em2007, já aprovado, será retomado, comalgumas mudanças. A previsão é de que aindano primeiro semestre Amaury já esteja dandoaulas no campus para funcionários e crianças. A idéia é fazer um trabalho de integraçãoentre os servidores e com suas famílias,apresentando o mundo da dança também paraseus filhos, que ficam nas escolas e creches daUnicamp. “Após o projeto executado, em suaprimeira fase, pudemos constatar as criançasmais produtivas, calmas e com maiorfacilidade para assimilar os conhecimentos naescola. Os pais também ficaram mais relaxados,assim como os professores. O relacionamentodentro da escola e na família, de modo geral,melhorou muito”. A iniciativa do projeto foide Amaury Fernandes, dentro do programaGrupo Gestor de Benefícios Sociais dauniversidade.

Campinas sedia o 1º Tap Weekeend

professores Andrew e Jenifer, que se integraramaos 14 instrutores. O curso de samba rock, comduração de 3 meses, acontece aos sábados.

O curso específico de Salsa Intermediário,que acontece aos sábados das 18h às 19h,também está com novidades, a partir do NívelII, que tem início nesse mês, assim como novasturmas iniciantes para Samba de Gafieira,também aos sábados à tarde. As inscrições para os cursos de tangoiniciante e forró universitário também estãoabertas. Para colaborar com todas essasnovidades, a Escola Paulo Zanandré estácontratando novos bolsistas do sexo masculino.Interessados em aulas ou monitoria, ligar para(19)3242-0186.

Paulo Zanandré, Vanessa e uma das suas turmas de dança de salão

Entre os dias 9 e 10 de junho, Campinasserá palco de diversas aulas especiais de

sapateado. Será o primeiro “Tap Weekend”,organizado pela dançarina e sapateadoraVeridiana Capone. O evento terá cursos emtodos nos níveis, intermediário e avançado,ministrados por Roxanne Butterfly e a própriaVeridiana, em diversos horários e preços.

Roxanne Butterfly é um dos nomes maisreconhecidos do sapateado internacional,especialmente por sua capacidade de inovar. Éa única mulher que recebeu o prêmio “BessieAward” (Realização Criativa Exepcional -1999). Mediterrânea, Fez turnês pelos quatrocantos do mundo e conseguiu estabelecer-senos EUA, por seu talento.

Veridiana Capone é coreógrafa esapateadora de Campinas e região, chamando aatenção de críticos por sua originalidade ecapacidade criativa. Em 2006, esteve no “TheNew York City Tap Festival”, além de terrecebido vários prêmios. Seu estilo trabalharitmo, técnica, velocidade e limpeza.

As inscrições para os workshops das duassapateadoras encerram-se em 5 de junho e devemser feitas mediante preenchimento de ficha deinscrição e depósito bancário. No sábado, dia 9,às 22h, haverá uma Jam Session, em local aindaa ser definido.

Maiores informações sobre o 1º TapWeekend pelo telefone (19) 9116-0629 [email protected].

Fotos: Divulgação

As sapateadoras Veridiana Capone e Roxanne Butterfly

Foto: Divulgação

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8 Maio e Junho/2007

Segundo Baile da APDS aconteceem julho, com surpresas

Festival do Japão em junhoA apenas um ano do centenário da

imigração japonesa no Brasil, oInstituto Cultural Nipo Brasileiro de

Campinas, localizado no bairro Guanabara,prepara para os dias 9 e 10 de junho o maiorevento de cultura japonesa da região: IIIFestival do Japão, com o objetivo dehomenagear os descendentes orientais eapresentar as tradições para o público em geral.

O evento, já existente em São Paulo hávários anos, será de grande importância sócio-cultural para nossa cidade. O festival incluiapresentações musicais, danças típicas, variadagastronomia japonesa, artesanato, feira denegócios, além de momentos de lazer que serãoproporcionados aos visitantes. No salão socialdo clube acontecem as apresentações artísticas,shows musicais, danças e performances,incluindo presenças internacionais. Haveráestandes para exposição de produtos eserviços, origami, ampla praça alimentação eatividades de recreação. Segundo Tadayoshi Hanada, presidente doclube, o público estimado para o evento nosdois dias é de dez a quinze mil pessoas, alémde grande interesse da mídia local e regional. Aprogramação é gratuita e aberta ao público.

O tradicional karaokê: atrações doFestival do Japão 2007

ServiçoIII Festival do Japão

9 e 10 de junhoClube Nipo BrasileiroR. Camargo Paes, 118

Guanabara - (19)3241-1213

A dança, em suas variadas formas deexpressão, esta passando por um bommomento nos meios de comunicação.

Programas com atrações de dança não sãolançamentos inéditos, mas a novidade está nofato de quase todos os canais de televisãopossuírem um programa focado em dança, comabordagens que contam com a presença deartistas do gênero, cenografias e prêmios, quegarantem ainda mais a atenção dos expectadores. Também nos comerciais de TV, é grande onumero de cenas em que a dança é o assuntoprincipal, como se pode ver no lançamento donovo tênis da cantora Sandy, na campanha daFiat, do Estadão, nos comerciais de refrigerantese celulares, até em um comercial de cera pararevestimentos, onde aparecem rodopios de streetdance. Podemos incluir neste assunto o apelo dasnovelas, como recentemente aconteceu com obalê clássico e a presença de Ana Botafogo emPáginas da Vida. A memorável Jade, com a dançado ventre, em O Clone, e até mesmo Sônia Bragaem Dancin Days, lançando moda e estilo. Arecém estreada Eterna Magia, folhetim dos seisda Rede Globo, que apresenta aostelespectadores a dança irlandesa. A dança nos meios de comunicação não se limitaapenas à televisão. Os veículos impressos têmdemonstrado grande interesse em falar sobredança. É claro que com maior mérito,observamos a concretização dos meios decomunicação específicos de dança, a exemplodeste jornal. A própria rede mundial de

computadores oferece uma ampla opção dematerial e informação de dança. Para que todos os méritos sejamlembrados, temos que citar o cinema, berço deinúmeros dançarinos, como Fred Astaire eGene Kelly, e consagrados filmes com osmesmos ou com abordagens mais pops, DirtyDancing, Footloose, Grease, Baila Comigo,filmes da Disney, entre outros. Quem ganhoueste ano o Oscar de melhor animação e o globode Ouro de melhor canção foi um pingüimsapateador, no filme Happy Feet, que pormeio de técnicas de computação gráfica levoupara as telas os passos do bailarino ecoreógrafo americano Savion Glover. Definitivamente, a dança esta nos meiosde comunicação. Verdadeira e possível, paraartistas e anônimos, profissionais eaprendizes. Cabe a cada um de nós decidir: sequeremos ver ou ser vistos.

Dança é presença constante na mídia

Leonardo Bilia inaugura a lojaIoriatti Artigos para Dança

Docente da Universidade de Dresden, naAlemanha, a professora e bailarina profissionalCleide Makena atuou em muitos paíseseuropeus. Estudou pedagogia para dança clássicae, agora no Brasil, ministrará cursos demetodologia para professores de balê, aulas derepertório, aulas práticas para profissionais, balêpara jovens e adultos iniciantes e aulas especiaispara rapazes. No mês de junho a professoraministra aula aberta de clássico na Unidade II daAcademia Karen Righetto Ballet. O endereço éRua Paula Bueno, 357, bairro Taquaral. (19)3294.9228.

Aula aberta com Cleide Makena

O primeiro baile da APDS (Associação deProfissionais de Dança de Salão de

Campinas e região) foi sucesso absoluto depúblico. A banda Help, com alterações derepertório, sugeridas pelos própriosorganizadores, deu show e conseguiu agradar atodos os presentes no clube União dosVeteranos. Dificilmente Campinas presenciabailes com ambiente tão integrado, repleto deescolas de dança de todos os lados da região ecom animação até a madrugada. Todos osmembros da associação foram apresentados aopúblico, assim como as diversas parcerias econvênios que os associados adquiriram.

Agora, a APDS prepara seu segundo bailepara o mês de julho. Acontece dia 7, no clubeUnião dos Veteranos. A banda ainda está emdefinição e em breve maiores informações serãodivulgadas para o público interessado. Tambémhaverá show surpresa com bailarinosprofissionais. Em agosto, a APDS organiza um evento aindamaior para lançamento do livro “As três vidasde Jaime Arôxa, de Milton Saldanha. A idéia éque o próprio Jaime e sua parceria BiancaGonzalez estejam presentes para show. Éaguardar e ficar antenado com o que vem poraí! Maiores informações (19)3241-5399

A bailarina internacional Cleide Makenaestá na academia Karen Righetto Ballet

Foto: Divulgação

Por Carlos Henrique Gomes promotor de dança e tecnólogo do

vestuário com ênfase em artigos de dança

Fred Astaire em cena cinematográficamemorável: dança está cada vez mais

presente na mídia

Para 2008, a programação do Nipo será aindamais intensa, por conta da comemoração doscem anos de imigração japonesa no Brasil.

Leonardo Bilia e Marina Ioriatti

Foto: Divulgação

Além de administrar seu centro de dança,Leonardo Bilia acaba de inaugurar seu

mais novo empreendimento na área de artigospara dança, a loja Ioriatti, que leva o nome desua parceira de dança de salão e professora debalê clássico, Marina Ioriatti. O estabelecimento está localizado no mesmoespaço de sua escola, no bairro Castelo, emborasejam empresas totalmente independentes. Jáconta com vários artigos ligados à vestuário,como camisetas, roupas de balê, sapatos dedança de salão, sapatilhas e muito mais. Alémde linha para dança, a loja também foca no setorfashion, oferecendo artigos em moda feminina,como roupas e bijuterias. O endereço da IoriatttiArtigos de Dança é R. Franz Wilhen Daffert,359, Castelo. (19)3242-0970. O e-mail é[email protected].

Maria Regina e Allanvencem campeonato do SBT A curitibana Maria Regina Montticelli, daDance Sempre Estúdio de Dança, e o paulistanoAllan Douglas de Almeida venceram o 1ºCampeonato Brasileiro de Dança do SBT,apresentado por Silvio Santos. A dupla recebeutroféu e R$300 mil em dinheiro. A competiçãoreuniu profissionais de dança de todo o Brasil.Dez homens e dez mulheres foram selecionadospelos jurados do programa - Carla Salvagni, JaimeArôxa, Ismael Guiser e Luciana Maradei, queestavam no programa “Bailando por um sonho”,da mesma emissora.

Leonice da Paz faz projetopara beneficiar dança

A vereadora campineira Leonice da Paz (PDT)quer garantir de forma institucional oagendamento dos espetáculos das academias eescolas de danças de Campinas. Para isso, acabade protocolar um projeto de lei (317/07), quecria o Festival Anual de Dança. O objetivo éncentivar e divulgar a produção artística local eatender às necessidades das escolas que,anualmente, realizam a formatura de seus alunose apresentam seus espetáculos ao público”, diza vereadora, que luta pelo acesso da populaçãoaos teatros municipais.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

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Maio e Junho/2007 9

Dakhini Keller inaugura novo espaço

Vários eventos imperdíveis da Típica TangoStudio, coordenada pelos professores

Natacha Muriel e Lucas Magalhães, podem serconferidos pelo público de Campinas e região.A “Milonga da Unicamp”, que acontece dia 23de maio, quinta, é organizada pelos alunos doGrupo de Trabalho Tango & Cultura do Rio deLa plata, coordenado por Natacha Muriel. Obaile é realizado no Espaço Cultural Caso doLago, às 19h, e conta com apoio do SAE AçãoCultural, Pró-reitoria de Extensão e AssuntosComunitários da Unicamp e Típica TangoStudio. Dia 27 de maio, domingo, acontece o encontrorequintado Vinhos & Tangos. Nessaoportunidade, os convidados especiais são osmaestros Pablo Scanavino e Sonia Quiroga (daEscuela Nacional de danzas, Buenos Aires,Argentina) que ministrarão workshop de TangoArgentino exclusivo, das 18h às 19h30. As vagassão limitadas. Pablo e Sonia são argentinos ediretores e coreógrafos de diversos shows detango de sucesso internacional. Sonia Quirogaé bailarina reconhecida em todo Brasil porresgatar a feminilidade no tango-dança, aexpressividade de cada mulher, partindo deferramentas técnicas impecáveis e detalhadasdentro da sua pedagogia. Pablo Scanavinodesenvolve um trabalho inovador no Brasil,baseado nas mudanças de velocidade (stacatto/adagio), focando nos movimentosmasculinos de condução fluente e delicada. OWorkshop visa salientar a essência dosmovimentos de tango, na busca do equilíbriodo casal e da conexão suprema do abraço. Serãoministrados exercícios de exploração comboleos em diferentes níveis e velocidades, girose sacadas femininas e masculinas. Após o Workshop haverá degustação devinhos argentinos, com a presença de FlaviaBattello dos Santos, uma das fundadoras e ex-diretora da Associação Brasileira de Sommeliers

de Campinas, que dará dicas ao público. E, jácom o calor e sabor do vinho, todos osparticipantes poderão ingressar à já tradicionalMilonga Típica Tango. Exibição a cargo de Pabloe Sonia, Natacha e Lucas e participação especialdo Grupo de Trabalho Tango e Cultura do Ríode La plata da Unicamp. Com o objetivo de integrar os amantes dotango e da cultura argentina em geral, a TípicaTango realiza a “Parrillada”, maneira tradicionalde grelhar as carnes na Argentina e no Uruguai..As carnes (cortes nobres e largos) são colocadassobre as brasas (bem espalhadas e a distânciada carne). Recebem suave e uniformemente ocalor para manter seu sabor original e nãoressecar o corte. Isso tudo acompanhado devinhos, espumantes e o tradicional Chimichurricom pão caseiro. O evento, que acontecedomingo, dia 3 de junho, será no Café FazendaSerrano, à R. M.M.D.C 38, bairro Cambuí.Haverá milonga e show ao vivo. Os ingressossão antecipados.

Serviç[email protected] ou

[email protected].(19) 32891752 e (19) 97304269

Típica Tango realiza eventos imperdíveisFoto: Luiza Bragion

A dançarina do ventre Dakhini Keller: várias novidades em sua carreirapara este ano, até mesmo na grafia de seu nome artístico

ServiçoEspaço Cultural Dakhini Keller

R. Conceição, 250 – Centro(19)3231-8306

convênio com Estacionamento do Carmo

Meu primeiro contato com a dançarinado ventre Dakhini Keller foi em abrilde 2002. Eu estava entrando no meu

primeiro estágio em jornalismo e Dakhini foiminha primeira entrevistada para um programade TV. Anos depois, já formada e editando oDance Campinas, fui reencontrá-la em eventosde dança. Nos últimos dias, estive no novoespaço de Dakhini Keller, bem localizado,bonito e amplo, região central da cidade. Trata-se do novo projeto de dançarina, que tambémacaba de alterar a grafia de seu nome artístico,(antes escrito como Dákiny Keller) por razõesde pronúncia árabe correta e numerologia.

Vale a pena conhecer o Espaço CulturalDakhini Keller: sala de aula com 130 metrosquadrados de área livre, infra-estrutura com doisbanheiros, cozinha, loja de artigos femininos,estacionamento gratuito conveniado. Sua idéiaé uma escola que ensine, além da cultura árabe,dança do ventre e outras modalidades, comodança de salão e yoga, cujas inscrições paranovas turmas já estão abertas. Pelo conforto etamanho do salão, é mais uma opção de espaçopara bailes, shows e noites dançantes.

Dakhini é umas pioneiras na arte milenar emCampinas. Começou na época em que a dançado ventre era vista apenas como algo sensual efeito para seduzir os homens. Passou porpreconceitos e dava aulas para amigas e pequenosgrupos, em 1993. Aos poucos, passou aaprimorar-se nos estudos. Fez especialização

em anatomia e RPG, ligando a dança do ventrecom a função terapêutica para mente, corpo eespírito do praticante. “Vi a necessidade dequalificação, pensando no bem estar das alunas.A dança do ventre, se feita de forma errada, podedesenvolver abdômen. Mas a correção posturalé de 70% e há melhora em quadros de dor etendinite, já comprovado por pesquisas”, afirma. Como profissional, iniciou com o EspaçoCultural Janete Esteban Zum Keller, seu nomede batismo. Depois, ensinou por quase doisanos no Espaço Lince Negro, dali mudou-separa a Nova Era, montando depois o EspaçoCultural Dakhini Keller. Paralelamente, tem sua companhia de dança paraapresentações e shows, muitos para a própriacomunidade árabe. Está formando o grupo folclóricode Dabck, com a participação do astro NasserMohamed. Embora com passagens pela dançaegípcia, Dakhini foca seu trabalho em dança libanesa,caracterizada pela alegria e passos mais clássicos.Entre seus projetos futuros, também estão umtrabalho especial com a terceira idade e com criançascarentes, ensinando-lhes a cultura árabe.

Luiza Bragion

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jornal Dance(11) 5182-3076 / 5184-0346 /

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LEVEZA DO SERMaio e Junho/200710

Baile da Escola de Dança de Salão PauloZanandré, realizado dia 5 de maio no GygaByte, além de lotado estava super animado. Aseleção musical e o jantar agradaram mais de300 alunos presentes. O público aguarda datados próximos bailes mensais.

Cia de Dança de Salão Paulo Zanandrérealizou shows abertos no mês de abril e maio,como o lançamento do livro “Tango – umromance para dois”, da escritora Deborah ChiariMoreno, na Fnac e bar Piola, além da aberturado show de Leci Brandão e Arlindo Cruz noclube Cultura Artística.

Rio Dança em junho. Marco Antonio Perna estápreparando para 7 a 10 de junho o V Salão RioDança e I Congresso de Dança de Salão do RJ. Pernaé criador do portal Agenda da Dança de Salão Brasi-leira, que hospeda os jornais Dance e Dance Cam-pinas, também apoiador dos eventos. (21) 9974-9046. www.dancadesalao.com/salaoriodanca

Vítor França, professor de dança de salão emJundiaí e Valinhos, comemorou seu animadoaniversário na Macarronada Italiana de Vinhedo,ao som da banda Clip.

III Noite do Tango de Campinas

Sucesso é pouco para definir o que foi a III Noite do Tango de Campinas,organizada por este jornal, no dia 19 de maio, sábado. O eventoaconteceu no Instituto Cultural Nipo Brasileiro.Além da milonga,

foram servidos petiscos típicos da argentina. O momento auge do baile foi aapresentação da Companhia Tango & Paixão, com o casal Márcia Mello eNelson Lima. Um show. Confira alguns clicks do evento.

Maria Antonieta, a célebre mestra carioca,recebeu homenagem por seus 80 anos no bailedo Instituto Brasileiro do Tango – Café Xangô,de Paulo Araújo, no Leme Tênis Club, Rio.

Foi transferida de 2 de junho para 21 de julhoo baile “La Milonga”, no salão do Centro JaimeArôxa, Campo Belo. A promoção é de NelsonLima, Márcia Melo, Marcelo Cunha e KarinaSabah. (11)5561-5561.

Júnior, professor de samba rock de Campinas,está com matrículas abertas para aulas de sambarock, que acontecem aos sábados, pela manhã.O aluno que fizer um pacote de doze aulas ganhauma camiseta e um CD para treinar em casa. Asvagas são limitadas em vinte casais. Informaçõespelo telefone (19) 3029-0621

Mostra de Dança de Vinhedo está cominscrições abertas e gratuitas até dia 25 de maio.O evento acontece no Teatro Municipal dacidade, entre os dias 15 e 17 de junho. Entre emcontato pelo e-mail [email protected] (19)3886-3820

Cia Eclipe Cultura e Arte lança seu DVD,registro do 7º Campinas Street Dance Festival,que aconteceu em março. (19) 3387-6069

Ateliê Solange Cazzaro, além das tradicionaisaulas de tango e dança de salão, também oferececursos específicos de pagode e samba rock.

Clube Cultura Artística sediou no dia 18 demaio o evento Dia da Dança, lançado peloSindicato dos Clubes do Estado de São Paulo.Durante o espetáculo foram apresentadas 12coreografias, envolvendo 111 participantes deseis clubes, sendo cinco de Campinas e um deRibeirão Preto. Foram apresentados númerosde sapateado, balé clássico, dança de salão,ginástica jazz e dança moderna.

Milton Saldanha, dos jornais Dance e DanceCampinas, autor do livro “As Três Vidas deJaime Arôxa”, prepara-se para lançar sua obra naregião de Campinas. O baile de lançamento, pro-movido pela APDS, está previsto para agosto.Tudo indica que Jaime Arôxa e Bianca Gonzalezdevem estar presentes no evento e trazendo show.

O segundo aniversário do jornal DanceCampinas já tem data marcada: 22 de setembro,sábado, no clube Círculo Militar de Campinas.Os participantes terão direito a baile e bolo deaniversário. Em breve, maiores detalhes.

Espaço Cultural Lince Negro promove, dia27 de maio, o evento “Dança do Ventre...a artede ser mulher”, no salão social do Tênis Clubede Campinas. Os cursos são dirigidos ao públicoleigo, alunas do Lince Negro em todos os níveise a todos os apreciadores da arte milenar. Haverálaboratórios e show de dança. Informações comCáthia Cantúsio, (19) 3243-8647

Festival Internacional de Flamenco 2007 játem data marcada: de 25 de agosto a 2 desetembro, em São José dos Campos. Nestaedição, o público conta com a atraçãointernacional, “Carmen, la Talegona”, além depalestras sobre cultura espanhola, workshops,musicais e shows. As inscrições estão abertas.Acesse o site www.festivalflamenco.com.br

29 de abril foi celebrado o Dia Internacional daDança. A data foi instituída em 1982, poriniciativa do Comitê de Dança do InstitutoInternacional de Teatro, juntamente com oConselho Internacional de Dança (CID) daUNESCO.

Um movimento entre as academias de dança ebailarinos da região está se formando contra aidéia do ensino do balê clássico nas escolinhasinfantis, por professores desqualificados emétodo questionável. Na próxima edição doDance Campinas, o leitor terá um debate so-bre o tema.

Flor de Lis, casa noturna de Campinas, deuum susto nos dançarinos de salão ao fecharsuas portas no happy hour às quintas,repentinamente. Rumores foram de que a casahavia fechado. A novidade é que o Flor de Lis,após período de reforma, promete voltar comforça total.

3º Sapateia São Paulo acontece entre os dias 1e 3 de junho, na Capital. Na edição desde anoestão programadas jam, sapateandança, apresen-tações e aulas com professores como ChristianeMatallo, Juliana Garcia, Ana Raquel dos Santos eAna Paula Veneziani. A inscrição é um quilo dealimento não perecível. (19) 9720-6019 ou (19)3255-8323. [email protected]

Festival de Joinville festeja 25 anos em 2007.Para marcar o Jubileu de Prata de um dosmaiores festivais da dança do Brasil, grandesnomes do cenário artístico passarão pelo palcodo Centreventos Cau Hansen, de 18 a 28 dejulho. A exemplo, quem abre a programação doano é Hell’s Kitchen Dance, com MikhailBaryshnikov. É a companhia de dança do maiorexpoente vivo do balé mundial.

Fotos: Diego M

oretti

Amigos de SãoPaulo e daConfraria doTangoprestigiam obailecampineiro

Amaury Fernandes, Isabel Pieroni e Axé

TeresaVillas Boase HenriqueDiniz

A anfitriã Luiza Bragion

Show de Márcia Mello e Nelson Lima

Cleuza Marche e amigas

Roberto Almeida e alunas

Vídeo aula com os passos Básicos de Sambade Gafieira e Bolero já estão à venda porR$30,00 na Escola de Dança de Salão PauloZanandré. (19) 3242-0186.

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Maio e Junho/2007 11

Cia de Dança Rodrigo de Oliveira completa 10 anos

Banana Broadway está na nova noveladas seis, com a dança irlandesa

Bicampeões na competição Passo de Arteem duplas e conjuntos. Cincodançarinos fazendo parte da equipe

Dancing Team da Costa Cruzeiros sob acoordenação de Théo e Mônica, além de dezenasde viagens para o exterior, cursos e competições.Essas são apenas algumas das conquistas deRodrigo de Oliveira, que completou dezoitoanos de profissão em maio e da companhia dedança que leva seu nome e que este anocomemora 10 anos de história. Um exemplo dearte e divulgação da cultura de Indaiatuba, cidadeque integra a Região Metropolitana deCampinas. A história tem personagens que realmentevestem a camisa. Carolina Zazeri, 21 anos, estáhá oito anos na companhia. Diz ter crescidomuito neste tempo como pessoa e como aluna.“Entre com 14 anos, era uma menininha e aquidentro aprendi a ver um mundo pela frente”.Além da dança, Carolina ressalta a importânciade fazer parte de um grupo como este no quediz respeito à socialização e convivência compessoas de todas as idades e classes sociais. Essa também é opinião de Leopoldo Teijeira.Há cinco anos na companhia entrou com oobjetivo de aprimorar a dança o mais rápidopossível e encontrou na escola uma novaprofissão. Atualmente é um dos professores daescola e dá aulas em diferentes academias daregião. Leopoldo ressalta que para os homens aimportância de se fazer parte de um projetocultural como este está no aprendizado. “Ascoisas vão muito além da dança, aquiaprendemos a ser mais cavalheiros com as

mulheres e a valorizarmos algumas regras deconduta banalizadas por aí”. O diretor da companhia, Rodrigo de Oliveiraavalia as mudanças de 1997 pra cá. “Eu eramuito jovem e inexperiente, porém possuía umaforça de vontade enorme. Com o passar dosanos fui me aperfeiçoando e com isso acompanhia também. Tenho o prazer de terintegrantes com oito anos de casa”. Rodrigo iniciou a carreira na academia “CéliaBallet”. Posteriormente começou a dar aulasem residências para grupos de amigos e entãono Clube 9 de Julho em Indaiatuba. Não selembra exatamente quantos alunos tinha, masacredita que em 1992 tinha uma média de 100alunos. Passou a ministrar aulas em 1989 com13 anos, para um grupo de meninas, pois sódançava Lambada. Em 1997 fundou o Grupode Dança Maracangalha que em 1998, passou achamar-se Cia de Dança Rodrigo de Oliveira”. Rodrigo levanta algumas questões importantespara qualquer grupo de dança revela que viumuitos colegas desistindo pelo caminhoprincipalmente com a falta de patrocínio eincentivo. “Considero-me um vencedor,sobrevivo da minha arte, a dança, e duranteestes 18 anos de profissão vi muitoscomeçarem, porém com as grandes dificuldadesforam parando pelo caminho. O patrocínio paraqualquer tipo de arte é muito difícil, acreditoque para danças de salão seja um pouco mais,pois muitos acham que é apenas colocar umaroupinha bonita e uma musiquinha e pronto, sedança um bom samba”.

Livro “Tango, um romance paradois” é lançado em Campinas

ServiçoOnde comprar o livro

Livraria Fnac (Shopping D. Pedro)Editora Pontes

Com a autora, pelos telefones(19)3258-7452/8117-9904

colaboração de Aline Pimentel

Em abril foi lançado em Campinas o livro“Tango, um romance para dois”, da

escritora Deborah Chiari Moreno. A obra,tendo como fio condutor esse ritmoenvolvente, apresenta uma narrativa queaborda temas como conflitos existenciais,familiares, sonhos e um amor obsessivo.Dentro de um cenário musical, desenrola-se ahistória de um jovem bailarino apaixonadopor tango e de uma dama que conhece em umdos bailes que freqüenta. Os traumas deinfância, as esperanças vividas e as decepçõesse apresentam juntamente com a busca derespostas para crises existenciais.

A autora, de 20 anos, é formanda do cursode jornalismo da PUC-Campinas. Este é seuprimeiro livro, editado pela Pontes. Seu objetivoprofissional é seguir contando histórias epoesias, já que sempre teve essa aptidão, desdeos 10 anos, passando por contos, ensaios etextos sociais, em sua adolescência. Apaixonadapor literatura e por tango, Déborah vê nesseromance uma oportunidade para mostrar asensualidade dessa dança. “Procurei retratar nolivro a emoção que observo nos casais quedançam tango. Para mim, o tango, como o amor,são inebriantes, porque reúnem magia esensualidade, essenciais aos amantes. Ao fazera pesquisa sobre o tango conheci o início, o

auge e o declínio dessa dança e me apaixonei eagora quero aprender a dançar”, conta.

O enredo trata de um adolescente de 18 anos,sem perspectivas da vida, sem motivações, masque ama a dança mais que tudo. Conhece umabela mulher e se apaixona. Nesse contexto surgemas dúvidas e questionamentos sobre a vida queleva, numa história que mescla tragédia e paixão.

Campinas está novamente na Rede Globo.A nova novela das seis da emissora, Eterna

Magia, de Elizabeth Jhin, aborda a cultura celtae conta com muitas cenas de dança irlandesa.Para que fossem feitas com perfeição, a Globocontratou Fernanda Faez, professora ecoordenadora de dança irlandesa da escolacampineira Banana Broadway.

Desde o início do ano, Fernanda se divideentre Campinas e Rio de Janeiro, onde dá aulasa atores que terão de dançar em cena, comoMaria Flor, Cauã Reymond, Malu Mader,Daniel Erthal e Thiago Lacerda, entre outros.“Mais de 30 atores também estão fazendo aulascomigo. Mesmo os que não terão de dançar emnenhum momento da trama porque, de algumaforma, você aprende sobre a cultura celta, aquestão da postura e o modo de agir irlandêspor meio da dança”, explica a professora que,após se formar em dança pela Unicamp, foiduas vezes à Irlanda em busca das raízes dosapateado (gênero que sempre a atraiu), e ondeconquistou dez prêmios em competições. A bailarina deve prestar consultoria para atrama até o final, e comentou que a parte maisinteressante, para os curiosos sobre a culturairlandesa, será o Centro de Tradições Irlandesasem Serrarias — cidade fictícia do interior de

Minas Gerais que teria sido fundada porirlandeses no século 18. A trama se passa nosanos 40 do século XX. Por isso, além da dança,o centro de tradições deve mostrar tambémoutros aspectos da cultura celta como poesias,literatura e quadros.

Coreografia da academia Banana Broadway

Foto: Divulgação

A escritora e jornalista Déborah Moreno

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Fotos: Divulgação

Acima, integrantes da Cia. de DançaRodrigo de Oliveira com Carlinhos deJesus. Ao lado, o professor Rodrigo deOliveira em apresentação de tango. Sãodez anos de trabalho, com muitos shows,demonstrações e prêmios.

ServiçoEscola de Dança Rodrigo de Oliveira

Av. São Sebastião, 395, Vila de Todos osSantos, Indaiatuba

Fone: (19) 3885-0366

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12 Maio e Junho/2007

Pacote dançante para o feriadão de setembroO Yacht y Golf Club, o maior e mais

sofisticado hotel resort do Paraguai,nas proximidades da capital Assunção,

às margens do histórico Rio Paraguai, será sedede 6 a 9 de setembro de um encontro tangueroentre brasileiros, argentinos e paraguaios, o“Tango & Relax”. O evento é promoção do Yacht y Golf ClubParaguayo, LM Eventos e Turismo e jornaisDance e Dance Campinas, em parceria coma Confraria do Tango, liderada pelo casalThelma-Wilson Pessi, e terá a participaçãoespecial de Daniel Oviedo e MarianaCasagrande, que darão aula aberta e seapresentarão durante jantares dançantes.

O DJ convidado será Moacir de Castilho,que comanda o som na Dançata aos domingos,durante o Tanghetto, e no Ópera São Paulo, àsquintas. Moacir, durante sua carreira como jogadorde golf, chegou a participar de torneio neste resort,de onde guarda as melhores lembranças. Além do campo de golf com 18 buracos, oresort oferece 16 quadras de tênis, 4 quadrasde squash, ampla área verde com trajetos paracaminhadas, bicicletas, basquete, vôlei, futebol(de campo, society e praia), handball, pesca,parque aquático, etc. Sua principal atração é o

luxuoso cassino, apoiado por 4 restaurantes ecoffee shop 24 horas. Tem também SPA eoutros recursos para quem gosta de cuidar dasaúde e do corpo. O pacote dançante terá preço muitoespecial, mesmo sendo em feriadão, e poderáser parcelado, incluindo parte área, traslado deida e volta, café da manhã e ainda a opção doalmoço ou jantar. Tudo por apenas quatroparcelas de R$ 265,72. A aula de tango de DanielOviedo e Mariana Casagrande, além do bailedurante o jantar, já estarão inclusos. Até agosto o Dance Campinas estaráinformando todos os detalhes, através dematérias sobre o Yacht y Golf.

Além das atrações do mega hotel e do tango,os participantes terão horários livres paracompras e passeios, podendo ainda aproveitar asvantagens do free shop do aeroporto internacional.

ServiçoTango & Relax no Yacht y Golf

Para informações e reservasLM Eventos e Turismo

(11) [email protected] O Yacht y Golf Club é o maior complexo turístico do Paraguai e

vai sediar o encontro internacional de tango

Foto: Divulgação

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Dança de Salão no Videokê ClubCampinas acaba de ganhar uma nova opção

para bailar. Considerado o melhor videokêdo Brasil pela RAF Eletronics, o Videokê Club,casa noturna já conhecida e tradicional na cidade,agora amplia seus horizontes e se insere nomundo da dança de salão. Às quintas, a casarealiza o happy hour com mesa de mais de 22pratos, frios e quentes, a partir das 18h30. Obaile fica sob comando da banda Ferro Velho,que começa tocar às 20h, com o melhor dosanos 80 discotecado nos intervalos. Às sextase sábados, funciona o videokê, com toda a infra-estrutura de bar, mezanino, palco e muitadiversão.

Segundo Marcos Lodi, proprietário doVideokê Club e radialista em Campinas, odiferencial do seu estabelecimento estájustamente na diversão completa para o público:dança, música, bar e restaurante, ambienteagradável e amplo. “É o maior e o único videokêdo Brasil que também é casa noturna”, afirma.Os aniversariantes que comemorarem a data noVideokê ganham dois VIPs e uma champagnecomo brinde. Nas noites de quinta, foram contratadosquatro free dancers da academia Casa da Dança,para animar os convidados. “É notável aquantidade de pessoas jovens que estãofrequentando a casa nas noites de dança desalão”, conta Lodi.

O Videokê Club conta com estacionamentopara os clientes. Os associados da APDS têmdesconto, com a apresentação da carteirinha daassociação. Vale 30% às sextas e sábados e 20%em cima do valor do happy hour, às quintas. Acasa também é opção de espaço para locaçãoem momentos especiais como eventosempresariais e confraternizações em geral.

Foto: Luiza Bragion