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Regulamentação Regulamentação Internacional Internacional Convenção sobre Diversidade Convenção sobre Diversidade Biológica Biológica Países Megadiversos e Afins Países Megadiversos e Afins Cristina M. Amaral Azevedo - MMA

Regulamentação Internacional Convenção sobre Diversidade Biológica Países Megadiversos e Afins

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Regulamentação Internacional Convenção sobre Diversidade Biológica Países Megadiversos e Afins. Cristina M. Amaral Azevedo - MMA. Convenção sobre Diversidade Biológica - PowerPoint PPT Presentation

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Regulamentação Regulamentação InternacionalInternacional

Convenção sobre Diversidade Convenção sobre Diversidade BiológicaBiológica

Países Megadiversos e AfinsPaíses Megadiversos e Afins

Cristina M. Amaral Azevedo - MMA

Convenção sobre Diversidade BiológicaConvenção sobre Diversidade Biológica

Anos 80: Perda crescente de biodiversidade IUCN, WWF, UNEP: Estratégia Mundial para a Conservação (abordagem integrada: conservação e desenvolvimento);

1989: proposta de novo tratado internacional – visão sistêmica sobre conservação e uso sustentável;

1992: CDB aberta para assinatura na CNUMAD. Entra em vigor em 29/12/93. Hoje: 188 partes.

PrincípioPrincípio

Soberania dos Países sobre os seus Soberania dos Países sobre os seus próprios recursos genéticos próprios recursos genéticos

ObjetivosObjetivos

Conservação;Conservação;

Utilização Sustentável;Utilização Sustentável;

Repartição Justa e Eqüitativa de Benefícios Repartição Justa e Eqüitativa de Benefícios derivados da utilização dos recursos derivados da utilização dos recursos genéticosgenéticos

MetaMeta

Promover o desenvolvimento e a Promover o desenvolvimento e a conservação da biodiversidade, bem conservação da biodiversidade, bem como estabelecer uma nova relação como estabelecer uma nova relação

entre provedores e usuários de recursos entre provedores e usuários de recursos genéticosgenéticos

Como FuncionaComo Funciona Programas Temáticos; Temas Transversais; Clearing House Mechanism; Conferência das Partes – COPs; Secretariado; Grupo científico: SUBSTTA; Grupos de Trabalho: ABS, 8j Mecanismo Financeiro; Protocolos: Biossegurança.

Programas TemáticosProgramas Temáticos: estabelecer princípios : estabelecer princípios básicos, metas e agenda:básicos, metas e agenda:

Biodiv. Marinha e costeira;

Agrícola;Florestal; Insular;Águas interiores;Áreas secas e sub-úmidas;De montanhas.

Temas Transversais:Temas Transversais:

Biossegurança (Protocolo de Biossegurança, 107 partes);

Acesso e RB;Conhecimento Tradicional;DPI; Indicadores;Taxonomia;Educação e conscientização; Incentivos;Espécies exóticas.

Clearing House Mechanism (CHM):Clearing House Mechanism (CHM): mecanismos para colocar em contato provedores mecanismos para colocar em contato provedores

e usuários de bens, serviços e informação.e usuários de bens, serviços e informação.

CDB: estabeleceu um CHM para assegurar que todos teriam acesso à informação necessária para seu

trabalho sobre biodiversidade:

Acesso a documentos, estudos de caso, etc..

Taxonomia global, programa de espécies invasoras..

Estrutura:Estrutura:

Conferências das Partes (COPs): COP 7 em 2003, COP 8 no Brasil em 2006;

Secretariado: sede em Montreal;

Corpo científico : SBSTTA;

Grupos de Trabalho: ABS, 8J;

Mecanismo Financeiro: GEF.

ArtigosArtigos

Art. 2: Termos;Art. 6: estratégias Nacionais;

Art. 8J: Conhecimento Tradicional;Art. 15: Acesso a Recursos genéticos;Art. 16: Acesso e Transferência de

tecnologia.

Art. 2: Art. 2: TermosTermos Condição in situ: condição em que os recursos genéticos

existem em habitats naturais e, no caso de espécies domesticadas ou cultivadas, nos meios onde tenham desenvolvido suas propriedades características;

Material genético: todo material de origem vegetal, animal, microbiana ou outra que contenha unidades funcionais de hereditariedade;

País de origem de rg: possui estes recursos em condições in situ;

Recurso genético: material genético de valor real ou potencial.

Art. 6: Art. 6: Estratégias NacionaisEstratégias Nacionais

Conservação e Uso Sustentável Conservação e Uso Sustentável da diversidade biológica;da diversidade biológica;

Integrar programas e políticas Integrar programas e políticas setoriais pertinentes.setoriais pertinentes.

Art. 15: Art. 15: Acesso a RGAcesso a RG

Soberania sobre os RG;Soberania sobre os RG; facilitar o acesso entre as partes;facilitar o acesso entre as partes; acesso sujeito a termos acordados acesso sujeito a termos acordados

mutuamente (MATs);mutuamente (MATs); acesso sujeito a consentimento prévio acesso sujeito a consentimento prévio

fundamentado (PIC).fundamentado (PIC).

Art. 16: Art. 16: Acesso a TecnologiaAcesso a Tecnologia

Permitir/facilitar a tranferência entre Permitir/facilitar a tranferência entre as partes;as partes;

DPIs podem influir na implementação DPIs podem influir na implementação da CDB da CDB partes devem cooperar partes devem cooperar

Grupo de Trabalho sobre Acesso e Grupo de Trabalho sobre Acesso e Repartição de BenefíciosRepartição de Benefícios

Diretrizes de Bonn Regime Internacional de Acesso e Repartição

de Benefícios

Diretrizes de BonnDiretrizes de Bonn

bases voluntárias para o desenvolvimento de regimes de acesso e repartição de benefícios (COP 6/ 2002):

Estratégia de conservação e uso sustentável;

Consentimento prévio fundamentado;

Termos mutuamente acordados: custos de transação, transparência, segurança às partes;

Benefícios monetários e não monetários; a curto, médio e longo prazos.

Regime Regime Internacional Internacional

• Única maneira de coibir a biopirataria em nível internacional;

• Certificado da legalidade do acesso aos recursos genéticos e conhecimentos tradicionais;

• Informação sobre a origem do recurso genético e do conhecimento tradicional nas solicitações de DPI;

•Mecanismo de solução de controvérsias;

• Negociações: duas reuniões antes da COP 8: fevereiro de 2005 – Tailândia e início 2006 – Espanha.

Megadiversos e AfinsMegadiversos e Afinswww.megadiverse.org

2002 – Declaração de Cancun: África do Sul, Bolívia, Brasil, China, Costa Rica, Colômbia, Equador, Filipinas, Índia, Indonésia, México, Malásia, Peru, Quênia e Venezuela.

Objetivos:

-Assegurar que os benefícios sejam revertidos em prol do desenvolvimento dos países de origem, povos indígenas e comunidades locais;

- promover um regime internacional para assegurar a repartição de benefícios;

- desenvolver um regime sui generis de proteção ao conhecimento tradicional associado.

Implementação da CDBImplementação da CDB

Comunidade Andina das Nações – Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia – Decisão 391, 1996

Filipinas (95); Bolívia (97); Costa Rica e México (98); Venezuela e Quênia (99); Brasil (00,02); Índia (03); África do Sul (04)..