Regulamentdo Icms Do Rj

Embed Size (px)

Citation preview

Blr

REGULAMENTO DO ICMS DO RJ

Livro I - Da obrigao principal

TTULO I DO FATO GERADOR Art. 1. O imposto sobre operaes relativas circulao de mercadorias e sobre prestaes de servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao ICMS tem como fato gerador a operao relativa circulao de mercadoria e prestao de servio de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao, ainda que a operao ou a prestao se inicie no exterior. Art. 2. O imposto incide sobre: I - operaes relativas circulao de mercadorias, inclusive fornecimento de alimentao e bebida em bares, restaurantes e estabelecimentos similares; II - prestaes de servios de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores; III - prestaes onerosas de servios de comunicao por qualquer meio, inclusive a gerao, a emisso, a recepo, a transmisso, a retransmisso, a repetio e a ampliao de comunicao de qualquer natureza; IV - fornecimento de mercadorias com prestao de servios no compreendidos na competncia tributria dos municpios; V - fornecimento de mercadorias com prestao de servios sujeitos ao imposto sobre servios, de competncia dos municpios, quando a legislao aplicvel expressamente o sujeitar incidncia do imposto estadual. VI - SUSPENSO {redao do inciso VI, do Artigo 2., do Livro I, suspensa pelo Decreto n. 34.783/2004, vigente a partir de 04.02.2004}. [redao(es) anterior(es) ou original] Pargrafo nico - O imposto incide tambm sobre: 1. a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa fsica ou jurdica, ainda que no seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja sua finalidade; {redao do item 1, do Pargrafo nico, do Artigo 2., do Livro I, alterada pelo Decreto Estadual n. 30.364/2001, vigente a partir de 28.12.2001}.

[redao(es) anterior(es) ou original] 2. o servio prestado no exterior, ou cuja prestao se tenha iniciado no exterior; 3. a entrada, no territrio do Estado, de petrleo, inclusive lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos dele derivados, e de energia eltrica, quando no destinados comercializao ou industrializao, decorrente de operaes interestaduais. Art. 3. O fato gerador do imposto ocorre: I - na sada de mercadoria, a qualquer ttulo, do estabelecimento do contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular; II - na sada de estabelecimento industrializador, em retorno ao do encomendante, ou para outro por ordem deste, de mercadoria submetida a processo de industrializao que no implique prestao de servio compreendido na competncia tributria municipal, ainda que a industrializao no envolva aplicao ou fornecimento de qualquer insumo; III - no fornecimento de alimentao, bebida ou outra mercadoria por qualquer estabelecimento; IV - no fornecimento de mercadoria com prestao de servio: blr1. no compreendido na competncia tributria dos municpios; 2. compreendido na competncia tributria dos municpios, e com indicao expressa de incidncia do imposto de competncia estadual, como definido em legislao aplicvel; V - no desembarao aduaneiro de mercadoria ou bem importados do exterior; VI - na entrada no estabelecimento do contribuinte de mercadoria proveniente de outra unidade da Federao, destinada a consumo ou a ativo fixo; VII - na utilizao, por contribuinte, de servio cuja prestao se tenha iniciado em outra unidade da Federao e no esteja vinculada a operao ou prestao subseqente alcanada pela incidncia do imposto; VIII - na aquisio, em licitao promovida pelo Poder Pblico, de mercadoria ou bem importados do exterior apreendidos ou abandonados; IX - no incio de execuo do servio de transporte interestadual e intermunicipal de qualquer natureza; X - no ato final de transporte iniciado no exterior; XI - na prestao onerosa de servios de comunicao, feita por qualquer meio, inclusive a gerao, a emisso, a recepo, a transmisso, a retransmisso, a repetio e a ampliao de comunicao de qualquer natureza;

XII - no recebimento, pelo destinatrio de servio prestado no exterior; XIII - na transmisso de propriedade de mercadoria depositada em armazm geral ou em depsito fechado, no Estado do transmitente; XIV - na transmisso de propriedade de mercadoria, ou de ttulo que a represente, quando a mercadoria no tiver transitado pelo estabelecimento transmitente; XV - na entrada em territrio do Estado de petrleo, inclusive lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos dele derivados, e de energia eltrica, quando no destinados comercializao ou industrializao, decorrente de operaes interestaduais. XVI - na falta de comprovao da sada de mercadoria perante qualquer repartio fazendria localizada nos portos ou aeroportos deste Estado, ou na divisa com outra unidade federada, quando a mesma transitar por este Estado acompanhada de passe fiscal ou similar. {redao do Inciso XVI, do Artigo 3., do Livro I, acrescentada pelo Decreto Estadual n. 27.816/2001, vigente desde 25.01.2001}. XVII - SUSPENSO {redao do inciso XVII, do Artigo 3., do Livro I, suspensa pelo Decreto n. 34.783/2004, vigente a partir de 04.02.2004}. [redao(es) anterior(es) ou original] 1. Aplica-se o disposto no inciso I ainda que o estabelecimento extrator, produtor ou gerador, inclusive de energia, se localize em rea contgua quele onde ocorra a industrializao, a utilizao ou o consumo da mercadoria, inclusive quando as atividades sejam integradas. 2. Considera-se sada do estabelecimento a mercadoria constante do estoque final, na data do encerramento da atividade. 3. Considera-se sada do estabelecimento a mercadoria que nele tenha entrado desacompanhada de documento fiscal ou acompanhada de documento fiscal inidneo ou, ainda, cuja entrada no tenha sido regularmente escriturada. 4. Considera-se posta em circulao neste Estado a mercadoria em trnsito, desacompanhada de documento fiscal ou acompanhada de documentao inidnea e a proveniente de outra unidade da Federao sem destinatrio certo. 5. O disposto no item 2, do inciso IV, aplica-se: 1. ao fornecimento de mercadoria produzida pelo prestador de servio fora do local de sua prestao ou por ele diretamente importada, no caso de execuo, por administrao, empreitada ou subempreitada, de obra de construo civil, hidrulica ou

outra semelhante, assim como de servio auxiliar ou complementar; 2. ao fornecimento de mercadoria produzida pelo prestador de servio fora do local de sua prestao ou por ele diretamente importada, no caso de obra de demolio, conservao ou reparao de edifcio, inclusive de elevador nele instalado, e de estrada, ponte e congnere; 3. ao fornecimento de alimentao e bebida, nos servios de buffet e organizao de festas; 4. ao fornecimento de alimentao, bebida ou outra mercadoria em hotel, penso e congnere, quando no includa no preo da diria ou mensalidade; 5. ao fornecimento de pea ou parte, pelo prestador de servio, em operao de reviso, conserto ou restaurao de mquina, aparelho ou equipamento e no recondicionamento de motores; 6. ao fornecimento de material, salvo o aviamento, por alfaiate, modista ou costureiro, em servio prestado ao usurio final; Nota - Para efeito do disposto neste item, considera-se aviamento forro, linha, boto, fecho, colchete, presso, fivela, cadaro, elstico, entretela e material similar. 7. sada, efetuada pelo prestador de servio, de mercadoria destinada comercializao ou industrializao, submetida a beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, acondicionamento e operao similar; 8. ao fornecimento de material pelo prestador de servio, no caso de paisagismo ou decorao; 9. ao fornecimento de material, no servio de instalao ou montagem de aparelho, mquina, equipamento, ou de colocao de tapete, cortina, papel, vidro, lambris etc., prestado a usurio final; 10. sada de pneu recauchutado ou regenerado, sempre que no efetuada pelo prestador de servio a consumidor final; 11. ao fornecimento de impresso no personalizado, por grfica ou similar e o destinado divulgao ou propaganda. 6. Caso o transporte iniciado no exterior seja contratado por etapa, a que for prestada em territrio estadual, na forma do inciso IX, constitui fato gerador. 7. Na hiptese do inciso XI, caso o servio seja prestado mediante ficha, carto ou assemelhado, mesmo que a disponibilizao se faa por meio eletrnico, considera-se ocorrido o fato gerador quando do fornecimento desses instrumentos ao usurio ou ao intermedirio. 8. Na hiptese do inciso V, aps o desembarao aduaneiro, a entrega pelo depositrio, de mercadoria ou bem importado do exterior, dever ser autorizada pelo

rgo responsvel pelo seu desembarao, que somente se far mediante a exibio do comprovante de pagamento do imposto incidente no ato do despacho aduaneiro, salvo disposio em contrrio. 9. Ocorrendo a entrega da mercadoria ou bem importado do exterior antes do ato do despacho aduaneiro, considera-se ocorrido o fato gerador, devendo o responsvel pela liberao exigir a apresentao do comprovante do pagamento do imposto. {redao do 9., do Artigo 3., do Livro I, alterada pelo Decreto Estadual n. 30.364/2001, vigente a partir de 28.12.2001}. 10. Na hiptese de mercadoria cujo transporte se faa em parcelas e em que o valor da operao se estender ao todo, sem perfeita fixao ou indicao relativamente a cada componente, pea ou parte, considera-se ocorrido o fato gerador na data em que se efetivar a sada do primeiro componente. 11. Na venda ordem ou para entrega futura, considera-se ocorrido o fato gerador na data em que se efetivar a sada da mercadoria. 12. A ocorrncia do fato gerador independe da natureza jurdica da operao que o constitua. 13. O Estado poder exigir o pagamento antecipado do imposto, com a fixao, se for o caso, do valor da operao ou da prestao subseqente, observando-se o disposto no Livro II, que regula a substituio tributria. {redao dos 10, 11, 12 e 13, do Artigo 3., do Livro I, renumeradas, respectivamente, peloDecreto Estadual n. 30.364/2001, vigente a partir de 28.12.2001}. 14. SUSPENSO {redao do 14, do Artigo 3., do Livro I, suspensa pelo Decreto n. 34.783/2004, vigente a partir de 04.02.2004}. [redao(es) anterior(es) ou original]

TTULO II DA BASE DE CLCULO Art. 4. A base de clculo : I - no caso dos incisos I, XIII e XIV, do artigo 3., o valor da operao de que decorrer a sada da mercadoria; II - no caso do inciso II, do artigo 3., o valor acrescido relativo industrializao, abrangendo mo-de-obra, insumos aplicados e despesas cobradas do encomendante;

III - no caso do inciso III, do artigo 3., o valor total da operao, compreendendo o fornecimento da mercadoria e a prestao do servio; IV - no caso do inciso IV, do artigo 3.: 1. o valor total da operao, na hiptese do item 1; 2. o valor da mercadoria fornecida ou empregada, na hiptese do item 2; V - no caso do inciso V, do artigo 3., a soma das seguintes parcelas: 1. o valor da mercadoria ou bem constante dos documentos de importao, observado o disposto no artigo 11; 2. imposto de importao; 3. imposto sobre produtos industrializados; 4. imposto sobre operaes de cmbio; 5. quaisquer outros impostos, taxas, contribuies e despesas aduaneiras, assim entendidos os valores pagos ou devidos repartio alfandegria at o momento do desembarao da mercadoria, tais como taxas e os decorrentes de diferenas de peso, erro na classificao fiscal ou multa por infrao; {redao do item 5, do Inciso V, do Artigo 4., do Livro I, alterada pelo Decreto Estadual n. 30.364/2001, vigente a partir de 28.12.2001}. [redao(es) anterior(es) ou original] VI - no caso do inciso VI, do artigo 3., o valor da operao de que decorrer a entrada da mercadoria, sendo o imposto a pagar resultante da aplicao, sobre a base de clculo, do percentual equivalente diferena entre a alquota interna e a interestadual; VII - no caso do inciso VII, do artigo 3., o valor da prestao do servio, sendo o imposto a pagar resultante da aplicao, sobre a base de clculo, do percentual equivalente diferena entre a alquota interna e a interestadual; VIII - no caso do inciso VIII, do artigo 3., o valor da operao, acrescido do valor dos impostos sobre importao e produtos industrializados e de todas as despesas cobradas do adquirente; IX - no caso dos incisos IX e X, do artigo 3., o preo do servio; X - no caso dos incisos XI e XII, do artigo 3., o valor da prestao do servio, acrescido, se for o caso, de todos os encargos relacionados com a sua utilizao; XI - no caso do inciso XV, do artigo 3., o valor da operao de que decorrer a entrada; XII - no caso dos 2. e 3., do artigo 3., o valor do custo de aquisio mais recente

acrescido de 50% (cinqenta por cento). 1. No fornecimento de mquina, aparelho, equipamento, conjunto industrial ou outras mercadorias, como tapete, cortina, papel de parede, vidro, lambris e outros, cuja alienao esteja vinculada respectiva montagem, instalao, colocao ou operao similar, a base de clculo do imposto compreende, tambm, o valor da montagem, instalao, colocao ou operao similar, salvo disposio expressa em contrrio. 2. Sendo desconhecido o valor dos impostos federais mencionados no inciso V, o imposto correspondente a essas parcelas ser recolhido na forma e no prazo definidos pela Secretaria de Estado de Fazenda e Controle Geral. 3. Na alienao de bem objeto de arrendamento mercantil, o imposto ser calculado com base no valor residual do bem. 4. Na hiptese do pargrafo anterior, o arrendante poder se creditar da parcela do imposto destacado no documento fiscal referente entrada do bem em seu estabelecimento, correspondente proporo entre o valor residual e o valor total do bem. Art. 5. Integra a base do clculo do imposto, inclusive na hiptese do inciso V, do artigo 4.: {redao do caput, do Artigo 5., do Livro I, alterada pelo Decreto Estadual n. 30.364/2001, com efeitos a partir de 01.01.2002}. [redao(es) anterior(es) ou original] I - o montante do prprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera indicao para fins de controle; II - o valor correspondente a: 1. seguro, juro e qualquer importncia paga, recebida ou debitada, bem como descontos concedidos sob condio; 2. frete, quando o transporte for efetuado pelo prprio remetente ou por sua conta e ordem, e seja cobrado em separado. 1. Na venda a crdito e na realizada por sistema de carto de crdito prprio, efetuada por estabelecimento varejista a consumidor final, sem intervenincia de instituio financeira: 1. no se incluem na base de clculo os valores correspondentes aos encargos financeiros acrescidos ao preo vista; 2. o acrscimo financeiro a ser excludo no poder exceder ao valor resultante da aplicao da Taxa Referencial - TR, ou ndice oficial que venha a substitu-la, fixada para o ms da operao, sobre o valor financiado, assim entendido o valor da venda

deduzido o da entrada; 3. o montante mximo de encargos a serem excludos ser determinado em funo do prazo mdio de pagamento, obtido em quantidade de meses igual ou superior a 1 (um), em intervalos de 0,5 (cinco dcimos); 4. o prazo mdio de pagamento calculado da seguinte forma: a) multiplica-se o valor de cada prestao pelo nmero de dias decorridos entre a data da venda e a data de vencimento da respectiva prestao; b) somam-se os produtos encontrados na alnea "a"; c) divide-se o total encontrado na alnea "b" pelo somatrio dos valores de cada prestao; d) o quociente encontrado na alnea "c" dividido por 30 e arredondado para o limite superior ou inferior mais prximo, quando a parte no inteira diferir de 0,5 (cinco dcimos); 5. a parcela mxima a ser deduzida da base de clculo do ICMS o resultado da aplicao de percentual correspondente ao prazo mdio, constante de tabela a ser publicada mensalmente pelo rgo competente da Secretaria de Estado de Fazenda e Controle Geral, com base na TR ou ndice que venha a substitu-la; 6. a base de clculo, aps a deduo dos encargos financeiros, no poder ser inferior ao: a) preo mximo ou nico da mercadoria fixado pelo fabricante ou por autoridade competente; b) preo vista da mercadoria na operao mais recente, na hiptese de no existir o preo referido na alnea "a"; c) valor de aquisio mais recente, acrescido de percentual de margem de valor agregado de 20% (vinte por cento), caso no se apliquem as alneas "a" e "b". 2. Quando o frete for cobrado por estabelecimento pertencente ao mesmo titular do estabelecimento remetente da mercadoria ou por empresa interdependente, na hiptese em que exceda o nvel normal do preo em vigor, no mercado local, para servio semelhante, constante de tabela elaborada pelo rgo competente, o valor excedente havido como parte do preo da mercadoria. 3. Consideram-se interdependentes duas empresas quando: 1. uma delas, por si, seus scios ou acionistas e respectivos cnjuges e filhos menores, for titular de mais de 50% (cinqenta por cento) do capital da outra; 2. uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor ou scio com

funes de gerncia, ainda que exercidas sob outra denominao; 3. uma tiver vendido ou consignado outra, no ano anterior, mais de 20% (vinte por cento), no caso de distribuio com exclusividade em determinada rea do territrio nacional, e mais de 50% (cinqenta por cento), nos demais casos, do volume das vendas dos produtos tributados de sua fabricao, importao ou arrematao; 4. uma delas, por qualquer forma ou ttulo, for a nica adquirente de um ou de mais de um dos produtos industrializados, importados ou arrematados pela outra, ainda quando a exclusividade se refira apenas padronagem, marca ou tipo do produto; 5. uma vender outra, mediante contrato de participao ou ajuste semelhante, produto tributado que tenha fabricado, importado ou arrematado. Art. 6. No integra a base de clculo do ICMS o montante do imposto federal sobre produtos industrializados, quando a operao, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado industrializao ou comercializao, configure fato gerador de ambos os impostos. Pargrafo nico - Excetuada a hiptese prevista neste artigo, o valor do IPI integra a base de clculo do ICMS. Art. 7. Na falta de valor a que se refere o inciso I, do artigo 4., ressalvado o disposto nos artigos 8. e 9., a base de clculo : I - o preo corrente da mercadoria, ou de sua similar, no mercado atacadista do local da operao, ou, na sua falta, no mercado atacadista regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive de energia; II - o preo FOB estabelecimento industrial vista, caso o remetente seja industrial; III - o preo FOB estabelecimento comercial vista, nas vendas a outros comerciantes ou industriais, caso o remetente seja comerciante. 1. Para a aplicao dos incisos II e III, adotar-se-, sucessivamente: 1. o preo efetivamente cobrado pelo remetente na operao mais recente; 2. o preo corrente da mercadoria ou de seu similar no mercado atacadista do local da operao ou, na falta deste, no mercado atacadista regional, caso o remetente no tenha efetuado venda de mercadoria. 2. Na hiptese do inciso III, caso o estabelecimento remetente no efetue venda a outros comerciantes ou industriais ou, em qualquer caso, no haja mercadoria similar, a base de clculo ser equivalente a 75% (setenta e cinco por cento) do preo de venda corrente no varejo, observado o disposto no pargrafo anterior. 3. Caso o estabelecimento remetente no tenha efetuado ainda venda da mercadoria de que trata este artigo, aplica-se a regra contida no artigo 8..

Art. 8. Para efeito de fixao da base de clculo, na sada de mercadoria para estabelecimento do mesmo titular, deve ser observado o seguinte: I - destinatrio localizado em outra unidade da Federao: 1. o preo de aquisio mais recente, quando o remetente for estabelecimento comercial; 2. o valor de custo da mercadoria produzida, assim entendido a soma da matria-prima, material secundrio, mo-de-obra e acondicionamento, quando o remetente for estabelecimento industrial; II - destinatrio localizado no Estado: o preo mdio praticado nas vendas a outros contribuintes. 1. Para os efeitos do inciso II, no clculo do preo a ser atribudo mercadoria destinada a estabelecimento do mesmo titular ou de empresa interdependente, quando a sada subseqente for beneficiada por no incidncia, iseno ou reduo da base de clculo, ser observada uma das seguintes situaes: 1. preo praticado pela empresa com comprador no considerado interdependente; ou 2. na falta do preo a que se refere o item anterior: a) preo praticado entre outras empresas, no consideradas interdependentes, com mercadorias idnticas ou similares, ou b) a mdia aritmtica dos preos de revenda dos bens ou direitos, diminudos dos descontos incondicionais concedidos, dos impostos e contribuies incidentes sobre as vendas, das comisses e corretagens pagas e da margem de lucro de 20% (vinte por cento), calculada sobre o custo apurado; ou c) o custo mdio de produo dos bens e servios acrescido dos impostos, dos valores correspondentes a frete e carreto, seguro e outros encargos transferveis ao destinatrio, adicionado da parcela resultante da aplicao, sobre o referido montante, de percentual de 20% (vinte por cento). 2. Aplica-se o disposto no pargrafo anterior quando a atividade do adquirente no for sujeita ao ICMS. 3. Para efeito do 1., aplica-se o disposto no 3., do artigo 5.. 4. Admitir-se-o margens de lucro diversas das estabelecidas no item 2, do 1., desde que o contribuinte as comprove com base em publicaes tcnicas, pesquisas e estudos fundamentados ou relatrios elaborados por rgos oficiais. 5. As publicaes tcnicas, relatrios, pesquisas e estudos fundamentados a que se refere o pargrafo anterior podero ser desqualificados mediante ato do Secretrio de Estado de Fazenda e Controle Geral, quando considerados inidneos ou inconsistentes. 6. Para os efeitos do inciso II, do caput, quando a sada subseqente for tributada e o

estabelecimento remetente no realizar venda a outros contribuintes, adotar-se- a base de clculo prevista nos itens 1 e 2, do inciso I, do caput, conforme o caso. {redao do 6., do Artigo 8., do Livro I, acrescentada pelo Decreto Estadual n. 28.674/2001, com efeitos a partir de 29.12.2000}. Art. 9. Na operao de circulao de mercadoria ou na prestao de servio entre estabelecimentos de contribuintes diferentes, caso haja reajuste do valor depois da remessa ou da prestao, a diferena fica sujeita ao imposto no estabelecimento do remetente ou do prestador. Pargrafo nico - Para os fins previstos neste artigo, ser observado o seguinte: 1. no caso de reajuste realizado em virtude de prvio contrato escrito, de que decorra acrscimo do valor da operao: a) a diferena de imposto calculada pela aplicao da alquota vigente na data da efetiva sada da mercadoria sobre o preo reajustado, deduzindo-se o valor pago anteriormente; b) o dbito do imposto, calculado nos termos da alnea anterior, ser lanado no perodo de apurao em que ocorrer o reajuste; 2. no se tratando de reajuste decorrente de prvio contrato escrito, a diferena do imposto ser considerada devida desde a data da sada efetiva da mercadoria e, se j vencido o prazo de pagamento correspondente, recolhida com os acrscimos legais cabveis; 3. no caso de reajuste de que decorra diminuio do valor da operao, observar-se-o, para efetivao do estorno prprio, os critrios previstos nos itens 1 e 2, no que couber. Art. 10. Na prestao sem preo determinado, a base de clculo do imposto o valor corrente do servio. Art. 11. O preo de importao expresso em moeda estrangeira ser convertido em moeda nacional pela mesma taxa de cmbio utilizada no clculo do imposto de importao, sem qualquer acrscimo ou devoluo posterior se houver variao da taxa de cmbio at o pagamento efetivo do preo. Pargrafo nico - Na hiptese da mercadoria proveniente do exterior estar desonerada do imposto de importao, a converso em moeda nacional se far com base na taxa de cmbio vigente na data do desembarao aduaneiro. Art. 12. Quando o preo declarado pelo contribuinte for inferior ao de mercado, o Secretrio de Estado de Fazenda e Controle Geral pode determinar, em ato normativo, que a base de clculo do imposto seja o preo corrente da mercadoria ou, na sua falta, o preo de produo ou de aquisio mais recente, acrescido de percentual de margem de valor agregado. 1. Havendo discordncia em relao ao valor fixado, cabe ao contribuinte comprovar

a exatido do valor por ele declarado, que prevalecer como base de clculo. 2. Na operao interestadual, a aplicao do disposto neste artigo depende de celebrao de acordo com o Estado envolvido na operao, para estabelecer os critrios e a fixao da base de clculo. Art. 13. Em operao realizada com mercadoria trazida por contribuinte de outro Estado sem destinatrio certo neste Estado, o imposto deve ser recolhido antecipadamente, tomando-se como base de clculo: I - o referido preo, quando se tratar de mercadoria com preo final de venda no varejo fixado pelo remetente ou por rgo federal competente; II - o valor constante do documento fiscal de remessa (inclusive o imposto sobre produtos industrializados, se incidente na operao), acrescido de 50% (cinqenta por cento), nos demais casos. Pargrafo nico - Nas hipteses deste artigo, admitida a compensao do imposto pago no Estado de origem, respeitado o limite resultante da aplicao da alquota interestadual sobre a base de clculo relativa remessa. TTULO III DA ALQUOTA Art. 14. A alquota do imposto : I - em operao ou prestao interna: 18% (dezoito por cento); II - em operao ou prestao interestadual que destine bem ou servio a consumidor final no contribuinte: 18% (dezoito por cento); III - em operao ou prestao interestadual quando o destinatrio for contribuinte do imposto localizado: 1. nas regies Norte, Nordeste, Centro-Oeste e no Estado do Esprito Santo: 7% (sete por cento); 2. nas demais regies: 12% (doze por cento); IV - em operao de importao, na prestao de servio que se inicie no exterior ou quando o servio seja prestado no exterior: 18% (dezoito por cento); V - no caso dos incisos VI e VII, do artigo 3., a diferena entre a alquota interna deste Estado e a interestadual; VI - nas operaes com energia eltrica: 1. 18% (dezoito por cento), at o consumo de 300 quilowatts/hora mensais;

2. 25% (vinte e cinco por cento), quando acima do consumo estabelecido no item anterior, uniformemente aplicada sobre todo o consumo verificado; Nota - O fornecimento para consumo residencial de energia eltrica isento do ICMS, nos seguintes casos: 1. at a faixa de consumo de 50 (cinqenta) quilowatts/hora mensais e 2. at a faixa de consumo de 200 (duzentos) quilowatts hora/mensais, quando gerada por fonte termoeltrica em sistema isolado. VII - em operao interna, interestadual destinada a consumidor final no contribuinte, e de importao, com os produtos abaixo especificados: 37% (trinta e sete por cento); 1. arma e munio, suas partes e acessrios; 2. perfume e cosmtico; 3. bebida alcolica, exceto cerveja, chope e aguardente de cana e de melao; 4. peleteria e suas obras e peleteria artificial; 5. embarcaes de esporte e de recreio; Nota - As operaes com perfume e cosmtico, bebida alcolica, exceto cerveja, chope e aguardente de cana e de melao, e embarcao de esporte e de recreio tm sua base de clculo reduzida de forma que a carga tributria incidente seja equivalente 25% (vinte e cinco por cento). VIII - na prestao de servio de comunicao: 1. 37% (trinta e sete por cento) - at 31/12/1998; 2. 36% (trinta e seis por cento) - de 01/01/1999 a 31/03/1999; 3. 35% (trinta e cinco por cento) - de 01/04/1999 a 30/06/1999; 4. 33% (trinta e trs por cento) - de 01/07/1999 a 30/09/1999; 5. 31% (trinta e um por cento) - de 01/10/1999 a 31/12/1999; 6. 28% (vinte e oito por cento) - de 01/01/2000 a 31/03/2000; 7. 25% (vinte e cinco por cento) - a partir de 01/04/2000; IX - em operaes com produtos de informtica e automao, que estejam beneficiadas com reduo do Imposto sobre Produtos Industrializados e sejam fabricados por estabelecimento industrial que atenda ao disposto no artigo 4., da Lei Federal n. 8.248/91: 7% (sete por cento), estornando-se o crdito superior a 7% (sete por cento),

obtido na operao anterior, seja operao interna ou interestadual; {redao do Inciso IX, do Artigo 14, do Livro I, alterada pelo Decreto Estadual n. 30.364/2001, vigente a partir de 28.12.2001}. [redao(es) anterior(es) ou original] X - em operao com arroz, feijo, po e sal: 12% (doze por cento); XI - em operao com gado, ave e coelho, bem como os produtos comestveis resultantes de sua matana, em estado natural, resfriado ou congelado: 12% (doze por cento); XII - no fornecimento de alimentao, includos os servios prestados, promovido por restaurante, lanchonete, bar, caf e similares: 12% (doze por cento); XIII - em operao com leo diesel: 12% (doze por cento); XIV - no fornecimento de energia eltrica para cooperativas de eletrificao rural e sua distribuio para produtor rural, assim entendido aquele que mantenha explorao agrcola ou pastoril e esteja inscrito no Cadastro Geral de Contribuintes do Estado do Rio de Janeiro - CADERJ: 12% (doze por cento); XV - em operao com mquina, aparelho, equipamento e veculo, destinado implantao, ampliao e modernizao ou relocalizao de unidades industriais ou agro-industriais, e visem incorporao de novas tecnologias, desconcentrao industrial, defesa do meio ambiente, segurana e sade do trabalhador e reduo das disparidades regionais: 12% (doze por cento); XVI - em operao com material ou equipamento especializado para pessoas portadoras de deficincia fsica e medicamentos para os doentes renais crnicos e transplantados: 7% (sete por cento), estornando-se o crdito superior a 7% (sete por cento), obtido na operao anterior, seja operao interna ou interestadual; XVII - em operao com cerveja e chope: 20% (vinte por cento); XVIII - em operao com refrigerante: 20% (vinte por cento); XIX - em operao com cigarro, charuto, cigarrilha, fumo e artigo correlato: 35% (trinta e cinco por cento); Nota - As operaes com as mercadorias de que trata esse inciso tm sua base de clculo reduzida de forma que a carga tributria incidente seja equivalente 25% (vinte e cinco por cento). XX - em operao com gasolina, lcool carburante e querosene de aviao: 30% (trinta por cento). Nota - As operaes internas com querosene de aviao (QAV) tm sua base de clculo reduzida de forma que a carga tributria incidente seja equivalente a 20% (vinte por

cento). XXI - SUSPENSO {redao do inciso XXI, do Artigo 14, do Livro I, suspensa pelo Decreto n. 34.783/2004, vigente a partir de 04.02.2004}. [redao(es) anterior(es) ou original] 1. Para efeito do disposto no inciso VII, deste artigo, considera-se: 1. perfume: todo o produto classificado no cdigo 33.03.00.10 da NBM/SH; 2. cosmtico: os produtos classificados nos cdigos da NBM/SH, a seguir enumerados: a) maquilagem para os lbios: 33.04.10.00 (exceto batom e brilho para os lbios); b) maquilagem para os olhos: b1) 33.04.20.10 - sombra, delineador, lpis de sobrancelha e rmel; b2) 33.04.20.90 - outros; c) preparaes para manicuros e pedicuros: 33.04.30.00 - esmalte para unhas, ps para unhas, dissolvente de esmalte para unhas, outros; d) outros: 3304.99.10 - cremes de beleza e cremes nutritivos, inclusive gelia real, cremes e loes tnicas; e) preparados capilares: e1) 3305.20.00 - preparaes para ondulao ou alisamento, permanentes, dos cabelos; e2) 3305.30.00 - laqus para o cabelo; e3) 3305.90.00 - condicionador; tinturas e descolorantes para o cabelo, fixadores para os cabelos, exceto os laqus, outros; f) ps, includos os compactos: 33.04.91.00 - outros (ps). 2. A adoo da alquota prevista no inciso XV, deste artigo fica subordinada prvia aprovao da Secretaria de Estado de Fazenda e Controle Geral, segundo regulamentao especfica. 3. O disposto no inciso XV, combinado com o 2., tambm se aplica nas operaes efetuadas pelos estabelecimentos situados nos Municpios de Itagua, Mangaratiba, Seropdica, Paracambi, Japeri, Pira, Queimados, Engenheiro Paulo de Frontin, Mendes, Vassouras, Nova Iguau, no Distrito de Conrado, em Miguel Pereira e atuais regies administrativas de Campo Grande e Santa Cruz, no Municpio do Rio de Janeiro que, de qualquer forma, utilizem ou sejam geradas em funo da utilizao dos servios

do Porto de Sepetiba. 4. Considera-se operao interna: 1.- aquela em que remetente e destinatrio estejam situados neste Estado; 2.- o recebimento, pelo importador, de mercadoria proveniente do exterior. 5. Na hiptese do inciso II, caso a mercadoria seja tributada em operao interna pela aplicao de alquota inferior a 18%, adotar-se- a alquota efetivamente praticada nessa operao. {redao do 5., do Artigo 14, do Livro I, acrescentada pelo Decreto Estadual n. 30.364/2001, vigente a partir de 28.12.2001}.

TTULO IV DA SUJEIO PASSIVA CAPTULO I DO CONTRIBUINTE Art. 15. Contribuinte qualquer pessoa, fsica ou jurdica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operao de circulao de mercadoria ou prestao de servios descritas como fato gerador do imposto, observado o disposto no 2., deste artigo. 1. Incluem-se entre os contribuintes do imposto: 1 - o comerciante, o industrial, o produtor e o extrator; {redao original do item 1, do 1., do Artigo 15, do Livro I, em vigor}. {redao do item 1, do 1., do Artigo 15, do Livro I, dada pelo Decreto n. 34.761/2004, suspensa pelo Decreto n. 34.783/2004, vigente a partir de 04.02.2004}. [redao(es) anterior(es) ou original] 2. o industrializador, no retorno da mercadoria ao estabelecimento do encomendante; 3. o fornecedor de alimentao, bebida ou outra mercadoria em qualquer estabelecimento; 4. o prestador de servio no compreendido na competncia tributria dos municpios e que envolva fornecimento de mercadoria; 5. o prestador de servio compreendido na competncia tributria dos municpios e que

envolva fornecimento de mercadoria, com ressalva de incidncia do imposto de competncia estadual definida em lei complementar; 6. o importador ou qualquer pessoa, fsica ou jurdica, de direito pblico ou privado, que promova importao de mercadoria ou bem do exterior, qualquer que seja sua finalidade; {redao do item 6, do 1., do Artigo 15, do Livro I, alterada pelo Decreto Estadual n. 30.364/2001, vigente a partir de 28.12.2001}. [redao(es) anterior(es) ou original] 7. o destinatrio de servio prestado no exterior ou cuja prestao se tenha iniciado no exterior; 8. o arrematante ou qualquer pessoa, fsica ou jurdica, de direito pblico ou privado, que adquira em licitao mercadoria ou bem apreendidos ou abandonados; 9. o prestador de servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao; 10. a cooperativa; 11. a instituio financeira e a seguradora; 12. a sociedade civil de fim econmico; 13. a sociedade civil de fim no econmico que explore estabelecimento de extrao de substncia mineral ou fssil, de produo agropecuria, industrial ou que comercialize mercadorias que para esse fim adquira ou produza; 14. o rgo da administrao pblica direta, a autarquia, a empresa pblica federal, estadual ou municipal e a fundao instituda e mantida pelo Poder Pblico que vendam, ainda que apenas a comprador de determinada categoria profissional ou funcional, mercadoria que, para esse fim, adquirirem ou produzirem; 15. a concessionria ou permissionria de servio pblico de transporte, de comunicao e de energia eltrica; 16. qualquer pessoa indicada nos itens anteriores que, na qualidade de consumidor final, adquira bem ou servio em operao ou prestao interestadual; 17. o adquirente de lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos derivados de petrleo e energia eltrica oriundos de outro Estado, quando no destinados comercializao ou industrializao. 2. As pessoas fsicas ou jurdicas indicadas nos itens 6, 7, 8 e 17 do pargrafo anterior so contribuintes do imposto independentemente da habitualidade com que pratiquem as operaes ou prestaes neles descritas.

Art. 16. Considera-se contribuinte autnomo cada estabelecimento produtor, extrator, gerador, inclusive de energia, industrial, comercial, importador ou prestador de servio de transporte e de comunicao do mesmo contribuinte, ainda que as atividades sejam integradas e desenvolvidas no mesmo local. Pargrafo nico Equipara-se a estabelecimento autnomo o veculo utilizado no comrcio ambulante e na captura de pescado. Art. 17. Na hiptese de imvel rural situado em territrio de mais de um municpio, o contribuinte ser jurisdicionado no municpio em que estiver localizada a sua sede. CAPTULO II DO RESPONSVEL Art. 18. A responsabilidade pelo pagamento do imposto e acrscimos legais no pagos pelo contribuinte ou responsvel pode ser atribuda a terceiros, quando os atos ou omisses destes concorrerem para o no recolhimento do tributo. 1. Nos servios de transporte e comunicao, quando a prestao for efetuada por mais de uma empresa, a responsabilidade pelo pagamento do imposto pode ser atribuda, por convnio com outros Estados, quela que promover a cobrana integral do respectivo valor diretamente do usurio do servio. 2. A responsabilidade pelo pagamento do imposto devido nas operaes entre o associado e a cooperativa de produtores de que faa parte, situada neste Estado, fica transferida para a destinatria. 3. O disposto no pargrafo anterior aplicvel mercadoria remetida pelo estabelecimento de cooperativa de produtores para estabelecimento, situado neste Estado, da prpria cooperativa, de cooperativa central ou de federao de cooperativas de que a cooperativa remetente faa parte. 4. O imposto devido pelas sadas mencionadas nos 2. e 3. ser recolhido pela destinatria quando da sada subseqente, esteja esta sujeita ou no ao pagamento do imposto. 5. Na hiptese dos 2. e 3., quando a prestao de servio de transporte intermunicipal entre o produtor rural e a cooperativa for realizada por profissional autnomo, fica a destinatria responsvel pelo recolhimento do imposto incidente sobre a prestao. 6. Fica o Secretrio de Estado de Fazenda e Controle Geral autorizado a submeter ao regime de diferimento operaes e prestaes, estabelecendo o momento em que deva ocorrer o lanamento e pagamento do imposto e atribuindo a responsabilidade, por substituio, a qualquer contribuinte vinculado ao momento final do diferimento. Art. 19. So responsveis pelo pagamento do imposto: I - o leiloeiro, em relao ao imposto devido sobre a sada de mercadoria decorrente de

arrematao em leilo, quando o imposto no for pago pelo arrematante; II - o sndico, comissrio, inventariante ou liquidante, em relao ao imposto devido sobre a sada de mercadoria decorrente de sua alienao em falncia, concordata, inventrio ou dissoluo de sociedade, respectivamente; III - o armazm geral e o estabelecimento depositrio congnere: 1. na sada de mercadoria depositada por contribuinte de outro Estado; 2. na transmisso de propriedade de mercadoria depositada por contribuinte de outro Estado; 3 - no recebimento para depsito ou na sada de mercadoria sem documentao fiscal ou com documentao fiscal inidnea; IV - o transportador, em relao mercadoria: 1. proveniente de outro Estado para entrega, em territrio deste Estado, a destinatrio no designado; 2. negociada em territrio deste Estado durante o transporte; 3. que aceitar para despacho ou transportar sem documentao fiscal, ou acompanhada de documento fiscal inidneo; 4. que entregar a destinatrio ou em local diverso do indicado na documentao fiscal. V - o estabelecimento industrial ou comercial que promover a sada de mercadoria sem documentao fiscal ou com documentao fiscal inidnea, em relao ao imposto devido pela operao subseqente com a mercadoria; VI - qualquer possuidor ou detentor de mercadoria desacompanhada de documento fiscal ou acompanhada de documento fiscal inidneo. VII - o terminal aquavirio, em relao mercadoria importada do exterior e desembarcada em seu estabelecimento. {redao do Inciso VII, do Artigo 19, do Livro I, acrescentada pelo Decreto Estadual n. 30.364/2001, com efeitos a partir de 01.01.2002}. Art. 20. Respondem solidariamente pelo pagamento do imposto: I - o entreposto aduaneiro ou qualquer pessoa que promova: 1. a sada de mercadoria estrangeira com destino ao mercado interno, sem documentao fiscal correspondente ou com destino a estabelecimento de titular diverso daquele que a houver importado ou arrematado; 2. a reintroduo, no mercado interno, de mercadoria depositada para o fim especfico

de exportao; II - o representante, mandatrio ou gestor de negcio, em relao operao realizada por seu intermdio; III - os demais estabelecimentos do mesmo titular. Pargrafo nico - A solidariedade referida neste artigo no comporta benefcio de ordem. Art. 21. irrelevante, para excluir a responsabilidade do cumprimento da obrigao ou a decorrente de sua inobservncia: I - a capacidade civil da pessoa natural; II - o fato de achar-se a pessoa natural sujeita a medida que importe na limitao do exerccio de atividade civil, comercial ou profissional, ou da administrao direta de seu bem ou negcio; III - a irregularidade formal na constituio de pessoa jurdica de direito privado ou de firma individual, bastando que configure uma unidade econmica ou profissional; IV - a inexistncia de estabelecimento fixo e a sua clandestinidade, ou precariedade de suas instalaes. CAPTULO III DO REGIME DE SUBSTITUIO TRIBUTRIA Art. 22. O regime de substituio tributria previsto na Lei n. 846, de 30 de maio de 1985, e nos artigos 21 a 29, da Lei n. 2.657, de 26 de dezembro de 1996, rege-se pelas normas estabelecidas no Livro II.

TTULO V DO LOCAL DA OPERAO E DA PRESTAO Art. 23. Para efeito de cobrana do imposto e definio do estabelecimento responsvel, considera-se: I - local da operao: 1. o do estabelecimento onde se encontra a mercadoria ou o bem, no momento da ocorrncia do fato gerador; 2. o do estabelecimento em que se realiza cada atividade de produo, extrao, industrializao ou comercializao, na hiptese de atividades integradas;

3. aquele em que se encontra a mercadoria ou bem, quando em situao fiscal irregular, como dispuser a legislao tributria; 4 - quanto mercadoria ou bem importados do exterior: a) o do estabelecimento: a.1) que, direta ou indiretamente, promover a importao; a.2) destinatrio da mercadoria ou bem, quando a importao for promovida por outro estabelecimento, ainda que situado em outra unidade da Federao, de mesma titularidade daquele ou que com ele mantenha relao de interdependncia; a.3) destinatrio da mercadoria ou bem, quando a importao, promovida por outro estabelecimento, ainda que situado em outra unidade da Federao, esteja previamente vinculada ao objetivo de destin-lo quele; a.4) onde ocorrer a entrada fsica da mercadoria ou bem, nas demais hipteses. b) odo domiclio do adquirente, quando no estabelecido. {redao do item 4, do inciso I, do Artigo 23, do Livro I, alterada pelo Decreto n. 41.746/2009, vigente a partir de 13.03.2009}. [redao(es) anterior(es) ou original] 5. aquele em que seja realizada a licitao, no caso de arrematao de mercadoria ou bem importado do exterior e apreendido; 6. o do desembarque do produto, na hiptese de captura de peixes, crustceos e moluscos; 7. aquele de onde o ouro tenha sido extrado, em relao operao em que deixe de ser considerado como ativo financeiro ou instrumento cambial; 8. o do estabelecimento destinatrio da mercadoria, no caso do inciso VI, do artigo 3.; 9. o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou ttulo que a represente, e que por ele no tenha transitado, sendo irrelevante o local onde se encontre; 10. aquele onde estiver localizado o adquirente, inclusive consumidor final, nas operaes interestaduais com energia eltrica e petrleo, lubrificantes e combustveis dele derivados, quando no destinados industrializao ou comercializao; 11. SUSPENSO {redao do item 11, do inciso I, do Artigo 23, do Livro I, suspensa pelo Decreto n. 34.783/2004, vigente a partir de 04.02.2004}.

[redao(es) anterior(es) ou original] II - local da prestao: 1. tratando-se de prestao de servio de transporte: a) aquele em que tenha incio a prestao; b) o do estabelecimento destinatrio do servio, no caso do inciso VII, do artigo 3.; c) onde se encontre o transportador, quando em situao irregular pela falta de documentao fiscal ou quando acompanhada de documentao inidnea; 2. tratando-se de prestao onerosa de servio de comunicao: a) o da prestao do servio de radiodifuso sonora e de som e imagem, assim entendido o da gerao, emisso, recepo, transmisso, retransmisso, repetio e ampliao; b) o do estabelecimento da concessionria ou permissionria que fornea ficha, carto ou assemelhados necessrios prestao do servio; c) o estabelecimento destinatrio do servio, no caso do inciso VII, do artigo 3.; d) o do estabelecimento ou domiclio do tomador do servio, quando prestado por meio de satlite; e) aquele em que seja cobrado o servio, nos demais casos. 3. tratando-se de servio prestado ou iniciado no exterior, o estabelecimento destinatrio. 1. O disposto no item 9, do inciso I, no se aplica mercadoria recebida de contribuinte de Estado diverso do depositrio, mantida em regime de depsito. 2. Para efeito do disposto no item 7, do inciso I, o ouro, quando definido como ativo financeiro ou instrumento cambial, deve ter sua origem identificada. 3. Na hiptese do item 2, do inciso II, tratando-se de servios no medidos, que envolvam localidades situadas em diferentes unidades da Federao e cujo preo seja cobrado por perodos definidos, o imposto devido ser recolhido em partes iguais para as unidades da Federao onde estiverem localizados o prestador e o tomador. Art. 24. Estabelecimento o local, privado ou pblico, edificado ou no, prprio ou de terceiro, onde pessoa fsica ou jurdica exera sua atividade em carter permanente ou temporrio, bem como onde se encontre armazenada mercadoria. 1. Na impossibilidade de determinao do estabelecimento, nos termos deste artigo, considera-se como tal, para os efeitos destas normas, o local em que tenha sido efetuada a operao ou prestao, encontrada a mercadoria ou constatada a prestao.

2. Considera-se como estabelecimento autnomo, em relao ao estabelecimento beneficiador, industrial, comercial ou cooperativo, ainda que do mesmo titular, cada local de produo agropecuria ou extrativa vegetal ou mineral, de gerao, inclusive de energia, de captura pesqueira, situado na mesma rea ou em reas diversas do referido estabelecimento. 3. Quando a mercadoria for remetida para armazm geral ou para depsito fechado do prprio contribuinte, no mesmo Estado, a posterior sada considerar-se- ocorrida no estabelecimento do depositante, salvo se para retornar ao estabelecimento remetente. 4. Para fins destas normas, a plataforma continental, o mar territorial e a zona econmica exclusiva integram o territrio do Estado e do municpio que lhes confrontante. 5. Considera-se interna a operao destinada a contribuinte localizado em outro Estado ou no Distrito Federal, ou a destinada ao exterior, quando no devidamente comprovada a sada da mercadoria do territrio deste Estado ou a sua efetiva exportao.

TTULO VI DO LANAMENTO E DA APURAO CAPTULO I DA COMPENSAO DO IMPOSTO Art. 25. O imposto no-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operao relativa circulao de mercadorias ou prestao de servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao com o montante cobrado nas anteriores por esta ou por outra unidade da Federao, nos termos e condies estabelecidos neste Ttulo. Art. 26. O imposto devido resulta da diferena a maior entre os dbitos e os crditos escriturais referentes a cada perodo de apurao. 1. Os dbitos so constitudos pelos valores resultantes da aplicao das alquotas cabveis sobre as bases de clculo das operaes ou prestaes tributadas. 2. Os crditos do perodo so constitudos pelos valores do imposto relativo a operaes ou prestaes de que decorrerem as entradas de mercadorias no estabelecimento, inclusive a destinada ao seu uso ou consumo ou ao ativo permanente, ou o recebimento de servios de transporte interestadual e intermunicipal ou de comunicao, observadas as restries previstas na legislao. Nota - Relativamente s entradas de mercadorias destinadas ao uso ou consumo do estabelecimento, de energia eltrica e no recebimento de servio de comunicao devem

ser observadas as disposies do artigo 63. 3. O disposto no pargrafo anterior somente se aplica quando a mercadoria destinada a uso ou consumo, ou ao ativo permanente, for vinculada atividade fim do contribuinte. 4. Aos crditos referidos no 2. adicionam-se os relativos a incentivos fiscais, os estornos de dbitos e o saldo credor apurado no perodo anterior. 5. Aos dbitos referidos no 1. adicionam-se os referentes a estornos de crditos. 6. O imposto devido na hiptese do inciso VI, do artigo 3., deste Livro, somado ao final do perodo de apurao e recolhido, independentemente de o contribuinte ter saldo credor no mesmo, em documento de arrecadao em separado, nos prazos comuns ou especiais previstos na legislao, conforme o caso. 7. Para efeito do disposto no 2., relativamente aos crditos decorrentes de entrada de mercadoria no estabelecimento destinada ao ativo permanente, dever ser observado: 1. a apropriao ser feita razo de 1/48 (um quarenta e oito avos) por ms, devendo a primeira frao ser apropriada no ms em que ocorrer a entrada no estabelecimento; 2 - em cada perodo de apurao do imposto, no ser admitido o creditamento de que trata o item anterior, em relao proporo das operaes de sadas ou prestaes isentas ou no tributadas sobre o total das operaes de sada ou prestaes efetuadas no mesmo perodo; {redao do item 2, do 7., do Artigo 26, do Livro I, alterada pelo Decreto Estadual n. 28.674/2001, com efeitos a partir de 22.11.2000}. [redao(es) anterior(es) ou original] 3 - para aplicao do disposto nos itens 1 e 2, o montante do crdito a ser apropriado ser obtido multiplicando-se o valor total do respectivo crdito pelo fator igual a 1/48 (um quarenta e oito avos) da relao entre o valor das operaes de sada e prestaes tributadas e o total das operaes de sada e prestaes do perodo, equiparando-se s tributadas, para fins deste item, as sadas e prestaes com destino ao exterior; {redao do item 3, do 7., do Artigo 26, do Livro I, alterada pelo Decreto Estadual n. 28.674/2001, com efeitos a partir de 22.11.2000}. [redao(es) anterior(es) ou original] 4. o quociente de 1/48 (um quarenta e oito avos) ser proporcionalmente aumentado ou diminudo,pro rata die, caso o perodo de apurao seja superior ou inferior a um ms 5. na hiptese de alienao ou baixa dos bens do ativo permanente antes de decorrido o prazo de quatro anos contado da data de sua aquisio, no ser admitido, a partir da data da alienao ou baixa, o creditamento de que trata este pargrafo em relao

frao correspondente ao restante do quadrinio; 6. sero objeto de outro lanamento na forma do disposto no Captulo X, do Ttulo IV, do Livro VI, alm do lanamento em conjunto com os demais crditos, para efeito da compensao prevista neste artigo, para aplicao do disposto nos itens 1 a 4; (Nota: Item 6, do 7., do Artigo 26, retificao publicada no D.O.E. de 12.12.2000). 7. ao final do quadragsimo oitavo ms contado da data da entrada do bem no estabelecimento, o saldo remanescente do crdito ser cancelado. 8. Para efeito do disposto neste artigo, os dbitos e crditos devem ser apurados em cada estabelecimento, compensando-se os saldos credores e devedores entre os estabelecimentos do mesmo sujeito passivo localizados no Estado, observado o disposto no Ttulo I, do Livro III. 9. O disposto no pargrafo anterior somente se aplica nos casos em que os estabelecimentos tenham o mesmo Cdigo de Atividade Econmica ou exeram atividades de forma integrada. Art. 27. Do valor do imposto devido, apurado na forma do artigo anterior, so dedutveis os recolhimentos antecipados e outros valores expressamente previstos na legislao tributria, transferindo-se para o perodo subseqente o eventual saldo credor. Art. 28. O ato praticado pelo sujeito passivo para efeito de apurao e pagamento do imposto de sua exclusiva responsabilidade Art. 29. O Secretrio de Estado de Fazenda e Controle Geral poder, relativamente ao imposto devido: I - determinar que resulte da diferena a maior entre o montante devido na operao com mercadoria ou na prestao de servio e o cobrado relativamente s operaes e prestaes anteriores; II - dispor que seja apurado por mercadoria ou servio, dentro de determinado perodo, ou em relao a cada operao ou prestao; III - estabelecer que seja pago por estimativa fixa ou varivel; IV - facultar que seja calculado abatendo-se, a ttulo de crdito, do valor total das sadas percentual fixo a ser aplicado sobre o montante das operaes e prestaes de entrada ou de sada; V - permitir que seja determinado mediante a aplicao de percentual fixo sobre a receita bruta auferida quando o contribuinte realizar operaes com mercadorias tributadas a alquotas internas diferenciadas. Art. 30. O direito ao crdito formalizado pela entrada da mercadoria no estabelecimento e condicionado idoneidade da documentao e sua regular

escriturao, nos prazos e condies estabelecidos no Livro VI. 1. O direito de utilizar o crdito extingue-se depois de decorridos 5 (cinco) anos contados da data de emisso do documento. 2. A data da entrada da mercadoria ser anotada no verso do documento fiscal respectivo. 3. Na ausncia de anotao a que se refere o pargrafo anterior, considerada como de entrada da mercadoria a data de sua sada do estabelecimento remetente, observado o disposto no artigo 28, 2., do Livro VI. 4. Quando o documento fiscal deixar de ser escriturado no prazo previsto na legislao, o fato ser comunicado repartio fiscal de circunscrio do contribuinte, juntamente com o pedido de aproveitamento do crdito extemporneo, se for o caso, nos termos em que dispuser a Secretaria de Estado de Fazenda. {redao do 4., do Artigo 30, do Livro I, alterada pelo Decreto Estadual n. 29.281/2001, com efeitos a partir de 28.09.2001}. [redao(es) anterior(es) ou original] 5. Fica a Secretaria de Estado de Fazenda autorizada a disciplinar o aproveitamento extemporneo de crdito do imposto a que se refere o pargrafo anterior, bem assim aquele decorrente de documento fiscal no escriturado. {redao do 5., do Artigo 30, acrescentada pelo Decreto Estadual n. 29.281/2001, com efeitos a partir de 28.09.2001}. Art. 31. Considera-se tambm entrada, para o fim previsto no artigo anterior, a mercadoria adquirida no mercado interno que, sem transitar pelo estabelecimento for: I - depositada por conta e ordem do adquirente em armazm geral ou depsito fechado; II - alienada; III - remetida diretamente a outro estabelecimento, prprio ou de terceiro, por qualquer motivo. Pargrafo nico - O contribuinte ter direito ao crdito na data da ocorrncia de qualquer das hipteses previstas neste artigo. Art. 32. O valor do imposto destacado no documento fiscal, relativo operao de que decorrer a entrada da mercadoria, meramente informativo, cumprindo ao contribuinte conferir sua exatido. 1. Se o destaque se apresentar em valor inferior ao correto, o contribuinte creditar-se, inicialmente, pelo valor destacado, exigindo do remetente documento fiscal relativo diferena havida, para creditar-se do valor restante.

2. Na ausncia de destaque, o contribuinte exigir do remetente documento fiscal suplementar. 3. Se o destaque se apresentar em valor superior ao correto, o contribuinte pode, alternativamente: 1 - creditar-se pelo valor do destaque, debitando-se no mesmo perodo de apurao, pelo valor da diferena, mediante emisso de Nota Fiscal contra o remetente, cuja primeira via ser-lhe- enviada; 2 - creditar-se pelo valor correto, ficando obrigado a enviar correspondncia ao remetente, com Aviso de Recebimento (AR), dando-lhe conhecimento da irregularidade, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da entrada da mercadoria. Nota - A correspondncia de que trata este item dever ser previamente visada pela repartio fiscal de circunscrio do contribuinte. 4. Tratando-se de operao interestadual, a exigncia de documento fiscal complementar ou suplementar pode ser suprida por declarao do remetente no sentido de que o imposto foi corretamente debitado em seus livros fiscais, desde que devidamente autenticada pela repartio fiscal de circunscrio do remetente. 5. Nos casos previstos neste artigo, os lanamentos sero feitos diretamente no livro Registro de Apurao do ICMS, no campo correspondente a "Outros Crditos" ou "Outros Dbitos", conforme o caso. 6. O documento oficial, emitido pela repartio fiscal competente, comprovante do pagamento do imposto, supre a exigncia de destaque no documento fiscal. Art. 33. Ainda no caso de erro do valor do imposto destacado no documento fiscal, o remetente da mercadoria, alm das disposies previstas no artigo anterior, observar, no que couber, o seguinte: I - na ausncia de destaque ou quando o destaque se apresentar em valor inferior ao correto: 1. se o dbito do imposto, nos livros fiscais no foi registrado ou o foi pelo valor do destaque, a Nota Fiscal suplementar ou complementar, a ser emitida, ser escriturada diretamente no livro Registro de Apurao do ICMS, a ttulo de "Outros Dbitos", no perodo de apurao em que se constatar a irregularidade, e a diferena de imposto recolhida na mesma poca, em documento parte, com os acrscimos cabveis, fazendo-se a sua escriturao no livro Registro de Apurao do ICMS, a ttulo de "Dedues", pelo valor do imposto correspondente; 2. se o dbito do imposto nos livros fiscais foi feito pelo valor correto, apesar da omisso ou erro no valor do destaque, a Nota Fiscal suplementar ou complementar a ser emitida ser escriturada no livro Registro de Sadas, na coluna de "Observaes", na linha correspondente ao registro da Nota Fiscal relativa sada de mercadoria;

II - quando o destaque se apresentar em valor superior ao correto: 1. se o dbito do imposto, nos livros fiscais, foi feito pelo valor do destaque e o pagamento correspondente ao respectivo perodo de apurao j houver sido realizado, ser requerida a restituio do indbito, observadas as normas aplicveis; 2. se o dbito do imposto, nos livros fiscais, foi feito pelo valor correto, apesar do erro no valor do destaque, ou se, embora feito pelo valor do destaque, o pagamento correspondente ao respectivo perodo de apurao ainda no houver sido realizado, sero feitas as necessrias anotaes ou correes, conforme o caso, nos livros Registro de Sadas e Registro de Apurao do ICMS. CAPTULO II DA VEDAO AO CRDITO Art. 34. No do direito a crdito as entradas de mercadorias ou utilizao de servios resultantes de operaes isentas ou no-tributadas, ou que se refiram a mercadorias ou servios alheios atividade do estabelecimento. Pargrafo nico - Salvo prova em contrrio, presumem-se alheios atividade do estabelecimento os veculos de transporte pessoal e qualquer mercadoria ou bem que, adquirido para ativo fixo ou consumo do estabelecimento, no seja utilizado diretamente em sua atividade industrial, comercial ou de prestao de servio de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao. Art. 35. vedado o crdito relativo a mercadoria entrada no estabelecimento ou a prestao de servios a ele feita: I - para integrao ou consumo em processo de industrializao ou produo rural, quando a sada resultante no for tributada ou estiver isenta do imposto, exceto quando se tratar de sada para o exterior; II - para comercializao ou prestao de servios, quando a operao ou prestao subseqente for beneficiada por iseno ou no-incidncia, exceto as destinadas ao exterior. Art. 36. Operaes tributadas, posteriores s sadas de que trata o artigo anterior, do ao estabelecimento que as praticar direito ao crdito do imposto cobrado nas operaes anteriores s isentas ou no-tributadas sempre que a sada isenta ou no tributada seja relativa a produtos agropecurios. 1. O aproveitamento do crdito mencionado no caput condicionado comprovao de que a operao anterior foi tributada. 2. O contribuinte que efetuar operao isenta ou no-tributada com produto agropecurio, cuja operao anterior tenha sido tributada, dever consignar, no campo "Informaes Complementares" da Nota Fiscal, o crdito do imposto no aproveitado relativo mesma mercadoria.

3. Antes da remessa da mercadoria, a Nota Fiscal ser visada pela repartio fiscal de circunscrio do contribuinte, vista da documentao que comprove a tributao em operao anterior. 4. O visto a que se refere o pargrafo anterior no tem carter homologatrio. CAPTULO III DO ESTORNO DO CRDITO Art. 37. O contribuinte efetuar o estorno do imposto creditado sempre que o servio tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento: I - for objeto de sada ou prestao de servio no tributada ou isenta, sendo esta circunstncia imprevisvel na data da entrada da mercadoria ou da utilizao do servio; II - for integrada ou consumida em processo de industrializao, quando a sada do produto resultante no for tributada ou estiver isenta do imposto; III - vier a ser utilizada em fim alheio atividade do estabelecimento; IV - vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se; V - gozar de reduo da base de clculo na operao ou prestao subseqente, hiptese em que o estorno ser proporcional reduo. 1. Quando, por qualquer motivo, a mercadoria for alienada por importncia inferior ao valor que serviu de base de clculo na operao de que decorreu sua entrada, ser obrigatria a anulao do crdito correspondente diferena entre o valor citado e o que serviu de base de clculo na sada respectiva. 2. Na hiptese de integrao no ativo permanente de mercadoria adquirida para industrializao ou comercializao ou produzida pelo prprio estabelecimento, o contribuinte efetuar o estorno do crdito relativo entrada da mercadoria ou dos insumos adquiridos para a fabricao do bem, podendo, se for o caso, apropriar-se do crdito relativo s entradas na forma do disposto no 7., do artigo 26. Art. 38. O no creditamento ou o estorno a que se referem os artigos 34 e 37 no impedem a utilizao dos mesmos crditos em operaes posteriores, sujeitas ao imposto, com a mesma mercadoria. Pargrafo nico - Na hiptese deste artigo, adotar-se- o procedimento previsto nos 1. a 4., do artigo 36. Art. 39. Salvo disposio em contrrio, quando ocorrer entrada de mercadoria com diferimento ou suspenso do tributo e sem direito a crdito equivalente, o imposto diferido ou suspenso ser exigido por ocasio da sada. Pargrafo nico - Na hiptese deste artigo, quando ocorrer sada isenta ou no tributada, o contribuinte lanar o valor do imposto diferido no campo "Outros Dbitos"

do livro Registro de Apurao do ICMS. Art. 40. No sero anulados crditos referentes a mercadorias e servios que venham a ser objeto de operaes ou prestaes destinadas ao exterior. CAPTULO IV DA TRANSFERNCIA DE SALDOS CREDORES ACUMULADOS Art. 41. A transferncia de saldos credores acumulados em decorrncia da realizao de operaes ou prestaes destinadas ao exterior e dos decorrentes de demais operaes rege-se pelas normas estabelecidas no Livro III. CAPTULO V DO ARBITRAMENTO Art. 42. Quando o clculo do tributo tenha por base, ou tome em considerao, o valor ou o preo de mercadorias, bens, servios ou direitos, a autoridade lanadora, mediante processo regular, arbitrar aquele valor ou preo, sempre que sejam omissos ou no meream f as declaraes, os esclarecimentos prestados ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvado, em caso de contestao, avaliao contraditria administrativa ou judicial. Pargrafo nico - Entende-se como avaliao contraditria o direito de o contribuinte contestar o arbitramento no curso do processo administrativo-tributrio. Art. 43. O Fiscal de Rendas arbitrar o valor das operaes ou das prestaes nos seguintes casos: I - no possuir o contribuinte ou deixar de exibir elementos necessrios comprovao da exatido do valor das operaes ou prestaes realizadas; II - existir fundada suspeita de que os documentos fiscais no refletem o valor real das operaes; III - serem omissos, ou no merecerem f, esclarecimento, declarao ou outro elemento constante da escrita fiscal ou comercial do contribuinte ou, ainda, documento emitido por ele ou por terceiro legalmente obrigado; IV - ser prestado servio de transporte ou de comunicao, bem como ser feita a entrega, remessa, recebimento, transporte, guarda ou armazenamento de mercadoria sem documento fiscal ou com documento fiscal inidneo; V - funcionar o contribuinte sem a devida inscrio na repartio fiscal competente. {redao do Artigo 43, do Livro I, alterada pelo Decreto Estadual n. 42.191/2009, com efeitos a partir de 16.12.2009}.

[redao(es) anterior(es) ou original] VI - na hiptese de inutilizao ou extravio de livros ou documentos fiscais, observado o disposto nos artigos 111 a 114 do Livro VI do RICMS/00. {redao do Inciso VI, do Artigo 43, do Livro I, acrescentado pelo Decreto Estadual n. 42.191/2009, com efeitos a partir de 16.12.2009}. Art. 44. Para o arbitramento sero considerados o valor e a quantidade das mercadorias entradas e sadas do estabelecimento, o estoque inicial e final, o valor dos servios prestados e utilizados, o valor das despesas, encargos e lucro do estabelecimento, e demais elementos informativos. 1. Quando somente conhecido o valor das sadas efetuadas no perodo, o imposto ser calculado com base naquele valor, pela maior alquota aplicvel e considerando-se crdito de 40% (quarenta por cento) daquele valor. 2. Quando no conhecido o valor das sadas efetuadas no perodo, o imposto devido ser determinado pelo Fiscal de Rendas, mediante a utilizao de uma das seguintes alternativas de base de clculo: I - um inteiro e cinco dcimos do valor das sadas referentes ao ltimo perodo em que o contribuinte manteve escriturao de acordo com as leis comerciais e fiscais; II - um dcimo da soma dos valores do ativo circulante, realizvel a longo prazo e permanente, existentes no ltimo balano patrimonial conhecido, dividida pela quantidade de estabelecimentos operacionais na pessoa jurdica; III - cinco dcimos do valor do capital, inclusive a sua correo monetria contabilizada como reserva de capital, constante do ltimo balano patrimonial conhecido ou registrado nos atos de constituio ou alterao da sociedade, dividido pela quantidade de seus estabelecimentos operacionais; IV - trs dcimos do valor do patrimnio lquido constante do ltimo balano patrimonial conhecido, dividido pela quantidade de estabelecimentos operacionais na pessoa jurdica; V - um inteiro e cinco dcimos do valor das compras de mercadorias efetuadas no prprio ou em outro ms; VI - um inteiro e cinco dcimos da soma, no prprio ou em outro ms, dos valores da folha de pagamento dos empregados e das compras de matrias-primas, produtos intermedirios e materiais de embalagem; VII - um inteiro e oito dcimos da soma dos valores devidos no ms a empregados; VIII - cinco inteiros do valor mensal do aluguel devido;

IX - trs inteiros da soma dos valores a receber e dos recebimentos no perodo; X - cinco centsimos do valor de mercado do imvel utilizado pelo contribuinte; XI - quatro dcimos do valor de mercado dos veculos em nome do contribuinte e de seus scios ou titular. 3. Na hiptese de arbitramento prevista no 2: I - ser adotada a alternativa que resultar maior imposto devido, na forma e sistemtica preconizadas em ato da Secretaria de Estado de Fazenda; II - no sero considerados benefcios, diferimentos ou quaisquer tratamentos especiais; III - somente ser considerado crdito, na razo de 40% (quarenta por cento) na alternativa constante do inciso I do 2; IV - os valores de perodos distintos daquele a que se referir o arbitramento sero ajustados pela variao da UFIR-RJ. 4. No levantamento fiscal pode ser usado quaisquer meios indicirios, tais como, consumo de energia eltrica, gua, gs, valor das operaes efetuadas em perodos idnticos, bem como aplicados coeficientes mdios de lucro bruto ou de valor acrescido e de preos unitrios, considerados o processo produtivo, a atividade econmica, a localizao e a categoria do estabelecimento. 5. O levantamento fiscal pode ser renovado sempre que sejam apurados dados no considerados em sua elaborao inicial. 6. A diferena apurada por meio de levantamento fiscal considera-se operao ou prestao tributada, salvo prova em contrrio." {redao do , do Artigo 44, do Livro I, alterada pelo Decreto Estadual n. 42.191/2009, com efeitos a partir de 16.12.2009}. [redao(es) anterior(es) ou original] Art. 45. O imposto devido sobre a diferena apurada em levantamento fiscal ser calculado mediante aplicao da mdia das alquotas vigentes no perodo referido no levantamento. CAPTULO VI DA ESTIMATIVA Art. 46. Em substituio ao regime normal de apurao, o imposto poder ser pago por estimativa, em funo do porte ou da atividade do contribuinte, conforme estabelecido Livro V.

TTULO VII DA NO INCIDNCIA Art. 47. O imposto no incide sobre: I - operao com livro, jornal, peridico e o papel destinado sua impresso; II - operao e prestao que destine ao exterior mercadoria ou servio; III - operao que destine a outro Estado ou ao Distrito Federal energia eltrica e petrleo, inclusive lubrificante e combustvel lquido e gasoso dele derivados, quando destinados industrializao ou comercializao; IV - operao com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial; V - operao com mercadoria em virtude de alienao fiduciria em garantia, na: 1. transmisso de domnio feita pelo devedor fiduciante em favor do credor fiducirio; 2. transferncia da posse da mercadoria objeto da garantia, em favor do credor fiducirio, em virtude de inadimplemento do fiduciante; 3. transmisso do domnio do credor para o devedor, em virtude da extino, pelo pagamento, da garantia. VI - operao com mercadoria de terceiro, na sada de estabelecimento de empresa de transporte ou de depsito, por conta e ordem desta; VII - operao com mercadoria, na sada para estabelecimento localizado neste Estado ou na transmisso de sua propriedade, decorrente da transferncia de estoque de uma sociedade para outra, em virtude de: 1. transformao, fuso, ciso ou incorporao; 2. aquisio do estabelecimento; VIII - operao com mercadoria, na sada para estabelecimento localizado neste Estado ou na transmisso de sua propriedade, decorrente de transferncia de estoque, de uma empresa individual para outra ou para uma sociedade, em virtude de aquisio do estabelecimento; IX - operao com mercadoria na sada decorrente da transferncia de estoque, dentro do Estado, ou na transmisso de sua propriedade, de firma individual ou de sociedade, para integralizao do capital de outra sociedade; X - operao com mercadoria componente do estoque do estabelecimento, de um lugar

para outro dentro do Estado, em decorrncia da mudana de sua localizao; XI - operao com mercadoria destinada a armazm geral situado neste Estado, para depsito em nome do remetente; XII - operao com mercadoria destinada a depsito fechado do prprio contribuinte, localizado neste Estado; XIII - operao de retorno, ao estabelecimento depositante, de mercadoria dos estabelecimentos referidos nos incisos XI e XII; XIV - operao de sada de pea, ferramenta, mquina, veculo, equipamento e outros utenslios, integrados ao ativo fixo, desde que devam retornar ao estabelecimento de origem ou a outro do mesmo titular; XV - operao com impresso personalizado, promovida por estabelecimento da indstria grfica diretamente a usurio final, pessoa fsica ou jurdica; XVI - operao com artigo funerrio, quando promovida por empresa do ramo concomitantemente com a prestao de servio funerrio; XVII - operao com mercadoria, em decorrncia de locao ou comodato; XVIII - operao de fornecimento, pelo estabelecimento prestador dos servios compreendidos na competncia tributria municipal, de mercadoria a ser ou que tenha sido utilizada na prestao de tais servios, ressalvados os casos de incidncia do imposto estadual definidos em lei complementar; XIX - operao de fornecimento de medicamento e refeio, em seu prprio recinto, por hospital, sanatrio, casa de sade e de recuperao ou repouso sob orientao mdica, extensivo ao acompanhante, desde que includo seu valor na respectiva conta de prestao de servio; XX - operao de arrendamento mercantil, no compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatrio; XXI - operao de transferncia de bens mveis salvados de sinistro para companhias seguradoras. XXII - a aquisio de veculo novo por taxista, devida e comprovadamente sindicalizado e inscrito no rgo municipal competente, para uso especfico como txi, limitado a um veculo por beneficirio, e desde que o mesmo no tenha adquirido veculo com iseno ou no-incidncia do ICMS em prazo inferior a 3 (trs) anos; XXIII - a aquisio de veculo novo por portador de deficincia motora devidamente atestada pelo rgo competente, para seu uso pessoal limitado a um veculo por beneficirio, e desde que o mesmo no tenha adquirido veculo com iseno ou no incidncia do ICMS em prazo inferior a trs anos. 1. O disposto no inciso I deste artigo no se aplica s operaes relativas a circulao

das seguintes mercadorias: 1. livro em branco ou simplesmente pautado, bem como o utilizado para escriturao de qualquer natureza; 2. agenda ou similar; 3. catlogo, guia, lista, inclusive telefnica, e outros impressos que contenham propaganda comercial. 2. Equipara-se s operaes de que trata o inciso II deste artigo a sada de mercadoria realizada com o fim especfico de exportao para o exterior, destinada a: 1. empresa comercial exportadora, inclusive tradings ou outro estabelecimento da mesma empresa; 2. armazm alfandegado ou entreposto aduaneiro. 3. Nas hipteses do pargrafo anterior, a operao ser considerada tributvel, na data da sada original, ficando o contribuinte obrigado a recolher o imposto relativo mesma, com os acrscimos e penalidades cabveis, se for verificado, a qualquer tempo, que a mercadoria: 1 - no chegou ao destino indicado aps decorrido o prazo de 180 (cento e oitenta) dias contado da data da sada do estabelecimento remetente; 2 - foi perdida ou danificada, independentemente da causa; 3 - foi reintroduzida no mercado interno. {Redao dos incisos I, II e III, do 3., do Artigo 47, do Livro I, renumeradas para Itens 1, 2, e 3 pelo Decreto Estadual n. 28.467/2001, vigente a partir de 29.06.2001}. 4. O disposto no inciso XV no se aplica sada de impresso destinado a propaganda e publicidade.

TTULO VIII DA ISENO Art. 48. As isenes sero concedidas ou revogadas nos termos de convnios celebrados e Poder Executivo, conforme o estabelecido em lei complementar federal. Pargrafo nico - O disposto neste artigo tambm se aplica reduo de base de clculo, concesso de crdito presumido ou a quaisquer outros incentivos e favores fiscais. Art. 49. Quando a iseno depender de condio, no sendo esta satisfeita, o imposto

ser considerado devido no momento em que ocorreu a operao ou a prestao. Pargrafo nico - Nas hipteses previstas neste artigo, o imposto ser cobrado pelo seu valor monetariamente corrigido, com os acrscimos cabveis. Art. 50. A outorga de iseno no importa em dispensa do cumprimento de obrigao acessria dependente da obrigao principal. Art. 51. A iseno de carter subjetivo s exclui o crdito tributrio quando o seu titular estiver na situao de contribuinte.

TTULO IX DA SUSPENSO Art. 52. Sem prejuzo de outras hipteses expressamente previstas neste regulamento, gozam de suspenso do imposto: I - a sada e o respectivo retorno de mercadoria destinada a conserto, reparo ou industrializao; II - a sada e o respectivo retorno de mercadoria para fim de demonstrao, quando o destinatrio estiver localizado neste Estado e revestir a qualidade de contribuinte do imposto, excluda a sada de mostrurio e a remessa para estabelecimento do mesmo titular ou de terceiro, para fim de simples exposio. 1. A suspenso a que se refere o inciso I: 1. no se aplica sada para fora do Estado de sucata e produto primrio de origem animal ou vegetal, salvo se a remessa e o retorno se fizerem nos termos de acordo entre o Estado do Rio de Janeiro e demais Estados interessados; 2. condicionada ao retorno da mercadoria ao estabelecimento de origem no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da data da respectiva sada, prorrogvel por mais 180 (cento e oitenta) dias, pela repartio fiscal, a requerimento do interessado, admitindo-se, excepcionalmente, uma segunda prorrogao de igual prazo. 2. A suspenso de que trata o inciso II condicionada ao retorno da mercadoria ao estabelecimento de origem, no prazo de 30 (trinta) dias, prorrogvel por at igual perodo, a critrio da repartio fiscal. Art. 53. O implemento da condio a que est subordinada a suspenso resolve a respectiva obrigao. Art. 54. No se verificando a condio ou o requisito que legitima a suspenso, torna-se exigvel o imposto com base na data da respectiva sada da mercadoria, corrigido monetariamente e com os acrscimos cabveis, observado, ainda, o disposto no artigo

168, do Livro VI.

TTULO X DO PAGAMENTO Art. 55. O imposto pago em agente arrecadador autorizado, conforme o disposto em ato do Secretrio de Estado de Fazenda e Controle Geral. Art. 56. O pagamento do imposto efetuado mediante documento de arrecadao especfico, observadas as normas pertinentes baixadas pelo Secretrio de Estado de Fazenda e Controle Geral. Art. 57. Compete ao Secretrio de Estado de Fazenda e Controle Geral estabelecer a forma e o prazo de pagamento do imposto. Pargrafo nico - No sendo fixado prazo, ele de 10 (dez) dias contados da ocorrncia do fato gerador. Art. 58. Salvo disposio em contrrio, o imposto ser pago: I - dentro de 10 (dez) dias, no caso de mercadoria constante do estoque final na data do encerramento da atividade do estabelecimento, contando-se o prazo a partir dessa data; II - at o 5. (quinto) dia subseqente ao da ocorrncia do fato gerador, pelo sndico, comissrio, inventariante ou liquidante, conforme o caso, na hiptese de sada de mercadoria decorrente de sua alienao em falncia, concordata, inventrio ou dissoluo de sociedade; III - no momento do ingresso no territrio do Estado, no caso de operao a ser realizada com mercadoria trazida de outro Estado sem destinatrio certo; IV - antes de efetuada a remessa para fora do Estado de mercadoria sujeita ao regime de diferimento. Art. 59. O prazo para pagamento do imposto devido por mercador ou profissional que exera suas atividades na via pblica, inclusive em feiras, pelos estabelecimentos de organizao rudimentar e pelos estabelecimentos de funcionamento provisrio, fixado em ato do Secretrio de Estado de Fazenda e Controle Geral. Art. 60. Na hiptese de pagamento do imposto sem os acrscimos moratrios e a correo monetria devidos, a soma dos valores no pagos constituir dbito autnomo, sujeito a acrscimos moratrios e/ou a correo monetria e penalidades. Art. 61. O atraso, para efeito de clculo dos acrscimos moratrios, contar-se-: I - a partir da data de vencimento do prazo fixado na legislao, quando se tratar de:

1. imposto declarado pelo contribuinte; 2. parcela de imposto devido por estimativa; 3. imposto espontaneamente denunciado pelo contribuinte, relativamente a fatos identificados em sua escrita. II - a partir da data em que ocorrerem os respectivos fatos geradores, nos demais casos. Pargrafo nico - Na impossibilidade de se determinar a data de ocorrncia de cada fato gerador, considerar-se- para efeito de vencimento do imposto decorrente do mesmo: 1. o ltimo dia do ms de julho, quando o perodo objeto de verificao fiscal coincidir com o ano civil; 2. o ltimo dia do ms central do perodo, se o nmero de meses for mpar, ou o correspondente ao primeiro ms da segunda metade do perodo, se o referido nmero for par.

TTULO XI DAS DISPOSIES TRANSITRIAS Art. 62. Relativamente aos bens do ativo permanente entrados no estabelecimento anteriormente a 31 de julho de 2000, deve ser observado o seguinte: I - bens entrados no estabelecimento a partir de 1. de novembro de 1996 at 31 de janeiro de 1999: 1. os crditos relativos a bens do ativo permanente alienados antes de transcorridos cinco anos a contar da data de sua aquisio sero anulados, a razo de 20% (vinte por cento) por ano ou frao que faltar para completar o qinqnio; 2. os crditos sero estornados na hiptese de utilizao do bens do ativo permanente para produo ou comercializao de mercadorias cuja sada seja isenta ou no tributada ou prestao de servios isenta ou no tributada, da seguinte forma: a) em cada perodo, o montante do estorno ser calculado pela multiplicao do valor do crdito por 1/60 (um sessenta avos) da relao entre a soma das sadas e prestaes isentas e no tributadas, excludas as sadas e prestaes com destino ao exterior, e o total das sadas e prestaes no mesmo perodo; b) ao fim do quinto ano contado da data do lanamento no documento Controle de Crdito de ICMS do Ativo Permanente - modelo A, mencionado no inciso II, do artigo 91, do Livro VI, o saldo remanescente do crdito ser cancelado de modo a no mais ocasionar estorno;

II - bens entrados no estabelecimento a partir de 1. de fevereiro de 1999 at 31 de julho de 2000: 1. os crditos do ICMS sero apropriados mensalmente pelos contribuintes do imposto, proporcionalmente vida til dos bens, no mnimo em 24 (vinte e quatro) meses e, no mximo, em 60 (sessenta) meses; 2. estorno dos crditos na forma do item 2, do inciso anterior. Art. 63. Na aplicao do disposto no 2., do artigo 26, observar-se- o seguinte: I - somente daro direito de crdito as mercadorias destinadas ao consumo do estabelecimento, nele entradas a partir de 1. de janeiro de 2003; II - somente dar direito a crdito a entrada de energia eltrica no estabelecimento: 1. quando for objeto de sada de energia eltrica; 2. quando consumida no processo de industrializao; 3. quando seu consumo resultar em operao de sada ou prestao para o exterior, na proporo destas sobre as sadas ou prestaes totais; 4. a partir de 1. de janeiro de 2003, nas demais hipteses; III - somente dar direito a crdito o recebimento de servios de comunicao utilizados pelo estabelecimento: 1 - ao qual tenham sido prestados na execuo de servios da mesma natureza; 2. quando sua utilizao resultar em operao de sada ou prestao para o exterior, na proporo destas sobre as sadas ou prestaes totais; 3. a partir de 1. de janeiro de 2003, nas demais hipteses. Livro II - Da substituio tributria

TTULO I DO CONTRIBUINTE SUBSTITUTO E DO RESPONSVEL CAPTULO I DO CONTRIBUINTE SUBSTITUTO Art. 1. A qualidade de contribuinte substituto - responsvel pela reteno e recolhimento do imposto incidente em operaes ou prestaes antecedentes, concomitantes ou subseqentes, inclusive do valor decorrente da diferena entre as alquotas interna e interestadual nas operaes e prestaes que destinem bens e

servios a consumidor final localizado em outro Estado que seja contribuinte do imposto - poder ser atribuda, nas hipteses e condies definidas pela legislao tributria: I - ao industrial, comerciante ou outra categoria de contribuinte, pelo pagamento do imposto devido em operaes ou prestaes anteriores; II - ao produtor, extrator, gerador, inclusive de energia, importador, industrial, distribuidor, comerciante ou transportador, pelo pagamento do imposto devido nas operaes ou prestaes subseqentes; III - ao depositrio, a qualquer ttulo, em relao a mercadoria depositada por contribuinte; IV - ao contratante de servio ou terceiro que participe da prestao de servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao. Pargrafo nico - No caso do inciso II deste artigo, considera-se ocorrido o fato gerador, relativo s operaes ou prestaes subseqentes, to logo a mercadoria seja posta em circulao ou o servio seja iniciado pelo contribuinte substituto. Art. 2. Na sada das mercadorias relacionadas no Anexo I fica atribuda ao estabelecimento industrial, na qualidade de contribuinte substituto, a responsabilidade pela reteno e recolhimento do ICMS relativo s operaes subseqentes realizadas por estabelecimento distribuidor, atacadista ou varejista. {redao do caput do Artigo 2., do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n. 41.961/2009, vigente a partir de 01.09.2009}. [redao(es) anterior(es) ou original] 1. Na importao de mercadoria sujeita ao regime de substituio tributria, fica o estabelecimento importador responsvel pela reteno e recolhimento do ICMS relativo s operaes subseqentes. 2. O Secretrio de Estado de Fazenda e Controle Geral, nos casos previstos em convnio ou protocolo, pode atribuir ao estabelecimento industrial, distribuidor ou atacadista, ou prestador de servio localizado em outra unidade da Federao, o encargo da reteno e do recolhimento do imposto relativo s operaes ou prestaes subseqentes realizadas no Estado do Rio de Janeiro. 3. A responsabilidade pelo recolhimento do imposto pode ser atribuda tambm ao adquirente da mercadoria, em substituio ao alienante. 4. Sem prejuzo das penalidades aplicveis, pode ser desqualificado o contribuinte substituto que reiteradamente descumprir a legislao, cabendo a responsabilidade pelo recolhimento do imposto ao contribuinte que receber a mercadoria. Art. 3. Equiparam-se a estabelecimento industrial, para efeito de substituio tributria:

I - o contribuinte que receber mercadoria sujeita ao regime, de fora do Estado ou do exterior, para comercializao em territrio fluminense, exceto quando o imposto j tiver sido retido em outro Estado, nos termos de convnio ou protocolo; II - o contribuinte de outra unidade da Federao que realizar, inclusive por meio de veculo, operao com mercadoria sujeita ao regime, em territrio fluminense, sem destinatrio certo; III - o abatedor, o avicultor, o pregoeiro e o importador, no caso de, respectivamente, carne, ave, peixe, e fruta e alho importados. Pargrafo nico - Na hiptese dos incisos I e II, deste artigo, o imposto retido pode ser cobrado na entrada da mercadoria no territrio do Estado. CAPTULO II DO RESPONSVEL Art. 4. O contribuinte que receber, de dentro ou de fora do Estado, mercadoria sujeita substituio tributria, sem que tenha sido feita a reteno total na operao anterior, fica solidariamente responsvel pelo recolhimento do imposto que deveria ter sido retido. 1. O disposto neste artigo: 1. tambm se aplica em relao mercadoria sujeita substituio tributria apenas nas operaes internas; 2. no exime da aplicao da penalidade prevista na legislao, qualquer contribuinte que, designado substituto, deixar de fazer a reteno do imposto; 3. no comporta benefcio de ordem. 2. Na hiptese de responsabilidade tributria em relao s operaes ou prestaes antecedentes, o imposto devido pelas referidas operaes ou prestaes ser pago pelo responsvel, quando: 1. da entrada ou recebimento da mercadoria ou do servio; 2. da sada subseqente por ele promovida, ainda que isenta ou no tributada; 3. ocorrer qualquer sada ou evento que impossibilite a ocorrncia do fato determinante do pagamento do imposto. TTULO II DO IMPOSTO RETIDO CAPTULO I

DA BASE DE CLCULO Art. 5. A base de clculo do imposto devido por substituio tributria : I - no caso do inciso I, do artigo 1., o valor das operaes ou prestaes anteriores; II - no caso do inciso II do artigo 1., o preo mximo, ou nico, de venda a varejo fixado pela autoridade competente ou, na falta desse preo, o montante formado pelo valor da operao ou prestao prpria realizada pelo contribuinte substituto, neste valor includo o valor do IPI, acrescido do frete e carreto, seguro e outros encargos cobrados ou transferveis aos adquirentes ou tomadores de servio, adicionado da parcela resultante da aplicao, sobre o referido montante, da margem de valor agregado, relativa s operaes ou prestaes subseqentes, determinada pela legislao; {redao do inciso II do Artigo 5., do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n. 41.175/2008, vigente desde 26.12.2007}. [redao(es) anterior(es) ou original] III - no caso do inciso III, do artigo 1., o valor da mercadoria ou, na sua falta: 1. o preo corrente da mercadoria, ou de sua similar, no mercado atacadista do local da operao, ou, na sua falta, no mercado atacadista regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive de energia; 2. o preo FOB estabelecimento industrial vista, caso o remetente seja industrial; 3. o preo FOB estabelecimento comercial vista, nas vendas a outros comerciantes ou industriais, caso o remetente seja comerciante. IV - no caso do inciso IV, do artigo 1., o valor da prestao ou, na sua falta, o valor corrente do servio. 1. Integram, tambm, a base de clculo da substituio tributria as bonificaes, descontos e quaisquer outras dedues concedidas no valor total ou unitrio da mercadoria. 2. Quando o contribuinte substituto remeter mercadoria sujeita ao regime de substituio tributria a substitudo intermedirio interdependente, o valor inicial para a determinao da base de clculo de reteno ser o preo praticado por esse ltimo, nas operaes com o comrcio varejista. 3. Na hiptese do 2., a critrio do fisco, pode ser concedido Regime Especial para que o substitudo intermedirio interdependente assuma a qualidade de contribuinte substituto. 4. Existindo preo final a consumidor sugerido pelo fabricante ou importador, a base de clculo ser este preo. 5. Na hiptese de transferncia de mercadoria para estabelecimento varejista do

contribuinte substituto, a base de clculo para reteno ser: I - o preo efetivamente praticado pelo estabelecimento varejista do contribuinte substituto, se possuir sistema integrado de contabilidade ou tabela de preos; II - a estipulada no inciso II do caput deste artigo, tomando-se como valor inicial aquele estabelecido no inciso III do caput deste artigo. {redao dos 1., 2., 3., 4. e 5., do item IV do Artigo 5., do Livro II, alteradas peloDecreto Estadual n. 41.175/2008, vigente desde 26.12.2007}. [redao(es) anterior(es) ou original] 6. Em substituio ao disposto no inciso II do caput, nos termos de ato a ser editado pelo Secretrio de Estado de Fazenda, a base de clculo em relao s operaes ou prestaes subseqentes pode ser o preo a consumidor final usualmente praticado no mercado do Estado do Rio de Janeiro, em condies de livre concorrncia, adotando-se para sua apurao as regras estabelecidas no Captulo II. {redao do 6., do item IV do Artigo 5., do Livro II, acrescentada pelo Decreto Estadual n. 41.