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Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO N o 98.820, DE 12 DE JANEIRO DE 1990. Vide Decreto de 24 de maio de 1994. Aprova o Regulamento de Administração do Exército (RAE)-(R-3). O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando das atribuições que lhe confere o artigo 84, itens IV e VI, da Constituição Federal, DECRETA: Art. 1º Fica aprovado o Regulamento de Administração do Exército (ARE) (R-3), que com este baixa. Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogado o Decreto nº 3.251, de 9 de novembro de 1938 e demais disposições em contrário. Brasília, 12 de janeiro de 1990; 169º da Independência e 102º da República. JOSÉ SARNEY Leonidas Pires Gonçalves Este texto não substitui o publicado no DOU de 15.1.1990 REGULAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO DO EXÉRCITO ÍNDICE TÍTULO I Generalidades Art. Capítulo I Finalidade................................................ Capítulo II - Conceitos Básicos................................Capítulo III Princípios Fundamentais......................3º/6º Capítulo IV Estruturas do Exército........................ 7º/8º D98820 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/D98820.htm 1 de 43 03/04/2014 11:16

Regulamento de Administração Do Exército

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Administração

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  • Presidncia da RepblicaCasa Civil

    Subchefia para Assuntos Jurdicos

    DECRETO No 98.820, DE 12 DE JANEIRO DE 1990.

    Vide Decreto de 24 de maio de 1994. Aprova o Regulamento de Administrao do Exrcito (RAE)-(R-3).

    O PRESIDENTE DA REPBLICA, usando das atribuies que lhe confere o artigo 84, itens IV e VI, da Constituio Federal,

    DECRETA:

    Art. 1 Fica aprovado o Regulamento de Administrao do Exrcito (ARE) (R-3), que com este baixa.

    Art. 2 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao, revogado o Decreto n 3.251, de 9 de novembro de 1938 e demais disposies em contrrio.

    Braslia, 12 de janeiro de 1990; 169 da Independncia e 102 da Repblica.

    JOS SARNEYLeonidas Pires Gonalves

    Este texto no substitui o publicado no DOU de 15.1.1990

    REGULAMENTO DE ADMINISTRAO DO EXRCITO

    NDICE

    TTULO I

    Generalidades

    Art.

    Captulo I Finalidade................................................1

    Captulo II - Conceitos Bsicos................................2

    Captulo III Princpios Fundamentais......................3/6

    Captulo IV Estruturas do Exrcito........................7/8

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  • TTULO II

    Das Organizaes Militares e das Unidades Administrativas

    Captulo I Generalidades..................................9/11

    Captulo II Criao, Localizao de Sede, Subordinao, Organizao, Transformao e Extino de Organizaes Militares.............................................. ...12/16

    Captulo III Concesso e Cassao de Autonomia Administrativa........................................... ...17/20

    TTULO III

    Dos Agentes e Auxiliares da Administrao e suas Atribuies

    Captulo I Agentes da Administrao..........................21

    Captulo II Auxiliares dos Agentes de Administrao..........22

    Captulo III Atribuies

    1 Do Agente Diretor.......................................23/27

    2 Do Ordenador de Despesas...................................28

    3 Dos Agentes Executores Diretos.............................29

    a - Do Fiscal Administrativo................................30/31

    b Do Encarregado do Setor de Pessoal.........................32

    c Do Encarregado do Setor de Contabilidade...................33

    d Do Encarregado do Setor de Finanas........................34

    e Do Encarregado do Setor de Matria......................35/36

    f - Do Encarregado do Setor de Aprovisonamento.................37

    4 - Dos agentes Executores Indiretos

    a - Do Comandante de Subunidade..............................38/39

    b - Dos Chefes de Servios......................................40

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  • c - Dos Oficiais em Geral.......................................41

    d - Do Oficial de Dia........................................42/43

    e - Do Subtenente............................................44/ 45

    f - Dos Encarregados de Depsitos de Oficinas ou de Material...46

    g - De Qualquer Pessoa Fsica..................................47

    5 - Dos Auxiliares dos Agentes de Administrao. 48/49

    TTULO IV

    Dos Procedimentos Administrativos

    Captulo I Generalidades.....................................50

    Captulo II Dos Bens Patrimoniais.........................51/55

    Captulo III Do Suprimento................................56/65

    Captulo IV Do Recebimento e Exame........................66/71

    Captulo V De Incluso no Patrimnio......................72/76

    Captulo VI Da Escriturao...............................76/80

    Captulo VII Da Distribuio s Fraes da Unidade........87/84

    Captulo VIII Da Descarga.................................85/95

    Captulo IX Dos Recolhimentos.............................96/97

    Captulo X Da Alienao..................................98/100

    Captulo XI Da Movimentao.............................101/106

    TTULO V

    Das Responsabilidades

    Captulo I Dos Princpios Bsicos.......................107/124

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  • Captulo II Da Responsabilidade Funcional...................126

    Captulo III - Da Responsabidade Pessoal..................126/131

    Captulo IV De Responsabilidade Coletiva................132/134

    Captulo V Da Passagem de Funo........................135/145

    Captulo VI Dos Prejuzos e Indenizaes................146/150

    TTULO VI

    Prescries Diversas

    Captulo I Da Delegao de Competncia..................151/152

    Captulo II Das Sees Comerciais e Centros Sociais.........153

    Captulo III - Das Disposies Gerais.....................154/157

    REGULAMENT0 DE ADMINISTRAO DO EXRCITO

    TTULO I

    Generalidades

    CAPTULO I

    Finalidade

    Art. 1 0 Regulamento de Administrao do Exrcito (RAE) (R-3) tem por finalidade estabelecer os preceitos gerais para as atividades administrativas do Exrcito.

    1 Prescries particulares relativas ao tratamento pormenorizado de questes atinentes a material, economia e finanas, pessoal e patrimnio, constituiropublicaes especficas, complementares a este regulamento.

    2 As atividades administrativas em campanha obedecero a manuais de campanha e a outras publicaes especificamente elaboradas para tal fim.

    3 As publicaes complementares, a que se referem os pargrafos anteriores, sero objeto de relacionamento permanentemente atualizado, atravs depublicaes peridicas editadas pelo Ministrio do Exrcito.

    CAPTULO II

    Conceitos bsicos

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  • Art. 2 Para efeitos deste regulamento so adotados, alm dos que esto estabelecidos nos demais captulos, os seguintes conceitos bsicos:

    1) Adiantamento: designao genrica para entrega de recursos financeiros a servidor, sempre precedida de empenho na dotao adequada despesa a realizar, aqual no possa subordinar-se ao processo normal de aplicao, assim considerada conforme legislao especifica do sistema de controle interno. Pode receber adenominao de suprimento de fundos ou outra qualquer que venha a substitu-la, de acordo com a evoluo da legislao que regula a matria;

    2) Administrao: prtica de atos necessrios gesto dos recursos humanos, materiais e financeiros disponveis, visando a alcanar os objetivos preestabelecidospela organizao;

    3) Administrao Direta: a exercida pelos servios integrados na estrutura administrativa da Presidncia da Repblica e dos Ministrios;

    4) Administrao Federal: conjunto de rgos atravs dos quais os Poderes da Unio exercem as atribuies de sua competncia constitucional, legal e regulamentar;

    5) Administrao do Exrcito: a que, orientada para a realizao da atividade-fim do Exrcito, serve de instrumento para a ativao, a direo e o controle dasOrganizaes Militares;

    6) Administrao Fundacional: a exercida pelas fundaes pblicas;

    7) Administrao Indireta: a exercida por entidades dotadas de personalidade jurdica prpria, tais como autarquias, empresas publicas e sociedades de economiamista;

    8) Agente da Administrao: todo agente que participa da administrao do patrimnio pblico;

    9) Atividades Administrativas: conjunto de operaes que viabilizam a prtica dos atos e fatos administrativos resultantes da ao dos agentes da administrao, emtodos os nveis considerados;

    10) Ato Administrativo: providncia de ordem geral, praticada por um agente visando boa marcha da administrao e da qual no decorre alterao no patrimnio(propostas de oramentos, licitaes, planos internos de trabalho, tomadas de contas, etc.);

    11) Atribuies: faculdades inerentes a um cargo, dentro dos limites da legislao especfica;

    12) Cargo: posio de um agente especificada na estrutura organizacional de uma Organizao Militar, com atribuies, deveres e responsabilidades definidas;

    13) Comandante: designao genrica, equivalente a chefe, diretor ou outra denominao dada a militar que, investido de autoridade legal, for responsvel pelaadministrao, emprego, instruo e disciplina de uma Organizao Militar;

    14) Comisso: atribuio temporria de servio a um agente, no catalogada na estrutura organizacional de uma Organizao Militar;

    15) Encargos: obrigaes cometidas a um agente que, pela sua generalidade, peculiaridade, durao, vulto ou natureza, no so catalogadas nas estruturasorganizacionais das OM ou em outros diplomas legais;

    16) Fato Administrativo: providncia praticada por um agente e da qual decorre alterao no patrimnio (aquisies ou vendas, recebimentos ou fornecimentos, cargasou descargas, etc.);

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  • 17) Funo: exerccio das atribuies, deveres e responsabilidades inerentes a um cargo;

    18) Gesto: tempo de permanncia do agente em um cargo; gerncia ou administrao de recursos (humanos, financeiros, materiais); ao do agente comoadministrador;

    19) rgo Gestor: rgo tcnico normativo incumbido de superintender as atividades ligadas ao suprimento, manuteno e ao controle especifico de materiais deinteresse do Exrcito, colocados sob sua gesto;

    20) rgo Provedor: rgo incumbido da execuo das atividades de suprimento, manuteno e controle de materiais de interesse do Exrcito.

    21) Patrimnio: conjunto de todos os bens, valores, direitos e obrigaes vinculadas a uma organizao e pecuniariamente mensurveis.

    CAPTULO III

    Princpios fundamentais

    Art. 3 A Administrao do Exrcito parte integrante da Administrao Federal e a ela se subordina segundo normas legais.

    Art. 4 Ministrio do Exrcito administra os seus negcios e tem como atribuio principal a preparao do Exrcito para o cumprimento de sua destinaoconstitucional.

    1 Cabe ao Ministrio do Exrcito propor a organizao e providenciar o preparo e o emprego da Forca Terrestre.

    2 O Ministro do Exercito responsvel pelas atividades administrativas do Ministrio do Exrcito.

    Art. 5 As atividades administrativas do Ministrio do Exercito obedecero aos mesmos princpios previstos em lei para a Administrao Federal e, ainda, a outrosprincpios particulares necessrios ao atendimento de suas peculiaridades.

    Pargrafo nico. Publicaes especficas, editadas pelo Ministrio do Exrcito, devero proporcionar a permanente atualizao e o perfeito entendimento de todos osprincpios acima aludidos.

    Art. 6 Sistemas especficos, integrados ou no a sistemas administrativos federais, devero proporcionar os instrumentos necessrios ao desenvolvimento dasatividades administrativas do Ministrio do Exrcito.

    Pargrafo nico. Legislao prpria definir os sistemas necessrios s atividades administrativas do Ministrio do Exrcito, os rgos internos, responsveis pelofuncionamento destes e suas possveis vinculaes a outros sistemas federais.

    CAPTULO IV

    Estrutura do Exrcito

    Art. 7 O Ministrio do Exrcito tem sua estrutura definida por legislao especfica, compreendendo rgos prprios e entidades vinculadas.

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  • Art. 8 A estrutura e as atividades administrativas das entidades vinculadas (empresas, fundaes, etc.) ao Ministrio do Exrcito so regidas por legislao prpria.

    TTULO II

    Das Organizaes Militares e das Unidades Administrativas

    CAPTULO I

    Generalidades

    Art. 9 Organizao Militar (OM) toda organizao do Exrcito que possua denominao oficial e Quadro de Organizao (QO) ao Quadro de Lotao de PessoalMilitar (QLPM), com respectivo Quadro de Distribuio de Efetivos (QDE).

    Art. 10. A administrao do Exercito tem como elementos bsicos e orgnicos as Unidades Administrativas (UA).

    Art. 11. Unidade Administrativa a Organizao Militar estruturada para o exerccio de administrao prpria, possuindo competncia para gerir bens da Unio e deterceiros e qual foi concedida autonomia ou semi-autonomia administrativa.

    1 UA autnoma a que dispe de organizao e meios para exercer plena administrao prpria e tem competncia para praticar todos os atos e fatosadministrativos decorrentes da gesto de bens da Unio e de terceiros, bem como estudar. encaminhar, dar parecer e julgar direitos.

    2 UA semi-autnoma a que fica vinculada a uma UA autnoma para fins administrativos especficos, tendo, porm, competncia para exercer, de forma autnoma,determinadas atividades administrativas.

    CAPTULO II

    Criao, localizao de sede, subordinao, organizao, transformao e extino de Organizaes Militares

    Art. 12. A criao, a localizao de sede, a subordinao. a transformao, a extino de OM de valor superior a unidade so processadas por ato presidencial,mediante proposta do Ministro do Exrcito.

    Pargrafo nico. Os mesmos atos relativos s OM de valor unidade ou inferior so da competncia do Ministro do Exercito.

    Art. 13. O ato de organizao de uma OM criada e demais atos complementares necessrios execuo da deciso presidencial ou ministerial so baixados peloMinistro do Exrcito, mediante proposta do Estado-Maior do Exrcito.

    Art. 14. A criao, a organizao, a alterao de localizao de sede e a transformao de OM devem subordinar-se s normas administrativas em vigor, aoplanejamento estratgico do Exercito e sistemtica que assegure destino, em tempo oportuno, aos seus recursos humanos e materiais.

    1 O planejamento para a extino de uma OM deve incluir, tambm, a previso dos recursos necessrios movimentao de pessoal e ao transporte de materiais.

    2 Os documentos e os bens pertencentes a uma OM extinta devem ter tratados conforme normas e instrues prprias.

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  • Art. 15. Instrues especficas dos rgos competentes devem prever, como decorrncia da criao, organizao, alterao de localizao de sede, transformao ouextino de OM, as providncias a serem implementadas pelos rgos executantes.

    Art. 16. Os atos de criao e de organizao de uma OM devem ser publicados no seu primeiro Boletim Interno; os de transformao, de alterao de localizao desede ou de extino, no seu boletim de encerramento de atividades.

    CAPTULO III

    Concesso e cassao de autonomia administrativa

    Art. 17. Compete ao Ministro do Exrcito ou ao chefe do rgo que receber delegao de competncia, conceder ou cassar a autonomia administrativa das OM.

    Art. 18. O ato de concesso indica se a OM tem autonomia ou semi-autonomia administrativa, citando, neste ltimo caso, os setores em que poder agir de formaautnoma.

    Art. 19. O ato de concesso ou cassao de autonomia administrativa de uma OM deve ser publicado em seu Boletim Interno e divulgado, atravs de documentooficial, a todos os rgos diretamente ligados s suas atividades.

    Art. 20. Instrues especficas dos rgos competentes devem estabelecer as condies de execuo das medidas decorrentes do ato de concesso ou cassao deautonomia administrativa das UA.

    TTULO III

    Dos Agentes e Auxiliares da Administrao e suas atribuies

    CAPTULO I

    Agentes da administrao

    Art. 21. Os agentes da administrao da Unidade Administrativa so:

    1 Agente Diretor

    2 Agentes Executores Diretos:

    a) Fiscal Administrativo;

    b) Encarregado do Setor de Pessoal;

    c) Encarregado do Setor de Contabilidade (Contador);

    d) Encarregado do Setor de Finanas (Tesoureiro);

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  • e) Encarregado do Setor de Material Almoxarifado;

    f) Encarregado do Setor de Aprovisionamento (Aprovisionador)

    3 Agentes Executores Indiretos:

    a) Comandante de Subunidade;

    b} Chefe de Servios;

    c) Oficiais em Geral;

    d) Oficial de Dia;

    e) Subtenente;

    f) Encarregados de Depsitos, de Oficinas ou de Material;

    g) Qualquer pessoa fsica a que se tenha atribudo competncia para exercer atividade administrativa de acordo com a legislao em vigor.

    CAPTULO II

    Auxiliares dos agentes da administrao

    Art. 22. Os auxiliares dos agentes da administrao so previstos nos Quadros de Organizao (QO), Quadro de Lotao do Pessoal Militar (QLPM), Quadro deDistribuio de Efetivos (QDE), Quadro de Lotao de Pessoal Civil (QLPC), e em outros quadros de distribuio de efetivos de cada Organizao Militar, juntamente, comos que forem designados, a critrio do comandante, para auxiliarem os agentes executores diretos e indiretos nas suas respectivas funes.

    CAPTULO III

    Atribuies

    1 Do Agente Diretor

    Art. 23. Ao comandante compete a conduo de todas as atividades desenvolvidas pela Organizao Militar.

    1 No exerccio da direo integral das atividades administrativas da Unidade Administrativa, a autoridade referida neste artigo denomina-se Agente Diretor (AD).

    2 Esta autoridade se intitular Ordenador de Despesas (OD), quando na funo especfica da direo exclusiva das atividades de administrao oramentria efinanceira, e, no que estiver fixado em legislao especfica, na direo das atividades de administrao patrimonial.

    3 A delegao de competncia da funo de Ordenador de Despesas ser regulada por legislao especfica.

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  • Art. 24. O Agente Diretor tem nos agentes executores diretos e indiretos os elementos de execuo de suas atribuies.

    Art. 25. O Agente Diretor, como principal responsvel pela administrao da unidade, deve tomar todas as providncias de carter administrativo necessrias aodesempenho das atividades fim e meio da unidade, de acordo com a legislao em vigor, sendo responsvel, portanto, pelos atos e fatos administrativos praticados na suaUA.

    Art. 26. Na Unidade Administrativa comandada, dirigida ou chefiada por Oficial-General, a funo de Agente Diretor, quando aquela autoridade julgar conveniente,poder ser delegada, total ou parcialmente, a qualquer oficial superior mais antigo que os demais agentes da administrao.

    1 Devero ser publicados em boletim da UA o ato de delegao de competncia e, quando parcialmente, as atribuies delegadas.

    2 A autoridade que delegar atribuies de Agente Diretor devera exercer fiscalizao sobre a atuao do seu delegado, de forma a certificar-se de que as suasdiretrizes e os dispositivos regulamentares esto sendo cumpridos.

    Art. 27. Alm dos encargos indicados em outros regulamentos, instrues, normas ou ordens superiores, compete-lhe:

    1) Supervisionar todas as atividades administrativas da UA;

    2) assinar os documentos de natureza administrativa da sua competncia, bem como autenticar aqueles de responsabilidade dos demais agentes da administrao;

    3) exercer fiscalizao direta sobre a escriturao oramentaria, financeira e patrimonial da UA, a fim de mant-la em ordem e em dia;

    4) diligenciar para que no ocorram passagens de comando, direo ou chefia, inclusive a sua, ou de funes dos responsveis por bens e valores da Unio, sem queestes se encontrem certos e toda a escriturao em ordem e em dia;

    5) publicar em boletim, quando passar o comando, direo ou chefia de UA, que o patrimnio e os recursos financeiros esto certos e as respectivas escrituraes,em ordem e em dia. ou em que estado ou situao se encontram;

    6) certificar-se, dentro dos primeiros trinta dias de seu comando, direo ou chefia, do estado da escriturao oramentaria, financeira e patrimonial, das condies doimvel e de suas instalaes, do arquivo das plantas de arquitetura, estrutura e instalaes; das escrituras do imvel, dos contratos de aluguel, se for o caso, e documprimento do previsto no item anterior;

    7) formalizar e assinar contratos, de acordo com a legislao prpria, decorrentes das licitaes realizadas ou das necessidades da UA;

    8) determinar que as compras, obras, servios; e alienaes, sejam efetuadas com estrita observncia da legislao pertinente;

    9) manter em arquivo os prazos legais, disposio dos rgos de Controle Interno, a documentao comprobatria dos atos e fatos administrativos ocorridos naUA;

    10) determinar o ressarcimento dos prejuzos causados Fazenda Nacional pelo responsvel, conforme os preceitos deste regulamento e da legislao especfica;

    11) aplicar, se necessrio, quando for o comandante, sano disciplinar ao responsvel por prejuzos Fazenda Nacional, de acordo com a respectiva legislao;

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  • 12) determinar a abertura de sindicncia, de inqurito, tcnico, administrativo ou policial militar, conforme o caso, simples que se tornar necessrio apurarresponsabilidades dos agentes gestores de recursos financeiros ou de material, bem como, dos seus auxiliares e de outros responsveis pela guarda, conservao eaplicao de bens e valores da Unio;

    13) comunicar, de imediato, ao escalo superior e aos rgos de fiscalizao tcnica previstos na legislao pertinente, a instaurao de inqurito administrativo oupolicial militar, para apurar ocorrncias administrativas que causaram prejuzos Fazenda Nacional;

    14) determinar, com base no previsto e na forma da legislaco em vigor, o afastamento do cargo ou impedimento do exerccio da funo do agente ou auxiliar quetornar-se incompatvel com a funo, por ter cometido aes prejudiciais aos interesses da Fazenda Nacional;

    15) providenciar, de acordo com as instrues especficas, as informaes relativas s atividades fim e meio da UA;

    16) remeter aos escales superiores, de acordo com instrues setoriais, os documentos que se refiram a pessoal, patrimnio (bens moveis e imveis), finanas emobilizao;

    17) remeter ao rgo de contabilidade analtica o rol dos responsveis pela administrao da UA, de acordo com as normas em vigor. Quando ocorrer substituio deOD, informar imediatamente ao rgo Central de Controle Interno do Ministrio do Exrcito e quele anteriormente citado;

    18) comunicar ao estabelecimento bancrio em que a UA movimentar conta, a substituio do Encarregado do Setor Financeiro e do Ordenador de Despesas,segundo normas do estabelecimento bancrio;

    19) realizar a prestao de contas dos recursos geridos pela UA, de acordo e na forma da legislao especfica;

    20) cumprir as instrues pertinentes aos processos relativos aos prejuzos no ressarcidos por servidores militares e civis;

    21) diligenciar para que no ocorra a invaso e a cesso, locao ou utilizao em desacordo com a legislao em vigor, dos prprios nacionais.

    2 - Do Ordenador de Despesas

    Art. 28. Alm dos encargos especficos atribudos pelos rgos de controle de rea financeira, compete-lhe:

    1) exercer as atribuies descritas no artigo anterior, que se referem exclusivamente s atividades de administrao oramentria e financeira;

    2) exercer conforme estabelecido em legislao especfica, atribuies relativas s atividades de administrao patrimonial.

    3 Dos Agentes Executores Diretos

    Art. 29. Os agentes executores diretos so agentes de coordenao e controle, exercendo tambm funes de assessoramento do Agente Diretor, e contam comadjuntos, auxiliares e outros agentes, de acordo com os Quadros de Organizao da OM.

    a) Do Fiscal Administrativo

    Art. 30. O Fiscal Administrativo o agente executor direto, responsvel pelo assessoramento do Agente Diretor nos assuntos de administrao patrimonial e do

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  • Ordenador de Despesas na administrao oramentaria e, no que couber, nas administraes financeiras e patrimonial.

    Art. 31. No cumprimento desses encargos, compete-lhe:

    1) coadjuvar o Agente Diretor no planejamento, na coordenao e no controle administrativo da UA;

    2) estudar e submeter considerao do Agente Diretor para assinatura, todos os documentos que se refiram s suas atribuies;

    3) proceder a permanente fiscalizao dos registros contbeis, referentes administrao patrimonial, responsabilizando-se por sua conferencia e exatido;

    4) zelar pela fiel execuo das decises do Agente Diretor;

    5) diligenciar para que sejam dirimidas dvidas e solucionadas questes dos demais agentes a ele subordinados;

    6) informar ao Agente Diretor, de imediato, sobre irregularidade que constatar ou que chegar ao seu conhecimento, a fim de que sejam tomadas as providnciasjulgadas necessrias, para evitar danos e/ou prejuzos Fazenda Nacional;

    7) diligenciar para que as despesas liquidadas sejam encaminhadas para pagamento;

    8) zelar para que sejam procedidos os registros contbeis dos bens mveis e imveis da UA, de acordo com os preceitos deste regulamento e das instrues queregulam o assunto;

    9) coordenar a publicao, em Boletim Interno, do movimento geral de entrada e sada do material permanente e de consumo, para fins de alterao no patrimnio daUA;

    10) responsabilizar-se pelo cumprimento das normas referentes ao controle das alteraes patrimoniais, zelando pela exatido dos valores decorrentes dos registroscontbeis da UA;

    11) zelar para que os recursos gerados ou recebidos na UA, como resultado da explorao econmica de bens mveis e/ou imveis, por indenizao e por motivosindicados em outras instrues, sejam, de imediato, recolhidas conta bancria da UA, obedecidas as instrues sobre o assunto;

    12) orientar e supervisionar o recebimento e o exame de material destinado a UA;

    13) solicitar ao Agente Diretor, sempre que julgar necessrio, a presena de tcnicos ou peritos, para exame qualitativo de material especializado a ser recebido pelaUA;

    14) assistir, sempre que puder, ao fornecimento de material e a prestao de servios fraes da unidade, diligenciado para a execuo oportuna e de acordo comas tabelas em vigor;

    15) providenciar para que as informaes, que se refiram ao oramento anual e patrimnio, sejam processadas e encaminhadas oportunamente aos escalesadministrativos;

    16) prestar informaes e pareceres sobre assuntos de sua competncia;

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  • 17) prestar, por escrito, nas datas determinadas pelo Agente Diretor, informaes sobre a situao dos registros contbeis dos bens patrimoniais e sobre o estado deconservao do material da UA;

    18) estar sempre em condies de prestar informaes, ao Agente Diretor, sobre a situao financeira da UA;

    19) participar, quando determinado, das reunies de prestao de contas e ficar em condies de apresentar as variaes patrimoniais ocorridas;

    20) ter sob sua coordenao a redao dos atos e fatos administrativos que devem ser publicados em boletim da OM.

    b) Do Encarregado do Setor de Pessoal

    Art. 32. O Encarregado do Setor de Pessoal o principal assessor do comando na administrao e direo do pessoal civil e militar da UA. Supervisiona a poltica deadministrao e assegura a execuo dos procedimentos concernentes ao pessoal. responsvel pelos encargos relativos coordenao e ao controle das atividadesrelacionadas com o pessoal, inclusive de remunerao de civis e militares.

    c) Do Encarregado do Setor de Contabilidade

    Art 33. O Encarregado do Setor de Contabilidade o agente responsvel pela orientao e execuo dos registros contbeis analticos dos atos e fatos da gestooramentria e financeira, de acordo com a legislao em vigor:

    d) Do Encargo do Setor de Finanas

    Art 34. O Encarregado do Setor de Finanas, como agente especializado, o responsvel pela execuo das atividades contbeis e financeiras na UA, de acordo comos preceitos deste regulamento e na forma das instrues especficas em vigor. Compete-lhe:

    1) dirigir os trabalhos de contabilidade e escriturao dos recursos, executando-os e fazendo seus auxiliares execut-los de acordo com a legislao vigente e osmodelos previstos nas instrues especficas;

    2) efetuar aos comandantes de subunidade, quando for o caso, o pagamento dos vencimentos das praas que recebem na subunidade;

    3) efetuar todos os pagamentos regulares determinados pelo Ordenador de Despesas, utilizando a rede bancaria, de acordo com os regulamentos e instruesespecficas;

    4) efetuar, conforme determinado pelo Ordenador de Despesas, adiantamentos necessrios realizao de despesas;

    5) arrecadar as rendas da UA e as receitas da Unio, de acordo com a legislao vigente;

    6) participar o Fiscal Administrativo, conforme lhe for solicitado, a situao financeira da UA;

    7) apresentar ao Fiscal Administrativo, com a periodicidade determinada pelo Sistema de Controle Interno, a relao do material permanente e de consumo pago pelaUA, no perodo considerado;

    8) manter em ordem e em dia a escriturao do setor de Finanas, providenciando para sanar em tempo as alteraes porventura encontradas;

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  • 9) organizar as prestaes de contas da UA, de acordo com a legislao especfica em vigor;

    10) cumprir as instrues especficas sobre o encerramento do exerccio financeiro;

    11) providenciar o recolhimento ao Fundo do Exrcito das importncias que lhe so devidas;

    12) cumprir as normas vigentes relativas s importncias de terceiros e s no pertencentes UA;

    13) estar em condies de apresentar a qualquer momento a exata situao financeira da UA;

    14) prestar informaes e dar pareceres sobre assuntos de sua inteira competncia.

    Pargrafo nico Nas UA, em que houver Setor de Contabilidade, as atribuies do Encarregado do Setor de Finanas sofrero as restries impostas pelosregulamentos e instrues das referidas unidades.

    e) Do Encarregado do Setor de Material

    Art. 35. O Encarregado do Setor de Material e o responsvel pela execuo das atividades de aquisio, alienao de material e de contratao de obras e serviosda UA, bem como pela administrao do material, a seu cargo, segundo a legislao em vigor.

    Compete-lhe:

    1) a gesto e contabilidade do material a seu cargo, mantendo em ordem e em dia a respectiva escriturao, de acordo com a legislao e modelos em vigor;

    2) efetuar as compras ou mandar realizar os consertos ou reparaes no material, determinadas pelo OD, certificando-se sempre, por visitas assduas s oficinas, setudo feito convenientemente e de acordo com as prescries previamente estabelecidas;

    3) fazer pedidos de aquisio de material ou de prestao de servios, submetendo-os ao Fiscal Administrativo;

    4) participar ao Fiscal Administrativo, com a periodicidade determinada pelo Sistema de Controle Interno, o movimento de entrada e sada de material dos depsitos,sob sua responsabilidade;

    5) confeccionar a documentao que autoriza a despesa e apresenta-la ao Setor de Finanas para as devidas contabilizaes, se for o caso;

    6) examinar os documentos relativos s despesas realizadas pela UA, process-los para fins de pagamento e entreg-los ao Setor de Finanas;

    7) receber do Setor de Finanas os adiantamentos para realizao de despesas de carter urgente ou de pronto pagamento, relacionando-as para posteriorprestao de contas, conforme legislao especfica;

    8) distribuir s fraes e dependncias da UA o material mandado fornecer mediante ordem em boletim ou pedido regulamentar, aps o mesmo ter sido submetido aoFiscal Administrativo;

    9) marcar com etiquetas, em que figure o valor unitrio, os mveis a serem distribudos pelo Setor de Material as fraes da UA;

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  • 10) receber, passando recibo nos documentos que lhe forem apresentados, o material destinado unidade, cuja entrega lhe seja feita diretamente pelos rgosProvedores, assumindo, individualmente, toda responsabilidade, quer sob o ponto de vista quantitativo, quer sob o aspecto qualitativo, ressalvado neste ltimo caso, oprevisto no 2 do art. 66;

    11) possuir uma relao de todo o material distribudo sem responsvel direto e permanente, com designao dos lugares em que esse material se encontre, comopor exemplo: o Corpo da Guarda;

    12) dirigir o acondicionamento do material que deva ser remetido a qualquer frao da unidade ou a outro destino, remetendo uma guia dentro do prprio volume eoutra com o ofcio de remessa;

    13) ter a seu cargo e sob sua direo as oficinas orgnicas da UA, salvo quando se tratar de estabelecimentos ou unidades especiais que possuam encarregadosprprios. Nas UA de movimento vultoso, o Agente Diretor poder designar outro oficial para dirigir as oficinas, passando esse a ter atribuies de encarregado; neste caso,devera cumprir o previsto no inciso 14 deste artigo;

    14) organizar, mensalmente, a documentao referente aos servios executados nas oficinas da UA, especificando a matria-prima consumida em cada tarefa, tudode acordo com as NGA da unidade;

    Art. 36. Aos gestores de quaisquer depsitos vinculados administrao do Exrcito cabem as atribuies do Encarregado do Setor de Material, no que lhes foraplicvel.

    f) Do Encarregado do Setor de Aprovisionamento

    Art. 37. 0 Encarregado do Setor de Aprovisionamento o responsvel pela execuo das atividades de aquisio, alienao de material e de contratao de serviosdo setor, bem como pela administrao de todo o material sob sua responsabilidade. Compete-lhe:

    1) dirigir os trabalhos do Rancho da Unidade, de acordo com os preceitos regulamentares, executando ou fazendo executar a escriturao respectiva;

    2) receber, guardar, conservar nas melhores condies e distribuir os vveres e a forragem de conformidade com as tabelas em vigor;

    3) receber todo o material do rancho e zelar pela sua guarda e conservao;

    4) fiscalizar os servios de rancho e zelar pela disciplina e higiene do pessoal das cozinhas, copas e refeitrios;

    5) manter em ordem e em dia a escriturao que lhe afeta;

    6) submeter ao Fiscal Administrativo, para verificao ou conferncia e conseqente aposio do visto ou conferido conforme o caso, os documentos organizados noSetor de Aprovisionamento;

    7) proceder, na forma de instrues especficas, ao controle dos vveres e da forragem existentes nos depsitos;

    8) elaborar os documentos de responsabilidade do Setor de Aprovisionamento, previstos em legislao especfica;

    9) examinar, fazendo pesar, medir ou contar os vveres e a forragem, fornecidos pelos rgos de Subsistncia e, quando for o caso, os adquiridos pela UA;

    D98820 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/D98820.htm

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  • 10) cumprir e fazer cumprir, quando for o caso, as instrues especificas no tocante s aquisies e ao pagamento dos vveres e forragem adquiridos pela UA;

    11) prestar informaes e dar pareceres sobre assuntos de sua inteira competncia;

    12) assistir s refeies, durante o expediente, salvo motivo de forca maior.

    4 Dos Agentes Executores Indiretos

    a) Do Comandante de Subunidade

    Art. 38. 0 comandante de subunidade o agente executor das atividades administrativas desse setor e responsvel por tanto, por todos os atos e fatosadministrativos que resultarem de sua ao

    Art. 39. No cumprimento dessas atribuies, alem do que for previsto em outros regulamentos, instrues e normas , compete-lhe o seguinte:

    1) zelar para que a escriturao o arquivo da documentao e a remessa de informaes administrativas sejam mantidos em ordem e em dia;

    2) prestar ao escalo superior informaes sobre as iniciativas administrativas realizadas no mbito da subunidade;

    3) encaminhar, ao Setor de Pessoal, os dados de cadastro individual e os respectivos documentos comprovantes, quando for o caso, do pessoal civil ou militar erespectivos dependentes, para publicao e outras providncias;

    4) receber, quando previsto por instrues especficas, o numerrio destinado ao pagamento de vencimento do efetivo varivel; da subunidade, realizando ecomprovando o respectivo pagamento;

    5) realizar, quando determinado ou sempre que julgar conveniente, revistas de mostras, confrontando a existncia do material com a escriturao e participando oresultado ao Fiscal Administrativo;

    6) providenciar para que no ocorra passagem de funo de responsvel por bens da subunidade, sem que estes se encontrem certos e todos os registros contbeisem ordem e em dia;

    7) determinar aos detentores de bens patrimoniais, quando tiver que passar, em carter definitivo, o comando da subunidade, que participem, por escrito, se opatrimnio sob sua responsabilidade esta certo e a escriturao em ordem e em dia ou em que estado se encontram;

    8) assinar ou visar a documentao, que tenha origem na subunidade, relativa remunerao do pessoal bem como a vveres e forragem;

    9) designar os auxiliares necessrios a execuo ou processamento dos registros contbeis da subunidade;

    10) impedir que qualquer material pertencente ao patrimnio da subunidade seja retirado do seu mbito, salvo no caso de instruo;

    11) prestar informaes e dar pareceres sobre assuntos de sua competncia;

    12) participar, ao transmitir o comando, atravs de parte ao Fiscal Administrativo, o estado em que se encontram a escriturao e o patrimnio da subunidade;

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  • 13) apresentar ao seu substituto o expediente citado no item anterior e as partes dos detentores de material, que serviram de base elaborao daquele documento;

    14) apor o seu ciente, quando assumir o comando, na parte de seu antecessor, participando ao Fiscal Administrativo as observaes que julgar necessrias.

    b) Dos Chefes de Servios

    Art. 40. Os Chefes de Servios so os agentes executores das atividades de Sade, de Veterinria e outras especiais, bem como so responsveis pelaadministrao dos respectivos setores, segundo o estabelecido na legislao pertinente.

    c) Dos Oficiais em Geral

    Art. 41. Os oficiais em geral, alm dos seus encargos funcionais, podem ser designados para integrar grupos de trabalhos, comisses, representaes e outrasmisses na rea da administrao, que sejam compatveis com a sua habilitao e posio hierrquica.

    Pargrafo nico. Compete-lhes, tambm, como agentes executores indiretos, levar ao conhecimento do comando a que estiverem diretamente subordinados, asocorrncias ou irregularidades administrativas que constatarem ou tiverem conhecimento.

    d) Do Oficial de Dia

    Art. 42. O Oficial de Dia, como representante do comando, direo ou chefia, tomar conhecimento, fora das horas de expediente ou mesmo durante este, quando foro caso, de todas as ocorrncias que possam redundar em fatos administrativos, competindo-lhe:

    1) exercer vigilncia sobre os locais onde existam recursos financeiros e materiais da UA, na conformidade das Normas Gerais de Ao (NGA) e ordens de servio emvigor;

    2) comunicar ao subcomandante ou autoridade correspondente, em parte especial, as ocorrncias de natureza administrativa, fazendo as sindicncias imediatas queessas ocorrncias exigirem no interesse da Fazenda Nacional, salvo se estiver presente o oficial a que caiba a iniciativa da providncia, na forma deste regulamento ou dosregulamentos e instrues especiais;

    3) determinar que o Sargento Adjunto organize e assine os vales de rao suplementares, apondo-lhe o seu visto e fazer constar da parte diria o nmero de raes eos nomes dos arraoados;

    4) ser o responsvel direto pela sada de animais e viaturas, fora das horas de expediente, sem prvia autorizao do Fiscal Administrativo;

    5) no permitir a sada de veculos ou animais da unidade, senso em objeto de servio, salvo razo imperiosa e plenamente justificada na respectiva parte diria.

    Art. 43. No cabe ao Oficial de Dia, durante a sua presena no rancho, por ocasio das refeies, seno a manuteno da ordem entre os arranchados; se, porm, oEncarregado do Setor de Aprovisionamento estiver ausente, compete-lhe ordenar as providncias referentes s justas ponderaes das praas quanto quantidade darao; a qualidade desta da competncia do Fiscal Administrativo e dos tcnicos (Mdico, Veterinrio e Encarregado do Setor de Aprovisionamento).

    1 Nas refeies realizadas fora das horas de expediente, cabe-lhe tomar, por iniciativa prpria, todas as providncias que as anormalidades surgidas no ranchoexigirem, sendo responsvel pelos fatos administrativos que, porventura, resultem das suas decises.

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  • 2 0 disposto no pargrafo precedente no se aplicar quando a unidade estiver de prontido ou quando, por qualquer motivo, se ache presente qualquer oficial quedeva tomar conhecimento do fato e agir de acordo com as suas atribuies normais.

    e) Do Subtenente

    Art. 44. As funes normais de Subtenente so as de auxiliar da administrao e detentor direto de cargo da subunidade. Como tal, compete-lhe:

    1) estar em dia com a legislao e ordens referentes ao material distribudo as subunidades, a fim de que possa manter a contabilidade e escriturao respectivasdentro das normas em vigor;

    2) cuidar, assiduamente, de todo o servio relativo aos provimentos de material para a sua subunidade, na medida das necessidades;

    3) fazer os pedidos de fardamento e de material, apresentando-os ao Encarregado do Setor de Material da UA, depois de revestidos de todas as formalidades legais;

    4) zelar pelas boas condies de todo o material da subunidade, agindo de acordo com as disposies deste regulamento sobre reparao ou substituio do queestiver estragado ou tenha sido extraviado, e certificar-se, contentemente, se os servios de limpeza e conservao do material obedecem s prescries regulamentaresrespectivas;

    5) participar ao comandante da subunidade, logo que se verifique, a avaria ou a falta de qualquer artigo sob sua responsabilidade, prestando-lhe os necessriosesclarecimentos e indicando os responsveis, se for o caso;

    6) fazer limpar e arrumar convenientemente a Arrecadao, empregando neste trabalho os seus auxiliares, que devem ser de sua inteira confiana, ou pedindo ao seucomandante de subunidade, quando julgar necessrio, pessoal, tambm, de sua confiana, providenciando para que tudo se conserve na melhor ordem possvel, de modo aevitar deteriorao de material e facilitar as conferncias;

    7) propor ao seu comandante de subunidade tudo quanto julgar conveniente melhoria das condies materiais da mesma, embora importe em aquisio,conservao, transferencia, carga ou descarga de material. 0 comandante da subunidade, submeter o caso ao Fiscal Administrativo, quando no puder resolve-lo;

    8) manter em ordem e em dia a escriturao da subunidade, referente a finanas e material;

    9) mandar fazer e assinar o inventrio das praas que baixarem enfermaria ou ao hospital, fornecendo para isso os dados necessrios, e providenciar sobre orecolhimento dos artigos distribudos s mesmas e que no forem levados, os quais ficaro na Arrecadao at o dia da alta, verificando, por ocasio do recolhimento, seas peas de fardamento constantes do inventrio e as recolhidas, bem como os artigos arrecadados, conferem com as quantidades que se achavam distribudas aosbaixados, para os efeitos do inciso 5 deste artigo;

    10) providenciar sobre as reparaes do material que o comandante da subunidade ordenar;

    11) passar recibo de todos os artigos recebidos do Almoxarifado da Unidade ou de qualquer material que lhe for apresentado de ordem superior;

    12) distribuir, mediante recibo, os artigos mandados fornecer s fraes da subunidade ou a quaisquer dependncias da mesma;

    13) acompanhar o comandante da subunidade nas revistas de efetivos e mostra, prestando-lhe todas as informaes determinadas Acompanhar, tambm, todas ascomisses de inventrio de sua subunidade para prestar esclarecimentos;

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  • 14) instruir os sargentos e cabos da subunidade nos assuntos concernentes ao controle do material;

    15) providenciar, com a devida antecedncia, junto ao Oficial de Dia e ao Encarregado do Setor de Aprovisionamento, sobre a alimentao do pessoal (oficiais epraas) e dos animais da subunidade, quando esta tiver de fazer exerccios em lugar distante do quartel e no puder regressar hora das refeies, cabendo-lhe a direodo transporte da alimentao preparada ou dos vveres, quando for o caso. Essas providncias sero tomadas, tambm, pelo subtenente, tanto em manobras como emcampanha, e bem assim sempre que a subunidade tomar parte em formaturas externas, agindo, em qualquer destes casos, de acordo com as instrues e ordensrecebidas do seu comandante de subunidade ou do Fiscal Administrativo;

    16) assinar os vales de raes das praas arranchadas e de forrageamento dos animais, os quais sero organizados pelo Sargenteante, e entreg-los aoEncarregado do Setor de Aprovisionamento, diariamente, depois de visados pelo comandante da subunidade;

    17) organizar e ter a seu cargo a grade numrica de etapas;

    18) fornecer, a quem de direito, todas as informaes necessrias ao pagamento do pessoal da subunidade;

    19) organizar as partes de pagamento, as relaes das importncias que devam ser recolhidas ao Setor de Finanas da Unidade, com discriminao dos destinos oudonos respectivos, bem como os documentos necessrios justificao das importncias recebidas pelo comandante da subunidade. Esses documentos sero assinadospelo comandante da subunidade e conferidos pelo Fiscal Administrativo. A parte de pagamento conter todos os esclarecimentos referentes aos destinos dados simportncias recebidas do Encarregado do Setor de Finanas, sendo publicada em boletim da unidade;

    20) ser o responsvel direto pelo fiel cumprimento da proibio constante do inciso 10 do art. 39 deste regulamento;

    21) recolher, logo no momento em que se completam as 24 horas de ausncia das praas que residam no quartel, toda roupa de cama, fardamento e outros objetosdeixados pelas mesmas. Se os pertences estiverem em armrios fechados, estes devero ser lacrados pelo Subtenente, na presena do Sargento e do Cabo de Dia. Opapel utilizado para vedar ser datado e assinado pelos dois primeiros, ficando o Cabo de Dia responsvel pela sua inviolabilidade at o comparecimento da comissoinventariante;

    22) prestar informaes sobre assuntos administrativos de sua inteira competncia;

    23) passar a carga da subunidade ao seu substituto, conferindo todo o material que estiver sob sua guarda direta e as relaes do que estiver distribudo s diversasfraes, por ordem do comandante da subunidade. Aps a conferncia, o substituto participar o recebimento da carga, mencionando seu valor total e todas as alteraesverificadas. A Parte dever conter o De acordo do substitudo e nela sero mencionadas todas as Partes dadas pelo detentor da carga sobre alteraes com o material eainda no solucionadas;

    Art. 45. Quando a subunidade incorporada se destacar para local onde fique sem poder ligar-se, diariamente, com a sede da UA a que pertence, o Subtenente teratribuies anlogas s do Encarregado do Setor de Material e do Encarregado do Setor de Aprovisionamento, desde que no seja posto um oficial disposio daSubunidade para o desempenho dessas atribuies.

    f) Dos Encarregados de Depsitos, de Oficinas ou de Material

    Art. 46. 0 Encarregado de Depsito ou de Oficina o responsvel pela execuo da escriturao de controle, pela guarda dos artigos estocados, pela manutenodos equipamentos, bem como pela administrao das atividades do respectivo setor. O Encarregado do Material o auxiliar do comandante ou chefe na administrao eresponsvel direto pelos bens mveis da subunidade ou do setor.

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  • g) De Qualquer Pessoa Fsica

    Art. 47. A pessoa fsica a que se tenha atribudo competncia para exercer qualquer atividade administrativa, de acordo com a legislao em vigor, um agenteexecutor. Nesta condio responsvel pelos atos e fatos administrativos resultantes de sua ao ou omisso.

    5 Dos Auxiliares dos Agentes da Administrao

    Art. 48. Os auxiliares dos agentes da administrao participam da responsabilidade correspondente s atribuies que lhes foram cometidas pelas autoridadescompetentes.

    Art. 49. Alm de outras atribuies que lhes forem consignadas, compete-lhes:

    1) conhecer as atribuies que este regulamento, instrues ou normas em vigor conferem aos cargos que esto sondo exercidos pelos seus chefes imediatos, a fimde que possam secund-los;

    2) observar as instrues ou normas peculiares aos servios de que estejam encarregados;

    3) passar recibo, quando autorizados, dos materiais, documentos, recursos ou valores que lhes forem entregues para conveniente destino;

    4) seguir a orientao de seus chefes diretos, zelando para que a escriturao, o arquivo da documentao e demais atribuies sejam mantidos em ordem e em dia;

    5) cumprir as normas internas de servio que consolidam as suas atribuies.

    TTULO IV

    Dos Procedimentos Administrativos

    CAPTULO I

    Generalidades

    Art. 50. Os procedimentos administrativos relativos aos crditos, recursos financeiros, aquisies, despesas, licitaes, contratos e contabilidade patrimonial (registroscontbeis), so tratados no Manual da Despesa da Unio e outros documentos especficos emitidos pelo rgo Central de Controle Interno do Ministrio do Exrcito.

    CAPTULO II

    Dos bens patrimoniais

    Art. 51. Todos os bens patrimoniais sob gesto de qualquer OM do Ministrio do Exrcito pertencem Unio.

    Pargrafo nico. 0s bens patrimoniais adquiridos por fora de convnios podem constituir exceo ao disposto no presente artigo, desde que de tais convniosconstem clusulas especficas regulando a propriedade desses bens.

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  • Art. 52. Os bens patrimoniais da Unio classificam-se em:

    1) Bens imveis- o solo com a superfcie e tudo quanto o homem incorporar permanentemente ao mesmo, de modo que no se possa retirar sem destruio,modificao ou dano;

    2) Bens mveis-os que podem ter movimento ou que podem ser removidos por fora alheia.

    Art. 53. Os bens mveis, para os efeitos deste regulamento, compreendem as seguintes categorias:

    1) material permanente e todo artigo, equipamento ou conjunto operacional ou administrativo, que tem durabilidade prevista superior a 2 (dois) anos e que em razo deseu uso no perde sua identidade fsica, nem se incorpora a outro bem;

    2) material de consumo todo item, pea, artigo ou gnero alimentcio, que se destina aplicao, transformao, utilizao ou emprego imediato e, quando utilizado,perde suas caractersticas individuais e isoladas e que, quando em depsito ou almoxarifado, deve ser escriturado.

    Pargrafo nico. Cabe aos rgos Gestores, relacionar o material permanente de sua gesto, identificando-o pelo seu Nmero de Estoque do Exrcito (INEE).

    Art. 54. As providncias para a manuteno dos bens patrimoniais, sejam mveis ou imveis, so da responsabilidade da Unidade Administrativa que mantm suaguarda, obedecidas as prescries contidas nos regulamentos e normas pertinentes.

    Art. 55. A variao patrimonial decorrente da incluso em carga, descarga, relacionamento ou desrelacionamento de bens patrimoniais da UA.

    CAPTULO III

    Do suprimento

    Art. 56. D-se a denominao de suprimento a todos os recursos materiais necessrios vida de uma OM. Entende-se, tambm, como suprimento, o ato ou efeito, defornecer tais recursos.

    Art. 57. O suprimento de material, pelos rgos Provedores, pode ser automtico ou eventual.

    1 O suprimento automtico realizado atravs do planejamento, tendo por base legislao especfica, no sendo necessrio elaborar pedido.

    2 O suprimento eventual destina-se a atender necessidade no prevista de emergncia ou ocasional.

    Art. 58. As guias de fornecimento ou de remessa sero elaboradas, distintamente, para material permanente e de consumo.

    Pargrafo nico. A guia de fornecimento ou de remessa alm de outros dados informativos julgados necessrios pelos rgos Gestores, dever conter:

    1) descrio padronizada do material;

    2) quantidade;

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  • 3) unidade de medida;

    4) preos (unitrio e total);

    5) valor total da guia.

    Art. 59. O item de suprimento deve ter especificao tcnica compatvel com o seu emprego e ser catalogado e gerido de modo a possibilitar o controle e osuprimento automtico.

    Art. 60. O controle do suprimento destinado s necessidades de mobilizao ser regulado em instrues especficas.

    Art. 61. Os artigos de alto custo, os altamente tcnicos, os que apresentam periculosidade no manuseio, os escassos no mercado interno ou externo (material crtico)e os que exigem medidas especiais para sua obteno, produo, industrializao e comrcio (material estratgico), tero sua distribuio controlada pelo rgo Gestorresponsvel pelo suprimento.

    1 O material de que trata o presente artigo ficar sob controle dos respectivos rgos Gestores, de acordo com instrues especiais a respeito.

    2 A classificao de um artigo como controlado poder ser temporrio e obedecer a conjuntura do momento; por essa razo, as relaes de artigos controladosdevero ser mantidas atualizadas.

    3 Quando uma UA adquirir, com seus prprios recursos, material classificado como controlado dever comunicar tal fato ao respectivo rgo Gestor.

    Art. 62. Os itens de suprimento que, no interesse da defesa e do desenvolvimento nacionais, devem ser submetidos fiscalizao e controle permanentes doMinistrio do Exrcito (produtos controlados), sero objeto de regulamento especfico.

    Art. 63 Nvel de suprimento a quantidade de material que deve ser mantida em estoque em determinado rgo Provedor ou na OM.

    l O nvel de suprimento, pode ser: operacional, mnimo e mximo.

    2 Nvel operacional a quantidade autorizada, como estoque normal de trabalho, entre recebimentos sucessivos de suprimento.

    3 Nvel mnimo quantidade mnima de determinado suprimento a ser mantida em estoque; constitui reserva de suprimento para atender as necessidades emqualquer caso de interrupo ocasional do fluxo de fornecimento.

    4 Nvel mximo a soma das quantidades que se referem aos nveis mnimo e operacional e que, normalmente, no dever ser excedido.

    Art. 64. Os nveis mnimo e operacional sero regulados atravs de instrues do rgo Gestor do suprimento.

    Art. 65. Os rgos Gestores expediro instrues regulando as normas e procedimentos de controle.

    CAPTULO IV

    Do recebimento e exame

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  • Art. 66. O material que der entrada na UA, ser recebido e examinado:

    1) individualmente, pelo Encarregado do Setor de Material ou qualquer agente executor designado pelo Agente Diretor, com a superviso do Fiscal Administrativo;

    2) por comisso nomeada para esse fim.

    1 A comisso de Recebimento e Exame ser constituda por trs oficiais. 0 Encarregado do Setor de Material e o provvel detentor direto do material em causadevero, em principio, integrar a comisso. Podero assessor-la especialistas ou tcnicos, civis ou militares, julgados necessrios.

    2 Ser nomeada comisso nos casos previstos pelos regulamentos e instrues especiais ou, na sua falta, a critrio do Agente Diretor, considerando o alto custodo material ou sua complexidade tcnica.

    3 A comisso ou o agente executor encarregado do recebimento e exame ter o prazo de 8 (oito) dias para apresentar ao Fiscal Administrativo o termo ou parte derecebimento podendo esse prazo ser prorrogado pelo Agente Diretor, mediante solicitao fundamentada.

    4 Nos casos de comisso, a designao poder ser feita para cada recebimento especfico ou poder haver comisso para os recebimentos num perododeterminado, nunca superior a 90 (noventa) dias, de conformidade com os NGA da UA.

    Art. 67. Todo e qualquer material destinado UA dever ser entregue nos almoxarifados, depsitos ou salas de entrada, acompanhados, conforme o caso, da notafiscal ou documento equivalente, guia de remessa ou de fornecimento, cabendo aos encarregados dessas dependncias participar essa entrega, de imediato, ao FiscalAdministrativo, para os efeitos do art. 66.

    1 Quando houver convenincia para a UA, o recebimento e exame de material poder ser feito no prprio local de procedncia, sendo feita a participao imediataao Fiscal Administrativo.

    2 Quando a entrega for parcelada, uma via ou cpia da nota fiscal ou documento equivalente ficar anexada a uma via do documento que autorizou a despesa, paraefeito de conferncia do material de cada partida e conferncia final, aps a concluso da entrega.

    3 O recebimento do material ser participado por escrito pelo agente executor que o recebeu individualmente, ou pelo presidente da comisso, ressalvado o casoprevisto no art. 71. As partes, informadas pelo Fiscal Administrativo sero levadas a despacho do Agente Diretor para incluso em carga ou registro do material.

    4 A parte de que trata o pargrafo anterior, far referncia guia de remessa, nota fiscal ou documento equivalente (n, data, origem, etc) que ser anexado mesma, no sendo necessria a transcrio de seu contedo.

    Art. 68. Se o material tiver que ser submetido a exame de laboratrio ou a qualquer experincia, os responsveis pelo recebimento tomaro as providnciasnecessrias dentro dos prazos estabelecidos nos regulamentos ou instrues especiais dos rgos Gestores.

    1 Quando a UA no possuir laboratrios, os responsveis pelo recebimento tomaro as providncias para que, mediante solicitao do Agente Diretor, o exameseja feito na OM mais prxima que dispuser de recursos para tal.

    2 Os autores dos exames de laboratrio apresentaro seus pareceres visados pelo respectivo chefe, tambm nos prazos de que trata este artigo.

    3 Das experincias sero tambm apresentados relatrios conclusivos pelos agentes que as tiverem feito.

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  • 4 O material ser marcado com as iniciais do estabelecimento ou rgo Provedor e data de entrega.

    5 0 material que traz numerao seriada do fabricante s ser marcado se os responsveis pelo recebimento julgarem conveniente.

    Art. 69. Quando se tratar de material fornecido pelos rgos Provedores e no for encontrada qualquer irregularidade, os elementos que procederem ao recebimentoe exame do material consignaro tal fato em recibo passado nas respectivas guias de remessa.

    1 No caso do inciso 1 do art. 66, o recibo do agente executor ser visado pelo Fiscal Administrativo.

    2 As guias de remessa, quitadas, tomaro os seguintes destinos:

    1) uma via acompanhar a Parte de Recebimento (art. 67, 4);

    2) uma via ser remetida ao rgo que forneceu o material.

    3 As folhas do boletim que publicar a ordem para incluso em carga ou registro nos respectivos fichrios, devidamente visadas pelo Fiscal Administrativo, seroremetidas s demais partes interessadas, de acordo com as normas dos respectivos rgos Gestores.

    Art. 70. Quando for encontrada qualquer irregularidade no recebimento do material adquirido pela UA ou fornecido pelos rgos Provedores, o Fiscal Administrativo eo agente executor ou os membros da comisso, previstos respectivamente nos incisos 1 e 2 do art. 66, lavraro um Termo de Recebimento e Exame.

    1 Caso se trate de material adquirido, os termos sero apresentados ao Agente Diretor, para as providncias cabveis.

    2 Quando se tratar de material fornecido pelos rgos Provedores, os termos sero confeccionados em nmero de vias suficientes para tomar os seguintesdestinos:

    1) uma via para a Fiscalizao Administrativa da UA;

    2) uma via para o rgo que forneceu o material;

    3) as demais s partes interessadas segundo normas dos respectivos rgos Gestores.

    3 Os termos mencionaro apenas as irregularidades encontradas e os artigos rejeitados, com declarao dos motivos da rejeio.

    4 As guias de remessa tomaro o destino previsto nos itens 1 e 2 do 2 deste artigo e nelas sero feitas referencias s alteraes detalhadas nos Termos deRecebimento e Exame.

    5 Caso haja incluso em carga ou registro de material, proceder-se- na conformidade do 3 do artigo anterior.

    Art. 71. Toda vez que houver divergncia no recebimento e exame dos artigos, no que se referir ao estado, qualidade ou a qualquer outro aspecto dos mesmos, serela levada imediatamente ao conhecimento do Agente Diretor, que decidir como julgar mais acertado, desde que no se trate de fato cuja deciso julgue escapar suacompetncia. Neste caso, o Agente Diretor tomar as providncias correlatas junto s autoridades competentes.

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  • 1 Se a m qualidade dos artigos ou qualquer falha no modo de consider-los s vier a ser constatada posteriormente, quer pelos rgos fiscais, quer pelosencarregados de aplica-los, a responsabilidade caber:

    1) aos membros da comisso que os tenham recebido e examinado, se no divergiram; ou ao Agente Diretor, se tiver decidido, em definitivo, dela compartilhado omembro ou membros, que porventura, tiverem colaborado na sua deciso;

    2) ao Fiscal Administrativo e ao agente executor, nos casos previstos no inciso 1 do art. 66 ou ao Agente Diretor, quando tiver solucionado em definitivo qualquerdivergncia surgida, dela compartilhando o agente cujo ponto de vista houver sido esposado por ele;

    3) aos especialistas ou tcnicos, quanto qualidade, funcionamento, etc., se tiverem dado parecer favorvel aceitao dos artigos.

    2 Se os especialistas ou tcnicos opinarem pela no aceitao de qualquer artigo, nenhuma responsabilidade lhes caber se este for aceito.

    3 O tcnico ou especialista, quando Oficial, deve ser mais moderno que o Presidente da Comisso ou o Fiscal Administrativo. Se isso no for possvel, o parecerser entregue diretamente por aquele ao Agente Diretor.

    CAPTULO V

    Da incluso no patrimnio

    Art. 72. As incluses no patrimnio de uma UA decorrem de:

    1) aquisies diretas de bens mveis e imveis;

    2) recebimento de material fornecido pelos rgos Provedores;

    3) transferncia de material de outra UA;

    4) doaes, etc.

    1 A classificao dos bens adquiridos como bens mveis ou bens imveis ser definida pela discriminao oramentria vigente.

    2 Sero ainda includos no patrimnio da UA os materiais fabricados, recuperados ou encontrados em excesso nas conferncias.

    Art. 73. A incluso em carga do material permanente e a escriturao do material de consumo devero ser feitas com preo unitrio e todas as especificaes quepermitam a sua fcil identificao, obedecida a nomenclatura regulamentar existente.

    1 O material pertinente ser includo em carga com o valor do documento que deu origem, expresso em moeda nacional e referido poca de sua aquisio,citando-se ms e ano.

    2 Os bens encontrados em excesso sero includos no patrimnio, tendo por base o preo corrente no comercio, citando-se ms e ano da fixao de preo.

    3 Quando no existir artigo correspondente no comrcio, as incluses sero procedidas aps a fixao dos preos por comisso nomeada para esse fim, inclusive

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  • para os artigos cujos valores no constem de documento hbil.

    4 Outras situaes sero reguladas por instrues especficas.

    Art. 74. Os bens imveis sero incorporados ao patrimnio da UA, com base no valor expresso na escritura ou em outro documento apropriado, acrescido, quando foro caso, do valor das benfeitorias.

    Art. 75. A ordem para incluso em carga do material permanente ou para escriturao do material de consumo ser exarada pelo Agente Diretor nos termosapresentados pelas comisses ou nas Partes dadas pelos agentes que receberem o material; essa ordem ser publicada em Boletim Interno da OM.

    1 Da publicao no Boletim Interno devero constar:

    1) nmero e data do Termo ou Parte;

    2) nmero do documento que autorizou a despesa; quando for o caso;

    3) origem do material (nome e endereo do rgo Provedor ou do fornecedor);

    4) quantidade e nomenclatura do material (ou suas especificaes) de maneira a permitir sua fcil identificao;

    5) preos unitrios, em algarismos;

    6) nmero e data do documento de entrega (nota fiscal ou documento equivalente) e valor total do material nele constante;

    7) alteraes assinaladas, com as medidas adequadas a cada caso.

    4 Nos rgos Provedores e Estabelecimentos Militares, exceto os de ensino, o recebimento de material de consumo ser obrigatoriamente instrudo tambm comos documentos de entrada elaborados pelos chefes de depsitos, na forma das instrues especiais existentes.

    CAPTULO VI

    Da escriturao

    Art. 76. As normas para a realizao de registros contbeis sero reguladas pelo rgo de Controle Interno do Ministrio do Exrcito em instrues especficas.

    Pargrafo nico. Para realizao da escriturao, poder ser adotado qualquer sistemtica ou meio tcnico.

    Art. 77. Uma escriturao estar em ordem quando observar os princpios gerais de contabilidade, os modelos e as disposies que regulam o assunto, e em dia,quando contiver todos os registros efetuados at a vspera da data de verificao ou de passagem de funo.

    Pargrafo nico A escriturao de valores ser encerrada no ltimo dia de cada ms, no encerramento do exerccio financeiro e, quando for o caso, na realizao detomada de contas especiais.

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  • Art. 78. As emendas, rasuras, omisses, espaos em branco, entrelinhas e quaisquer outras irregularidades na escriturao sero corrigidas, conforme o caso:

    1) com tinta vermelha;

    2) por estorno;

    3) com lanamento complementar;

    4) com declarao em tempo.

    1 Nas retificaes com tinta vermelha, a parte a corrigir ser cancelada com um trao horizontal, escrevendo se logo acima o correto, de maneira que as palavrasou algarismos pre-existentes possam ser vistos. As ressalvas sero lanadas com tinta vermelha, margem ou em lugar que no prejudique a clareza do documento,datadas e confirmadas com a rubrica de quem as realizar.

    2 As retificaes por estorno, usadas em contas de dbito e crdito, devero conter um histrico sucinto dos erros observados.

    3 Os lanamentos complementares, destinados a sanar omisses ou deficincias, sero realizados de modo a no deixar qualquer dvida sobre a sua exatido.

    4 As retificaes, por declarao em tempo, sero efetivadas com o respectivo lanamento no fim do documento e assinadas por todos os que o subscreveraminicialmente.

    5 Os espaos em branco sero cancelados por meio de traos de maneira a impedir lanamentos posteriores.

    6 Os lanamentos nas entrelinhas somente sero admitidos em documentos de difcil renovao, fazendo-se a necessria ressalva de sua validade, com a rubricado responsvel.

    7 A palavra ou nmero acidentalmente rasurado poder ser revalidado, tambm, pela repetio imediata, entre parnteses, da palavra ou do nmero.

    Art. 79. A correo de erros ou enganos nos dizeres manuscritos dos carimbos ser feita por nova aplicao destes, cancelando-se aqueles a tinta vermelha eressalvando-se de modo sucinto.

    Art. 80. As retificaes, acrscimos de danos de carter formal, ressalvas e autenticaes, indispensveis a validade do documento, sero feitas pelos agentesresponsveis pelos erros ou omisses, ou por seus substitutos.

    CAPTUL0 VII

    Da distribuio s fraes da unidade

    Art. 81. Os almoxarifados e depsitos da UA faro entregas dos suprimentos necessrios s fraes e dependncias internas, obedecendo s seguintes prescries:

    1) Ordem de Distribuio em Boletim Interno da OM:

    O responsvel pela frao ou dependncia dever providenciar, dentro do prazo de 5 (cinco) dias, o recebimento do material a ela distribudo; o responsvel pelo

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  • almoxarifado ou depsito far entrega do material, mediante recibo passado pelo novo detentor.

    2) Ordem Verbal do Agente Diretor:

    O material ser fornecido mediante recibo, assinado pelo novo detentor; a ordem de distribuio de material pernamente e ser confirmada em Boletim Interno da OM,devendo tal fato ser. posteriormente, consignado no pedido.

    1 Quando se tratar de munio poder ser utilizado um pedido provisrio, assinado pelo agente que a receber, observadas as NGA da UA.

    2 A distribuio de material de consumo poder ser procedida automaticamente, mediante planejamento elaborado pelo Fiscal Administrativo com base nasdisponibilidades da UA e aprovado pelo Agente Diretor.

    3 No caso de subunidade, o detentor do material s poder redistribu-lo mediante autorizao do respectivo comandante, o qual visar a relao correspondente.

    4 distribuio de peas do fardamento ser procedida conforme Instrues Reguladoras do rgo Gestor.

    Art. 82. O material necessrio s subunidades destacadas ser fornecido pela UA a que as mesmas pertenam.

    1 A UA que tiver dificuldade para o apoio subunidade destacada poder solicitar, atravs dos canais de comando e da Regio Militar (RM), que a subunidade sejasuprida atravs de outra OM ou diretamente pelo rgo Provedor. A Regio Militar definir junto aos demais rgos interessados os procedimentos necessrios.

    2 Quando o material for distribudo, diretamente, s subunidades destacadas, pelos Orgos Provedores ou pelos fornecedores, os comandantes das mesmasprovidenciaro o recebimento e exame, de acordo com o art. 66 no que for aplicvel e, posteriormente, remetero os documentos para incluso em carga.

    3 Se o efetivo de oficiais de uma subunidade destacada no permitir a organizao da comisso com trs membros, o recebimento e exame poder ser feito pordois oficiais, ou mesmo por um nico oficial e o Subtenente (ou seu substituto), o qual assinar, tambm, os documentos relativos ao recebimento. As disposies deste aplicam-se aos casos de avaliao de que trata o art. 73, 3.

    4 No caso do anterior, o comandante da subunidade presidir a comisso.

    Art. 83. Antes da distribuio para emprego ou uso individual, as fraes da unidade colocaro as suas iniciais no material permanente.

    1 Quanto ao fardamento, sero observadas as instrues especificas.

    2 A distribuio de material para emprego e uso individual feita pelas subunidades, sob a responsabilidade dos Subtenentes e fiscalizao dos respectivoscomandantes.

    Art. 84. Dar-se- preferncia, obrigatoriamente, nas distribuies, quer nos rgos Provedores, quer nas unidades, aos artigos que estiverem em depsito h maistempo, respeitadas as prescries constantes nas instrues de mobilizao.

    Pargrafo nico As distribuies normais de artigos devem obedecer s tabelas organizadas pelos respectivos rgos Gestores. Para os artigos no constantesdessas tabelas, a administrao da UA as organizar, de conformidade com os recursos disponveis.

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  • CAPTULO VIII

    Da descarga

    Art. 85. A descarga do material ordenada pelo Agente Diretor, em face dos termos das comisses, pareceres do Fiscal Administrativo e relatrios de sindicncia ouinquritos.

    1 Os motivos gerais para descarga de material so:

    1) inservibilidade para o fim a que se destina, no sendo susceptvel de reparao ou recuperao;

    2) perda ou extravio;

    3) furto ou roubo;

    4) outros motivos transferncias, recolhimentos, etc.).

    2 A descarga dos artigos classificados como controlados (art. 61) ficar sujeita autorizao dos escales superiores, segundo normas baixadas pelos rgosGestores respectivos. A homologao da descarga ser procedida pela RM de vinculao, de acordo com as instrues dos rgos Gestores a que estiver vinculado omaterial.

    3 Os rgos Gestores fixaro em normas particulares as condies e prazos para que os pedidos de descarga de artigos controlados sejam autorizados.

    Art. 86. A descarga do material pelos motivos a que se refere o 1 do artigo anterior ser solicitada pelo detentor direto ao Fiscal Administrativo.

    Pargrafo nico. Quando se tratar de subunidade incorporada, o documento ser visado pelo respectivo comandante.

    Art. 87. O Fiscal Administrativo encaminhar a solicitao da descarga ao Agente Diretor, com o seu parecer.

    Art. 88. O Agente Diretor examinar o documento a que se referem os arts. 86 e 87, e determinar as providncias constantes dos pargrafos deste artigo.

    1 Nos casos de inservibilidade:

    1) descarga, quando o material preencher, simultaneamente, as trs condies abaixo:

    a) for de tempo de durao indeterminado ou tiver atingido o tempo mnimo de durao previsto;

    b) for de valor atual inferior a 5 (cinco) MVR (Maior Valor de Referncia); ou outro ndice que venha a substitu-lo;

    c) no for controlado;

    2) nomeao de Comisso de Exame e Averiguao, quando ocorrer com o material qualquer uma das condies abaixo:

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  • a) no tiver atingido o tempo mnimo de durao;

    b) for de valor atual superior a 5 (cinco) MVR; ou outro ndice que venha a substitu-lo;

    c) for controlado.

    3) abertura de sindicncia, sempre que houver indcio de incria ou imprevidncia.

    4) instaurao de Inqurito Policial-Militar (IPM), sempre que houver indcio de crime.

    2 Nos casos de perda ou extravio:

    l) descarga, quando se tratar de material que preencha simultaneamente as trs condies referidas no item 1 do 1 deste artigo e tenha sido indicado, em partecircunstanciada do respectivo detentor direto, o responsvel pelo ressarcimento do prejuzo ou a existncia de causa que justifique sua imputao a Unio.

    2) abertura de sindicncia, quando no estiver caracterizada a responsabilidade pelo ressarcimento do prejuzo.

    3 Nos casos de furto ou roubo.

    -instaurao de IPM.

    4 Outros motivos (material excedente, obsoleto, etc.):

    -descarga do material, aps autorizao ou determinao do escalo superior, para:

    1) recolhimento ao rgo Provedor;

    2) transferencia para nivelamento de estoque;

    3) alienao, na forma das instrues vigentes.

    5 Nos casos em que, de acordo com as normas dos respectivos rgos Provedores, for instaurado Inqurito Tcnico, fica dispensada a abertura de sindicncia.

    6 Do despacho do Agente Diretor que determinar a descarga devero constar o destino da matria-prima, quando for o caso, e a imputao do prejuzo a terceirosou Unio.

    Art. 89. Quando a UA descarregar artigos fornecidos pelos rgos Provedores, as folhas do boletim que publicar a descarga sero enviadas aos rgos interessadosde acordo com as normas estabelecidas pelos rgos Gestores.

    Pargrafo nico. Quando a descarga resultar de sindicncia ou inqurito, sero remetidas aos rgos competentes as folhas do Boletim Interno que publicar a soluodada.

    Art. 90. Quando houver necessidade de nomeao de Comisso de Exame a Averiguao, ser a mesma composta de trs oficiais, ressalvados os casos previstos no

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  • 3 do art. 82.

    1 Quanto ao exame, a comisso verificar o estado do material e, principalmente, se ele suscetvel ou no de reparao ou recuperao.

    2 Quanto a averiguao, a comisso verificar a causa dos estragos, dano, inutilizao, etc., a fim de ser o prejuzo imputado aos detentores, usurios ou Unio,conforme o caso. Verificar ainda se houve ou no motivo de fora maior de que trata o art. 147.

    3 O Termo de Exame e Averiguao ser confeccionado em nmero de vias suficientes para tomarem os seguintes destinos: uma via para o arquivo da UA e asdemais para os rgos competentes, de acordo com normas dos respectivos rgos Gestores

    4 Se o material tiver sido adquirido pela prpria UA, o termo ser lavrado em uma s via, que se destinar ao seu arquivo, salvo se tratar de artigos controlados,caso em que se aplicar o disposto no 3 deste artigo.

    5 O prazo para a realizao dos trabalhos de Comisso de Exame e Averiguao ser de 8 (oito) dias, podendo ser prorrogado uma nica vez e por igual perodopela autoridade que a nomeou mediante solicitao justificada do respectivo presidente.

    Art. 91. Do processo da descarga devero ser publicados no Boletim Interno da OM, em cada caso:

    1) o nmero e data da Parte de Descarga apresentada pelo detentor direto ou do Termo de Exame e Averiguao;

    2) a quantidade, especificao e valor do material a descarregar;

    3) a soluo da sindicncia ou do inqurito;

    4) o destino da matria-prima;

    5) a imputaco do prejuzo;

    6) a data da incluso em carga, do material.

    Art. 92. Os artigos sero examinados nos lugares em que se acharem depositados. Os artigos quebrados sero acompanhados tanto quanto possvel de suas partescomponentes, de modo que se possa fazer idia da forma e aplicao primitivas.

    1 Se forem considerados em mau estado e no se prestarem a reparos ou transformao, sero logo descarregados, ressalvado o disposto no 2 do art. 85.

    2 Os que forem declarados em mau estado, porm susceptveis de consertos ou transformaes, continuaro em carga com as observaes conseqentes.

    3 Os que tiverem sido transformados em objetos de aplicao diversa sero descarregados na antiga nomenclatura e includos na carga com a designao nova.Arbitrar-se- para eles o novo tempo de durao e os respectivos valores unitrios.

    4 S podero ser feitas transformaes em artigos oriundos dos rgos Provedores com prvia autorizao dos mesmos.

    Art. 93. Os artigos oriundos dos rgos Provedores, que forem julgados em mau estado, com declarao de serem susceptveis de conserto ou transformao, sero

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  • tratados de acordo com as normas dos respectivos rgos Gestores.

    Art. 94. Os artigos oriundos dos rgos Provedores, que forem descarregados na forma deste regulamento, sero substitudos por outros, fornecidos pelosrespectivos rgos.

    1 Para efeitos deste artigo a UA far pedido regulamentar.

    2 Para os artigos cujo fornecimento feito automaticamente, na forma das instrues de cada rgo Gestor, no ser feito o pedido a que se refere o pargrafoanterior, salvo nos casos excepcionais de substituio resultante de necessidade imprevista.

    Art. 95. 0 material de consumo ser deduzido nos respectivos fichrios da Fiscalizao Administrativa. Depsitos, almoxarifados ou dependncias equivalentes, medida que for distribudo, na forma do art. 81.

    CAPTULO IX

    Dos recolhimentos

    Art. 96. Os artigos recolhidos ao almoxarifado ou aos depsitos da unidade, por motivos diversos e para os fins convenientes, sero recebidos pelo Encarregado doSetor de Material ou pelos encarregados dos depsitos, sendo a quitao passada numa das vias da prpria guia do recolhimento.

    Pargrafo nico. Das guias do recolhimento constar:

    1) quantidade e espcie dos artigos;

    2) data do recebimento;

    3) tempo mnimo de durao;

    4) motivo do recolhimento;

    5) outros esclarecimentos julgados necessrios.

    Art. 97. O material recolhido, mediante autorizao, pelas unidades aos rgos Provedores, ser recebido nestes pela comisso respectivas, que lavrar Termo deAbertura, Exame, Avaliao e Classificao.

    1 A classificao a que se refere este artigo tem em vista o estado do material, o qual ser dividido em quatro classes. a saber:

    1) 1 Classe material em bom estado e sem uso;

    2) 2 Classe material j usado, podendo contudo ser utilizado, depois dos reparos indispensveis;

    3) 3 Classe material inservvel, com matria-prima aproveitvel pelo Exrcito;

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  • 4) 4 Classe material nservvel, sem matria-prima aproveitvel pelo Exrcito.

    2 O material considerado de 1 e 2 Classes, poder ser redistribudo s unidades, por convenincia do servio, depois de arbitrado o novo valor unitrio e fixadotambm o novo tempo mnimo de durao.

    3 Na escriturao das unidades que receberem material redistribudo, na forma do pargrafo anterior, o mesmo ser includo em carga com as seguintesobservaes:

    1) material de 1 Classe: redistribudo sem uso;

    2) material de 2 Classe: redistribudo usado.

    CAPTULO X

    Da alienao

    Art. 98. As Unidades Administrativas podem alienar, mediante licitao e na forma das instrues vigentes, a matria-prima que no tenha previso de ser utilizada,bem como os resduos, de oficina. Neste artigo est compreendida a matria-prima a que se refere o item 4, do 1 do art. 97 deste regulamento.

    1 Os artigos adquiridos por qualquer UA e que forem considerados inserviveis, no comportando reparo nem transformao, podero ser vendidos na forma desteartigo.

    2 Os resduos de oficinas sero vendidos em principio, a peso, levando-se em conta a sua natureza.

    Art. 99. As importncias resultantes das rendas previstas no artigo anterior e seus pargrafos tomaro os destinos determinados nas prescries vigentes.

    Art. 100. Os preos bsicos a serem atribudos aos bens patrimoniais destinados a alienao, sero estabelecidos atravs de laudos tcnicos ou de acordo comnormas especficas dos rgos Gestores.

    CAPTULO XI

    Da movimentao

    Art. 101. O servidor militar ou civil movimentado ter suas contas ajustadas pela OM de origem.

    Art. 102. O desligamento ser efetivado, conforme o caso, obedecendo seguinte sistemtica:

    1) aps a passagem de funo nos prazos previstos neste regulamento;

    2) na data que houver sido fixada pelo escalo superior para passagem de comando, direo ou chefia;

    3) aps o recebimento de informao da OM de destino que foi liberado o Prprio Nacional Residencial (PNR), quando previsto pelo rgo Movimentador;

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  • 4) aps a OM ser informada pelo interessado que deseja seguir destino e receber, posteriormente, o que lhe devido, observadas, no que couberam, as prescricesdeste artigo;

    5) nas ocorrencias de situaes previstas em outros regulamentos e em instruces especiais.

    l A data de ajuste de contas poder ser at o ltimo dia do trnsito.

    2 O militar ou civil, quando movimentado, se for de seu interesse, poder continuar no efetivo de pagamento da UA de origem, at o ms correspondente ao ltimodia do trnsito.

    3 No caso de no existirem na ocasio, recursos para o pagamento da ajuda de custo e para o transporte (realizado sob responsabilidade da Unio), do servidormovimentado, dever o mesmo permanecer adido como se efetivo fosse OM, at que haja disponibilidade daqueles recursos, exceto se o servidor manifestar desejo deseguir destino.

    4 No caso do servidor movimentado, optar pelo recebimento da importncia correspondente ao valor do transporte ou parte dele, e no havendo recursosdestinados essa indenizao, no poder deixar de seguir destino, enquanto existirem recursos para a realizao do transporte sob responsabilidade da Unio. No caso deno desejar realizar o transporte sob responsabilidade da Unio, devera seguir destino e receber a indenizao posteriormente.

    5 Devero ser remetidas OM de destino, aps a excluso do efetivo de pagamento, todas as informaes de ordem financeira sobre o servidor.

    Art. 103. A ajuda de custo e indenizaes a que o pessoal movimentado tiver direito, devero ser solicitadas logo aps a publicao da movimentao e pagas aointeressado imediatamente.

    Art. 104. No caso de movimentao urgente, por ordem superior e outras situaes equivalentes, a passagem de cargo e encargos tambm obedecer s prescriesdeste e de outros regulamentos.

    Art. 105. A ajuda de custo e outras indenizaes, referentes movimentao, sero pagas pelos valores previstos na legislao vigente na data do ajuste de contas.

    1 A complementaro de ajuda de custo, em funo da atualizao de vencimentos, e das idealizaes ser calculada com base na data do ajuste de contas.

    2 Quando, por ordem superior, for sustado o embarque, o servidor poder ser reincluido no efetivo de pagamento e, se for o caso, ter a ajuda de custo e demaisindenizaes complementares e/ou restitudas.

    Art. 106. Os demais preceitos sobre concesso e restituio de ajuda de custo e de indenizaes, que se refiram movimentao de servidor militar ou civil ou respectiva transferncia para a inatividade, sero regulados por legislao prpria.

    TTUL0 V

    Das Responsabilidades

    CAPTULO I

    Dos princpios bsicos

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  • Art. 107. A responsabilidade dos agentes da administrao decorre do princpio da prevalncia total do interesse pblico ou coletivo sobre o particular.

    Art. 108. Todo servidor, militar ou civil, investido em funo, cargo ou encargo, que vier a causar prejuzos Unio, as pessoas fsicas e/ou jurdicas ou ao servio, tersua responsabilidade administrativa, civil e ou criminal, vinculada s omisses ou atos ilegais em que incorrer ou praticar.

    Art. 109. A responsabilidade ser civil quando ocorrer prejuzos para a Unio ou para pessoa fsica ou jurdica.

    1 A responsabilidade civil no isenta o responsvel da sano administrativa e/ou criminal relativa ao evento.

    2 A responsabilidade civil imputada ao agente ou auxiliar culpado acarretar o ressarcimento dos danos ou prejuzos causados Unio ou a terceiros, com ascominasses legais.

    3 Os dbitos resultantes de responsabilidade civil no se anulam pela absolvio administrativa ou criminal do agente exceto quando, em ltima instncia, a aocivil correspondente for julgada improcedente.

    4 Os recursos interpostos pelos responsveis para a suspenso de dbitos que forem resultantes de apurao de responsabilidades no sustam e no interrompemos descontos que devem sofrer nas respectivas remuneraes.

    Art. 110. A sano civil ser aplicada:

    1) ao agente ou auxiliar responsvel direto pelo prejuzo ou dano apurado;

    2) aos agentes que tenham negligenciado as providncias de sua competncia para responsabilizar o agente ou auxiliar culpado.

    Art. 111. A sano administrativa, contra o agente ou auxiliar responsvel, observada a prescrio do art. 109, poder-se processar mediante as seguintesprovidncias:

    1) imediato afastamento do cargo, quando, com base em provas documentais, tornar-se incompatvel com a funo, por ter cometido aes prejudiciais aos interessesda Fazenda Nacional, por desdia, condescendncia ou m-f;

    2) suspenso imediata do cargo ou encargo, pelo prazo que se fizer necessrio apurao da irregularidade e normalizao do servio quando deixar de cumprir,dentro de 8 (oito) dias teis, as exigncias para corrigir faltas verificadas nas suas prestaes de contas de recursos, valores e outros bens;

    3) desconto das importncias pagas indevidamente;

    4) desconto das importncias desviadas para constiturem caixas ilegais, revertendo ainda o saldo destas ao Estado, como receita da Unio;

    5) desconto das importncias relativas as concesses ou liberalidade feitas conta de recursos pblicos;

    6) desconto das importncias que se refiram a quaisquer erros que deram origem a prejuzos ao Estado ou a terceiros.

    Pargrafo nico. A sano administrativa no elide a aplicao da sano disciplinar prevista no Regulamento Disciplinar do Exrcito.

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  • Art. 112. A iseno de culpa, quando for o caso, s caber ao responsvel que tenha adotado providncias adequadas e oportunas e de sua alada para evitar oprejuzo ou dano.

    Art. 113. O fato de uma inspeo, verificao ou tomada de contas ter considerada regular a situao de qualquer agente da administrao, no impede que o mesmose torne