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1 REGULAMENTO DE OCUPAÇÃO E USO DO SOLO Araxá, agosto de 2009

REGULAMENTO DE OCUPAÇÃO E USO DO SOLO DE OBRAS... · Este Regulamento deverá fazer parte integrante de ... bem como o desmembramento ou ... 2-14-a Para construções com platibandas

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REGULAMENTO

DE OCUPAÇÃO E

USO DO SOLO

Araxá, agosto de 2009

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GLOSSÁRIO

afastamento (frontal, lateral, de fundos e entre edificações): menor distância a ser observada entre as divisas do LOTE e as edificações, edículas, garagens, ou quaisquer elementos edilícios, e entre edificações situadas no mesmo LOTE;

alinhamento: linha divisória entre as glebas ou LOTES de propriedade particular ou pública e o logradouro público;

área de construção: área da superfície correspondente à projeção horizontal das áreas cobertas e pavimentadas da edificação;

área de projeção: área da superfície correspondente à maior projeção horizontal da edificação no plano do perfil modificado do terreno;

área máxima de construção: resultado da multiplicação do coeficiente de aproveitamento pela área do terreno;

área ou faixa non aedificandi: área onde não é permitido construir ou edificar;

área permeável: área desprovida de qualquer tipo de construção, projeção horizontal e/ ou pavimentação;

ATC – Área Total de Construção: somatória das áreas construídas dos diversos pavimentos de toda a edificação no LOTE;

atividade edilícia: listagem de atividades ligadas ao projeto e execução de obras e edificações;

balanço: qualquer elemento construtivo cuja projeção horizontal situa-se fora do perímetro determinado pelos elementos estruturais ou de vedação de um pavimento;

calçada ou passeio: faixa, em geral sobrelevada, pavimentada ou não, constituindo a parte do logradouro público exclusivamente destinada ao trânsito de pedestres;

caixa de rolamento: parte da via pública de circulação destinada ao trânsito de veículos

Coeficiente de Aproveitamento do Terreno: coeficiente que, multiplicado pela área do terreno, determina a área máxima de construção permitida ou a relação entre a área total de construção e a área do terreno;

desmembramento: espécie de parcelamento caracterizado pela divisão da gleba em LOTES, com aproveitamento do sistema viário existente, sem abertura de novas vias e logradouros públicos, modificação ou ampliação dos existentes;

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edícula: edificação acessória separada do corpo da edificação principal do LOTE;

fundo do lote: divisa oposta à frente do LOTE;

gleba: área da superfície do solo que não foi objeto de loteamento ou desmembramento;

Índice de Cobertura Vegetal: é a relação entre parte permeável do lote, ou gleba coberta por vegetação, e sua área total;

levantamento topográfico: situação topográfica existente, objeto do levantamento físico que serviu de base para a elaboração do projeto e/ou constatação da realidade;

logradouro público: toda área da superfície do solo, de propriedade municipal, destinada ao uso público, oficialmente reconhecida e identificada por uma denominação;

lotes de esquina: LOTES que têm testadas voltadas para duas ou mais vias públicas de circulação que se cruzam, pelas quais pode-se ter acesso ao lote;

lotes de extremo de quadra: LOTES que têm uma das laterais voltada para área verde, sendo considerado para esta lateral o afastamento lateral mínimo exigido;

movimento de terra: modificação do perfil original do terreno que implicar em alteração topográfica superior a l,00m (um metro) de desnível, a l.000m (mil metros cúbicos) de volume ou em terrenos pantanosos ou alagadiços;

muro de arrimo: muro destinado a suportar desnível de terreno;

parcelamento: divisão de uma área da superfície do solo em parcelas autônomas, mediante loteamento ou desmembramento;

pavimento: conjunto das áreas cobertas e descobertas de uma edificação situadas entre um piso e o teto imediatamente superior, admitindo-se que o piso de um pavimento possa se desenvolver em dois ou mais planos, desde que a diferença entre as cotas de níveis extremas desses planos não seja maior que 1,50m (um metro e cinquenta centímetros); o mesmo que andar;

pavimento térreo: pavimento que contém o acesso principal à edificação;

primeiro piso: é o piso mais baixo existente dentro da projeção da construção;

remembramento: reagrupamento de LOTES, ou partes destes, para a constituição de novos LOTES.

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servidão de passagem: faixas onde serão executadas redes de esgoto sanitário e/ou águas pluviais;

taxa de ocupação: fator que, multiplicado pela área do terreno, determina a área máxima da projeção horizontal da edificação; é a relação entre a área de projeção da edificação e a área do terreno a edificar;

taxa de permeabilidade: percentual do LOTE que deverá ser deixado sem pavimentação ou construções para garantir a permeabilidade; as áreas que garantem a permeabilidade devem ser tratadas paisagisticamente;

testada ou frente do lote: alinhamento correspondente à via pública de circulação;

testada mínima: dimensão mínima permitida para a testada do LOTE, no seu alinhamento;

via pública de circulação: logradouro público destinado à circulação de veículos ou de veículos e pedestres;

via de pedestres: logradouro púbico destinado exclusivamente à circulação de pedestres.

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REGULAMENTO DE OCUPAÇÃO DO SOLO E DE EXECUÇÃO DE OBRAS DO RIVIERA DO LAGO

REGULAMENTO DE OCUPAÇÃO E USO DO SOLO 1-Definições e Propósitos

Este Regulamento deverá fazer parte integrante de qualquer transação comercial com respeito ao parcelamento de solo do Loteamento Riviera do Lago.

1-1 As regras e disposições limitativas do Uso e Ocupação do Solo previstas neste regulamento são complementares às Legislações Federal, Estadual e Municipal relativas ao assunto.

1-2 O Parcelamento Riviera do Lago, neste instrumento denominado simplesmente loteamento, constitui-se num parcelamento do solo urbano, hoje composto por 4 (quatro) zonas especificadas, abaixo identificadas com características especiais de localização e urbanização, situado na área urbana do Município de Araxá (MG);

1.2.a) Zona Residencial Unifamiliar 1 (ZR1), compreendendo os lotes 3,4,5 e 6 da quadra 1 e todos os lotes situados nas quadras 2,3,4,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16, e 17.

1.2.b) Zona de Comércio e Serviços 2 (ZC2), compreendendo os lotes 1 e 2 da quadra 1, lote 1 da quadra 7 e todos os lotes da quadra 5.

1.2.c) Zona de Preservação (ZEP), compreendendo as áreas verdes.

1.2.d) Zona Institucional (ZEI), compreendendo as áreas institucionais.

1-3 O presente Regulamento estabelece regras e limitações de uso e ocupação do solo da Zona Residencial Unifamiliar – ZR1. O Uso e Ocupação do Solo das demais zonas em que se divide o loteamento são regidos por regulamentos específicos.

1-4 A zona residencial do loteamento compreende lotes de terrenos destinados exclusivamente a fins residenciais unifamiliares, doravante denominados conjuntamente lotes, e individualmente lotes, áreas verdes NON EDIFICANDI, incluídas na zona de preservação – ZEP, doravante denominadas Áreas Verdes, e vias de circulação de veículos e pedestres, doravante denominadas Vias.

1-5 A utilização dos LOTES, áreas verdes, calçadas e vias pelas áreas unifamiliares do loteamento se dará conforme as normas do presente regulamento, com a finalidade de preservar suas características urbanísticas.

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2- RESTRIÇÕES A OCUPAÇÃO E DO USO DO SOLO

2-1 Em cada LOTE será permitida a construção de apenas uma residência e respectiva edícula, que se destinarão exclusivamente à habitação de uma única família e seus empregados.

2-2 Não será permitida, nas Áreas Unifamiliares do LOTEAMENTO, a criação de animais em quantidade ou espécie que possam interferir na tranquilidade, nas condições sanitárias e na segurança da vizinhança.

2-3 Não será permitido o pouso ou decolagem de helicópteros nas Áreas da Zona Residencial Unifamiliar do LOTEAMENTO.

2-4 Qualquer construção, modificação ou acréscimo de edificações, bem como o desmembramento ou o remembramento de LOTES, deverá ter seu projeto acompanhado das considerações necessárias ao perfeito entendimento do mesmo, previamente aprovado pela ASSOCIAÇÃO ou por quem esta indicar, que verificará sua obediência ao presente regulamento. Após a aprovação pela ASSOCIAÇÃO ou por quem esta indicar, cada projeto deverá ainda ser submetido pelo interessado à aprovação da Prefeitura Municipal de Araxá.

2-5 Para a aprovação de qualquer projeto, deverão ser seguidas as normas constantes deste regulamento.

2-6 O projeto deverá ser entregue em quatro vias à ASSOCIAÇÃO, para ser aprovado; uma cópia será retida nos arquivos, certificando-se a respectiva aprovação, e as demais serão devolvidas ao interessado.

2-7 Não serão permitidas edificações pré-fabricadas, quaisquer que sejam os materiais empregados, exceto as construções previamente autorizadas pela ASSOCIACÃO.

2-8 Será permitido unir ou recompor dois ou mais LOTES contínuos, de modo a formar um ou mais LOTES, sendo certo, contudo, que no LOTE assim resultante só será permitida a construção de uma única habitação e sua respectiva edícula.

2-9 Sem prejuízo da aplicação de todas as normas e obrigações relativas aos LOTES originais, as quais serão aplicáveis aos novos LOTES resultantes da união ou do desmembramento, devem ser observadas as seguintes restrições, especificadas para composição e/ou desmembramento de LOTES contínuos:

a) frente mínima de um LOTE: 15,00m (quinze metros);

b) área padrão de um LOTE: 800,00 m² (oitocentos metros quadrados);

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c) só será permitido o desmembramento de LOTES anteriormente unidos, de forma que o número de LOTES resultantes deste desmembramento não seja superior ao número de LOTES existentes na situação original;

d) para LOTES contínuos por divisa lateral, haverá obrigatoriamente que se manter a profundidade padrão da quadra em que estão situados, podendo a sua recomposição ser feita unicamente por testa de frente;

e) para LOTES contínuos por divisa de fundos, só será permitida a sua união para obtenção de um único LOTE, com duas frentes, tendo cada frente, no mínimo 15,00 m (quinze metros);

f) não será permitida, em hipótese alguma, a abertura externa de vielas, ruas praças, servidão ou passagem de pedestres, quando da união ou recomposição dos lotes;

2-10 As edificações nos lotes das Áreas Residenciais deverão manter disponíveis as áreas de servidão gratuita para passagem de águas pluviais e esgotos, tornando possível ao vizinho de montante o escoamento dos mesmos. O escoamento das águas pluviais e do esgoto do lote ao nível da rua é de responsabilidade do adquirente do LOTE e do responsável técnico da obra, devendo ser observado o nível das redes existentes. Deverá ser calculada a vazão de escoamento de águas pluviais até a rede pública, prevendo o esgotamento da piscina. Deverá ser feita caixa de inspeção no próprio LOTE e/ou no LOTE do vizinho, quando houver acordo entre as partes. Não será permitido qualquer tipo de perfuração individual ou coletiva no solo para retirada de água (como poço artesiano, semiartesiano, cisterna ou qualquer outro), dentro dos limites dos LOTES e/ou fora deles.

2-11 A taxa de ocupação, incluindo edificação principal e edícula, não poderá ultrapassar 50% (cinquenta por cento) da área total de cada lote.

2-12 O coeficiente de aproveitamento do terreno, incluindo edificação principal e edícula, deverá ser de no máximo 1,00 (um).

2-13 A taxa de permeabilidade dos LOTES deverá ser de no mínimo 30% (trinta por cento), incluso o índice de cobertura vegetal mínimo de 15% (quinze por cento).

2-14 Altura máxima da construção principal

2-14-a Para construções com platibandas e telhado embutido, a altura máxima será de 7,00m (sete metros), em toda sua extensão. Essa altura será contada do piso mais baixo ao ponto mais alto da platibanda sobre ele, em cada nível da construção.

2-14-b Para construções com telhados inclinados tradicionais, a altura máxima desta cobertura poderá alcançar 8,00m (oito metros), altura esta

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contada do piso mais baixo ao ponto mais alto da cobertura sobre ele, em cada nível da construção, desde que a parte mais alta do telhado esteja afastada pelo menos 5m (cinco metros) das divisas laterais do terreno.

Para ambos os casos acima, as alturas máximas são válidas caso o piso mais baixo sob tais telhados, em toda a sua extensão, estiver no máximo 50cm acima do nível natural do terreno. Caso este piso mais baixo (sob os telhados com as alturas máximas) estiver mais de 50cm acima do nível natural do terreno, tal diferença deve ser descontada da altura máxima final do telhado.

2-14-c O castelo de caixa d’água poderá ter altura máxima de 4m (quatro metros), altura esta contada da laje imediatamente abaixo dele até o ponto mais alto da sua cobertura, desde que:

- esta laje imediatamente abaixo do castelo alcance altura máxima de 6m do piso mais baixo sob ela até o seu ponto mais alto; caso a altura da laje imediatamente abaixo do castelo ultrapasse os 6m, essa diferença deverá ser descontada da altura total deste castelo;

- suas paredes externas estejam afastadas pelo menos 5m (cinco metros) das divisas laterais do terreno;

- sua área total não ultrapasse 12m².

2-15 A construção principal e sua edícula obedecerão aos seguintes afastamentos de divisas mínimos obrigatórios:

a) afastamento frontal: 5,00m (cinco metros) contados a partir dos beirais (caso não haja beirais, o afastamento será contado a partir da parede); o espaço compreendido entre o logradouro e o edifício deverá ser convenientemente ajardinado e tratado;

b) afastamentos laterais: 1,80m (um metro e oitenta centímetros), contados a partir dos beirais (caso não haja beirais, o afastamento será contado a partir da parede), inclusive para lotes de esquina;

c) afastamentos de fundos: 5,00m (cinco metros) contados a partir dos beirais (caso não haja beirais, o afastamento será contado a partir da parede);

d) nos casos de LOTES que incluam servidão de passagem, basta que sejam respeitados os afastamentos laterais mínimos exigidos na forma da alínea “b”;

e) os LOTES 3 e 4 da quadra 1, os LOTES 1 e 2 da quadra 2, o LOTE 2 da quadra 4, o LOTE 1 da quadra 7, os LOTES 1 e 6 da quadra 9 e todos os LOTES das quadras 16 e 17 poderão ter afastamento frontal mínimo de 3,00m (três metros) contados a partir dos beirais (caso não haja beirais, o afastamento será contado a partir da parede);

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f) os LOTES 1 e 3 da quadra 4 obedecem ao afastamento frontal de 5m (cinco metros), com exceção da área em diagonal do seu vértice frontal, sendo que nesta faixa o afastamento frontal será de 3m (três metros) contados a partir dos beirais (caso não haja beirais, o afastamento será contado a partir da parede);

g) os LOTES 3 e 4 da quadra 1, os LOTES 1 e 2 da quadra 3 e o LOTE 2 da quadra 4 poderão ter afastamento de fundos de 1,80 m (um metro e oitenta centímetros) contados a partir dos beirais (caso não haja beirais, o afastamento será contado a partir da parede); os LOTES 1 e 6 da quadra 09 e o lote 1 da quadra 13 poderão ter afastamento de fundos de 3m (três metros) contados a partir dos beirais (caso não haja beirais, o afastamento será contado a partir da parede);

h) as projeções de sacadas limitadas a 0,80m (oitenta centímetros) - pérgulas, jardineiras e outros elementos arquitetônicos - não deverão avançar sobre os afastamentos laterais, mas poderão avançar sobre os afastamentos frontal e de fundos;

i) apenas construções de 1 (um) pavimento com até 4m (quatro metros) de altura, contados a partir do piso mais baixo ao ponto mais alto do telhado, para o uso específico de garagem, podem ser edificadas sem o recuo lateral; devem ocupar no máximo 6m (seis metros) de comprimento, e apenas sobre um dos afastamentos laterais do lote;

2-16 Na faixa de afastamento frontal somente poderá ser colocada a “caixa de utilidades” com o medidor de força, cavalete de água, entrada de telefone e filtros de água, com comprimento máximo de um 1,65m (um metro e sessenta e cinco centímetros) e largura máxima de 0,60m (sessenta centímetros), não sendo permitida a execução de abrigo de gás. A faixa de passeio público de 3,50m (três metros e cinquenta centímetros) deverá permanecer totalmente desobstruída, não podendo ter perfil natural alterado, devendo ficar livre de rampas ou degraus. Deverá ser preservada faixa de passeio público, padrão gramado, salvo melhor julgamento da ASSOCIAÇÃO.

2-17 Não será permitida a construção de piscinas nas faixas de afastamento frontal, nem nos demais afastamentos onde houver servidões de passagem. Nas demais divisas deverá ser respeitado o afastamento mínimo de 1,00m (um metro). Para lotes com divisa de fundos não confrontante com outros lotes, a piscina não precisará obedecer ao afastamento de 1m dos fundos: a piscina poderá avançar até a essa divisa.

2-18 Os espelhos d’água podem estar dentro da faixa dos afastamentos, respeitado à altura máxima de 0,15m (quinze centímetros); quaisquer elementos ornamentais, tais como floreiras, fontes, molduras, etc., poderão avançar sobre os afastamentos laterais e de fundos, respeitando a altura máxima 2,00m (dois metros).

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2-19 Deverão ser previstas no mínimo 2 (duas) vagas para a guarda de veículos (garagem) por edificação unifamiliar, observando-se ainda:

a) as vagas poderão ocupar locais cobertos ou descobertos;

b) as vagas para guarda de veículos (garagem), cobertas ou descobertas, não poderão ocupar o afastamento frontal mínimo exigido para as edificações.

2-20 A edícula terá sempre a sua construção térrea, não podendo ultrapassar a altura de 4,00m (quatro metros) contados a partir do piso interno mais baixo da edificação até o ponto mais alto do telhado, incluídos quaisquer elementos arquitetônicos; ela deverá obedecer aos afastamentos laterais, conforme alínea 2-11 “b”, mas poderá ser construída na faixa de afastamento do fundos.

2-20-1 A construção da edícula deverá ter sua própria parede, independente do muro de fundos, podendo, contudo, ser apoiada sobre este.

2-20-2 Nos casos dos lotes que têm 2 (duas) testadas opostas também só será permitida uma única habitação, sendo permitida a construção de edícula com 2,00 (dois metros) de afastamento do alinhamento posterior do lote.

2-21 Havendo necessidade de construção de muro de arrimo, este só poderá ser erguido até a altura máxima de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) em relação à cota natural do terreno no trecho onde o mesmo será edificado, tanto para terrenos de declive como em aclive.

2-22 Caso haja muro de arrimo paralelo à calçada dentro da faixa de afastamento frontal, este deverá obedecer à altura máxima de 1m (um metro), mesmo que a topografia natural do terreno esteja acima desta altura e precise ser alterada.

2-23 Todos os pontos do terreno, se tiverem sua topografia alterada, deverão estar no máximo 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) abaixo ou acima da linha natural do terreno, em toda sua extensão.

2-24 Será permitida a construção de muros de divisas laterais, frontais (fora da faixa de afastamento) e de fundos. Sua altura máxima será de 2,00m (dois metros) contados da cota do terreno, modificado ou não, no trecho onde os mesmos serão edificados, e serão feitos em alvenaria convencional.

2-24-1 Fica vedada a edificação de qualquer muro situado entre a construção principal e o muro de divisa, com altura superior a 2,00m (dois metros).

2-24-2 Será permitido, desde que em comum acordo com os vizinhos confrontantes, que as divisas se façam apenas com cercas vivas.

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2-24-3 Os fechamentos laterais, na faixa do afastamento frontal, não poderão exceder a 1,20m (um metro e vinte centímetros), devendo ser usados o gradil, a cerca viva, ou cerca de madeira vazada.

2-24-4 Fica facultado o fechamento frontal do lote com gradil, cerca viva, ou cerca de madeira vazada, com até 1,20m (um metro e vinte centímetros) de altura.

2-24-5 Deverá ser preservada a integração visual entre as faixas de afastamento frontal dos lotes e as calçadas e a via.

2-24-6 Todos os muros de fechamento e fundos de edícula deverão ser revestidos e pintados externamente, e esteticamente aceitáveis ou revestidos com vegetação aderente.

2-24-7 Não será permitido construir muro de placas pré-fabricadas ou folhas de flandres.

2-24-8 O muro de alinhamento posterior dos lotes das quadras 7, 8 e 11 será de alvenaria no padrão estabelecido pelo loteador.

2-25 Calçadas Públicas

2-25-1 As calçadas e os passeios públicos deverão ser contínuos, com inclinação transversal da superfície de no máximo 2% (dois por cento), no sentido da via.

2-25-2 O revestimento do piso da calçada deverá ter superfície regular e antiderrapante. Não é permitido o uso de cerâmica ou de pedra ardósia. Recomenda-se o uso de materiais como pedra rústica, placa de concreto, concreto intertravado, mosaico português.

2-25-3 Deve-se reservar uma “faixa verde”, constituída de uma faixa de 1,00m (um metro) de largura, por toda a extensão longitudinal da calçada, própria para o plantio de grama, disposta paralelamente, ao longo do meio fio. Devem ser respeitados, no mínimo, 2,00 (dois metros) da calçada para transeuntes.

Fig 1

2-25-4 A lixeira deve ser executada em estrutura metálica, com altura de 0,80m (oitenta centímetros) acima do piso da calçada, e possuir largura máxima de 0,50m (cinquenta centímetros), no sentido da largura sobre a calçada. A fixação deste mobiliário deverá respeitar o percurso do pedestre.

2-25-5 Não é permitido construir ou dispor sobre a calçada quaisquer formas de obstáculos à passagem do pedestre (Ex. floreiras, arbustos, jardins, bancos, cadeiras, pré-fabricados, etc.).

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2-25-6 Para a arborização das vias públicas, o plantio das espécies deve-se dar dentro do perímetro da “faixa verde”, de 1,00m (um metro) de largura, disposta do longo do meio fio, no sentido longitudinal da calçada, e com a orientação da Prefeitura Municipal de Araxá.

2-25-7 As espécies aqui recomendadas, na tabela de “espécies consideradas de pequeno e médio porte para plantio em passeio sob fiação aérea”, não esgotam o universo daquelas com potencial para arborização urbana. São, no entanto, as que vêm sendo comumente utilizadas com bons resultados.

2-26 Os LOTES de extremo de quadras poderão incorporar visualmente as áreas verdes limítrofes a suas residências, não sendo permitidas alterações na topografia, fechamento com cerca viva que caracterize apropriação, e qualquer tipo de acesso ou ocupação sobre a referida área.

2-27 No trecho compreendido entre os pontos de entrada e as edificações, filtro de água, e instalações elétricas em geral, ligações de energia, telefone, interfone ou similares serão obrigatoriamente subterrâneos.

2-28 Todos os lotes vagos deverão permanecer sem fechamento, não sendo permitida a construção de muros nas divisas antes da obtenção do alvará de licença para construção, expedido pela Prefeitura.

2-29 Os LOTES confrontantes com muro de fechamento da área externa terão tal muro executado pelo loteador, sem direito a qualquer indenização ou outra compensação de qualquer natureza. Nestes fechamentos não será permitida abertura de portões ou acesso, a qualquer título, pelo fundo ou lateral do lote, exceto nos lotes que possuem uma testada do lote para a área da lagoa. Incumbe aos respectivos adquirentes dos LOTES a manutenção do muro, salvo a pintura da face externa do muro de fechamento da área, que ficará a cargo da ASSOCIAÇÃO, observando-se ainda:

2-29-1 Na eventualidade de a largura vir a ser maior que 0,25m (vinte e cinco centímetros), tal fato não enseja qualquer direito indenizatório ao adquirente do lote.

2-29-2 Os fechamentos serão feitos à medida que as obras de beneficiamento dos LOTES atinjam os locais onde eles serão situados.

2-29-3 Poderão ser feitos fechamentos provisórios fora dos locais estabelecidos, inclusive dentro de LOTES, o que também não ensejará qualquer direito indenizatório.

2-29-4 O adquirente do LOTE, ou seus sucessores, não poderá mudar as características do fechamento, sendo que quando se tratar de muro poderá alterar a cor da face voltada para o próprio lote.

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2-30 As edículas não poderão ser utilizadas como moradia caso sejam edificadas antes da construção principal. Contudo, após a obtenção de Alvará de Construção, poderá ser edificado barracão provisório para depósito de materiais de construção ou uso de vigia da obra, barracão este que deverá ser demolido se a obra não for iniciada dentro de 120 (cento e vinte) dias da data de expedição do referido alvará. É obrigatória a construção de sanitário no barracão provisório e a sua ligação à rede de coleta de esgoto.

2-30-1 Caso o adquirente do LOTE deixe de cumprir a cláusula, poderá a Associação Civil competente, dentre as demais Associações Civis constituídas para a organização e disciplina das diversas áreas que compõem o LOTEAMENTO, tomar as providências cabíveis visando à demolição do barracão provisório, retirada de entulhos, reimplantação de forração vegetal, estabilização de taludes, e quaisquer outras obras necessárias à recomposição da área afetada, tudo às expensas do respectivo adquirente do LOTE, e sem que caiba qualquer indenização a este ou a terceiros.

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REGULAMENTO DE OCUPAÇÃO E USO DO SOLO E DE EXECUÇÃO DE OBRAS DO RIVIERA DO LAGO

ZONA RESIDENCIAL UNIFAMILIAR

REGULAMENTO DE EXECUÇÃO DE OBRAS

1 - Da aprovação do projeto de construção

1.1 Para a aprovação do projeto deverão ser observadas as normas de representação gráfica exigidas pela ASSOCIAÇÃO ou por quem esta indicar.

1.2 Todos os projetos para construção, reformas e modificações, com ou sem acréscimo de área, deverão ser previamente analisados e aprovados pela ASSOCIAÇÃO, ou por quem esta indicar, que verificará a obediência às normas internas em conformidade com exigência dos órgãos públicos competentes e restrições contratuais.

1.3 A aprovação do projeto pela ASSOCIAÇÃO somente será concedida se verificado o integral cumprimento das normas constantes do presente Regulamento.

1.4 Ao aprovar o projeto, a ASSOCIAÇÃO entregará ao adquirente do LOTE as vias do projeto, os memoriais, os informativos e autorizações de LOTE de apoio, devendo todos estes documentos estar carimbados e assinados pelo adquirente do LOTE, pelo autor do projeto e pelo representante legal da ASSOCIAÇÃO.

1.5 Após a aprovação do projeto pela ASSOCIAÇÃO, ou por quem esta indicar, o interessado deverá dar prosseguimento às aprovações pela Prefeitura Municipal de Araxá. Antes da entrada do processo de aprovação junto à Prefeitura, o adquirente do LOTE se compromete a submetê-lo a análise e aprovação, pela ASSOCIAÇÃO.

1.6 Deverá ser quitada, junto à ASSOCIAÇÃO, na data de entrega do pedido, taxa referente à aprovação do projeto.

1.7 Quando da alteração de projetos por modificação ou reforma, será cobrada taxa equivalente a 50% (cinquenta por cento) da taxa de aprovação se esta atingir até 50% (cinquenta por cento) da área aprovada alterada. Se a alteração for superior a 50% (cinquenta por cento), será considerada a aprovação de projeto substitutivo com taxa de aprovação integral, no valor vigente.

1.8 Os projetos complementares de infraestrutura, tais como abastecimento de água e esgoto, energia elétrica, telefonia, combate e prevenção a incêndio, deverão ser aprovados pelas respectivas concessionárias ou órgãos competentes.

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1.9 Qualquer contraposição às restrições urbanísticas que venham a ser constatadas, mesmo depois da aprovação do projeto, não darão ao adquirente o direito de executar as obras em desacordo com tais restrições, nem ensejarão contra a ASSOCIAÇÃO qualquer direito de indenização.

1.10 Em caso de infração ao regulamento em obras iniciadas ou mesmo já terminadas, havendo uma primeira notificação, não será cobrada multa; vencendo-se o prazo estipulado na notificação, haverá nova notificação e multa no valor de 5 (cinco) mensalidades vigentes pagas à Assolago; vencendo-se o prazo de segunda notificação, haverá nova notificação e multa no valor de 10 (dez) mensalidades vigentes pagas à Assolago. Não havendo correção, o caso será levado à justiça.

2 - Do início das obras

2.1 Para dar início às obras, deverão ser entregues à ASSOCIAÇÃO cópias do alvará expedido pela Prefeitura Municipal de Araxá e da ART do responsável técnico pela obra.

2.2 A sondagem e o levantamento planialtimétrico do LOTE serão permitidos independentemente da aprovação, pela ASSOCIAÇÃO, dos respectivos projetos, desde que o adquirente do LOTE informe à ASSOCIAÇÂO, por escrito, o período em que os serviços serão prestados e o cadastramento do pessoal responsável junto à ASSOCIAÇÃO.

2.3 Qualquer outro tipo de atividade no terreno só poderá ser executado após a aprovação do projeto pela ASSOCIAÇÃO, e a apresentação do alvará de licença para construção junto à Prefeitura Municipal de Araxá.

3 -Tapume

3.1 Antes de se iniciar qualquer atividade no terreno, exceto sondagem, levantamento planialtimétrico, terraplenagem e execução do barracão de obra, o canteiro de obras deverá ser tapumado.

3.2 Os tapumes deverão ser de placas de madeira, metálicas ou de fibrocimento, com altura mínima de 2,00m (dois metros).

3.3 Deverá ser tapumada toda a frente do terreno até as divisas com os lotes lindeiros, observando a largura de 3,50m a partir do meio-fio, assim como as laterais e divisas abertas do LOTE, ou seja, na faixa correspondente ao afastamento frontal; no restante das divisas laterais e fundos, os LOTES deverão ter tapumes ou fechamento em tela metálica, com altura mínima de 2,00m (dois metros).

3.3 O LOTE de apoio do canteiro de obras, se e quando houver, também deverá obedecer às mesmas condições de fechamento do LOTE da obra.

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3.4 Não será permitida, de forma alguma, a expansão do canteiro de obras para espaços externos à área cercada e tapumada.

3.5 Caso a obra se localize em LOTE de extremo de quadras, o tapume deverá fechar a extensão do lote junto à divisa com a área pública.

3.6 Todos os tapumes exigidos deverão ser pintados na cor branca e mantidos em bom estado de conservação durante todo o andamento da obra.

4 - Pessoal de obra

4.1 Deverá ser cadastrado todo o pessoal com acesso à obra (empregados, empreiteiros, prestadores de serviços e outros) junto à ASSOCIAÇÃO, com a apresentação de cópia do RG ou carteira de Trabalho de cada indivíduo contratado, a qual ficará arquivada na ASSOCIAÇÃO.

4.2 O cadastramento possibilitará a emissão de documento de identificação, que deverá ser apresentado quando da entrada e saída do LOTEAMENTO, ou quando solicitado.

4.3 Em caso de dispensa de funcionários, o responsável pela obra deverá informar à ASSOCIAÇÃO, para cancelamento da liberação de acesso ao LOTEAMENTO e devolução do documento de identificação. O mesmo procedimento deverá ser adotado ao término da obra.

4.4 Em caso de pernoite, o responsável pela obra deverá identificar, perante a ASSOCIAÇÃO, a lista de nomes dos vigias e respectiva autorização de permanência, fornecida pelo adquirente do LOTE.

5 - Horário de funcionamento da obra

5.1 Somente será permitido o trabalho em obras no LOTEAMENTO de segunda a sexta-feira, das 7:00 às 18:00 horas, e aos sábados das 7:00 às 12:00 horas, exceto nos dias considerados feriados municipal, estadual ou federal, por lei, quando não serão permitidas as obras.

5.2 Todos os serviços que provoquem ruídos só poderão ser iniciados após as 8:00 horas.

5.3 É proibido o trabalho e a entrega de materiais fora dos horários de serviço permitidos, tolerando-se, contudo, trabalhos que não produzam ruídos audíveis na parte externa da obra, nem produzam emanações intoleráveis aos demais moradores, e desde que devidamente autorizados pela ASSOCIAÇÃO.

6 - Alojamentos dos empregados e barracão para guarda de material

6.1 Os alojamentos de empregados não poderão, em hipótese alguma, caracterizar domicílio. Não será permitido no alojamento o pernoite de mais de

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2 (dois) funcionários devidamente credenciados, sendo vetada sua utilização por famílias constituídas por direito ou de fato.

6.2 Os alojamentos e sanitários deverão ser construídos, obrigatoriamente, no LOTE onde será feita a obra, sendo vetadas essas construções em lote de apoio. 6.3 Os barracões ou alojamentos deverão ter acesso único pelo interior do canteiro, não sendo permitidas portas e janelas voltadas para as vias públicas, de modo a não oferecer visão interior a estranhos ou vizinhança. 6.4 Os alojamentos, bem como barracões para guarda de materiais, poderão ser construídos em alvenaria, madeira, ou containers de metal, e devem ser mantidos sempre limpos e pintados. 6.5 O esgoto da obra deverá ser captado e conduzido à rede de esgoto com as devidas caixas de inspeção, sendo expressamente proibido o lançamento de efluentes de esgotos ou detritos na rede coletora de águas pluviais. Os sanitários deverão estar afastados dos limites do LOTE, no mínimo, 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros). 7 - Lote de apoio 7.1 Será permitida a utilização de um único LOTE de apoio à obra, mediante apresentação à ASSOCIAÇÃO de autorização por escrito, assinada pelo adquirente de LOTE cedente. 7.2 O LOTE de apoio deverá fazer divisa comum com o LOTE da obra em uma das laterais ou nos fundos, não sendo permitida a utilização de LOTES atravessando ruas e avenidas, nem o uso de áreas públicas destinadas a jardim ou lazer como lote de apoio ao canteiro. 7.3 Não serão permitidas instalações de sanitários nem alojamento no LOTE de apoio. 7.4 A topografia original do LOTE de apoio não poderá ser alterada. 7.5 Após a conclusão da obra, o LOTE de apoio deve ser reconstituído, removidos todos os vestígios da obra, materiais e entulhos, além de ser entregue com sua vegetação recomposta, conforme os padrões determinados pela ASSOCIAÇÃO. 8 - Materiais de construção para uso nas obras 8.1 A entrada do material de construção para uso na obra só será permitida após a aprovação do projeto pela ASSOCIAÇÃO ou por quem esta indicar, devendo ser respeitados os horários permitidos, de segunda a sexta-feira das

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8:00 às 18:00 horas, e aos sábados das 8:00 às 12:00 horas, sendo proibida descarga aos domingos e feriados. 8.2 Os materiais e equipamentos de construção só poderão ser armazenados no LOTE da obra ou LOTE de apoio, sendo proibida sua colocação no passeio, vias públicas, jardins ou área de lazer. 8.3 É terminantemente proibido o preparo de concreto, massas para assentamento e revestimento ou qualquer outro trabalho no passeio, vias públicas, jardins ou área de lazer. 8.4 Fora da obra, deverá ser mantida a mais completa limpeza, ficando vetada, em consequência, a limpeza de equipamentos de qualquer natureza, inclusive caminhões e betoneira, dentro do LOTEAMENTO e nas adjacências. 8.5 O entulho proveniente da obra não poderá ser despejado dentro do LOTEAMENTO ou nas suas cercanias, devendo ser levado para locais próprios, conforme designados pela Prefeitura Municipal. 8.6 O material empilhado não poderá ultrapassar a altura de 1,80m (um metro e oitenta centímetros). 8.7 Pedra, areia, brita, terra somente poderão ser depositadas em caixotes ou cercados de tábua, tijolos ou blocos, evitando que se espalhem pelo canteiro, venham a atingir vias públicas e obstruir as redes subterrâneas de águas pluviais. 8.8 Não será permitido o depósito e permanência de lixo, detritos, restos de material e entulho referentes à obra nos limites do canteiro e fora dele, por período superior a 15 dias. 8.9 Não será permitida a queima de entulho e materiais que possam causar poluição ambiental. 9 - Terraplenagem, estaqueamentos, fundações e uso de explosivos 9.1 Devem ser respeitados os horários especiais determinados pela ASSOCIAÇÃO para a execução de serviços onde seja necessário o uso de equipamentos e maquinários pesados e explosivos. 9.2 Todas as obras de aterro, desaterro, estaqueamento, fundações e tubulações deverão resguardar as normas de segurança e manter a topografia original dos LOTES vizinhos. 9.3 A topografia da faixa de passeio público não poderá ser alterada, não sendo permitidas rampas ou degraus na faixa de 3,50m (três metros e cinquenta centímetros) de largura.

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9.4 Caso as obras de terraplenagem e fundações venham a sujar as vias públicas, caberá ao responsável providenciar, ao fim de cada dia de trabalho, os serviços de limpeza dos locais afetados. 9.5 Para todos os serviços descritos neste e em outros itens deste Regulamento, fica expressamente proibido o trânsito de veículos e máquinas sobre as áreas de uso comum e jardins do LOTEAMENTO. 9.6 O uso de explosivos, de qualquer potência, visando à retirada de obstáculos para a execução da obra, só poderá ser feito por empresas especializadas, devidamente habilitadas e credenciadas para tal, mediante prévia comunicação à ASSOCIAÇÃO. 9.7 Competem ao adquirente do LOTE e à empresa especializada que utilizou explosivos todas as responsabilidades civis e/ou criminais, oriundas de quaisquer danos causados a terceiros, decorrentes do uso desses explosivos. 9.8 Compete ao adquirente do LOTE obter prévia autorização de uso de explosivos junto às autoridades públicas competentes. 10 - Interrupção da obra 10.1 Caso a obra não seja iniciada dentro do prazo de 120 (cento e vinte) dias a contar da data de expedição do alvará, ou haja a interrupção da mesma neste período, o adquirente do LOTE, após comunicar esse fato à ASSOCIAÇÃO por escrito, deverá: retirar todo o resto do material, detrito e lixo existentes em seu LOTE e no LOTE de apoio; aterrar escavações e demolir banheiros e privadas do barracão de obras; reunir todo o material remanescente e trancá-lo em um dos cômodos da obra. Em nenhuma hipótese, a ASSOCIAÇÃO ressarcirá os gastos ou perdas sofridas pelo adquirente do LOTE, caso ocorra tal interrupção. 10.2 Todas as obras paralisadas deverão manter o fechamento em todo o seu perímetro, a partir do recuo frontal, que deverá permanecer livre e replantado, sendo que eventual lote de apoio da obra deverá ser imediatamente reconstituído e liberado. 11 - Ligações de água e energia 11.1 Todas as ligações de água e energia elétrica, telefonia, gás, etc. devem ser efetuadas de acordo com as normas das respectivas concessionárias. 11.2 É expressamente proibida a utilização de energia e água de outros LOTES e/ou residências que crie a necessidade de cruzar LOTES e/ou ruas para tal fim.

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11.3 As ligações externas de luz, força elétrica, telefone, campainha ou similares, entre o quadro geral de entrada e a edificação, serão, obrigatoriamente, subterrâneas. 12 - Responsabilidades do adquirente do LOTE 12.1 O adquirente do LOTE responderá civil e/ou criminalmente, perante a ASSOCIAÇÃO e terceiros, por eventuais danos causados, seja por si ou por seus contratados, na execução de obras em seu LOTE. 13 - Inspeção de obras 13.1 É reservado o direito à ASSOCIAÇÃO de realizar inspeções em quaisquer das obras, em andamento ou paradas dentro do LOTEAMENTO, sempre que for necessário e sem prévio aviso. 13.2 Durante a construção, para efeito de fiscalização, deverão ser mantidas no canteiro de obras cópias integrais do projeto aprovado pela ASSOCIAÇÃO e pelos órgãos públicos, cópia do alvará de licença para construção, bem como cópia de todas as comunicações, autorizações e instruções baixadas pela ASSOCIAÇÃO. 13.3 Na frente da obra, em local visível, deverá ser fixada placa indicando o responsável técnico pela mesma, bem como o respectivo número de registro no CREA, além do número do alvará de licença para construção e número de identificação oficial da futura residência, com área máxima equivalente a 1,50m² (um metro e cinquenta centímetros quadrados). Demais placas, se houver, tais como as indicativas do autor de projetos de elétrica, hidráulica, arquitetura, fundação, etc., também não poderão ultrapassar, cada uma delas, a área equivalente a 1,50m² (um metro e cinquenta centímetros quadrados). 14 - Fim de obra e “habite-se” 14.1 A liberação para expedição de “Baixa e Habite-se” pela Prefeitura somente será emitida pela ASSOCIAÇÃO após ser por ela verificado o integral cumprimento de todas as normas estabelecidas, a obediência às restrições urbanísticas ou às contidas neste Regulamento, bem como a remoção e a limpeza de todos os restos de material, detritos e lixo da obra, seja no próprio LOTE ou no LOTE de apoio, ficando facultado à ASSOCIAÇÃO optar por compelir o adquirente do LOTE a assim proceder, contratar terceiros ou ela própria tomar tais providências, sempre às expensas do adquirente. 15 - Retirada de vegetação 15.1 Fica proibida a retirada de vegetação de qualquer porte de áreas públicas, antes da apresentação à ASSOCIAÇÃO da autorização, por escrito, da Prefeitura Municipal de Araxá.

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16 - Disposições gerais 16.1 O presente regulamento é subsidiário às exigências legais para a edificação de obras, contratação e alojamento de pessoal, ou ao cumprimento de qualquer disposição legal. Assim, compete ao adquirente do LOTE a observância da legislação, sendo que, em relação às obras, mesmo que provisórias, deverá obedecer às normas técnicas aplicáveis, notadamente as exigidas pela ABNT, ou qualquer outra entidade que edite normas regulamentares, e, no que se refere ao pessoal de obras, as Normas Regulamentadoras expedidas pelo Ministério do Trabalho. 16.2 O não cumprimento do disposto neste Regulamento, relativamente à Aprovação de Projetos e Execução de Obra, dará direito à ASSOCIAÇÃO de solicitar à Prefeitura a paralisação da obra e impedir nesta a entrada de funcionários e/ou material.