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REGULAMENTO DO CONTROLE SANITÁRIO DA CASTROLANDA

REGULAMENTO DO CONTROLE SANITÁRIO DA … · transmissíveis ao homem. A transmissão da brucelose entre bovinos ocorre por via oral e genital; e o homem pode se ... placenta, endometrite

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REGULAMENTO DO CONTROLE SANITÁRIO

DA CASTROLANDA

MANUAL Regulamento do Controle Sanitário da Castrolanda

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CONTROLE SANITÁRIO E GESTÃO

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Rodrigo Prioto Carneiro Marcos Goulart Pereira Henrique Costales Junqueira

1.0-

REGULAMENTO DO CONTROLE SANITÁRIO DA CASTROLANDA Elaborado por: Rodrigo Priotto Carneiro Revisado por: Marcos Goulart Pereira Aprovado por: Henrique Costales Junqueira

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REGULAMENTO DO CONTROLE SANITÁRIO DA CASTROLANDA (RCS)

1.0 - Objetivos do regulamento

Este documento tem por objetivo regulamentar a operacionalização do controle sanitário das cooperativas participantes da Castrolanda. O Controle Sanitário consiste das práticas adotadas para o controle de qualquer enfermidade que coloque a exploração leiteira e as pessoas que operam a mesma em risco. Será dado maior enfoque neste regulamento às zoonoses brucelose e tuberculose.

1.1 - Aspectos gerais sobre brucelose e tuberculose

A brucelose é causada pela Brucella abortus e a tuberculose pelo Mycobacterium bovis, estas doenças acometem principalmente as espécies bovinas e bubalinas. Essas doenças também são transmissíveis ao homem.

A transmissão da brucelose entre bovinos ocorre por via oral e genital; e o homem pode se infectar por ingestão de leite e derivados e por contato com animais enfermos ou materiais de aborto. Nos bovinos e bubalinos as brucelas têm tropismo pelo útero de animais prenhes e placenta, provocando placentite, aborto, natimortos ou bezerros debilitados. As conseqüências do aborto podem ser retenção de placenta, endometrite e infertilidade.

A tuberculose é disseminada entre os bovinos principalmente por via oral e respiratória. A transmissão para o homem ocorre pela ingestão de leite e derivados contaminados, via cutânea e por via respiratória. A ocorrência no rebanho depende do tipo de exploração e sistema de manejo. Nos bovinos, a tuberculose caracteriza-se pelo desenvolvimento progressivo de lesões granulomatosas, que podem se localizar em qualquer órgão, causando redução de tempo de vida produtiva, rejeição parcial ou total de carcaças, crescimento mais lento ou mesmo perda de peso e diminuição da produção de leite.

A maior ou menor ocorrência de tuberculose por Mycobacterium bovis e brucelose por Brucella abortus no homem, depende da prevalência destas espécies nos bovinos e bubalinos, hábitos alimentares da população, condições sócio-econômicas, procedimentos adotados na manipulação e conservação dos alimentos e das medidas de prevenção e controle adotadas nas propriedades. Sabe-se, que, as duas enfermidades estão disseminadas por todo território nacional, porém não se conhece exatamente a sua prevalência e distribuição regional. A brucelose ocorre tanto nos bovinos leiteiros como nos de corte, enquanto a tuberculose atinge com maior freqüência o gado de leite. Estima-se uma prevalência de 4 a 5% de animais soropositivos para brucelose e de aproximadamente 1,3% de animais reagentes à tuberculose.

Fonte: Adaptado de www.agricultura.gov.br

1.2 - Disposições Gerais

a) Uma maior segurança é garantida para a exploração leiteira regional e também para a saúde das pessoas envolvidas se os rebanhos estiverem livres da brucelose e da tuberculose.

b) O controle da brucelose e da tuberculose valoriza os produtos da exploração leiteira, leite, seus derivados e os animais oriundos das propriedades controladas.

c) É de responsabilidade maior do bovinocultor (produtor) a garantia da sanidade do seu rebanho e a execução do disposto neste regulamento.

d) É de responsabilidade do bovinocultor a garantia das condições de trabalho adequadas para a execução do controle sanitário pelos médicos veterinários credenciados, especialmente referentes às práticas de identificação animal, controle do inventário, acompanhamento de calendários sanitários e contenção dos animais para a realização de exames sanitários e vacinações.

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e) Toda propriedade terá um médico veterinário credenciado junto à Castrolanda e responsável por essa. Esse veterinário será o responsável pelas práticas de controle sanitário das propriedades sob sua responsabilidade e deverá atender o disposto neste regulamento.

f) Deverá ser dada atenção a todas as pessoas que trabalham com a exploração leiteira e em especial aquelas que têm contato com os animais, produtos, dejetos, carcaças, áreas de alojamento e ordenha. A secretaria de saúde municipal tem por objetivo zelar pela saúde da população, através da execução de orientações técnicas e de programas de controle de vetores e pragas. Todos os postos de saúde municipais podem orientar as pessoas relacionadas às atividades da pecuária leiteira sobre a importância dos exames de brucelose e tuberculose, local de realização e monitoramento dos casos positivos.

g) O conceito adotado por este Regulamento do Controle Sanitário (RCS) é a obtenção de propriedades livres de brucelose e da tuberculose. Isto implica que todos os animais independentemente da espécie, raça, categoria animal e objetivo econômico deverão ser controlados.

h) O histórico do controle sanitário de cada propriedade deverá ser arquivado pelo setor responsável da Castrolanda. Essa documentação deverá estar disponível para a consulta do bovinocultor proprietário e de auditorias necessárias ao bom cumprimento deste regulamento.

i) Este regulamento de controle sanitário prevalecerá, no âmbito da Castrolanda, sobre qualquer outra disposição a esse respeito.

j) Em todo Estado do Brasil há um órgão estadual responsável pela sanidade animal. O órgão estadual responsável é o órgão fiscalizador e que monitora e coordena o Programa Estadual de Controle da Erradicação da Brucelose e da Tuberculose (PECEBT) de sua região. A Castrolanda trabalhará em parceria com os órgãos estaduais responsáveis no objetivo de alertar os bovinocultores sobre os riscos sanitários relativos a essas duas zoonoses.

k) No Estado do Paraná o órgão estadual responsável é a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR). No Estado de São Paulo o órgão estadual responsável é a Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo (Defesa Agropecuária).

l) A Castrolanda definirá em orçamento anual a cobrança ou não de taxas junto aos seus cooperados e fornecedores para o cumprimento deste regulamento.

m) O controle adotado deverá estar alinhado com as normas de controle e certificação reconhecidas nacional e internacionalmente, estabelecidas pelo MAPA (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento) através do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT), instituídas em 2001, com o objetivo de diminuir o impacto negativo dessas zoonoses na saúde comunitária e de promover a competitividade da pecuária nacional. O objetivo desta disposição é a garantia de acesso da produção da Castrolanda a todos os mercados.

n) A administração e a operação do controle sanitário da Castrolanda serão confiadas somente aos seus colaboradores e prestadores de serviços, médicos veterinários credenciados por ela.

o) O controle sanitário contemplará processos de auditorias nas práticas adotadas pela Castrolanda, prestadores de serviços, médicos veterinários credenciados e bovinocultores.

p) O regulamento do controle sanitário (RCS) deverá ser de conhecimento de todos os cooperados e fornecedores que produzem leite e carne, comercializando ou não o produto pela Castrolanda. Será de responsabilidade do setor responsável da Castrolanda a garantia de que os atuais e futuros bovinocultores estejam cientes deste regulamento. A Castrolanda deverá protocolar a entrega deste regulamento e arquivar o mesmo no seu setor responsável.

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q) É definida que a responsabilidade relativa às alterações e soluções de situações não contempladas neste regulamento será do Comitê de Controle Sanitário da Castrolanda. Este comitê será constituído por:

a. Dois membros do Comitê de Bovinocultura. b. Um membro do Conselho de Administração. c. Um membro do Conselho Fiscal. d. Um representante da Área de Negócios Leite. e. Um membro representante de cada uma das empresas veterinárias credenciadas a

Castrolanda.

r) Serão as principais responsabilidades do Comitê de Controle Sanitário da Castrolanda: a. Alterações no Regulamento do Controle Sanitário (RCS). b. Soluções às questões que o regulamento não contempla. c. Monitorar o andamento e cumprimento do RCS. d. Interação do Comitê com empresas e organizações do meio, como: ADAPAR,

Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo, MAPA, conselhos municipais de sanidade agropecuária.

e. Identificar tendências, riscos e novas tecnologias. f. Interagir com o gestor do regulamento.

s) É instituído um comitê técnico, com quatro participantes, definido pelo Comitê de Controle Sanitário da Castrolanda para atuar nas questões técnicas relativas ao controle de enfermidades, em especial acompanhar a elaboração dos planos de ação bem como seus monitoramentos.

2.0 - ESTRATÉGIAS PARA O CONTROLE SANITÁRIO Para a operacionalização do controle sanitário da Castrolanda definiu-se a divisão do mesmo em cinco grandes processos. O controle do inventário animal dos rebanhos é a base estrutural de todo o controle sanitário, mas a realização de exames e vacinações, sistemas de auditorias, disponibilização de recursos e a valorização dos bovinocultores que cumprem o RCS são importantes para o sucesso deste dispositivo.

2.1 Processo de Controle do Inventário Animal dos Rebanhos. a. Controle de rebanhos. b. Programa de gestão zootécnica (WEB+LEITE).

2.2 Processo de Controle Sanitário.

a. Exames sanitários. b. Vacinações. c. Classificações e monitoramento das propriedades.

2.3 Auditorias 2.4 Serviços e Taxas

2.5 Valorização do Regulamento 2.1 - Processo de Controle do Inventário Animal dos Rebanhos

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2.1.1 - Identificação dos animais

A identificação e o cadastramento de bovinos têm por objetivo permitir a rastreabilidade dos animais e produtos dos bovinocultores da Castrolanda. A identificação animal é a base para todo e qualquer controle de rastreabilidade de animais e seus produtos.

O animal será identificado de acordo com o padrão definido pelo Comitê de Controle Sanitário da Castrolanda, conforme IT 5.1.2.2 Identificação de animais com identificador eletrônico, em anexo.

A identificação será realizada por técnico da Castrolanda, médico veterinário credenciado ou pelo próprio bovinocultor. O bovinocultor poderá delegar à responsabilidade da identificação a pessoa de seu desejo, mas o bovinocultor será o responsável pelo processo de identificação animal em sua propriedade e rebanho.

1. A Castrolanda executará controle de entrega de identificadores eletrônicos aos bovinocultores, mantendo em registro o número e a sequência numérica dos identificadores eletrônicos entregues.

2. O rebanho será auditado pelos gestores do Regulamento do Controle Sanitário, com avaliação de 10% dos animais do rebanho e com verificação de no mínimo vinte animais vistoriados. As auditorias serão realizadas por amostragens cujos critérios serão definidos pelos gestores do Regulamento do Controle Sanitário.

3. A identificação com brinco de manejo, marca a fogo, tatuagem ou outra deverá ser aplicada até no máximo o décimo dia útil após o seu mês de nascimento ou ingresso na propriedade.

4. A identificação com identificador eletrônico, para os animais jovens, será conferida e aplicada até o ato da vacinação de brucelose, ou anteriormente se por decisão do bovinocultor.

5. A identificação com identificador eletrônico, para os animais adquiridos, será conferida e aplicada no ato do exame de verificação. Entende-se por exame de verificação o exame realizado de sessenta a noventa dias após a compra dos animais. Essa identificação poderá ser realizada também no exame de compra e venda, mas mesmo assim deverá ser conferida, pelo médico veterinário credenciado, no ato do exame de verificação.

6. Para os bovinocultores que estão iniciando suas atividades junto a Castrolanda e/ou Pool Leite:

a. Deverão identificar os animais e executar os exames sanitários, por médico veterinário credenciado, antes da primeira coleta de leite na propriedade, exames de iniciante. A identificação deverá ser realizada conforme as disposições deste regulamento, em especial ao uso do identificador eletrônico.

b. Se os bovinocultores iniciantes apresentarem exames sanitários realizados por médicos veterinários habilitados em seu Estado, não credenciados pela Castrolanda, deverão realizar novos exames sanitários, dessa vez por médico veterinário credenciado, de sessenta a noventa dias após a data dos laudos previamente apresentados.

c. O Setor de Controle Sanitário e Gestão fará o controle da apresentação dos laudos dos bovinocultores iniciantes.

d. Nenhum bovinocultor poderá iniciar a sua comercialização pela Castrolanda e/ou Pool Leite sem a devida apresentação dos exames sanitários de seu rebanho.

7. Em caso de perda do identificador eletrônico será seguido o padrão do Regulamento do Controle Sanitário (RCS) para aplicação de um novo. Conforme IT 5.1.2.2 Identificação de animais com identificador eletrônico, em anexo.

8. A identificação dos animais no sistema preconizado é obrigatória para todos os bovinocultores cooperados e fornecedores que comercializam leite ou não, animais e/ou que criam ou recriam animais com a coordenação da Castrolanda.

2.1.2 - Controle de Rebanhos

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Todos os bovinos existentes na mesma propriedade produtora de leite, de cria ou recria, serão obrigatoriamente cadastrados no sistema WEB+LEITE, mesmo os bovinos não leiteiros. Entende-se por mesma propriedade aquela que utiliza as mesmas instalações, inclusive pastagens, para bovinos de leite e de corte. A avaliação de mesma propriedade será feita por médico veterinário credenciado pela Castrolanda. O bovinocultor poderá desenvolver também a pecuária de corte em uma única propriedade, sem atender para o gado de corte as exigências deste regulamento para o rebanho bovino leiteiro desde que:

a. Apresente “croquis” da propriedade demonstrando as áreas de acesso, manejo, embarque do gado de corte. O “croqui” deverá ser arquivado na pasta do bovinocultor junto ao Setor de Controle Sanitário e Gestão.

b. No “croquis” deverá contar o visto e carimbo do médico veterinário credenciado e responsável pela sanidade do rebanho leiteiro da propriedade.

c. O bovinocultor deverá evitar todo e qualquer contato entre os rebanhos de corte e leite, bem como compartilhamento de instalações e equipamentos.

d. O bovinocultor deverá apresentar anualmente os exames sanitários do rebanho de corte da propriedade.

A atualização no sistema WEB+LEITE será realizada conforme:

a. Todo bovinocultor terá um “login” de acesso e senha no sistema WEB+LEITE da Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (APCBRH). A obtenção do “login” de acesso e da senha deverá ocorrer junto à Castrolanda.

b. Os cadastramentos dos animais e as atualizações do inventário animal serão realizados pelo bovinocultor, caso opte por fazê-lo diretamente através do portal WEB+LEITE.

c. Se preferir o bovinocultor através do setor responsável da Castrolanda, desde que esse serviço ainda esteja disponível.

d. O bovinocultor será responsável por atualizar seu inventário animal no WEB+LEITE, registrando as movimentações de entradas e saídas de animais, mensalmente, até o décimo dia útil do mês subsequente às movimentações realizadas no mês anterior.

e. Estarão disponíveis cadernetas de suporte elaboradas junto a Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (APCBRH); conforme PO 5.1.2.6 Registro e controle de animais, em anexo.

f. O bovinocultor autorizará o gestor do RCS a realizar consultas, emitir relatórios e realizar auditorias do inventário animal do seu rebanho.

g. O bovinocultor poderá fazer o uso do WEB+LEITE para promover a gestão zootécnica de seu rebanho, obtendo dessa forma relatórios de genealogia dos animais, controle da reprodução, produção de leite e da qualidade do leite produzido, dessa forma extraindo plenamente os benefícios oferecidos pelo WEB+LEITE. O bovinocultor poderá autorizar, ou não, os gestores do RCS e os técnicos da Castrolanda, acessarem os dados zootécnicos de seu rebanho.

2.2 - Processo de Controle Sanitário

Para melhor entendimento desse processo define-se como: 1. Controle sanitário: ações integradas no objetivo da erradicação de doenças contagiosas

como a aftosa, brucelose e tuberculose dos rebanhos da Castrolanda. 2. Exames sanitários são as práticas anuais de realização dos exames de brucelose e

tuberculose nos rebanhos dos bovinocultores participantes da Castrolanda ou dos bovinocultores iniciantes, podendo ser:

a. Exames anuais em obediência ao RCS e normas dos serviços oficiais (Exame Anual).

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b. Exames de animais que participaram de exposições, leilões e eventos afins (Exame de Retorno).

c. Exames de animais que transitaram entre propriedades ou que estiveram em unidades de reprodução e/ou biotecnologia (coleta de sêmen, produção de embriões, FIV, etc.) (Exame de Retorno).

d. Exames nos rebanhos de bovinocultores iniciantes na Castrolanda e/ou Pool Leite (Exame de Iniciante).

e. Exames sessenta a noventa dias após a entrada de animais adquiridos no rebanho (Exame de Verificação).

f. Exames de animais realizados nas operações de compra e venda de animais (Exame de Compra e Venda).

3. O exame será realizado individualmente por animal e propriedade, ou seja, animais que se encontram em propriedades distintas terão os exames vinculados a cada respectiva propriedade.

4. Vacinações: São as vacinações de brucelose. a. Vacinações com B19. b. Vacinações com Vacina Não Indutora de Anticorpos Aglutinantes - VNIAA.

5. Os médicos veterinários credenciados deverão estar cientes deste regulamento e somente realizarem as práticas dos exames sanitários e vacinações em conformidade o procedimento operacional, anexo PO 5.1.2.11 Realização da vacinação contra brucelose e dos exames de brucelose e de tuberculose.

Em linhas gerais caberão aos médicos veterinários credenciados e suas empresas: 1. Fazer uma programação anual para a realização dos exames sanitários dos rebanhos sob

sua responsabilidade e encaminhar a mesma para a Castrolanda até o dia 20 de janeiro de cada ano. 2. Eleger um médico veterinário credenciado para cada propriedade nas quais exista produção

de leite comercializada pela Castrolanda ou não, ou exista o processo de cria e recria de novilhas, coordenado ou apoiado pela Castrolanda.

a. Caso o médico veterinário credenciado seja também um bovinocultor da Castrolanda, ele deverá eleger outro médico veterinário credenciado para realizar os exames sanitários e vacinações em sua propriedade.

b. A escolha do médico veterinário credenciado ou da empresa veterinária credenciada para a realização do Processo de Controle Sanitário será do bovinocultor preferencialmente.

3. Adotar as melhores práticas em relação à biossegurança orientados pelas Boas Práticas de Controle Sanitário.

4. Realizar os exames sanitários e vacinações de todos os animais nas propriedades nas quais exista produção de leite comercializada pela Castrolanda, ou exista o processo de cria e recria de novilhas, coordenado ou apoiado pela Castrolanda. No caso da não realização de exames de um ou mais animais do rebanho por decisão técnica do médico veterinário credenciado, encaminhar junto aos laudos o FOR 5.1.2.12- 1 Listagem de animais não examinados.

5. Realizar os exames sanitários e vacinações de todos os animais obedecendo aos procedimentos e instruções de trabalho definidas pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), a defesa animal de seu estado e Castrolanda.

6. Manter em arquivo os documentos que evidenciam a realização dos exames sanitários e vacinações conforme procedimentos definidos e exigências legais.

7. Emitir e apresentar após a realização dos exames sanitários e vacinações: a. Apresentar os laudos dos exames sanitários realizados e vacinações, em número de vias

descritas no PO 5.1.2.12 Relatório de exames sanitários. Os laudos deverão ser apresentados juntamente às cobranças dos serviços prestados, no dia 25 de cada mês, contemplando os exames sanitários e vacinações realizadas nos últimos trinta dias.

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b. Apresentar junto ao laudo dos exames sanitários realizados um parecer técnico sobre a segurança sanitária da propriedade que teve o rebanho examinado FOR 5.1.2.12-2 Inventário dos animais examinados, em anexo. O FOR 5.1.2.12-3 Parecer técnico de segurança sanitária da propriedade deverá ser entregue anualmente juntamente com a apresentação do laudo dos exames sanitários da propriedade.

c. Na ocorrência de animais reagentes ou positivos para brucelose, inconclusivos ou positivos para tuberculose: Comunicar a Castrolanda em até um dia útil após a identificação dos animais reagentes, inconclusivos ou positivos. Entregar os laudos que contenham animais reagentes, inconclusivos ou positivos em até três dias úteis após a leitura dos exames. Destinar o laudo à Castrolanda.

d. Emitir um relatório de divergência entre os animais examinados e/ou vacinados e o inventário animal da propriedade. Confrontar a relação de animais examinados e/ou vacinados com o relatório RELAÇÃO DE ANIMAIS VIVOS NO PLANTEL, obtido no programa WEB+LEITE. A divergência será avaliada entre as datas de tuberculinização dos animais e a sua leitura. A ocorrência de grande divergência implicará na auditoria da propriedade realizada pela Castrolanda, gestores do RCS ou auditoria externa. FOR 5.1.2.12-4 Auditoria de inventário de rebanho, em anexo.

2.2.1 - Exame de Tuberculose a) Todos os animais destinados à produção de leite com idade superior a seis semanas deverão

ser examinados no mínimo uma vez ao ano, com provas intradérmicas: Teste Cervical Simples (TCS) ou Teste Cervical Comparativo (TCC), conforme as normas do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA).

b) Os animais destinados à produção de carne e presentes na mesma propriedade, com idade

superior a seis semanas (42 dias) deverão ser examinados no mínimo uma vez ao ano, provas intradérmicas: Teste da Prega Caudal (TPC) ou Teste Cervical Simples (TCS) ou Teste Cervical Comparativo (TCC).

c) Os rebanhos ou animais que apresentarem necessidade de exames adicionais para a definição

sobre resultados inconclusivos, exames de iniciantes, exames de verificação, exames de retorno, só poderão ser realizados de sessenta a noventa dias após a realização de outros exames realizados anteriormente. Entende-se por exame de retorno aquele realizado no animal de origem da propriedade e que a ela retorna após ter participado de exposições, leilões, unidades de biotecnologia e afins.

d) A decisão da escolha do exame a ser realizado, provas intradérmicas: Teste Cervical Simples

(TCS) ou Teste Cervical Comparativo (TCC), caberá ao medico veterinário credenciado e ao bovinocultor que ele assiste, porém deverá seguir as seguintes orientações:

O Teste Cervical Simples poderá ser utilizado quando a propriedade apresentar condições de isolamento de animal inconclusivo ou de proceder ao sacrifício ou abate sanitário do mesmo.

É obrigatório o uso do Teste Cervical Comparativo nas seguintes situações: o Exames de compra e venda de animais. o Exames de retorno de exposições, leilões, unidades de biotecnologia e afins. o Exames de verificação em animais adquiridos pela propriedade. o Exame em animal inconclusivo ao Teste Cervical Simples (TCS). o Exames na Propriedade Positiva (PP) ou Propriedade Positiva Monitorada

(PPM). e) É da responsabilidade do bovinocultor acompanhar ou providenciar o agendamento dos

exames sanitários em sua propriedade junto ao médico veterinário credenciado de sua escolha, seja dos exames anuais ou dos outros exames necessários ao bom cumprimento deste regulamento.

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2.2.1.1 - Animal Inconclusivo para Tuberculose a) Na ocorrência de um animal inconclusivo para tuberculose o mesmo poderá ser reavaliado em período de sessenta a noventa dias após o primeiro exame. b) O médico veterinário credenciado deverá enviar o laudo do animal inconclusivo para a Castrolanda em até três dias úteis após a realização do exame. c) O animal inconclusivo não deverá ser comercializado enquanto estiver nesta condição. O animal inconclusivo deverá ser mantido isolado do rebanho até a definição da sua condição sanitária, positivo ou negativo. d) O animal que apresentar dois resultados consecutivos inconclusivos deverá ser submetido ao sacrifício ou abate sanitário. e) O animal que apresentar resultado inconclusivo em uma Propriedade Positiva (PP) ou em uma Propriedade Positiva Monitorada (PPM) deverá ser submetido ao sacrifício ou abate sanitário. f) No caso de óbito de animal inconclusivo ou positivo (antes do sacrifício ou abate sanitário) o bovinocultor deverá solicitar ao médico veterinário credenciado fazer necropsia e emitir o laudo de óbito do mesmo. O médico veterinário credenciado deverá enviar o laudo de óbito do animal à Castrolanda.

2.2.1.2 - Animal Positivo para Tuberculose a) Não deverá ser reexaminado. O registro, “positivo”, consta no laudo do exame, sendo o mesmo encaminhado à Castrolanda. b) O médico veterinário credenciado deverá comunicar a Castrolanda imediatamente após a identificação de animal positivo, em até no máximo um dia útil. Enviar o laudo do animal positivo para a Castrolanda em até três dias úteis após a realização do exame. c) O animal positivo para tuberculose deverá ser sacrificado ou abatido em até sete dias úteis após o diagnóstico confirmado, ou mais se por indisponibilidade do órgão estadual responsável (motivo de força maior). d) O médico veterinário credenciado deverá acompanhar o sacrifício ou abate do animal positivo e emitir o laudo de sacrifício ou abate em conformidade as normas e orientações do órgão estadual responsável. Enviar cópia do laudo de sacrifício ou abate para a Castrolanda. e) É responsabilidade do bovinocultor a garantia das condições para o sacrifício ou abate em conformidade com as normas e orientações do órgão estadual responsável. f) Recomenda-se a presença de um profissional da Castrolanda acompanhar o sacrifício ou abate sanitário dos animais positivos. g) Não há impedimento para a comercialização do leite da propriedade com animal positivo para tuberculose uma vez que todo leite é pasteurizado na indústria, porém o animal ou animais positivos deverão ser segregados imediatamente da produção. O não sacrifício ou abate sanitário do animal positivo na propriedade poderá implicar na suspensão da coleta do leite. h) A Castrolanda deverá após o recebimento do laudo que confirma a existência de um animal positivo para tuberculose: h.a) Em no máximo dois dias úteis visitar o bovinocultor para prestar as devidas orientações sobre a condução do sacrifício ou abate do animal ou animais positivos e prestar orientações sobre o regulamento do controle sanitário, conforme IT 5.1.2.11-5 Abate sanitário ou sacrifício, em anexo. h.b) Solicitar ao veterinário credenciado o plano de ação para o controle da zoonose na propriedade e monitorar o cumprimento do mesmo conforme FOR 5.1.2.11-4-1 Plano de ação para propriedades positivas para brucelose e/ou tuberculose, em anexo.

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h.c) Verificar com o médico veterinário credenciado a necessidade de implantação de ações de biossegurança no entorno da propriedade, procedimento de coleta de leite e amostras. Acionar o Comitê de Controle Sanitário se necessárias forem ações nesse sentido.

2.2.2 - Exame de Brucelose a) As fêmeas não vacinadas e os machos serão examinados no mínimo uma vez ao ano com

idade superior a oito meses. b) As fêmeas vacinadas serão examinadas a partir dos vinte e quatro meses de idade no mínimo

uma vez ao ano. c) Os exames aprovados por este regulamento e a sua sequência de aplicação estão descritos a

seguir. Os animais que reagirem na prova do antígeno acidificado tamponado (exame realizado pelo médico veterinário credenciado) serão submetidos a um teste confirmatório. Esse teste é realizado por laboratório de referência credenciado pelo Ministério da Agricultura. A técnica a ser empregada para esta confirmação é o teste do 2-mercaptoetanol.

d) Para efeito de trânsito internacional e para diagnóstico de casos inconclusivos ao teste 2-mercaptoetanol, deverá ser empregada a prova de fixação de complemento, dependente de órgãos oficiais para sua realização.

e) O teste denominado “ring test” não é aprovado por este regulamento. f) Os rebanhos ou animais que necessitarem de uma nova avaliação com o antígeno acidificado

tamponado, poderão ser submetidos a essa nova avaliação entre trinta e noventa dias da data de realização do último exame. A decisão para o momento de realização dessa nova avaliação caberá ao médico veterinário credenciado e o bovinocultor, respeitando o período de trinta a noventa dias da data de realização do último exame. Entende-se por exame de retorno aquele realizado no animal de origem da propriedade e que a ela retorna após ter participado de exposições, leilões, unidades de biotecnologia e afins.

2.2.2.1 - Animal Reagente para Brucelose a) Na ocorrência de um animal reagente para brucelose o mesmo deverá ser reavaliado conforme disposto em 2.2.2 Exame de Brucelose, itens c e d. b) O médico veterinário credenciado deverá enviar o laudo do animal reagente para a Castrolanda em até três dias úteis após a realização do exame ou do recebimento de laudo. c) O animal reagente não deverá ser comercializado enquanto estiver nesta condição. O animal reagente deverá ser mantido isolado do rebanho até a definição da sua condição sanitária, positivo ou negativo. d) No caso de óbito de animal reagente ou positivo (antes do sacrifício ou abate sanitário) o bovinocultor deverá solicitar ao médico veterinário credenciado fazer a necropsia e emitir o laudo de óbito do mesmo. O médico veterinário credenciado deverá enviar o laudo de óbito do animal a Castrolanda.

2.2.2.2 - Animal Positivo para Brucelose a) O médico veterinário credenciado deverá comunicar a Castrolanda imediatamente após a identificação de animal positivo, em até no máximo um dia útil. Enviar o laudo do animal positivo a Castrolanda em até três dias úteis após a realização do exame ou do recebimento de laudo.

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b) O animal positivo para brucelose deverá ser sacrificado ou abatido em até sete dias após o diagnóstico confirmado, ou mais se por indisponibilidade do órgão estadual responsável (motivo de força maior). c) O médico veterinário credenciado deverá acompanhar o sacrifício ou abate do animal positivo e emitir o laudo de sacrifício ou abate em conformidade as normas e orientações do órgão estadual responsável. Enviar cópia do laudo de sacrifício ou abate para a Castrolanda. e) É responsabilidade do bovinocultor a garantia das condições para o sacrifício ou abate em conformidade com as normas e orientações do órgão estadual responsável. f) Recomenda-se a presença de um profissional da Castrolanda acompanhar o sacrifício ou abate sanitário dos animais positivos. g) Não há impedimento para a comercialização do leite da propriedade com animal positivo para brucelose uma vez que todo leite é pasteurizado na indústria, porém o animal ou animais positivos deverão ser segregados imediatamente da produção. O não sacrifício ou abate sanitário do animal positivo na propriedade poderá implicar na suspensão da coleta do leite. h) A Castrolanda deverá após o recebimento do laudo que confirma a existência de um animal positivo para brucelose: h.a) Em no máximo dois dias úteis visitar o bovinocultor para prestar as devidas orientações sobre a condução do abate do animal ou animais positivos e prestar orientações sobre o regulamento do controle sanitário, conforme IT 5.1.2.11-5 Abate sanitário ou sacrifício, em anexo. h.b) Solicitar ao veterinário credenciado o plano de ação para o controle da zoonose na propriedade e monitorar o cumprimento do mesmo conforme FOR 5.1.2.11-4-1 Plano de ação para propriedades positivas para brucelose e/ou tuberculose, em anexo.

h.c) Verificar com o médico veterinário credenciado a necessidade de implantação de ações de biossegurança no entorno da propriedade, procedimento de coleta de leite e amostras. Acionar o Comitê de Controle Sanitário se necessárias forem ações nesse sentido.

2.2.3 - Vacinação para Brucelose a) Todas as fêmeas entre três e oito meses de idade deverão ser vacinadas pelos médicos

veterinários credenciados pela Castrolanda, com a vacina amostra B19. b) Este regulamento sugere que o bovinocultor garanta a visita do médico veterinário credenciado

em sua propriedade a cada três meses, no objetivo de evitar a vacinação de bezerras com idade próxima aos oito meses de idade, que é a idade limite para vacinação de bezerras com a vacina amostra B19.

c) As fêmeas bovinas acima de oito meses e que não foram vacinas com a amostra B19, deverão obrigatoriamente ser vacinadas com a Vacina Não Indutora de Anticorpos Aglutinantes – VNIAA, para propriedades localizadas no Estado do Paraná.

d) Os animais deverão ser conferidos pelo médico veterinário credenciado e se ainda não estiverem devidamente identificados deverão receber a sua identificação com identificador eletrônico nesse momento, sendo oito meses a idade limite aceita para a identificação dos animais jovens.

2.2.4 - Classificação das Propriedades Nos itens a seguir este regulamento caracteriza a condição sanitária das propriedades leiteiras. O

objetivo dessa classificação é:

Facilitar a comunicação entre os envolvidos com a sanidade animal e a determinação das boas práticas necessárias para garantir a segurança sanitária dos rebanhos, dos bovinocultores e da Castrolanda.

Servir de suporte à Castrolanda que possuí normas específicas à comercialização de animais, participação em exposições, leilões e sistemas de seguro e/ou mútuo de rateio.

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Este regulamento contempla sete diferentes classificações de propriedades em relação a sua condição sanitária: 1. Propriedade Negativa Certificada MAPA (PNMAPA). 2. Propriedade Negativa Certificada MAPA Mínimo de Dois Anos (PNMAPA²). 3. Propriedade Negativa Castrolanda (PNCAS). 4. Propriedade Negativa Monitorada (PNM). 5. Propriedade Positiva (PP). 6. Propriedade Positiva Monitorada (PPM). 7. Propriedade Iniciante (PI).

1. Propriedade Negativa Certificada MAPA (PNMAPA) É a propriedade possuí certificado de Propriedade Certificada como Livre de Brucelose e de

Tuberculose emitido pelo órgão estadual responsável. Essa propriedade apresenta três testes negativos para todos os animais do rebanho, em um

período mínimo de nove meses. Dia “0” primeiro exame (considerando a data da leitura e não a data da tuberculinização), noventa a cento e vinte dias após o primeiro exame é realizado o segundo exame. O terceiro exame, auditado pelo órgão estadual responsável, é realizado de cento e oitenta a duzentos e quarenta dias após a leitura do segundo exame. O bovinocultor comunica ao órgão estadual responsável antes da realização do primeiro exame para a validação do início do processo. O processo só tem validade com a comunicação prévia ao órgão estadual responsável.

Exemplo:

Aviso ao Estado Leitura Primeiro Exame

Leitura Segundo Exame

Leitura Terceiro Exame

Período Total

No máximo até um dia útil antes da

tuberculinização e coleta de sangue

dos animais.

01/05/2010 03/08/2010 03/02/2011 9 meses ou

0 dias 94 dias 184 dias 278 dias

Auditoria ADAPAR

Os testes de diagnóstico para brucelose são realizados em fêmeas de idade igual ou superior a

vinte e quatro meses, quando vacinadas na idade de três a oito meses, em machos e fêmeas não vacinadas, a partir dos oito meses. Para a tuberculose os testes são efetuados em todos os animais com idade igual ou superior a seis semanas (42 dias). São exigidos dois testes negativos para o ingresso de animais na propriedade, se não forem oriundos de propriedades livres.

A certificação de propriedades livres da brucelose e da tuberculose segue essencialmente os padrões e princípios técnicos sugeridos pelo Código Zoosanitário Internacional. A adesão à certificação é voluntária e destina-se prioritariamente às propriedades leiteiras.

A certificação de propriedades livres da brucelose e da tuberculose é de responsabilidade do órgão estadual responsável que segue Legislação Referente ao Programa de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose.

2. Propriedade Negativa Certificada MAPA Mínimo de Dois Anos (PNMAPA²). É propriedade que apresenta a certificação de propriedade livre de brucelose e tuberculose há no

mínimo dois anos.

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3. Propriedade Negativa Castrolanda (PNCAS) É a propriedade que apresenta uma seqüência de quatro controles sanitários negativos de todo o

rebanho, realizados com intervalos mínimos de seis meses entre cada um, ou quando apresenta uma sequência de três controles sanitários negativos de todo o rebanho, realizados com intervalos mínimos de doze meses entre cada um, por médico veterinário credenciado pela Castrolanda.

Exemplos:

Leitura Primeiro Exame

Leitura Segundo Exame

Leitura Terceiro Exame

Leitura Quarto Exame Período Total

01/05/2010 01/11/2010 04/05/2011 04/11/2011 18 meses ou

0 dias 184 dias 184 dias 184 dias 552 dias

Leitura Primeiro Exame

Leitura Segundo Exame

Leitura Terceiro Exame

Período Total

01/05/2010 01/05/2011 01/05/2012 24 meses ou

0 dias 365 dias 365 dias 730 dias

4. Propriedade Negativa Monitorada (PNM) É a propriedade na qual não foi identificada uma zoonose (brucelose e/ou tuberculose) e que não

atendeu a todas as exigências para ser classificada como Propriedade Negativa Certificada MAPA (PNMAPA) e/ou Propriedade Negativa Castrolanda (PNCAS).

É a propriedade na qual exista animal reagente para brucelose e/ou inconclusivo para tuberculose, para o qual se aguarda o laudo de uma nova avaliação.

É a propriedade na qual exista animal que será submetido ao exame de verificação ou exame de retorno, ou para o qual se aguarda resultado, seja em função de uma compra ou pelo retorno após ter participado de exposições, leilões, unidades de biotecnologia e afins.

5. Propriedade Positiva (PP) É a propriedade que apresenta um ou mais animais positivos para brucelose e/ou tuberculose em

um exame sanitário e que o animal ou animais positivos não foram submetidos ao sacrifício ou abate sanitário.

6. Propriedade Positiva Monitorada (PPM) É a propriedade que apresentou um ou mais animais positivos para brucelose e/ou tuberculose

em um exame sanitário e que na qual ainda não se obteve uma nova avaliação com todos os animais negativos para brucelose e/ou tuberculose.

A Propriedade Positiva (PP) e a Propriedade Positiva Monitorada (PPM) demandam cuidados

específicos uma vez que estão numa condição sanitária de alto risco. Para a Propriedade Positiva (PP) a primeira ação a ser tomada é providenciar o sacrifício ou abate sanitário dos animais positivos, seja para brucelose e/ou tuberculose. Deverá também atender um plano específico ao controle da enfermidade,

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conforme FOR 5.1.2.11-4-1 Plano de ação para propriedades positivas para brucelose e/ou tuberculose, em anexo.

A Propriedade Positiva Monitorada (PPM) deverá passar por um processo de boas práticas

sanitárias e que entre elas está em executar exames sanitários sequenciais de todo rebanho e atender um plano de ação específico ao controle da enfermidade, conforme FOR 5.1.2.11-4-1 Plano de ação para propriedades positivas para brucelose e/ou tuberculose, em anexo.

Para a PPM as seguintes ações de monitoramento deverão ser tomadas:

Realizar exames sanitários periódicos no objetivo de controlar a enfermidade da seguinte forma:

Brucelose: com intervalos mínimos de trinta dias a noventa dias até obtenção de três exames consecutivos com 100% dos animais com teste negativo para a enfermidade.

Tuberculose: com intervalos mínimos de sessenta dias a noventa dias até obtenção de três exames consecutivos com 100% dos animais com teste negativo para a enfermidade.

O médico veterinário credenciado responsável deverá emitir relatório a cada exame periódico sobre as ações tomadas no objetivo do controle das zoonoses.

O bovinocultor e médico veterinário credenciado responsável deverão adotar boas práticas para o controle sanitário, conforme PO 5.1.2.11 – Boas práticas para o controle sanitário, em anexo.

O bovinocultor deverá acatar as orientações do médico veterinário credenciado responsável.

O bovinocultor deverá informar ao médico veterinário credenciado responsável sobre toda e qualquer morte de animal que ocorrer na propriedade enquanto ela for uma PPM.

O bovinocultor deverá informar ao médico veterinário credenciado responsável sobre toda e qualquer morte de animal, reagente para brucelose, inconclusivo para tuberculose ou positivo. Uma vez ocorrendo morte na propriedade o bovinocultor deverá solicitar ao médico veterinário credenciado responsável fazer a necropsia e emitir o laudo de óbito.

A Propriedade Positiva (PP) ou Propriedade Positiva Monitorada (PPM) não estão impedidas, por

força de lei, de venderem os animais negativos nela existentes. Este regulamento entende que a comercialização de animais de propriedades PP e PPM implicam em grande risco a toda sociedade e por esta razão orienta que apenas propriedades com as classificações sanitárias, PNM, PNCAS, PNMAPA² e PNMAPA venham a comercializar animais.

Pelas razões expostas no parágrafo anterior este regulamento define que apenas as propriedades PNCAS, PNMAPA, PNMAPA² e PNM poderão participar dos eventos oficiais com animais (exposições, leilões e afins) da Castrolanda.

7. Propriedade Iniciante (PI) É a propriedade na qual se inicia a pecuária leiteira, em terreno, instalações e equipamentos, no

qual já tenha existido ou não a presença de bovinos ou bubalinos. Entende-se como propriedade iniciante: a) Toda a propriedade que nunca teve cria, recria ou engorda de bovinos ou bubalinos em sua

área total utilizada para a pecuária leiteira. b) Propriedade na qual existiam bovinos e bubalinos em sua área, na qual não se tem

conhecimento ou registro de ocorrência de brucelose e/ou tuberculose, e que executou também procedimentos orientados por um médico veterinário credenciado pela Castrolanda para desinfecção de instalações e equipamentos, além de garantir vazio sanitário da propriedade de no mínimo trinta dias. O

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bovinocultor deverá encaminhar à Castrolanda um laudo assinado pelo médico veterinário credenciado sobre às práticas utilizadas.

c) Para propriedade na qual existiam bovinos e bubalinos em sua área, na qual se tem conhecimento ou registro de ocorrência de brucelose e/ou tuberculose: Para a evolução à classificação como PNCAS há necessidade de cumprir o protocolo de quatro exames negativos em dezoito meses ou três exames negativos em dois anos conforme disposto em 2.2.4 Classificação de Propriedades, no item Propriedade Negativa Castrolanda (PNCAS).

2.2.5 - Monitoramento das Propriedades A condição sanitária de uma propriedade poderá mudar conforme os eventos que nela ocorrerem.

Nos itens a seguir este regulamento trata dos eventos que podem mudar a condição sanitária de uma propriedade.

A condição sanitária de uma propriedade poderá melhorar quando a segurança sanitária do rebanho aumentar. Exemplo:

PP => PPM => PNM => PNCAS Melhoram a condição sanitária da propriedade:

PP => PPM Brucelose e/ou Tuberculose

Realizar o sacrifício ou abate dos animais positivos para brucelose e/ou tuberculose em até sete dias úteis após a data de emissão do laudo conclusivo ou mais se por indisponibilidade do órgão estadual responsável (motivo de força maior).

PPM => PNM Brucelose

Obter um primeiro laudo com 100% dos animais negativos para brucelose. O intervalo dos exames poderá ser de trinta a noventa dias entre eles, conforme o disposto no item 2.2.2 letra f.

PPM => PNM Tuberculose

Obter um primeiro laudo com 100% dos animais negativos para tuberculose. O intervalo dos exames poderá ser de sessenta a noventa dias entre eles, conforme o disposto no item 2.2.1 letra c.

PNM => PNCAS Brucelose

Obter três laudos com 100% dos animais negativos para brucelose. O intervalo dos exames poderá ser de trinta a noventa dias entre eles, conforme o disposto no item 2.2.2 letra f. E partindo da obtenção do terceiro laudo com 100% dos animais negativos para brucelose realizar o protocolo que caracteriza a PNCAS, que considera a realização de quatro exames negativos em dezoito meses com intervalos de seis meses entre eles, ou três exames negativos em vinte e quatro meses com intervalos de doze meses entre eles.

PNM => PNCAS Tuberculose

Obter três laudos com 100% dos animais negativos para tuberculose. O intervalo dos exames poderá ser de sessenta a noventa dias entre eles, conforme o disposto no item 2.2.1 letra c. E partindo da obtenção do terceiro laudo com 100% dos animais negativos para tuberculose realizar o protocolo que caracteriza a PNCAS, que considera a realização de quatro exames negativos em dezoito meses com intervalos de seis meses entre eles, ou três exames negativos em vinte e quatro meses com intervalos de doze meses entre eles.

PNMAPA => PNMAPA² Ter dois anos ou mais de certificação.

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PI => PNCAS Iniciar a pecuária leiteira com 100% dos animais adquiridos de PNCAS ou PNMAPA² em áreas sem histórico de exploração de bovinos e bubalinos. Para propriedade na qual existiam bovinos e bubalinos em sua área, na qual não se tem conhecimento ou registro de ocorrência de brucelose e/ou tuberculose, e que também executou procedimentos orientados por um médico veterinário credenciado pela Castrolanda para desinfecção de instalações e equipamentos, além de garantir vazio sanitário da propriedade de no mínimo trinta dias. O bovinocultor, antes de iniciar a exploração, deverá encaminhar à Castrolanda um laudo assinado pelo médico veterinário credenciado sobre as práticas utilizadas.

PI => PNCAS Para propriedade na qual existiam bovinos e bubalinos em sua área, na qual se tem conhecimento ou registro de ocorrência de brucelose e/ou tuberculose, para a evolução à classificação como PNCAS há necessidade de cumprir o protocolo de quatro exames negativos em dezoito meses ou três exames negativos em dois anos conforme disposto em 2.2.4 Classificação de Propriedades, no item Propriedade Negativa Castrolanda (PNCAS).

A condição sanitária de uma propriedade poderá piorar quando a segurança sanitária do rebanho

reduzir, ou seja, quando o rebanho estiver submetido a um maior risco sanitário.

PNCAS => PNM => PP

Pioram a condição sanitária da propriedade:

PNCAS => PNM Brucelose e Tuberculose

Realizar aquisição de animal de propriedade não classificada como PNCAS e/ou PNMAPA².

Adquirir animal sem apresentar laudo de vacinação contra a brucelose, laudo de brucelose e/ou tuberculose negativos.

Adquirir animal de propriedade certificada PNMAPA² e não realizar posteriormente os exames de verificação conforme disposto nos itens 2.2.2 letra f e 2.2.1 letra c. Obs: Para aquisição de animal de PNCAS não é necessário realizar os exames de verificação, sessenta a noventa dias após os exames de compra e venda.

Trazer receptoras ou bezerras de propriedades que não sejam classificadas como PNCAS ou PNMAPA².

Participar de exposições, leilões, unidades de biotecnologia e afins sem realizar os exames de retorno desses animais a propriedade.

A PNCAS passa provisoriamente à condição sanitária de PNM no período em que estiver aguardando o resultado de animal reagente para brucelose e/ou inconclusivo para tuberculose. O mesmo ocorre no período em que a propriedade aguarda o resultado de animal que será ou que foi submetido aos exames de verificação ou exames de compra e venda, seja em função de uma compra ou pelo retorno após ter participado de exposições, leilões, unidades de biotecnologia e afins.

O bovinocultor não adotar práticas de segurança sanitária, cerca

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dupla com corredor de dois metros de largura, quando há risco de contato com animais de propriedades vizinhas não controladas.

Comercializar animais reagentes para brucelose e/ou inconclusivos para tuberculose.

Ter na propriedade fêmea com mais de oito meses de idade e sem o identificador eletrônico.

Não cumprir o disposto neste regulamento sobre a identificação animal e controle mensal do inventário animal no sistema WEB+LEITE.

PNM => PP Brucelose e Tuberculose

Na ocorrência de uma ou das duas zoonoses na propriedade, em um ou mais animais.

PPM => PP Brucelose e Tuberculose

Na ocorrência de uma ou das duas zoonoses na propriedade, em um ou mais animais.

2.3 - Auditorias O Regulamento do Controle Sanitário estabelece que para o seu bom cumprimento seja

necessário ter estruturado um processo de auditorias nos “atores” desse processo. As auditorias previstas neste regulamento ocorrerão:

Nas propriedades rurais, com foco na identificação animal, inventário animal e outras práticas deste regulamento.

Na atuação dos médicos veterinários credenciados. Nas propriedades rurais com condição sanitária, PP e PPM para elaboração de plano de

ação e verificação se o bovinocultor está cumprindo o plano de ação acordado. Nas ações de gestão da Castrolanda.

As auditorias deverão ser realizadas por técnicos da Castrolanda ou empresa especializada em auditoria e deverão seguir o proposto, conforme o PL 5.1.2.12 Plano de auditoria, em anexo.

2.4 - Serviços e Taxas A operacionalização de um programa de controle sanitário com a dimensão apontada neste

regulamento proposto é dependente de recursos humanos, tecnológicos e financeiros. Caberá a Castrolanda definir os serviços disponibilizados em apoio aos seus bovinocultores. Caberá a Castrolanda definir as taxas relativas aos serviços disponibilizados em apoio aos seus

bovinocultores, através de aprovação em Assembleia Geral Ordinária.

2.5 - Valorização do Regulamento O Regulamento do Controle Sanitário da Castrolanda (RCS) depende da participação de todos. É

através de um programa estruturado que a Castrolanda poderá contribuir para maior segurança e resultados para a nossa cadeia do leite.

No objetivo de garantir o cumprimento do Regulamento do Controle Sanitário da Castrolanda e de seus objetivos, será aplicada a retenção de 10% do faturamento bruto com a comercialização de leite do bovinocultor caso sejam identificadas uma ou mais não conformidades listadas abaixo:

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1. Não prover na propriedade condições (tronco ou canzis) para realização dos exames sanitários e vacinações nas propriedades, bem como auxiliares para contenção dos animais no dia dos exames.

2. Não apresentar os laudos dos exames sanitários e vacinações dos animais anualmente realizados por médico veterinário credenciado.

3. Não identificar o rebanho conforme as normas propostas neste regulamento, com uso de identificador eletrônico e nos prazos estabelecidos.

4. Não atualizar mensalmente o inventário animal da propriedade no sistema WEB+LEITE e/ou deixar de cumprir os prazos previstos no regulamento para identificação animal e atualização de inventário animal.

5. Se identificada divergência no inventário animal do rebanho por auditoria interna ou externa, conforme FOR 5.1.2.12-4 Auditoria de inventário de rebanho em anexo.

6. Participar de exposições, leilões, embarcar animais para unidades de reprodução e comercializar animais se a propriedade apresentar classificação como PP ou PPM para tuberculose.

7. Não cumprir as práticas acordadas e estabelecidas em plano de ações de PP, PPM e PNM. A aplicação da retenção de 10% do faturamento bruto com a comercialização de leite do

bovinocultor será de responsabilidade da gestão da Castrolanda e poderá ser aplicada da seguinte forma: 1º) Emissão de aviso de advertência com solicitação de correção da não conformidade em

30 dias após a emissão do aviso. Será entregue pelo técnico responsável da propriedade ou técnico do Setor de Controle Sanitário e Gestão.

2º) Emissão de aviso da retenção de 10% do faturamento com a comercialização de leite do bovinocultor (Aviso de Retenção). Será entregue pelo técnico responsável da propriedade ou técnico do Setor de Controle Sanitário e Gestão.

3º) Uma vez que o bovinocultor apresente evidências da correção das não conformidades apontadas no Aviso de Retenção, o valor retido será devolvido ao mesmo sem correção monetária ou juros, no primeiro dia de pagamento do leite após apresentadas as evidências. O bovinocultor deverá apresentar as evidências ao Setor de Controle Sanitário e Gestão da correção das não conformidades apontadas no mínimo cinco dias úteis antes da data do pagamento do leite.

O procedimento de retenção de 10% do faturamento bruto com a comercialização de leite está

descrito no PO 5.1.2.13 Retenção do pagamento do produtor, em anexo.

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